2022 - Página 130 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

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Saiba onde encontrar o Passaporte Pernambuco Gigante para fazer a sua foto

Dez peças instaladas em pontos estratégicos da Região Metropolitana do Recife compõem o circuito de esculturas em tamanho mega Recife, 1 º de março de 2022 - Pontos turísticos da Região Metropolitana do Recife ganharam mais cores com a instalação das versões mega do famoso Passaporte Pernambuco. A ação do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer e da Empetur, busca aproximar cada vez mais os pernambucanos e turistas dos principais destinos turísticos do Estado, despertando neles o desejo de “pernambucar”. Ela anuncia também a “Exposição Bora Pernambucar”, que começa no próximo dia 8 no RioMar Shopping. “A ação do Passaporte Pernambuco Gigante foi pensada para ser um convite para todos irem visitar a Exposição Bora Pernambucar, que vai reunir game, mapa gigante do Estado e muita informação sobre os nossos principais destinos. É uma exposição gratuita, para informar e divertir. E os Passaportes Gigantes também seguem este conceito, de unir informação e entretenimento, por meio das obras de artistas locais e informações de alguns destinos. Queremos convidar todos a percorrer este circuito de Passaportes, fazer fotos e postar nas redes sociais”, salienta o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. Entre os artistas plásticos que desenvolveram obras especialmente para o projeto estão Dani Acioli, Carla Lima, Galo de Souza, Manoel Quitério, Johny Cavalcante, Vacilante, Priscila Lins, Jota ZerOFF, Andrea Tom e Arbos. Dez pontos turísticos de Olinda e Recife compõem o Circuito dos Passaportes Gigantes, entre eles a Praça do Arsenal e o Marco Zero, locais de grande circulação de pessoas no Bairro do Recife. No Sítio Histórico, o local escolhido foi o Alto da Sé. Na lista abaixo, confira outros locais que receberam as esculturas. CIRCUITO DOS PASSAPORTES GIGANTES Praça do Arsenal; Marco Zero; Segundo Jardim - Boa Viagem; Rua da Aurora; Alto da Sé - Olinda; Dona Lindu - Boa Viagem; Parque da Jaqueira; Centro de Artesanato; Pátio de São Pedro; Catamaran Tours

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Governo de Pernambuco anuncia flexibilizações no Plano de Convivência com a Covid-19

Melhora nos indicadores da saúde permitirá mudanças a partir de hoje Da Secretaria de Saúde de Pernambuco O Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 definiu novas flexibilizações no Plano de Convivência com a Covid-19, que entram em vigor a partir de hoje (02.03). Fica autorizada a realização de eventos sociais com 1,5 mil pessoas ou 70% da capacidade em ambientes fechados, e de até três mil pessoas ou 70% da capacidade em locais abertos. Segue obrigatória a apresentação do passaporte vacinal e de teste negativo a partir de 500 pessoas. As mudanças são válidas até o dia 15 de março. De acordo com o secretário estadual de Saúde, André Longo, a adoção das novas medidas foi possível por conta da queda nos indicadores da Covid-19 em Pernambuco. “As progressões não significam que a pandemia acabou. Se quisermos vencer o vírus, precisamos manter o cuidado e, principalmente, avançar na vacinação. É fundamental o compromisso de cada um. As vacinas, além de seguras, são nossas principais aliadas na proteção da vida”, reforçou. No caso de eventos corporativos e presença de torcidas nos estádios, o limite é de até três mil pessoas ou 70% da capacidade. As competições esportivas em geral podem ocorrer com público de 1,5 mil pessoas em ambientes fechados e três mil em locais abertos, ou 70% da capacidade, o que for menor. As exigências de comprovação de vacina e teste negativo são as mesmas dos eventos sociais. Nos serviços de alimentação, a capacidade máxima é de 80% e é obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação. Os cinemas, teatros, circos e museus podem receber até 1,5 mil pessoas ou 70% da capacidade. Nesse caso, além do passaporte vacinal, a partir de 500 pessoas os ingressos devem ser destinados apenas a quem apresentar teste negativo. DADOS DA SAÚDE – Em relação aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), a Semana Epidemiológica (SE) 8, encerrada no último sábado (26.02), apresentou uma redução de 25% em comparação com a semana 7 e queda de 46% em relação a SE 6, ficando no mesmo patamar do início de outubro de 2021 (SE 40). No que se refere às solicitações de leitos de UTI, a Central Estadual de Regulação Hospitalar registrou 304 pedidos na semana 8, o que representa uma queda de 50% e 29% em comparação com as semanas 6 e 7, respectivamente. Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva na rede pública está em 58%, menor patamar deste ano.

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Homem da Meia-Noite fará sessões de fotos exclusivas e abertas ao público

Calunga estará no Shopping Patteo Olinda no dia 06 de março e em sua sede no dia 12 de março, recebendo seus admiradores e trajando a roupa oficial dos seus 90 anos O Espaço Afetivo Homem da Meia-Noite, que homenageia a figura máxima do Carnaval de Olinda, está preparando uma surpresa para os amantes do Calunga. No domingo, dia 06 de março, o Homem da Meia-Noite estará na loja, localizada no piso L2 do Shopping Patteo Olinda, vestindo, exclusivamente neste dia, a roupa oficial dos seus 90 anos, para uma sessão de fotos especial e gratuita com os visitantes, das 12h às 21h. Já entre os dias 07 e 11 de março, o Gigante ficará em exposição no Patteo Olinda, junto com uma coletânea das principais roupas que marcaram suas nove décadas de existência. E para marcar o encerramento da temporada do Espaço Afetivo Homem da Meia-Noite no centro de compras, no dia 12 de março, aniversário de Olinda, o Calunguinha, mascote da agremiação, estará recepcionando os clientes do shopping, das 16h às 17h. “O tempo é de muita saudade, mas pensamos em uma programação especial e imperdível para os amantes do Homem da Meia-Noite. Além da visita ao nosso Espaço Afetivo no Shopping Patteo Olinda no dia 06 de março, no dia 12 de março, para comemorar o aniversário da sua cidade natal, o Calunga estará em sua casa, na Estrada do Bonsucesso, das 8h às 12h, vestindo o traje dos 90 anos, para outra sessão de fotos”, explica Luiz Adolpho, presidente da agremiação. Viva o Calunga - Criado para ser um ponto de encontros e compartilhamento de memórias, o Espaço Afetivo Homem da Meia-Noite foi inaugurado em dezembro de 2021 e teve a sua segunda etapa aberta em fevereiro de 2022. São mais de 200m² de loja projetados pela arquiteta pernambucana Cacau Araújo e com produção cultural e curadoria de Rafaela Mendes (Rafa Q Faz), tendo como parceiros grandes marcas como Sanvidro, Fino Toque e Decortudo. A Grife do Calunga está presente no local, com espaço para vendas da camisa exclusiva que celebra o nonagésimo aniversário do Homem da Meia-Noite. E para fomentar a economia local, 20 marcas criativas e artesanais expõem seus projetos na loja, desenvolvidos em coleções especiais em homenagem ao Gigante. Nas prateleiras, podem ser encontrados itens de moda casa, decoração, artes plásticas, acessórios e muito mais. O Espaço Afetivo funciona de acordo com o horário do centro de compras, de segunda a sábado, das 09h às 22h, e aos domingos e feriados, das 12h às 21h, com entrada gratuita. A programação de atrações culturais realizadas no local pode ser conferida pelo perfil @grifedocalunga no Instagram.

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DPO, a profissão de um futuro que já chegou

Sancionada em 2018, mas em vigor desde agosto de 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) não forneceu apenas uma legislação que regule o tratamento que os dados pessoais devem ter no ambiente de qualquer empresa que atue na era digital no Brasil. Ela foi mais além, pois criou a necessidade de uma nova profissão: o DPO, ou “Data Protection Officer”. Da mesma forma que as empresas ainda estão em busca de uma adequação à legislação, a fim de evitar vazamento de dados e possíveis penalidades, o mercado de trabalho ainda sente a falta de mão de obra especializada desse profissional, especialista em promover a proteção de dados e monitorar empresas para garantir que elas estejam em compliance com as regras e boas práticas do setor. Mas, afinal, o que é necessário para ser um DPO? De acordo com Rodrigo Pellegrino, DPO da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e sócio da Lumi Consult, empresa especializada na gestão de dados e business intelligence, embora o raio de atuação desse profissional envolva conhecimentos na área de tecnologia, da legislação propriamente dita e em gestão de negócios, qualquer profissional pode trabalhar como DPO. Segundo o especialista, por ainda ser uma profissão rara e que exige bastante conhecimento em vários campos de atuação, a faixa salarial tem sido remunerada à altura da responsabilidade do cargo: em média, acima dos R$ 15 mil mensais, ou de 13 salários mínimos. “Para trabalhar na função de DPO, é necessário que o profissional tenha três competências essenciais - jurídica, tecnológica e de gestão de processos. Digo isso em razão de ser impossível ao bom profissional exercer essa função sem ter conhecimento razoável nesses três campos. É impossível a adequação plena à LGPD somente com o enfoque em um desses três campos”, afirma o especialista. Ainda segundo Pellegrino, tanto alguns profissionais do direito, quanto da tecnologia, passaram a ofertar adequação à LGPD, ora com foco meramente jurídico ou meramente tecnológico, o que pode não funcionar. Vale destacar que a Lei Geral de Proteção de Dados prevê uma série de regras para que as empresas assegurem a proteção na coleta, processamento e armazenamento de dados pessoais. “Sem conhecimento dos processos internos organizacionais e, dependendo do tamanho do negócio, sem as ferramentas necessárias para se fazer a gestão das informações pessoais que transitam pelo ambiente organizacional, será impossível garantir a conformidade com a LGPD”, adverte o consultor, que também é advogado, tem especialidade em propriedade intelectual e em transformação digital. Ele alerta que toda formação adequada a essa nova profissão deverá passar pela adequação jurídica e pelo domínio das ferramentas de cibersegurança. “De que adianta se ter a melhor ferramenta sem que as pessoas entendam a importância de uma política interna de uso de e-mail e se a organização não pratica a ‘due diligence’ na gestão de seus contratos?”, indaga o sócio da Lumi Consult.

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Phishing é uma das principais preocupações à segurança corporativa

Riscos ligados à cibersegurança continuarão sendo um aspecto que demanda atenção das empresas em 2022 e, dentre as principais táticas utilizadas pelo cibercrime para atingir seus objetivos, a engenharia social e o phishing ainda ocupam um lugar de destaque. Dados do relatório Strategic Security Survey produzido pela Dark Reading apontam que, em 2021, 53% das organizações citaram o phishing (táticas que induzem o clique em links maliciosos) como causa direta de incidentes de segurança (em 2020 o percentual era de 51%). Para 58% das empresas consultadas, o phishing é a principal causa de preocupação no que se refere à segurança de endpoints e para 48% esta seria a causa mais provável de um incidente, caso ele ocorra. Ataques miram todas as esferas da organização, e estão mais complexos Dentre as muitas modalidades de phishing são dignas de destaque as que miram os CEOs e outros executivos de alto nível dentro das corporações, como o spear phishing (ou pesca com arpão) que ocorre a partir de um estudo prévio e coleta de dados sobre determinados usuários no intuito de fazer uma abordagem personalizada, que pode culminar com o roubo da credencial de um destes executivos (BEC ou Business Email Compromise). De posse da credencial de um CEO o criminoso pode, por exemplo, solicitar recursos, transferências financeiras ou informações sigilosas sem levantar suspeitas em um ataque conhecido como CEO Fraud. A depender do alvo e do interesse, estes ataques podem atingir um alto grau de complexidade. Um relatório recente divulgado pela Tempest Security Intelligence resgata o caso de um executivo de uma empresa do Reino Unido que relata uma conversa telefônica com o CEO da matriz da empresa (sediada na Alemanha), o qual solicitou a transferência urgente de mais de €200 mil para um fornecedor húngaro. Segundo o depoimento, a voz no telefone parecia em tudo com a do CEO da empresa, no entanto, a vítima na verdade conversou com um fraudador usando um sistema de deep fake. De acordo com registros do IC3 (Internet Crime Complaint Center), órgão do FBI que centraliza queixas de golpe na Internet, o roubo de contas (de executivos ou não) gerou perdas financeiras de mais de US$ 1,7 bilhão no ano de 2019 e mais de US$ 1,8 bi em 2020. Tendo essa problemática em vista, há um consenso entre especialistas em segurança de que é fundamental que as empresas tenham soluções de Security Awareness, incluindo treinamento e conscientização para a segurança na rotina da empresa, de modo a posicionar os colaboradores como linha de frente da segurança do negócio. Mesmo assim, há um longo caminho a percorrer. Uma pesquisa conduzida no final do ano passado pela National Cybersecurity Alliance detectou que 64% dos participantes não tiveram acesso a nenhum tipo de aconselhamento ou treinamento sobre cibersegurança. Conscientização para os riscos De acordo com o Gartner, existem três fatores de sucesso para um serviço de Security Awareness. O primeiro deles é ter a liderança alinhada a uma visão de conscientização da importância da segurança digital. O segundo são as métricas orientadas a resultados e indicadores comportamentais por meio de relatórios que indicam qual foi o engajamento dos colaboradores em treinamentos. Por fim, vem a comunicação eficaz dos valores do negócio, um momento de aplicação dos insights obtidos nas etapas anteriores. Nesse sentido, a Tempest, maior empresa de cibersegurança do Brasil oferece uma gama de serviços criados para gerenciar efetivamente esse tipo de ameaça através de treinamentos que incluem ataques simulados customizáveis em diferentes meios, explorando técnicas de engenharia social para testar a capacidade de reação de colaboradores de diferentes áreas diante de ataques. Para além dos aspectos tecnológicos, a proposta é promover uma mudança de mentalidade dentro das empresas, empoderando as pessoas para que entendam o seu papel na corporação e atuem efetivamente como a primeira barreira de proteção para ameaças cibernéticas que podem impactar os negócios.

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A importância da Comissão de Relações Internacionais da OAB-PE para Pernambuco

A Comissão Especial de Relações Internacionais da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Pernambuco (CRINT/OABPE) foi reconduzida a partir da Resolução nº 056/2022, na atual gestão do Presidente Dr. Fernando Ribeiro Lins, considerando que o Direito Internacional ganha importância nas relações sociais, políticas, econômicas e jurídicas no mundo globalizado, de rápidas transformações e cuja complexidade exigirá um olhar internacionalista cada vez mais atento por parte dos advogados. Atualmente, entre outras atribuições, a CRINT/OABPE desempenha um importante papel na criação de mecanismos para a integração da advocacia mundial. Dada a relevância da responsabilidade jurídica tanto no Brasil, quanto no exterior, torna-se vital promover debates, seminários e eventos com autoridades e especialistas no assunto, assim como entidades não governamentais, repartições consulares e câmaras de comércio, na busca por agregar conhecimento e proporcionar o intercâmbio de informações. Em linhas gerais, entendemos que – justapor uma agenda internacionalista para a OAB/PE - permite uma melhor atuação do advogado, sobretudo no mundo globalizado e cada dia mais afetado por eventos e fenômenos internacionais, como crises sanitárias, fluxos migratórios, supressão de direitos fundamentais, recessão econômica e conflitos geopolíticos. Afinal, no bojo dessa infinidade de problemas e embates que surgem dessa realidade complexa, encontramos as relações internacionais. Com o avanço da Pandemia COVID-19, não só a classe jurídica, mas também a sociedade como um todo, perceberam fortes tendências de debate de institucionalidades que já estavam ocorrendo, tanto no âmbito interno quanto no internacional, levando a questionamentos sobre as relações internacionais, a posição brasileira e a posição de ditas lideranças globais durante esta crise. Além disso, restou evidente a influência dos eventos globais sobre a economia e os negócios existentes no Brasil. Diante desse cenário, nosso objetivo é aproximar os advogados pernambucanos e a sociedade aos temas e dos desafios ligados às relações internacionais, em seus principais pilares: Direito, Ciência Política, Economia, História e Diplomacia. Com isso, nota-se que o advogado internacionalista não está limitado apenas à diplomacia; a sua mentalidade deve ser interdisciplinar. Bem assim, o seu papel profissional assume características dinâmicas e amplas. Além disso, diante da rapidez em que o mundo se conecta, o diferencial de possuir a combinação de todos esses elementos em sua formação, será cada vez mais valorizado no mercado. Lado outro, sabemos que a cooperação é também uma vertente significante para as relações exteriores, e o trabalho atualmente realizado pela Comissão traduz esse sentimento. Por esse viés, rotineiramente, estamos congregando os principais atores políticos e os experts na área para dialogar conosco. Tenha-se em mente, ademais, o valor da visão estratégica da Diplomacia. Nesse particular, vale ressaltar que Pernambuco possui um enorme capital diplomático, quando em Recife estão sediados mais de 40 Consulados, entre aqueles honorários e gerais, bem como o Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores para o Nordeste. Isto significa dizer que há uma diversa e pungente representatividade de países em solo pernambucano, com direcionamento para a internacionalização do nosso Estado e com perspectivas de integração, negócios e melhores parcerias. Vale ressaltar que estamos muito honrados pelas mentoria e parceria havidas com o Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia-IPERID, enquanto primeiro think tank no Norte/Nordeste do país, exclusivamente, para a construção do pensamento na área internacional e para a canalização de oportunidades para a região. Deveras, não é difícil perceber que, ambos, o Direito e as Relações Internacionais podem e devem caminhar juntos, afinal, são condôminos de um mesmo território intelectual – o da cooperação internacional. Cremos, portanto, que Pernambuco não poderá ficar à margem da dinâmica mundial. No contexto, o processo de internacionalização do Estado é um caminho sem volta, retratado por uma liderança natural na região Nordeste e por vocação territorial voltada para o Atlântico. Ao pensar em mercado regionalizado, sobretudo o pernambucano, precisamos compreender que a sua sobrevivência e a sua expansão somente serão possíveis com vistas à efetiva atuação da paradiplomacia, política externa estatal, com eficiência, segurança jurídica, respeito aos direitos humanos, sustentabilidade, inovação e competitividade. Assim, continuamos firmes e atentos ao panorama global, ao fortalecimento da democracia e da construção de ideais de paz, com a motivação necessária para desenvolver projetos e diálogos, apoiar o crescimento profissional dos advogados pernambucanos e contribuir para que o Estado se torne ainda mais uma governança cosmopolita. Por Alessandra Costa Cavalcanti de Araújo, Advogada e Presidente da Comissão de Relações Internacionais da OABPE

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Flaira Ferro: "A arte foi um hospital de almas durante a pandemia"

Flaira Ferro, cantora, compositora e dançarina, que tem uma forte relação com o Carnaval, fala sobre a não realização da Festa de Momo, das releituras do frevo misturado a outros ritmos, da sua trajetória e ressalta a importância das expressões artísticas nestes tempos de crise da Covid-19. Flaira Ferro nasceu em pleno Carnaval e ao fazer 6 anos de idade pediu para a mãe levá-la para conhecer o Galo da Madrugada. Ao chegar no maior bloco de rua do mundo, ela começou a imitar a multidão dançando frevo e logo uma roda se formou em torno dela de pessoas admiradas com a destreza da pequena passista. Com tal habilidade, ela foi estudar na Escola Municipal de Frevo com o mestre Nascimento do Passo e chegou a trabalhar com Antônio Nóbrega. Mesmo com toda essa biografia, a dançarina, cantora e compositora diz estar resiliente com o fato de não haver folia este ano. “A prioridade tem que ser a saúde pública e todas as formas de sustentar a vida”. Uma resiliência que não a impediu de cantar a música com PC Silva Um frevo pra pular fevereiro (https:// youtu.be/WVRNYsoLGyE), um lamento pela não realização da Festa de Momo, cujo clipe foi muito visualizado na pandemia. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Flaira falou das novas releituras do frevo, dos seus projetos e da importância da arte neste período de pandemia. “Ela foi o nosso álibi, nosso lugar de nutrição do espírito, porque o que seria da gente sem poder ouvir música, sem poder assistir a filmes, sem poder ler livros?” Sua voz doce e tranquila cria um contraste interessante quando fala da fúria das suas letras sobre a condição da mulher e da sua geração que deu um novo impulso às questões feministas. “A raiva tem uma função fundamental para trazer equilíbrio quando as coisas estão muito opressoras.” Como tem sido pra você, que nasceu em pleno Carnaval, passar esse segundo ano sem a folia de Momo. “Me diz como a gente consegue esperar mais um ano?” como diz a canção Um frevo pra pular fevereiro. É sempre com muito pesar que a gente tem que atravessar esse momento, ainda mais pelo motivo que está impedindo o Carnaval de acontecer que é, de fato, essa pandemia em que a prioridade tem que ser a saúde pública e todas as formas de sustentar a vida. Então, óbvio que olhando mais do ponto de vista pessoal, a gente fica triste, querendo que que isso seja atravessado da forma mais rápida possível. Fico querendo inventar formas de criar um Carnaval em casa. Mas, se é pelo bem maior, acho que é muito importante trazer a consciência de que a gente não tem uma festa separada do contexto em que ela vive, né? O Carnaval, inclusive, é reflexo do momento histórico que a gente atravessa. Então, estou resiliente neste momento. É verdade que você começou a dançar frevo desde muito pequena? Minha relação com o Carnaval se deu logo na primeira infância, quando eu pedi de presente de aniversário de 6 anos a minha mãe para conhecer o Galo da Madrugada que é o maior bloco de rua do mundo. Eu via na televisão e ficava muito encantada com as imagens. Aí minha mãe atendeu o pedido e ali foi meu primeiro contato de que eu tenho a memória de estar adiante da dança do frevo, da música, com muita efervescência e me encantar muito com as pessoas, com aquela força lúdica, de ver os homens pintados, as mulheres fantasiadas, os idosos cheio de glitter. Lembro como um grande portal que eu estava conhecendo. A partir dali, eu imitava as pessoas nas ruas, imitava o povo dançando. Pedi para minha mãe uma sombrinha, mas era supercara R$ 50, que na época era muito dinheiro. Veio uma moça, amiga de minha mãe, que me deu a sombrinha e comecei a imitar as pessoas dançando. Logo se formavam rodas ao meu redor de pessoas apreciando ao me ver dançar. Eu tinha já uma facilidade de aprender, tinha uma coordenação motora que assimilava rápido os movimentos e a minha mãe viu que eu fiquei muito feliz. A partir daquele momento, teve todo um processo não de coincidências, eu diria de sincronicidades, que fizeram com que eu fosse parar na Escola Municipal de Frevo. E lá comecei a estudar com o fundador da escola, e criador do primeiro método de ensino do frevo que era Nascimento do Passo. Comecei a ter aulas, a participar de concursos, comecei a me destacar ganhando alguns prêmios como passista. E aí fui desembestando nos festivais de dança do Brasil, ganhando prêmios, sendo reconhecida e foi chegando a notoriedade, as mídias. Até hoje a dança é meu carro-chefe, é a minha primeira língua das artes, assim como o frevo é a matriz. Como você encara o frevo hoje? Muita gente reclama que é uma música só para o Carnaval, mas existem algumas releituras e misturas do ritmo e, por exemplo, na música Revólver você coloca uma atitude rock’n’roll no frevo. característica principal do frevo é a espontaneidade, é a improvisação, é a relação do povo em catarse. A música e a dança são meros reflexos dessas transformações do indivíduo, do corpo humano de quem nasce aqui, de quem bebe desse contexto de manifestações. Então, acredito que o frevo precisa acompanhar o nosso tempo e acompanhar as transformações das novas gerações que estão aí e das que estão vindo. Acho muito importante e é muito saudável a gente ter essa relação entre a tradição e a inovação de mãos dadas. Quando eu propus a música Revólver era o desejo mesmo de fazer uma canção que falasse de questões que estamos atravessando hoje, essa questão armamentista, essa ideia de solucionar a violência pelas armas, era um pouco essa brincadeira de falar do estado de espírito como o principal revólver para as transformações sociais. A própria estética sonora de fazer a música toda praticamente pelo computador, os beats serem timbres eletrônicos, era o desejo de experimentar estéticas

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Tereza Costa Rêgo: 4 motivos para ir à exposição no Museu do Estado

Tereza Costa Rêgo nos deu inúmeros motivos para admirá-la diante de suas várias facetas, enquanto mulher, pintora, artista plástica.Trago, aqui, quatro de suas versões que permaneceram ressoando em mim depois de visitar a exposição Viva Tereza, Tereza Viva no Museu do Estado. A mostra, com curadoria de Marcus Lontra e Bruno Albertim, fica aberta até 27 de março. Tereza, a Guernica pernambucana A trilha sonora e a iluminação da exposição dão o tom dos quadros: viver e contar é para os fortes.A artista foi testemunha da ditadura brasileira, da chilena, da tensão de 1968 na Europa, foi exilada, precisou mudar de nome…A sua obra, logo, é atravessada por fatos históricos e a cor vermelha, sempre presente, fala da força, do sangue e da revolução. Na sala principal, está um dos seus mais impressionantes trabalhos: Tejucupapo. O painel, com seus incríveis oito metros de largura, representa a Batalha de Tejucupapo, quando um grupo de mulheres teria defendido a vila do ataque holandês no século 17.É a própria Guernica pernambucana, com mulheres ganhando a dimensão que lhes cabe: à frente da trincheira e da própria narrativa."Se a batalha aconteceu ou não, menos importa. Importa ter ficado o mito. Há anos, precisava vomitar essa história", escreve. Tereza, a despida Ao lado das histórias do mundo, está a sua autobiografia contada na ponta do pincel. Tereza foi filha da aristocracia pernambucana, criada para servir ao papel da sinhá.No entanto, para o bem da arte brasileira, rompeu com as regras. Boa parte disso está nos nus femininos: Tereza queria se desnudar para encontrar novas vestes.A exposição conta o seu despertar para um mundo artístico que já lhe aguardava, sedento pelo seu talento. Tereza, a incansável passarinha Ela é a pura demonstração da força que há sobre quem descobre sua missão na terra. Se é possível entender ao imaginá-la, aos quase 90 anos, pintando o grandioso Tejucupapo, é também possível captar a força de uma paixão pelas falas expostas: “Há dias em que pinto até a exaustão e vou dormir para recuperar as forças", diz. Ela também alerta aos admiradores: "Eu sou o voo, nunca o ninho." Tereza, a mulher e sua pintura Também está ali "A partida", no qual Tereza chora a morte do seu grande amor, Diógenes de Arruda Sampaio. O dirigente comunista morreu quando o casal voltava ao Brasil após o exílio.Para a artista, esse foi o momento no qual resolvia que abandonaria todos os outros postos para casar-se de vez com a tinta. Diante da maior dor, escolheu renascer. A pintura, então, se tornaria sua vida inteira e não mais apenas a sua paixão. "Ali, com ele morto diante de mim, enxuguei as lágrimas e resolvi. Chega. Chega de ser a filha do engenho, a bisneta do Conde da Boa Vista, a ex-esposa do juiz, a mulher do líder político. Ali, eu decidi. Seria apenas eu, uma mulher e sua pintura.” Tempos difíceis demandam inspiração. Faz bem beber do vermelho pernambucano, potente e destemido de Tereza para dar voz às nossas próprias forças internas e avassaladoras.Tereza é quem pergunta: quais vôos você ainda tem para voar?

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Confira os 10 países que mais vacinaram no mundo

Com o avanço da vacinação no mundo, passamos a contabilizar os Países que lideram a vacinação completa (duas doses ou uma dose no caso da Janssen). O ranking abaixo foi elaborado a partir das informações do Our World in Data (https://ourworldindata.org), que faz o acompanhamento dos dados oficiais de imunização pelo mundo. A iniciativa tem apoio da Universidade de Oxford. A primeira lista abaixo é um cálculo do percentual da população de cada País que completou o ciclo de vacinação até a data de 20 de novembro. Consideramos no ranking Países com populações a partir de 1 milhão de habitantes. Ranking dos 10 países com maior percentual população completamente vacinada 1 - Emirados Árabes Unidos (94,84%) 2 - Portugal (92,29%) 3 - Singapura (89,82%) 4 - Chile (89,37%) 5 - Cuba (87,30%) 6 - Coreia do Sul (86,46%) 7 - China (85,48%) 8 - Espanha (83,37%) 9 - Camboja (81,68%) 10 - Dinamarca (81,57%) *Consideramos neste ranking os países com uma população de ao menos 1 milhão de habitantes **Esse é o cálculo do percentual da população que recebeu as duas doses ou uma dose da Janssen ***Nesses critérios, os Estados Unidos tem 64,68% da população vacinada e o Brasil 72,30% LEIA TAMBÉM . . O número abaixo é de aplicações de doses da vacina. Ranking dos 10 países com maior número absoluto de doses aplicadas 1 - China - 3,12 bilhões 2 - Índia -  1,77 bilhão 3 - Estados Unidos - 552,87 milhões 4 - Brasil - 391,97 milhões 5 - Indonésia - 344,26 milhões 6 - Japão - 226,39 milhões 7 - Paquistão - 209,44 milhões 7 - Vietnã - 193,41 milhões 9 - Bangladesh - 184,61 milhões 10 - México 181,64 milhões É possível ver esses dados em gráficos e outros números da vacinação no site: https://ourworldindata.org . *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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