2021 - Página 162 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

"Uma previsão para que todos tenham se vacinados seria 1º semestre de 2022"

Quando as imagens da enfermeira Mônica Calazans recebendo a dose pioneira da vacina contra a Covid-19 espalharam-se pelas mídias do País, um sentimento de esperança invadiu os brasileiros. Mas algumas dúvidas começaram a surgir: o que significa uma eficácia do imunizante de 50%? Quem já foi contaminado pelo coronavírus deve se vacinar? E as grávidas? Quando poderemos deixar de usar máscaras e de adotar o distanciamento social? Para responder a essas indagações, Cláudia Santos conversou com o microbiologista Luiz Gustavo de Almeida, que é PhD em microbiologia pelo ICB-USP (Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo), diretor no Brasil do festival internacional de divulgação científica Pint of Science – Um Brinde à Ciência e coordenador dos projetos educacionais do Instituto Questão de Ciência. Existem muitas informações nas redes sociais alertando para a insegurança dessas vacinas. O que comprova a segurança desses imunizantes? Essas informações que circulam nas redes sociais, principalmente no WhatsApp, são para assustar a população, baseadas puramente em teorias conspiratórias. O papel do governo federal deveria ser garantir a segurança dessas vacinas, garantir que elas passaram por um processo extremamente criterioso para avaliação delas, como foi feito e como foi respaldado pelo aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Nossa agência regulatória não deixaria passar qualquer coisa que fosse fazer qualquer tipo de mal para a sociedade brasileira. Essas informações são baseadas muito em medos, em histórias antigas, como a de que vacinas causam autismo, que já foram duramente rechaçadas e desmentidas por diversas vezes. Mas isso tudo volta à tona com a facilidade dessa comunicação nas redes sociais. A comprovação da segurança desse imunizante já foi atestada. As primeiras reações adversas, que ocorrem logo nas primeiras horas, são acompanhadas quando acontecem. O que verificamos com a Coronavac são apenas aquelas mais comuns: dor no local da aplicação da vacina, um pouco de inchaço, um pouco de febre. Mas isso significa que seu sistema imunológico está funcionando, está combatendo o agente que é o vírus inativado dentro do seu corpo. Uma característica do sistema imunológico é aumentar a temperatura exatamente para reduzir a replicação do vírus. Então, toda essa segurança foi testada em mais de 10 mil voluntários aqui no Brasil e mais outros 10 mil na Turquia. Ela foi testada também na China. É uma vacina extremamente segura, porque também possui uma tecnologia que não é nova, usamos há 100 anos para produzir vacinas. Tudo isso, além do respaldo técnico de pessoas que dedicaram a vida inteira para estudar sobre vacinas, faz com que a gente acredite, sim, que é uma vacina extremamente segura. Nós não iríamos aprovar uma vacina que oferecesse maior risco que a pandemia já vem oferecendo. É uma vacina segura e, claro, vamos acompanhar essas pessoas que estão sendo vacinadas. Caso haja qualquer alerta de reação adversa, vamos observar se foi provocada pela vacina e esclarecer a população de uma forma muito clara. Importante a gente saber isso, porque se houver algum tipo de reação num grupo determinado de pessoas, é melhor não vacinar essas pessoas. Daí, a importância da vacinação coletiva porque vamos conseguir proteger, inclusive, essas pessoas que não podem tomar a vacina. Então, ela é segura para a população em geral e a enorme maioria da população deve tomar essa vacina. Qual o percentual da população que precisa ser vacinado para frear o avanço da pandemia no País? Tendo em vista as experiências recentes observadas em outros surtos, outras epidemias e até outras pandemias, vamos começar a ver os efeitos da diminuição de pessoas adoecendo e morrendo, a partir do momento em que 70% população for imunizada. Em relação à Coronavac, para atingirmos a tão sonhada imunidade de rebanho, vamos ter que vacinar 99% da população. Para fazer esse cálculo, levamos em conta a eficácia das vacinas e também a taxa de replicação base do vírus, ou seja, quanto que uma pessoa infectada pode, em média, infectar outras suscetíveis. Sabemos que no caso do coronavírus, uma pessoa infectada pode transmitir até para duas outras suscetíveis ao vírus. Então, esse é o número utilizado nesse cálculo junto com a eficácia da vacina. Depois de vacinada, a pessoa tem que manter as medidas de prevenção contra a Covid-19? Quando poderemos voltar a frequentar aglomerações? Sim, depois de vacinados temos que continuar fazendo o distanciamento social, usar máscaras e lavar as mãos. A vacina não é uma pílula mágica, de efeito imediato, em que, assim que você for vacinado terá uma proteção para não transmitir o vírus. Não, você vai, sim, ter um risco menor de ser contaminado e pegar a doença, mas você, ainda pode, sim, transmitir esse vírus para uma outra pessoa que ainda não foi imunizada. É muito importante deixar claro isso. Vamos diminuir a gravidade da doença, não é a transmissão neste primeiro momento que vamos evitar. Provavelmente, as vacinas podem ter essa capacidade, mas a ciência ainda não respondeu a essa pergunta. Vamos continuar monitorando os casos, continuar os estudos para ver se as vacinas são tão boas a ponto de neutralizar, inclusive, a transmissão do vírus. Poderemos voltar a frequentar aglomerações daqui a um ou dois anos, quando conseguirmos, realmente, observar que o número de casos e a gravidade deles estão diminuindo. Assim, a Covid-19 passará a ser uma gripinha, um resfriado comum que a gente consiga tratar em casa ou até num atendimento simples ambulatorial. É isso que a gente quer: que as pessoas não morram, e menos gente sendo internada com Covid-19 grave. Quem foi contaminado precisa se vacinar? Por quê? Quem já foi contaminado deve, sim, se vacinar. O que a gente pode fazer é remanejar essas pessoas que já foram contaminadas para, talvez, o fim da fila. Mas ninguém vai ficar monitorando, perguntando se você já foi vacinado ou não. Isso acontece porque as vacinas oferecem um treinamento muito melhor para o seu sistema imunológico do que quando você pega o vírus selvagem. O vírus que está na natureza não causa só a Covid-19, ele atrapalha todo o seu sistema

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PCR inicia semana com 26 equipes volantes na vacinação contra a covid-19

Da Prefeitura do Recife A Prefeitura do Recife dá início à segunda semana de vacinação contra a covid-19 com ampliação na quantidade de equipes que estão nas ruas para garantir a imunização. Esse número já havia passado de 13 para 18, desde a última terça (19), e agora a cidade passará a contar com 26 equipes volantes que continuarão a vacinar, in loco, os grupos prioritários da primeira fase do Plano Recife Vacina, para evitar o deslocamento dessas pessoas. Até a noite deste domingo (24), a Secretaria Municipal de Saúde imunizou 8.645 recifenses. Pela característica dos grupos prioritários, nesta primeira etapa, a vacinação no Recife está acontecendo em locais específicos, como hospitais (públicos e privados), policlínicas e outras unidades de saúde, assim como nas instituições de longa permanência para idosos e residências inclusivas. A vacinação segue as escalas de plantões dos trabalhadores desses locais. Nesta segunda-feira (25), uma reunião com o Governo de Pernambuco definirá como serão usadas as cerca de 33 mil doses da vacina AztraZeneca/Oxford, que chegaram a Pernambuco, neste fim de semana, e serão usadas pelo município. Elas se somam às 66.200 doses da CoronaVac, recebidas no início da Campanha. A vacinação, entre esta segunda e quarta, acontecerá também na sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Metropolitano do Recife, na Boa Vista, área central da cidade, onde mais de 500 trabalhadores de saúde serão imunizados. O público-alvo desta etapa do Plano inclui os trabalhadores da saúde que atuam no enfrentamento à pandemia; idosos acima de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência, assim como os trabalhadores desses locais; e pessoas a partir de 18 anos com deficiência severa que vivem em residências inclusivas. AGENDAMENTO – A Prefeitura do Recife disponibiliza um canal digital para que os cidadãos possam agendar o dia, horário e local onde receberão o imunizante. O recifense que fizer parte de algum dos grupos prioritários deverá realizar o agendamento online pelo endereço minhavacina.recife.pe.gov.br ou a partir do Conecta Recife (cujo app está disponível nas lojas PlayStore, para Android; e AppStore, para dispositivos iOS).

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Crítica Literária: Entre flores e versos

*Por Paulo Caldas Norberto Scopel é um desses economistas nascidos escritores. Coisas que trazem no DNA, embora por boa parte da vida se vistam da sisudez das projeções estatísticas e gráficos, mãos dadas à aridez dos números. Os que aderem de vez à prática da escrita e tornam-se amantes do ideal romântico, caso de Norberto Scopel, seguem à moda antiga, conforme a canção, mandando flores e versos, dançando rostos colados e coração pulsando. Sem esquecer as palavras doces, ditas baixinho, ao pédo ouvido. A sorte é que a Economia não se fixou de vez, não se arraigou na sua personalidade e, curado, deixou o romantismo assumir corpo e interior. Ao abraçar a literatura, Norberto passou um trote em Adam Smith, John Keynes, Henry Kissinger e outros mais. Assim deu vazão à demanda reprimida e foi tecer o seu ideal, ganhou experiências e tornou a escrita sólida e gentil. “Cinquenta poemas de amor e uma paixão” é o resultado desses tempos em que a literatura tomou os espaços da economia e neste livro consolida a virtude de Norberto em semear, fazer crescer e colher flores e versos dedicados ao amor maior: Lígia. O projeto visual é de Bel Caldas e a produção gráfica da Bagaço Design. Os exemplares podem ser adquiridos com o autor pelo fone: 9920-5060. *Paulo Caldas é escritor

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Pernambuco recebe 10 pacientes com Covid-19 transferidos do Amazonas

Pernambuco recebeu, na noite deste sábado (23/01), 10 pacientes com a Covid-19 provenientes do Amazonas - Estado que vive uma situação crítica com hospitais lotados e escassez de oxigênio. Os pacientes chegaram ao Recife em avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que aterrissou na Base Aérea do Recife, no bairro do Jordão, por volta das 22h. No local, equipes do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu-192) e do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco(HC) fizeram a triagem dos pacientes para posterior remoção para o HC e para o Hospital de Referência à Covid-19 – unidade Boa Viagem (antigo Alfa). Ao todo, 20 ambulâncias foram deslocadas para ajudar na operação, sendo 4 do Samu (2 básicas e 2 avançadas, equipadas como uma UTI), 1 avançada do HC e 15 da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), sendo 8 básicas e 7 equipadas como UTI. A informação inicial era que os pacientes precisariam, apenas, de leitos de enfermaria e, com isso, seriam referenciados para o Hospital das Clínicas, que possui gestão federal. Contudo, após a triagem feita pelos médicos do HC e do Samu-192, ficou constatado que seis precisariam ser internados em leitos de UTI. Assim, quatro foram para leitos de enfermaria e um de UTI no HC. Como a unidade federal não tinha condições estruturais para acolher os outros pacientes graves, cinco, duas mulheres e três homens, foram encaminhados para leitos de UTI no Hospital de Referência estadual (antigo Alfa), que é a maior unidade Covid da SES-PE e que dará todo o suporte necessário para o restabelecimento dos quadros de saúde dos cidadãos do Amazonas. Para a transferência, além do Samu-192 e das ambulâncias da SES-PE, foi feita escolta com motos do Samu, da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e do Batalhão de Trânsito (BPTran), além de carros do BPTran. O secretário estadual de Saúde, André Longo, reforçou a importância da parceria entre os Estados para o enfrentamento à Covid-19 no Brasil. “Esta é uma ajuda humanitária. Os serviços do SUS devem atender a todos os brasileiros, independente de serem ou não moradores daquela cidade ou Estado, o que ratifica o preceito da universalidade do nosso sistema de saúde pública. Com a crise vivenciada pelo Estado do Amazonas, o governador Paulo Câmara, de imediato, se colocou à disposição para ajudar e, em parceria com a Prefeitura do Recife, encaminhamos 200 concentradores de oxigênio para a rede hospitalar amazonense no último dia 15. Agora, apoiamos toda a logística para chegada destes 10 pacientes para as unidades pernambucanas e ainda disponibilizamos leitos na rede própria. Acreditamos que é indispensável a solidariedade entre todos os entes da federação para que possamos salvar mais vidas e trazer esperança para todos neste momento de pandemia”, frisou Longo. Já o coordenador geral do Samu Metropolitano do Recife, Leonardo Gomes, ressaltou a logística montada para receber os pacientes amazonenses. “Essa é a primeira operação, desse tamanho e desse porte, que o Samu do Recife realiza. A gente conseguiu colocar em prática toda a estrutura e o planejamento que fizemos para que esses 10 pacientes que vieram de Manaus pudessem ser transportados da melhor forma possível até o Hospital das Clínicas e o Hospital Alfa. O Samu, que trabalha há 11 meses na pandemia, deu mais uma amostra do que ele consegue fazer no atendimento a múltiplas vítimas, mesmo que estas estejam infectadas pelo coronavírus”, pontuou. A operação foi uma força-tarefa que envolveu a SES-PE, Central de Regulação do Estado, Secretaria de Saúde do Recife (Sesau/PCR), Samu-192, Hospital das Clínicas, CTTU, Centro Integrado de Operações de Defesa Social (CIODS), Centro Integrado de Comando e Controle Regional de Pernambuco (CICCR),BPTran, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Saúde, FAB e White Martins, que está fornecendo oxigênio para a ação. Os pacientes e as equipes de saúde que os atenderam serão monitorados pelas equipes de Vigilância em Saúde do Recife e do Governo do Estado. Todos farão coleta de swab para posterior sequenciamento genético no Instituto Aggeu Magalhães/ Fiocruz-PE.

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Pernambuco recebe 84 mil doses da vacina AztraZeneca/Oxford

Do Governo de Pernambuco As primeiras doses da vacina da farmacêutica AstraZeneca e da Universidade de Oxford, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e produzidas pelo Instituto Serum, na Índia, chegaram em solo pernambucano na madrugada deste domingo (24/01). As 84 mil doses destinadas ao Estado desembarcaram à 0h30 no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, em voo operado pela companhia aérea GOL, que saiu do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. As doses foram levadas para a central de armazenamento de vacinas da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) escoltadas pela Polícia Federal. “Na segunda-feira, vamos, juntamente com o Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19 e com a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), fazer o monitoramento da distribuição e a pactuação com os municípios do uso das doses da nova vacina. É mais um passo importante nessa nova fase de enfrentamento ao coronavírus”, destacou o governador Paulo Câmara. “Esta nova remessa de vacinas nos dá a possibilidade de ampliar e acelerar o processo de imunização em Pernambuco. Iremos pactuar com o Comitê Técnico Estadual e com a representação dos municípios a estratégia para utilização destas novas doses”, explicou o secretário estadual de Saúde, André Longo. O secretário estadual de Saúde ressaltou que a vacinação segue normalmente no Estado. “Os municípios e as unidades estaduais continuam o processo de vacinação normalmente, já que ainda possuem doses da vacina Coronavac”, afirmou. As 270 mil doses da CoronaVac, desenvolvidas em parceria com o Instituto Butantan, chegaram ao Estado na última segunda-feira e foram disponibilizadas em 18 horas a todos os 184 municípios pernambucanos, além do Arquipélago de Fernando de Noronha. As gestões municipais receberam de forma equânime quantitativo suficiente para as duas doses da vacina, que, no caso da CoronaVac, devem ser administradas em um período de 14 a 28 dias entre a primeira e a segunda. O Ministério da Saúde estabeleceu que a prioridade dessa remessa da CoronaVac deveria ser os idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência assistidos em instituições de longa permanência, indígenas aldeados e trabalhadores da saúde envolvidos no atendimento aos pacientes com o novo coronavírus. Até a última sexta-feira (22/01), 34.336 pessoas que fazem parte do público prioritário da primeira fase foram imunizadas contra a Covid-19 em Pernambuco. Deste total, 28.712 eram trabalhadores da saúde (sendo 5.298 profissionais que atuam nos hospitais do Governo de Pernambuco); 3.265, indígenas; 2.278, idosos institucionalizados; e 81 pertencem ao grupo de pessoas com deficiência institucionalizadas.

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Shopping Patteo Olinda recebe exposição de veículos em miniatura

O Shopping Patteo Olinda recebe, entre os dias 23 e 31 de janeiro, uma exposição de miniaturas organizada pelo Clube Pernambuco Diecast Colecionadores. Montado no piso L2 do centro de compras, o evento gratuito contará com modelos de veículos em diversas escalas e temas variados, entre eles carros famosos como o Batmóvel, Caça-Fantasma, Herbie e outros. Automóveis antigos e novos, de competições, de serviços, ônibus, caminhões, trens, aviões, helicópteros, navios, temáticos de filmes e cartoons e dioramas (cenários em miniaturas) poderão ser conferidos nas vitrines da exposição, diariamente, no horário de funcionamento do shopping. Já nos finais de semana, nos dias 23, 24, 30 e 31 de janeiro, das 14h às 19h, haverá também itens expostos e à venda nas mesas dos colecionadores do clube. A loja Ri Happy também participa da ação, expondo e comercializando produtos em miniatura. Mais informações sobre a exposição e sobre o Clube Pernambuco Diecast Colecionadores podem ser conferidas no site e na página oficial no Instagram (@pedcpernambucodiecast). O Shopping Patteo Olinda fica na Rua Carmelita Soares Muniz de Araújo, nº 225, em Casa Caiada. SERVIÇO: Exposição de Miniaturas Patteo Olinda e Pernambuco Diecast Local: Piso L2 do Shopping Patteo Olinda Dias: 23 a 31 de janeiro Evento gratuito www.pernambucodiecast.blogspot.com.br 

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Consulado Geral do Japão faz doação de quimonos para projeto social

O Consulado Geral do Japão no Recife, representado pelo Sr. Cônsul Geral Hiroaki Sano, presenteou o projeto social Kibo Dojo com 30 quimonos de judô. As entregas aconteceram na última quarta-feira (dia 20) e contemplaram 20 crianças e 10 adultos. Participaram do ato de entrega os senhores Fábio Pessoa, presidente do Kibo Dojo, e Deyvison Souza, tesoureiro da organização, que atua no bairro do Ipsep há mais de 6 anos na formação de atletas na modalidade. A doação foi feita pelo JUDOs, uma ONG presidida pelo medalhista de ouro nas Olimpíadas de Sidney, o lendário judoca Kousei Inoue. A entrega faz parte do um projeto de contribuição internacional através do esporte, chamado de “Sport for Tomorrow”, promovido pelo governo japonês para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

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Pesquisa eleitoral e retórica - Por Maurício Costa Romão

Em 2010 o Ibope produziu extenso relatório sobre suas pesquisas em 24 estados, intitulado “Balanço das eleições de 2010”, e diz no intróito: “Neste documento podem ser observadas as intenções de voto obtidas nas pesquisas divulgadas na véspera da eleição e nas pesquisas de boca de urna comparadas aos resultados oficiais do TSE”. Depois de mostrar para cada estado da Federação o “percentual de votos previstos corretamente”, o instituto elabora um quadro resumo com o título: “Índices de acertos no 1º turno de 2010”, no qual detalha a quantidade e os percentuais de: (a) acertos de candidatos com estimativas dentro da margem de erro; (b) acertos na colocação dos candidatos, apesar de estimativas fora da margem de erro; (c) candidatos fora da margem de erro e da colocação final. A conclusão triunfante do relatório no seu quadro-resumo é a de que: “o percentual total de acerto, considerando a margem de erro ou a colocação do candidato” é de 98% para governador e 95% para senador. O que é que mudou de 2010 para cá, que não se pode mais comparar as estimativas de intenção de votos das pesquisas de véspera com os resultados das urnas e quem o faz comete uma inconcebível heresia?  Graças à sua popularização e disseminação urbi et orbi, a pesquisa tornou-se indissociável das eleições, a ponto de assumir protagonismo tal que é impensável acompanhar o processo eleitoral sem sua presença. Em virtude desse protagonismo, somado à carga emocional que transmite, a pesquisa passou a ser objeto das mais variadas críticas, até mesmo de influenciar decisões do eleitor e, em última instância, de definir eleições. O assunto é complexo e exigiria discussão mais aprofundada. Por enquanto, apenas a questão das intenções de votos das pesquisas de véspera e os resultados oficiais é abordada. É oportuno enfatizar, ab initio, que sendo a pesquisa um mero instrumento técnico de acompanhamento do processo eleitoral, que serve para apontar tendências com base em levantamentos sucessivos, não é seu propósito predizer os percentuais exatos que os candidatos obterão nas urnas.  O que a pesquisa faz é estabelecer um intervalo de variação para suas estimativas (ou prognósticos, numa conceituação mais livre e popular) dentro de certo nível estatístico de confiança, na expectativa de que os percentuais estimados de intenção de votos estejam circunscritos a esse intervalo de variação, quer dizer, à margem de erro amostral. O cientista político Jairo Nicolau sintetizou bem essa compreensão, de resto já incorporada à paisagem, popularizada na mídia e no seio do grande público: “... para avaliarmos o grau de precisão dos institutos precisamos comparar os resultados das urnas com os da última pesquisa publicada, levando em conta a margem de erro”. Devido à crescente enxurrada de críticas às pesquisas, eleição após eleição, derivada das discrepâncias entre suas estimativas de intenção de votos e os resultados das urnas, os institutos passaram a adotar a narrativa de que essa comparação é indevida (quando erram, naturalmente), elaborando malabarismos retóricos do tipo: “Uma coisa é a intenção de voto nas pesquisas, outra coisa é o comportamento do eleitor na urna, quer dizer, sua decisão de voto”; “Os levantamentos de véspera não têm função de antecipar resultados”; “O objetivo da pesquisa é contar a história da eleição até sábado”; “O que se divulga representa sempre o momento para trás, não para frente”; “Até por marketing, nós mesmos, dos institutos, tratamos esses números divulgados na véspera como prognósticos, mas, na verdade eles são diagnósticos, refletem uma realidade que já passou”... Desse contorcionismo com as palavras o que se extrai? Estimativas dentro da margem de erro, os institutos acertam [“Conseguimos prever 95% dos votos corretos do primeiro turno...” (Ibope, Congresso em Foco)], fora da margem, os institutos não erram [“Erram os que cobram precisão numérica de pesquisas encerradas na véspera da eleição, quando ainda há indecisos” (Datafolha, FSP)]. Corolário: os institutos nunca erram! Ora, se a pesquisa só olha no retrovisor e “reflete uma realidade que já passou”, por que, então, os próprios institutos alardeiam a cada eleição que acertaram tantos por cento dos resultados? Por que os seus sites continuam apresentando as pesquisas com dizeres tais como: “Pesquisa aponta vitória de fulano”. “Cicrano dispara e deve ganhar no primeiro turno”, “Beltrano pode ser eleito no domingo”, e por aí vai? Isso é “antecipar resultados” ou as palavras mudaram de significado? Ao adotarem tais narrativas ambíguas, os institutos cada vez mais se enrolam num novelo de contradições, potencializando os crescentes danos à imagem das pesquisas. O momento é de ressignificação para os institutos, que devem, sem subterfúgios: assumir o status preditivo das pesquisas; admitir que estimativa dentro da margem de erro é acerto e fora é erro; e reconhecer as dificuldades técnicas de lidar com: [a] a volatilidade do voto (o eleitor está decidindo o voto na undécima hora); [b] o comportamento errático do eleitor (cada vez mais “líquido”, despolitizado, indecifrável) e [c] a caixa preta do não-voto (brancos, nulos e indecisos) e [d] a característica “voluntária” do voto no Brasil. Maurício Costa Romão, é Ph.D. em economia pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos.

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Lar do Nenen ocupa o quiosque solidário do RioMar Shopping

Quer começar o ano com pé direito fazendo uma ação social para uma instituição de credibilidade? Que tal colaborar com o Lar do Nenen, organização governamental que há 42 anos acolhe crianças de 0 a 4 anos em situação de abandono ou risco. Para isso, é só visitar o quiosque solidário do RioMar Shopping, que está beneficiando a instituição até o dia 31 de janeiro. No espaço, localizado no Piso L1 do shopping, o público poderá adquirir uma grande variedade de produtos de artesanato, além de itens para o lar e decoração, feitos pelas voluntárias do Lar do Nenen. O valor arrecadado com a venda dos produtos será 100% revertido para ajudar nas despesas da entidade. O Lar do Nenen fica localizada na Rua Menezes Drummond, 284, Madalena. Os interessados também podem ajudar doando leite, fraldas, material de higiene pessoal e limpeza. Mais informações através dos fones (81) 3227-2762 e 3228-0123.

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