Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 245 De 443

Rafael Dantas

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Pernambuco registrou 807 novos casos de Covid-19 e 12 óbitos

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta quarta-feira (28/10), 807 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 26 (3%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 781 (97%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 161.161 casos confirmados da doença, sendo 26.964 graves e 134.197 leves. Também foram confirmados 12 novos óbitos, ocorridos desde o dia 28 de maio. Do total de mortes do informe de hoje, três ocorreram nos últimos três dias, sendo uma em 27/10 e duas em 26/10. Os outros nove registros ocorreram entre os dias 28/05 e 24/10. Com isso, o Estado totaliza 8.587 mortes pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.

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Cais do Sertão debate sobre o olhar feminino na arte no Conexão Cais

Desde o surgimento do mundo, as expressões artísticas codificaram a história da humanidade. A natureza, os afetos e as paisagens foram fortemente representados a partir da perspectiva masculina. Com a necessidade de trazer protagonismo de  diversos grupos sociais, as mulheres passaram a refletir e produzir arte. Pensando em toda a historiografia da arte, o Cais do Sertão, tendo como mote o Outubro Rosa, que traz à tona a discussão sobre o feminino, convida a desenhadora e jornalista Dani Acioli para live. A artista discute “A feminista obra de uma desenhadora”, no quadro Conexão Cais, nesta quarta-feira (28), às 15h, no Instagram @caisdosertao. Dani se coloca como feminista e trabalha todo o seu universo por intermédio da linguagem figurativa com forte inspiração na xilogravura e no cordel – expressões fortes no interior de Pernambuco. Entre tecidos, madeiras e cores, o seu trabalho ganha forma por abordar o feminino, o pudor, o erotismo e a opressão. Todo esse processo criativo será apresentado e analisado por ela na conversa mediada pela coordenadora de Conteúdo do Cais, a jornalista Clarice Andrade. Em um cenário dominado pelas produções masculinas, torna-se difícil trazer ao centro outras perspectivas do ofício artístico. Para Dani, o mercado ainda é desigual para as mulheres. “Em um mundo pautado pelo endeusamento da visão masculina, trazer à tona as   experiências femininas com o erotismo, a religião e os afetos, infelizmente, é uma tarefa que ainda encontra muita resistência. Faz-se necessário a luta persistente em ocupar um lugar que é nosso”, defende a artista. O trabalho visual de Dani nos últimos anos chegou à Europa, ganhando visibilidade em galerias de arte em Lisboa, com as exposições  “No Meu lugar, o que você faria” e “Histeril”. No Recife, entre outros trabalhos, ela coordenou o Projeto Anexo e a Mostra Cultural BR Shopping Recife. SERVIÇO Conexão Cais – “A feminista obra de uma desenhadora”, com Dani Acioli, às 15h, no instagram @caisdosertao

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Fernando de Noronha adota o uso do aplicativo Dycovid para turistas

O Aplicativo Dycovid, desenvolvido em parceria entre o MPLabs, do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Porto Digital e Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, tem como finalidade identificar, de forma anônima, o fluxo de transmissão do Coronavírus e notificar os usuários que tiverem contato com indivíduos que tiveram casos confirmados. O aplicativo, que pode ser baixado gratuitamente através play.google.com/dycovid, está sendo adotado pela Administração de Fernando de Noronha como condicionante da reabertura do turismo de brasileiros e estrangeiros, visando à prevenção e à atuação na rápida identificação e controle de propagação do novo coronavírus em um dos principais pontos turísticos brasileiros. Conforme publicizado, para quem deseja visitar o Arquipélago de Fernando de Noronha, a Administração publicou nas contas oficiais das redes sociais que “nesse momento, é preciso baixar o aplicativo Dycovid (…). Através dele será possível controlar a circulação do vírus na Ilha. Vamos seguir trabalhando para proteger a vida de todos”. Para o secretário de Tecnologia & Inovação do MPPE, promotor de Justiça Antônio Rolemberg, o uso da aplicação Dycovid, como um regramento para a volta dos turistas no Arquipélago, “é um reconhecimento natural da importância dele para o mapeamento dos contatos e contenção da propagação do vírus. Uma solução pernambucana, oriunda de um ciclo de inovação do MPPE em parceria com a SES e o Porto Digital”. Destacou ainda que o app Dycovid “é a única solução não oriunda da Google ou da Apple que tem a averiguação de contatos através do bluetooth. A única que foi liberada pela Apple foi o Dycovid de Pernambuco. Isso reforça a importância que o MPPE, em escala internacional, tem no que tange à inovação no Brasil”. “Fomos convocados para enfrentar a pandemia, e junto com a SES, através do MPLabs, construímos uma ferramenta única e colocamos à disposição dos pernambucanos. O Governo do Estado também apoiou e acreditou em nossa iniciativa de Tecnologia para enfrentamento da crise que ali se iniciava”, reforçou o trabalho em equipe das instituições para apresentar soluções diante de um desafio de calamidade pública, o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros. Dycovid – Dynamic Contact Tracing é uma solução que realiza contact tracing de forma digital e anônima a partir de um aplicativo instalado no celular dos cidadãos. Ele permite identificar o fluxo de contaminação do Covid-19, mapeando de forma automatizada como o vírus está passando de pessoa para pessoa. Os principais benefícios são: interromper a transmissão contínua e reduzir a propagação de uma infecção; alertar os contatos sobre a possibilidade de infecção e oferecer aconselhamento preventivo ou cuidados profiláticos; oferecer diagnóstico, aconselhamento e tratamento a indivíduos já infectados; e aprender sobre a epidemiologia de uma doença em uma população específica. “Dycovid foi a primeira aplicação de Contact Tracing do ocidente, que utilizou o mapeamento de contatos durante a pandemia”, ressaltou o secretário de Tecnologia e Inovação do MPPE. Os dados coletados do Dycovid alimentam o Ranking de Isolamento Social, que vem sendo disponibilizado pelo MPPE. Acesse: Painel de Isolamento

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Estudo mostra como consumidor deve se comportar na Black Friday 2020

A Black Friday, período de grandes descontos no varejo, vem se consolidando mais a cada ano como um período aguardado e de aquecimento das vendas antes do Natal para o comércio. Entretanto, para este ano, as estratégias de marketing para a data devem se alinhar com as expectativas do consumidor. Isto porque os hábitos e comportamentos de consumo que mudaram durante a pandemia devem se consolidar e o ticket médio investido pode ser menor do que o esperado pelo mercado. Isso é o que mostra o estudo “Black Friday 2020: como os consumidores vão se comportar” realizado pela Le Fil, empresa de marketing centrado no cliente e baseado em dados, em agosto e setembro deste ano. O estudo avaliou em que espaços/locais os clientes pretendem realizar compras, a que segmentos os produtos procurados pertencem, a faixa de preço que se espera gastar, se serão fiéis a marcas conhecidas, entre outros aspectos. Os e-commerces foram indicados como locais preferidos para realização de compras na Black Friday 2020: 56% dos pesquisados realizará suas compras online. As pessoas relatam suas preferências pelo site, usando com menos frequência os aplicativos. As lojas físicas aparecem na terceira posição, com apenas 17,2% dos pesquisados. Com a preferência pelo e-commerce, associar benefícios à compra pode ser um diferencial e fator decisivo para realizar a venda. O frete grátis é o benefício mais atrativo segundo os participantes, opção de escolha de 44,4% do pesquisados, seguido pela opção de desconto adicional na compra de mais um item (17,9%). O cashback, grande aposta do varejo nos últimos tempos, não desponta como fator de atratividade à compra, sendo apontado como diferencial por apenas 10,5% dos entrevistados. A consulta também mostrou que o público não tem preferência certa sobre o lugar onde comprar. Ele é fiel à melhor oferta. A pesquisa de preços é uma prática consolidada e será realizada em lojas que os consumidores já são clientes e também onde nunca realizaram uma compra. Cerca de 59% estão dispostos a comprar em lojas onde não são clientes. Apenas 14,8% garantem a fidelidade e pretendem comprar apenas em lojas que já estão acostumados a consumir. “É uma oportunidade de conquistar e se relacionar com novos clientes”, comentou Socorro Macedo, diretora de negócios da Le Fil. Quando questionados sobre que produtos desejam comprar nessa Black Friday, os participantes puderam apontar até três preferências. Os eletrônicos estão no topo da lista, seguidos por itens de moda/acessórios e eletrodomésticos. Itens de livraria e papelaria ficam em quarto lugar. Os celulares aparecem apenas na sétima colocação. Os produtos que geraram menos interesse foram brinquedos, games e maquiagem. O levantamento mostrou que a ideia de que o consumidor usa a Black Friday para antecipar as compras do Natal não condiz totalmente com a realidade. Os itens comprados serão para uso do próprio consumidor pagante em 50,7% dos casos. Outros 33,5% demonstram interesse em comprar itens para presentear terceiros. Outro aspecto avaliado foi o quanto os participantes pretendem investir nas compras. A maior parte (35,8%) pretende desembolsar entre R$100,00 e R$ 500,00 nas compras da Black Friday. Cerca de 26% pretendem gastar mais, de R$ 1 mil a R$ 3 mil. A maioria do público (51,2%) ainda não poupa dinheiro para realizar compras na data. No entanto, 29,6% já estão ou pretendem começar a poupar para as compras da Black Friday. Mesmo assim, entre os participantes, pelo menos 33,3% já sabem até o que irão comprar na data e estão aguardando os preços baixarem para efetuarem a compra. Outros 29,6% pretendem adquirir algo, mas não sabem quais itens ainda e podem demonstrar comportamento mais impulsivo em relação às compras. Sobre o momento de realização da compra, apesar do varejo se antecipar à data, com campanhas ao longo de novembro, o público tende a esperar e aguardar mais ofertas. Apenas 6,2% costumam comprar desde o início de novembro. O comportamento mais comum é iniciar as compras na semana da Black Friday (33,3%), enquanto 15,4% esperam até a própria sexta-feira, considerado o dia de maiores promoções e descontos, para então realizar a compra. Os demais ainda não decidiram ou não pretendem realizar compras. “Além dos indicadores mostrados pelo estudo, a estratégia local de vendas também deve se atentar para a flexibilização das medidas de isolamento e o retorno das atividades comerciais, que estão seguindo ritmos diferentes em cada localidade. Conhecendo melhor o consumidor e fazendo as adequações necessárias será possível otimizar as vendas nesse período de grandes ofertas”, comenta Socorro. Foram coletadas e avaliadas 162 respostas, por meio de questionário disparado por WhatsApp e redes sociais. O período considerado para as respostas vai de 25 de agosto de 2020 a 8 de setembro de 2020. Sob o aspecto demográfico, 79,6% dos entrevistados estão na faixa etária dos 18 aos 34 anos. Sendo quase 50% do público da faixa etária de 25 a 34 anos. Entre os participantes, as mulheres foram público majoritário, representando 60,5% do total das respostas analisadas. O e-book com os detalhes da pesquisa está disponível gratuitamente no site da Le Fil: www.lefil.com.br

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“Toda empresa com um alto fluxo de dinheiro se tornará uma fintech.”

Você deve ter recebido várias mensagens do seu banco convidando-o para se cadastrar no PIX, um novo meio de pagamentos instantâneo desenvolvido pelo Banco Central. A expectativa é que o sistema substitua DOCs e TEDs, por ser gratuito e estar disponível a qualquer dia e hora. Essa é apenas uma das transformações digitais que estão a caminho e têm causado uma ferrenha disputa entre fintechs e bancos tradicionais. No ritmo dessas inovações, a notícia do lançamento do primeiro banco digital do Nordeste, comandado pelo pernambucano Edísio Pereira Neto, de 32 anos, mostra como esses tempos disruptivos são surpreendentes. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o CEO do Zro Bank fala sobre os planos da fintech que se prepara para uma expansão internacional, o impacto do PIX e do chamado open banking na vida das pessoas e o futuro das criptomoedas, que segundo ele, estão sendo criadas por nações como a China, os Estados Unidos e até o Brasil, além de empresas como o Mc’Donalds. Fale um pouco sobre sua carreira. Quando começou a trabalhar e como foi criar o Zro Bank? Eu comecei a empreender aos 16 anos, fundando uma empresa de câmbio no Recife, chamada Europa Câmbio. Conseguimos crescer bastante e ter mais de 15 lojas no Nordeste até concretizar a venda da companhia para o Grupo B&T, da qual recebi parte do pagamento em dinheiro e parte em participações, além de ser convidado para assumir o cargo de diretor estatutário da B&T Corretora. Durante dois anos, liderei o setor de negócios da B&T Corretora, com mais de 300 colaboradores, ajudando a atingir o posto de maior corretora do Brasil, com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Miami, além de 200 lojas em todo o País, superando o volume de mais de R$ 35 bilhões em câmbio por ano. Em 2018, fui co-fundador da fintech Bitblue, uma plataforma online que integra o mercado de criptomoedas internacional com o nacional e que ainda no primeiro ano superou mais de R$ 700 milhões em vendas no site, sendo acelerada pela Endeavor, após ser eleita no programa de melhores startups do Brasil. Em 2019, mesmo atingindo o auge da minha carreira, aceitei o convite para ser CEO do Zro Bank, um projeto ousado de criar o primeiro banco digital multimoedas do Brasil, atuando com tecnologia de ponta, em blockchain, e com serviços inovadores como transferência de dinheiro via chat, pagamentos digitais com QR Code e portfólio de moedas digitais. . . O desenvolvimento do projeto durou pouco mais de um ano e foi marcado como o primeiro banco digital desenvolvido no Nordeste e selecionado como TOP 10 Fintechs pelo prêmio mundial da Visa, em Miami, além de citado no ranking das 100 melhores startups da América Latina pelo Innovation Awards. O banco entrou no ar há 30 dias e rapidamente superou a marca de mais de 10 mil contas. Agora, estamos focados em planejar o próximo passo: a internacionalização do Zro Bank. É importante deixar claro que o Zro Bank é um banco digital feito para qualquer tipo de pessoa pois, de um jeito simples e leve, disponibilizamos todos os serviços financeiros com zero taxa, desde conta digital, TEDs ilimitados, cartão sem anuidade, emissão de boletos, pagamento de contas, etc. O bitcoin é apenas um produto disponível em nosso aplicativo, que utiliza quem quer e quem não entende nada de criptomoeda, não tem problema, pode usar o banco da mesma forma e usufruir de todos os serviços gratuitos. Como você avalia as perspectivas das fintechs no Brasil? São as melhores possíveis. Durante muitos anos o Banco Central foi visto como um obstáculo para o empreendedor, privilegiando sempre os cinco grandes bancos do País. O cenário atual mudou radicalmente e eu sou fã do trabalho feito pelo Roberto Campos Neto que vem abrindo cada vez mais oportunidades e descentralizando o poder dos grandes players que agora estão correndo atrás de adquirir suas próprias fintechs. Movimentos como o open banking e PIX são marcos que irão mudar a vida do brasileiro para sempre, tanto o consumidor quanto o empreendedor. Qual o motivo da disputa entre bancos tradicionais e as fintechs em cadastrar clientes para serem usuários do PIX e qual o impacto do PIX no mercado financeiro do Brasil? A disputa é a mesma de sempre, todos querem ter cada vez mais clientes em sua base, seja com contas, cartões e agora PIX. Faz parte de uma disputa saudável, em que, agora, não é mais só o dinheiro que comanda, pois estamos vendo muitas fintechs com orçamentos inferiores tendo mais sucesso do que os grandes bancos com propagandas na televisão. O fato é que o PIX vai mudar a história do mercado financeiro e do consumo no Brasil, permitindo pagamentos 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem custos e com confirmações imediatas. Tudo isso trará um dinamismo ao mercado, gerando muita redução de custo com intermediadores, criando uma nova onda de pagamentos com QR Code que tem tudo para acabar de vez com o cartão, assim como funciona na China. . O aplicativo do Zro Bank permite realizar transações financeiras em real e bitcoin. Qual é o futuro das criptomoedas, uma vez que a China já anunciou a criação de sua moeda digital? Sabemos que criptomoeda é a próxima curva do mercado financeiro e é por isso que a China já está testando sua própria criptomoeda, além dos Estados Unidos que está em fase de desenvolvimento e até o Brasil que montou um grupo de estudos pensando em criar a sua até 2022. Acreditamos que essa será a tendência de todos os países no mundo, porque dinheiro em papel custa caro e criptomoeda é rápida, rastreável, segura e permite a inclusão financeira mundial. . . Percebemos que além dos países, grandes empresas estão também com suas moedas digitais, tokenizando seus ativos e criando um possível novo mercado de ações, assim como Facebook e Mc’Donalds, que estão testando suas próprias criptomoedas. Então, as pessoas terão que se acostumar a comer um BigMac

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Anísio Coelho: “A economia linear precisa ser abolida”

Anísio Coelho é presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente da FIEPE. Ele respondeu à Revista Algomais três perguntas sobre o processo de transição das atividades industriais para um modelo econômico mais sustentável. Esse foi o tema da nossa última edição e temos publicado desde segunda-feira entrevistas com especialistas e representantes de classe sobre essa temática que deverá nortear o desenvolvimento econômico nos próximos anos. A transição para uma economia de baixo carbono, principalmente nesse momento de retomada dessa crise da pandemia, está no radar do mundo inteiro. Qual a perspectiva do setor industrial nesse sentido? Anísio Coelho – O mundo foi atingido no final do ano passado e no início deste ano com o alastramento da COVID-19, que surpreendeu pelo rápido poder de propagação, alto grau de letalidade e com abrangência global. Todas as economias foram afetadas e tomamos ciência de nossas enormes vulnerabilidades como sociedade. Problemas já existentes foram aflorados e verificamos que o modo de produção e consumo atual é insustentável do ponto de vista social e ambiental. O aquecimento global, a perda de biodiversidade, a contaminação de rios e de oceanos, a enorme geração de resíduos e o aumento da desertificação são desafios para a humanidade defrontar. Dentre muitas alternativas para enfrentarmos está uma mudança significativa na redução de emissões de gases do efeito estufa e na diminuição da geração de resíduos, com a adoção da economia de baixo carbono e a economia circular. Temos que aprender com a natureza, pois nos ecossistemas naturais não existem resíduos, o subproduto de uma espécie serve de nutriente para outra. O setor industrial tem muitos desafios e oportunidades, para colocar a economia circular na prática de suas atividades e diminuir a pressão sobre a extração de recursos naturais e preservar os ecossistemas. O setor industrial deve cada vez mais buscar a ecoeficiência de todos os seus recursos. Temos exemplos exitosos como a geração de energia renovável. Processos e produtos precisam ser otimizados na direção da racionalização, da redução dos impactos ambientais e do menor consumo de recursos naturais. A indústria nacional tem um grande espaço para crescer nesta rota da economia de baixo carbono, e possuímos importante vantagem competitiva frente a outras economias. Quais os principais desafios da indústria para fazer uma transição em direção a uma economia de baixo carbono? Anísio Coelho – Todo processo de mudança requer foco e persistência, alicerçado principalmente na inovação com base tecnológica. A economia linear, lastreada na extração, no processamento, na manufatura, no consumo e no descarte, precisa ser abolida. O modo de produção e de consumo necessariamente tem que ser responsável e sustentável. Na concepção de um produto, aspectos referentes a otimização de recursos naturais deverão ser considerados, assim como o ciclo de vida do produto deve ser aferido, como também a possibilidade de reaproveitamento após o seu uso. No processo produtivo é preciso rastrear a pegada de carbono e da água, a diminuição de emissões. . . Será necessário a ampliação de investimentos em pesquisa, tecnologia e qualificação da mão de obra. Hoje, o Brasil já é exemplo na Matriz Energética Nacional, pois 46 % são provenientes de fontes limpas e renováveis, enquanto nos países desenvolvidos a média é de 15%. No pós-pandemia, será necessária uma nova mentalidade, entendendo que o futuro é circular e, como o seu ciclo é fechado, será vital alargar o diâmetro desta esfera, para contemplar a todos e cada um com suas responsabilidades e ações consequentes. Como está Pernambuco neste cenário? Anísio Coelho – Temos grandes potencialidades na implementação de uma economia de baixo carbono, com plantas comprovadamente exitosas na geração de energia eólica e solar fotovoltaica, e na produção de etanol e biomassa. A possibilidade do aumento na oferta de gás natural é muito promissora, pois sendo ainda um produto de origem fóssil é o mais eficiente destes. Temos desafios na gestão de resíduos sólidos urbanos, onde ainda não existe a coleta seletiva aplicada em escala comercial, quase todo material passível de reciclagem é depositado em aterros sanitários, a logística reversa precisa funcionar. Mais de 50% do resíduo sólidos urbanos é formado por matéria orgânica, logo não existe compostagem para produção de adubo. A indústria de reciclagem de plástico e de papelão tem mercado para crescer e gerar emprego, renda e tributos, porém falta matéria-prima, pois estão sendo enterradas. Precisamos criar uma política de incentivo à coleta seletiva e investir em educação ambiental. É necessário a rápida ampliação da rede de coleta e tratamento do esgoto doméstico e pensar no reuso da água tratado do esgoto para aproveitamento agrícola e industrial, como já existe no estado de São Paulo, com o projeto Aquapolo, que reaproveita 700 litros por segundo. Temos a necessidade de implementar um programa de incentivo ao manejo florestal sustentável na região do bioma da Caatinga, principalmente no Sertão do Araripe, para produção de lenha visando suprir de forma sustentável a necessidade energética do Polo Gesseiro.

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Natal do Shopping Recife estreia no dia 1º de novembro

O Natal do Shopping Recife promete inovações e muita tecnologia. Para acender a magia deste período no coração dos recifenses, as emoções estarão presentes no “Natal dos Sentimentos” do centro de compras, que promete dar destaque às emoções que marcam a época de forma lúdica e cheia de encantamento. Para a campanha, o mall investiu R$ 3,8 milhões e tem a perspectiva de retomar a patamares de circulação bem próximos ao do ano passado. “Atualmente o Shopping Recife recebe cerca de 50 mil clientes/dia, número controlado pelos protocolos atuais em virtude da pandemia. Em cenário comum, esse número chega a 65 mil/dia. O ciclo natalino do Shopping Recife começa no dia 1º de novembro e segue até 24 de dezembro. Durante esse período, estimamos um fluxo de 95% de clientes em relação ao alcançado em 2019”, afirma Danielle Viana, superintendente do Shopping Recife. Ela avalia que com a gradativa retomada de confiança do consumidor, há uma ascendência de fluxo e de vendas. Com a Black Friday e o Natal no calendário, a expectativa do mall é seguir nessa curva crescente com um avanço de 5% nas vendas. Além de uma decoração inédita produzida pela C+E, o centro de compras vai usar a tecnologia para aproximar ainda mais as pessoas das boas sensações do período natalino. Para isso, a Praça de Eventos do shopping contará com a tradicional árvore gigante – com 12 metros de altura – e ainda algumas soluções interativas sem a necessidade de toque: um túnel de luzes, que acenderá com a presença do público e piso interativo que ilumina as árvores espalhadas pelo cenário. Uma das novidades deste ano será o trono tecnológico, que  possibilitará que a garotada interaja através de videochamada com o papai noel, que terá contato virtual com o público. “Em tempos de cuidados especiais, adequamos as nossas tradições da época sem deixar de proporcionar momentos inesquecíveis e com a magia do Natal para toda a família”, destaca Renata Cavalcanti, gerente de Marketing do Shopping Recife. O Papai Noel também poderá gravar uma mensagem de vídeo personalizada. Através de um hotsite, será possível enviar um vídeo do bom velhinho com uma mensagem natalina exclusiva. Além da decoração principal e todos os corredores do mall, na área externa, o Parque das Esculturas contará com um parque infantil e duas intervenções gigantes. Nelas, milhares de luzes de Led vão iluminar uma árvore natalina e um Papai Noel, com 16m e 5m, respectivamente. Toda a fachada do shopping também receberá uma grande cortina de luzes em um projeto assinado pela Ecoluz. A tradicional abertura do Natal do Shopping Recife acontecerá através do Instagram do centro de compras. No dia 01/11, a partir das 10h, Tio Bruninho fará uma live para dar as boas-vindas ao Natal do Shopping Recife e apresentar a decoração natalina do mall em primeira mão com um show especial para que toda a família possa se divertir em casa. Já a partir das 12h dessa data, o público poderá conferir presencialmente o espaço “Natal dos Sentimentos”.

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Do giz à internet: Tempos diferentes pedem ações diferentes

Neste mês comemora-se o Dia do Professor, data instituída para celebrar o decreto que criou o Ensino Elementar no Brasil em 1827. De lá para cá são quase 200 anos, um período longo e de intensas transformações no sistema escolar e na forma de se ensinar e aprender. Principalmente neste ano, atípico, onde precisamos nos reinventar e redefinir os papéis, seja do aluno, seja do professor. Pode soar entranho, mas mesmo nesse contexto, todos ganham, com mais interação, informação e possibilidades de aprendizado. Com a internet, o professor, figura central da escola, não perdeu sua importância. Muito pelo contrário, ele apenas a evidenciou, já que nesse período de pandemia ele precisou mudar suas metodologias para garantir que o ensino não fosse interrompido. Os professores têm sido, assim como os profissionais da saúde, heróis em seu campo de atuação, pois mesmo dentro de um Brasil de tantas realidades, têm conseguido driblar os desafios impostos e se reinventar, transferindo o ensino presencial para o ensino ao vivo pela internet. É muito provável que pós-pandemia a máxima de que “temos escolas do Século XIX com professores do Século XX para alunos do Século XXI” tenha que ser repensada, pois grande parte dos professores têm se mostrado aberto às mudanças impostas e, sem dúvida, darão um salto em suas carreiras. Assim como os novos ambientes de estudo precisarão ser reinventados, com mais tecnologia inserida no contexto presencial. Escuto muito sobre estarmos perdendo um ano letivo e que devemos o quanto antes voltar para as salas de aula para recuperar o tempo perdido. Tem uma verdade nisso, mas não podemos olhar apenas sob essa ótica. Não devemos enxergar o ano como perdido, mas, sim, com o quanto aprendemos durante esse período e o que faremos com isso de agora em diante. A tecnologia conseguiu personalizar a Educação, tornando o aluno o centro do processo de aprendizagem. Os novos recursos possibilitam aulas direcionadas, pois temos retornos precisos sobre cada clique e conteúdo acessado, além de ampliar o acesso à informação, unindo o que já de melhor nos dois mundos. A discussão em sala de aula vai retornar, mas agora temos em mãos ferramentas que antes não eram tão utilizadas e podem apoiar e otimizar o que será debatido em aula, além de possibilitar o desenvolvimento de mais atividades no ambiente virtual. Aulas por vídeo, debates, convidados, inclusive internacionais, podcasts, entre outras fontes de informação, agora permitem o professor acompanhar bem mais de perto o desempenho de seus alunos. A prova deixa de ser o único balizador do aprendizado. Essa nova metodologia, onde o professor ensina o aluno a aprender e aprende com ele ao ensinar, faz com que o professor deixe de ser o portador do conhecimento para se tornar o mediador do processo de aprendizagem. Cabe a ele e às Instituições de Ensino Superior ofertar aos alunos, enquanto seres em formação, os mecanismos pedagógicos e tecnológicos necessários para que eles se tornem protagonistas de sua própria história, reforçando, assim, a missão do professor na sociedade, de forma atualizada com a nova realidade. *Adriano Pistore, vice-presidente de Operações Presenciais da Estácio.

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Crítica| O Pequeno Refugiado

Começou na quinta (22) a 44ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Devido à pandemia do novo coronavírus, o evento acontece em plataformas digitais, além de ter exibições em dois cinemas ao ar livre na capital paulista. Alguns filmes já estão disponíveis gratuitamente na plataforma Spcine Play. Entre eles, a ficção turco-iraniana “O Pequeno Refugiado”, uma interpretação aberta da comovente história de Aylan Kurdi, o menino curdo de três anos que foi encontrado morto em uma praia na Turquia, em 2015, após fugir com a família da Síria. O longa trata do drama vivido por famílias que, em busca de proteção, fogem de seus países arrasados pela guerra. Aylan entra na história como fio condutor da trama, que abraça o realismo fantástico ao mostrar o menino frente a frente com o próprio corpo estendido na praia. Sua morte marca o início da jornada. Aylan encontra no caminho figuras como o segurança de um estaleiro, desacreditado por causa do alcoolismo. Também tem um encontro com Nebvar (Farshid Gavili), homem que sofre com a morte do filho. Ainda que Aylan nomeie o filme, quem assume o protagonismo é Nebvar, personagem de grande importância para o desenrolar dos três atos. Dirigido por Batin Ghobadi, que em 2010 ganhou um Urso de Cristal no festival de Berlim pelo curta “Ask The Wind”, “O Pequeno Refugiado” tem roteiro fraco, autoexplicativo, que subestima o espectador em alguns momentos. Porém nem tudo é ruim. Destaque para a boa direção de fotografia de Morteza Najafi, principalmente nas cenas que acontecem na praia. Além do streaming Spcine Play, é possível assistir ao longa no Looke, na sessão Spccine. Outros filmes da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo poderão ser vistos também nas plataformas Mostra Play e Sesc Digital. Mais informações: https://44.mostra.org/  

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MRV abre vagas no setor de segurança do trabalho

A MRV, plataforma de soluções habitacionais, está em busca de engenheiros com especialização em segurança do trabalho. As vagas, de engenharia e coordenação da segurança do trabalho, são para atuar nos estados do Ceará, Amazonas, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Curitiba e Paraná. Os candidatos devem ter formação completa em Engenharia, especialização em Segurança do Trabalho e vivência sólida na área no segmento da construção civil. Ainda, para os interessados no cargo de coordenação é importante ter conhecimento intermediário em MS Office e sistema de gestão ISO 45000 e ISO 14000. Já para o cargo de engenharia o profissional deve ter habilitação de acordo com a Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985. Ente os benefícios oferecidos pela MRV, estão salário compatível com o mercado, plano médico e odontológico, vale refeição/alimentação, participação nos lucros e resultados, previdência privada e Gympass. Geração de emprego no país Das 249.388 novas vagas de emprego com carteira assinada abertas em agosto, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), 50.489 são referentes ao setor da construção civil. De janeiro a setembro deste ano, a MRV realizou mais de 9 mil contratações. Para saber mais informações sobre as vagas e cadastrar currículo, acesse: · Vaga Engenheiro – Segurança do Trabalho www.vagas.com/v2120236 · Vaga Coordenador – Segurança do Trabalho www.vagas.com/v2120251

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