2022 - Página 10 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

mestra luiza dos tatus

NaFoz promove edição especial de fim de ano

A NaFoz, feira que  reúne artes visuais, arte popular, design, literatura, agroecologia e oficinas para crianças, acontece neste sábado (10) e domingo (11) nos jardins da Fundação Gilberto Freyre, em Apipucos. A programação, totalmente gratuita, começa às 10h e vai até às 19h. A 4ª edição do evento tem como convidado especial  o artista plástico e artesão Getúlio Maurício. Ele apresenta obras com o  ‘Galo Exú’, personagem criado por ele e que está presente em muitos de seus trabalhos em forma de escultura.  Na ala da arte popular, o trabalho de três mestres artesãos inéditos na feira: a mestra Cida (Belo Jardim, PE) com as famosas cabeças de barro; a mestra Luíza dos Tatus (Belo Jardim, PE), com seus tatus e animais também vindos do barro; e o mestre Gilson (Lagoa Grande, PE) que transforma troncos de árvore em girafas e em outros animais. As peças do mestre Nena e da Cerâmica do Cabo, já fazem parte dos expositores permanentes. Assim como Aline Feitosa, do Pequeno Ateliê, com seu colorido casario, baiteras (barcos) e La Ursas, peças que mexem com a memória afetiva das pessoas.  Ainda na ala do artesanato, estarão presentes os colares e redes feitos por Juan Perez, da tribo Warao (Venezuela) e os guardanapos de linho bordados por Eva Amara (Passira, PE), ótimos para presentear ou usar nas festas de fim de ano.   A ceramista Micaella Alcântara participa pela primeira vez trazendo objetos que podem ser usados tanto para decorar quanto para servir. São utilitários e objetos em cerâmica, com identidade forte e originalidade. Antiguidades assinadas e outras minuciosamente garimpadas são encontradas com a Bons Tempos, de Marília Benevides, e com João Cerqueira, da Pepita Garimpo.      No design,  a feira traz do Rio Grande do Norte as cadeiras da Tramei, criadas pela dupla potiguar Helêna Macêdo e Cecília Miranda. Também presente na feira as diferentes concepções para joias em prata da Soy Marina, que mistura prata com pedras naturais; a Hécate, que usa as artes visuais como referência; e a Nós, com design simples e atemporal. Todas são joalherias artesanais, trabalhadas manualmente. A Deriva, criada pelas gêmeas Lara Moura e Gabriela Aguiar, faz moda autoral e lança um ‘drop’ especial de fim de ano com peças únicas pintadas à mão.  Na parte gastronômica, o Chef Yuri Machado, do Restaurante Ca-já, preparou um cardápio especial com entradas, petiscos e paneladas.Também vai levar os queridinhos: Ceviche e bolinho de siri, além das caipifrutas com frutas da estação.  Já o Motche Restô estará com a parte de pastelaria e sobremesas. Os queijos de castanha da Luolí e o sorvete da Jazzlato, ambos veganos, também marcam presença. O público  também pode conferir os produtos da Quitanda Agroecológica e os sabores e aromas da Cafés do Brasil. A Debron leva o chope e a Zahil algumas opções de vinhos. Quem também participa da NaFoz é a Ame Ciclo que  estará incentivando e orientando sobre o uso de bicicletas na cidade. Para as crianças foi penada uma programação  com oficinas de cookies com o Chef português Nuno Ricardo, customização de ecobag com a Love Trash; e a de cerâmica, para criarem a decoração de natal, com Micaella Alcântara.  A Casa-Museu Magdalena e Gilberto Freyre estará aberta para visitação com visita guiada.O estacionamento será ao lado, na Fundação Joaquim Nabuco e no Marista. A entrada da Feira NaFoz é gratuita. Estacionamento gratuito (Fundação Joaquim Nabuco e Marista). As oficinas para crianças são gratuitas e não precisam de inscrição. A visita a Casa de Magdalena e Gilberto Freyre custa 15 reais (inteira) e 7,50 (meia-entrada) Feira NaFoz Sábado e domingo, 10 e 11.12 - Das 10h às 19h

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Fabio Nobre Obra Frida minimalista

Escola de Arte Dayse Pontes apresenta exposição com tributo a Tomie Ohtake e Frida Kahlo

No próximo domingo (11), a partir das 18h será aberta a Meiotom, 2ª Exposição Coletiva dos alunos da Escola de Arte Dayse Pontes. A mostra, com curadoria da artista plástica e arte-educadora Dayse Pontes, propõe mostrar o desenvolvimento acadêmico dos 22 expositores, no que se refere ao aprendizado do volume a partir do contraste de sombra e luz. A exposição se organiza em quatro momentos: um espaço dedicado às pranchas de Charles Bargue, mestre do século XIX; um tributo à artista japonesa abstracionista Tomie Ohtake, experimentando as artes abstratas, e um outro dedicado à artista mexicana Frida Kahlo, em suas várias facetas e significados, com o objetivo de dar conhecimento ao público do talento dessas duas grandes mulheres; e um momento de tema livre no qual os alunos se apresentam em diferentes estilos e temáticas. A eposição será na Rua da Hora, 828, na Plan Office, no Espinheiro, até o dia 30. É recomendado o uso de máscaras no acesso. Expositores participantes da mostra: 1. Ana Paula Mattos 2. Ana Luiza Lima 3. Alsal - André Luiz Santana 4. Arthur Otávio T. da Costa de Oliveira 5. Francisco Barretto - Chicão 6. Carla Belfort 7. Daniele Loreto 8. Deise Loreto 9. Egilda Saraiva 10. Enilde Trajano Magalhães 11. Fábio Nobre 12. Geórgia Duarte 13. Henrique Hermann 14. Isabela Lapa 15. Izabel Ourense 16. Joana D’arc 17. Laís Santana 18. Malu Almeida 19. Mariana Noronha - Nory 20. Shirley Freitas 21. Sonia Cunha 22. Thaís Brito

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5 fotos de Porto de Galinhas Antigamente

Em clima do Visit PE Travel Show, que está reunindo o trade turístico de Porto de Galinhas e agentes nacionais e internacionais no balneário mais famoso do Estado, a coluna Pernambuco Antigamente resgata uma série de imagens antigas do destino. As imagens foram garimpadas em trabalhos acadêmicos sobre Porto de Galinhas. Porto de Galinhas na década de 1970 Praia do Cupe, 1969 Praia de Porto de Galinhas, em 1970 Foto Aérea de Porto de Galinhas, em 1969 Área urbana do município Além desses registros, a pesquisa nos jornais antigos nos indicam há quanto tempo o destino se articula junto com o poder público para fortalecer o turismo, conseguindo pouco a pouco infraestrutura. Abaixo um registro do ex-governador Marco Maciel, no Jornal da Manhã, em 1º de setembro de 1979. Abaixo uma imagem do ex-governador Miguel Arraes, com o ex-governador do Rio de Janeiro Moreira Franco. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais

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Senado aprova PEC da Transição

(Da Agência Brasil) O Senado aprovou, em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) chamada de PEC da Transição. Em primeiro turno, o placar foi  64 votos a 16 e, no segundo turno, 64 votos a 13. A matéria vai a Câmara  dos Deputados. A proposta visa garantir recursos para programas sociais no Orçamento da União de 2023, como a continuidade do pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 e o aumento real do salário mínimo a partir de janeiro.  A PEC traz uma espécie de expansão do teto de gastos, criado em 2016 no governo Michel Temer. A proposta, de interesse do presidente eleito Lula, é expandir esse teto em R$ 145 milhões para, com esse dinheiro, viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família em 2023. O teto de gastos foi criado para limitar as despesas do governo, reduzir o gasto público e evitar que esse gasto fosse maior que a arrecadação no ano. A previsão da PEC é pagar o valor de R$ 600 mensais, mais R$ 150 por criança de até 6 anos a partir de janeiro de 2023. Além disso, a PEC também prevê um valor “extra-teto” para pagamento do auxílio, cifras extras para despesas com programas socioambientais e de combate às mudanças climáticas. O texto foi alinhado ontem (6) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), quando foi aprovado e de onde seguiu para o plenário da Casa. Um ponto alvo de debates no plenário foi o prazo de duração da expansão dos gastos. O futuro governo quer dois anos, e assim ficou no relatório do senador Alexandre Silveira (PSD-MG). Outros senadores, ligados ao atual governo ou considerados independentes, pediam um prazo menor, de um ano. O texto seguiu com os dois anos propostos pelo relator. No seu parecer apresentado em plenário, Silveira incluiu todas as Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), e não apenas a Fundação Oswaldo Cruz, como estava no relatório aprovado ontem na CCJ. O trecho da proposta prevê que não está incluído no limite do teto de gastos as despesas custeadas com receita própria, doações ou convênios de instituições federais de ensino e ICTs. O relatório também prevê o alongamento do prazo para os municípios continuarem usando, no ano que vem, os recursos já recebidos do Fundo Nacional de Saúde e pelo Fundo Nacional de Assistência Social diretamente aos fundos de saúde para combate à pandemia de covid-19. Assim como firmado na CCJ, a PEC prevê que o presidente da República deverá encaminhar ao Congresso Nacional, até 31 de agosto de 2023, uma nova proposta de regime fiscal, chamado de “âncora fiscal”, que, na prática, substituirá o teto de gastos e, segundo a PEC, garantiria a estabilidade econômica do país.

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Paulo Koury fisio

Fisioterapeuta alerta para o perigo da Lombalgia

Cerca de 65 a 90% dos adultos sofrerão um episódio de lombalgia aguda ao longo da vida, com pico de incidência ocorrendo entre os 35-55 anos de idade Considerada uma das maiores queixas em consultórios de fisioterapia, a dor nas costas na região da lombar, área mais baixa da coluna perto da bacia, está chamando a atenção de muitos especialistas. Quem nunca teve a dor, conhece alguém que já ficou impossibilitado de realizar suas atividades diárias por causa da dificuldade de locomoção. A lombalgia também conhecida como “lumbago”, “dor nas costas“, “dor nos rins” ou “dor nos quartos”. De acordo com o fisioterapeuta, Paulo Koury, a dor pode se estender para a região das nádegas, face posterior das coxas mas não muito além do joelho, sem comprometer um trajeto de nervo específico. Um por cento dos pacientes com lombalgia aguda tem ciática, que é definida como dor irradiada para o território de uma raiz nervosa lombar, frequentemente acompanhada de sintomas como dificuldade para andar e formigamento. “A dor lombar tem causa multifatorial e é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Cerca de 65 a 90% dos adultos sofrerão um episódio de lombalgia aguda ao longo da vida, com pico de incidência ocorrendo entre os 35-55 anos de idade”, esclarece, acrescentando que existem diversas ferramentas na fisioterapia disponíveis, mas o tratamento sempre será embasado na educação e na orientação do paciente. Entre as ferramentas, as terapias manuais e exposição gradual a atividades através de exercícios ativos são bem aconselháveis. Mas, a tão almejada cura depende de alguns fatores e avaliação específica. Ainda hoje, a prevenção da lombalgia é o melhor meio de evitar uma crise na região da lombar. Orientações de como sentar de forma adequada, realizar atividades físicas com acompanhamento, realizar consultas de manutenção da coluna com frequência, são meios para evitar uma lesão mais séria na região da lombar. “Procurar um bom profissional de fisioterapia é o primeiro passo para um diagnóstico correto e início de tratamento direcionado para cada caso”, finaliza.

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Acao solidaria

Feira Petnor arrecada mais de meia tonelada de ração para abrigos de animais

Única feira de negócios voltada para o mercado Pet e Veterinário do Norte e Nordeste, a Petnor, com colaboração de expositores e parceiros, arrecadou mais de 600 kg de ração, 200 kg de areia para gatos, cem litros de shampoo, produtos e medicamentos veterinários. Os itens arrecadados serão destinados a ONGs e abrigos de animais da Região Metropolitana do Recife, Gravatá, Caruaru e Bezerros. O evento teve ainda um espaço para divulgação de abrigos, e ONGs voltadas à causa animal. “Além da geração de negócios, temos a preocupação de arrecadar rações e produtos para os abrigos de animais. Agradecemos o apoio dos nossos expositores que doaram com tanto carinho, como a Cedan Rações, NN Pessoa, Melodia Pet, Aulinda Pet, Alfapet Granulados”, comenta o organizador do evento, Paulo André Moura. A Feira Petnor contou com a participação de mais de 140 expositores e 300 marcas, tendo gerado mais de R$ 15 milhões em negócios. Mais de dez mil pessoas circularam pelos corredores da feira durante os três dias de evento.

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Orquestra Filarmônica Pernambuco faz apresentação na Igreja da Madre de Deus

Sob a regência do maestro João Pestolazzi, 21 músicos realizam um concerto natalino, com apresentação gratuita e aberta ao público, na próxima quinta-feira, dia 8 de dezembro, no feriado de Nossa Senhora da Conceição. O evento acontece na Igreja da Madre de Deus, localizada no Cais da Alfândega, centro do Recife, a partir das 19h. O concerto natalino terá a duração de 1h15m. A Orquestra Filarmônica Pernambuco é o resultado do encontro da Suíça com o Recife, pois nasceu da paixão do maestro italiano João Pestalozzi pelo Recife. “O Recife é um lugar apaixonante. Quando vim aqui pela primeira vez, soube de cara que queria viver aqui e, mais ainda, queria colaborar com o desenvolvimento local. Acredito muito que o futuro está na mão dos jovens, por isso resolvi unir meu amor pela música à vontade de contribuir com o Recife e fundei uma orquestra com os jovens que não tinham as oportunidades que mereciam” diz Pestalozzi em uma fala embargada de emoção e paixão pelo trabalho filantrópico que realiza no Recife. Segundo Dado Sodi, produtor do concerto, “o evento marca um ano de êxito para a OFP que conseguiu se manter ativa, realizando concertos no Teatro de Santa Isabel e, agora, em uma igreja tão importante para o Recife. Temos ótimas perspectivas para a OFP. E tudo isso é fruto do maravilhoso trabalho que Pestalozzi vem realizando com os jovens do Recife”. A programação é composta por quatro atos, todos com composições de Johann Sebastian Bach. No primeiro ato, o Concerto para Violino em Lá Menor, com o solista Yuri Tavares. O segundo ato conta com o Concerto para Dois Violinos em Ré Menor, com as apresentações de Singrid Vitória e João Vitor. O terceiro ato conta com o Concerto para Viola em Dó Menor, com Cícero Bezerra. Finalizando o concerto, a orquestra toca Brandenburg Concerto nº 3, em Dó Maior. Orquestra – A Orquestra Filarmônica Pernambuco (OFP) foi fundada em novembro de 2019, com a participação de 60 músicos, no Recife, com o objetivo de divulgar para todo o mundo, o talento de jovens músicos pernambucanos. Devido à pandemia, a OFP foi obrigada a reduzir o número de integrantes para 20, mas conseguiu se manter ativa com apresentações presenciais e virtuais. Maestro João Pestalozzi – Iniciou a sua formação musical aos 6 anos, com violino, e logo depois, contrabaixo e cravo. Desde 2014, faz a regência de orquestras em Londres, na Inglaterra, em e São Petersburgo, na Rússia. O maestro fundou a orquestra com o intuito de oferecer aulas de música aos jovens das áreas periféricas do Recife, contribuindo para o surgimento de novos talentos e oferecendo possibilidades de uma vida profissional através da música.

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Percentual de famílias endividadas diminui em novembro, mas inadimplência continua a subir

(Da Fecomércio-PE) No mês de novembro o percentual de famílias que se declaram endividadas no estado de Pernambuco oscilou levemente para baixo, após uma tendência de elevação iniciada em junho, aponta Fecomércio-PE. Em novembro, 81,1% das famílias se encontravam com algum tipo de dívida a vencer, a exemplo de cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado ou pessoal, financiamento de carro ou de casa. Apesar da melhora em relação ao início de 2022, quando chegou a 83% em março, o indicador ainda se encontra bem acima do nível registrado há um ano, quando se encontrava em 78,8%. Pernambuco: Percentual de famílias, segundo as situações de endividamento (valores em % do total de famílias) – novembro/2021 a novembro/2022 Fonte: CNC. O percentual de famílias com contas em atraso – as inadimplentes –, por sua vez, segue em tendência de elevação pelo terceiro mês consecutivo. Em novembro, 30,4% se encontravam com pagamentos atrasados, contra 27,1% registrados em agosto. O percentual, por outro lado, está 1 ponto percentual abaixo de novembro do ano anterior. Em novembro também se destaca o tempo médio de atraso das contas vencidas, que avançou de 59 para 61 dias. Já o percentual de famílias que se declaram sem condições de quitar as contas em atraso ficou estagnado em novembro, ficando em 14,4% contra 14,2% no mês anterior. Embora considerado elevado, o indicador está abaixo do registrado no mesmo período de 2021, quando chegou a 16,8%. Configurando o quadro de endividamento em agosto, observa-se leve recuo no percentual de famílias que se percebem em situação de endividamento elevado e se declaram “muito endividadas”: de 21,8% em novembro de 2021, para 20,2% em outubro de 2022 e, por fim, 19,5% no último mês. Também apresenta recuo o percentual de famílias que declaram não possuir nenhum tipo de dívida pressionando o orçamento: de 21,2% em novembro do ano anterior para 18,9% em novembro de 2022. A principal mudança foi no percentual daquelas que se consideram ‘pouco endividadas’: de 21,6% para 27,7% na comparação entre novembro de 2021 e o mesmo período de 2022. Pernambuco: Proporção de famílias segundo a dimensão do endividamento (% em relação ao total de famílias) - novembro/2021, outubro/2022 e novembro/2022 Fonte: CNC. No que diz respeito à composição das dívidas, o cartão de crédito segue como principal vetor do endividamento, sendo citado por 91,8% das famílias, mas ressalta o recuo no percentual de famílias que citaram outros meios de contração de dívidas, na comparação com novembro do ano anterior, destacando-se o cheque especial (de 14,1% para 9,2%), sinalizando que as famílias tendem a priorizar a quitação do débito em conta corrente este ano, aproveitando o aporte do 13 ° salário. Pernambuco: Proporção de famílias segundo a dimensão do endividamento (% em relação ao total de famílias) - novembro/2021, outubro/2022 e novembro/2022 Tipo nov/2021 out/2022 nov/2022 Cartão de crédito 92,9% 93,0% 91,8% Cheque especial 14,1% 8,8% 9,2% Cheque pré-datado 2,2% 2,3% 2,0% Crédito consignado 4,4% 2,6% 2,8% Crédito pessoal 7,4% 5,3% 5,3% Carnês 32,5% 32,4% 31,0% Financiamento de carro 7,3% 6,8% 6,3% Financiamento de casa 5,8% 5,3% 5,6% Outras dívidas 5,0% 1,7% 1,6% Não sabe 0,0% 0,0% 0,0% Não respondeu 0,0% 0,0% 0,0% Fonte: CNC.

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Metade dos brasileiros se sentem inseguros para andar sozinhos à noite

(Da Agência Brasil) Mais da metade dos brasileiros se sentem inseguros de andar sozinhos à noite nas ruas. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, feita no último trimestre de 2021 e divulgada hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de pessoas que se sentem inseguras ou muito inseguras para sair às ruas depois que o sol se põe chega a 51,7%. A maior sensação de insegurança foi observada na Região Norte, onde o percentual chega a 60,4%. No Sul,a sensação é menor, atingindo 38,1% das pessoas. Nas demais regiões, os percentuais são: Nordeste (54,4%), Sudeste (53,1%) e Centro-Oeste (50,4%). “É um período associado a menor fluxo de pessoas, a ruas mais vazias, menos iluminadas. Isso é um fator gerador de medo e insegurança”, diz a pesquisadora do IBGE Alessandra Brito. O percentual de brasileiros inseguros durante o período diurno é menor: 20,3% dos brasileiros têm medo de andar sozinhos nesse horário. Na média, a sensação de insegurança em qualquer hora do dia atinge 28,8% dos brasileiros. A pesquisa também ouviu dos entrevistados se eles se sentiam seguros dentro e fora de casa. Aqueles que têm sensação de segurança dentro do domicílio chegam a 89,5%. Aqueles que se sentem seguros em seu bairro caem para 72,1% e aqueles que dizem sentir segurança ao circular pela cidade como um todo despencam para 54,6%. Quando analisadas as zonas urbana e rural, o percentual de sensação de segurança dentro de casa é praticamente o mesmo (89,5% para a cidade e 89,6% para o campo). Mas quando analisada a sensação em relação ao bairro e à cidade, há divergências. Na zona urbana, as pessoas que dizem se sentir seguras no bairro são 70,2% e, na cidade como um todo, 52,8%. Na zona rural, a sensação de segurança no bairro atinge 84,3% das pessoas, enquanto aqueles que se sentem seguros na cidade como um todo são 66,5%. As mulheres, em geral, se sentem mais inseguras que os homens. Aquelas que sentem seguras em casa são 88,6%, no bairro, 69,5% e na cidade, 51,6%. Por outro lado, os percentuais para os homens são de 90,5%, 75% e 58%, respectivamente. As vítimas de roubos e furtos também demonstram menos segurança. Enquanto entre as pessoas que não sofreram roubo no último ano, 71,6% se sentem seguras, entre as vítimas de roubo, a proporção daqueles que se sentem seguros cai para 37,6%. Os maiores riscos de vitimização percebidos pelos brasileiros são ser assaltado ou ter seus carros, motos ou bicicletas furtados. Segundo a pesquisa, 40% dos entrevistas percebem risco alto ou médio de ser assaltado nas ruas, 38,1% de ser assaltado no transporte coletivo, 37,2% de ter carro, moto ou bicicleta roubado/furtado e 29,5% de ser roubado dentro de seu domicílio. Homens x mulheres Comparando homens e mulheres, os entrevistados do sexo masculino têm mais medo (13,5%) que as mulheres (8,5%) de ser vítimas de violência policial. Além disso, 13,4% dos homens têm medo de ser confundidos com bandidos, enquanto entre as mulheres esse receio só atinge 6,9% delas. O medo de ser vítima de agressão sexual atinge mais mulheres (20,2%) do que homens (5,7%). “Em geral, as mulheres têm percepção de risco alto e médio maiores para quase tudo [ser assaltada, ter sua casa assaltada, ser vítima de violência física, ser assassinada, estar no meio de um tiroteio etc], mas a diferença mais gritante é ser vítima de agressão sexual”, explica Alessandra. Brancos x negros A pesquisa também mostra que os negros têm mais medo de ser vítimas da polícia, de ser assassinados ou ser baleados do que os brancos. Em relação à violência policial, 12,8% dos negros têm receio de ser vítimas, enquanto entre os brancos esse medo atinge 8,5%. O medo de ser confundido com bandido pela polícia afeta 12,5% dos negros e 6,8% dos brancos. Os negros que percebem risco médio ou alto para bala perdida são 18,3%, para estar no meio de um tiroteio, 18% e de ser assassinado, 14%. Para os brancos, os percentuais são de 14,2%, 13,9% e 11,5%, respectivamente. O risco de ser sequestrado, por outro lado, é percebido mais por brancos (13%) do que por negros (10,6%). Mudança de hábito O medo da violência também faz com que muitos brasileiros mudem seus hábitos. De acordo com a pesquisa, mais da metade das mulheres evitam atitudes como chegar ou sair muito tarde de casa (63,6%), ir a caixas eletrônicos de rua à noite (57,2%), usar o celular em locais públicos (57,6%), ir a lugares com poucas pessoas circulando (56,6%) e conversar com pessoas desconhecidas em público (55,2%). Os homens também buscam evitar as mesmas coisas que as mulheres, mas em proporção menor: chegar ou sair muito tarde de casa (49,4%), ir a caixas eletrônicos de rua à noite (48,9%), usar o celular em locais públicos (44,7%), ir a lugares com poucas pessoas circulando (42,8%) e conversar com pessoas desconhecidas em público (42,8%). Sobre o papel da informação na sensação de insegurança, o IBGE mostrou que 77% das pessoas que não se informam sobre violência se sentem seguras, contra 73,4% dos que se informam por redes sociais, 70,7% por rádio e TV, 70,2% por conversas com parentes e amigos, 69,1% por jornais ou revistas impressos e 68,4% por jornais e revistas na internet. A maioria dos brasileiros também busca tornar sua casa mais segura. De acordo com a pesquisa, 68% dos domicílios do país têm algum dispositivo ou profissional para segurança. No Sul, o percentual chega a 76,2%, enquanto no Nordeste a parcela é de 60,8%. As travas, trancas ou fechaduras reforçadas respondem por 41% dos mecanismos de proteção, seguidas por muros altos e/ou com cacos de vidros e arame farpado (35,5%), cachorro ou outro animal de proteção (29%) e câmeras ou alarmes (17,1%).

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