2022 - Página 86 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

Paulo Sergio Ramos

"Existe um fator ambiental na disseminação das infecções"

Quem acompanha o noticiário deve estar espantado com a quantidade de notícias sobre doenças infecciosas que passaram a estampar as manchetes. Infecções até então desconhecidas do público, como a varíola dos macacos e a chamada “hepatite misteriosa” passaram a dividir espaço na mídia com a Covid-19 e sua repercussão na pandemia. Mas também velhas conhecidas dos pernambucanos, como a dengue, voltam a causar preocupações em razão do aumento no número de casos de até 800% no semiárido, quando se compara 2021 e 2022. Para explicar as possíveis causas do surgimento dessas infecções, seus sintomas e tratamentos, Cláudia Santos conversou com Paulo Sérgio Ramos, infectologista, professor associado de doenças infecciosas do HC/UFPE e pesquisador da Fiocruz-PE. Assistimos ao aumento de casos da Covid em algumas cidades, onde escolas orientaram alunos a voltarem a usar máscaras. A suspensão das medidas de proteção foi muito precoce ou o fato de haver pessoas que não completaram o esquema vacinal explicam esse aumento? Acho que existe um pouco de cada uma dessas variáveis. Possivelmente as autoridades governamentais podem ter sugerido o não uso das máscaras em ambientes fechados em um momento ainda não muito oportuno, quando havia um grande quantitativo de adultos sem tomar as doses de reforço, assim como há crianças em fases etárias em que as vacinas ainda não estão aprovadas, nem mesmo na forma emergencial. Acredito, e essa é a opinião da grande maioria dos meus colegas, que uso da máscara ainda é muito importante para ambientes fechados, onde haja aglomeração de pessoas, sobretudo transporte coletivo, shopping centers, escolas. Uma pessoa que tomou a dose de reforço, foi infectada pela Covid, pode se contaminar novamente? Acompanho de perto três casos de pessoas, em torno dos 60 anos, são adultos saudáveis e que, mesmo imunizados, estão agora no seu segundo episódio de Covid. São episódios leves, sem trazer nenhuma grande repercussão. Isso reforça aquilo que alertamos desde o início da pandemia: a vacina tem o objetivo de prevenir formas graves de Covid-19, evitar que os indivíduos sejam hospitalizados e internados em UTI, mas ela não tem o poder de impedir que as pessoas adquiram formas leves. E, ao adquirir formas leves, muitas vezes, contaminam indivíduos que não podem ter Covid, como os idosos de extrema idade, pessoas que fazem quimioterapia, com HIV/Aids. Essas populações, mesmo vacinadas, são mais vulneráveis do que as outras populações. Essa reinfecção seria por uma nova variante do coronavírus? Pode ser uma outra variante, mas não necessariamente, porque uma pessoa pode ter adquirido a Covid pela segunda vez pela mesma variante e apresentou outra vez a doença porque a vacina não tem a propriedade de impedir que haja uma nova infecção ou para aquela ou por outra variante do vírus. Em vários locais do mundo, inclusive em Pernambuco, têm surgido casos de hepatite de causa desconhecida que acomete crianças e adolescentes. O que já se sabe sobre a doença? O que chama a atenção da comunidade científica internacional é que os casos foram reportados à Organização Mundial de Saúde começando pela Europa, depois alguns países da América do Norte e também no Brasil, de crianças que apresentam hepatite aguda viral não A. Sabemos que a causa mais comum de hepatite viral é a causada pelo vírus da hepatite A, inclusive as crianças são vacinadas contra essa infecção quando completam um ano de idade e ficam protegidas por toda a vida de apresentar formas leves ou graves da doença. Existem outros vírus que também têm a característica de causar comprometimento das células hepáticas, provocando a hepatite, como os adenovírus e o vírus da dengue. Existem vários modelos teóricos que têm sido estudados para conseguir compreender qual é o agente (ou se é na verdade uma confluência de agentes infecciosos virais) que está causando, num mesmo momento, em locais diferentes, essas hepatites nessa faixa etária pediátrica. Leia a entrevista completa na edição 195.1 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Cientistas promovem debate sobre o Dia Internacional dos Oceanos (8 de junho)

O Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (IATI), vai realizar nesta quarta-feira (8) um Webinar sobre o Dia Mundial dos Oceanos. A data foi criada com objetivo de resgatar a importância dos oceanos para o equilíbrio da vida no planeta Terra e na ocasião dois oceanógrafos vão discutir a importância dos oceanos em nossas vidas, sua realidade atual e alternativas de usos sustentáveis desse maior ambiente aquático em nosso planeta. Vão participar do Webinar, que será transmitido pelo canal do YouTube do IATI, o pesquisador do Instituto e doutor em oceanografia biológica pela USP, Múcio Banja; e o professor de zoologia da UPE e doutor em Oceanografia Biológica pela UFPE, Gledson Fabiano. Os dois convidados oceanógrafos vão discutir a importância dos oceanos em nossas vidas, a realidade atual e alternativas de usos sustentáveis do maior ambiente aquático em nosso planeta.

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Mortes causadas pelas chuvas em Pernambuco deixam população enlutada

Comoção causada por mortes em tragédias é natural, diz psicóloga especialista em luto Desde a última semana, a Região Metropolitana do Recife e a Zona da Mata de Pernambuco vem sendo castigadas por fortes chuvas que causaram deslizamentos de barreiras e inundações, deixando famílias inteiras devastadas. Dados divulgados pelo Governo do Estado apontam para mais de 120 vidas perdidas, três pessoas ainda desaparecidas e mais de 7 mil desabrigados. Tragédias como essas geram uma grande comoção em torno dos fatos. Publicações, homenagens e notícias sobre o acontecimento fortalecem a sensação de luto coletivo na sociedade. A psicóloga do luto do Morada da Paz, Simone Lira, diz que o sentimento de luto coletivo traz uma sensibilidade diante da dor do outro, ainda que não tenhamos tanta aproximação ou não conhecemos diretamente as pessoas afetadas. “A dor do outro, inclusive, convoca cada um a olhar para suas próprias dores. Essa sensibilização é importante também porque muitos lutos e dores reprimidas, por não serem autorizadas socialmente, podem ser vividas nesse momento em que há o luto coletivo”, explica. Muitas reflexões passam a existir sobre o processo de finitude quando as pessoas olham o que acontece com o outro. “Isso é importante porque os cidadãos vão ressignificar as questões que têm diante da morte. Esse processo de luto também se faz importante porque é um suporte social para as pessoas que estão envolvidas nessa tragédia”, afirma. A morte por tragédia possui características semelhantes ao sentimento advindo de uma situação de morte natural, por exemplo, mas se difere por pegar entes queridos de surpresa. “Por se tratar de um tipo de morte mais chocante, o luto advindo de uma tragédia vem com um peso maior pois, além da perda do vínculo, os parentes e amigos próximos são surpreendidos. Na morte natural, as pessoas se preparam mais, vivem o que chamamos de luto antecipado”, diferencia. Partindo do pressuposto que os vínculos cultivados nos círculos de convivência não se encerram com a morte, o conselho da psicóloga do luto é adaptação ao momento. “Antigamente falávamos muito sobre a superação do luto, mas hoje a ideia ressignificar. É preciso dar um novo significado ao vínculo. Não existe uma receita de como fazer isso, mas um bom início é aceitar o luto", recomenda. Simône acrescenta ainda que, por vezes, as pessoas têm receio dos sentimentos do luto, pois acreditam que poderão até entrar em depressão por causa disso e acabam potencializando a dor. “Aceitar o luto como um processo natural, que é doloroso, angustiante, sofrido e que traz saudade, pode dar um novo sentido para o momento e resultar em um luto mais tranquilo”, diz. A orientação para as pessoas que estão passando por esse momento de dor é buscar uma rede de apoio e nela tentar vivenciar o luto, dentro do que é possível nesse momento de crise. “Fazendo o que é necessário, que são as decisões que precisam ser tomadas nesse processo de se refazer diante da crise. É importante buscar ajuda naqueles que podem ajudá-los, inclusive os psicólogos”, finaliza.

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Faz-Me Rir (Netflix)

Que rir é o melhor remédio, todos já sabem, ou ao menos conhecem o ditado. Por isso nada melhor que procurar alguma comédia para relaxar e esquecer, ainda que por breve período, dos problemas. Aos que preferem caminho oposto ao que está em alta nos streamings, sugiro a série francesa "Drole", no Brasil, Faz-Me Rir. A série acompanha quatro amigos comediantes na busca por espaço no cenário parisiense de stand-up. Nézir (Younès Boucif), um jovem de grande talento na escrita de roteiro e esquetes, Aïssatou (Mariama Gueye) bela comediante que fica famosa ao fazer piada de um momento íntimo de seu casamento, Apolline (Elsa Guedj), jovem de família rica que tem como sonho tornar-se comediante, ainda que contra a vontade da mãe e, por fim, Bling (Jean Siuen), comediante que, após curto momento de sucesso no passado, gerencia ao lado da irmã o clube de stand-up Drôle. Mas não só de piadas vive a produção. A relação entre Nézir e Apolline dão tom romântico à série, ainda que flertando com o clichê do romance entre o homem pobre e a mulher rica. "Faz-Me Rir" deixa a desejar quando propõe a discussão de temas sérios, porém não os aprofunda, como o racismo. Em uma das cenas, Aïssatou e a irmã são abordadas por dois policiais simplesmente por serem negras e estarem com sacolas de compras. Não são presas pois Aïssatou é reconhecida como comediante. O debate se esgota aí, não é desenvolvido na trama. Criada por Fanny Herrero, a mesma showrunner de "Dix Pour Cent" (também disponível na Netflix), "Faz-Me Rir" não está entre as dez mais vistas do catálogo da Netflix. Bom motivo para saber o porquê disso e ainda dar boas risadas, não acham?

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Como a empresa deve se adaptar ao modelo híbrido

Segundo pesquisa, 67% dos profissionais do país preferem modelo home office ou híbrido. Advogado explica como as empresas e seus colaboradores devem se adaptar ao sistema híbrido Após mais de dois anos convivendo com a pandemia, muitas empresas que adotaram o modelo "home office" veem agora um novo desafio: se adaptar com a volta a medida que a vacinação avança e as flexibilizações ocorrem. Muitas delas já aderiam ao modelo híbrido, para que essa adaptação ocorra de forma segura para a empresa e os funcionários. Segundo estudo recente apresentado pelo PageGroup, em parceria com a PwC, 67% dos profissionais no Brasil preferem um regime integral de home office ou um modelo híbrido com uma ou duas idas ao escritório durante a semana. No alto escalão, esse índice sobe para 58%. A pesquisa aponta que 35% das mulheres dizem ser mais produtivas no home office, em comparação com 27% dos homens, assim como 64% dos jovens da geração Z, nascidos já no fim dos anos 1990. Mas, o que a lei fala sobre as regras que devem ser seguidas com esse novo modelo? O advogado especialista na área trabalhista, Renato Melquíades, explica que a pandemia encontrou a legislação trabalhista brasileira adaptada, considerando a criação, pela Reforma Trabalhista de 2017 (Lei nº 13.467/17), da figura do teletrabalho. “Neste formato, o empregado é dispensado do registro de horário, enquanto que o comparecimento à empresa para a realização de atividades específicas não descaracteriza o regime de teletrabalho. Por isso é tão importante que a migração para o regime híbrido seja precedida da celebração de um termo aditivo, regulamentando as condições para o trabalho híbrido”. Renato pondera que nesse modelo deve existir um equilíbrio entre empresa e colaborador ainda na questão pandêmica entre o presencial e o online. “A presença dos trabalhadores facilita a integração entre as equipes, a disseminação da cultura e dos objetivos da empresa, o desenvolvimento de talentos, entre outros benefícios decorrentes da interação social. Contudo, parte das atividades burocráticas, feitas de forma online, pode ser realizada pelo trabalhador de sua residência, poupando-o dos custos de diversas naturezas que os deslocamentos em uma grande cidade trazem”, explicou. O advogado alerta para as garantias essenciais que o trabalhador deve ter de seu empregado. “O custo desse trabalho realizado a domicílio seja suportado pelo empregador. Da mesma forma, eventual despesa pelos deslocamentos pode vir a ser reduzida”. Já a responsabilidade do trabalhador em cumprimento de horários e demandas devem permanecer os mesmos. “Mesmo não sendo obrigatório o controle de horários para empregados em regime de teletrabalho, que o horário de serviço seja respeitado. Ou seja, a ampliação das demandas pode ocorrer dentro da jornada habitual, em decorrência do ganho de produtividade.”, disse Melquíades. É importante lembrar que, para funcionar bem, esse modelo deve ser precedido de uma análise quanto à viabilidade de sua aplicação no caso de cada trabalhador. “A empresa deve prestar atenção às condições particulares de cada empregado, até porque, os ganhos proporcionados pelo modelo não serão abandonados. É uma nova realidade que chegou para ficar”, pontuou.

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Prefeitura avança com Recife Solidário e distribui donativos no Curado

(Da Prefeitura do Recife - Foto: Rodolfo Loepert/Prefeitura do Recife) “Estou no Curado, na comunidade Sapo Nu, uma das áreas mais atingidas do Recife. Em cada área, desde o primeiro momento, a gente está com presença ativa. A gente começou pela limpeza, nos abrigos fazendo o acolhimento e hoje a gente já está aqui fazendo uma ação do Recife Solidário. São 400 famílias sendo atendidas, todas que estão na comunidade foram cadastradas e a gente hoje faz a distribuição de donativos: duas cestas básicas por família, kit de limpeza, kit de higiene pessoal e colchão, para a gente poder ajudar nesse momento tão difícil”, declarou o prefeito João Campos. “Aqui é uma das áreas que será cadastrada para receber o auxílio do Governo do Estado de R$ 1,5 mil e o de R$ 1 mil da Prefeitura do Recife com a Câmara de Vereadores, para a gente poder dar essa essa força, nesse recomeço, nessa necessidade de reconstrução das áreas mais atingidas. Eu estou andando em cada uma dessas áreas, conversando com as pessoas, vendo de perto qual é o tamanho desse estrago. A gente está construindo as alternativas juntos, porque a gente tem um povo guerreiro, que junto com a Prefeitura e com toda cidade, vai e recomeçar”, acrescentou o gestor. Recém-cadastrada e já com as fichas em mãos para trocar pelos donativos, Andreza Pereira, 33 anos, desempregada, comemorou poder receber ajuda para levar para casa onde mora com o marido e os dois filhos. O imóvel dela alagou, os eletrodomésticos e imóveis se acabaram e a feira que havia feito poucos dias antes das fortes chuvas ficou boiando na água. “Vai ajudar e muito isso aqui. Com meninos pequenos em casa, sobrou pouquíssimo pra gente comer. O que a gente ganhar, já ajuda demais”, disse. Entre as famílias que perderam tudo, o desempregado Miguel Torres, 62 anos, relatou que na casa dele tudo ficou destruído. “Estamos em uma situação lamentável. Agradeço a Deus e à Prefeitura porque se não fosse essa ajuda eu não sei o que seria de nós, de toda a comunidade. Lá na minha casa a água deu na cintura, mas teve casa aí na comunidade que a água chegou na telha. Muita gente perdeu tudo. Ninguém nunca viu uma cheia dessa. Há muito anos que moro aqui e não tinha visto”, lamentou. Na ação do Recife Solidário foram doados 800 cestas básicas, 800 sacos de arroz, 800 sacos de cuscuz, 800 caixas de leite 1L, 400 kits de higiene, 400 kits de limpeza, além de 150 colchões, roupas de cama, vestuários e calçados para adultos e crianças. Luciana Nunes, 34 anos, e Felipe Lopes, 35 anos, pais de sete filhos, ainda conseguiram levar para casa alguns sapatos que foram doados à ação do Recife Solidário. “Além da comida e dos kits, viemos tentar encontrar algum calçado para as crianças. Estamos tentando recuperar tudo”, contaram. CADASTRO DAS VÍTIMAS - A partir desta segunda-feira (6), entram 140 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de saúde ambiental e controle de endemias (asaces) dos distritos sanitários 4, 5 e 8, que abrangem áreas como Várzea, Coqueiral e Ibura, entram em ação para cadastrar vítimas das chuvas e agilizar o pagamento de auxílio emergencial. Como forma de agilizar processo de pagamento do auxílio emergencial, no valor de R$ 2,5 mil, os agentes trabalharão com aplicativo especificamente desenvolvimento para coletar todos os dados em campo e que, posteriormente, permitirá o cruzamento com a base do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e outras bases de dados da Prefeitura. AUXÍLIO EMERGENCIAL - Na sexta-feira (3), a Prefeitura do Recife, o Governo de Pernambuco e a Câmara dos Vereadores anunciaram o pagamento de um auxílio emergencial, no valor de R$ 2,5 mil, para as famílias que foram severamente afetadas pela tragédia e que integram o CadÚnico. A ajuda vai chegar aos moradores que vivem em áreas de risco e pontos de alagamento definidos pela Defesa Civil na capital pernambucana. Esse auxílio, que será pago em uma única parcela, se somará ao auxílio-moradia que será concedido às pessoas que perderam suas casas. O benefício passará de R$ 200,00 para R$ 300,00 por mês, um incremento de 50%. Essa atualização também terá efeito para os 5.594 atuais beneficiados, além das famílias que serão cadastradas no programa pelas equipes de Defesa Civil e Assistência Social.

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Sinagoga Kahal Zur promove curso sobre a História dos Judeus no Estado

O Museu Sinagoga Kahal Zur Israel está com inscrições abertas para o curso “História dos Judeus em Pernambuco” que a Federação Israelita de Pernambuco (Fipe) irá promover nos próximos dias 7, 14, 21 e 28 de junho, das 19h às 21hs, na sede da Sinagoga, na rua do Bom Jesus, em Recife. As inscrições podem ser efetuadas através do e-mail: fipe.sec@israelita.org.br ou pelo 99365-0129. O curso abordará aspectos das diferentes épocas do judaísmo em Pernambuco, desde os primórdios da colonização portuguesa, passando pelo período holandês e chegando ao século 20, com a chegada dos imigrantes da Europa Oriental. Durante as aulas, será mostrada a importância do elemento semita na composição étnica e cultural do povo nordestino. As aulas serão ministradas pelo professor e escritor, Jacques Ribemboim, autor de diversas publicações que tratam sobre a presença judaica em Pernambuco. Mestre e doutor em Economia é membro do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGP) e da Academia Pernambucana de Letras (APL). fipe.sec@israelita.org.br Curso: História dos Judeus em Pernambuco Local: Museu Sinagoga Kahal Zur Isarel Datas: 7, 14, 21 e 28 de junho das 19h às 21h. Investimento: R$ 200,00 Informações: 99365-0129 | fipe.sec@israelita.org.br

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Quase 50% precisaram ajustar orçamento para não perder plano de saúde

Pesquisa é da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Da Agência Brasil) Pesquisa da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab) mostra que 47% dos entrevistados tiveram que ajustar o orçamento em 2021 para não perder o plano de saúde. O levantamento, que ouviu mais de mil pessoas em todo o país, revela ainda que 83% das pessoas têm medo de perder o plano. A pesquisa foi feita no último mês de abril com 1.012 pessoas, de 16 anos ou mais, responsáveis pelas principais decisões do domicílio. As entrevistas foram realizadas por telefone. “O medo de perder o acesso [ao plano de saúde] pode ser motivado pelo aumento das taxas de desemprego ao longo da pandemia de covid-19”, destacou o presidente da Anab e idealizador do estudo, Alessandro Acayaba de Toledo. De acordo com ele, a portabilidade é uma das saídas para quem precisa reduzir o custo com o plano de saúde, mas sem perdê-lo. “É direito do beneficiário. O interesse pela portabilidade aumentou 12,5% de acordo com a ANS [Agência Nacional de Saúde]. Em alguns casos, foi possível reduzir em 40% os custos com a saúde”, ressaltou Toledo. Segundo o levantamento, entre os que não têm plano de saúde, 83% consideraram que ele é necessário. Dos entrevistados que são usuários exclusivos do Sistema Único de Saúde (SUS), 68% precisaram de algum tipo de atendimento médico em 2021, mas relataram dificuldade no acesso. Para 88% das pessoas ouvidas, a necessidade de assistência médica permaneceu a mesma ou aumentou durante a pandemia. A pesquisa mostrou ainda que um em cada quatro pessoas disse que precisou buscar mais ajuda médica após o início da pandemia de covid-19.

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Como evitar o drama das chuvas

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais A s águas baixaram. Mas as dores do número de vítimas e de todo o prejuízo deixado pelas enchentes e deslizamentos permanecerão por um longo tempo. Os seis mil desabrigados e mais de 100 mortes no Estado trouxeram à memória dos pernambucanos as cheias da década de 70, mas também as catástrofes que assolaram o nosso território após os anos 2000. Diante das mudanças climáticas, esses eventos, que já são sazonais, se tornaram mais frequentes. Fenômenos que exigirão maior infraestrutura das cidades e preparação da população para conviver com eles. Todos os especialistas entrevistados consideram que os problemas agudos que vivemos nas últimas semanas não representam uma surpresa, mas são uma tragédia anunciada. Na maioria das grandes cidades brasileiras, eventos mais intensos de chuva deixam seu rastro de desastres, mas no Recife, especialmente, devido ao seu relevo e ao conjunto de rios e canais que serpenteiam por praticamente todos os bairros, esse problema se torna mais dramático. A maior parte do território em áreas planas, praticamente no nível do mar e com condições de moradia muito inadequadas para uma parcela significativa da população compuseram o triste drama que presenciamos nos últimos dias. Leia a reportagem completa na edição 195.1 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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