2022 - Página 118 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

Violencia

Violência contra a mulher: pesquisa pernambucana aponta número de casos acima da média

Estudo da FPS mostra dados superiores ao da literatura, puxados pela violência psicológica No mês de celebração do Dia Internacional da Mulher, a Faculdade Pernambucana de Saúde realizou uma pesquisa com 212 estudantes e funcionárias da casa. O trabalho teve o objetivo de contribuir para o entendimento de algumas dinâmicas sobre a mudança da percepção sobre violência de gênero. O dado mais chamativo do levantamento foi que, em comparação com os dados gerais de literatura, a prevalência foi maior do que a média, puxada pela violência psicológica. Com o nome “O rosto da dor: um estudo sobre violência contra a mulher em uma instituição de ensino superior do Nordeste brasileiro”, a análise aponta que mais da metade das entrevistadas (56%) já sofreu algum tipo de violência; e desse recorte, 84% já vivenciou violência psicológica. “O ambiente cultural, a criminalização desse tipo de violência alterou a percepção das mulheres e modificou o dado. O projeto teve como foco a violência praticada por parceiro íntimo, ou seja, pessoas que mantinham ou mantem uma relação afetiva”, disse a professora do Laboratório de Comunicação dos cursos de Medicina e de Odontologia da FPS, Mariana Nepomucemo, uma das idealizadoras do trabalho. Outros números Ainda de acordo com a pesquisa, 50% das agressões partiram do namorado, 70% em ambiente doméstico e 51% das mulheres não contaram com rede de apoio. Quando a questão foi sobre qual tipo de violência, depois da psicológica (já citada, com 84%), estão entre as mais mencionadas a moral (49%), sexual (28%), física (21%) e patrimonial (13%).

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Ana Brito Fiocruz

"Máscara é uma peça do nosso indumentário sem prazo de validade para acabar"

Ana Brito, epidemiologista e pesquisadora da Fiocruz/PE, analisa o atual estágio da pandemia e as possibilidades do surgimento de novas variantes do coronavírus. Também critica o Conselho Federal de Medicina que segundo ela “assumiu um papel de negação da ciência” Com a crescente redução dos casos de Covid-19 no Brasil, a evolução da atual pandemia para uma situação de endemia tem sido tema de debates e destaques no noticiário. Até o presidente Jair Bolsonaro chegou a anunciar que pediria ao Ministério da Saúde para decretar que o País estaria agora num processo endêmico da infecção pelo novo coronavírus. Entretanto, para Ana Brito, pesquisadora médica do Instituto Aggeu Magalhães-IAM, Fiocruz, está havendo uma grande confusão sobre esses termos. Ana, que é epidemiologista e professora aposentada da Faculdade de Ciências Médicas da UPE, ressalta que apenas a Organização Mundial da Saúde pode decretar o fim da pandemia. Alerta também que um cenário de endemia não deva ser o desejável e sim o fim da transmissão do SARS-CoV-2. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ela analisa a situação atual da crise sanitária no Brasil e no mundo, comenta as sequelas da Covid longa e critica o que ela chama de “postura negacionista” do Conselho Federal de Medicina. A pandemia da Covid-19 no Brasil caminha para uma situação de endemia? Há uma grande incompreensão na determinação dos termos. Esses dados de pandemia, epidemia, surto são todos baseados em estatísticas. A classificação de uma doença como endêmica ocorre quando ela acontece com muita frequência num local. A dengue, por exemplo, é uma doença endêmica em Pernambuco. Desde os anos 1940 que nós não tínhamos caso de dengue no Brasil, o Aedes aegypt tinha sido praticamente eliminado das zonas urbanas do País. Mas em 1984, com a urbanização acelerada, com condições subumanas de habitações das populações, com a contaminação de rios e riachos e assoreamentos etc., ocorre a reintrodução do vetor, o Aedes aegypti. Desde então seus casos são monitorados e durante os anos foi construída uma média do número de casos esperados. Quando as doenças endêmicas, como a dengue, extrapolam o limite máximo esperado, ocorre um surto, se os casos estão circunscritos a uma área geográfica (como um município ou bairro), ou uma epidemia quando ela se dissemina em várias regiões. A pandemia é uma situação de ameaça à saúde da população que extrapola as fronteiras de países e de continentes. Se o problema já existia, é quando esse problema ultrapassa os limites esperados de tolerância. A denominação de pandemia é feita apenas pela Organização Mundial da Saúde, que reúne informações de mais de 190 países membros da Organização das Nações Unidas. Só a OMS pode classificar se a situação é de pandemia ou não. Ninguém mais. Não é correto que o ministro da Saúde diga que o Brasil está caminhando para uma endemia, ele não tem elementos, nem capacidade, nem foram deliberados poderes mundiais para que ele dissesse isso. Se a pandemia da Covid-19 vai evoluir para uma endemia, essa chave aí ainda não disseram para a gente. O desejável não é caminharmos para uma endemia, que não significa uma situação mais simples, significa a permanência do problema, só que a Covid-19 não estaria em níveis que extrapolam todos os continentes. O que a gente espera, como epidemiologista, é que haja uma homogeneidade na distribuição de vacina em todo o mundo, para que possamos caminhar para interromper a transmissão do vírus SARS-CoV-2, como aconteceu com a varíola, nos anos 1970. Se vamos para uma endemia, teremos que conviver com essa doença por várias gerações e fazer vacinas de reforço. Uma endemia custa muito caro a um país, porque a vacina é cara e temos mais de 20 vacinas no nosso calendário normal, que é bancado pelo SUS. Mas enquanto existir a circulação livre do vírus, vai existir a possibilidade de produção de novas variantes com escape tanto para a doença natural como para a vacina. Essa é a última onda? Não sei, ninguém sabe. Até agora a gente não sabe porque existe circulação livre do vírus na África, onde menos de 20% da população está vacinada no continente inteiro e, em outros países, mais de 30% da população não adere à vacina, o que é um crime contra a humanidade. Acho que lidar com essa questão é urgente. Não é possível que os países convivam com o negacionismo sem que essas pessoas sofram qualquer punição, seja punindo sua circulação livre ou pagando cotas altas. Mas nem dinheiro paga o adoecimento pela Covid. Como você analisa o atual momento da Covid-19 no Brasil? O que eu posso dizer hoje é que estamos entrando num processo de diminuição da taxa de transmissão do SARS-CoV-2, causador da Covid-19 e que este momento pode não ser de uma emergência sanitária para o Brasil. A denominação de emergência sanitária implica em questões sobre autorizações emergenciais de compras públicas etc. Existe um arcabouço jurídico que está por trás das definições dessas situações. Em relação à pandemia, posso dizer que ela persiste, porque a Covid-19 está em expansão, inclusive em países gigantescos como é o caso da China que tem um programa de tolerância zero à Covid-19. Eles têm uma forma de abordagem de enfrentamento baseado no diagnóstico, no isolamento, na quarentena e testes massivos para a população. Mas nas duas últimas semanas houve um crescimento em cidades com 17 milhões de habitantes que neste momento estão em lockdown. Taiwan, que é uma área muito próxima da China, que tem coberturas vacinais altas, também assiste a uma nova onda de Covid pela Ômicron. Portanto temos ainda o processo pandêmico porque a doença está em expansão no mundo. Mas alguns países, como o Brasil, já começam a vivenciar este momento que a gente chama de lua de mel da Covid, que significa um arrefecimento de casos e óbitos, com a população bem vacinada. Mas, é preciso correr para vacinar as crianças e particularmente as de 3 a 5 anos, que provavelmente vão começar a ser vacinadas, depende das liberações da Anvisa. Também

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Croissant misto capuccino Pastel de nata

Festival Sabores Tacaruna por Restaurant Week acontece acontece até 10 de abril

O Shopping Tacaruna, em parceria com a Pernambuco Restaurant Week, realiza a 1ª edição do Sabores Tacaruna por Restaurant Week, festival gastronômico que reúne 31 operações de alimentação do mall, até o dia 10 de abril. Os restaurantes Villa Bistrô, Tapa Express, Pacífico, Sal e Brasa e diversas operações de alimentação do Tacaruna terão uma oferta especial ou combo com descontos que variam de 10% a 40%. De acordo com Leonardo Barbosa, nome à frente da Restaurant Week em Pernambuco, a dinâmica do festival é mostrar a diversidade de opções de alimentação que existe no Shopping Tacaruna, além de oferecer qualidade e experiências gastronômicas com ofertas ou combos especiais. “Estão participando diversas operações das duas praças de alimentação do mall, quiosques, mais o cinema UCI Kinoplex e o Game Station, com combos especiais de guloseimas. A expectativa é a melhor possível, vamos oferecer qualidade por um preço acessível”, destaca. “Esperamos que o público possa usufruir das opções de alimentação que temos Tacaruna com conforto, tranquilidade e segurança. E ao mesmo tempo fazer suas compras e resolver as demandas do dia a dia com todos os serviços que o mall oferece”, completa Sandra Arruda, superintendente do Shopping Tacaruna. As operações participantes da 1ª edição do Sabores Tacaruna por Restaurant Week são: Villa Cozinha de Bistrô, Tapa Express, Pacífico Sea Food, Sal e Brasa, Coffee Shop São Braz, Deltaexpresso, Donna Brigadeiro, Pizzaria Atlântico, Camarão e Cia, Divino Fogão, Giraffas, Habib’s, Iang Chao, Julietto, Laça Burguer, McDonald’s, Pastelitto, Planetário, Red Bake, Sabor Tropical, Subway, Sweets, Tempero da Fazenda, Biscoitos feito por nós, Dom Empada, Fini, Ice Roll Sorvete na chapa, Tea One, UCI Kinoplex Cinema, Game Station e Game Box.

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Fernando de Noronha

Qual a polêmica sobre a disputa pelo Arquipélago de Fernando de Noronha?

Uma ação do Governo Bolsonaro, na última semana, pediu ao Supremo Tribunal Federal que determine que "o domínio sobre o Arquipélago de Fernando de Noronha é de titularidade integral da União". Há um mês, o Governo Federal já havia perdido na justiça um pedido de gestão do Forte dos Remédios, que trata-se de um ponto turístico da ilha pernambucana que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A ilha pertence ao Estado de Pernambuco desde 1988 e, apesar de desenvolver a atividade turística, há um forte cuidado com a preservação ambiental do arquipélago, como santuário ecológico relevante do País. A reação dos pernambucanos ao movimento do Governo Federal foi rápida. Na última sexta-feira, o Governador Paulo Câmara emitiu um comunicado oficial duro em que defende a Fernando de Noronha como parte do Estado e critica as promessas não cumpridas de investimentos do Governo Federal no arquipélago. NOTA OFICIAL DO GOVERNO DE PERNAMBUCO A população de Fernando de Noronha gostaria que o Governo Federal tivesse a mesma persistência e celeridade que empenha num processo judicial extemporâneo e que agride a Constituição para fazer cumprir a promessa, divulgada em 2019, de que iria realizar o saneamento básico da ilha. O projeto básico do esgotamento sanitário foi enviado ao Ministério do Meio Ambiente desde fevereiro de 2020 e vem sendo reiteradamente ignorado. Sobre esse mesmo processo, agora levado ao Supremo Tribunal Federal, a 9ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco já se manifestou no último dia 15 de fevereiro. Cabe destacar dois trechos da sentença: “A primeira é regra geral relativa aos bens da União, ao passo que a última contém preceito especial, razão pela qual aplicando-se o princípio da prevalência da especialidade sobre a generalidade, tem-se, sob rigoroso ponto de vista sistemático, que a ilha oceânica de Fernando de Noronha integra o território do Estado de Pernambuco” e “indefere-se, por ausência congênita de legitimidade ativa para a causa, a inicial do processo ajuizado por União Federal contra Distrito Estadual de Fernando de Noronha”. Enquanto a “ação” do Governo Federal se limita às cortes, o Governo de Pernambuco tem intensificado as entregas na ilha com recuperação das estradas vicinais, instalação de iluminação de LED, reforma do porto e o fim do rodízio no abastecimento de água com um novo dessalinizador. Além dos projetos ambientais de destaque como o Plástico Zero e o Carbono Zero, referências nacionais de preservação ecológica. Fernando de Noronha sempre fez parte de Pernambuco. Por sua localização estratégica foi considerada território federal em 1942 e utilizada como base militar na época da Segunda Guerra Mundial. Com a Constituição de 1988, voltou a compor o patrimônio do estado de Pernambuco. É um orgulho do povo pernambucano e vai continuar sendo. Na ocasião do anúncio do processo no STF, a Advocacia Geral da União também enviou um comunicado oficial, justificando a ação, que publicamos também abaixo. NOTA OFICIAL DA AGU “A Advocacia-Geral da União ajuizou nesta sexta-feira (25), no Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação cível ordinária com pedido de liminar para que o Estado de Pernambuco cumpra o Contrato de Cessão de Uso da Ilha de Fernando de Noronha. A Advocacia-Geral ainda requer o reconhecimento da titularidade dominial da União quanto ao Arquipélago de Fernando de Noronha. A União e o Estado de Pernambuco celebraram em 12 de julho de 2002 Contrato de Cessão de Uso em Condições Especiais da Ilha de Fernando de Noronha, integrante do Arquipélago de Fernando de Noronha, área sobre a qual o ente central goza da titularidade do domínio por força do art. 20, incisos IV e VII, da Constituição Federal. O documento foi assinado após o estado desistir de uma ação ajuizada perante o STF (ACO 402) argumentando exatamente que teria o domínio de Fernando de Noronha. A ação fora ajuizada em 1989, e o pedido de desistência foi apresentado pelo estado em outubro de 2020. Posteriormente, tratativas de conciliação culminaram na assinatura do contrato de cessão. No entendimento da AGU, ao desistir da ação e assinar o contrato, o Estado reconheceu, tacitamente, o domínio da ilha como sendo da União. Nos autos, a Advocacia-Geral informa que Pernambuco vem descumprindo os termos do contrato e embaraçando a atuação da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União e de órgãos ambientais federais na gestão da área. Destaca ainda que tanto o Ministério Público Federal (MPF) como o Tribunal de Contas da União (TCU) já provocaram a União a se manifestar sobre o exato cumprimento dos termos do mencionado contrato de cessão. A AGU esclarece que, diante da negativa do Estado em cumprir os termos do contrato e da determinação do TCU, não restou outra alternativa à União senão o ajuizamento da ação buscando o cumprimento judicial dos termos do contrato. Além disso, de acordo com a Advocacia-Geral, o pedido de reconhecimento do domínio decorre logicamente do pleito de validade e cumprimento dos termos do contrato, assinado pelo Estado de Pernambuco. ‘Ressalte-se que o interesse da União reside no estrito cumprimento dos termos do contrato de cessão, de modo a permitir a continuidade da cessão da ilha ao Estado de Pernambuco’, assinala a diretora do Departamento de Controle Difuso e Ações Originárias da Secretaria-Geral de Contencioso (SGCT), Andrea de Quadros Dantas Echeverria.” A disputa segue agora judicialmente e o Governo de Pernambuco já solicitou uma audiência no STF para tratar do caso, que já virou forte motivo de embate da população nas redes sociais. (Imagem de abertura de Eduardo Domingos por Pixabay)

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DPO seguranca digital profissional

Aquecimento no mercado de trabalho de DPO

Aquecimento 1 A função de gestor de proteção de dados, exigida pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, acaba de entrar na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) do Governo Federal. “Esse reconhecimento formal do cargo vai contribuir para aquecer ainda mais esse nicho do mercado de trabalho, cada vez mais procurado por profissionais do Direito, Tecnologia, Administração e áreas afins”, analisa o sócio da Lumi Consult (PE), Alberto Borges. Aquecimento 2 “O interesse pelo emprego de DPO se explica pela alta demanda, já que apenas 3 em cada 10 empresas brasileiras está em conformidade com a LGPD e falta mão de obra especializada na quantidade para atender a essa necessidade”, destaca o executivo, que tem a gestão da privacidade de dados como um dos principais produtos do portfólio. O salário, a partir de R$ 16 mil em médias empresas, podendo chegar ao dobro desse valor em grandes corporações, é outro fator de atratividade para a função. Aquecimento 3 Para se ter uma ideia de como esse cenário vem mexendo com o mercado, um curso on-line gratuito de LGPD oferecido recentemente pela Lumi, Católica Business School e a gigante Privacy Tools – líder nacional em soluções para a privacidade de dados - contou com cerca de mil participantes de todo o Brasil e boa parte deles tem um plano de carreira que inclui MBA e mestrado nessa área.

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nelida pinon

Escritora Nélida Piñon realiza palestra sobre cultura ibero-americana a convite da Fundaj

A premiada autora conversa sobre suas vivências culturais nos países ibero-americanos a partir de suas origens brasileiras e espanholas. Será dia 30, às 17, pelo YouTube da Fundaj (Da Fundaj) Para além de relações comerciais e políticas, as trocas culturais na chamada Ibero-América, que compreende todos os países do continente falantes do espanhol e do português, sempre foram intensas durante os séculos. Para celebrar esses longevos intercâmbios, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) trará Nélida Piñon, escritora e professora hispano-brasileira integrante da Academia Brasileira de Letras, para ministrar a palestra “Nossas Américas”. Realizada no próximo dia 30, às 17h, a conversa será exibida no canal do YouTube da Fundaj. Proporcionará um mergulho da escritora nas vivências culturais dos países hispânicos e lusófonos da América desde suas civilizações antigas ao fazer literário atual. “Nélida Piñon é uma de nossas escritoras mais celebradas e premiadas, tanto no Brasil, como no mundo hispânico. Como seu sobrenome indica, ela tem sua origem espanhola, ao mesmo tempo em que é brasileira. Ao propormos pensar o mundo ibero-americano, é impossível deixar ela de lado nessa discussão”, destaca o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos. Segundo o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundaj, Mario Helio, a escritora trará uma conversa informal não só sobre sua obra, mas um registro memorialístico completo sobre suas vivências dessa Iberoamérica. “Sua palestra vem em um momento que a Fundaj celebra essas conexões, em especial com o lançamento do livro “Iberotropicalismo- A Hispanidade, os Orientes e Ocidentes na obra de Gilberto Freyre” e de nossa exposição com documentos da Universidade de Coimbra”, relata. As origens hispânicas de Nélida vêm da região da Galícia, terra-natal de seus pais. Se formou em jornalismo pela PUC-Rio e, no ínicio dos anos 1960, começou sua celebrada carreira na literatura, com o romance “Guia-mapa de Gabriel Arcanjo”. Sua trajetória é repleta de importantes prêmios, como o Jabuti, o APCA e o Príncipe das Astúrias, que já foi concedido para nomes como Amos Oz, Leonard Cohen e Philip Roth. Desde 1989, é integrante da Academia Brasileira de Letras, ocupando a quinta cadeira e também, nos anos 1990, se tornando a primeira presidenta da instituição. “Desde o início da minha formação, me dei conta que o mundo era vasto, sobretudo com o que herdei da cultura brasileira e espanhola, algo que permitiu entender que eu poderia ir além delas. Desde então, sempre amei esse conceito das Américas, tanto a portuguesa, como a espanhola e passei a estudar esses horizontes, em especial, na literatura”, explica Nélida. Ela conta que achava “estranhíssimo” o brasileiro não conhecer o mundo hispano-americano. “Lembro de ter conhecido um argentino que ficou maravilhado comigo porque eu era uma das poucas brasileiras que conhecia Borges, algo que mudou quando veio o boom desses autores”, comenta, acrescentando que falará da trajetória de escritora a partir dessa relação com a América, das grandes civilizações prévias aos meus laços profissionais e de amizade com autores como Gabriel García Márquez e Mario Vargas Llosa.

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Gisella

Gisela Peres Neves Baptista no Ranking da Análise Advocacia Mulher

Gisela Peres Neves Baptista (do Escritório Gustavo Escobar - Propriedade Intelectual Direito Empresarial) foi destaque em dois rankings da publicação Análise Advocacia Mulher 2022. Ela foi a mais admirada entre as especializadas no setor econômico de produtos de consumo. E também foi a segunda mais admirada no Estado de Pernambuco entre as advogadas especializadas.

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corrida

Meia maratona em Petrolina com inscrições abertas

Com mais de 28 mil reais em premiações, o mall preparou uma segunda edição da Meia Maratona com 21 km geral (misto). Os pódios vão do 1º ao 5º lugar com valores entre R$1.000,00 e R$7.000,00 reais. A competição ainda conta com mais três categorias com troféu, são caminhadas e corridas de 5km, 10km e 21km, todos com largada às 6:30 no estacionamento do River Shopping. É importante ressaltar que as vagas são limitadas, o segundo lote custa R$128,00 e vai até o dia 31/03 e o terceiro lote com validade até o dia 30/03 custa R$138,00. Lembrando que as inscrições feitas através de boletos só poderão ser efetuadas até o dia 05/05 e que para participar é necessário fazer a inscrição pelo site www.cronoschip.com.br

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Exposicao 10 anos Acervo RecorDanca Espaco Cultural dos Correios

RecorDança lança novo site com acervo da dança pernambucana

Na quarta-feira, 30 de março, às 18h, o coletivo pernambucano Acervo RecorDança, por meio do projeto Reconectando a própria história, contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2019-2020, lançará seu novo site com o acervo que inclui recortes não lineares sobre a dança pernambucana. A plataforma disponibilizará documentos, reportagens, podcasts, vídeos, entrevistas, programas, fotos, pesquisas, reflexões e informações das diferentes etapas dos 18 anos do acervo, no endereço: www.acervorecordanca.com. Voltado à produção de conhecimento e à preservação e difusão da memória da dança em Pernambuco, o RecorDança é conduzido por sete pesquisadoras da área: Ailce Moreira, Elis Costa, Ju Brainer, Liana Gesteira, Roberta Ramos, Taína Veríssimo e Valéria Vicente. O novo site conecta a fase inicial do coletivo, de catalogação, organização de documentos e dados históricos, com as etapas posteriores de produção de conteúdos e ações de difusão, como a realização de documentários, podcasts, exposições, publicações, seminários e mostras de videodanças. A plataforma foi desenvolvida a partir de um sistema rizomático, o qual conecta todo o conteúdo do acervo. Os materiais mais antigos, que antes eram acessados de forma isolada, serão conectados aos novos conteúdos através de hipertextos que permitem uma navegação mais fluida e intuitiva, de acordo com o caminho traçado por cada visitante. O site também poderá ser acessado por celular, democratizando os canais de comunicação, além de oferecer ferramentas de acessibilidade para pessoas com baixa visão e daltonismo, através de recursos de alto contraste e dimensão das fontes. Para as pesquisadoras, o trabalho com a memória é, entre outras coisas, uma ação de construção de consciências: de si, do seu entorno, do seu tempo histórico, do seu fazer, de toda uma rede. Ailce Moreira, Elis Costa, Ju Brainer, Liana Gesteira, Roberta Ramos, Taína Veríssimo e Valéria Vicente observam que o trabalho do Acervo RecorDança agrega tanto fazedores de dança em Pernambuco quanto as pessoas envolvidas neste processo. Elas ressaltam, ainda, que a ação marca de forma positiva e contundente a posição das danças pernambucanas no cenário estadual e nacional, com todas as suas diversidades, divergências, complexidades e polifonias. Trajetória O Acervo RecorDança iniciou suas atividades em 2003, a partir de um projeto de pesquisa e documentação. O objetivo era de catalogar, difundir e entrelaçar as mais plurais narrativas de sujeitos diversos da dança pernambucana, coexistentes em um mesmo período de tempo, ao contrário da ideia tradicional de que a história deve ser contada com base em fatos cronológicos e únicos. Na época, o lançamento do acervo mobilizou vários artistas da dança do estado, na doação de materiais e concessão de entrevistas, bem como resultou em uma maior visibilidade para a classe artística. O projeto mais recente do coletivo foi o lançamento, em março de 2021, da terceira temporada do podcast Histórias ao pé do ouvido (HPO). O tema escolhido foi Narrativas Femininas e o produto foi inteiramente construído por mulheres da dança de Pernambuco. Nessa edição, o podcast contou com um grupo de estudos constituído a partir de um chamamento público, com entrevistas e criação de cinco episódios inéditos, além de um ensaio por escrito e a doação do material criado para instituições culturais e educativas de Recife. O projeto teve incentivo do Funcultura - Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura.

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aeroporto petrolina infraero

CCR atua para fortalecer a exportação de frutas no Aeroporto de Petrolina

Nova administradora do Aeroporto no Vale do São Francisco iniciou a gestão neste mês. (Foto: Infraero) O Aeroporto Nilo Coelho, em Petrolia, desde o dia 9 de março está sob a gestão da CCR Aeroportos. A empresa assumiu, simultaneamente, a direção de nove terminais aéreos brasileiros, conquistados na 6ª Rodada de Concessões Aeroportuárias do Governo Federal no ano passado. A coluna Gente & Negócios traz hoje um conteúdo exclusivo sobre os planos da empresa, que hoje é a maior operadora em número de aeroportos no Brasil. Ao todo, são 20 aeroportos gerenciados, em quatro países, nove estados brasileiros e com movimentação de mais de 40 milhões de passageiros/ano. A empresa afirmou, por meio da sua assessoria de imprensa que as primeiras mudanças que a CCR Aeroportos realizará serão diretamente relacionadas à segurança, ao conforto e à experiência dos passageiros nos aeroportos. "A companhia atuará na requalificação da infraestrutura, na sinalização, pintura, aplicação de nova identidade visual, higiene e limpeza, entre outros. Estes primeiros serviços têm o objetivo de atender os níveis de serviço e qualidade previstos em contrato e que são premissas da CCR Aeroportos para que os passageiros tenham uma boa experiência. Também nesse sentido, a empresa está firmando uma série de parcerias para melhorar as opções de serviços. Dentre eles, a oferta de wi-fi, que terá sua velocidade aumentada em 10 vezes nos novos aeroportos sob sua gestão. O fato da CCR Aeroportos estar presente em grande parte do país a torna ainda mais atrativa para grandes empresas e redes que ofereçam novas opções de alimentação e lojas nos aeroportos. Conforme previsto em contrato, a empresa começa agora, simultaneamente à operação e às primeiras intervenções, a refinar os cronogramas e projetos dos investimentos, incluindo a implantação de obras e novos equipamentos, em cada um destes 15 aeroportos", informou a assessoria de imprensa. A CCR Aeroportos afirmou que tem como princípio o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua, com o objetivo de promover negócios, emprego e renda. "A companhia trabalha para fortalecer a exportação de frutas produzidas na região de Petrolina, especialmente uva e manga. Atualmente, isso não acontece por meio do aeroporto local". Para atingir esse objetivo, a empresa já iniciou as conversas com produtores, importadores e companhias aéreas. A CCR afirmou que o aeroporto possui infraestrutura robusta para suportar esta demanda, com um Terminal de Cargas estruturado, com 2.300 metros quadrados, e que dispõe de seis câmaras de refrigeração. "O aeroporto de Petrolina também é equipado com uma pista de pousos e decolagens com 3.250 metros, uma das mais longas entre os aeroportos brasileiros.A perspectiva da CCR Aeroportos para o negócio de cargas em Petrolina é positiva, tendo em vista a receptividade nestes primeiros contatos. No entanto, é importante ressaltar que decisões comerciais dos parceiros estão condicionadas pelos diferentes cenários de mercado, inclusive este momento de turbulência internacional vivido atualmente".

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