Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 202 De 444

Rafael Dantas

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A despedida de Tarcísio Pereira

Uma referência na cultura pernambucana nos deixou hoje. Tarcísio Pereira, fundador da icônica Livro 7, que já foi a maior livraria do País, infelizmente foi mais uma vítima da Covid-19, aos 73 anos. Além do empreendimento livreiro, ele foi fundador também do bloco carnavalesco “Nóis sofre, mas nóis Goza”, que já passou de 40 anos. Com uma simpatia singular e reconhecimento da sua importância para o setor editorial e para a cultura popular, o anúncio da sua partida traz uma grande comoção no Estado. Nos últimos meses, Tarcísio inclusive criou um grupo no Facebook “Amigos da Livro 7” para celebrar os 50 anos de fundação do empreendimento, que aconteceria no ano passado. Ativo nas redes sociais, ele estimulava às memórias afetivas das pessoas que se reuníram no passado no espaço. Publicamos na ocasião, inclusive, um artigo do escritor Paulo Caldas intitulado Nos Arredores da Livro 7. O trabalho de Tarcísio, inclusive, foi reconhecido pela Revista Algomais, desde as suas primeiras publicações, como na Reportagem A virada cultural que as livrarias trouxeram para Pernambuco. Um entusiasta da leitura que merece todas as homenagens pela sua contribuição ao circuito cultural pernambucano. O Recife está de luto. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais

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Governo Federal afirma que insumos da CoronaVac chegarão nos próximos dias

Da Agência Brasil O presidente Jair Bolsonaro afirmou que os insumos necessários para a fabricação da vacina CoronaVac estão próximos da liberação pela China e devem chegar ao Brasil “nos próximos dias”. A informação, segundo o presidente, foi repassada pela Embaixada do país asiático. Além dos insumos da CoronaVac, o presidente disse que os ingredientes farmacêuticos ativos (IFA) da outra vacina em uso no Brasil, a produzida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, também estão com trâmite acelerado para que possam ser enviados da China. Com a chegada da matéria-prima das duas vacinas, tanto o Instituto Butantan quanto a Fundação Oswaldo Cruz poderão produzir, envasar e rotular milhões de doses da CoronaVac e do imunizante da AstraZeneca. Também pelas redes sociais, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, compartilhou a publicação de Bolsonaro e destacou que o seu país continuará a ajudar o Brasil no combate à pandemia. Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a primeira remessa de insumos da China deve chegar ao Brasil até o final desta semana. “A previsão de chegada dos insumos no Brasil é até o final dessa semana, garantindo com isso a continuidade da fabricação e distribuição das vacinas”, afirmou em um vídeo postado nas redes sociais pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria.

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“Pernambuco tem um grande potencial de exportação no setor têxtil”

Conversamos na entrevista de hoje da Coluna Gente & Negócios com Edmilton Ribeiro. Ele é despachante aduaneiro federal e consultor internacional com formação em Comércio Exterior. Atualmente Edmilton é o CEO da Ribeiro Aduaneiro e Consultoria Internacional e atua também como diretor executivo da Mundial Serviços Aduaneiros, além de ser também delegado e diretor de comunicação da Associação dos Despachantes Aduaneiros do Brasil. Ele fala nesta entrevista sobre a experiência de sua empresa na pandemia e sobre o potencial pernambucano no segmento de comércio exterior. Como a sua família entrou nesse segmento de mercado que é tão especializado? A minha família entrou no ramo de despacho aduaneiro através do meu avô, Sr. Humberto Nicolino. Ele foi despachante lá no Porto de Salvador, na Bahia. E naquela época, o despachante da bandeira era nomeado pelo Presidente da República, ao qual o meu avô foi submetido, teve, inclusive, essa honra. E depois disso, na minha família, a minha tia, Ana Nascimento, se tornou despachante através do meu avô. Em seguida foi minha mãe, Ângela Maria Nascimento. Alguns primos também já trabalharam no segmento. E eu segui a sequência da minha mãe. Comecei a trabalhar com isso no ano 2000 e logo me apaixonei pelo comércio exterior e venho operando como despachante aduaneiro, da forma mais completa de poder operar dentro das aduanas. Como a pandemia afetou a sua empresa em 2020? A pandemia veio exatamente em um momento que a gente estava numa crescente. A Ribeira Aduaneiro começou em 2018 e passamos por um ano muito difícil, como todo negócio para começa. Em 2019, a gente já tava com um crescimento consolidado. Chegou 2020, estávamos cheios de de expectativas de crescimento, alugamos uma nova sala, bem organizada, a equipe estava crescendo e em fevereiro veio a notícia da pandemia. Começamos a trabalhar no regime de home office. Como a minha empresa já era bem moderna, habituada a trabalhar nas plataformas digitais, em compartilhamento de arquivos e acompanhamento de processos, então a gente não sentiu muito para migrar para o trabalho de home office. Em 2018, na verdade, eu comecei trabalhando de home office. Então, foi muito tranquila essa transição. Como a gente já vinha de uma crescente, mesmo com a pandemia, como eu aproveitei esse momento para estudar mais sobre marketing digital e investir em divulgação e marketing. Dessa forma, aconteceu que a empresa continuou crescendo bastante mesmo em 2020. Hoje temos ainda uma quantidade pequena de empresas em Pernambuco que exportam. Qual a razão disso? Hoje em dia Pernambuco é um hub portuário e aeroportuário de importação. Tradicionalmente, ele tem esse perfil muito mais importador do que exportador. Ao que se justifica isso? Primeiro pela própria dinâmica do estado de empreendedorismo e comercialização. Muitos empresários daqui costumam ir comprar para revender. E a indústria importa bastante insumos também, inclusive na parte de granéis líquidos. E também pelo alto custo de se exportar aqui pelo Porto de Suape, é um dos portos mais caros que existe. Então as demandas de exportação de frutas, da produção do agronegócio, por exemplo, acabam indo parar no Porto de Salvador ou no Porto de Pecém. Tanto pela questão do custo de operação, como também pelas rotas. Os armadores preferem concentrar em alguns locais para ter uma rota direta, principalmente esses produtos que o Brasil exporta mais, que são da agricultura e precisam de prazos bem curtos. Esse momento de crise econômica é mais desafiador para novas empresas buscarem o mercado internacional? Ou essa é a hora de apostar nisso? Depende. O comércio exterior pode ser até uma solução a depender de qual o motivo daquela crise. Se, de repente, o mercado interno não tem demanda, o idela seria investir no mercado externo. E se tiver uma taxa de câmbio favorável, que é um outro fator importante, melhoram ainda as oportunidades para se exportar. E já no caso da importação, se tiver com a a taxa de câmbio muito baixa, aí já compensa realmente estar importando. As vezes pode acontecer no momento de crise que esteja faltando ofertas de produtos no mercado interno. Aí a solução é realmente importar para suprir essa demanda. Que segmentos da economia pernambucana ainda não explorados pelo mercado internacional tem maior potencial na sua opinião? O estado de Pernambuco tem um grande potencial na produção da indústria têxtil, ou seja, vestuário. Então, é uma área que eu acho que poderia ser muito mais explorada. Aqui se consegue fabricar os produtos da linha da indústria têxtil, de vestuário em geral, com custo baixo. Como são vários pequenos produtores, de repente se formasse uma cooperativa conseguiria fazer uma grande indústria, com grande potencial para exportação, porque tem qualidade e tem preço. . . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

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Prefeitura do Recife começa a vacinar população com mais de 85 anos

A Prefeitura do Recife inicia, a partir de hoje (26), a abertura de 65 salas de vacinação em nove centros, além de três pontos de drive-thrus para imunizar idosos acima de 85 anos contra a covid-19. O segundo módulo do Plano Recife Vacina será iniciado na próxima quarta-feira (27), viabilizado a partir do recebimento de um lote com 16.520 doses da vacina Oxford/AstraZeneca, enviado pelo Ministério da Saúde e repassado ao município pelo Governo de Pernambuco. Desde o início da campanha, 9.971 pessoas que formam o público-alvo da primeira fase receberam a primeira dose da CoronaVac. “Esse lote será utilizado para imunizar as pessoas com mais de 85 anos de idade a partir da próxima quarta-feira (27). Vamos abrir nove centros de vacinações e mais três unidades de drive-thru para este trabalho”, explicou o prefeito João Campos. “É importante dizer que todos ajudem as pessoas que têm 85 anos de idade ou mais a fazer o cadastro para o agendamento no site do Conecta Recife ou no aplicativo do Conecta Recife. Estas pessoas poderão fazer, de imediato, o agendamento, para poder já na quarta-feira (27) serem vacinadas nos Centros”, acrescentou. Os centros para a vacinação estarão localizados no Compaz Dom Helder Câmara, Coque; Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; Escola Nilo Pereira, em Casa Amarela; Compaz Miguel Arraes, na Caxangá; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Escola Miguel Arraes de Alencar, na Estância; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Escola Nadir Colaço, na Macaxeira; e UPA-E Fernando Figueira, no Ibura. Já os drive-thru serão no Parque da Macaxeira, Geraldão e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A Prefeitura do Recife disponibiliza um canal digital para que os cidadãos possam agendar o dia, horário e local onde receberão o imunizante. O recifense que fizer parte de algum dos grupos prioritários deverá realizar o agendamento online pelo endereço minhavacina.recife.pe.gov.br ou a partir do Conecta Recife (cujo app está disponível nas lojas PlayStore, para Android; e AppStore, para dispositivos iOS). Para a secretária municipal de Saúde, Luciana Albuquerque, a decisão da Prefeitura do Recife foi pactuada com o Governo de Pernambuco e baseada em dados epidemiológicos de adoecimento e óbitos em decorrência da infecção pelo novo coronavírus. “A nossa estratégia é para garantir que esse público passe menos tempo possível exposto ao risco, por isso estamos disponibilizando o agendamento, e abrindo vagas em vários pontos da cidade. É importante que o idoso realize o cadastro previamente para facilitar o agendamento da sua imunização. No entanto, aqueles que não conseguirem fazê-lo, poderão receber a dose mesmo assim porque nos centros montados pela Prefeitura haverá profissionais para fazer isso ”, explicou a gestora. Até a próxima quarta-feira (27), a vacinação continuará acontecendo também na sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Metropolitano do Recife, na Boa Vista, área central da cidade, onde cerca de 600 trabalhadores de saúde serão imunizados. Pela característica dos grupos prioritários, nesta primeira etapa, a vacinação no Recife estava acontecendo em locais específicos, como hospitais (públicos e privados), policlínicas e outras unidades de saúde, assim como nas instituições de longa permanência para idosos e residências inclusivas. A vacinação segue as escalas de plantões dos trabalhadores desses locais. VACINÔMETRO – Também a partir de amanhã (26), a população poderá acompanhar diretamente a operacionalização do plano Recife Vacina graças ao ‘vacinômetro’, ferramenta que estará disponível para a população através do App Gratuito Conecta Recife, disponível nas lojas PlayStore e AppStore, para dispositivos, além do Web App https://conectarecife.recife.pe.gov.br/vacinometro/. Iniciativa faz parte da transformação digital realizada pela Prefeitura do Recife. Com a covid-19, o Conecta Recife passou a ser uma importante ferramenta de base de dados, serviços e informações que podem ser acessados de maneira fácil e didática. No vacinômetro, os cidadãos poderão conferir dados como número total de doses recebidas, relatório diário e total de pessoas imunizadas, bem como doses aplicadas por Distrito Sanitário, além de vacinas aplicadas por grupos prioritários. O número de pessoas já vacinadas também pode ser acompanhado em detalhes dentro das plataformas (site e aplicativo). Até então, dentro do grupo considerado prioritário para esta primeira fase, foram imunizadas mais de 9 mil pessoas (dado atualizado em 25/01/21). Dentro da plataforma estão todas as informações sobre o Plano de Vacinação do Recife (pronta para download, considerando as etapas, grupos entre outros detalhes.

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Mostra na APG reúne trabalhos de 7 artistas

O ano de 2021 chegou com esperança de dias melhores, com olhar no futuro. O momento é, então, de “Contemplação” das coisas ao redor, para observar, ver e agir, um ritual que a nova exposição da Arte Plural Galeria (APG), traz para o público. A mostra abre na quarta-feira (27) e segue até o final de fevereiro. Sete artistas participam dessa coletiva, com trabalhos em fotografia e telas do acervo da APG: Ana Vaz, Bete Gouveia, Álvaro Caldas, Roberto Lúcio, David Alfonso, Priscilla Buhr e Akira Cravo. Em comum, as obras passeiam pela cor azul, lembrando o céu e o mar e por elementos abstratos que conduzem à “Contemplação”. Aberta ao público no primeiro andar da galeria, a mostra pode ser conferida, presencialmente, às segundas, quartas e sextas, das 10h às 17h. As visitações obedecem a todos os protocolos de biossegurança para prevenção da Covid-19, com obrigatoriedade do uso de máscara, distanciamento entre as pessoas e limitação de público. A APG fica na Rua da Moeda 140, Recife, no bairro do Recife. Telefone: (81) 3424-4431.

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Anvisa se reúne com laboratório responsável pela vacina Sputnik V

Da Agência Brasil Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniram nesta segunda-feira (25) com representantes do laboratório União Química, que é responsável no Brasil pela vacina russa Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya. A farmacêutica tem acordo com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) para a produção e distribuição da vacina contra covid-19 desenvolvida para o Brasil e outros países da América Latina. Durante o encontro, segundo a Anvisa, a equipe técnica da agência detalhou para a empresa quais informações devem ser apresentadas para dar seguimento ao pedido de anuência de condução de ensaios Fase 3 no Brasil. O início da Fase 3 da pesquisa é requisito fundamental para que o laboratório possa pleitear um pedido de uso emergencial da vacina em território nacional. Há pouco mais de uma semana, a Anvisa chegou a devolver um pedido da União Química para uso emergencial do imunizante exatamente porque esta etapa dos estudos ainda não foi autorizada no país “O principal ponto da reunião foram os dados técnicos que precisam constar no Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamentos (DDCM). Os requisitos para os estudos clínicos são os mesmos exigidos anteriormente para as outras quatro pesquisas clínicas de vacinas autorizadas pela Anvisa em 2020, e também são semelhantes aos dos EUA, do Reino Unido, dos países membros da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, informou a Anvisa, em nota. Ainda de acordo com a agência reguladora, a União Química indicou que deve começar o envio dos documentos necessários para que o pedido de pesquisa clínica seja avaliado. “Esse tipo de encontro faz parte das ações que a Agência tem adotado com todas as empresas que pretendem ter vacinas autorizadas no país”, informou a Anvisa. Também nesta segunda-feira (25), representantes da Anvisa se reuniram com técnicos da autoridade da Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (ANMAT), da Argentina. O país começou a utilizar a vacina no final do mês de dezembro do ano passado. A União Química possui sede em Santa Maria, no Distrito Federal, de onde poderá produzir a Sputnik V. Além da própria Rússia, a vacina já foi autorizada por autoridades sanitárias de países como Argentina, Bolívia, Venezuela, Argélia, Sérvia, Bielorrússia e Palestina.

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Fiepe alerta que mesmo com aumento das exportações, balança de PE continua deficitária

Considerado o quarto estado em exportação e o segundo em importação do Nordeste, Pernambuco encerrou 2020 com um cenário que já vinha sendo desenhado ao longo daquele ano: vendas estabilizadas para o mercado externo e quedas consideráveis da importação de produtos. A notícia boa, em partes, é que isso gerou uma redução do déficit histórico da balança comercial em 48,2% em relação a 2019, porém esse resultado não é, ainda, capaz de mudar a característica importadora do Estado. De acordo com dados compilados pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), observa-se que as exportações cresceram 7,2% enquanto que as importações caíram 32,3%, na comparação com 2019. “Embora as exportações tenham crescido, elas ainda não superam o saldo do volume das importações e essa realidade mantém o nosso Estado no quadro deficitário”, explicou o gerente de Relações Industriais da FIEPE, Maurício Laranjeira. Esse cenário acontece porque Pernambuco importa mais do que exporta. Segundo ele, a queda das importações ocorreu devido à paralisação pela qual viveu o País durante o isolamento social em razão da pandemia. “Naquele momento, havia uma dificuldade para que a importação acontecesse em sua plenitude por conta das restrições impostas pela própria pandemia”, justificou. Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho e Recife foram os municípios que importaram ano passado, em função do Complexo Portuário de Suape e das tradings, instaladas nessas cidades. Já as exportações cresceram puxadas pelo aumento da venda de óleos combustíveis, do açúcar e das frutas. A alta só não foi maior porque, do outro lado, setores como o automotivo e o de petróleo sentiram bastante os efeitos da pandemia, com retração de 45% e 23,4%, respectivamente. A comercialização bilateral continuou acontecendo junto a parceiros já conhecidos pelos pernambucanos, que são: Cingapura, Argentina e Estados Unidos. Empresas Seguindo o comportamento da balança pernambucana, a quantidade de empresas importadoras também foi maior (688) que as exportadoras (257) em 2020.

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Segundo dia de Enem tem abstenção de 55,3%

Da Agência Brasil O segundo dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 teve 55,3% de faltas, abstenção recorde no exame, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Do total de 5.523.029 inscritos no exame, menos da metade, 2.470.396, compareceu aos locais de prova. O índice foi maior que no primeiro dia, quando 51,5% dos inscritos não compareceram às provas. A média histórica de abstenção no Enem, segundo o Inep, é de cerca de 27%. O recorde anterior havia sido registrado em 2009, com 37,7% de abstenção. Foram eliminados no segundo dia 1.274 participantes por descumprirem as regras do exame, além de 14 emergências médicas. No primeiro dia, 2.967 candidatos foram eliminados. De acordo com o presidente do Inep, Alexandre Lopes, o número de faltosos foi maior do que o esperado, mesmo assim, a realização do exame foi vitoriosa. “Têm vários motivos que podem levar as pessoas a fazerem ou não a prova do Enem, é uma decisão individual e eu respeito a decisão individual das pessoas. O que é importante é o Inep assegurar a oportunidade e isso nós fizemos. Estamos dando a oportunidade de quem quer fazer o Enem poder fazer”, diz. “Conseguimos assegurar, no meio da pandemia, que 5,6 milhões pudessem fazer a prova e que 2,5 milhões fizessem as provas. Acho que isso é uma vitória”, acrescenta. Segundo Lopes, o segundo dia transcorreu com tranquilidade. Não houve, até o momento, notificações de pessoas que foram impedidas de realizar o exame por conta da lotação das salas, como ocorreu no primeiro dia de aplicação. O Inep atualizou os números divulgados no último domingo. Até o momento, foi confirmado que isso ocorreu em 11 cidades, em 37 escolas. Tanto esses estudantes quanto os participantes que foram prejudicados por questões logísticas, como falta de luz no local de prova, e aqueles que não fizeram o exame por apresentarem sintomas de covid-19 ou outra doença infectocontagiosa terão direito a fazer o exame na data da reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro. O pedido para participar da reaplicação deve ser feito na Página do Participante. O sistema estará aberto, segundo Lopes, a partir das 12h desta segunda-feira (25). O prazo vai até o dia 29. Os resultados serão divulgados no dia 12 de fevereiro, quando os estudantes saberão se os pedidos foram aceitos ou não. Segundo o Inep, até o momento, 18.210 candidatos solicitaram a reaplicação por conta de doenças infectocontagiosas. Desses pedidos, o Inep aceitou 13.716. “Nesses casos não é preciso pedir a reaplicação porque o pedido foi feito no sistema, já foi deferido. Para essas pessoas, já estamos trabalhando na elaboração da prova. Enem 2021 Lopes confirmou a realização este ano do Enem 2021. Segundo ele, a prova deverá ocorrer no final do ano, entre novembro e dezembro. A autarquia se prepara para realizar o exame novamente em um ambiente de pandemia. “Vamos fazer o Enem no final do ano, também no ambiente de pandemia. Entendemos que a aplicação do Enem em novembro, dezembro será sob a cortina da pandemia. Em breve, soltaremos o edital do Enem 2021. Precisamos começar agora a preparar a aplicação do Enem”, diz. De acordo com Lopes, é importante que o Inep mantenha o calendário das avaliações para que a sociedade não seja prejudicada e para que os estudantes não interrompam a trajetória de estudos. O gabarito das provas da edição impressa será divulgado na quarta-feira (27).

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SESI-PE oferece 800 vagas gratuitas para EJA Profissionalizante em parceria com o SENAI-PE

Em busca de elevar a escolaridade dos pernambucanos, sobretudo dos trabalhadores da indústria, o SESI-PE acaba de lançar uma novidade: a Educação de Jovens e Adultos (EJA) Profissionalizante, na qual o aluno terá a oportunidade de concluir o Ensino Médio e, ao mesmo tempo, fazer um curso de Qualificação Profissional do SENAI-PE. Ao todo, estão sendo oferecidas 800 vagas gratuitas. As aulas acontecerão 100% online, com exceção dos cursos oferecidos em Caruaru, que serão semipresencial, sendo as aulas do SESI 100% online e as do SENAI 80% online e 20% presencial. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas presencialmente nas unidades do SESI Ibura, Cabo, Caruaru ou Paulista. Para realizar a inscrição, o interessado precisa ter no mínimo 18 anos, Ensino Fundamental completo ou Ensino Médio incompleto, além de apresentar as cópias da certidão de nascimento ou de casamento, do RG, CPF, histórico escolar original, comprovante de residência e uma foto 3×4. A duração do programa é de um ano e, ao final dele, o estudante sairá com dois certificados, sendo um de conclusão do Ensino Médio e o outro de um curso de Qualificação do SENAI de Assistente de Contabilidade, Assistente de Recursos Humanos, Modelista de Roupa, Costureiro, Inspetor de Qualidade, Assistente de Controle de Qualidade, Operador de Microcomputador e Almoxarife. As aulas remotas começarão em 22 de fevereiro com a etapa de reconhecimento de saberes no Portal SESI de Educação. Depois, o estudante iniciará seus estudos na plataforma de ensino Learning Management System (LMS) acompanhado por professores-tutores, que abordarão as seguintes áreas do conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Todos os conteúdos estarão disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, o que possibilita que o aluno estude onde, como e quando puder, de acordo com sua rotina. Para a gerente de Educação do SESI-PE, Mirella Barreto, o projeto permitirá ao estudante conciliar a educação básica com formação profissional, desenvolvendo novas competências para se destacar no mercado de trabalho, e obter dupla certificação de instituições de ensino de referência em todo o país. “O EJA Profissionalizante possui uma metodologia diferenciada, baseada no reconhecimento de saberes que considera as habilidades adquiridas pelo aluno ao longo da vida. Ele sairá da sala de aula mais qualificado e capacitado para ser um profissional ainda melhor ou galgar novas oportunidades no mundo do trabalho”, comentou. Diretora de Educação do SENAI-PE, Carla Abigail explica que os cursos de Qualificação oferecidos pela instituição preparam os alunos para que possam iniciar sua trajetória em uma profissão, facilitando a inserção ou a recolocação no mercado de trabalho. “O que estamos oferecendo é uma porta de entrada para que esses jovens e adultos possam se capacitar para atender às demandas das indústrias locais ou, até, para que possam empreender”, explicou. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3412.8580.

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“Uma previsão para que todos tenham se vacinados seria 1º semestre de 2022”

Quando as imagens da enfermeira Mônica Calazans recebendo a dose pioneira da vacina contra a Covid-19 espalharam-se pelas mídias do País, um sentimento de esperança invadiu os brasileiros. Mas algumas dúvidas começaram a surgir: o que significa uma eficácia do imunizante de 50%? Quem já foi contaminado pelo coronavírus deve se vacinar? E as grávidas? Quando poderemos deixar de usar máscaras e de adotar o distanciamento social? Para responder a essas indagações, Cláudia Santos conversou com o microbiologista Luiz Gustavo de Almeida, que é PhD em microbiologia pelo ICB-USP (Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo), diretor no Brasil do festival internacional de divulgação científica Pint of Science – Um Brinde à Ciência e coordenador dos projetos educacionais do Instituto Questão de Ciência. Existem muitas informações nas redes sociais alertando para a insegurança dessas vacinas. O que comprova a segurança desses imunizantes? Essas informações que circulam nas redes sociais, principalmente no WhatsApp, são para assustar a população, baseadas puramente em teorias conspiratórias. O papel do governo federal deveria ser garantir a segurança dessas vacinas, garantir que elas passaram por um processo extremamente criterioso para avaliação delas, como foi feito e como foi respaldado pelo aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Nossa agência regulatória não deixaria passar qualquer coisa que fosse fazer qualquer tipo de mal para a sociedade brasileira. Essas informações são baseadas muito em medos, em histórias antigas, como a de que vacinas causam autismo, que já foram duramente rechaçadas e desmentidas por diversas vezes. Mas isso tudo volta à tona com a facilidade dessa comunicação nas redes sociais. A comprovação da segurança desse imunizante já foi atestada. As primeiras reações adversas, que ocorrem logo nas primeiras horas, são acompanhadas quando acontecem. O que verificamos com a Coronavac são apenas aquelas mais comuns: dor no local da aplicação da vacina, um pouco de inchaço, um pouco de febre. Mas isso significa que seu sistema imunológico está funcionando, está combatendo o agente que é o vírus inativado dentro do seu corpo. Uma característica do sistema imunológico é aumentar a temperatura exatamente para reduzir a replicação do vírus. Então, toda essa segurança foi testada em mais de 10 mil voluntários aqui no Brasil e mais outros 10 mil na Turquia. Ela foi testada também na China. É uma vacina extremamente segura, porque também possui uma tecnologia que não é nova, usamos há 100 anos para produzir vacinas. Tudo isso, além do respaldo técnico de pessoas que dedicaram a vida inteira para estudar sobre vacinas, faz com que a gente acredite, sim, que é uma vacina extremamente segura. Nós não iríamos aprovar uma vacina que oferecesse maior risco que a pandemia já vem oferecendo. É uma vacina segura e, claro, vamos acompanhar essas pessoas que estão sendo vacinadas. Caso haja qualquer alerta de reação adversa, vamos observar se foi provocada pela vacina e esclarecer a população de uma forma muito clara. Importante a gente saber isso, porque se houver algum tipo de reação num grupo determinado de pessoas, é melhor não vacinar essas pessoas. Daí, a importância da vacinação coletiva porque vamos conseguir proteger, inclusive, essas pessoas que não podem tomar a vacina. Então, ela é segura para a população em geral e a enorme maioria da população deve tomar essa vacina. Qual o percentual da população que precisa ser vacinado para frear o avanço da pandemia no País? Tendo em vista as experiências recentes observadas em outros surtos, outras epidemias e até outras pandemias, vamos começar a ver os efeitos da diminuição de pessoas adoecendo e morrendo, a partir do momento em que 70% população for imunizada. Em relação à Coronavac, para atingirmos a tão sonhada imunidade de rebanho, vamos ter que vacinar 99% da população. Para fazer esse cálculo, levamos em conta a eficácia das vacinas e também a taxa de replicação base do vírus, ou seja, quanto que uma pessoa infectada pode, em média, infectar outras suscetíveis. Sabemos que no caso do coronavírus, uma pessoa infectada pode transmitir até para duas outras suscetíveis ao vírus. Então, esse é o número utilizado nesse cálculo junto com a eficácia da vacina. Depois de vacinada, a pessoa tem que manter as medidas de prevenção contra a Covid-19? Quando poderemos voltar a frequentar aglomerações? Sim, depois de vacinados temos que continuar fazendo o distanciamento social, usar máscaras e lavar as mãos. A vacina não é uma pílula mágica, de efeito imediato, em que, assim que você for vacinado terá uma proteção para não transmitir o vírus. Não, você vai, sim, ter um risco menor de ser contaminado e pegar a doença, mas você, ainda pode, sim, transmitir esse vírus para uma outra pessoa que ainda não foi imunizada. É muito importante deixar claro isso. Vamos diminuir a gravidade da doença, não é a transmissão neste primeiro momento que vamos evitar. Provavelmente, as vacinas podem ter essa capacidade, mas a ciência ainda não respondeu a essa pergunta. Vamos continuar monitorando os casos, continuar os estudos para ver se as vacinas são tão boas a ponto de neutralizar, inclusive, a transmissão do vírus. Poderemos voltar a frequentar aglomerações daqui a um ou dois anos, quando conseguirmos, realmente, observar que o número de casos e a gravidade deles estão diminuindo. Assim, a Covid-19 passará a ser uma gripinha, um resfriado comum que a gente consiga tratar em casa ou até num atendimento simples ambulatorial. É isso que a gente quer: que as pessoas não morram, e menos gente sendo internada com Covid-19 grave. Quem foi contaminado precisa se vacinar? Por quê? Quem já foi contaminado deve, sim, se vacinar. O que a gente pode fazer é remanejar essas pessoas que já foram contaminadas para, talvez, o fim da fila. Mas ninguém vai ficar monitorando, perguntando se você já foi vacinado ou não. Isso acontece porque as vacinas oferecem um treinamento muito melhor para o seu sistema imunológico do que quando você pega o vírus selvagem. O vírus que está na natureza não causa só a Covid-19, ele atrapalha todo o seu sistema

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