Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 234 De 444

Rafael Dantas

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Edgard Leonardo: “O Brasil pode ter vantagens ao enfatizar a sustentabilidade”

Os próximos meses não serão fáceis para a economia brasileira e pernambucana. A possibilidade de uma segunda onda da pandemia, a dificuldade de a população adotar as medidas de prevenção ao coronavírus e a perspectiva de que ainda vai levar um tempo para os brasileiros se vacinarem contra a Covid-19 são alguns indicativos das dificuldades que estão por vir. Um cenário que impacta no crescimento econômico e no nível de emprego. Mas, segundo o professor Edgard Leonardo, da Unit (Universidade Tiradentes), existem algumas boas perspectivas também. Nesta conversa com Cláudia Santos, ele analisa as vantagens que podem surgir caso o País adote a economia verde, salienta o espaço que se abre com a desconcentração da produção industrial na China e com a liquidez internacional, e traça um panorama positivo para Suape. O que muda na economia do Brasil e de Pernambuco com a vitória de Joe Biden para a presidência dos EUA? As relações diplomáticas entre o Brasil e os EUA existem e certamente permanecerão independentemente de quem esteja no papel de presidente. Com Joe Biden, a pauta da ecologia e dos direitos humanos seguramente ganha relevância e perde o alinhamento que havia entre o perfil pessoal de Trump e Bolsonaro, o que deve resultar em uma mudança na política externa brasileira que será menos personalista. A pauta da ecologia certamente resultará em maior pressão sobre o Brasil, porém vale salientar que nosso País é um grande player no cenário do agronegócio e os EUA historicamente têm-se utilizado de todos os meios para obter vantagens nos mercados onde concorremos. Os EUA protegem (embora não pareça ser o discurso) produtos de grande interesse dos exportadores brasileiros, subsidiando a produção local de açúcar, milho, soja, algodão; e tarifando o açúcar, o fumo, os derivados lácteos e a carne bovina brasileira. O Auxílio Emergencial será distribuído até dezembro. Como fica a economia e a situação das pessoas economicamente mais vulneráveis? O melhor auxílio sempre será o emprego. Uma economia forte, com crescimento estável e duradouro, que permita a criação de emprego e renda para sua população. Todavia, estamos longe disso e um dos grandes riscos que corremos, que impactaria inclusive nossa produtividade, comprometendo nossa retomada e nossos sonhos a médio e longo prazo, é que o desemprego e o subemprego elevados e prolongados podem gerar a chamada histerese no mercado de trabalho. O termo se refere à dificuldade da taxa de desemprego voltar ao seu estado original após sofrer um choque ou, em outras palavras, a dificuldade do desemprego ceder após uma alta pronunciada e duradoura. A histerese poderia deteriorar o capital humano quando ainda temos uma parcela grande de jovens no mercado, comprometendo nossa produtividade. E vale ainda salientar que para os próximos anos não teremos mais o chamado bônus demográfico. O fato é que, mesmo com a retomada do crescimento e com o aumento esperado de 3,6% do Produto Interno Bruto em 2021, o nível do PIB ainda estará significativamente abaixo do que estaria, caso o País tivesse seguido a tendência anterior, pré-crise. O que infelizmente ainda resultará em níveis de emprego muito baixos. Por isso, além de necessárias às camadas mais desassistidas da população brasileira (que já são muitas e tendem a aumentar), essas medidas são imprescindíveis e já se mostraram importantes para segurança alimentar dessas populações e para manutenção dos níveis mínimos de atividade econômica. É preciso manter a sinalização clara do compromisso com o equilíbrio fiscal e continuar com as reformas. O Brasil oferece boas oportunidades de investimento em um momento de alta liquidez internacional. Os gargalos de infraestrutura, evidenciam que há oportunidades de investimentos que podem atrair investidores nacionais e estrangeiros. Um grande mercado potencial é um de nossos atrativos; além de vantagens comparativas ainda não totalmente exploradas, principalmente na cadeia do agronegócio, onde é possível aproveitar ainda mais nossas vantagens, aumentando a nossa competitividade na indústria de alimentos. Não podemos esquecer das micro e pequenas empresas que representam cerca de 95% das empresas do País e respondem por quase 60% dos postos de trabalho formais, que carecem de medidas acessíveis e o caminho precisa ser direto via BNDES e bancos estatais. O Senado aprovou recentemente o projeto de autonomia do Banco Central. Caso ele seja aprovado na Câmara, quais serão as consequências para a economia brasileira? O debate de um Banco Central com maior autonomia, embora seja uma posição defendida pelo Governo Bolsonaro, não é um debate recente e vem sendo discutido há um bom tempo pelo Legislativo brasileiro. Hoje, os membros do BC podem ser livremente nomeados e demitidos pelo presidente. No projeto aprovado, o presidente e os oito diretores terão mandatos fixos de quatro anos e o mais interessante é que os períodos não serão coincidentes com o mandato da Presidência da República, o que certamente permite maior liberdade de atuação. Todavia o papel da entidade permanece: atuar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, zelar pela estabilidade de preços sendo o executor da política monetária; além de fomentar o pleno emprego. Uma autoridade monetária independente é importante para proteger a instituição e, com isso, todo o sistema financeiro de interferências político-ideológicas, mantendo uma maior confiança em todo sistema. Pesquisas apontam que países com independência da autoridade monetária apresentam inflação mais baixa, dada à redução no risco de que em períodos eleitorais medidas pouco saudáveis do ponto de vista econômico sejam tomadas para viabilizar candidatos apoiados pelo atual mandatário. Outro ponto a salientar é que temos no mundo exemplos de bancos centrais independentes: EUA, Zona do Euro, Canadá, Reino Unido. O senhor acha que a chamada economia de baixo carbono tende a ser adotada por muitos países, como tem sido orientado por especialistas em todo o mundo? Ficou claro em momentos recentes que existe uma grande concentração de atividade industrial na Ásia (na China em particular), o que exporia os países a riscos de abastecimento. Tal percepção aponta uma tendência de desconcentração da atividade industrial gerando vantagens para o Brasil nesse cenário. A questão da mudança climática é uma das grandes preocupações atuais e,

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Queixas de pais crescem sobre dificuldade alimentar

A dificuldade alimentar na infância é uma das mais maiores e recentes queixas dos pais e responsáveis pelas crianças. O tema será abordado na terceira edição do Congresso Internacional de Nutrição (COINNUT), que tradicionalmente acontece no Centro de Convenções de Pernambuco e que neste ano será transmitido 100% pela internet. Responsável pela temática, a nutricionista materno-infantil, Luciana Nunes, irá compartilhar evidências científicas e dados de um trabalho realizado na Universidade Federal de Pernambuco e perfil do público infantil com dificuldade de se alimentar. De acordo com Luciana, a seletividade alimentar é caracterizada por recusa alimentar, pouco apetite e desinteresse pelo alimento. “É um comportamento típico da infância, mas, quando não é tratada, pode permanecer e permanecer até a adolescência, levando a consequências duradouras, como em aspectos de saúde e psicossociais”, destacou a especialista em Saúde da Comunicação Humana. Luciana Nunes Voltado também para nutricionistas, médicos, educadores físicos, estudantes, comerciantes e consultores, o COINNUT acontece entre os dias 19 a 22 de novembro e reunirá profissionais do Brasil e do exterior para debater sobre alimentação.

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Sanfona é estrela em aulas-espetáculo gratuitas

Uma viagem por dentro do universo da sanfona e do forró. Assim é o projeto Vou Contar Pra Vocês, que reúne seis aulas-espetáculo com o Mestre Gennaro, para abordar a história da sanfona, do forró, do “arrasta-pé” e a relação com os sanfoneiros mais importantes do Brasil. Os encontros acontecerão nos dias 19, 20 e 21 de novembro e 10, 11 e 12 de dezembro, a partir das 19h, no Teatro Arraial Ariano Suassuna, na Boa Vista, área central do Recife. Para participar, basta se dirigir à bilheteria do teatro uma hora antes do início de cada espetáculo e adquirir o ingresso gratuitamente. Todos deverão usar máscaras. O projeto é da Tangram Cultural, de Germana Pereira, com o incentivo do Governo de Pernambuco por meio do Funcultura. As aulas-espetáculo são temáticas e envolvem a trajetória do Mestre Gennaro com a sanfona, apresentação das principais composições que influenciaram sua formação musical, a relação da sanfona com o Nordeste, com a paisagem sertaneja, com a seca e com as festas juninas, os diferentes tipos de sanfona e a versatilidade de sons que o instrumento produz, entre outros assuntos. Todos os encontros são gratuitos e contam com recursos de acessibilidade comunicacional, com intérpretes de libras e audiodescritores ao vivo. Vou Contar Pra Vocês também está promovendo uma oficina gratuita de sanfona 120 baixos no dia 14 de dezembro, das 9h às 17h, no Teatro Arraial Ariano Suassuna. As vagas são limitadas e para participar é preciso ter uma sanfona 120 baixos e o mínimo de conhecimento sobre o instrumento. Interessados devem se inscrever gratuitamente até o dia 30 de novembro através do e-mail oficina120baixos@tangramcultural.com.br.. Trazida ao Brasil pelos imigrantes europeus e tocada em várias regiões do Brasil, foi nas mãos de Luiz Gonzaga que a sanfona ganhou características nordestinas e passou a fazer parte da cultura da região. “Por um momento achei que a sanfona ia se extinguir. Fico feliz por ela continuar se perpetuando na nossa cultura e me alegra poder contribuir para isso. Sou um sanfoneiro por natureza e vivo da sanfona. Por isso, convido todos que gostam da sanfona ou tem curiosidade sobre a nossa cultura, para participar desses encontros que foram preparados com muito carinho para vocês”, convida Gennaro. “Vou Contar Pra Vocês é uma experiência única, que vai contar histórias da sanfona de forma didática, divertida e musical, ensinando técnicas de interpretação, ritmo, harmonia e improvisação. É um momento único para emergir nesse enredo cultural e histórico da nossa região”, ressalta a idealizadora e coordenadora geral do projeto, Germana Pereira. O diretor artístico das aulas-espetáculo, Jair Pereira, destaca a oportunidade das pessoas se aproximarem da arte popular, do forró, da cultura nordestina e da influência da sanfona na música mundial, através da troca de experiências com o Mestre Gennaro. “O poder da palavra é incontestável na construção da identidade cultural dos povos e preservação da arte popular. Gennaro e a proposta do projeto Vou contar pra vocês se completam nesta direção”, finaliza Pereira.

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Goiana deixa de fazer parte da Região Metropolitana do Recife

Da Agência Brasil O Brasil tem atualmente 74 regiões metropolitanas (RM). O estado com maior número é a Paraíba (12). Na sequência está Santa Catarina (11), depois Alagoas (9) e o Paraná (8). O país tem também cinco Aglomerações Urbanas: três no estado de São Paulo e duas no Rio Grande do Sul. Os dados fazem parte da lista atualizada dos municípios que compõem as regiões metropolitanas (RMs), as regiões integradas de desenvolvimento e aglomerações urbanas (RIDEs) definidas pelos governos estaduais e pela União, divulgada hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o trabalho, foram consideradas as informações de 30 de junho deste ano. Desde 2013, o instituto atualiza semestralmente a composição das diferentes regiões instituídas no país. Conforme a revisão atual, o município de Goiana passou a integrar a região de desenvolvimento Mata Norte e não mais a região metropolitana do Recife, que reduzida a 14 municípios: Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Ipojuca, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista, São Lourenço da Mata e a capital pernambucana. De acordo com o instituto, não houve alterações nas regiões integradas de desenvolvimento brasileiras, nem nas demais regiões metropolitanas. O IBGE informou que as regiões metropolitanas e aglomerações urbanas foram instituídas por lei complementar estadual, conforme determinação da Constituição Federal de 1988. O objetivo é integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum das regiões metropolitanas e aglomerações urbanas. Por causa das condições climáticas, o semiárido brasileiro é uma região que recebe tratamento específico. Os estados com maior número de municípios na região semiárida são Bahia (278), Paraíba (194), Piauí (185), Ceará (175), Rio Grande do Norte (147) e Pernambuco (123). Ainda fazem parte da região semiárida, municípios dos estados do Maranhão, Alagoas e Sergipe. Embora não esteja na Região Nordeste, Minas Gerais é o único estado que tem municípios nessa região.

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Ministério melhora previsão de queda da economia

Da Agência Brasil O Ministério da Economia espera por queda menor na economia este ano. A previsão de recuo do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 4,7% em setembro para os atuais 4,5%, segundo o boletim MacroFiscal, divulgado hoje (17) pela Secretaria de Política Econômica, em Brasília. Para 2021, a previsão foi mantida em 3,2%. “Conforme destacado no último boletim, a forte recuperação da indústria e varejo foram confirmadas. As pesquisas mensais do IBGE para estes setores mostraram que o crescimento no terceiro trimestre de 2020 superou a taxa de 20%, apontando que a indústria e o varejo ampliado recuperaram os níveis do começo do ano. O setor de serviços também apresentou bom desempenho após a forte retração no segundo trimestre de 2020, no entanto, vale destacar que a produção dos serviços está bem aquém ao nível de fevereiro deste ano”, disse o governo. Inflação A projeção de taxa de inflação – medida por meio da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – para 2020 é de 3,13%. Em setembro, a previsão estava em 1,83% “Novamente, o principal responsável pela elevação da projeção é o preço dos alimentos. A evolução do IPCA [a inflação oficial do país] ao longo do ano mostra que a taxa acumulada em 12 meses do grupo Alimentação no Domicílio, após atingir um valor mínimo de 5,06% em março, acelerou até alcançar 18,41% em outubro (último dado disponível). Contudo, o comportamento das demais categorias de produtos continua contribuindo de forma a manter a variação do índice geral dentro do intervalo de tolerância [da meta de inflação para este ano]”, disse. Atualmente, a meta de inflação é de 4% ao ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

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Simpósio debate a Covid-19 e seus impactos locais e globais

Entre os dias 18 e 20 de novembro, o Centro Universitário Estácio Recife promove o seu I Simpósio de Relações Internacionais, que terá como tema central a COVID-19 e seus impactos locais e globais. Entre os palestrantes estarão profissionais de referências nas áreas de Relações Internacionais, Ciência Política e Políticas Públicas e que vêm, ao longo deste ano, desenvolvendo agendas de pesquisa sobre a pandemia. Toda a programação será aberta ao público, com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube RI Estácio Recife. Hoje (17), acontece um evento pré-simpósio, que irá discutir o tema “América Latina: balanço do ano e perspectivas para o futuro”, às 14h. Participam da discussão Andres Malamud (Universidade de Lisboa), Júlio Rodriguez (UFSM) e Miriam Saraiva (UERJ), com mediação do coordenador do curso de Relações Internacionais da Estácio recife, Ian Batista. Já no primeiro dia de simpósio, na quarta-feira (18), acontecem três apresentações. Às 14h, a programação será aberta com a mesa-redonda “Para além do ocidente: perspectivas regionais de enfrentamento à COVID-19”. Participam do debate a doutoranda em Estudos Africanos Mojana Vargas (UFPB), Renan Holanda (UFPB), pesquisador associado do Instituto de Estudos da Ásia, e Deijenane Santos (Estácio Recife), pesquisadora nas áreas de política externa brasileira para o Oriente Médio, com mediação do docente Leandro Teixeira. Às 18h, a ONG Vozes da Educação apresenta os resultados do levantamento que analisou a situação da volta às aulas em 20 países, mapeando as práticas que deram certo nesta retomada. O trabalho foi feito de maneira independente, por meio de consultas em documentos governamentais, notícias de jornais e publicações de institutos de pesquisa locais e internacionais. Já às 20h, fechando o primeiro dia de evento, acontece o debate “Segurança e Defesa frente à COVID-19”. Participam Danielle Jacon Pinto (UFSC), Fábio Nobre (UFPB), além de Augusto Teixeira Junior (UFPB). Quem media é a docente Thalita Melo. Na quinta-feira (19), às 14h, será transmitida a “Roda de Debate Sociedade Civil Organizada” com Yane Mendes, integrante da Rede Tumulto, coletivo formado por jovens periféricos que produzem ações provocativas na cidade do Recife construindo ações conjuntas com pessoas de diferentes favelas. Quem media o papo é Ian batista. Em seguida, às 18h, acontece o painel “Políticas Públicas em tempos de Pandemia”, com Lorena Barberia (USP), Gabriela Lotta (FGV) e Amanda Domingos (UFPE), com mediação de Rodrigo Lins. E fechando a programação do evento, na sexta-feira (20), às 17h, acontece a mesa de lançamento do blog COVID-RI, com participação de Ian Batista e Rodrigo Lins, da Estácio Recife, e Rafael Baldrighi, da USP. E às 19h, José Antonio Cheibub (Texas A&M University), Gabriel Cepaluni (UNESP-Franca) e Rodrigo Lins (Estácio Recife) debatem o tema “Regimes Políticos e combate ao COVID-19”, com mediação da docente Nayanna Moura. As inscrições para o I Simpósio de Relações Internacionais da Estácio Recife estão abertas e podem ser feitas pelo https://bit.ly/2IriMAx. Outras informações estão disponíveis no Instagram @ri_estaciorecife.

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TIM traz inovação com pagamento digital via PIX

A Tim oferecerá o pagamento de faturas via PIX para os usuários de planos pós-pagos e controle. O serviço estará disponível para contas com vencimento a partir de 10/12, por meio do app de autoatendimento Meu Tim. O PIX é novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central e entrou em operação ontem (16). “Caminhamos rapidamente para um mundo ainda mais conectado, com diversas possibilidades para os consumidores. O PIX faz parte dessa evolução, modernizando e agilizando o sistema de pagamentos no Brasil. A TIM já oferece diferentes meios digitais para quitação das faturas e traz mais essa inovação para o cliente, sempre em linha com nosso compromisso de entregar a melhor experiência para o usuário”, destaca João Stricker, Head de Marketing Consumer & SMB da TIM Brasil. O pagamento via PIX é compensado rapidamente, já que o sistema funciona a qualquer hora do dia, todos os dias da semana, inclusive feriados. Dessa forma, no caso de contas pagas em atraso, por exemplo, haverá confirmação imediata da quitação do débito e liberação do serviço em minutos, se a linha estiver bloqueada. A nova modalidade de pagamento é mais uma opção para incentivar a adesão dos clientes à conta online, em linha com o compromisso da TIM de reduzir impactos ambientais. No terceiro trimestre de 2020, o volume de faturas entregues por canais virtuais – sem impressão de boletos – teve alta de 14,9%. O total de usuários pagando as contas por meios digitais cresceu na mesma proporção: aumento de 15,3%.

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Diálogos de Comércio Exterior – Nordeste acontece no dia 30

Promovido pela Apex Brasil e pelo Ministério das Relações Exteriores do Governo Federal, o evento Diálogos do Comércio Exterior 2020 – Nordeste acontecerá no dia 30 deste mês, tratando dos desafios e oportunidades para a região, principalmente no campo da diplomacia econômica. “Esse é um evento significativo, que busca dinamizar o comércio exterior. Logo depois desse encontro publicaremos uma Carta Manifesto para que a gente incentive as cadeias produtivas do Nordeste do Brasil a visar os mercados estrangeiros nesse fechamento do difícil ano de 2020”, afirmou Thales Castro, vice-presidente do Iperid. Thales fará a mediação do primeiro painel do  evento, que contará com a participação de cinco cônsules gerais com atuação na capital pernambucana, representantes na região dos EUA, China, Alemanha, Japão e Reino Unido. O evento será online e começará às 8h30. As inscrições são gratuitas no link a seguir: Diálogos do Comércio Exterior 2020 – Nordeste Abaixo a programação completa do evento (clique para ampliar). PROGRAMAÇÃO Data: 30 de novembro Horário: 8h30 às 12h45 8h30 – 8h50 Abertura Sr. Augusto Pestana Diretor de Negócios da Apex-Brasil Sr. Hugo Lorenzetti Chefe de Gabinete do Escritório Regional do Itamaraty Região Nordeste (ERENE) Sr. Evaldo Cruz Neto Superintendente da SUDENE 8h50 – 9h20 Keynote Speaker – Transformação Digital Sr. Sílvio Meira The Digital Strategy Company 9h20 – 11h10 Painel: Visão Consular – Oportunidades e Desafios para a Região Nordeste em Comércio Exterior e Atração de Investimentos Moderador: Prof. Dr. Thales Castro – Cônsul de Malta, Professor da UNICAP e Vice-Presidente do IPERID. Sr. Rainer Münzel – Consulado Geral da Alemanha Sra. Yan Yuqing – Consulado Geral da China Sra. Jessica Simon – Consulado Geral dos Estados Unidos Sr. Hiroaki Sano – Consulado Geral do Japão Sr. Graham Tidey – Consulado Geral do Reino Unido 11h10 – 12h40 Painel: Inovação, Exportações e Investimentos – O que podemos fazer para termos mais casos de sucesso? Sr. César Reis – M. Dias Branco Sra. Maria Luiza Guerra – Baterias Moura Sr. Pierre Lucena – Porto Digital Sr. Antônio Sérgio Mello – FCA – Fiat Chrysler Automobiles 12h40 – 12h45 Encerramento

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João Campos e Marília Arraes fazem o segundo turno do Recife

Os primos João Campos (PSB), com 29,17% dos votos, e Marília Arraes (PT), com 27,95%, se enfrentarão no segundo turno das eleições municipais do Recife. Os candidatos que defendem o legado de Miguel Arraes farão o único duelo de duas correntes que atuam no campo político da esquerda no País. Terminou em terceiro lugar Mendonça Filho (DEM), com 25,11%; e em quarto lugar a Delegada Patrícia Domingos (Podemos), com 14,06%. Na sequência, ficaram o Coronel Feitosa (PSC), com 1,74% dos votos válidos, Carlos (PSL), com 1,18%, Charbel (Novo), com 0.48%, Thiago Santos (UP), com 0,15% e Claudia Ribeiro (PSTU), com 0,15%. O segundo turno acontecerá no dia 29 deste mês. Mais informações dos resultados das eleições ao longo do dia.

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“Ter uma vice-presidente negra na maior potência mundial é extremamente importante”

“O fato de termos uma vice-presidente negra na maior potência mundial é extremamente importante e relevante para as crianças, para os jovens e para os adultos que estão em processo de formação da sua identidade e de ser negro e negra”. A análise é de Auxiliadora Martins, líder do Gepar (Grupo de Estudos e Pesquisas em Autobiografias, Racismo e Antirracismo na Educação) da UFPE. Auxiliadora, que é doutora em educação pela universidade, acredita também que a chegada de Kamala Harris à vice-presidência dos Estados Unidos vai fazer com que mais pessoas possam estar na luta de frente da educação das relações étnico-raciais e da mudança de política e de práticas racistas no Brasil e no mundo. A acadêmica, no entanto, ressaltou que a persistência do racismo estrutural ainda dita as relações humanas, sociais, políticas e culturais no Brasil e que as ações afirmativas adotadas no País são fruto da luta do movimento negro. “Ao mesmo tempo em que o movimento denuncia práticas racistas, também anuncia possibilidades de fazermos diferente e de viver de forma diferente, respeitando a todos os espectros de cores de pele da população e da sociedade brasileira”, afirma. Essa pressão social, segundo Auxiliadora, fez com que algumas leis que instituem ações afirmativas e políticas públicas racialmente equitativas fossem promulgadas no Brasil, como a que traça objetivos e metas de promoção da saúde da população negra, que possui doenças prevalentes como a diabete, a hipertensão a anemia falciforme. Outro marco de políticas públicas racialmente equitativas considerada importante pela educadora foi a promulgação da lei 10.639 que orienta escolas públicas e particulares de todos os níveis e modalidades de ensino, a ensinar a história e a cultura afro-brasileira e africana. “Na esteira dessas demandas do movimento social negro, em 2012, também foi promulgada a lei que institui as cotas sociais e étnico-raciais no ensino superior, fazendo com que hoje nós possamos ter 50,3% de estudantes pretos e pardos na universidade pública brasileira, o que é um feito histórico e importante no combate às desigualdades étnico-raciais que ocorriam nas universidades públicas que foram pensadas por uma elite para atender aos interesses da própria elite”, salienta Auxiliadora Martins. Ela também ressalta a importância das cotas nos concursos públicos e para as eleições proporcionais. Apesar dessas conquistas, Auxiliadora Martins frisa, porém, que ainda há muito o que ser conquistado por negros e negras no Brasil. Ela explica, por exemplo, que o Gepar realiza estudos, pesquisa e extensão no sentido da denúncia contra o racismo institucional no ensino superior e contra o chamado epistemicídio acadêmico (um conceito, elaborado pelo professor português Boaventura de Souza Santos, que trata da destruição de formas de conhecimento e culturas que não são assimiladas pela cultura do Ocidente branco). “Um exemplo é que a UFPE não incorporou nas suas teorias e metodologias a lei 10.639. A universidade forma professores e professoras, que farão concurso público e serão cobrados e cobradas acerca do que está disposto nas diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais”, alerta a acadêmica. Entretanto, ela também visualiza alguns avanços recentes em outas áreas, como a decisão do Magazine Luiza em instituir um programa de trainee só para negros. “Constitui-se num feito histórico que será lembrado e celebrado pela população negra no Brasil. É pioneiro e é importante que todas as empresas possam fazer políticas públicas racialmente equitativas semelhantes ao do Magazine Luiza”.

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