Rafael Dantas, Autor em Revista Algomais - a revista de Pernambuco - Página 395 de 435

Rafael Dantas

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Centro de Referência LGBT do Recife recebe exposição sobre reeducandas de Igarassu

Com o intuito de promover a visibilidade do movimento trans, o Centro de Referência LGBT, equipamento de cidadania da Prefeitura do Recife, recebeu, nesta sexta-feira (31), a exposição fotográfica "Transformar e Libertar", da fotógrafa Poline Aguiar. A ação foi uma das atividades realizadas pela Secretaria Executiva de Direitos Humanos na 7º Semana Nordestina de Visibilidade Trans, promovida pela Articulação e Movimento de Transexuais e Travestis de Pernambuco (Amotrans-PE), em parceria com a PCR e outros órgãos e entidades, desde a última segunda-feira (27). A exposição "Transformar e Libertar" traz imagens de mulheres travestis e transexuais que estão reclusas no Presídio de Igarassu (PIG), localizado na Mata Norte de Pernambuco. Trata-se de um presídio masculino que conta com um pavilhão destinado às pessoas trans. Além da exposição fotográfica, o Centro LGBT recebeu a presença da policial penal Maria das Graças Silva, coordenadora geral da unidade de Igarassu. "O objetivo do pavilhão exclusivo não é segregar, mas amparar, proteger e dar dignidade às reeducandas trans. O pavilhão conta com espaço cultural, onde elas têm acesso a ações profissionalizantes para que, ao término da pena, sejam capazes de voltar a viver em sociedade e ter uma vida digna", afirmou Maria das Graças. De acordo com Wellington Pastos, gerente de Livre e Orientação Sexual (Glos), a iniciativa finaliza as ações promovidas em alusão à Semana da Visibilidade Trans. "Nossa ideia é mostrar uma experiência exitosa que acontece no sistema penitenciário aqui no Estado. Reforçamos a visibilidade do trabalho realizado e torcemos para que ele se torne referência para outras instituições penitenciárias", disse o gestor. As imagens das reeducandas do Presídio de Igarassu ficarão permanentemente no Centro LGBT. A exposição no Centro de Referência LGBT contou com o apoio da Secretaria da Mulher do Recife. Participaram da roda de conversa com a policial penal Maria das Graças profissionais da rede de serviços de instituições LGBT, representando a sociedade civil. CENTRO LGBT - Ligado à Gerência de Livre Orientação Sexual (Glos), da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife, o Centro LGBT é um espaço de promoção da cidadania e garantia de direitos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, habilitado a fornecer orientações sobre direitos humanos e prestar atendimento especializado a vítimas de discriminação e violência homofóbica. Implantado em 29 de agosto de 2014, é o primeiro Centro de Referência Municipal do Estado de Pernambuco. Com equipe multiprofissional formada por agente de direitos humanos, psicólogo, advogado e assistente social, o equipamento tem cerca de dois mil usuários cadastrados e já realizou mais de oito mil atendimentos. O Centro LGBT funciona na Rua dos Médicis, nº 86, no bairro da Boa Vista, das 8h às 12h e das 13h às 17h. O telefone de lá é o 3231-1553.

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Rede municipal do Recife inicia aulas nesta terça (04) com homenagem a Clarice Lispector

Durante o ano letivo, estudantes trabalharão as obras da escritora Clarice Lispector, que comemoraria 100 anos de idade em 2020. Diálogo sobre Sustentabilidade e Emergências Climáticas também será destaque no ensino do Recife, que é a primeira cidade brasileira a ter obrigatoriamente a disciplina no currículo. Os mais de 90 mil alunos matriculados na rede de ensino do Recife iniciam as aulas nesta terça-feira (04). O ano letivo 2020 terá como tema "100 Anos de Clarice Lispector: 'Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos.'", e como subtema "Recife atento às emergências climáticas. Pensando o futuro com responsabilidade". O primeiro homenageia o ano de nascimento da escritora e o segundo faz alusão ao pioneirismo em todo o Brasil da nova matéria que começa a fazer parte da grade curricular "Sustentabilidade e Emergências Climáticas". A Secretaria de Educação do Recife preparou uma programação especial na Escola Municipal Rozemar de Macedo Lima, em Casa Amarela, para marcar o início das aulas. Os mais de 400 alunos da unidade de ensino receberão a visita da personagem "professora Clarice", que contará a história do livro "O mistério do coelho pensante". Essa foi primeira obra infantil feita pela escritora após o filho ter questionado o porquê de ela fazer livros apenas para adultos. Além de contar a história para as crianças, a "professora Clarice" realizará atividades lúdicas com os pequenos, por meio de brincadeiras, do teatro, da música, e estabelecerá diálogos sobre a sustentabilidade e as emergências climáticas. Essa ação será desenvolvida em toda a rede de ensino do Recife durante o ano de 2020 e o projeto leva o nome de "Clarice vai à escola", que tem como foco o processo de alfabetização e letramento para Educação Infantil e Anos Iniciais. Para os estudantes de Anos Finais, o foco do projeto é a interpretação de texto e a apropriação da obra da escritora. Além de "O mistério do coelho pensante", os alunos do ciclo de alfabetização trabalharão também com mais três livros da autora: "A mulher que matou os peixes", "Doze Lendas Brasileiras: como nasceram as estrelas" e "Quase de verdade". A escritora nasceu na Ucrânia, se naturalizou brasileira e se declarava pernambucana, já que viveu no Recife até os 14 anos de idade. "Clarice Lispector é considerada uma das maiores escritoras brasileiras do século 20. Atualmente, 45 obras dela estão sendo comercializadas e nós estamos adquirindo dois kits para cada escola da rede. A comunidade escolar terá esse material à disposição, entre romances, contos e ensaios, para ser trabalhado durante todo o ano. A rede fará um evento para apresentar a produção literária dos nossos estudantes, no final do ano", adiantou Bernardo D´Almeida, secretário de Educação do Recife. No total, mais de 18 mil livros foram adquiridos para serem distribuídos nas unidades escolares, nas bibliotecas do Compaz e para os professores. A rede de ensino da Prefeitura do Recife conta com 312 escolas, sendo 82 creches, além da Escola de Arte João Pernambuco, um barco escola e uma classe hospitalar. SUSTENTABILIDADE - Recife é a primeira cidade brasileira a ter a disciplina "Sustentabilidade e Emergências Climáticas" como obrigatória no currículo, com aval do Conselho Municipal de Educação, que aprovou em dezembro o novo componente curricular por unanimidade. Entre os conteúdos a serem aprendidos estarão "Aquecimento global e suas consequências no cotidiano"; "Formas de vida, sustentabilidade e os cuidados com a natureza"; "Consumo sustentável"; e "Água: entre os interesses econômicos e os da realização plena da vida humana". O anúncio dessa decisão foi feito pelo Prefeito do Recife, Geraldo Julio, durante a 1ª Conferência Brasileira de Mudança do Clima, realizada no Recife, de 6 a 8 de novembro. Ainda n evento, o Recife foi a primeira cidade brasileira a decretar o reconhecimento da emergência global do clima em novembro de 2019 e, tem, inclusive, uma Lei Municipal que dispõe sobre a política de sustentabilidade e enfrentamento a emergências climáticas( Lei 18.011/2014). Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, da ONU (IPCC) , Recife é a 16ª cidade mais vulnerável do mundo às mudanças climáticas. Estudos apontam que em 2100, devido ao aumento do nível dos oceanos, a capital pernambucana pode ter 33,7 km² de seu território suscetíveis a inundações. Para o secretário de Educação do Recife, Bernardo D’Almeida, a ideia é conscientizar as novas gerações e encontrar ressonância nessa causa absolutamente vital para o planeta. “A ideia é mostrar as causas do aquecimento global, desenvolver e promover ações socioambientais que possam combatê-lo, construir uma cultura de pertencimento e convivência sustentável entre os nossos estudantes, professores e comunidades do entorno das nossas escolas”. A partir de março, os professores da Rede receberão um reforço na formação relacionada ao tema da sustentabilidade e emergências climáticas e atuarão de forma interdisciplinar. A qualificação será feita pelo professor da UFPE e doutor em Geografia e Ordenamento Territorial pela Universidade de Paris, Cláudio Jorge de Moura Castilho, na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Educadores do Recife Professor Paulo Freire. SERVIÇO: ABERTURA DO ANO LETIVO 2020 04/02/2020 - a partir das 6h Escola Municipal Rozemar de Macedo Lima Avenida Norte, 5.400, Casa Amarela

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Começam audiências públicas do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da RMR

A primeira de três Audiências Públicas Regionais do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana do Recife (PDUI-RMR) ocorrerá nesta terça-feira (04.02), em Ipojuca. O encontro reunirá representantes dos municípios da região Sul Metropolitana da RMR (do próprio município-sede e do Cabo de Santo Agostinho). As demais Audiências Públicas Regionais no Norte e Centro e Oeste metropolitanos serão realizadas sequencialmente nos dias 05 e 06, dentro de um cronograma de trabalho de elaboração do plano. A coordenação dos eventos é da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – Condepe/Fidem. O objetivo das audiências públicas regionais será o de apresentar as propostas de diretrizes e de ações estratégicas direcionadas à implementação das funções públicas: integração econômica, desenvolvimento humano, de ordenamento urbano metropolitano, de mobilidade metropolitana e da sustentabilidade ambiental e do saneamento. Estão sendo convidados representantes do poder público (gestores e técnicos das prefeituras e do governo do estado) e da sociedade civil, especialistas, entre outros. Em Ipojuca, o encontro começará às 8h30, no auditório do IFPE (em Ipojuca). No dia 05 (quarta-feira), será a vez da região Norte Metropolitana realizar a Audiência Pública Regional. O evento será realizado no auditório da Escola Técnica Estadual Jurandir Bezerra Lins, em Igarassu, também a partir das 8h30, com representantes de Abreu e Lima, Araçoiaba, Goiana, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Itapissuma e Paulista. No dia 06 (quinta-feira), no mesmo horário, a audiência pública da região Centro e Oeste Metropolitano, se dará na CTG/UFPE, na Cidade Universitária, no Recife, com a participação de representantes de Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Recife e São Lourenço da Mata. Em uma próxima etapa está prevista, ainda, a realização de um Seminário de Consolidação das propostas, a apresentação do documento com as diretrizes ao Conselho de Desenvolvimento Metropolitano para aprovação e, em seguida, encaminhamento, pelo Governador Paulo Câmara, do projeto de lei do PDUI/RMR à Assembleia Legislativa. SERVIÇO 1- EVENTO – AUDIÊNCIA PÚBLICA REGIONAL – SUL METROPOLITANO DATA – DIA 04 DE FEVEREIRO – TERÇA-FEIRA LOCAL - AUDITÓRIO DO IFPE - IPOJUCA HORÁRIO – A PARTIR DAS 8H30 2- EVENTO – AUDIÊNCIA PÚBLICA REGIONAL – NORTE METROPOLITANO DATA – DIA 05 DE FEVEREIRO – QUARTA-FEIRA LOCAL - AUDITÓRIO DA ESCOLA TÉCNICA JURANDIR BEZERRA LINS - IGARASSU HORÁRIO – A PARTIR DAS 8H30 3- EVENTO – AUDIÊNCIA PÚBLICA REGIONAL – CENTRO E OESTE METROPOLITANO DATA – DIA 06 DE FEVEREIRO – QUINTA-FEIRA LOCAL - CTG/UFPE - RECIFE HORÁRIO – A PARTIR DAS 8H3 (Do blog do Governo de Pernambuco)

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Governo de Pernambuco lança programação pré-carnavalesca no Cais do Sertão

O Governo de Pernambuco antecipa as festividades de Momo no Estado lançando o Bora Pernambucar no Carnaval, evento que acontece dos dias 5 a 9 de fevereiro, no Cais do Sertão, localizado no Bairro do Recife. A proposta das secretarias de Cultura e Turismo do Estado, Fundarpe e Empetur – responsáveis pela programação – é promover a diversidade cultural do nosso ciclo carnavalesco, além de realizar uma grande celebração na capital juntando música, cultura popular, moda, artesanato, gastronomia e fotografia. Entre as atrações dos cinco dias, o evento vai contar com apresentações de Maracatus, Blocos Líricos, Caboclinhos, encontro de Bonecos Gigantes, La Ursas de São Caetano, Caretas de Triunfo, Caiporas de Pesqueira e Papangus de Bezerros. Também estarão na programação Alceu Valença, Maestro Spok, Romero Ferro, Ylana Queiroga, Gilú Amaral, Flaira Ferro, além do grupo Bongar e da Orquestra Malassombro. DJs também vão esquentar o clima: Lala K, 440, Mozão e Original DJ Copy. Em paralelo às atividades no palco, as linguagens de moda, artesanato, gastronomia e fotografia irão promover ações no local. O Carnaval do Cais vai começar na quarta-feira (5/2), às 19h, com um desfile de grifes pernambucanas ao som da DJ Lala K. As marcas e estilistas Aladê, Alice Marinho, Cobogó, Contém Glitter, Colombina, Coreto, Diabo Lôro, Espaço Ventos, Jailson Marcos, Menina dos Olhos, Viva Eterniza e Xuruca Pacheco vão exibir sua produção autoral com temática carnavalesca. Ainda na quarta, sobem ao palco o Bloco das Flores e a cantora Ylana Queiroga, acompanhada do grupo Ska Maria Pastora. O show vai contar com a participação de Flaira Ferro. Na quinta-feira (6/2) é a vez do Coco Raízes de Arcoverde - que tem Assis Calixto como Patrimônio Vivo –, do afoxé Alafin Oyó e do cantor Romero Ferro, além do DJ Mozão. A sexta-feira (7/2) vem com o maracatu de baque solto Cambinda Estrela, o Clube de Bonecos de Seu Malaquias (ambos Patrimônios Vivos do Estado), o Maracatu Nação Pernambuco e o grupo Bongar. O DJ 440, da Terça do Vinil, fecha a noite. A programação do sábado (8/2) começa com o maracatu Nação Porto Rico (baque virado). Na sequência vêm a Tribo Indígena Carijó (Patrimônio Vivo), o músico Gilú Amaral convida Henrique Albino, Nilsinho Amarante, Alex Santana e Jonatas Araújo. Maestro Spok e a Orquestra Recife botam o público para frevar, enquanto a discotecagem da noite fica com Original DJ Copy. BAILE DO CAIS - No domingo (09), Dia do Frevo – Patrimônio Imaterial da Humanidade –, uma grande festa toma conta do local: é o Baile do Cais, que vai promover o encontro dos mais importantes bonecos gigantes do Estado, além de homenagear as La Ursas do município de São Caetano. Começando a partir das 15h, o Baile do Cais terá cortejos de manifestações da cultura popular, como o maracatu Nação Erê, os caboclinhos Sete Flexas Mirim, as Caiporas de Pesqueira, os Papangus de Bezerros, os Caretas de Triunfo, os Tabaqueiros de Afogados da Ingazeira e as La Ursas de São Caetano. Esses grupos vão preparar o público para o encontro dos bonecos gigantes. Vindos de Belém de São Francisco, os bonecos Zé Pereira e Vitalina serão recebidos pelo Homem da Meia Noite (Patrimônio Vivo). A programação do último dia continua com a apresentação da Orquestra Malassombro convidando Isadora Melo, Rogério Rangel e Vinícius Barros. A última atração do Baile é estrela do Carnaval de Pernambuco Alceu Valença. COMES & BEBES - Já a ação de gastronomia vai envolver o protagonismo feminino com as gastrólogas Ana Claudia Martins, do Café do Bonde, e Manoelly Vera Cruz, além de Patrícia Sanches, beer sommelière e responsável técnica pela cervejaria local Patt Lou. Todos os cardápios foram executados a partir de uma provocação de ingredientes e insumos tipicamente pernambucanos, e estão harmonizados com rótulos da cervejaria convidada. MODA E ARTESANATO - No mesmo local, acontece a Expocarnaval, feira criativa com a presença de pequenos e médios produtores de artesanato do Estado, e a feira Todxs na Moda, com designers, estilistas e grifes do mercado de roupas e acessórios de Pernambuco. Os profissionais dos dois segmentos irão comercializar produtos durante os cinco dias do evento, o que torna o local uma boa opção para renovar seu figurino de Carnaval. O secretário de Cultura do Estado, Gilberto Freyre Neto, destaca a parceria institucional com a Setur/Empetur como ponto positivo para a materialização do evento. “A decisão de unir a programação de Cultura do Estado com a promoção do Turismo em Pernambuco demonstra a grande integração que o Governo vem promovendo suas ações. Realizar em conjunto um evento desse porte é importante para firmar a política de valorização das nossas manifestações”, conta. O secretário de Turismo, Rodrigo Novaes, reitera a parceria, destacando ainda a importância de trazer do Sertão o boneco gigante mais antigo do País, o Zé Pereira, justamente no Dia do Frevo, para abrir oficialmente a folia do Estado. “Zé Pereira é um ícone do nosso Carnaval, o pai de todos os bonecos, e foi trazido para a capital pela primeira vez no ano passado. É algo muito simbólico trazê-lo novamente, e justo no Dia do Frevo, que é tão importante para os pernambucanos. Essa parceria com a Secretaria de Cultura foi fundamental para conseguirmos fazer esta festa, que promete ser tão bonita, no Cais do Sertão”, diz. Para o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, o evento será uma grande oportunidade para artistas e brincantes do interior circularem pela capital.“Um dos nossos grandes focos é a interiorização das ações e, mais uma vez, estamos reforçando isso. Será uma ótima chance para esses artistas mostrarem a verdadeira diversidade do Carnaval de Pernambuco, provando que temos uma grande e rica festa em todo o Estado”, completa Canuto. SERVIÇO: Bora Pernambucar no Carnaval – De 5 a 9 de janeiro, com entrada franca no Espaço Umbuzeiro (vão livre), do Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife). Horário: a partir das 18h30 (5 a 8/1) e a partir das 14h (9/1) ---

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Pesquisa: Confiança do empresário pernambucano em alta

As perspectivas econômicas para 2020 melhoraram? Ao menos para a classe empresarial pernambucana há um cenário de otimismo. O Índice de Confiança do Empresário (ICEI) do Estado marcou 62,1 pontos em janeiro, segundo estudo da Fiepe. A marca é considerada boa pelo mercado quando ultrapassa a média de 50 pontos. A pesquisa aponta que manutenção do indicador em patamares elevados desde o ano passado se deve a três fatores: a aprovação da reforma previdenciária, a promessa de tirar do papel a reforma tributária neste ano e a tendência de recuperação econômica do País. “Esses fatores foram primordiais para manter a confiança do empresário local em alta. E isso acontece por uma combinação de perspectivas futuras otimistas, como a aprovação da reforma tributária, e uma melhora das atividades das próprias empresas”, destacou o economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Cézar Andrade. A permanência desses números acima dos 50 pontos vem acontecendo desde janeiro de 2017. A economia de Pernambuco apresentou variação positiva de 1,3 ponto em dezembro e redução de apenas 0,2 ponto comparada a janeiro de 2019. Já o indicador das condições relativas à própria empresa, subiu 0,6 ponto em relação a dezembro e registrou aumento de 3,5 pontos comparado ao mesmo mês do ano anterior. “As variações registradas no índice de condições atuais reforçam a sensação de estabilidade das indústrias do País e do Estado e solidificam a confiança do empresário”, frisou Andrade. Em relação as ‘expectativas’ para o primeiro semestre de 2020, a tendência se repete. O indicador registrou leve decréscimo de 0,5 ponto em relação a dezembro de 2019, chegando ao patamar de 64,9 pontos. Em relação a janeiro de 2019, a variação registrada foi negativa em 3,4 pontos, registrando os 68,3 pontos.

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Livro introduz o tema da psicologia afrocentrada no debate acadêmico brasileiro

José Tadeu Arantes  – A Association of Black Psychologists (Associação de Psicólogos Negros) foi fundada em San Francisco, Califórnia, em 1968, no contexto da comoção causada pelo assassinato do pastor Martin Luther King Jr. (1929-1968) e do crescimento do movimento negro nos Estados Unidos. Tendo por objetivo inicial ajudar os psicólogos negros a se firmarem profissionalmente, em um país marcado pela discriminação racial, e fornecer atendimento psicológico para a comunidade negra, a associação evoluiu para a formulação do conceito de “psicologia negra” ou “psicologia afrocentrada” – convencidos os seus dirigentes de que uma psicologia criada por homens brancos, de classe média e cultura europeia não dava conta das particularidades da população afrodescendente. A ideia, de mais de 50 anos, criou raízes nos Estados Unidos e resultou em um grande número de estudos, artigos, livros e clínicas especializadas. No Brasil, por outro lado, permanece praticamente desconhecida. Um livro recém-publicado trouxe o tema para o debate acadêmico brasileiro. Trata-se de Libertação, descolonização e africanização da psicologia: breve introdução à psicologia africana, de Simone Gibran Nogueira, publicado com apoio da FAPESP. Doutora em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com estágio de pesquisa na Georgia State University, nos Estados Unidos, Nogueira fez seu pós-doutorado em Psicologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP), com bolsa da FAPESP. Foi sua trajetória pessoal que a levou ao encontro do tema. Branca, de ascendência libanesa, estabeleceu contato com a cultura de origem africana por meio da capoeira angola. “Durante minha graduação, tornei-me capoeirista em um grupo muito tradicional, a Academia João Pequeno de Pastinha. Isso contribuiu para minha saúde física, mental e espiritual e também para uma compreensão crítica dos processos históricos e políticos do país. Tanto que fiz meu mestrado enfocando os processos educativos da capoeira angola e de como eles influenciam a intersubjetividade dos praticantes. Foi minha orientadora de mestrado, Petronilha Silva, quem me alertou para o débito da psicologia em relação à população negra do Brasil e me forneceu referências teóricas sobre a psicologia afrocentrada”, disse Nogueira à Agência FAPESP. A psicologia afrocentrada tornou-se objeto de sua pesquisa de doutorado. A pesquisadora enfocou as discussões epistemológicas travadas há meio século nos Estados Unidos e no Caribe. Mas sempre buscando saber se essa construção servia para a realidade brasileira e cotejando as formulações teóricas com experiências vividas por ela e outros praticantes da capoeira angola. “Ao mesmo tempo, aprofundei conhecimentos e práticas de outras tradições afro-brasileiras com as quais fui entrando em contato a partir da capoeira. Hoje, sou professora de capoeira angola da Academia João Pequeno de Pastinha, formada por Mestre Pé de Chumbo, e makota – “zeladora de Orixás” – de Candomblé do Ilê Asè Omò Ayé, dirigido pela yalorixá Nadia Santana”, afirmou. “Essas vivências me fizeram perceber que a proposta de libertação, descolonização e africanização da psicologia fazia sentido no contexto das práticas culturais afro-brasileiras. Por outro lado, essa proposta se insere e dialoga com uma vertente crítica maior, protagonizada pela chamada Escola de São Paulo, pelos estudos latino-americanos de psicologia e por outros fóruns internacionais, de questionamento dos modelos hegemônicos europeus e norte-americanos de psicologia social”, explicou. A ideia subjacente a essa “vertente crítica” é a de que essa psicologia hegemônica serviu, historicamente, como instrumento para colonizar as mentes e adaptar as pessoas a uma ordem social opressiva. “Não quer dizer que não tenha havido contribuições divergentes importantes. Mas a tônica geral foi essa”, disse Nogueira. Para a pesquisadora, é preciso ir além desse movimento crítico. “Como eu escrevi no livro, descolonizar é olhar criticamente o eurocentrismo, mas também buscar outras fontes de conhecimentos e práticas. A africana é uma delas, porém, não é a única. Existem também fontes asiáticas, ameríndias, aborígenes etc. São fontes milenares, que, no entanto, podemos chamar de inovadoras, porque ainda não ganharam seu espaço na academia”, disse. Segundo Nogueira, apesar de séculos de ataques às culturas milenares de povos considerados não-brancos, ainda sim, boa parte desses povos mantém suas tradições vivas e renovadas no século 21. “Um exemplo é a falácia que aprendíamos na escola de que povos indígenas no Brasil foram dizimados. Sabemos hoje que há mais de 200 línguas sendo faladas por eles no Brasil. Uma pergunta importante de pesquisa é justamente essa: como princípios e práticas antigas foram mantidas nos diferentes tempos e espaços até hoje, apesar das ações de extermínio?” Comunalidades regionais Na avaliação da pesquisadora, uma psicologia afrocentrada ainda está por ser construída no Brasil. A experiência iniciada nos Estados Unidos pela Association of Black Psychologists seria uma fonte de inspiração, mas não um modelo a ser copiado. Quais seriam os componentes mínimos que uma psicologia precisaria incorporar para ser entendida como “afrocentrada”? “Existem milhares de culturas africanas. Mas os estudos com os quais eu dialogo, que vêm desde as contribuições pioneiras do físico, antropólogo e historiador senegalês Cheikh Anta Diop (1923-1986), procuraram identificar elementos comuns a essas várias culturas. Wade Nobles, professor emérito da San Francisco State University (Estados Unidos) e membro-fundador da Association of Black Psychologists, sustentou que, na África, as numerosas diferenças tribais foram menos importantes do que aquilo que ele chamou de ‘comunalidades’. Essas comunalidades regionais seriam sustentadas por conjuntos de crenças orientadoras derivadas de quatro grandes troncos linguístico-culturais: Afro-asiático, Nilo-subsaariano, Níger-Congo e Khoisan”, disse Nogueira. “Os africanos trazidos à força para as Américas no período colonial eram principalmente da grande região linguístico-cultural Níger-Congo. E os povos que comphttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam a diáspora africana nas Américas trouxeram consigo as crenças e conhecimentos oriundos desse tronco. Na perspectiva Níger-Congo, a compreensão do ser humano deve considerar pelo menos três dimensões coexistentes: a física, a mental e a espiritual. Em certas práticas tradicionais podem ser consideradas inclusive outras dimensões. Mas pelo menos as três precisam ser levadas em conta. E isso já é um grande diferencial em relação às psicologias de origem europeia ou norte-americana, que trabalham mais com a dimensão mental. A dimensão corporal ainda é pouco trabalhada e a existência de uma dimensão espiritual é bastante rejeitada. E vista até mesmo como um tabu

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Uso incorreto de fones de ouvido pode causar perda auditiva, alerta especialista

Diariamente as pessoas estão expostas a uma série de ruídos, desde o barulho do trânsito até o som alto da academia e, por mais que o cérebro se acostume, as estruturas do ouvido não estão imunes aos efeitos disso. É o que conta a otorrinolaringologista Ana Elizabeth, do HOPE: “A parte interna do ouvido, cóclea, é composta por mais de 15 mil células ciliadas, que tem a função de transformar as ondas sonoras em ondas elétricas e carregar informações para o cérebro. Quando o barulho é demasiadamente alto, essas células são destruídas e não se regeneram mais, resultando em perda auditiva”. Por isso, o mês de novembro tem uma semana dedicada a Prevenção e Combate à Surdez, e configura como uma oportunidade de conscientizar as pessoas sobre a importância do cuidado com a saúde auditiva. No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que 9,7 milhões de pessoas apresentam perda auditiva, tem sido atribuído ao fone de ouvido o título de grande vilão e corresponsável por esse número. Cada vez mais comuns na rotina acelerada, o acessório pode oferecer grande perigo para os ouvidos, visto que o volume acima do recomendado é recorrente entre os mais jovens, usuários dos famosos “streamings” de música. Apesar de liberar endorfina (hormônio do prazer), é importante lembrar que o som alto pode danificar o ouvido de qualquer pessoa, sendo de 80 decibéis o limite seguro de exposição ao som contínuo. “A recomendação é que os jovens que usam fones com frequência façam uma audiometria, o exame informa se há perda de audição e como agir para impedir o agravamento do problema” aconselha Ana Elizabeth. A especialista também ressalta que as consequências não são as mesmas para todos os casos, dependendo do período de exposição ao ruído e da predisposição genética de cada um. Além disso, o barulho em casa também impacta a saúde auditiva, TV, rádio, secador de cabelo, jogos de videogame e smartphones fazem parte da rotina e podem extrapolar o limite de decibéis. A boa notícia é que, quando o dano é pequeno, é mais fácil a correção, normalmente com o uso de pequenos aparelhos, que ficam discretamente posicionados dentro do canal auditivo. Para obter diagnóstico preciso, visite um médico otorrinolaringologista, o profissional poderá indicar o tratamento ideal. “É importante saber que, hoje, existe solução para praticamente todos os tipos e graus de surdez, porém, é fundamental que o tratamento seja sempre realizado o mais precocemente possível” Ana Elizabeth finaliza.

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Passa Disco recebe lançamento de nova edição do livro Vozes do Brasil de Patricia Palumbo

Por Yuri Euzébio A Passa Disco, loja que é o verdadeiro oásis da música pernambucana, promove mais um evento cultural nesse fim de semana. O espaço mais charmoso da Rua da Hora recebe o lançamento do livro Vozes do Brasil: entrevistas reunidas, da jornalista Patricia Palumbo, em nova edição revista e ampliada. A obra das Edições Sesc São Paulo lançam traz 33 entrevistas com artistas fundamentais da música popular brasileira, como Rita Lee, Elba Ramalho, Luiz Melodia, Naná Vasconcelos, Lenine e Itamar Assumpção, numa edição com 560 páginas. Não dá pra perder essa maravilha! Uma das vozes mais conhecidas do rádio brasileiro, a jornalista Patrícia Palumbo está no ar com o programa Vozes do Brasil há 20 anos. Durante esse período, lançou dois volumes de entrevistas, em 2002 e 2008. A presente edição traz este material e adiciona entrevistas inéditas com Mart’nália, Marina Lima, Elza Soares, Vanessa da Mata, Criolo, Naná Vasconcelos, Djavan, Gal Costa e Jards Macalé. São encontros em que os artistas oferecem ao leitor relatos sobre sua vida e sua obra, num tempo mais alargado do que o de um programa de rádio. Mas o recorte temático do livro se equipara ao do programa radiofônico, dando voz de modo descontraído e coloquial a músicos de estilos musicais e ritmos variados, como os regionais, o pop, o eletrônico, o funk e o rap. “O livro Vozes do Brasil: entrevistas reunidas, mais do que espelhar as transmissões de rádio, aprofunda as reflexões originadas da relação entrevistador-entrevistado, que não seriam possíveis nos espaços, em geral limitados, das emissoras. A habilidade em conduzir tais encontros desvela, por meio das incitações jornalísticas, momentos e narrativas únicos da história da música brasileira”, resume Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do Sesc São Paulo. Entre os depoimentos colhidos, registros memoráveis como o de Rita Lee, numa de suas poucas entrevistas ao vivo nos últimos anos: “Com esta entrevista, até gostei mais de mim”, ao finalizar a conversa que abordou o fim d’Os Mutantes, o encontro com Roberto de Carvalho, que viria a ser seu marido e pai de seus três filhos, o peso da crítica e a infância, entre outros assuntos. Além deste, podemos relembrar a saudosa Cássia Eller falando sobre a sua relação com a música e a sensação de que “tudo acontece em tempo de compasso musical”, Marina Lima afirmando que “a música é o mar, as embarcações são as letras”; ou conhecer um pouco mais do ainda jovem e muito talentoso Criolo, que descreve sua catarse no palco: “Eu acho que o corpo expurga, o corpo sofre, porque o verbo ainda é falho para descrever o sentimento”. “(...) Essas e muitas outras revelações e insights são extraídos pelo fino bisturi da jornalista Patrícia Palumbo na estonteante sequência de entrevistas deste Vozes do Brasil: entrevistas reunidas. Dona de cultura abrangente, não raro ela recorre a outros ramais da arte para estimular o entrevistado a sair da zona de conforto das respostas padronizadas, habituais na mídia de massa.”, afirmou Tárik de Souza – jornalista e crítico musical. As demais entrevistas são com Zélia Duncan, Itamar Assumpção (1949-2003), Daúde, Lenine, Chico César, Paulinho Moska, Luiz Melodia (1951-2017), Arnaldo Antunes, Ná Ozzetti, Zeca Baleiro, Rita Ribeiro, Ed Motta, Adriana Calcanhotto, Ana Carolina, Elba Ramalho, Fernanda Abreu, Jussara Silveira, Mônica Salmaso, Nando Reis, Pato Fu, Tom Zé e Zizi Possi. Sobre a autora Patricia Palumbo é jornalista especializada em música e rádio com 35 anos de carreira, tem três livros lançados e criou o programa Vozes do Brasil, que está há 20 anos no ar, e a Rádio Vozes, uma emissora 100% digital. É apresentadora do Instrumental Sesc Brasil desde que ele passou a ser transmitido pela TV, em 1990. Curadora e consultora musical da TV Cultura e do Itaú Cultural. Ganhou três prêmios APCA. SERVIÇO: Lançamento do livro Vozes do Brasil: Entrevistas Reunidas Local: Passa Disco (Galeria Hora Center / Rua da Hora – 345 – Espinheiro) Data: 06 de fevereiro (quinta-feira) Hora: a partir das 19 horas Informações: 32680888

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Carnaval e passeio turísticos para o final de semana

No Recife, as prévias carnavalescas estão a pleno vapor e para quem não quer esperar o reinado de Momo chegar, a Prefeitura do Recife preparou mais de 50 eventos que irão fazer a cidade ferver até o dia 21 de fevereiro. Para este final de semana, a programação inclui muito frevo no pé, além do baque dos tambores de nação de maracatu, o saudosismo dos antigos Carnavais e uma domingueira no Cais do Sertão com Caboclinho Carijós e Maracatu Estrela Brilhante. Confira a programação. Acerto de marcha em São José – Nestas quinta sexta (30 e 31) o Pátio de São Pedro sedia mais duas edições dos Acertos de Marcha dos Blocos de Pau e Corda para 2020. No total, seis encontros irão envolver 33 agremiações que saúdam a nostalgia dos carnavais saudosos. Os encontros prometem tomar conta de foliões e brincantes sempre partir das 19h. Na quinta desfilam pelo local cinco blocos de pau e corda: Bloco das Ilusões, Bloco Lírico sempre Feliz, Bloco Flor do Tamarindo, Bloco Edite no Cordão e Bloco Carnavalesco Batutas de São José, que reestreia na folia após dois anos afastado dos ensaios, desfiles e concursos Na sexta-feira (31), também a partir das 19h, desfilam seu lirismo no Pátio de São Pedro mais seis blocos: Bloco Lírico Infantil Sonho e Fantasia, Bloco Lírico Pierrot de São José, Bloco Carnavalesco Lírico Cordas e Retalhos, Bloco Carnavalesco Lírico Boêmios da Boa Vista e a noite será encerrada com o Bloco das Flores, um dos homenageados do Carnaval do Recife 2020. Sexta-feira (31) – Segundo Ensaio Coletivo de Nações para o Tumaraca A rua da Moeda será palco de mais um encontro de Nações de Maracatu e o evento visa acertar o baque para o Tumaraca, encontro de Nações que acontece dia 20 de fevereiro, no Marco Zero. No palco, os mestres das Nações Encanto do Pina, Estrela Brilhante e Xangô Alafim irão se reunir ao Coral Voz Nagô e reger os batuqueiros. Em palco, também estarão membros do coco Raízes de Arcoverde e, ao lado de Marrom Brasileiro, são os convidados especiais do espetáculo de nações deste ano. O ensaio acontece a partir das 19h. Sábado 1 de fevereiro – Tumaraca – Ensaio do Maracatu Nação Tupinambá Dando continuidade aos ensaios nas comunidades que envolvem as 13 Nações do Tumaraca, o Maracatu Nação Tupinambá reúne seus batuqueiros neste sábado (01/02), a partir das 19h, para afinar os tambores para o encontro do dia 20 de fevereiro. A apresentação é aberta ao público e contará com a presença do Coral Voz Nagô. O Nação Tupinambá fica na Rua Araripe Junior, 39, Córrego do Jenipapo Domingo (2) – Olha! Recife Para quem quiser conhecer mais a fundo a história do Carnaval do Recife a opção é conhecer o coração da folia com o Olha! Recife através de um passeio a pé. O grupo partirá da praça do Arsenal a partir das 9h e seguirá pela Rua do Bom Jesus, Rua da Guia, Avenida Rio Branco, antiga sede dos Batutas de São José, entre outros. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo http://www.olharecife.com.br/ Domingo (2) – Domingueira no Cais No próximo Domingo (2), o Carnaval toma conta do Cais do Sertão. A partir das 15h, o projeto Domingueira no Cais levará o Caboclinho Carijós do Recife e o Maracatu Estrela Brilhante do Recife para desfilar festa e tradição no Espaço Umbuzeiro, na entrada do museu. A celebração aos ritmos e à cultura pernambucana é uma articulação entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e a Secretaria de Turismo e Lazer, por meio da Empetur. Durante o mês de fevereiro, o Cais do Sertão abraça programação em celebração ao Carnaval do Recife. O museu também abre alas para as atrações do Porto Musical, que acontecerá entre os dias 13 e 15 de fevereiro.

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Biblioteca da Fundaj reúne quadrinhos da geração de 1980 a produções contemporâneas

Em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional, celebrado em 30 de janeiro, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) destaca os 340 títulos de histórias em quadrinhos, HQs de luxo e fanzines presentes na Biblioteca Blanche Knopf (Rua Dois Irmãos, 92. Apipucos, Recife). A coleção doada, em 2018, pelo servidor público Rodrigo Bastos de Freitas, reúne desde produções da vanguarda européia da década de 1960, nacionais da geração paulista dos anos 1980, a independentes deste século. "É uma coleção diversa com obras de grande valor para a história deste gênero literário e artístico no Brasil e no mundo", aponta a diretora da Biblioteca, Nadja Tenório Pernambucano. Dentre os destaques do acervo, está a coleção de sete números da revista "Chiclete com Banana". O título da década de 1980, publicado pela Circo Editorial, reuniu uma geração de quadrinistas brasileiros que contou com nomes como Glauco, Angeli e Laerte. As obras refletiam a situação política e social da década, de modo que os quadrinhos de humor investiram em críticas ao 'modo de vida pequeno' do burguês dos centros urbanos, conforme destaca Roberto Elísio dos Santos, em seu artigo "O quadrinho alternativo brasileiro nas décadas de 1980 e 1990". O autor aponta, ainda, a influência do comix underground norte-americano e do humor europeu. Uma seleção de histórias publicadas na "Chiclete com Banana" e na "Geraldão", entre 1985 e 1989, pode ser conferida, aliás, em "Seis Mãos Bobas: Laerte, Glauco e Angeli" (Devir, 2006). A edição especial traz textos e fotos que contextualizam as circunstâncias em que as artes foram produzidas e como era o processo de criação dos desenhos. Outro título desta geração disponível para a consulta é a revista "Striptiras" (1993), publicação de Laerte, que lançou personagens como Fagundes o Puxa-saco, Gato e Gata, além de Piratas do Tietê. Estas produções são verdadeiras compilações das tirinhas publicadas pelos jornais paulistanos. Dos mais contemporâneos, a coleção conta com a primeira publicação de "Malvados" (Gênese, 2005) em livro, do carioca André Dahmer. As tirinhas da série foram publicadas no Jornal do Brasil, O Globo, Folha de S. Paulo e até nas revistas Piauí e Caros Amigos. Nelas, Dahmer tece críticas aos costumes e prisões do dia a dia através dos diálogos dos personagens Malvadinho e Malvadão. "O Livro Negro" (Desiterada, 2007) é outro título de Dahmer presente no acervo. O sarcasmo desta época pode ser conferido, também, no quarto HQ especial do gaúcho Allan Sieber: "Assim Rasteja a Humanidade" (Desiterada, 2006), considerada uma obra da "revelação do desenho humorístico da virada deste século". Ganhador do Troféu HQ Mix de 1998 - equivalente ao Oscar do gênero no Brasil - na categoria "melhor projeto editorial", a coleção "miniTonto" também está presente neste acervo. São inúmeros livretos (formato 10,5 cm x 15 cm) que, no fim da década de 1990, apresentava um autor a cada nova edição. Entre os título disponíveis na Biblioteca, estão "Mulher Preta Mágina", de L. F. Schiavo; "Urrú", de MZK; "Pinóquio vai à Guerra", de Elenio Pico; e "Últimas Palavras", de Allan Sieber. "A Blanche Knopf se orgulha de abrigar estas produções. Demonstra assim o valor das publicações clássicas, mas, também, das obras independentes", destaca Nadja. A Biblioteca Blanche Knopf funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h. Não é necessário agendamento prévio para visitar o acervo.

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