Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 343 De 441

Rafael Dantas

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Macunamassa antecipa lançamento do single "Carol Carambola"

A banda escadense Macunamassa lança neste dia 30 de abril, via Bandcamp, o single “Carol Carambola”, uma das músicas de trabalho que irão integrar seu novo álbum “Abrasileirada”, com lançamento previsto para o segundo semestre deste ano. A liberação do single foi antecipada em função do cenário de isolamento social pela pandemia de COVID-19 e o áudio vai estar disponível no link: https://macunamassa.bandcamp.com/. O single, que vem sendo apresentado no repertório ao vivo da banda, tem fortes características do Stoner Rock e Desert Rock, com influências da musicalidade brasileira. “As misturas de sonoridades e as composições majoritariamente instrumentais são nossa marca, e trazemos influências do que a gente consome, individualmente, que passa pela música brasileira, pelo metal e nomes como ZZ Top, Queens of the Stone Age, Macaco Bong e Nação Zumbi”, destaca João Marinho Chinaski, baterista e designer responsável pela comunicação visual da banda. O fomento à produção local e a promoção da visibilidade da cena da Mata Sul, geralmente apagada da cobertura musical no Estado, também são característica marcante do trabalho da banda que se reflete no processo de produção do single. “Carol Carombola” foi inteiramente gravada, mixada e masterizada no HS Studio, no município de Escada, envolvendo profissionais da cidade. Com Tomás Azevedo na guitarra (e na autoria e declamação dos versos que finalizam a faixa), Thiago Tardelli no contrabaixo e João Marinho Chinaski na bateria, “Carol Carambola” conta com o reforço das guitarras de Magno Leão como músico convidado. São 4 minutos que alternam riffs enérgicos com passagens cadenciadas em uma viagem que promete agradar os fãs do stoner rock e que faz jus ao slogan da banda de “rock instrumental etcetera e tal”. FICHA TÉCNICA CAROL CARAMBOLA – Single Duração: 4:02 Tomás Azevedo (guitarra e voz/declamação) Thiago Tardelli (contrabaixo) João Marinho Chinaski (bateria) Composição: Tomás Azevedo, Thiago Tardelli, João Marinho Chinaski Músico convidado: Magno Leão Produção: Hilquias Souza e Macunamassa Mixagem e Masterização: Hilquias Souza Gravado no HS Studio - Escada/PE MACUNAMASSA É: Tomás Azevedo (guitarras e voz/declamação) Thiago Tardelli (contrabaixo) João Marinho Chinaski (bateria e percussão)

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Novo coronavírus é capaz de infectar neurônios humanos

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) acabam de confirmar, por meio de experimentos feitos com cultura de células, que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) é capaz de infectar neurônios humanos.  A infecção e o aumento da carga viral nas células nervosas foram confirmados pela técnica de PCR em tempo real, a mesma usada no diagnóstico da COVID-19 em laboratórios de referência. O grupo coordenado pelo professor do Instituto de Biologia Daniel Martins de Souza também confirmou que os neurônios expressam a proteína ACE-2 (enzima conversora de angiotensina 2, na sigla em inglês), molécula à qual o vírus se conecta para invadir as células humanas. Nos próximos dias, a equipe pretende investigar de que modo o funcionamento dessas células nervosas é alterado pela infecção. A pesquisa está sendo conduzida no âmbito de um projeto aprovado pela FAPESP na chamada “Suplementos de Rápida Implementação contra COVID-19”, como parte da força-tarefa criada pela Unicamp. “Vamos comparar as proteínas e demais metabólitos presentes nas culturas celulares antes e após a infecção. A ideia é observar como o padrão das moléculas muda e, com base nessa informação, tentar contar a história de como o vírus atua no sistema nervoso central”, explica Martins-de-Souza à Agência FAPESP. No experimento, realizado pela pós-doutoranda Fernanda Crunfli, foram usados uma linhagem celular cerebral humana e também neurônios humanos obtidos a partir de células-tronco pluripotentes induzidas (IPS, na sigla em inglês). O método consiste, inicialmente, em reprogramar células adultas – que podem ser provenientes da pele ou de outro tecido de fácil acesso – para fazê-las assumir estágio de pluripotência semelhante ao de células-tronco embrionárias. Esta primeira parte foi realizada no laboratório do professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Stevens Rehen, no Instituto DOR de Pesquisa e Ensino. Em seguida, o time de Martins-de-Souza induziu, por meio de estímulos químicos, as células IPS a se diferenciarem em células-tronco neurais – um tipo de célula progenitora que pode dar origem a diversas células do cérebro, como neurônios, astrócitos e oligodendrócitos. “Também estamos começando testes com astrócitos humanos e, em breve, saberemos se o vírus infecta essas células, que dão suporte ao funcionamento dos neurônios e são as mais abundantes do sistema nervoso central”, conta Martins-de-Souza. Efeitos no cérebro Como explica Martins de Souza, estudos feitos em outros países sugerem que o SARS-CoV-2 tem tropismo pelo sistema nervoso central, ou seja, uma certa propensão a infectar as células nervosas. “Mas ainda não sabemos se o vírus realmente consegue atravessar a barreira hematoencefálica [estrutura que protege o cérebro de substâncias tóxicas e patógenos presentes na circulação sanguínea] e, caso consiga, que tipo de impacto pode causar no tecido nervoso. Tentaremos buscar pistas que ajudem a elucidar essas dúvidas”, diz o pesquisador. Os experimentos in vitro com isolados virais estão sendo feitos no Laboratório de Estudos de Vírus Emergentes (Leve) do Instituto de Biologia da Unicamp, que tem nível 3 de biossegurança (em uma escala que vai até 4) e é coordenado pelo pesquisador José Luiz Proença Módena. Participam dos testes os pós-graduandos Gabriela Fabiano de Souza e Stéfanie Primon Muraro, orientandas de Módena, e Ana Campos Codo e Gustavo Gastão Davanzo, sob a orientação do professor Pedro Moraes Vieira. Os testes de metabolômica e proteômica serão conduzidos no Laboratório de Neuroproteômica, coordenado por Martins-de-Souza, pelos pós-doutorandos Victor Corasolla Carregari e Pedro Henrique Vendramini. Para isso, será usado um espectrômetro de massas, equipamento capaz de discriminar diferentes substâncias presentes em uma solução com base no peso molecular de cada uma. “Além de investigar se a quantidade de uma determinada proteína na amostra aumenta ou diminui após a infecção, também pretendemos avaliar como está o nível de fosforilação e de glicosilação das moléculas. Esses dois mecanismos bioquímicos são usados pela célula para ativar ou desativar rapidamente a função desempenhada pelas proteínas. Isso nos dará pistas sobre as vias metabólicas que são alteradas nos neurônios em resposta ao novo coronavírus”, conta Martins-de-Souza. Manifestações neurológicas Em um vídeo divulgado no site da Unicamp, o neurologista Li Li Min comenta as manifestações neurológicas já observadas em pacientes com COVID-19, entre elas perda de olfato e paladar, confusão mental, derrame e dor muscular (sem relação com alguma lesão no músculo). Segundo o pesquisador, estima-se que até 30% dos infectados pelo novo coronavírus possam apresentar algum sintoma neurológico. Min é coordenador de Educação e Difusão do Conhecimento do Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (BRAINN), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP. Karina Toledo | Agência FAPESP –

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Guaiamum Treloso Rural ganha edição virtual

O Guaiamum Treloso Rural será um dos festivais tropicais a se apresentar no palco digital Devassa Tropical Ao Vivo – O festival dos Festivais, no Youtube. A iniciativa, que nasce para dar suporte a cadeia de profissionais da música para enfrentar os impactos econômicos causados pela pandemia do COVID-19, reunirá oito dos maiores festivais da cena independente do Brasil de 30 de abril a 4 de maio. A curadoria do live do Guaiamum Treloso Rural contará com shows exclusivos de Mestre Anderson Miguel, Tagore, Lia de Itamaracá + DJ Dolores e o bregafunk de Shevchenko e Elloco. Tudo no dia 30 de abril, a partir das 20h, no canal oficial do projeto, que terá ainda link virtual para doações virtuais para vítimas da COVID-19 e apresentação do DJ Patrick Tor4. “A iniciativa reforça que juntos somos parte da solução. Ainda não temos como calcular os impactos que o coronavírus causará em nossas vidas, na nossa profissão. Não podemos ficar parados. O Guaiamum Treloso Rural estuda com cautela uma nova data para a sua edição “física” e, enquanto isso, levamos um pouco de alegria pelas redes sociais”, comenta o produtor Felipe Cabral. Programação GTR: 20h – Apresentação PatrickTor4 20h05 – Mestre Anderson Miguel 20h50 – Tagore 21h35 – Lia de Itamaracá + Dj Dolores 22h20 - Shevchenko e Elloco Acompanhe novidades nas redes sociais de Devassa e na #DevassaTropicalAoVivo DEVASSA TROPICAL AO VIVO - Somando esforços em meio a um momento sensível vivido globalmente, nasce o projeto “Devassa Tropical Ao Vivo – O Festival dos Festivais”, que reúne oito dos principais festivais de música tropical do Brasil. Serão quatro dias de lives, com 34 atrações musicais de todo o país, representando os festivais Bananada (GO), Carambola (AL), DoSol (RN), GTR (PE), Radioca (BA), Sarará (MG), Se Rasgum (PA) e Wehoo (PE). A iniciativa promove diversão e arte para os fãs e impulsiona a cena musical, uma das principais afetadas pelo novo coronavírus. Dentro dessa proposta, a marca do grupo HEINEKEN, que é a idealizadora do evento online, vai direcionar os investimentos para doações aos profissionais desses eventos que foram prejudicados – neste momento todos os festivais físicos seguem aguardando definições das organizações nacionais e internacionais responsáveis para definirem suas datas. #DevassaTropicalAoVivo acontece de 30 de abril a 03 de maio, e poderá ser visto no canal da marca no YouTube. Sob o posicionamento Tropical Transforma, Devassa enaltece a criatividade transformadora do brasileiro, que é o maior símbolo do que é ser tropical. “Com o festival #DevassaTropicalAoVivo estamos mostrando que, mesmo em um momento delicado como este, estamos fortes e mais unidos que nunca, apoiando a cena musical brasileira independente para que continue exaltando grandes artistas”, revela o gerente de marketing da marca, Gabriel D’Angelo Braz, que destaca também o motivo que levou a marca a criar o projeto: “Devassa já era parceira desses festivais e viu a necessidade de suportá-los nesse momento em que mais precisam. Sabemos da importância dos eventos para as regiões onde atuam e encontramos uma maneira diferente de viabilizá-los, garantindo renda para músicos, produtores, técnicos, e todos aqueles que fazem o show acontecer”. A apresentação dos shows fica a cargo do DJ, radiomaker e diretor artístico Patrick Tor4, promovendo interatividade com os artistas e com o público. O apresentador também está à frente do Podcast Tropical Transforma de Devassa, iniciativa que dá voz à personagens da música tropical brasileira. O podcast, disponível no Spotify, já recebeu artistas como Otto, Romero Ferro, Alice Caymmi e Felipe Cordeiro. Programação: · Dia 30: 17h - Festival Radioca Josyara; Mallu Magalhães; Teago Oliveira; Anelis Assumpção + Curumin 20h - Festival GTR Mestre Anderson Miguel Tagore Lia de Itamaracá e DJ Dolores Schevchenko e Elloco · Dia 01: 17h - Festival Wehoo Flaira Ferro | Biarritz Francisco El Hombre e Luê Pitty Marcelo Falcão 20h - Festival DoSol Plutão Já Foi Planeta Luísa e os Alquimistas Potyguara Bardo Heavy Baile · Dia 02: 17h - Festival Carambola Zeca Baleiro Ana Cañas Wado e Mopho Chico César 20h - Festival SeRasgum Andre Abujamra e Marisa Brito Jards Macalé Keila Larissa Luz Tropkillaz · Dia 03: 17h - Festival Sarará Mariana Cavanellas Luccas Carlos Luedji Luna Rael 20h - Festival Bananada Felipe Cordeiro Boogarins Tulipa Ruiz Liniker e Os Caramelows Baile Tropical com Patrick Tor4 Sobre os festivais: GTR O Guaiamum Treloso Rural é o único festival de música independente de Pernambuco que coexiste com a natureza. Realizado na fazenda Bem-Te-Vi, em Aldeia, a cada edição o GTR cativa o público exigente do estado que valoriza a diversidade cultural, podendo apreciá-la em uma estrutura gigantesca que se inova a cada ano. Grandes nomes nacionais e regionais da música brasileira já fizeram parte da programação nos últimos 4 anos. Performances artísticas, maracatú, intervenções e experiências únicas também encantam o público durante as 14 horas ininterruptas de festival. Ao mesmo tempo, o GTR se empenha em conscientizar a todos sobre a preservação do meio ambiente através de instalações de reciclagens, e disponibiliza um tipo de ingresso cuja renda é destinada a projetos ambientais. A produção alerta que a edição 2020 será mais um ano de grandes surpresas. Bananada Como uma expoente janela para a nova cara da música autoral mundial, o Bananada está há mais de duas décadas no centro do país e no circuito dos festivais nacionais. Em toda sua história, o evento preza por oferecer música, cultura urbana e gastronomia em uma semana inteira de shows de shows com nomes atuais e importantes da música brasileira, intercalando com ações e atrações internacionais. Carambola No calendário cultural de Alagoas há 4 anos, o Festival Carambola se tornou referência e uma janela aberta para os artistas do estado. Em seu palco, grandes nomes nacionais dividem espaço com os talentos mais promissores da terra de Zumbi dos Palmares. Unindo experiências sensoriais, gastronomia e intervenções artísticas, o evento é muito mais do que um festival de música: se consolidou como uma vitrine da arte em suas mais variadas camadas. A programação engloba uma semana de capacitação e

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Pernambucana fala do isolamento na Irlanda

Com a velocidade nas ações de combate ao coronavírus, a Irlanda está saindo da crise mais rápido que o vizinho Reino Unido. Enquanto os irlandeses adotaram o isolamento social em meados de março, os britânicos decidiram pela estratégia da imunidade de rebanho (que é de deixar a população se contaminar aos poucos, sem o fechamento de escolas, comércio e eventos). Um mês e meio depois, a Irlanda tem 769 mortos e o Reino Unido contabiliza 18.151 óbitos até o fechamento desta reportagem (24/04). A pernambucana Alice Miranda, 31, trabalha como business intelligence analyst na capital Dublin, onde mora há 18 meses. O isolamento foi ficando mais abrangente aos poucos no País, permanecendo apenas os serviços essenciais, e com restrição de sair de casa apenas em um raio de 2 quilômetros. Ela, que está em um novo emprego há pouco tempo, afirma que tem lidado bem com o home office, embora sinta falta do ambiente de trabalho em equipe. "As primeiras medidas de isolamento social começaram no dia 14 de Marco, quando escolas, universidades e creches fecharam as portas. Neste mesmo dia recebi a noticia que havia passado no processo seletivo de uma empresa, então foi um alivio enorme, ainda que a data de inicio e as condições ainda não estavam claras. Alguns dias depois, com o contrato assinado, tive que esperar por 3 semanas ate o começo do trabalho, o que fiz de forma tranquila, aproveitando para fazer atividades que nunca temos tempo: leitura, yoga, cozinhar, etc. Ao passo que as medidas de isolamento aumentavam: restaurantes e pubs foram fechados e em seguida todas as lojas e negócios não essenciais. Apenas farmácias e supermercados permanecem abertos. Segui com as mesmas atividades, restringindo apenas a distancia das caminhadas (há 4 semanas existe a limitação de sair apenas em um raio de dois quilômetros de casa. Agora, há duas semanas trabalhando de casa no trabalho novo, apesar de sempre gostar de trabalhar de casa pelos menos 1 ou 2 dias por semana, sinto falta dos contatos sociais e mal posso esperar para conhecer o novo escritório e os colegas. Vejo muitos trabalhando dentro de seus quartos, pois dividem a casa com outras pessoas, o que não deve ser nada confortável. Mas, de maneira geral, tenho encarado o isolamento bem, tentado focar nos privilégios que tenho, e que enquanto muitos perderam o emprego, tive a oportunidade de começar um no conforto da minha casa", relata Um dos pontos fortes do isolamento no País foi o apoio da população, mas Alice relata que os mais jovens driblam as orientações do poder público em dias mais quentes. "A população aderiu as medidas restritivas, mas em dias de sol é difícil convencer os irlandeses a ficarem dentro de casa (pelo menos os mais jovens, inclusive eu, que sou do grupo de risco por ter asma). A media de idade dos óbitos aqui é bastante alta, 82 anos, com pico de mortes em casas geriátricas, o que tem deixado a população mais jovem um pouco mais confiante em sair de casa para ar fresco". Alice relata que recentemente foram reabertas lojas de equipamentos e materiais de construção e que foi divulgada a data de 5 de maio para reavaliação da quarentena. “Nada está garantido. O governo avaliará o número de novos casos, a capacidade de testes e a situação dos hospitais antes de relaxar as medidas”. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Em tempo de coronavírus o hábito de roer unha deve ser eliminado

Nunca se ouviu falar tanto sobre a importância de lavar e higienizar as mãos. Em tempos de coronavírus aqueles que tem a mania de roer unhas acabam facilitando a exposição do organismo a infecções e doenças causadas por vírus, bactérias e fungos. “O hábito, também conhecido como onicofagia, afeta pessoas de todas as idades e geralmente está relacionado a alguma situação de ansiedade e nervosismo”, afirma o dentista Willian Ortega. Com o isolamento social devido a pandemia mundial, não faltam motivos para a roer as unhas, certo? Errado! O especialista alerta sobre todos os males que a mania pode ocasionar, além claro, do alto risco de contrair a Covid-19. Roer as unhas facilita o crescimento de bactérias na cavidade oral podendo afetar dentes e gengivas, já que os pedaços das unhas roídas são cortantes, além de causar mau hálito. O movimento feito para roer as unhas pode causar alterações na mandíbula como estalos e dor ao mastigar. Quem tem o hábito de roer unha está mais propenso a desenvolver bruxismo, que causa o ranger dos dentes inconsciente, aumentando a sensibilidade dentária. Para as crianças que estão em fase de desenvolvimento dos dentes e que tem esse hábito, há o risco de má-oclusão e problemas de alinhamento da arcada dentária. Ao roer as unhas é natural fazer uma pressão maior nos dentes. Isso ocasiona o desgaste do esmalte, deixando os dentes mais desprotegidos e propensos a formação de cáries e gengivite. Em casos mais graves o desgaste do esmalte pode ocasionar fissuras e fraturas. Quem utiliza aparelhos ortodônticos os riscos podem ser ainda piores, já que o aparelho pressiona propositalmente os dentes. Ao roer as unhas pode acontecer desalinhamentos e complicações para a arcada. O ato da onicofagia vai além da boca, podendo causar problemas digestivos e estomacais pelo acúmulo de bactérias. Em alguns casos as bactérias vindas da unha podem ser a causa de episódios de diarreia, infecções respiratórias e até apendicite. Esteticamente também prejudica o crescimento das unhas e altera o seu formato, além de abrir precedente para infecções nas unhas e dedos. “Existem pacientes que optam por utilizar bases com gosto ruim ou até mesmo pimenta. Mas há situações que o dentista pode indicar o uso de protetor bucal, assim como é feito no caso de bruxismo ou problemas na ATM. A placa evita tanto o desgaste do esmalte como também protege os dentes de possíveis fraturas. Mas o mais importante, principalmente nesse momento de pandemia, é eliminar de vez esse hábito que só prejudica a saúde geral”, finaliza Ortega.

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Governador sanciona lei que prorroga validade de concursos públicos

O governador Paulo Câmara sancionou, hoje (28.04), a Lei Nº 16.873 que suspende os prazos de validade dos concursos públicos já homologados e em fase de convocação dos aprovados, enquanto durar o Estado de Calamidade Pública, decretado em decorrência da pandemia de Covid-19. O projeto que originou a Lei é de autoria da deputada estadual Gleide Ângelo e foi aprovado no plenário da Assembléia Legislativa de Pernambuco - Alepe. A Lei também prevê que “os prazos de validade retomarão seu curso, pelo período que lhes restava na data de publicação do ato de suspensão, tão logo reconhecida, por ato formal do Chefe do Poder Executivo Estadual, a normalização da situação calamitosa”.

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Mais antigo abrigo de idosos de PE busca ajuda durante a pandemia

O Centro Geriátrico Padre Venâncio, localizado na Várzea e mantido pela Santa Casa de Misericórdia do Recife, pede doações para se sustentar durante o período da pandemia de COVID-19. Este mês, o abrigo, que é o mais antigo de Pernambuco e atende 50 idosas do gênero feminino, recebeu alimentos não perecíveis do cantor Xand Aviões, arrecadados durante a sua apresentação ao vivo, mas a necessidade continua, especialmente para garantir os produtos de higiene necessários para o cumprimento dos protocolos sanitários de prevenção ao coronavírus.

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Fiepe doa 6,5 mil protetores faciais para hospitais do Recife

Para garantir que os profissionais de saúde estejam protegidos enquanto estão na luta contra o novo coronavírus, o Sistema FIEPE entregou, nestas segunda e terça-feira (27 e 28), 6,5 mil protetores faciais (face shields) a hospitais públicos e privados sem fins lucrativos do Estado. As máscaras, consideradas essenciais para aqueles que estão na linha de frente do combate à Covid-19, foram produzidas pelo SENAI, com a participação de empresas e de colaboradores da instituição e a utilização de recursos arrecadados por meio da campanha Pelos Heróis da Saúde, liderada pela FIEPE. A primeira remessa foi destinada ao IMIP (2,5 mil), Hospital Agamenon Magalhães (2,5 mil), Hospital de Câncer de Pernambuco (1 mil) e Hospital da Restauração (500). Coordenadora de Enfermagem no IMIP, primeira unidade a receber os equipamentos, a enfermeira Paula Oliveira agradeceu a doação em nome de todos os profissionais de saúde da instituição. “Esse é um EPI (equipamento de proteção individual) extremamente importante na luta contra essa doença. O profissional que está na linha de frente precisa ser protegido de todos os resquícios infecciosos que podem atingir seu rosto ou qualquer outra parte do corpo”, ressaltou a enfermeira. A gerente da Farmácia do Hospital Agamenon Magalhães, Márcia Freire, destacou que a doação irá beneficiar não apenas os profissionais de saúde, mas também aqueles que trabalham em serviços gerais e de manutenção, por exemplo. “Todas as pessoas que entram nas áreas com pacientes diagnosticados com a Covid-19 precisam utilizar EPIs. Por isso essa doação é importante”, explicou. A produção dos equipamentos só foi possível devido à parceria de diversas empresas e instituições. Do Parque Tecnológico de Eletroeletrônicos e Tecnologias Associadas de Pernambuco (Parqtel) veio o apoio para a confecção do protótipo que deu origem aos EPIs. Já a Tron ofereceu 10 mil hastes para os escudos faciais. Por fim, a Fibrasa doou parte do material utilizado na produção, a Ondunorte forneceu as caixas utilizadas para o transporte dos escudos faciais e as gráficas Real e Imograf apoiaram no corte do polímero. O restante da matéria-prima foi adquirida com recursos arrecadados por meio da campanha Pelos Heróis da Saúde, realizada entre 6 e 20 de abril. “O momento exige esforço e união. Os profissionais que estão na linha de frente desse combate precisam estar protegidos contra essa doença, tanto para terem sua saúde preservada quanto para continuarem ajudando a quem precisa. Essa é apenas a primeira contribuição da campanha, esperamos fazer muito mais”, frisou o empresário e coordenador das ações da Campanha Pelos Heróis da Saúde, Marcelo Tavares de Melo. O apoio veio, também, do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de Pernambuco (Simpepe) e do Sindicato das Indústrias Gráficas, Editoriais, de Cartonagem, de Envelopes e de Formulários Contínuos do Estado de Pernambuco (Sindusgraf). A confecção dos face shields foi feita em uma linha de produção montada no SENAI Santo Amaro, por profissionais voluntários da instituição. De acordo com a diretora regional do SENAI Pernambuco, Camila Barreto, a produção de máscaras seguirá durante todo o mês de maio. A ideia é que mais hospitais e profissionais de saúde possam ser beneficiados pela ação. “Sabemos o quanto esses EPIs são necessários e o quanto está sendo difícil encontrá-los prontos no mercado. Por esse motivo, o SENAI Pernambuco está colocando seu conhecimento, profissionais e maquinário à disposição da sociedade, no momento em que ela mais precisa. Estamos desenvolvendo uma série de ações, sempre com o intuito de transformar vidas”, frisou. (Do Sistema Fiepe)

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Pernambuco ultrapassa a marca de mil leitos para tratamento de Covid-19

Em apenas 40 dias, o esforço conjunto da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado na abertura de novos leitos chegaram ao número de 1.132 vagas exclusivas para o tratamento da covid-19, das quais 455 são de UTI. Em 18 de março, o prefeito Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara estabeleceram a meta e hoje ela foi atingida com a participação efetiva da Prefeitura do Recife que já colocou em funcionamento 382 leitos, sendo 91 de UTI. Todos esses leitos foram criados especificamente para a covid-19, após a decretação da pandemia. O trabalho continua e a Prefeitura do Recife tem a meta de ultrapassar, apenas em leitos criados pelo município, mil vagas nos sete hospitais de campanha previstos. O prefeito Geraldo Julio destacou a importância da criação dos leitos, mas reforçou a importância da manutenção e ampliação do isolamento social para que mais vidas sejam salvas. "O sistema de saúde está muito pressionado. Em várias partes do mundo, houve colapso na hora do pico da pandemia de covid-19. A Prefeitura do Recife e o Governo de Pernambuco estão fazendo um grande esforço para criar novos leitos. Mas o esforço precisa ser coletivo. Precisamos manter e ampliar o isolamento social nas próximas semanas para salvar mais vidas. Sem o isolamento, só no Recife, já teríamos mais de duas mil mortes”, disse o prefeito Geraldo Julio. “Uma coisa muito importante é que essas mortes não devem ser relativizadas. Não estamos falando de números. Estamos falando de pessoas, de famílias, que estão tendo perdas definitivas. Sem o isolamento, só no Recife, já teríamos mais de duas mil pessoas vítimas da covid-19. Por isso, é preciso ampliar o isolamento e com isso salvar mais vidas, enquanto o esforço de criação de leitos vai continuar nessa parceria do Governo de Pernambuco com a Prefeitura do Recife e todas as outras prefeituras”, complementou o prefeito. Desde o início da pandemia a Prefeitura do Recife iniciou imediatamente a construção de sete hospitais de campanha, dos quais seis já ficaram prontos, com uma capacidade total, até o momento 947 leitos. Lembrando que a abertura desses leitos é gradual até a capacidade total de cada equipamento de saúde. Lembrando a meta divulgada pelos dois gestores no último dia 18 de março, quando o estado inteiro registrava somente 22 casos, o governador Paulo Câmara reforçou que o trabalho tem que continuar. “Para muitos, a meta de mil leitos e o inicio do isolamento social pareciam exagerados. Quarenta dias depois, ultrapassamos a meta dos mil novos leitos criados e a realidade que se impõe a todos nós é que precisamos avançar ainda mais”, disse. Plano Municipal - O Plano Municipal de Contingência Covid-19, criado pela Prefeitura do Recife para enfrentamento da pandemia, prevê entre as suas mais de 180 ações, um total de sete hospitais de campanha municipais, com mais de mil leitos para pacientes infectados pelo novo coronavírus, sendo mais de 300 leitos de UTI com respirador e mais de 700 de enfermaria. Atualmente, seis deles estão em funcionamento: o Hospital Provisório Recife 1, na Rua da Aurora; o Hospital Provisório Recife 2, nos Coelhos; além dos hospitais de campanha nas áreas externas das Policlínicas Amaury Coutinho, na Campina do Barreto; Barros Lima, em Casa Amarela; Arnaldo Marques, no Ibura; e no Hospital da Mulher, que também disponibiliza leitos de enfermaria e de UTI na sua estrtura para pacientes do covid-19. (Da Prefeitura do Recife)

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Natureza Urbana atua em território nacional

Criado pelos arquitetos e urbanistas pernambucanos Manoela Machado e Pedro Lira, o escritório Natureza Urbana se especializou na elaboração de projetos de grande escala no âmbito público e privado, entre eles equipamentos de uso público, de interesse turístico. Com forte traço de sustentabilidade no conceito de seus projetos, seus projetos podem ser encontrados em 15 estados brasileiros e também no exterior. Pedro Lira, que é filho do renomado arquiteto pernambucano Carlos Augusto Lira, passou a representar o Brasil na World Urban Parks (WUP), organização internacional para parques urbanos e espaços públicos que contribui para o diálogo a respeito da importância da criação de espaços livres e cidades sustentáveis, conversou com a coluna Gente & Negócios sobre a empresa. Fundada em 2016, a empresa possui uma equipe de 16 profissionais atualmente. . Vocês são do Recife, o que os levou a abrir o escritório em São Paulo? Manoela e eu nos conhecemos na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e, dois anos após a graduação, em 2005, fomos morar em Barcelona, onde fizemos doutorado e trabalhamos em alguns escritórios. Desenvolvi carreira na espanhola IDOM, empresa multinacional de consultoria, engenharia e arquitetura e um dos 50 maiores escritórios de arquitetura em escala global. Em 2010, voltei para o Brasil, neste caso, para São Paulo, para desenvolver o escritório da IDOM no país. Acabou sendo a cidade que escolhemos para morar e onde nossos filhos nasceram. Hoje, com a criação da Natureza Urbana, atuamos em todo Brasil e no exterior. A especialidade da empresa são parques e áreas públicas? Ou projetos empresariais, residências e outros também estão no escopo de trabalho? A maioria dos nossos projetos são de escala e interesse público, seja para clientes públicos ou privados, e estão relacionados às cidades, às áreas naturais e ao turismo, dentre esses também os empresariais. Projetos residenciais também fazem parte do escopo, em casos. específicos, se forem interessante e tiverem certa escala. Vocês já têm projetos executados no Nordeste? Temos projetos em São Luís, no Maranhão para a requalificação das praças da Saudade e da Misericórdia, que se encontram em obras. A nova proposta da Praça da Saudade abrange a criação de espaços de estar, parque infantil, horta comunitária, arquibancadas, bancos e lixeiras, áreas para alimentação com mesas fixas etc. Já na Praça da Misericórdia, a estrutura original foi mantida, mas foram implantadas algumas intervenções estratégicas, como a abertura de novos caminhos para deixar a praça mais fluida e acessível, retirada do estacionamento das calçadas da praça e criação de faixas de pedestres elevadas. Também estamos trabalhando na requalificação da Orla de São Luís, em um Terminal de Ônibus e nos espaços públicos associados a eles, além da requalificação de de vias, um calçadão e pequenas praças, que vai atrair as pessoas de volta ao local como espaço público. Foi dada uma atenção importante às questões sociais da região a partir da realização de um levantamento de quem eram todos os comerciantes e ocupantes da área para a confecção de quiosques a fim de que os trabalhadores informais já atuantes na praça possam continuar trabalhando por lá. Além disso fizemos outros estudos e projetos no Ceará, Piauí e Pernambuco, ainda não executados. Como foi a experiência em Cabo Verde? Muito enriquecedora. Trabalhar com outras culturas e paisagens é sempre um aprendizado. É um projeto muito importante para a população local e para o desenvolvimento de um turismo sustentável. Qual o posicionamento de mercado a empresa pretende se consolidar? O de projetos que tenham um alto impacto positivo na população, que sejam vivenciados por muitas pessoas. Em meio à pandemia do Coronavirus, quais as perspectivas da empresa para o ano de 2020? Alguns projetos foram adiados, outros seguem igual, entre esses três obras em São Paulo e no Maranhão. Passados os meses de lockdown, temos grande expectativa de ver essas obras prontas, ver o início de outras no Paraná e que os projetos que pararam voltem. pois são equipamentos pensados no longo prazo.

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