2021 - Página 92 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Festas Juninas e o Autismo

São João se aproximando, algumas escolas e famílias já estão preparando suas festinhas – seja presencial, respeitando os protocolos, ou virtual. Esse é um momento que requer atenção dos cuidadores de crianças no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), porque sabemos que crianças autistas podem ser mais sensíveis a estímulos muito comuns nessa época, como: o barulho dos fogos de artifício, a música alta, as roupas, o colorido, entre outros. O importante mesmo é lembrar que o que vale, é a criança se sentir confortável para vivenciar as festas. A fonoaudióloga comportamental Maria Bethânia Mendes deixa algumas dicas para ajudar nesse processo: . Ainda dá tempo de fazer em casa, uma simulação da Festa Junina, para que a criança vá se familiarizando. Ela pode experimentar a roupa de São João, treinar a maquiagem, provar os acessórios e ouvir as músicas características da época; previsibilidade é essencial! . Vídeos reproduzindo festas juninas, também podem ajudar as crianças com autismo a se acostumarem com a celebração. Videomodelagem é uma ferramenta preciosa! . Se a criança frequenta a escola e lá terá um momento de festa junina com a turminha e mesmo com toda a preparação, ela ainda estiver insegura, talvez possa estar acompanhada de algum cuidador para mediar o processo e ajudá-la a sentir-se mais segura e tranquila; a mediação é um dos instrumentos mais indispensáveis na atuação junto a pessoas no TEA. . Considere usar abafadores de ruído como fones de ouvido, por exemplo, se houver fogos de artifício em alguma comemoração, no bairro onde mora, etc, e sua criança for muito sensível a esses barulhos; diminuir a carga e a intensidade dos estímulos aversivos pode ser necessário. . E, apesar de tudo isso, está tudo bem se a criança preferir não participar. Esse processo já foi uma aproximação! O mais importante é ela se sentir bem!

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casca bulho banda

Banda Cascabulho lança disco Fogo na Pele

O manguebeat ainda fervilhava quando, em 1997, surgiu a banda Cascabulho, com uma proposta de forró. Passaram-se 24 anos e o grupo lança seu quinto disco, “Fogo na Pele”, na quinta-feira (24) em todas as plataformas digitais. O álbum com 10 faixas é dedicado aos povos indígenas e quilombolas do Brasil e revisita os sons que deram origem ao grupo e toda a sua trajetória. “Trouxemos um leque de canções, onde estão explícitas várias referências da música nordestina. Do coco ao xote, do forró ao galope e passando pela riqueza da música instrumental brasileira” explica o vocalista Magrão. Neste novo álbum, todas as músicas são autorais e balançadas mais que suficientes para animar qualquer festa junina. O disco conta com as participações ilustres de Josildo Sá (em Noite de Forrobodó), que abre o disco, Mestre Galo Preto (Em Tempo de Coco) e Cláudio Rabeca (em Pela Trilha Sagrada). “A nossa ideia foi unir três gerações musicais distintas para reverenciar a nossa cultura através dos sons originais que formaram o Cascabulho. Unimos a textura do acordeon, aos elementos afro-brasileiros, coco e samba para dar a nossa cara ao álbum” diz o vocalista. Com uma produção simples e elegante de Breno César Cunha, um raro exemplo de forró vintage, o disco foi mixado e editado no Estúdio Muzak e masterizado no Fábrica Estúdios. Contou com a direção artística e arranjos da própria banda, arte de Fernando Duarte, projeto gráfico de Keops Ferraz e produção executiva da 7 Claves Produções. O Cascabulho é formado por: Magrão nos vocais, Léo Oroska e Jorge Martins na percussão e vocais, Rapha Groove no baixo e Breno Cunha no acordeon. Fogo na Pele também contou com a participação luxuosa de Renan Santos no cavaquinho, Deco no Trombone, Diego Drão no teclado, Matheus Pereira na flauta transversal e Júlia Andrade nos vocais. A banda também aproveita a ocasião para apresentar o videoclipe da música “Noite de Forrobodó” com participação de Josildo Sá. A música narra uma autêntica noite de forró do interior pernambucano. O clipe traz imagens do making-off da gravação da canção e apresenta toda a descontração e ritmo do Cascabulho e de Josildo. Unindo o forró ao samba de latada, Noite de Forrobodó revisita o que há de mais íntimo nas relações interpessoais do cotidiano a partir das perspectivas dos integrantes da banda. As imagens foram captadas por Pedro Liberal e a edição de vídeo e fotografia é de Afonso Santti e Deborah Albuquerque da Aurora Artística. Cascabulho- O grupo surgiu em 1995, em plena afirmação da cena musical pernambucana. Espelhando seu trabalho a partir da obra de Jackson do Pandeiro, criaram sua identidade baseada na fusão de elementos rurais, trazidos de seus descendentes, às características intrínsecas adquiridas na vida urbana. Em 1997 foi a revelação do Abril Pro Rock, participou do Free Jazz Festival e viajou para a Europa e Canadá. Em 1998 lançaram o CD Fome Dá Dor de Cabeça e ganharam o Prêmio Sharp de Melhor Álbum Regional e Melhor Canção Regional, com a música Quando Sonhei que era Santo. O segundo disco, É Caco de Vidro Puro foi lançado em 2002 e mantém a fusão de ritmos tradicionais e elementos pop. O álbum conta as participações de Tom Zé, Fred 04, Marcos Suzano e Nana Vasconcelos. Em 2008, o grupo lança Brincando de Coisa Séria, com as participações especiais: Zeca Baleiro, Júnior Tostoi e Carlos Malta. Em 2015, o grupo lançou seu quarto disco. Intitulado O Dia em que o Samba Perdeu para a Feijoada, o álbum conta com novos elementos à mistura de ritmos e referências musicais que formou a Cascabulho.

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Terminal de granéis sólidos volta a operar e incrementa movimento de cargas no Porto de Suape

Do Complexo de Suape O terminal de granéis sólidos do Porto de Suape, localizado na retroárea do Cais 5 do atracadouro, começou a operar no último fim de semana, depois de dois anos e três meses com as atividades paralisadas. A área dispõe de 72 mil metros quadrados para movimentação e armazenagem de cargas diversas. “Com essa retomada, Suape terá incremento na exportação e importação, tais como açúcar a granel e em sacos, granéis sólidos em geral, como fertilizantes e barrilha (sal branco e translúcido aplicado na produção de vidro, papel, sabão e detergente); coque de petróleo, granéis vegetais, entre outros”, pontua Roberto Gusmão, diretor-presidente de Suape. Ele revela que a chegada da primeira carga importada de coque verde de petróleo pelo porto marcou o reinício das operações do terminal, arrendado, temporariamente, pela empresa M&G São Caetano. A embarcação com carga importada de coque verde de petróleo atracou no último domingo e a operação de desembarque das 33 mil toneladas do produto teve início quatro horas depois, devendo ser concluída em 5 ou 6 dias. O navio Lipsi, de bandeira da Ilha de Malta (país europeu), saiu do Porto de Houston, no Texas (EUA), em 2 de junho. A operação segue as orientações ambientais recomendadas pela autoridade portuária, bem como as exigências da licença de operação emitida pelo órgão de controle ambiental. Assinado no último dia 16 de junho, o contrato de transição com a M&G tem duração de seis meses ou até a conclusão do processo licitatório do arrendamento definitivo pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que ocorrerá em 2022, para exploração do terminal por 35 anos. O espaço foi oferecido para arrendamento após a devolução da área pela Agrovia do Nordeste e autorização da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA). A M&G São Caetano participou do chamamento público em 2020 e ofereceu o maior preço do certame. O terminal tem capacidade de movimentar de 500 a 600 mil toneladas de carga por ano. O coque verde de petróleo é usado como matriz energética e pode substituir o carvão como combustível nas indústrias. A carga é constantemente exportada via Porto de Suape. Já a operação de descarga é uma novidade e difere dos procedimentos de embarque. O produto é retirado do navio pelos guindastes da embarcação e depositado na caçamba de caminhões por meio de uma moega (equipamento portuário que tem o formato de funil). A carga segue para ser armazenada no terminal, situado próximo do local de desembarque e esse é um dos diferenciais da operação. Outro ponto a considerar é o monitoramento de particulados 24 horas/dia. A M&G contratou duas empresas, uma para o monitoramento terrestre e outra, para o marítimo. Esses e outros procedimentos são importantes para garantir que não ocorram danos ao meio ambiente. “Contamos também com um supressor de particulados sueco que evita a dispersão de partículas durante a movimentação das cargas. Essas melhorias são baseadas em 15 anos de experiência operando coque de petróleo”, explica Geraldo Lobo, proprietário e CEO da empresa. A Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape emitiu recomendações quanto aos procedimentos de segurança que devem ser seguidos, como por exemplo: limpeza constante do cais, quando houver produto no chão; paralisação imediata em caso de chuva ou ventos fortes; instalação de barreiras de contenção para cercamento do espelho d’água ao redor do cais, entre outras providências.

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Mercado de trabalho em alta para jovens de Igarassu

A pandendemia do novo coronavírus estabeleceu uma instabilidade maior para os jovens, principalmente no que se diz respeito a empregabilidade. De acordo com o estudo da FGV Social, que integra o Atlas das Juventudes, durante a crise sanitária que afetou todo o país, os jovens foram os que mais perderam em termo de renda, com queda de 18% contra 12% da média geral da população. Mas, um projeto em Igarassu, no Grande Recife, tem ido na contramão dessa realidade. O Ponto Cidadão, conseguiu inserir no mercado de trabalho cerca de 83% dos jovens formados pelo projeto só em 2020. Segundo Roberta Cavalcanti, gestora do projeto, esse resultado foi uma boa surpresa, levando em consideração o período em que ele aconteceu. “Este ano foi preciso uma força tarefa maior para encaminharmos nossos jovens, tendo em vista o momento de pandemia, onde aconteceu um recuo natural na contratação. Porém com ligações telefônicas, divulgação em redes sociais e recomendações positivas devido a nossa formação diferenciada, conseguimos e comemoramos esse resultado positivo”. Com o foco na abordagem político e psicossocial, o projeto prepara jovens em situação economicamente vulnerável para uma capacitação profissional de qualidade, levando a maioria a atuar em áreas administrativas. Um desses jovens, foi o Rafael Victor, de 19 anos, que hoje atua na área de recursos humanos de uma grande empresa de transportes. “Tive experiências extraordinárias, pude aprender a lidar com os diversos desafios do mercado de trabalho, além de crescer como pessoa em caráter e personalidade”, afirmou. Outra aluna, que conta como está sendo sua experiência dentro do mercado de trabalho em um período difícil é Brunna Laryssa, de 20 anos. “Em relação a conseguir um emprego em meio a pandemia, eu tenho só gratidão ao apoio desse projeto. Infelizmente, nesse momento, muitas pessoas perderam seus empregos ou estão passando por fases difíceis. Mas, nós tivemos e estamos tendo uma grande oportunidade de crescimento”, explicou Buna, que hoje trabalha com núcleo de atendimento em operação de uma grande empresa. O Ponto Cidadão O projeto, que funciona desde 2004 em Igarassu, tem o foco em educação e preparação de jovens em situação economicamente vulnerável para o mercado de trabalho. O Ponto Cidadão tem como diferenciais a abordagem integral do aluno (político/ psicossocial); promoção da consciência cidadã; cuidado com a qualidade dos relacionamentos; voluntariado empresarial de educadores; programas complementares: e-mentoring, follow up, orientação vocacional, entre outros. A gestão é colegiada, com foco em resultados, onde o planejamento estratégico é monitorado sistematicamente e tem como empresas gestoras voluntárias a Itamaracá Transportes, a Ágilis Tecnologia em RH, a Ebrasil Energias, o INTG Instituto da Gestão e a TGI Consultoria em Gestão, que contam com uma rede de parceiros para manter a Organização.

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França e Espanha juntos em workshop gratuito sobre a Filosofia da solidão

Para celebrar a cultura dos dois países e fortalecer a presença da França e Espanha no Brasil, no dia 29 de junho, a Aliança Francesa Recife e os Institutos Cervantes de Recife e Salvador, com o apoio do Consulado Geral da França no Recife e da Embaixada da Espanha, promovem o workshop Solidões povoadas: Robinson Crusoé e Dom Quixote, em torno da questão da solidão e as ressonâncias entre a Filosofia e Literatura, com reflexões relacionadas ao momento que a sociedade vive, com o distanciamento e os desafios impostos pela pandemia. O curso virtual e gratuito, será ministrado pelo doutor em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Luame Cerqueira, especialista no estudo da filosofia e sua relação com as mais diversas formas de expressões artísticas. Os interessados em participar já podem se inscrever, gratuitamente, pelo seguinte link: https://bit.ly/3zoGTps. Com base nos pensamentos dos filósofos Nietzsche e Deleuze em torno do estar sozinho e saber povoar esse isolamento, o doutor em filosofia, Luame Cerqueira, que é cofundador do projeto Filosofia & Arte, traz uma discussão sobre as duas maneiras de tornar a solidão uma forma de experimentar outras sensações e sentimentos, a partir de questões como O que é estar sozinho de verdade?. “O Dom Quixote, uma literatura que há séculos segue viva, não pelo fato do personagem encenar uma figura exótica do homem louco, mas por mostrar uma forma de enfrentar a solidão de maneira intensa, aprofundando-se em si mesmo. O mesmo com personagem Robinson Crusoé, do romance escrito pelo autor inglês Daniel Defoe, que aproveita a condição de náufrago para experimentas novos modos de vida”, explica Luame Cerqueira, que faz uma leitura de Crusoé a partir da obra Sexta-feira ou os limbos do Pacífico, onde o escritor francês Michel Tournier faz uma análise da nova vida do náufrago, distante da sociedade, com a antiga condição do homem civilizado. “Tanto a Aliança Francesa quanto o Instituto Cervantes compartilha da mesma missão de levar a língua e cultura dos nossos países e isso nos aproxima pelo propósito e nossas afinidades culturais. Por isso, escolhemos organizar em parceria um evento que unisse filosofia e literatura, mas que fosse uma discussão abrangente aos dois países que representamos, por isso a reflexão com Cervantes e Tournier sobre a solidão”, afirma a diretora da Aliança Francesa Recife, Amina Mazouza. “O propósito do Instituto Cervantes é difundir a cultura da Espanha e dos países de língua espanhola em suas mais diversas vertentes, buscando despertar reflexões e aproveitar os ensinamentos que a arte e a história nos proporcionam para entender o momento atual que vive a nossa sociedade. A parceria com a Aliança Francesa simboliza a nossa missão de promover o intercâmbio cultural como alicerce indispensável em nosso propósito”, afirmam os diretores dos Institutos Cervantes de Salvador e de Recife, Daniel Gallego Arcas e Rosa M. Sánchez-Cascado Nogales. Serviço: Workshop Solidões povoadas: Robinson Crusoé e Dom Quixote Quando: 29 de junho de 2021 Horário: Das 19h às 20h30 Inscrição: Pelo link https://bit.ly/3zoGTps. Gratuito e aberto ao público.

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Risco de trombose é maior para quem já contraiu Covid-19

A trombose é uma condição clínica em que há a formação de um coágulo em uma veia profunda do corpo. Quase que silenciosa, poucas pessoas apresentam os sintomas da doença. Mesmo havendo casos de dor e inchaço, a patologia pode ser desenvolvida por quem pegou a Covid-19. O novo Coronavírus é responsável por 16,6% dos casos de desenvolvimento de uma trombose. E um dos fatores de risco, atrelado ao contexto da Covid-19, são as doenças crônicas, como as pulmonares e, principalmente, as cardiovasculares. De acordo com o cardiologista e especialista em Hipertensão Arterial, Dr. Audes Feitosa, o fumo representa 0,18% de chances de se ter uma trombose, o anticoncepcional 0,05% e a vacina AtraZeneca 0,0004%. Essa última, vem gerando vários questionamentos por conta da sua possível relação com os casos adversos pelo mundo. Mas, é importante destacar que, os casos registrados pelo imunizante AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19 são muito baixos e não tem, por enquanto, uma clara associação com o desenvolvimento de trombose. O que se sabe é que, os benefícios superam os riscos, já que a vacina reduz o risco de hospitalizações e mortes. O médico volta a afirmar que, em comparação, a infecção pela Covid-19 é mais perigosa do que a aplicação de qualquer vacina. “Se a vacina estiver liberada para o seu grupo, não deixe de tomá-la. Não é hora de escolher a vacina que vamos tomar, é hora de tomá-la”, pontuou Audes.

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Sondagem: vereadores defendem mobilidade ativa e transporte público

Sondagem da Algomais sobre Mobilidade Urbana ouviu os representantes da Câmara dos Vereadores do Recife para identificar a opinião dos parlamentares sobre o que deveria ser priorizado na cidade para melhorar os deslocamentos diários da população e que projetos de leis estão nos seus planos. Para mapear a opinião da Casa José Mariano sobre a mobilidade urbana, a equipe Algomais entrou em contato telefônico e/ou por e-mail com todos os gabinetes, obtendo o retorno de um terço dos eleitos da atual legislatura. Responderam a um questionário digital, preparado pelo corpo técnico da pesquisa, os vereadores Aderaldo Pinto, Alcides Cardoso, Andreza Romero, Chico Kiko, Cida Pedrosa, Dani Portela, Eriberto Rafael, Ivan Moraes, Luiz Eustáquio, Marco Aurélio Filho, Natália de Menudo, Renato Antunes e  Waldomiro Amorim (Professor Mirinho). PRIORIZAÇÃO Quando questionados se o poder público municipal deveria priorizar a mobilidade “Individual (estimulando o uso de carros e motos)” ou “Coletiva e ativa (estimulando o uso de ônibus, metrô, bicicletas e transporte a pé)”, 100% defendeu a segunda opção. Dos respondentes, 92,3% indicaram ainda que deve ser prioridade para a Câmara Municipal legislar e destinar recursos para a mobilidade do Recife. Os parlamentares foram questionados sobre: Qual deve ser a prioridade do poder municipal na promoção da mobilidade? Eles tiveram a opção de marcar mais de uma alternativa neste quesito. “Regulamentar e estimular o uso de transporte coletivo” foi apontado como prioridade para 61,3% dos respondentes. Logo em seguida foi apontado também “Regulamentar e estimular a mobilidade ativa (a pé e por bicicleta)”, defendido por 53,8% dos parlamentares. Três parlamentares responderam que não é possível separar a priorização entre o transporte público e a mobilidade ativa. Um vereador mencionou ainda o uso do modal marítimo, através dos rios da cidade. CALÇADAS Perguntamos aos vereadores se a construção e a manutenção das calçadas deve ser uma atribuição do poder público, dos munícipes ou de forma compartilhada. 61,5% defendeu que deve ser compartilhada entre o cidadão e o poder público. Um percentual de 30,8% opina que as calçadas devem ser uma responsabilidade do poder público. Apenas 7,7% concorda com a legislação atual, em que é do cidadão a responsabilidade, mas com a padronização explícita no Plano Diretor. Questionados sobre a avaliação da estrutura das calçadas do Recife: 46,2% consideram regular, 30,8% avaliam como péssima e 23,1% apontam como ruim. Ninguém considera a situação das calçadas como boa. Quando foram perguntados sobre o que deve ser priorizado para estimular a caminhabilidade no Recife, os vereadores puderam responder até 3 alternativas. Em primeiro lugar foi votado “melhorar as calçadas” (92,3%), seguido por “melhorar a segurança no espaço público” (84,6%) e “investir em iluminação pública” (69,2%). Outro índice que alcançou uma votação expressiva foi “investir na arborização para o sombreamento das calçadas” (53,8%). Foram mencionados ainda como alternativas para estimular a caminhabilidade “Realizar campanhas de comunicação de incentivo aos deslocamentos a pé” (15,4%), “Construir mais passarelas sobre os rios do Recife (15,4%). Como sugestões dos parlamentares, que não estavam nas nossas alternativas surgiram ainda: “Promover mais espaços de convivência familiar” e “ampliar os acessos aos morros e áreas planas de difícil acesso”.   CICLOVIAS Questionados sobre a avaliação acerca da estrutura de ciclovias do Recife, 69,2% dos vereadores consideram regular, 15,4% apontam que a situação atual é boa. Apenas dois vereadores avaliaram como ruim ou péssima.   FAIXA AZUL Perguntamos a avaliação dos parlamentares sobre o uso de Faixas Azuis (exclusivas para ônibus) para melhoria da mobilidade. As Faixas Azuis são consideradas importantes para 76,9% e razoáveis para 23,1% dos respondentes.   EFEITOS POSITIVOS PARA A CIDADE Perguntamos aos parlamentares a seguinte questão: “Na sua opinião quais os benefícios urbanos/sociais para uma cidade em que mais pessoas se deslocam a pé, bike e transporte público?” 69,2% respondeu que “Melhora a segurança nas ruas, pois há mais pessoas no espaço público”. Foram mencionados ainda ganhos na saúde pública, a valorização do comércio de rua e a redução dos engarrafamento. . . O QUE CADA VEREADOR PRETENDE FAZER PARA A MOBILIDADE URBANA Perguntamos aos parlamentares: (1) “Estão nos seus planos criar algum projeto para incentivar ou regulamentar a mobilidade urbana no atual mandato?” e (2) “Como vereador, o que o(a) senhor(a) você pode fazer em 2021 para incentivar a caminhabilidade e o uso de bicicletas nos deslocamentos no Recife?”. Confira abaixo as respostas: ADERALDO PINTO  1 – Nessa temática de mobilidade, estamos tentando viabilizar o aplicativo Bora Brasil para dividir as atenções com os aplicativos Uber e 99Pop, para melhorar as condições dos motoristas de aplicativos e dos usuários. Além de termos aprovado no ano de 2019 a obrigatoriedade da renovação da frota de ônibus coletivos, com obrigatoriedade de Ar-Condicionados para melhorar as condições dos passageiros. 2 – Estimular ainda mais os projetos voltados as Bikes que vem sendo feitos na Cidade com a expansão da malha cicloviária dos últimos 10 anos. Fazer crescer cada vez mais o transporte entre bairros da cidade por este modal.   ALCIDES CARDOSO 1 – Lutar para acabar com a indústria da multa. Trabalhar para reduzir o trânsito nas áreas mais críticas, cobrando que a prefeitura faça pesquisa de origem-destino para saber locais o horários de maior fluxo de passageiros. 2 – Calçadas e ciclofaixas.   ANDREZA ROMERO 1 – Há estudos de proposições. 2 – Elaborar propostas que visem o bem-estar da sociedade, através da segurança pública, dos serviços urbanos, de obras de infraestrutura, mobilidade e urbanismo. O Recife deve ser uma cidade que integra, agrega, e não exclui. E, através das redes sociais e dos meios oficiais, trabalhar a conscientização dos recifenses.   CHICO KIKO 1 – Sim. Pavimentação de diversas ruas, além da proibição de estacionamento nas calçadas. 2 – Além das ciclofaixas que solicitamos, ampliar as sinalizações e reformas das calçadas e ruas.   CIDA PEDROSA 1 – 1) Projeto Educativo de estímulo à mobilidade ativa 2) Requerer a regulamentação do Plano Diretor em todos os itens relativos ao Parque Capibaribe 3) Requerer ao poder executivo a estruturação e ampliação de acessos aos morros da cidade 4) Requerer à gestão municipal a ampliação do Programa Calçada Legal, contemplando rotas acessíveis aos equipamentos públicos de:

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Ritmos brasileiros são destaque do Quinteto de Sopros da Orquestra Criança Cidadã

Depois das homenagens a Francisco Brennand, Tchaikovski e Beethoven, a Orquestra Criança Cidadã traz, em seu quarto concerto da Temporada 2021, um pouco das paixões brasileiras: bossa nova, baião e frevo. O concerto do Quinteto de Sopros da OCC vai ao ar amanhã (23), às 20h, no canal oficial do projeto no YouTube. A gravação, como sempre, continuará disponível no catálogo de vídeos após a estreia. O repertório, escolhido a dedo, traz referências ao Nordeste e ao Brasil, com “Asa branca”, “Feira de mangaio”, “Hino do Vassourinhas” e “Garota de Ipanema”. A única peça estrangeira para a ocasião é o “Libertango”, do argentino Astor Piazzolla, que também não peca em animação. A escolha das músicas do programa propõe essa mistura de ritmos que a Orquestra faz tão bem. Wagner Braga, monitor de oboé na OCC, confirma: “A intenção não foi fazer um repertório só junino ou só carnavalesco, mas, sim, algo animado e variado, dentro do que costumamos tocar normalmente ao longo do ano”. Além de Wagner, outros sete músicos participaram da gravação na Caixa Cultural Recife: Jullyane Kaylanne (flauta), Jamylle Karolayne (clarineta), Lucas William (trompa), Jamesson Batista (fagote); Thierry Santos, Vinícius Santos e Lucas Gabriel (percussão). SERVIÇO [MÚSICA] Quinteto de Sopros da Orquestra Criança Cidadã Data: 23 de junho de 2021 (quarta-feira) Horário: 20h Duração: 30 minutos Classificação: Livre Patrocínio: Caixa e Governo Federal Transmissão ao vivo: Canal da Orquestra Criança Cidadã no YouTube (https://www.youtube.com/orquestracriancacidada)

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Pernambuco preparado para abertura do mercado do gás natural

Da Copergás As consequências da Nova Lei do Gás, que acaba de ser regulamentada em decreto do Governo Federal, serão positivas para a Copergás, avalia o diretor técnico-comercial da Companhia, Fabrício Bomtempo. “Estamos preparados para a abertura do mercado. Tanto é que, no ano passado, abrimos uma chamada pública para selecionar um novo supridor. E já temos uma parceria firmada também com a Golar Power, para atender projetos do interior, como em Petrolina e Garanhuns. Em 2022, possivelmente já teremos três supridores de gás natural: a Petrobras, a Golar e a Shell”, afirmou. A Golar participa do projeto que levará Gás Natural Liquefeito (GNL) ao Agreste Meridional (Garanhuns) e ao Sertão do São Francisco (Petrolina). Nos dois municípios, o combustível será regaseificado pela Golar e transferido à Copergás. Uma rede local da companhia pernambucana fará a distribuição para os clientes industriais, comerciais, residenciais e de GNV. A Shell foi a empresa selecionada na chamada pública e tem um contrato de suprimento sendo construído com a Copergás. Deve entrar em vigor em janeiro de 2022. Por enquanto, a Petrobras é hoje a única supridora de GN da Copergás. “A demanda por gás natural é cada vez maior, principalmente das indústrias, e a entrega da infraestrutura para o gás para todo o Estado vem sendo uma estratégia importante do nosso trabalho de atender essas empresas. Com a abertura do mercado, mais o Estado ganha com esse produto avançando, a Copergás participa desse movimento e a gente amplia a lista de diferenciais de Pernambuco para atrair negócios”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio. “Pernambuco fez o dever de casa. A Copergás está preparada para essa nova fase, e mais: é pioneira na busca de novos supridores e de novas formas de levar o gás natural ao interior do Estado. Trata-se uma estratégia que se integra ao trabalho do governador Paulo Câmara para aumentar a competitividade do interior, levando à infraestrutura do GN e criando a oportunidade para atrair novos empreendimentos. O gás natural é essencial hoje para muitos segmentos da indústria”, argumentou o diretor-presidente da Copergás, André Campos. Análise – A previsão é que a Nova Lei do Gás aumente a concorrência no setor, provoque redução dos preços e traga expansão da rede de transporte de gasodutos, medidas capazes de elevar o consumo de gás no Brasil. “À medida que surgem novos supridores, há a possibilidade de ampliar a concorrência. Isso pode gerar preços mais vantajosos para o último elo da cadeia do setor, que somos nós, da distribuição, responsáveis pelo atendimento aos usuários finais”, analisou o diretor técnico-comercial, Fabrício Bomtempo. Bomtempo destaca também o fato de que a lei vai “destravar o processo de construções de gasodutos de transporte”. No formato anterior, as construções só poderiam ocorrer mediante concessão da União. Agora, basta uma autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A expectativa do mercado é que, havendo a demanda e um empreendedor interessado, o processo ocorre com maior celeridade e menos interferência governamental, viabiliza mais concorrência e pode ter efeito sobre os preços. “No caso da Copergás, nós temos um planejamento agressivo de expansão da nossa rede de gasodutos, que deve crescer cerca de 60% nos próximos cinco anos”, disse Fabrício. “Prevemos construir 100 km por ano, mas à medida que haja preços mais competitivos a gente pode ter um plano mais arrojado, com uma expansão maior”. O impacto alcança também os gasodutos interestaduais, que empregam rede de tubulação de maior diâmetro. Nesse caso, o Nordeste pode ser um grande beneficiado com a expansão. “A lei cria mais incentivos para que haja crescimento da malha de transporte. Nossa rede interestadual de transporte de gás ainda é muito incipiente. Aqui no Nordeste, por exemplo, ela se restringe à faixa litorânea”, ressaltou Fabrício.

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Uso indiscriminado de descongestionantes nasais pode causar arritmia e taquicardia

O inverno pernambucano já começou. Com ele, algumas doenças começam a aparecer com maior frequência, como rinite, sinusite e resfriados. Nariz entupido é um dos principais sintomas, e a população brasileira tem o costume de se automedicar com descongestionantes nasais, que são vendidos sem receita pelas farmácias. Porém, há riscos para a saúde com essa prática, que podem levar à arritmia e taquicardia. Por conta disso, há um Projeto de Lei (147/21) que tramita pela Câmara dos Deputados para que o fármaco só seja comercializado com retenção de receita médica. De acordo com a mestre em Ciências Farmacêuticas e coordenadora do curso de Farmácia da Faculdade Pernambucana de Saúde Flávia Morais, a decisão é acertada. “Os descongestionantes nasais, quando ultrapassam cinco dias de uso, podem gerar a chamada rinite rebote, que é a necessidade de usar cada vez mais gotas do medicamento e com maior frequência, para que tenha o mesmo efeito de antes. Por este motivo, muitas pessoas se dizem ‘viciadas’ em descongestionantes nasais. Uma outra causa importante de ser citada é a rinite medicamentosa, ela é a forma de rinite não alérgica crônica causada pelo uso excessivo de descongestionantes nasais”, disse Flávia. Este tipo de medicamento induz a vasoconstrição local atuando na redução da congestão e edema da mucosa nasal. São usados para o alívio da obstrução nasal, que é muito comum em quadros de resfriado, sinusite, rinite, alergias do trato respiratório superior, quando se tem desvio de septo nasal, hipertrofia de cornetos e adenoides. São situações comuns na população em geral e são capazes de interferir na qualidade de vida, em aspectos relacionados ao trabalho, lazer e atividades sociais. “A utilização inadequada destes medicamentos pode causar arritmia, taquicardia e aumento da pressão arterial, além disso também existe a possibilidade da diminuição da eficácia de drogas anti-hipertensivas. A adoção do sistema de controle sanitário especial para a dispensação desses produtos pode limitar seu uso e com isso o ‘hábito’ da automedicação. Essa ação vem propor que os riscos associados ao uso dos descongestionantes nasais sejam controlados e assim, reduzidos”, acrescentou Ítala Nobrega, também mestre em Ciências Farmacêuticas e tutora da Faculdade Pernambucana de Saúde. As especialistas orientam que antes de optar pelo uso de descongestionantes nasais, o ideal é que o paciente consulte o profissional de saúde, que deve orientar quanto ao uso seguro e alertar também quanto aos riscos.

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