Arquivos Colunistas - Página 94 De 312 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Vinícola gaúcha fará ação no Recife nesta semana

O sócio da vinícola boutique Zanella, Gladimir Zanella, estará no Recife na sexta-feira, dia 20, às 19h. Além de realização de um jantar harmonizado o gestor da vinícola vem reforçar a parceria comercial com Felippe Figueirôa e Leonardo Cavalcante, sócios da Enotteque, empresa responsável pela distribuição dos seus vinhos para Pernambuco. 

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Novotel Recife promete gerar 2,6 mil empregos diretos e indiretos

O Hotel Marina (Novotel), que está sendo construído no bairro São José, que abrigará ainda uma marina para 148 barcos e um centro de convenções com capacidade para atender 4 mil pessoas, deve contratar 2,6 mil profissionais quando iniciarem as operações. O empreendimento emprega atualmente 200 pessoas. Entre abril e maio, esse número já deverá subir para 350. A previsão é de que as três estruturas sejam concluídas em outubro deste ano, e o hotel deverá abrir suas portas para hospedagem em dezembro.  O empreendimentos , que possui apoio da Prefeitura do Recife articulado pelo Gabinete do Centro do Recife (Recentro), recebeu visita do prefeito João Campos nesta semana. “Esse investimento, feito pela iniciativa privada, além de gerar empregos durante a obra, vai gerar muito mais oportunidades depois de pronto. Um hotel com 300 leitos, uma marina que será a maior do Nordeste brasileiro nessa modalidade e um centro de convenções. Todo esse complexo vai fortalecer a nossa cadeia do turismo, o que representa uma oportunidade em diversas esferas – comércio, bares e restaurantes, atividades culturais, entretenimento”. O investimento previsto é de R$ 140 milhões. O hotel será de quatro estrelas e o último andar vai ter uma piscina de borda infinita, um restaurante, lojas e bares. Serão 300 apartamentos distribuídos em quatro andares. “A obra está em pleno andamento e a tendência é que a gente entregue a parte física da obra em setembro de 2023. Nós devemos entregar o hotel ao grupo Accor, que é quem vai explorar o hotel, em setembro. E em cerca de três meses eles vão treinar a equipe para o hotel entrar em funcionamento”, detalhou Rogério Castro e Silva, diretor da Construtora Tecla.

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“Manter a floresta em pé é a única condição de nos tornar relevantes na nova economia”

A sustentabilidade ambiental foi um dos temas mais polêmicos da gestão federal dos últimos anos. Neste momento de transição de governo e que os temas relacionados à preservação ambiental e a economia verde estão fervilhando, conversamos com Tatiane Simão, CEO da Somos Todos Amazonas, sobre as perspectivas para o desenvolvimento sustentável no País nos próximos anos. Como a floresta em pé é mais lucrativa que a sua exploração tradicional? Nos últimos anos o Brasil viveu uma significativa fase de desindustrialização, e não vamos recuperar isso pois perdemos as condições de acompanhar o progresso tecnológico através da inovação na área industrial. Manter a floresta em pé é a única condição de nos tornar relevantes na nova economia, ou seja, na economia do conhecimento baseado na biodiversidade onde nosso país tem forte potencial para se destacar e acelerar a transição de uma economia predatória para uma economia de baixo carbono baseada em processos regenerativos, valorizando os produtos da biodiversidade alinhados com o conhecimento da academia. Após o Governo Bolsonaro, temos a perspectiva de ter uma orientação nacional para tratar nossos ativos ambientais como uma diretriz para o desenvolvimento do País? Uma das pautas mais relevantes apresentadas para a nova gestão é a reconstrução da política ambiental do nosso país, o primeiro passo para o sucesso é reconquistar o protagonismo do Brasil nessa agenda e confiança da nossa sociedade e da comunidade internacional. Para o avanço é fundamental a formação de novos líderes, instituições e órgãos de fiscalização assim como restabelecer os princípios constitucionais para proteger nosso patrimônio natural e nossa biodiversidade abundante. Essa reconstrução é a diretriz do desenvolvimento, um desenvolvimento sustentável, equitativo, inclusivo e igualitário.A reconstrução para o desenvolvimento sustentável deve ir além da contabilidade, a consolidação de um país socialmente justo e seguro é a premissa para essa pauta. A biodiversidade deve ser uma fonte de riqueza para todos os atores ecossistêmicos, mas para que ela se torne uma fonte inesgotável de riquezas precisamos trabalhar seriamente nesta transição de uma economia limpa pautada em matrizes enérgicas renováveis, reflorestamento e ampla geração de emprego e renda baseada na recuperação dos nossos biomas. Quais as principais agendas ambientais para o Brasil nos próximos anos? E qual a principal agenda global, a prioridade? A crise climática é o maior desafio enfrentado pela humanidade, recentemente lideranças mundiais se reuniram na COP27 para discutir novas metas para o cumprimento do Acordo de Paris, a prioridade global é reduzir as emissões de gases de efeito estufa para mitigar e prever maiores riscos do planeta que já está “super aquecido”. O Brasil é o sexto maior emissor do planeta e tem grande responsabilidade no corte de suas emissões, grande responsabilidade e grande oportunidade para se tornar o primeiro país a zerar suas emissões, muito antes de China e dos EUA. Nosso país está em melhor posição comparado aos outros países, sendo importante reconstruir a Governança Ambiental para o avanço desta agenda sanando problemáticas como a grilagem de terras públicas, a violência e as invasões em territórios indígenas. Por fim avançar no sentido de evitar o desmatamento no país, nossa maior fonte de gases de efeito estufa, precisamos zerar os deamatamentos ilegais na Amazônia e no Cerrado, a taxa de desmatamento ilegal hoje é de 90% na Amazônia e 80% no Cerrado, e como fazemos isso? Precisamos criar mecanismos de segurança como citei anteriormente, precisamos de um marco regulatório eficiente que beneficie práticas regenerativas, praticas de agricultura familiar, desta forma caminharemos para o rumo de zerá-lo até 2030, alterando o mais cedo possível nossa curva de emissões. A Amazônia é a principal preocupação internacional quando se pensa no Brasil e onde naturalmente seguem mais recursos de preservação. Como o bioma da caatinga, que abrange muito do território nordestino, pode participar desse ciclo de desenvolvimento que preserva e explora de forma sustentável os seus ativos ambientais? Atualmente a Caatinga vem sofrendo muito com o desmatamento, a prática ilegal tem beneficiado as indústrias dos setores de cera e de gesso.Enquanto a atenção do mundo aponta apenas o bioma amazônico por ser o maior bioma do planeta, outros biomas tão relevantes têm sofrido esse desmatamento ilegal destacando em número comparativo da Amazônia o Cerrado e a Mata Atlântica, a indústria predatória tem se beneficiado com essas atividades. A academia deve ser a grande aliada para evitar esse desmatamento, hoje não existe solução gerada para alimentar essas indústrias, a integração e o compartilhamento de novos e antigos saberes/ é a chave para sanar as problemáticas, e, por conseguinte, melhorar o ambiente de negócios e as relações com investidores mundiais, ponto a se destacar para a reestruturação da nossa economia. A participação de todos os biomas nesse ciclo de desenvolvimento é fundamental para o fortalecimento das políticas de conservação como para a transição da economia baseada no uso dos ativos integrados ao conhecimento da academia.

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Fabrica Pitu

INPI certifica a pernambucana Pitú como Marca de Alto Renome

A Engarrafamento Pitú, empresa que atua há 85 anos na produção de cachaças e é líder em exportação do produto, foi certificada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) como uma “Marca de Alto Renome”. A empresa comprovou três critérios definidos pelo instituto, sendo eles o reconhecimento da marca por ampla parcela do público brasileiro; a qualidade, a reputação e o prestígio associado à marca e aos produtos; e o grau de distintividade e exclusividade da cachaça no mercado. Algumas das marcas consideradas mais valiosas do mundo, tais como Coca-Cola, Google, Nike e BMW possuem o Alto Renome reconhecido pelo INPI. Dentre as brasileiras que conquistaram esse reconhecimento estão a Petrobrás, a Vivo, o Itaú e a Natura. Para demonstrar o reconhecimento da marca por ampla parcela da população brasileira, assim como comprovar os atributos de notoriedade, qualidade, reputação e prestígio, a Pitú apresentou pesquisas de mercado realizadas pelo Instituto DataFolha e também foram apresentadas diversas premiações recebidas ao longo dos anos em concursos nacionais e internacionais. “O contínuo investimento nos processos para manter e aprimorar a qualidade de suas bebidas, somados ao constante e maciço trabalho de divulgação e distribuição da Pitú ao longo dos anos, certamente, contribuíram para que a marca atingisse esse elevado grau de reconhecimento pelos brasileiros, o que foi fundamental para a conquista do status de Marca de Alto Renome.”, comenta Maria Eduarda Ferrer, gerente de marketing da PITÚ.

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convento franciscano

A história do primeiro frade negro

*Por Leonardo Dantas Silva Nasceu em 1609, de origem humilde, era conhecido pelo apelido de Pretinho. Com a invasão holandesa, em janeiro de 1630, logo apresentou-se ao comandante Henrique Dias (falecido em 1662), passando a integrar os exércitos nativos que, durante cinco anos fizeram parte as resistência luso-brasileira do Arraial do Bom Jesus. Durante 24 anos serviu à sua Pátria, pelejando ao lado dos guerreiros comandados pelo Governador dos Crioulos, Negros e Mulatos do Brasil, e, após a rendição de 26 de janeiro de 1654, resolveu ingressar na Ordem Franciscana dos Frades Menores no Convento de Nossa Senhora das Neves de Olinda. Não consta a data do seu ingresso no Convento Franciscano de Olinda, mas, segundo Frei Antônio de Santa Maria Jaboatão (1695- 1769) era a ele atribuída uma vida religiosa, cuidando dos serviços interiores da casa, “de muita abstinência e sumamente caritativo”. Por mais que se dedicasse aos deveres da ordem, o frei Francisco de Santo Antônio, não conseguia sua promoção ao sacerdócio por conta de sua cor, sendo debalde todos os seus pleitos junto os seus superiores. O acidente da cor, como se atribuía na época, era causa impeditiva da conquista do sacramento da ordem sacerdotal. Vendo que todos os seus esforços seriam inúteis em Pernambuco, embarcou para Portugal com o objetivo de levar o seu desejo ao conhecimento do monarca D. Pedro II (1648-1706). Depois de suportar muitas grosserias das figuras da Corte, o Frei Pretinho, como era conhecido, consegue ser recebido pelo rei e, entre lágrimas de júbilo e agradecimento, recebe a ordem real determinando o seu ingresso no Noviciado do Convento Franciscano de Olinda, em 2 de agosto de 1689, quando contava com a idade de 80 anos. Seis anos depois, em data de 1º de agosto de 1695, celebra ele a sua primeira missa, no próprio Convento Franciscano de Olinda, mas vem falecer completando seu dilatado curso de vida gozando da fama de virtuoso e de santidade. Falecera Frei Francisco de Santo Antônio, com a idade de 86 anos, tornando-se, além de herói do Terço dos Henriques, o primeiro afrodescendente admitido como irmão professo no Brasil. Comenta Francisco Augusto Pereira da Costa: “Ele suportou heroicamente toda a oposição que lhe moveram, todos os embaraços que se lhes apresentaram, mas viu coroados os seus intentos, e viu triunfar a causa da igualdade e da fraternidade, e despeito dos prejuízos da época, dessa desigualdade que se procurou manter nas ordens religiosas”

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babalorixa

A Casa de Pai Adão, Opeatanã.

Uma homenagem ao babalorixá Manoel Costa  O Sítio, terreiro Obá Ogunté, é um conjunto de construções e de espaços sagrados destinados ao culto dos orixás, seguindo o modelo litúrgico Nagô, genericamente conhecido com Iorubá, mantendo um elenco de divindades que são perpetuadas pela ortodoxia dos rituais, onde se destaca, entre as muitas cerimônias, o chamado Presente de Iemanjá ou Panela de Iemanjá.  O terreiro é consagrado a Iemanjá, divindade das águas do mar.  Une-se, assim, a realidade da cidade do Recife, entrecortada de rios e com um litoral atlântico, com o patronato de Iemanjá.  As águas compartilham o cotidiano do recifense, e Iemanjá também está presente nesse cotidiano indivisível do sagrado e do profano. O terreiro é o local das reuniões, e onde são reativados os laços de parentesco de santo, os laços de parentesco consanguíneo, e também são mantidos todos os elos necessários ao culto dos orixás; suas liturgias, suas festas, comidas, danças; música vocal, música instrumental, indumentárias, vocabulários; posturas hierárquicas, sistemas de poder, processos adivinhatórios, medicina, ludicidade; enfim, é o local onde a memória afro-brasileira é aquecida através dos rituais, que podem ser diários e cíclicos. O terreiro é ainda espaço físico destinado á guarda das crianças e dos idosos. Percebe-se uma organização assistencialista latente no próprio sistema de poder do terreiro.  Tudo gira em torno da hierarquia.  Os mais velhos que sabedores de rituais, e conhecedores das histórias, são muito respeitados; por sua vez, as crianças são encaminhadas aos saberes da música, dança, brinquedos, histórias, tendo sempre a referência básica _ o orixá _ seu domínio, seu patronato, sua ação direta na vida do homem. O espaço público _ salão _ barracão de festas, obedece ao rigor da arquitetura original, o mesmo acontecendo com os compartimentos germinados ao barracão, como a cozinha, a sala de visita e quartos.  Também há a capela, aos moldes católicos, e o peji, o local mais sagrado dos compartimentos, completam  o conjunto de habitações do terreiro.  Algumas casas de taipa existem afastadas do núcleo religioso, são moradias das pessoas do próprio terreiro. Nesse amplo conjunto de espaços sagrados, destaca-se a fitolatria como outro significativo momento religioso do culto aos orixás.  Aí se vê a gameleira ou o pé de Iroko.  Iroko _ divindade que habita o tempo_ é o próprio tempo meteorológico e cronológico, é o senhor da gameleira, árvore de grande respeito por parte dos adeptos do terreiro.   A gameleira é uma árvore sagrada e rara.  No Recife, é este o único terreiro que possui e que mantém os preceitos rituais do culto ao orixá Iroko.  Ainda no campo da fitolatria, observa-se no terreiro as ervas litúrgicas, plantadas em jardim especial, contendo as principais folhas dos rituais, aquelas usadas nos amassi; nos abôs, nos banhos, nos sacudimentos; nas feituras de Iaôs, também para os remédios mais simples e para os adornos do peji e do barracão de festas. Dessa maneira, cada elemento dos rituais tem um significado prescrito, há um conhecimento especial da comida, da música, das folhas, das passagens da iniciação; e para cada controle há um nível de conhecimento, há um cargo específico, determinado no complexo da hierarquia sociorreligiosa.  Esses cargos têm iniciações específicas e são ocupados por pessoas escolhidas pelos orixás, e que também por vínculo familiar têm uma tradição da ocupação de determinados cargos no terreiro.  Isso é comum com os ogãs, músicos, com os Olossães, sacerdotes de Ossãe_ divindade das ervas litúrgicas e medicinais. O terreiro é organizado para o culto dos diversos orixás, cada um deles com aspecto próprio, estabelecendo seus gostos e preferências por cores, materiais, formas, músicas, danças, alimentos. Os objetos rituais carregam a marca dos orixás, e, para atender ao elenco de objetos que compõem a cultura material dos terreiros, existem aquelas pessoas que se dedicam ao artesanato de ferramentas de santo, objetos de assentamento.  Confecção de ilus, instrumentos musicais. Costureiras que fazem as roupas dos santos, enfim, uma equipe artífices, conhecedores dos rigores e gostos dos orixás, suas marcas visuais, texturas preferidas, objetos necessários.  Aí se notam alguns artesãos-sacerdotes, visto o alto significado dos objetos para a religião, sua ocupação nos pejis, sua sacralidade por meio de rituais específicos. O sincretismo religioso afrocatólico é outro aspecto decisivo na organização modelar de terreiro.  O santo católico e sua ligação com o deus africano é íntima no processo desaculturação da mitologia africana, no caso, a Iorubá.  Assume, então, o santo católico lugar comum do orixá, e, em muitos casos, no pensamento religioso dos terreiros, é indispensável o santo do orixá.      São muitas as comidas que formam os cardápios dos orixás. São comidas especialmente preparadas pela iabassê, mulher iniciada, preparada para alimentar os deuses e a comunidade do terreiro.     Cada ingrediente, tempero, quantidade, técnica culinária, e estética do prato, tem um significado, e assume um valor na liturgia da alimentação. É tradição nos terreiros comer bem, e muito, pois a fartura das comidas é uma marca do sentido de que a natureza é capaz de prover e de nutrir os homens. Nutrir também os orixás com os seus pratos especiais. Sem dúvida, há uma comunicação intensa entre as cozinhas dos terreiros e as cozinhas das casas; entre os cardápios do cotidiano e o cardápio das festas. Nesses muitos e variados cardápios estão as comidas de dendê, o uso de temperos tradicionais africanos como o atá ou ataré que é a pimenta da costa; os frutos, obi e orobô; e as favas lelecum e bejerecum; o quiabo e o inhame, também africanos. Produtos nativos, da terra, como o milho, a mandioca, o feijão; carnes de diferentes animais; e produtos do mar, especialmente o camarão; unem-se aos temperos para formar comidas saborosas, pois a maioria das comidas dos orixás são as mesmas partilhadas pelos homens. Exemplo de comida ritual que pertence ao orixá Xangô é o begueri, prato feito à base de quiabo, camarões secos, azeite de dendê, carne de boi e muita pimenta.  Este prato é servido numa gamela redonda de madeira. Gilberto Freyre se lembra de Adão, Pai Adão, conhecido no Xangô de

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Filme de guerra pré-indicado ao Oscar é destaque na Netflix

Um soldado alemão esfaqueia ferozmente o oponente francês. São as últimas horas da Primeira Guerra Mundial. A imagem do inimigo se contorcendo, pele rubra de sangue que não para de jorrar, faz o alemão cair em si. Lança-se em direção ao moribundo e tenta inutilmente estancar o sangue. Limpa delicadamente o rosto do inimigo com uma das mãos, vasculha o uniforme rasgado pelas punhaladas e, em meio a documentos, encontra uma foto. Nela, esposa e filha do homem que acaba de morrer. A cena é uma das mais fortes de Nada de Novo no Front, filme alemão que estreou recentemente na Netflix. A trama acompanha a jornada de Paul Baumer (Felix Kammerer), um adolescente inebriado pela promessa de reconhecimento e honras que poderá receber ao servir à Alemanha e retornar vitorioso da Grande Guerra. Porém, a realidade do conflito se descortinará e apresentará sua face mais dura e sangrenta. Paul sentirá na própria carne os aguilhões da guerra, uma insana máquina de fabricar viúvas e órfãos de pais e filhos. A direção de fotografia de James Friend cumpre bem o papel de ferramenta na construção da narrativa. Desde as belas imagens de calmaria, logo no início do filme, do lento bailar de árvores seguido do registro de uma raposa amamentando a prole, até o primeiro plano sequência dentro do inferno de poeira e pólvora da zona de combate, cenas pinceladas por um gélido azul que reforça a sensação de angústia. Em dado momento o conflito ganha ares de fantasia na cena em que tanques de guerra, mais parecendo enormes gigantes, surgem no horizonte em meio a grande neblina, avançando imponentes em direção às trincheiras alemães. Os metais da trilha sonora de igual modo colaboram na costura dos momentos de suspense. Nada de Novo no Front é baseado no romance homônimo escrito por Erich Maria Remarque. Com direção do cineasta alemão Edward Berger, esta é a segunda adaptação cinematográfica da obra de Remarque. A primeira, de 1930, ganhou o Oscar de Melhor Filme. Coincidência ou não, a nova aposta da Netflix figura na pré-lista da premiação, divulgada este mês pela Academia.

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Hurb avança na digitalização do negócio, com destaque para destinos pernambucanos

O Hurb nasceu como um site de compras coletivas (o antigo Hotel Urbano) em 2011 e se desenvolveu como a principal plataforma de viagens online no Brasil. Um dos grandes produtos da empresa, que foi uma das premiadas do SOU Porto de Galinhas 2022, é a venda antecipada de pacotes com datas flexíveis para baixa estação com preços bem competitivos. O destino pernambucano mais famoso do litoral sul, inclusive, está sempre entre os mais procurados. A empresa, que tem 1,1 mil funcionários, vende 1 diária a cada 8 segundos, sendo responsável por 1,56% (2020) do PIB do turismo no Brasil. Entre os destinos pernambucanos, Porto de Galinhas, Fernando de Noronha e Recife são os mais buscados. Em relação aa Estado, o Hurb já enviou mais de 45 mil passageiros em 2022. E normalmente, quem vai a Porto de Galinhas tem a prática de antecipação de compra de 60 dias. Os hotéis mais buscados em Pernambuco no Hurb são o Vivá Porto de Galinhas Resort, o Serrambi Resort, a Pousada Maria Flor, o Hotel Solar Porto de Galinhas e o Nannai Resort & Spa. “Desde que o Hurb comercializa pacotes os destinos do Nordeste foram um dos mais procurados. É uma parceria antiga e conseguimos crescer junto com o mercado local que é parceiro. E vendemos esses produtos há mais de 11 anos, são alguns dos pacotes mais procurados na plataforma”, explica Felippe Xavier, Head Comercial do Hurb. A empresa está investindo em digitalizar as vendas da rede hoteleira, visto que muitos ainda funcionam de forma analógica, sem um processo online para os hópedes. Atualmente o Hurb tem em Pernambuco um total de 358 propriedades online digitalizadas, sendo 30 propriedades exclusivas na extranet direto da empresa. O objetivo do Hurb é digitalizar mais 180 propriedades nos próximos 6 meses. Esses são alguns dos hotéis exclusivos do Hurb e há um potencial grande em digitalizar todo esse mercado em 2023.

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Mcdonalds

McDonald’s anuncia cerca de 30 vagas de trabalho para pessoas com deficiência no Recife

A Arcos Dorados, franquia responsável pela operação do McDonald’s em 20 países da América Latina e do Caribe, anuncia a abertura de aproximadamente 30 vagas de trabalho para pessoas com deficiência em Recife. A grande maioria das oportunidades é para o cargo de Atendente de Restaurante, e não há exigência de experiência anterior, pois todos os colaboradores recebem capacitação e treinamentos e passam por um estruturado programa de desenvolvimento, no qual aprimoram e desenvolvem habilidades, alcançando, assim, seu máximo potencial. Com contratação para início imediato, as vagas serão preenchidas de acordo com a necessidade da unidade e disponibilidade dos candidatos na hora da contratação. Os colaboradores da companhia contam com benefícios como vale-transporte, plano de saúde e odontológico, alimentação no restaurante, seguro de vida, programas de saúde e bem-estar e plano de carreira. Além disso, o McDonald’s opera sob a filosofia Cooltura de Serviço, que incentiva que cada indivíduo se sinta à vontade para se expressar conforme se identifique e se sinta bem, desde cabelo, maquiagem, acessórios, até nome no crachá, gerando bons momentos, sendo quem são. Os interessados para as vagas de Recife podem enviar o currículo para o email grupodho@mcdpe.com.br. Todas as vagas do País na empresa estão disponíveis no link: www.mcdonalds.com.br/trabalhe-conosco.

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RioMar Foto Heudes Regis

Dezembro registra maior fluxo de clientes do pós-pandemia no RioMar

Para 2022, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) previu o primeiro aumento real das vendas no Natal desde o início da pandemia no Brasil. Números que vêm se confirmando com crescente fluxo de clientes desde novembro no RioMar Recife. Em dezembro, o shopping já registra o maior fluxo de clientes para o mês no pós-pandemia. O crescimento registrado, mesmo antes de o mês acabar, é de 12% em relação a dezembro de 2021. Já a alta acumulada em 2022 é de 23% sobre o ano passado. (Foto: Eudes Regis/Divulgação)

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