2022 - Página 44 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

Sao Miguel Center Fachada

Novo centro de compras no Recife irá gerar 350 vagas de emprego

Interessados devem enviar currículo exclusivamente de forma on-line Com previsão de abertura em novembro deste ano, novo centro de compras localizado na Zona Oeste do Recife seleciona candidatos para cargos diversos, de nível fundamental, médio e superior. Os interessados em concorrer a uma das 350 vagas oferecidas pelo São Miguel Center devem enviar currículo exclusivamente de forma on-line para o e-mail marketingsaomiguelcenter@outlook.com.br. As vagas são para início em novembro e também destinadas ao período de fim de ano, quando o comércio tradicionalmente promove a geração de novos postos de trabalho. Além das 350 vagas que serão geradas de forma direta, o centro de compras irá promover a criação de aproximadamente 900 postos de trabalho indiretos. O São Miguel Center é um complexo multiuso que irá funcionar no coração do bairro de Afogados, ocupando parte das instalações da antiga fábrica da Souza Cruz. O empreendimento terá dois pavimentos, com 52 lojas, praça de alimentação e academia de ginástica, além de estacionamento com 260 vagas. A estimativa é que o mall receba um público estimado em mais de 5 mil pessoas por dia. Dúvidas ou outras informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (81) 3787-0714.

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HUGO GONCALVES

Tambaú Alimentos completa 60 anos com olhar para o futuro

Uma das referências regionais do setor de alimentos está completando 60 anos. A Tambaú, com sede em Custódia, no Sertão, comemora a longevidade dos negócios no mês de aniversário do seu fundador, Gerson Gonçalves. Com mais de 500 empregos diretos na cidade e arredores, a marca celebrou esse momento com o lançamento da nova campanha publicitária com o mote “Há sessenta anos, se tem família, tem Tambaú”, assinada pela BG9 e com uma festividade reunindo diretores, familiares, funcionários e ex-colaboradores na fábrica. Desde a partida do pai e fundador do negócio, nos anos 2000, é a segunda geração da família que comanda a empresa: Hugo, Iuri e Maura. Os netos também já estão integrados na gestão. “Chegar aos 60 anos é, de fato, uma conquista muito importante para nós, principalmente por sermos uma empresa criada aqui no Brasil. Mas eu atribuo essa longevidade a vários fatores. Desde a construção da marca, o modo  de operar, a atenção com o consumidor e com a qualidade desde o início. Houve também fatores extremamente adversos que nos trouxeram muito aprendizado e experiência, contribuindo para nossa solidificação como empresa. Somos uma agroindústria em uma região do semiárido nordestino. Enfrentamos estiagem, escassez de água e de matéria-prima. Mas todos esses desafios nós superamos, ao longo do tempo. Meu pai, seu Gerson, também deixou ensinamentos importantes, como o respeito aos consumidores, aos parceiros e aos fornecedores, assim como às leis trabalhistas e tributárias, sendo tudo isto um grande legado da sua gestão. Ele também fez questão de ensinar para os filhos sobre a importância da união da família, gerando entre nós, seus filhos, uma sintonia espelhada na terceira geração, que já atua conosco no negócio ”, conta Hugo Gonçalves, atual presidente da Tambaú. Do início simples, com a produção e venda de pirulitos, à empresa sexagenária com um mix diversificado de produtos, a Tambaú sempre teve a capacidade de se reinventar e buscar a inovação. Em 1967, após cinco anos de funcionamento, a fábrica de doces de seu Gerson foi destruída em uma enchente que atingiu Custódia. O empreendedor não desistiu do seu sonho e reconstruiu a empresa, além de ampliar, cada vez mais, sua linha de produtos. A distribuição, que antes se limitava à região onde a fábrica estava localizada, passou a atender também interior de estados como Piauí, Paraíba, Maranhão e Bahia. Em 1987, a empresa começou a produzir também os atomatados, com lançamento dos extratos e molhos, além do catchup, um dos carros-chefes da marca atualmente. As inovações nos tipos de embalagem e nas receitas também se destacam nessa trajetória. A empresa visa manter nos próximos anos um alto patamar de crescimento, ampliando suas áreas de produção e armazenamento, assim como sua atuação em outras regiões do país, como centro-oeste e sudeste. Mesmo na pandemia a marca viu o aumento nas suas vendas de 35% em 2020 e 12% em 2021. A retomada de investimentos também aconteceu em 2021, com a inauguração de um galpão de logística na fábrica e a aquisição de novas máquinas. Atualmente com 120 itens diferentes no catáligo, a marca trará em breve no seu mix de produtos novas linhas de maionese e conservas. A recente criação de uma transportadora é outra novidade empresarial, que nasceu tanto para atender as necessidades da própria Tambaú, como para prestar serviços para outras corporações.

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Acervo Museu de Arte Popular Foto Bruno Castanha 1

Prefeitura do Recife reabre Museu de Arte Popular

Espaço cultural recebeu melhorias e intervenções no telhado, forro e paredes, ganhou novos projetos de climatização e iluminação, além de reposição de expositores e vitrines. Sexta entrega do Movimento de Valorização dos Equipamentos Culturais – Move Cultura, funcionará de terça a sexta e aos domingos (Acervo Museu de Arte Popular – Foto Bruno Castanha) (Da Prefeitura do Recife) Dedicada à produção artística em diferentes plataformas e materiais, da madeira à cerâmica, do gesso ao barro, o Museu de Arte Popular (MAP), localizado no Pátio de São Pedro, reabre as portas para o público nesta sexta-feira (23), às 15h, para visitação. O museu, mantido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, funcionará de terça a sexta-feira, das 9h às 16h, e aos domingos, das 13h às 16h, na casa de número 49. A requalificação do MAP incluiu intervenções no telhado, forro e paredes, para correção de infiltrações, além de novos projetos de climatização e iluminação, melhorias na parte elétrica e substituição de expositores e vitrines. O projeto original do museu, no entanto, foi mantido, preservando-se as características originais do salão expositivo, desenhado pela arquiteta Janete Costa, na década de 1980. Esta será a sexta entrega do Movimento de Valorização dos Equipamentos Culturais – Move Cultura, definido como prioridade da nova política cultural implementada no Recife, para assegurar espaços de fomento, salvaguarda e experimentação da cultura cada vez mais atuantes e fortalecidos em suas propostas e provocações ao público. Na reabertura, estará em cartaz no museu a exposição “Tapirurama, Gerações do Massapê”, que apresenta ao público recifense novos nomes da arte popular nordestina, promovendo o diálogo entre diferentes gerações de artistas ceramistas, que tradicionalmente transmitem seu ofício “de pai para filho”. Com curadoria do arquiteto J. Melo, a mostra conta histórias de vidas inscritas no barro, na madeira e no imaginário do povo de Tracunhaém, reconhecido nascedouro artístico pernambucano e nordestino. A exposição terá longa duração, ficando em cartaz por um ano, com acessibilidade garantida: piso tátil e acompanhamento de guia durante a visita para pessoas cegas. Neste período, haverá substituições de peças de artistas que fazem parte do acervo do museu, para assegurar a diversidade da amostra apresentada ao público. 

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paes delicias

Pães & Delícias comemora 30 anos de operações em Caruaru

De origem familiar, a Pães & Delícias se consolidou em três décadas na cidade de Caruaru como uma das referências no segmento. A marca já foi premiada oito vezes entre as 100 melhores padarias do Brasil, em uma trajetória que se entrelaça com a história dos seus clientes ao longo dessa caminhada. A empresa recebe um público diário de 1,5 mil clientes. Para atender todo esse público, que é de Caruaru e de moradores de municípios vizinhos que circulam na cidade, a Pães & Delícias conta com um quadro de 80 profissionais e duas unidades em operação. A tradicional loja do Centro e o novo espaço no Bairro Maurício de Nassau, inaugurado no ano passado. Com o slogan “Sabor de felicidade”, a marca promete contar uma série de histórias afetivas das diferentes gerações de consumidores das delícias que saem da cozinha e da criatividade da casa. “A Pães e Delícias alia hoje tradição, modernidade e praticidade nos seus serviços”, afirmou o diretor Eli James Laureano.

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Colecao Pernambuco na Independencia primeiros titulos

Cepe lança Coleção Pernambuco na Independência

Primeiros títulos serão apresentados na quinta-feira (29) durante evento no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (Da Cepe) No mês do Bicentenário da Independência do Brasil, a Cepe Editora lança a Coleção Pernambuco na Independência (1822-2022). O conjunto, com dez livros, traz um olhar sobre o tema na perspectiva pernambucana, mostrando que a emancipação do país vai além das ações de personagens do centro do poder imperial, a exemplo de dom Pedro, e tem raízes nas lutas ocorridas em várias províncias. Dos dez livros, cinco serão lançados no próximo dia 29, às 19h, no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), bairro da Boa Vista. “A coleção é um esforço de conjugar leituras contemporâneas sobre o processo da Independência, com textos clássicos e documentos de época”, afirma o historiador e coordenador científico da coleção, George Félix Cabral de Souza. De acordo com ele, as obras oferecem um olhar contemporâneo sobre o tema, principalmente na perspectiva de Pernambuco e diferente da historiografia centrada no Sudeste e em Dom Pedro, que desconsidera os olhares de outras regiões e estados fora do eixo Rio-São Paulo. Coordenadora editorial da coleção, a jornalista Silvia Bessa considera o conjunto de obras como “um documento necessário para se entender a História do Brasil, mostrando a importante – e muitas vezes esquecida – contribuição de Pernambuco para a Independência”. Ela diz que a coleção restaura verdades históricas, à medida que revela o papel de Pernambuco como protagonista no período que vai da chegada da Família Real, em 1808, até a Confederação do Equador, em 1824. Obras – Duas das cinco obras são inéditos os títulos 1821: A “revolução” liberal em Goiana e a queda do general Luís do Rego, do historiador Josemir Camilo de Melo, além de Pernambuco na Independência do Brasil: Olhares do nosso tempo, organizado por George Félix Cabral de Souza. Por sua vez, os livros Oliveira Lima: Obra seleta – História e A propósito da Independência e do Império: Escritos de Gilberto Freyre, organizados pelo historiador, diplomata e escritor André Heráclio do Rêgo, trazem estudos introdutórios inéditos, seguidos de um conjunto de textos pouco conhecidos dos dois mestres pernambucanos. Esses textos foram criteriosamente selecionados em edições antigas de periódicos, publicações acadêmicas e memórias oficiais, por exemplo. Considerado referência para o estudo da história pernambucana, Liberais & liberais: Guerras civis em Pernambuco no século XIX, com edição esgotada há tempo, ganha edição revisada dentro da Coleção Pernambuco na Independência. O livro é de Socorro Ferraz, historiadora e professora associada do Departamento de História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A coleção inclui os relançamentos de O patriotismo constitucional: Pernambuco 1820-1822, do historiador e jurista Denis Bernardo (1948-2012), e de Pernambuco: da Independência à Confederação do Equador, de Barbosa Lima Sobrinho (1897-1897). Com edição esgotada no mercado, a obra de Denis Bernardo refuta a ideia da unidade nacional construída a partir do centro do poder, sem o contraponto das visões regionalistas sobre o estado e a nação brasileira. Entre os inéditos ainda será publicada a Biografia de Gervásio Pires Ferreira, organizada por Antônio Joaquim de Mello. Outras duas obras vão trazer uma seleta de Nilo Pereira (organização de George Cabral e Roberto Pereira) e um conjunto documentos de época sobre a história da independência em Pernambuco (organização de George Cabral e Josemir Camilo de Melo). A coleção, faz parte de uma série de iniciativas da Comissão Estadual para as Comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil instituída pelo governador Paulo Câmara e da qual a Cepe faz parte. Sinopses dos primeiros títulos: Liberais e liberais: Guerras civis em Pernambuco no século XIX O estudo contribui para a discussão do papel das revoluções e insurreições fundamentadas na ideologia liberal, em Pernambuco, no século XIX, durante o processo de Independência do Brasil. A falta de um consenso sobre a formação do Estado nacional gerou conflitos que se apoiaram nas duas faces do liberalismo: uma que enfatiza a sociedade civil, em oposição ao Estado; a outra que encontra no Estado o garantidor da liberdade individual. Ao ganharem força as ideias liberais radicais de Frei Caneca, que se colocaram em oposição ao liberalismo orgânico que fundamentava os escritos e ações de José Bonifácio de Andrada e Silva, esses dois modelos de liberalismo se enfrentaram pela política, pela astúcia e pelas armas. 1821: A “revolução” liberal em Goiana e a queda do general Luís do Rego Resultado de pesquisa inédita, o relato de Josemir Camilo situa a atuação dos liberais de Goiana no movimento libertário que levou à formação da República instituída pelos pernambucanos em 1817, que durante 74 dias estiveram livres do jugo português. O autor resgata o conturbado ambiente de violenta repressão que se sucedeu ao movimento, sob a tutela do general Luís do Rego, enviado por Dom João VI a Pernambuco. Em Goiana, o general teve de enfrentar as investidas dos jovens dispostos a pegar em armas pela Independência, que marcharam para o Recife a fim de participar do cerco às tropas do governo e suas estratégias no trato com o governador da província. Pernambuco na Independência do Brasil: Olhares do nosso tempo A publicação pretende oferecer uma visão sobre como ocorreu o processo de Independência em Pernambuco e a partir de Pernambuco. Ao questionar interpretações cristalizadas na historiografia, os autores dos 10 textos desta coletânea provocam novas reflexões e jogam luz sobre questões que dialogam diretamente com a nossa problemática atual. Os textos são fruto das experiências de pesquisa e docência de especialista, versando sobre temas como a relação da escravidão e a Independência, o papel dos magistrados nas lutas políticas e os protestos, embates e guerras da época. Os autores dosam o rigor acadêmico e a fluidez do texto, construindo narrativas que são, ao mesmo tempo, acessíveis e densas. Oliveira Lima: Obra seleta – História Considerado o maior historiador da Independência, o pernambucano Oliveira Lima fundamentava sua interpretação dos acontecimentos na documentação histórica incontestável, além da capacidade de correlacionar os contextos históricos internacionais e nacionais. Seu legado é reavaliado neste livro, em que se destaca o caráter interpretativo de sua obra. Oliveira Lima se propunha a alcançar uma visão integradora da História, para além das glórias militares, das guerras e dos acontecimentos políticos, mas também a História do povo, seu ambiente moral, as relações de dependência, a História geográfica da conquista do Sertão e a crônica íntima das relações entre os portugueses de Portugal e os do Brasil. A propósito da Independência e do Império: Escritos de Gilberto Freyre O livro

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Lord Jimmy foto 1 credito Ytallo Barreto

Sesc Santo Amaro sedia exposição do ilustrador pernambucano Lorde Jimmy

Com incentivo do Funcultura, mostra ficará em cartaz de 27 de setembro a 10 de novembro, com visitação aberta ao público O Sesc Santo Amaro sedia a exposição individual “O Sublime Obscuro: Narrativas do Inconsciente Grotesco”, que apresenta um recorte da produção do ilustrador pernambucano Lorde Jimmy, com curadoria de Enrique Andrade. A mostra reúne mais 30 ilustrações de dimensões variadas e técnicas diversas (lápis, carvão, bico de pena, óleo e guache), uma escultura de personagem e fragmentos de um curta-metragem de animação stop motion, que revelam aspectos da poética visual do artista. A exposição ficará em cartaz de hoje (27 de setembro) até o dia 10 de novembro, com visitação gratuita e atividades abertas ao público. O projeto conta com patrocínio do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura. Lorde Jimmy é o pseudônimo usado por Emmanuel Martins, 26 anos, natural de Serra Talhada, Sertão de Pernambuco. Vivenciou a liberdade criadora e imaginativa da infância, como uma criança que via no desenho uma maneira de expressar seus mundos. Só mais tarde, no ensino médio, percebeu a possibilidade da arte enquanto profissão. Em 2020, concluiu o curso de bacharelado em Design, na Universidade Boa Viagem. Lorde Jimmy utiliza do imaginário mítico comumente presente nos contos de fadas, dos séculos 17, 18, 19 e 20, para construir narrativas fantásticas e absurdas em cenários obscuros, usando a estética do grotesco. A construção das ilustrações vem do traço característico em bico de pena e lápis do Ilustrador, entre o preto e branco, que usa o gótico para basear seus universos oníricos. As construções de narrativas baseadas em contos de fadas assumem importância simbólica e norteiam o desenvolvimento da exposição, levando o autor a cumprir um dos seus objetivos, que é a de gerar discussão acerca da ressignificação dos temas abordados, pois o sentido de contos de fadas é usado pelo artista em sua totalidade, apresentando temas que levam a uma evolução pessoal. Seguindo essa ideia, outros temas são trazidos para agregar mais camadas às narrativas, como a depressão, solidão, angústia e a morte, questões frequentes na obra do artista. As influências regionais do artista, que nasceu e viveu no Sertão de Pernambuco, influenciam a composição obscura dos cenários desenvolvidos nas imagens, que tem ligação com o exagero da visão infantil e suas experiências ligadas às lendas contadas pelas crianças nas fazendas do interior pernambucano. As imagens pretendem encarnar a dramaticidade desse ambiente rico em mística e mitos, ao mesmo tempo em que dialogam com outras influências que participam da construção do imaginário do artista, tais como Victor Hugo, Mary Shelley, Edward Lear, Edward Gorey, Tim Burton, John Kenn Mortensen, Gustave Doré, Albrecht Durer, Goethe, entre outros. Junto às ilustrações expostas, também serão exibidos trechos de contos e estudos preliminares que integraram o processo criativo do artista, revelando ao público seu percurso de construção visual. Haverá também a apresentação de fragmentos do curta-metragem de animação stop motion “O Guia e as Crianças Perdidas”, que se encontra em desenvolvimento. Protagonizado pelo personagem “O Guia”, o curta é conduzido por uma narrativa tragicômica e nonsense em meio a cenários obscuros. A história apresenta a figura grotesca do personagem principal como o fio condutor da trama. O Guia é incumbido de resgatar crianças perdidas nesta realidade soturna, mas tem sua missão mal sucedida pelo fato delas fugirem com medo, devido à sua aparência bizarra. Assim, consequentemente, essas crianças acabam desaparecendo. PROGRAMAÇÃO DE ATIVIDADES Durante o período da exposição, haverá uma programação de atividades abertas ao público. Serão quatro visitas guiadas e três palestras. Confira a seguir. VISITAS GUIADAS Memento Mori A vivência levantará questões como mortalidade, memória e utilização do patrimônio arquitetônico local como espaço de construção afetiva com a cidade, iniciado no território do Cemitério de Santo Amaro. Data: 30 de setembro, das 14h30 às 16h30 Criação de personagem A vivência propõe a criação de seres fantásticos através da imersão no mundo sublime e obscuro do Lorde Jimmy, utilizando algumas técnicas no desenho para dar corpo ao personagem. Público: dos 15 aos 21 anos Data: 04 de outubro, das 14h30 às 16h Meu amigo imaginário Através da imersão no mundo sublime e obscuro do Lorde Jimmy, a vivência para crianças se propõe na criação dos amigos imaginários, utilizando o desenho como ferramenta criadora. Público: dos 9 aos 14 anos Data: 07 de outubro, das 14h30 às 16h Memórias e Afetos, uma tarde de Chá A vivência pensada para a terceira-idade convida para uma tarde de chá e muita conversa, abordando questões sobre memórias como um lugar de afeto e como essas lembranças abraçam a exposição. Público: a partir dos 60 anos Data: 10 de outubro, das 14h30 às 16h PALESTRAS Construindo mundos fantásticos Apresentação da construção temática das peças produzidas pelo artista e expostas na galeria. Abordagem do processo técnico a lápis, finalização em nanquim e construção dos bonecos de animação. Data: 13 de outubro, com Lorde Jimmy, das 14h30 às 16h30 Momemóriabilia Colecionismo, antiquarismo e objetos como portadores de memórias e afetos. Exploração da arte em antigos objetos do cotidiano, suas formas, funções, valor estético e usabilidade no decorrer do tempo. Data: 18 de outubro, com Lorde Jimmy, das 14h30 às 16h30 Hogwarts uma história No formato de mesa redonda, serão abordados os aspectos técnicos, conceituais, narrativos e artísticos do universo de Harry Potter adaptado ao cinema. Data: 20 de outubro, com Lorde Jimmy e equipe do @potterando, das 14h30 às 16h30

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Lia

Lia de Itamaracá lança cineclube ‘O Canto da Sereia’ com estreia de videoclipe

Projeto, que vai acontecer na Embaixada da Ciranda, na sexta-feira (30), também vai contar na programação com sessão especial de curtas do Recifest e o Som na Rural  (Foto: Ytallo Barreto)       Lia de Itamaracá construiu, ao longo dos anos, um percurso artístico que vai além da indústria fonográfica. O legado da Rainha da Ciranda é a arte. Não importa qual. Em mais um grande passo na sua jornada artística, Lia lança uma novidade, seu cineclube “O Canto da Sereia”, na próxima sexta-feira (30), na Embaixada da Ciranda, na praia de Jaguaribe. O projeto nasce como desenvolvimento das atividades audiovisuais do Centro Cultural Estrela de Lia, mas também pela atração que a cirandeira exerce sobre o cinema. Na estreia, os visitantes vão assistir ao videoclipe inédito “Dorme Pretinho”, inspirado nas suas memórias de infância. O trabalho faz um recorte poético de Lia com sua mãe, Matildes, na ilha que carrega no nome.        Além disso, dentro da programação, o cineclube vai contar ainda com sessão itinerante do Recifest, com a exibição dos curtas “Quebra Panela”, “Crescer onde nasce o sol”, “O fundo dos nossos corações” e “Adão, Eva e o fruto proibido”. O Som na Rural também vai marcar presença numa grande roda de ciranda com Lia.     O clipe “Dorme Pretinho” é originário da música adaptada por Beto Hees, produtor de Lia há mais de duas décadas, que trouxe em sua versão o linguajar e o habitat da infância da cirandeira. A canção é versão brasileira de “Duerme Negrito”, original do cancioneiro popular latino americano, de domínio público, compilada por Atahualpa Yupanqui e gravada na década de 1980 por Mercedes Sosa. A música “Dorme Pretinho” tem a direção artística de Marcus Preto e direção musical de Pupillo.     “O videoclipe traz alguns personagens, dentre eles o mangue, que era o ‘playground’ de onde Lia resgata as memórias das brincadeiras com os irmãos e amigos e onde Dona Matildes, sua mãe, tirava o sustento da família. O clipe mostra, principalmente, a relação da Maria Madalena com a mãe, através de uma cantiga de ninar, versão adaptada para o universo local, com paisagens de locais ainda preservados”, explica a cineasta Lia Letícia. As personagens do clipe são todas marisqueiras da Ilha de Itamaracá. Quem interpreta a mãe da cirandeira é a sobrinha de Lia, Maria Salete Correia do Nascimento.   A Ilha de Lia tem se tornado cada vez mais um lugar de produção e, agora com o cineclube, de exibição e discussão sobre o audiovisual. “O Cineclube celebra a vida e obra dessa cirandeira que é reconhecida no mundo. Sua história que guia o eixo curatorial. No decorrer de oito edições, os filmes vão abordar histórias que enaltecem negros e indígenas enquanto protagonistas, fugindo da tradição de colocá-los somente em papéis secundários ou folclorizados”, conta Ytallo Barreto, que coordena o projeto.        NAS TELONAS  – Grandiosa na vida real, Lia de Itamaracá fica ainda maior numa tela de cinema. A Rainha da Ciranda tem atraído a atenção de cineastas e já foi retratada em pelo menos seis filmes. A cirandeira está na série espanhola “Santo”, lançada no último dia 16 na Netflix, e que tem o ator Bruno Gagliasso como protagonista. As gravações foram realizadas em Madrid e em Salvador (BA) – onde Lia participou das filmagens. Na trama, ela vive uma mãe de santo. A série tem criação de Carlos López-Gallego, que divide a direção com Vicente Amorim. Esse é o primeiro projeto original da Netflix realizado entre o Brasil e a Espanha. SERVIÇO: Cineclube O Canto da SereiaData: 30 de setembroEntrada: gratuitaLocal: Embaixada da Ciranda: Avenida Benigno Cordeiro Galvão, 559, Jaguaribe – Ilha de Itamaracá 

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carrinho inteligente

Recife recebe a feira Super Mix no mês de outubro, com foco em tecnologia

A Super Mix, a maior feira de negócios do setor de varejo do Norte e Nordeste, acontece entre os dias 5 e 7 de outubro no Centro de Convenções de Pernambuco. Traz uma oportunidade para os pequenos e médios empresários de vivenciar experiências com inovação e tecnologia no relacionamento com o cliente. Com a mudança no perfil de consumo, o impacto no futuro dos mercados e mercadinhos de bairro evidencia o atendimento de qualidade, relacionando os hábitos de consumo de cada localidade, agregando tecnologias que permitam uma melhor experiência de compra, otimizando o tempo do cliente e, ao mesmo tempo, oferecendo ao empreendedor segurança na oferta das mercadorias. Na edição deste ano, a Super Mix é a oportunidade de buscar a inovação, evitando perdas e desperdício, além de possibilitar ao varejista ter uma maior vitrine, utilizando as tecnologias como aliadas. A Super Mix é realizada pela Associação Pernambucana de Supermercados (Apes), a Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa), a Insight Feiras & Negócios, com patrocínio do Banco do Nordeste e apoio do Sebrae/PE. Além da Super Mix, o Centro de Convenções também recebe a feira HFN – Hotel & Food Nordeste. Toda a programação acontece das 15h às 21h.

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carol holanda

“A saúde emocional dos profissionais é um ponto que deve ter muita atenção das empresas”

Carolina Holanda, psicóloga e sócia da TGI analisa as transformações provocadas pela pandemia no trabalho, afirma que ficou ainda mais evidente a importância das habilidades socioemocionais dos funcionários e alerta para a necessidade de os gestores se preocuparem com a saúde mental de sua equipe. A pandemia trouxe grandes mudanças para as empresas e os profissionais. Ambos tiveram que se adequar à realidade do home office e, agora, com a possibilidade do retorno ao trabalho presencial, o regime híbrido tem sido adotado em muitos ambientes corporativos. Mas como a Covid-19 abalou a condição psicológica de boa parte da população do planeta, essa consequência, inevitavelmente impactou o mundo laboral. A psicóloga Carolina Holanda, sócia da TGI, ressalta que todas essas repercussões levaram a uma necessidade ainda maior dos gestores de cuidarem e se preocuparem com seus funcionários. O momento também deixou ainda mais notória a importância da inteligência emocional como uma das habilidades necessárias aos trabalhadores contemporâneos. “Ficou evidente que profissionais que tinham desenvolvido mais competências socioemocionais souberam lidar melhor nas situações de crise”, constata a consultora da TGI. Nesta entrevista à Cláudia Santos, Carolina analisa esses impactos da pandemia, fala da importância da diversidade nas equipes e fornece algumas dicas para entrar no mercado de trabalho. Passada a fase mais crítica da pandemia, podemos dizer que o trabalho híbrido veio para ficar? Por quê? O modelo de trabalho híbrido é realmente uma tendência que deve ficar cada vez mais forte nas empresas daqui pra frente. Isso porque durante o período de isolamento e do trabalho remoto, provocados pela pandemia, em muitas empresas se observou um aumento de produtividade, redução dos custos empresariais, além de um maior sentimento de bem-estar nos profissionais. Eles puderam no período de home office ficar mais próximos da família, não enfrentar o estresse do trânsito, reduzir os gastos pessoais. Porém, ao mesmo tempo, enfrentaram desafios ao tentar conciliar a rotina de casa com a do trabalho e dar conta das inúmeras demandas com a família. Se por um lado, teve ganhos, por outro lado, sentiram também a perda da troca de experiência com os colegas ou com seu gestor, de ter uma melhor definição do horário de trabalho (em casa, boa parte, trabalhava mais horas do que no escritório) e de poder sair do mesmo ambiente. Do mesmo modo, muitas empresas também sentiram o peso de ter toda a equipe distante, com perda da integração e das possibilidades de construção conjunta e até uma menor agilidade na tomada de decisão. Também com a pandemia, veio a necessidade de as empresas prestarem mais atenção a um ponto que impacta diretamente o desempenho das pessoas: a saúde emocional. Então, oferecer um modelo de trabalho mais flexível, com possibilidade de os profissionais alternarem idas ao escritório com dias de home office tem sido uma boa alternativa para os dois lados. Empresas com profissionais mais satisfeitos e produtivos terão melhor resultado e um clima de trabalho mais saudável. Porém, é importante ressaltar que o modelo de trabalho hibrido nem sempre é adequado para todas as empresas e segmentos, seja porque a empresa ainda não se sente preparada para lidar com esse modelo ou pela demanda de ter profissionais presentes integralmente na estrutura física. Não existe um modelo único que cabe para todas as empresas. Quais são as condições necessárias para as pessoas serem produtivas em home office? Primeiro passo é definir em qual local da casa você vai trabalhar, que além de ter as condições mínimas como uma boa internet, deve ser um espaço reservado livre de interrupções constantes e barulho. Não podemos esquecer de definir um horário para começar e terminar o expediente, levando em conta sua jornada de trabalho habitual. A segunda dica é se organizar. Definir uma rotina que contemple todas as suas obrigações profissionais e pessoais, sem permitir que uma prejudique a outra. É fundamental definir seu plano de atividades a cumprir no dia, elencadas por prioridade, e ter clareza de quais entregas do trabalho precisa realizar. Sem esquecer, inclusive, das reuniões remotas que podem estar programadas. O fato de estar em casa, muitas vezes, leva a um certo desleixo com esses agendamentos. Devemos nos comportar como se estivéssemos na empresa e nos mantermos prontos para fazer uma chamada por vídeo com um cliente ou gestor de última hora. Não vale ficar de pijama ou desarrumado só porque está em casa. Sozinhos e em casa pode ser mais difícil evitar as distrações e ter a disciplina necessária para não cair em algumas armadilhas como: “vou deixar para amanhã, quando chegar no escritório”, fazer uso excessivo das redes sociais ou envolver-se nas demandas do lar fora do horário previsto, principalmente quando se tem criança em casa. Esse, de fato, é um grande desafio e pode não parecer fácil porque, para algumas crianças, os pais estarem em casa significa que estão disponíveis para brincar ou dar atenção. Minha sugestão é sempre conversar, explicando que agora o modelo de trabalho está diferente e combinar minimamente alguns acordos para evitar as interferências. E, claro, sempre após o expediente de trabalho, dedicar-se a fazer alguma atividade com os filhos. Como tem sido o retorno ao trabalho presencial, mesmo que seja híbrido? Tenho percebido que agora está mais tranquilo e com menor receio com a redução expressiva do risco de contaminação. Além disso, como falei no início, muitos profissionais estavam sentindo falta da dinâmica que há nas empresas, das trocas, da possibilidade de voltar a ter mais integração. Muitos estão precisando reorganizar suas rotinas considerando o tempo de deslocamento novamente, a logística familiar e a saudade da comodidade de estar em casa. Há, também, os que estão passando por problemas emocionais, como ansiedade, depressão ou doenças psicossomáticas e doenças físicas, ambos impulsionados por tudo que viveram durante a pandemia. Tudo isso acaba impactando na produtividade, engajamento e motivação dos profissionais e fica cada vez mais evidente que saúde emocional é, sim, um ponto que deve ter muita atenção das empresas. Os gestores precisam ter sensibilidade para identificar os sinais de que

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Porto de Suape receberá Novo Terminal de Minérios, com investimento de R$ 1,5 bilhão

Empreendimento do Grupo Bemisa projeta a abertura de mais de 3 mil postos de trabalho diretos e indiretos durante as obras (Fotos: Aluisio Moreira/SEI) A Planalto Piauí Participações e Empreendimentos, integrante do grupo Bemisa Brasil, fez hoje de forma conjunta com o Governo de Pernambuco o anúncio da construção de um Terminal de Granéis Sólidos Minerais no Porto de Suape. A empresa mineradora é a mesma que possui autorização pelo governo federal a implantar e explorar a Ferrovia do Sertão, que terá 717 quilômetros entre Curral Novo (PI) e o porto pernambucano. O aporte para a implantação do projeto é de R$ 1,5 bilhão. A previsão de início das operações é de 2027. A Bemisa tem a expectativa de movimentar anualmente 13,5 milhões de toneladas de minério de ferro no terminal. A área do empreendimento é de 51,8 hectares e a obra, que tem previsão de início para o ano de 2025, vai gerar mais de 3 mil empregos, entre diretos e indiretos. Durante a operação, serão 400 empregos. O terminal está localizado dentro dos limites da Zona Industrial Portuária (ZIP), na Ilha de Cocaia, e o sistema logístico, viabilizado a partir da implantação do empreendimento, apresenta-se como alternativa à conclusão da Ferrovia Transnordestina até o Porto de Suape. “Será mais uma opção logística fundamental, que vai baratear custos e dar uma condição de desenvolvimento para vários setores da economia de Pernambuco. Esse novo terminal também vai potencializar ainda mais a utilização de Suape, ou seja, outros estados e até países terão no porto um novo escoamento de produção, agora através da logística ferroviária”, destacou o governador Paulo Câmara. Roberto Gusmão, diretor-presidente do Porto de Suape, destacou alguns dos setores produtivos de Pernambuco que poderão ser beneficiados com a operação da ferrovia, ganhando maior competitividade também. “Somos o principal porto do Nordeste e concentrador de cargas, atualmente distribuídas pelo modal rodoviário e por cabotagem. Com a malha ferroviária, o porto poderá movimentar desde os grãos de soja de Matopiba, na região entre os Estados do Tocantins, Bahia, Piauí e Maranhão, até as frutas do São Francisco e a gipsita do Sertão do Araripe, além de interiorizar cargas como combustíveis, gás de cozinha, cargas conteinerizadas, veículos, entre outras mercadorias, consolidando sua integração à rede logística da região”. De acordo com dados apresentados hoje pela Bemisa, o terminal terá capacidade de recebimento e embarque de 50 mil toneladas de minério por dia, além de um volume de estocagem no pátio de até 780 mil toneladas. A operação tem previsão de arrecadar R$ 617,2 milhões em tarifas portuárias e um total de R$ 184,5 milhões pelo arrendamento da área durante a vigência do contrato, que é de 30 anos. “Pernambuco foi um Estado que sempre nos recebeu muito bem, e o governador Paulo Câmara foi essencial para isso. A gente já vem discutindo há alguns anos sobre essa possibilidade, que hoje culminou na assinatura do contrato de arrendamento”, ressaltou o CEO da Bemisa, Augusto Lopes.

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