Rafael Dantas, Autor em Revista Algomais - a revista de Pernambuco - Página 393 de 435

Rafael Dantas

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Sindicato dos Hospitais e Secretaria Estadual de Saúde apresentam plano para atuação em casos decoronavírus 

Reunião promovida na sede do Sindhospe, na manhã desta terça (4), definiu como deve ser a postura dos hospitais privados com possíveis casos suspeitos de coronavírus. Hospitais públicos Oswaldo Cruz e Correia Picanço estão prontos para receber possíveis casos O Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pernambuco (Sindhospe) promoveu, em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), uma reunião para definir como a rede de hospitais particulares deve proceder em caso de possíveis suspeitas do novo coronavírus. O encontro foi realizado na sede do Sindhospe, no bairro de Santo Amaro, na manhã desta terça (4). A doença não foi registrada no Brasil até o momento, mas gera preocupação em nível internacional, a ponto da Organização Mundial de Saúde (OMS) decretar estado de emergência global. Durante a reunião, que contou com a presença do secretário estadual de saúde, André Longo, ficou definido que os hospitais particulares vão atuar em conjunto com o Governo do Estado para mapear casos suspeitos e, no caso de confirmação, encaminhar indivíduos infectados para dois hospitais públicos que já estão habilitados para lidar com o novo Coronavírus. São eles: o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), localizado no bairro de Santo Amaro, e o Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, zona norte do Recife. Para o secretário de saúde, o momento é de cautela e todas as medidas de prevenção e cuidado com o surto da doença estão sendo tomadas. Ele explicou a importância de ampliar o contato com a rede particular. “Os hospitais privados precisam também estar preparados porque existe a possibilidade concreta de pessoas com plano de saúde chegarem a uma unidade com suspeita de coronavírus. Por isso, montamos, no primeiro momento, uma articulação com o Sindhospe para que seja possível difundir as informações e cada hospital monte seu plano de contingência para receber casos de coronavírus”, afirmou André Longo. Ele ressaltou que é importante os hospitais se prepararem também para realizar o procedimento de coleta e envio de material para a Fiocruz. “No Brasil, nenhum caso é tido como provável e, muito menos, confirmado”, ressaltou André Longo, que descartou no momento necessidade do estado de Pernambuco precisar de leitos hospitalares da rede particular. Já o presidente do Sindhospe, George Trigueiro, que é médico epidemiologista e especialista em controle de infecções, afirma que o Brasil sempre lidou historicamente com surtos parecidos, como já houve antes com H1N1 e Zika vírus, por exemplo. Trigueiro alerta para o cuidado com a informação: “Nosso papel é capacitar os profissionais, para que estejam prontos para o aparecimento de algum caso, de maneira séria e sem alarmismo”, defendeu. Entre os participantes na reunião na sede do Sindhospe, além do secretário estadual de saúde, estavam a secretária-executiva de Vigilância em Saúde de Pernambuco, Luciana Albuquerque, o diretor-geral de Controle de Doenças e Agravos, George Dimech, além da consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia em assuntos de viagens, dra. Sylvia Lemos Hinrichsen. Estiveram também representantes do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), Real Hospital Português (RHP), HOPE, Santa Casa de Misericórdia, Fundação Altino Ventura (FAV), Hospital Seope, Albert Sabin, Laboratório Marcelo Magalhães, Hapvida e Interne. Uma nova reunião de acompanhamento das suspeitas do novo coronavírus no país e no estado está marcada para a manhã da próxima sexta-feira (7), na sede da Secretaria Estadual de Saúde, localizada no bairro do Bongi, zona oeste do Recife, e contará com a presença do coordenador Científico e de Inovação do Sindhospe, Eurico Noblat. CORONAVÍRUS Até às 12h desta terça-feira (4), o Ministério da Sáude informou que nenhum caso de coronavírus foi confirmado no Brasil. O país conta com 14 casos suspeitos da doença. Os casos suspeitos são monitorados pelo Ministério da Saúde nos seguintes estados: Rio de Janeiro (1), São Paulo (7), Rio Grande do Sul (4) e Santa Catarina (2). Ainda de acordo com a pasta, foram descartados 15 casos para investigação de possível relação com a infecção humana pelo novo coronavírus.

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Bate-papo de saúde

A jornalista Cinthya Leite, do Blog Casa Saudável, especializada em gerontologia e doutoranda em saúde pública, é a convidada especial do bate-papo, no próximo dia 15 de fevereiro, a partir das das 10h, na Oral Unic Implantes, que fica na Ernesto de Paula Santos, em Boa Viagem. O tema é “Revolução Prateada: como viver melhor e com qualidade de vida na terceira idade”. Sobre o assunto, ela conversa com as cirurgiãs-dentistas Marília Melo Vila Nova e Nayanna Nadja Pereira. A entrada é gratuita e aberta ao público interessado.

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Palco Frei Caneca anuncia programação e trará artista baiana Luedji Luna

Luedji Luna, Mestre Anderson Miguel, Orquestra Malassombro e Pérolas Negras são atrações do Palco Frei Caneca Prévia carnavalesca da rádio pública municipal também terá cortejo do Bloco Pendrive; Pérolas Negras reunirá apenas sambistas mulheres no palco Pelo segundo ano consecutivo, a rádio pública do Recife promove sua prévia carnavalesca no coração da cidade. No dia 16, domingo, o Palco Frei Caneca recebe as apresentações do projeto Pérolas Negras, Orquestra Malassombro, Mestre Anderson Miguel e a dupla Luedji Luna e DJ Nyack. Os shows ocorrem no palco armado na Praça do Arsenal, Bairro do Recife, às 18h. Mais cedo, a partir das 14h, o Bloco Pen Drive da Madrugada se concentra na Praça da Independência (conhecida como Praça do Diário), e sai em cortejo às 16h. Essa é quinta vez em que a Frei Caneca monta um palco pra chamar de seu. Além do Carnaval do Recife 2019, a rádio abrigou shows em duas edições do REC’n’Play e no aniversário da emissora, em junho do ano passado. Ratificando o compromisso da Prefeitura no Carnaval de 2020 ao destacar o protagonismo feminino, o projeto Pérolas Negras é uma roda comandada por Leyde do Banjo, acompanhada por seu grupo, ‘As Mari's do Samba’. Quem dará as boas vindas ao grupo no palco será a Roquestra Rockfônica, que irá apresentar três canções de frevo autorais. Inédito, o show Pérolas Negras inova ao reunir, pela primeira vez apenas mulheres no palco, tocando e cantando sambas autorais e bastiões do mais brasileiro dos ritmos. O protagonismo será todo delas. Em palco, Leyde receberá as convidadas especiais Maria Pagodinho e Camila Yasmine - representantes, respectivamente, da antiga e da nova geração do samba. Na apresentação, Maria Pagodinho e Camila Yasmine irão celebrar a sonoridade afro oriunda do recôncavo baiano com clássicos de Jovelina Pérola Negra, Ivone Lara e Beth Carvalho, entre outras. A petrolinense Camila desembarca pela primeira vez no Carnaval do Recife e apresenta duas canções de autoria própria do repertório de ‘Ribeirinha’, seu primeiro CD e que traz no seu DNA o samba de Veio da Ilha de Massangano, no Rio São Francisco. No set list, ela irá apresentar ao público as canções ‘Joanas Marias Terezas’ e ‘Samba não mata ninguém’. A Orquestra Malassombro é uma das boas e bem-vindas revelações da cena musical pernambucana. Comandada pelo bandolista e compositor Rafael Marques, o grupo trabalha basicamente com frevo de bloco autoral – mas abre espaço para outros ritmos da folia. O nome do conjunto é inspirado nas lendas urbanas do Recife, como a Noiva Morta, a Perna Cabeluda, a Emparedada, o Papa-Figo, o Boca de Ouro, entre outras, que serviram de inspiração para vários escritores, como Gilberto Freire. A Malassombro é composta por 21 músicos, entre instrumentistas de cordas, sopros e percussão, e um coro de vozes femininas e masculinas, o que difere um pouco do coro tradicional das orquestras de pau e corda e blocos líricos, composta por coros de vozes exclusivamente femininas. Ele ainda não chegou aos 30 anos, mas já carrega no nome a marca da autoridade de quem é respeitado por suas vivências e conhecimentos. Oriundo da Zona da Marta Norte de Pernambuco, onde cresceu e se desenvolveu em meio à tradição dos maracatus de baque solto, Mestre Anderson Miguel tornou-se um dos destaques do Maracatu Águia Misteriosa. Em seu terceiro álbum, “Sonorosa” (2018), produzido por Siba e João Noronha, Anderson renova a tradição do maracatu rural e da ciranda, com sutis pitadas de guitarra e baixo elétrico. Luedji Luna e DJ Nyack apresentam EP “Mundo” A cantora e compositora baiana Luedji Luna e o DJ paulista Nyack apresentam-se juntos, no Palco Frei Caneca. Os dois lançaram, em maio de 2019, o EP "Mundo", cujos passos iniciais começaram quando Nyack remixou a canção "Banho de folhas" - presente no álbum de estreia de Luna, "Um corpo no mundo", de 2017. Filha de um casal de militantes do movimento negro de Salvador, ela veste suas letras repletas de temas sociais com ritmos africanos, samba, baianidades e jazz. Já Fernando Carmo, o DJ Nyack, gosta de construir suas produções unindo o rap a sons brasileiros como samba, samba-rock, bossa nova, além do soul, funk e acid-jazz. Os rappers Zudizilla e Stefanie, que participaram como do EP "Mundo", sobem ao palco como convidados de Luedji e Nyack . Bloco Pen Drive da Madrugada O Bloco Pen Drive da Madrugada surgiu inspirada em programa da Frei Caneca de mesmo nome, que vai ar no período pré-carnavalesco, desde 2017. Época em que a rádio ainda funcionava em período experimental. A concentração acontece às 14h, na Praça da Independência (Praça do Diario), com saída às 16h, em direção ao Palco Frei Caneca, na Praça do Arsenal, Bairro do Recife. Serviço - Palco Frei Caneca Praça do Arsenal – Bairro do Recife Dia 16 de fevereiro, domingo Bloco Pen Drive da Madrugada Concentração 14h, saída às 16h, com cortejo em direção à Praça do Arsenal. Shows Orquestra Malassombro - 18h Mestre Anderson Miguel - 19h Luedji Luna e DJ Nyack - 20h Pérolas Negras – 21h30

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Curta a folia sem alergia – Veja as orientações dos especialista

Muita diversão e viagem, é isso que promete o Carnaval. Para curtir a folia, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) preparou algumas orientações para evitar possíveis reações alérgicas relacionadas ao spray de espuma, maquiagem e alimentos. Confira: Spray de espuma – Dependendo da composição do produto, algumas pessoas podem apresentar alergias de contato após a exposição a estas substâncias. O mais comum, entretanto, seriam as reações irritativas que, além da pele, podem irritar os olhos e as vias aéreas, causando sintomas nasais como obstrução e coriza, além de falta de ar e sibilância. “Após o contato com o produto, a região afetada deve ser lavada com água corrente em abundância. Importante ressaltar que as reações alérgicas de contato acontecem mais tardiamente, entre dois e três dias. Nesse caso, pode ser necessário o uso de corticoides tópicos e anti-histamínicos por via oral”, explica Dr. Clóvis Eduardo Santos Galvão, membro do Departamento Científico de Alérgenos da ASBAI. Maquiagem – Muito usada nessa época do ano, a maquiagem pode desencadear a dermatite de contato. Dois cuidados são muito importantes para evitar uma reação alérgica: o primeiro é se atentar ao prazo de validade porque, neste caso, pode acontecer uma contaminação por fungos, o que não é uma reação alérgica. O segundo é com algumas substâncias que estão no produto e que podem causar alergias. “Se ao passar a maquiagem ocorrer coceira, vermelhidão na pele e ardência, tire imediatamente o produto da pele com bastante água fria, sabonete e procure um especialista para que ele possa fazer o diagnóstico correto e identificar o agente causador da alergia”, orienta a Dra. Alexandra Sayuri Watanabe, diretora da ASBAI. Algumas dicas de como prevenir reações alérgica à maquiagem: - Use produtos de qualidade certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); - Guarde a maquiagem em lugar fresco e protegido da luz solar; - Não use produtos que estejam com o prazo de validade vencido; - Não compartilhe maquiagens com outras pessoas; - Se tiver dúvidas sobre um determinado cosmético, peça orientação ao seu alergista, para evitar reações desagradáveis. Alergia Alimentar – O camarão está entre os principais alimentos causadores de alergias. As alergias são imprevisíveis e podem ocorrer em qualquer fase da vida, ainda que o indivíduo já tenha ingerido o alimento outras vezes. No Brasil não há estatísticas oficiais, porém, a prevalência das alergias alimentares parece se assemelhar com a literatura internacional, onde cerca de 8% das crianças e 2% dos adultos são acometidos. "O fato de já ter ingerido camarão e nunca ter apresentado reação não significa que, em algum momento da vida, a pessoa não possa começar a ter alergia por esse alimento. Indivíduos com asma, rinite e dermatite atópica são um pouco mais predispostos do que a população geral, mas isso não é uma regra", alerta a Dra. Renata Cocco, Coordenadora do Departamento Científico de Alergia Alimentar da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Sobre a ASBAI - A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia existe desde 1972. É uma associação sem finalidade lucrativa, de caráter científico, cuja missão é promover a educação médica continuada e a difusão de conhecimentos na área de Alergia e Imunologia, fortalecer o exercício profissional com excelência da especialidade de Alergia e Imunologia nas esferas pública e privada e divulgar para a sociedade a importância da prevenção e tratamento de doenças alérgicas e imunodeficiências. Atualmente, a ASBAI tem representações regionais em 21 estados brasileiros.

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Bloco carnavalesco feminista vai às ruas do Recife, reivindicar o amor

“Ninguém vai poder querer nos dizer como amar”, já diz a música do cantor pernambucano Johnny Hooker. E, sendo amor, que seja livre! E, sendo livre, que se possa amar! Isso é o que defende o Amor Livre, bloco carnavalesco feminista promovido pelo Instituto PAPAI e o Núcleo de Pesquisa Gema/UFPE, que irá realizar sua ação político-educativa pelo Recife Antigo no dia 20 de fevereiro, quinta-feira que antecede o início do carnaval. A concentração será às 18h na Rua da Moeda. Durante a ação do bloco “Amor Livre” pelas ruas do Bairro do Recife, serão distribuídos materiais alusivos à questão dos direitos à livre expressão da sexualidade e de gênero. Para Thiago Rocha, integrante da coordenação do Instituto PAPAI e do Fórum LGBT de Pernambuco, “felizmente o movimento LGBT têm conseguido vários avanços nas últimas décadas. Porém, hoje vemos muitas ameaças a direitos adquiridos e um forte risco de retrocesso. Mas, somos forte. Somos resistentes. O que queremos não é mais, nem menos, queremos direitos iguais e isso exige mudanças profundas, não será da noite para o dia, nem apenas a partir de mudanças legais. Precisamos de processos constantes de mudança cultural”. O Professor Benedito Medrado, Co-coordenador do Núcleo de Pesquisa GEMA da UFPE, argumenta que “poder falar sobre gênero e direitos sexuais no carnaval é uma forma de fortalecermos uma luta mundial e ampliarmos espaços de interlocução com a sociedade como um todo. É preciso favorecer transformações simbólicas e o permanente debate público sobre o direito à felicidade e a necessidade de garantia do exercício deste direito”. SOBRE A CRIMINALIZAÇÃO DA LGBTFOBIA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – É CRIME, SIM! No dia 13 de junho de 2019, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a mora do Congresso Nacional para incriminar atos atentatórios a direitos fundamentais dos integrantes da comunidade LGBT. Por maioria, o Plenário aprovou a tese da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADO) formulada em três pontos: O primeiro prevê que, até que o Congresso Nacional edite lei específica, as condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, se enquadram nos crimes previstos na Lei 7.716/2018 e, no caso de homicídio doloso, constitui circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe. No segundo ponto, a tese prevê que a repressão penal à prática da LGBTfobia não alcança nem restringe o exercício da liberdade religiosa, desde que tais manifestações não configurem discurso de ódio. Finalmente, a tese estabelece que o conceito de racismo ultrapassa aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos e alcança a negação da dignidade e da humanidade de grupos vulneráveis. Números - Dados  No Brasil, segundo último relatório divulgado em janeiro de 2019, pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), foram registradas 420 mortes de LGBT no ano de 2018, uma redução de 5,6% em relação a 2017, ano em que somou a maior média desde que os dados passaram a ser contabilizados pela entidade. Apesar desta redução no numero de mortes registradas, a cada 20 horas, uma pessoa LGBT morre de forma violenta, por motivação LGBTfóbica no Brasil. (Fonte: Grupo Gay da Bahia). Serviço Bloco carnavalesco feminista “AMOR LIVRE” Quinta-feira, 20 de fevereiro Concentração às 18h Rua da Moeda, Bairro do Recife Aberto ao público Informações: (81) 3271.4804

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Crítica| Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa

O fim de uma relação pode deixar marcas difíceis de apagar. Apenas para alguns, claro. Que o diga a Arlequina em Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa. A separação do Coringa e a independência da trama em relação ao criticado Esquadrão Suicida fizeram bem à nova aposta da DC. Na história, Arlequina se unirá às anti-heroínas que dão nome ao filme para proteger Cassandra (vivida aqui pela atriz mirim coreana Ella Jay Basco), uma garota que está com um diamante pertencente ao Máscara Negra, interpretado por Ewan McGregor, o Obi Wan Kenobi da saga Star Wars. Além da Arlequina, estão no grupo Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead) e Renée Montoya (Rosie Perez). A proposta da roteirista Christina Hodson de quebrar qualquer vínculo com o filme de David Ayer é visível logo na sequência inicial. O rompimento com o Coringa e a destruição da fábrica onde a psiquiatra Harleen Quinzel se transformou na Arlequina servem de marco para a emancipação. Christina acerta quanto ao enredo não-linear, ainda que a narração em primeira pessoa (da própria Arlequina) carregue o roteiro de exposição e didatismo em algumas cenas.     Margot Robbie está mais uma vez à vontade como Arlequina, esbanjando meiguice e violência tão necessárias à composição do papel. Diferente dela, Ewan McGregor apresenta um vilão caricato, até porque o próprio desenvolvimento dele no roteiro, por vezes maniqueísta, não ajuda. É um personagem sem profundidade, que pode render facilmente uma indicação ao Framboesa de Ouro. A cinematografia replica o colorido do visual da Arlequina. A sequência em que a protagonista invade uma delegacia e atira em policiais com uma arma que detona confetes reflete a proposta multicolorida de Matthew Libatique, diretor de fotografia, famoso por trabalhar em filmes de Darren Aronofsky, como Cisne Negro e Réquiem para um Sonho. Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa não tem a densidade psicológica do filme Coringa, de Todd Philips. A pegada é a mesma do Esquadrão Suicida: explosões, lutas bem coreografadas e pouco papo. O longa estreia nesta quinta (6) nos cinemas brasileiros, um dia antes dos Estados Unidos.  

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Pedro Severien lança livro que reflete sobre processos criativos e políticos na realização cinematográfica

No evento, aberto ao público, o autor fará uma leitura do capítulo que dá título ao livro, com intervenção visual da artista Biarritz. A obra estará à venda no local, além do DVD duplo Todas as Cores da Noite e outros filmes que andam juntos, ambos pelo valor promocional do “pague o quanto puder”. Enquanto se prepara para filmar seu segundo longa-metragem, Fim de semana no paraíso selvagem, o realizador Pedro Severien lança na próxima semana o livro Quando as luzes artificiais se apagam. A obra, com tiragem inicial de 500 exemplares, nasce da vontade do diretor refletir sobre processos criativos e políticos na realização cinematográfica. Para promover essa narrativa que se volta para um trajeto ao mesmo tempo conceitual e pessoal, ele age como organizador, reunindo conteúdos (boa parte dos quais escritos por ele) acerca da feitura de filmes com os quais esteve envolvido na última década, dos mais autorais aos mais colaborativos. Com roteiros, entrevistas, ensaios, materiais visuais e contribuições de parceiros criativos, o autor constroi um trajeto que passa por aspectos práticos sobre organização de uma produção, dinâmicas de set e experimentações nos campos ficcional e documental. O projeto tem distribuição da Inquieta e incentivo do Funcultura / Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco e do Fundo Setorial do Audiovisual / Ancine / Governo Federal. “Mais do que estabelecer um foco pontual e estático sobre um determinado tema ou forma, em Quando as luzes artificias se apagam realizo uma cartografia dos meus desejos no cinema. Mobilizo roteiros, ensaios e entrevistas, assim como textos de colabores criativos, para pensar as forças vitais que me movem na criação artística. Ao mesmo tempo, busquei refletir sobre a micropolítica na realização audiovisual, relacionando isso com as experimentações estéticas e dramatúrgicas dos filmes. Os meus interesses são nômades, estão sempre em movimento, e é um pouco desse nomadismo que tentei imprimir no livro”, explica Severien. O seguinte trecho do prefácio escrito pelo jornalista e artista visual Chico Ludermir dá uma ideia desse trajeto: “Olho para Quando as luzes artificiais se apagam, organizado e, em boa parte, escrito por Pedro Severien sobre sua própria obra, como água. É a possibilidade de navegar junto, desde as nascentes, em múltiplas camadas que circundam a produção do cineasta pernambucano – presentes e passados –, que há mais de uma década vem produzindo filmes; é mergulhar no seu processo sempre artesanal de feitura, que envolve, como se vai notar, relações fortes com a literatura, com o teatro e, mais recentemente, com os movimentos sociais urbanos de sua cidade; e perceber, dentro do seu trajeto, referências, repertórios, dúvidas, desvios, revisões e, acima de tudo, transformações.” Quando as luzes artificiais se apagam é divido em três partes. A primeira, Anoitecer, gira em torno da experimentação e dos processos criativos relacionados a Todas as cores da noite, longa-metragem do diretor que funciona como um ponto de observação privilegiado por conta dos desafios narrativos (um horror existencialista e crítico à desigualdade e aos privilégios da classe média) e produtivos (um filme de baixíssimo orçamento) envolvidos em sua feitura, mas também porque tornou-se um lugar de diversos atravessamentos (durante o processo de produção Severien realizou diversos outros filmes). O projeto iniciou-se em 2010 e só em 2019 parece ter encontrado um ponto de chegada com a edição especial em DVD intitulada Todas as cores da noite e outros filmes que andam juntos. A segunda parte do livro, Paisagens interiores, traz os roteiros originais de Canção para minha irmã, Loja de Répteis e Todas as cores da noite. E a terceira, Uma prática política com as imagens, versa sobre cinema militante. O texto que abre a primeira parte da obra, Memórias de todas as cores, escrito pela atriz Sabrina Greve, oferece uma visão íntima do processo de construção da personagem de Iris, protagonista do primeiro longa-metragem do diretor. Entre impressões e inquietações, Sabrina compartilha um pouco de sua experiência para a impactante interpretação que ela entrega no filme. Já a atriz Brenda Ligia, por sua vez, reescreve roteiros. Fagocita a linguagem fílmica para contar-se em um processo de dor extrema que lhe acompanhava durante o lançamento do longa no texto Cores. Juntos, os textos parecem comunicar sobre a potência da experiência como formadora do fazer criativo. O roteirista e colaborador recorrente Luiz Otávio Pereira, em Mutilado (ou todo mundo conhece uma versão dessa história), também imbrica experiências pessoais ao ofício da escrita do roteiro do longa, mas com tom fabular e intencionalmente híbrido. Para dialogar com esse escrito, há uma entrevista com Severien conduzida por Alice Gouveia sobre o processo de realização de Todas as cores da noite, originalmente publicada no seu livro Direções: relatos do cinema pernambucano contemporâneo (2015). Como fechamento dessa primeira parte, o realizador faz uma viagem ensaística sobre o universo conceitual do filme no texto que dá título ao livro Quando as luzes artificiais se apagam. Durante o período de realização do Todas as cores da noite, Pedro teve contato com experiências políticas que o transformaram profundamente. A mais impactante, sem dúvida, foi seu engajamento no Movimento Ocupe Estelita. Foi através da realização audiovisual que ele se aproximou desse movimento social. Como rima reflexiva sobre trabalhos audiovisuais militantes, a terceira parte do livro, Uma prática política com as imagens, inclui o ensaio Ocupar é narrar, que versa sobre a experiência de realização de Onde começa um rio, documentário correalizado com Julia Karam, Maria Cardozo e Maiara Mascarenhas, sobre o levante estudantil universitário contra a PEC do teto de investimentos sociais, e de outras ações como o Ocupe Cine Olinda para refletir sobre a relação entre discurso e prática. Já o artigo Imagine uma cidade, é uma espécie de resumo da dissertação de mestrado de Severien sobre o cinema contemporâneo engajado na luta pelo direito à cidade no Recife, originalmente publicado na revista Continente. O último conteúdo do livro é uma conversa entre Pedro e Chico Ludermir para a sua pesquisa de mestrado sobre as relações entre arte e política com foco no Ocupe Estelita. “Adoro digressões e

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De olho no futuro da indústria, SENAI-PE investe em laboratórios maker

Dia após dia, a indústria brasileira precisa de novas soluções para suas demandas. Para garantir que os futuros profissionais estarão aptos a oferecerem respostas para essas novas necessidades, o SENAI Pernambuco está estruturando laboratórios de fabricação digital em cinco de suas escolas. Batizados de SENAI Lab, os espaços serão equipados com máquinas que poderão ser utilizadas por docentes e alunos no desenvolvimento e na execução de projetos. Além de Petrolina, serão contempladas com o projeto: Areias, Santo Amaro, Jaboatão e Cabo de Santo Agostinho. Somente com a compra de equipamentos, o investimento soma cerca de R$ 250 mil. A ideia é que os locais funcionem como verdadeiros laboratórios de prototipagem, possibilitando que os alunos coloquem a mão na massa para criar seus próprios objetos e, literalmente, tirar seus projetos do papel. Para isso, cada uma das escolas recebeu uma máquina que funciona como impressora 3D, fresadora e cortadora a laser, além de duas plotters, equipamentos capazes de imprimir trabalhos repletos de detalhes em grandes dimensões. Toda essa estrutura já existe desde 2018 no SENAI Caruaru, primeira escola técnica da rede no Estado a receber o SENAI Lab. Na época, o laboratório foi custeado pelo SENAI Nacional, que, por meio de um edital, selecionou diversas unidades do País para receberem o projeto. Agora, a expansão visa atender da melhor forma a crescente inserção de tecnologias habilitadoras para a Indústria 4.0 no chão de fábrica e as novas demandas que são apresentadas pelo setor produtivo. Além dos equipamentos, todos os ambientes serão estruturados de forma a estimularem a criatividade, o trabalho em equipe e a inovação dentro das escolas. “Esse projeto está alinhado com a própria filosofia de ensino do SENAI, que é a de ter o aluno como protagonista do seu aprendizado e de enxergar os erros e os acertos como passos desse crescimento”, explica a diretora Regional do SENAI Pernambuco, Camila Barreto. A expectativa é que todos os ambientes sejam finalizados ainda neste semestre.

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Tecnologia na educação: será que ao trabalhar em grupo você aprende mais?

“Ao final do doutorado aprendi que essa jornada não precisa ser solitária. E que ter as pessoas certas a sua volta faz toda diferença para que o processo seja mais leve e divertido”. É assim que Rachel Carlos Duque Reis inicia o texto de agradecimento de sua premiada tese. O que Rachel diz sobre os benefícios de empreender uma jornada colaborativa em vez de solitária é o ponto central de sua pesquisa de doutorado. Professora do campus de Rio Parnaíba da Universidade Federal de Viçosa, ela percorreu o caminho de construção da tese sob orientação do professor Seiji Isotani, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Nessa jornada, Rachel também estudou três meses na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, com apoio da Fundação Lemann. Interessada em como a tecnologia pode ser utilizada para apoiar a interação e a colaboração nas atividades de ensino, Rachel decidiu verificar a influência dos traços de personalidade na formação de grupos. Resultado: o trabalho – Formação de Grupos em Ambientes CSCL utilizando Traços de Personalidade associados às Teorias de Aprendizagem Colaborativa – conquistou a primeira colocação no Concurso Alexandre Direne de Teses, Dissertações e TCCs em Informática na Educação. A premiação, na categoria doutorado, aconteceu em Brasília, no final do ano passado, durante o VIII Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE). É comum que, nas salas de aula, os alunos se unam em grupos para realizar diversas tarefas. Esses grupos são formados, na maior parte das vezes, de maneira aleatória ou por auto-seleção, ou seja, os próprios estudantes selecionam com quem gostariam de trabalhar. O problema é que essas duas maneiras de formar grupos não garantem que surjam benefícios na aprendizagem colaborativa. Pesquisadores da área já identificaram que é fundamental planejar a formação de grupos levando em conta fatores e mecanismos de colaboração, de acordo com os objetivos de aprendizagem que o educador pretende obter na atividade coletiva. Por isso, um dos aspectos mais relevantes nesse campo é descobrir cientificamente como e quando as colaborações entre os indivíduos que participam de um grupo são capazes de produzir melhores resultados. Em um estudo experimental com 156 estudantes do ensino fundamental II do colégio particular Anglo, localizado na cidade de Viçosa, em Minas Gerais, Rachel confirmou a influência de traços de personalidade na formação de 78 grupos, avaliando impactos no aprendizado, na satisfação e na motivação. Foram levados em consideração três traços de personalidade: a extroversão, que está relacionada a habilidades comunicativas e sociáveis; o neuroticismo, que caracteriza quem é muito preocupado e emocionalmente instável; e o psicoticismo, que se refere a comportamentos agressivos e hostis. Ao analisar essa influência, Rachel obteve informações para desenvolver um novo modelo de formação de grupos que relaciona os traços de personalidade às teorias de aprendizagem colaborativa. Além disso, o modelo busca criar cenários que estimulem a aprendizagem colaborativa e também estabelecer estratégias para minimizar a influência negativa de algumas características dos traços de personalidade. Para validar o novo modelo, a doutoranda desenvolveu dois estudos de caso com dois grupos de estudantes: um deles envolveu 10 participantes de 13 a 16 anos; e outro contou com 15 participantes de 9 a 10 anos. A partir dos resultados encontrados na jornada, a doutoranda criou um programa de computador capaz de formar grupos efetivos de aprendizagem, levando em conta aspectos da personalidade dos participantes. Uma ferramenta de apoio para que os professores reúnam os estudantes em grupos que propiciem o aprendizado, a satisfação e a motivação tanto nas salas de aula da vida real quanto no mundo virtual. “Quando você está pensando em apoiar as pessoas no aprendizado, não deve criar um ambiente inóspito. Realizamos diversas pesquisas no ICMC com o objetivo de usar a computação para formar grupos considerando diversas características dos participantes, tais como traços de personalidade e outras variáveis, para que a interação e a aprendizagem alcancem o maior patamar possível”, explica o professor Seiji. Na intersecção entre psicologia e computação, as valiosas contribuições do trabalho de Rachel para o avanço da área de Aprendizagem Colaborativa com Suporte Computacional (CSCL) estão registradas na tese premiada – disponível na biblioteca digital de teses e dissertações da USP – e nos artigos publicados em periódicos científicos. Mais premiações – O concurso que consagrou a tese de Rachel premiou ainda outro trabalho produzido no ICMC. Uma contribuição ao processo de design de aprendizagem em Cursos Online Abertos e Massivos (MOOCs) conquistou o terceiro lugar na categoria Melhor Tese de Doutorado. Orientada pela professora Ellen Francine, a tese de Aracele Garcia de Oliveira Fassbinder aborda o fenômeno dos MOOCs, cursos virtuais que, em geral, não exigem qualificações prévias para inscrição, podem ser acessados por qualquer pessoa e atraem um público diversificado, com uma variedade de experiências e qualificações profissionais. Professora no campus Muzambinho do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, Aracele investigou duas lacunas principais dos MOOCs: a falta de estratégias de projeto de aprendizagem bem definidas e validadas para apoiar os profissionais no desenvolvimento desses cursos; e as limitações nos modelos de projeto pedagógico adotados, geralmente baseados em formatos tradicionais de sala de aula, tais como abordagens centradas no professor e a aprendizagem baseada em conteúdo. Por meio de um estudo experimental, três estudos de caso e duas revisões por especialistas, a pesquisadora criou uma nova estratégia para apoiar e melhorar o desenvolvimento de MOOCs. O reconhecimento à tese de Aracele e de Rachel evidenciam a relevância dos projetos desenvolvidos no Laboratório de Computação Aplicada à Educação e Tecnologia Social Avançada (CAEd) do ICMC. Tanto Ellen quanto Seiji são também professores do curso de pós-graduação a distância em Computação Aplicada à Educação, uma especialização lançada pelo ICMC em julho de 2018. Hoje, o curso conta com cerca de 300 alunos de todo país regularmente matriculados.

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Projeto Encontro e Grupo Yalu realizam a IV edição do arrastão inclusivo e percussivo de maracatu

O batuque contagiante do maracatu vai ganhar novas e especiais sonoridades no próximo domingo (09 de fevereiro), a partir das 16h, no IV Arrastão Percussivo e Inclusivo promovido pelo Grupo Yalu e o Projeto Encontro, que reúne e capacita jovens com múltiplas deficiências e inúmeros talentos, em diversas faixas etárias. A festa, tem concentração na rua da Moeda, na Sede do Grupo Yalu, próximo a estátua de Chico Science e sai em desfile pelas ruas do Recife Antigo. De acordo com a educadora Margareth Zimmerle, idealizadora do Projeto Encontro, essa parceria com o Grupo Yalu, conta com o apoio e a receptividade do mestre Walter Araújo, e ajuda a desmistificar preconceitos e mostrar à sociedade que todos podem brincar juntos, sem diferença. ”Esse evento também serve para revelar o talento e a pluralidade da Banda do Projeto Encontro, coordenada pelos professores Guga Oliveira e Conceição Rocha, que tem um repertório eclético: da MPB à percussão. “São cerca de 30 jovens que tocam alfaia, caixa, abê, agogô, ganzá, pandeiros, chocalhos e timbal”, salienta. A edição de 2020 do Arrastão Percussivo e Inclusivo vem com novidades. Integrantes do Projeto Social D&MV 21, que ampara mães carentes de filhos com síndrome de Down, vão marcar presença na festa que é aberta a todos que gostam da boa música, do toque forte e envolvente do maracatu e que amam o Carnaval. Afinal de contas, a folia de Momo é uma festa de todos e, para todos! SERVIÇO: IV Arrastão inclusivo de Maracatu Onde: Rua da Moeda, 121, Sede do Grupo Yalu, próximo a estátua de Chico Science Quando: sábado, 09 de fevereiro, às 16h

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