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Startup pernambucana lança sistema de monitoramento de alagamentos em Olinda

Com apoio de mais de R$ 300 mil do Governo de Pernambuco, projeto Ih, Alagou amplia atuação na Região Metropolitana do Recife A cidade de Olinda será a primeira a receber o sistema Ih, Alagou, solução tecnológica de monitoramento de alagamentos desenvolvida com recursos do Governo de Pernambuco. A iniciativa é fruto de editais da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti/PE), da Facepe e do COMPET Soluções, somando mais de R$ 300 mil em investimentos. O projeto visa alertar comunidades em áreas de risco e prevenir desastres climáticos, por meio da instalação de sensores e ações de educação ambiental em pontos críticos da cidade. A primeira etapa foi apresentada nesta terça-feira (23), no auditório da Prefeitura de Olinda, com previsão de instalação de até 10 sensores — chamados de EcoPostes. O plano agora é expandir a solução para os 14 municípios da Região Metropolitana do Recife, com apoio da Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil e um novo aporte de R$ 256 mil, via programa estadual Desafios.Gov. A meta é integrar 56 dispositivos entre sensores de alagamentos, geológicos e pluviômetros automatizados, além de desenvolver um Centro de Gerenciamento de Desastres Metropolitano. “Esse apoio foi fundamental… fez com que a gente materializasse essa ideia e expandisse essa tecnologia”, destacou Lucas Leônidas, CEO da Ih! Alagou. Formada por jovens de diversas áreas como geografia, jornalismo, engenharia e biologia, a Ih, Alagou surgiu com um protótipo no Museu Espaço Ciência e ganhou força ao unir inovação social, ciência cidadã e justiça climática. “Para o Governo de Pernambuco, investir em soluções como a Ih, Alagou significa fortalecer políticas públicas baseadas em evidências, ampliar a participação social e impulsionar uma ciência que gera impacto real na vida das pessoas”, afirmou a secretária Mauricelia Montenegro.

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Bezerros serra negra parque

Bezerros conquista R$ 1,5 milhão para requalificação do Pólo Cultural da Serra Negra

Projeto apoiado por Lucielle Laurentino e Mendonça Filho vai ampliar infraestrutura turística e cultural em área de 5.800 m² A Prefeitura de Bezerros garantiu mais de R$ 1,5 milhão em investimentos para a construção e requalificação do Pólo Cultural da Serra Negra. Os recursos são oriundos do Programa de Apoio a Projetos de Infraestrutura Turística, do Ministério do Turismo em parceria com a Caixa Econômica Federal, e foram viabilizados por articulação da prefeita Lucielle Laurentino e do deputado federal Mendonça Filho. A proposta visa ampliar o acesso, a acessibilidade e a infraestrutura de eventos no espaço, um dos principais cartões-postais do Agreste pernambucano. Com projeto arquitetônico desenvolvido pela Secretaria de Turismo e Cultura de Bezerros, o novo espaço contemplará cerca de 5.850 m² com melhorias estruturais como calçamento, piso intertravado, pista de cooper, banheiros, quiosques, bares, iluminação e áreas de convivência. O processo licitatório para execução da obra já foi aberto, conforme o Diário Oficial do Município Nº 381, de 23 de julho de 2025. “Costumo dizer que tudo que é bom, pode melhorar e sendo assim, estamos imensamente felizes por conquistar mais recursos para investir nesse pedacinho do paraíso”, afirmou a prefeita Lucielle Laurentino. A revitalização prevê ainda a instalação de bancos, pergolados, canteiros e uma área voltada para atividades físicas e de lazer. O objetivo é não apenas qualificar o ambiente para moradores e turistas, mas também fortalecer a realização de eventos tradicionais que já ocorrem na Serra Negra, como o São João, reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco, o Festival Pernambuco Meu País e a Semana Paixão pela Serra. Localizado a 10 km do centro de Bezerros e cerca de 115 km do Recife, o Pólo Cultural da Serra Negra está situado a 957 metros de altitude, oferecendo clima ameno, paisagens naturais exuberantes e uma rica programação cultural. Com temperaturas entre 15º e 25º C durante a maior parte do ano, o espaço é um dos principais destinos turísticos do interior do estado e recebe milhares de visitantes durante o calendário festivo.

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Visita a obra do Recife1

Eletronet será a primeira operadora a se conectar ao novo data center da Atlantic no Recife

Parceria com a Eletronet garante alta resiliência e baixa latência para o hub de dados Recife1, previsto para 2026 A Eletronet, operadora nacional de telecomunicações do grupo Eletrobras, será a primeira empresa do setor a integrar o novo data center da Atlantic Data Centers, em construção no Recife. Com inauguração prevista para o primeiro trimestre de 2026, o Recife1 nasce com conexão direta aos principais pontos de tráfego do país — como Fortaleza e São Paulo — por meio da rede OPGW (Optical Ground Wire), tecnologia de alta performance que utiliza cabos ópticos instalados nas linhas de transmissão de energia elétrica. A presença da Eletronet no hub desde sua concepção posiciona a estrutura como um polo estratégico de conectividade para empresas de tecnologia, saúde, finanças, games e governo. A malha óptica da Eletronet, com mais de 17 mil km em 18 estados, oferece rotas de baixíssima latência e altíssima confiabilidade, o que será essencial para o desempenho do Recife1. “Admiramos muito a Eletronet pela altíssima capacidade da rede, pela sua robustez e pela abrangência nacional e internacional. A Eletronet será um alavancador fundamental para o Recife1”, afirmou Joselito Bergamaschine, COO da Atlantic. A conexão com a operadora garante desde o “Dia Zero” um padrão de excelência exigido por clientes que operam aplicações críticas em nuvem e necessitam de acesso ininterrupto a dados e serviços digitais. Segundo Cassio Lehmann, CRO da Eletronet, a iniciativa fortalece a estratégia de expansão da companhia nos principais hubs tecnológicos do país. “Estamos muito entusiasmados com esta parceria. A conexão com o novo data center da Atlantic é um passo fundamental para expandir a conectividade da Eletronet aos principais Data Centers do Brasil, alinhado com a estratégia de nos integrarmos a hubs de tecnologia e oferecer nossos serviços de conectividade para potenciais clientes do Recife1”, declarou. A parceria marca um avanço na infraestrutura digital do Nordeste, conectando a região de forma robusta aos maiores centros de tráfego nacional.

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Evento debate soluções integradas para habitação popular no Recife

II Seminário Recife Cidade Parque propõe olhar sistêmico sobre moradia, urbanização e qualidade de vida nas periferias Discutir moradia popular como parte essencial da cidade e não como solução isolada é a proposta do II Seminário Recife Cidade Parque – Os desafios da habitabilidade no Recife, que acontece nos dias 6 e 7 de agosto, no auditório do Apolo 235, no Bairro do Recife. Reunindo pesquisadores, gestores públicos e organizações da sociedade civil, o evento defende que habitação de qualidade deve estar integrada a infraestrutura urbana, mobilidade, áreas verdes e serviços essenciais. Com realização do Projeto Recife Cidade Parque — fruto de parceria entre a UFPE e a Prefeitura do Recife —, o seminário abordará temas como urbanização de áreas sensíveis, regularização fundiária, impacto das mudanças climáticas e racismo ambiental. “Vamos discutir dentro de uma abordagem sistêmica, que vá além de paradigmas dos programas de habitação, nos quais a moradia é concebida sem estar atrelada ao acesso a uma infraestrutura urbana de qualidade. É um modelo em que não se formam cidades, mas guetos urbanos”, afirma o professor Roberto Montezuma, coordenador do projeto. Entre os destaques da programação estão as conferências de Marcos Boldarini, sobre urbanização na Região Metropolitana de São Paulo, e de Nora Libertun de Duren, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que abordará os caminhos para a habitabilidade sustentável na América Latina. Também estão previstas mesas sobre políticas públicas como o Minha Casa Minha Vida e o Periferia Viva, além de experiências nacionais e internacionais em habitação social, como a Vila Redenção e a Villa 20, em Buenos Aires. O evento vai além da teoria e apresenta práticas concretas de urbanização em territórios periféricos do Recife, como a Zeis João de Barros, a comunidade da Ilha de Deus e a primeira favela do Recife. Pesquisadores da UFPE, representantes de coletivos de arquitetura e organizações como o Habitat para a Humanidade contribuirão com análises e propostas baseadas na vivência e atuação em campo. A programação inclui ainda uma mesa-redonda com representantes da prefeitura e do governo federal. Serviço:II Seminário Recife Cidade Parque – Os desafios da habitabilidade no Recife📅 6 e 7 de agosto📍 Apolo 235 (Rua do Apolo, 235, Bairro do Recife)🔗 Inscrições gratuitas: bit.ly/4lrgdf4 PROGRAMAÇÃO COMPLETA 9h às 12h Abertura Felipe Matos – Secretaria Desenvolvimento Urbano – PCR  Felipe Cury – Secretaria de Habitação – PCR  Vitor Araripe – Ministério das Cidades – Governo Federal Roberto Montezuma – Projeto Recife Cidade Parque – UFPE Palestra: Habitabilidade no Recife Cidade Parque  Lúcia Veras e Roberto Montezuma (UFPE e Projeto Recife Cidade Parque) Conferência: Urbanização em áreas ambientalmente sensíveis: experiência na Região Metropolitana de São Paulo Marcos Boldarini – Arquiteto e Urbanista Debate Mediador: Luiz Vieira (UFPE e Recife Cidade Parque) 14h às 18h Panorama – Recife • Perspectiva histórica da habitação de interesse social – Ângela Souza (UFPE) • Participação popular na construção de soluções para a regularização urbanística e fundiária de habitação de interesse social – Danielle Rocha (UFPE) • Estudos de uso e ocupação do solo: pesquisa Recife Cidade Parque – Rosa Cortês (UFPE) • Plano Local de Habitação de Interesse Social – Felipe Cury (Secretário de Habitação – PCR) •  Emergências climáticas, racismo ambiental e direito à moradia – Joice Paixão (GRIS Solidário)  Intervalo (15min) • Urbanização da primeira Zeis do Recife: João de Barros – Ronald Vasconcelos (UFPE) • Urbanização da primeira favela do Recife: Vila Redenção –  Aline Souto (UFPE) • Ilha de Deus uma década depois – Norah Neves (PCR) Debate Mediador: Fabiano Diniz (UFPE e Projeto Recife Cidade Parque) Quinta-feira 7/08 9h às 12h Panorama – Políticas Públicas • Minha Casa Minha Vida – Marcelo Maia de Almeida (Caixa Econômica Federal) • Periferia Viva – Vitor Araripe (Ministério das Cidades) • Promorar – Secretaria de Projetos Especiais – PCR • Programa Moradia Legal – Fabiano Diniz (UFPE e Projeto Recife Cidade Parque) • Perspectivas – Habitat para Humanidade – Socorro Leite (ONG Habitat para  Humanidade) Debate Mediadora: Nancy Nery (Secretaria de Habitação – PCR) Intervalo (15min) Conferência: Rumo à Habitabilidade Sustentável na América Latina Nora Libertun de Duren – Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID Debate  Mediador: Fernando Diniz (UFPE) 14h às 18h Panorama – Experiências • Laboratório de projetos na graduação DAU/UFPE – Bruno Lima (UFPE) e Fábio Mosaner (UFPE) • Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social – ATHIS/UFSC – Ricardo Wiese (UFSC) • Projetos de habitação de interesse social – Alexandre Hoddap (Coletivo Peabiru – SP) • Villa 20 – Buenos Aires – Martín Motta e Beatriz Pedro (Universidade de Buenos Aires – UBA) Debate Mediador: Roberto Montezuma (UFPE e Projeto Recife Cidade Parque) Intervalo (15min) Mesa redonda: Construindo o Futuro  Felipe Matos, Felipe Cury, Vitor Araripe, Roberto Lins, Marcelo Maia de Almeida e Roberto Montezuma Mediador Francisco Cunha (TGI e ARIES)

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Roberto Marcos vencedor da categoria Romance

Prêmios Cepe revelam novos destaques da literatura brasileira

Autores de cinco estados vencem nas categorias Romance, Conto, Poesia, Infantil e Infantojuvenil em premiação nacional da Cepe Editora. Na foto, Roberto Marcos, vencedor da categoria Romance A Cepe Editora anunciou os vencedores da 8ª edição do Prêmio Cepe Nacional de Literatura e da 5ª edição do Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil. Os autores premiados foram selecionados entre 1.740 obras inscritas, vindas de diferentes regiões do país. Os ganhadores receberão R$ 20 mil e terão suas obras publicadas e lançadas pela editora pernambucana. Na categoria Romance, o destaque foi Os escritos de Blanca Mares, do mineiro Roberto Marcos, que narra a vida de Timóteo, o velho Tussa, e sua relação afetiva com a Estrada de Ferro Bahia-Minas. “Acompanho o Prêmio Cepe há muito tempo e tenho o maior respeito pelo trabalho sério que vem sendo realizado em Pernambuco pela literatura. Isso me motivou muito a inscrever o romance. Estou muito feliz com a notícia”, afirmou o autor. No Conto, o premiado foi Atemoia, do paulista Daniel Keichi, elogiado pelo júri por suas histórias bem estruturadas e protagonizadas por personagens de mundos invisibilizados. Já na Poesia, o gaúcho Felipe Julius arrebatou o prêmio com Cicatrizes na paisagem, uma road novel poética sobre as enchentes de 2024 no Rio Grande do Sul. “Era uma promessa de ano novo que fiz após ter vivido in loco a situação de 2024… talvez já tivesse alinhado tudo na minha mente e só faltava botar no papel, sou super grato pelo rumo”, declarou. Na categoria Infantil, Ernani Ssó venceu com A morte e o estagiário da morte, obra que aborda com leveza e humor um tema sensível, equilibrando profundidade e diversão. “É uma tremenda alegria, porque não sou apenas eu que ganha o prêmio. Muitas crianças, com quem falei em escolas, me pediram mais histórias sobre a morte… Isso não tem preço”, disse o autor, que tem mais de 30 livros publicados e é também tradutor de grandes clássicos. A mineira Lisa Alves venceu na categoria Infantojuvenil com A menina que não queria ver Deus, que apresenta a trajetória de Maria Antônia, uma menina de 11 anos em busca de sentido num mundo adulto cheio de silêncios e ausências. “Ganhar o Prêmio Cepe com A menina que não queria ver Deus é um alívio amargo… Obrigada a todas as mãos que cuidam das palavras. E a quem, como Maria Antônia, ainda prefere as perguntas às certezas”, afirmou. Para o editor da Cepe, Diogo Guedes, os prêmios literários promovidos pela casa são essenciais para a valorização da literatura nacional, pois incentivam a escrita e garantem a entrada de novos autores em seu catálogo. A 8ª edição teve a participação de jurados renomados como Cidinha da Silva, Jussara Salazar e Nara Vidal, além de uma pré-seleção com especialistas em cada gênero. A 5ª edição do prêmio infantil e infantojuvenil contou com júri único formado por Ana Estaregui, Nina Rizzi e Thiago Corrêa, que avaliaram as obras de forma anônima. “O processo da premiação é anônimo, então o que pesa é a qualidade dos textos e a negociação entre os diferentes repertórios do júri final, que este ano foi composto de três mulheres”, destacou a editora-assistente Gianni Gianni. Serviço:A lista completa dos vencedores e informações adicionais estão disponíveis no site oficial da Cepe Editora: www.cepe.com.br/premio-cepe.

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trem passageiros freepik

Sudene estuda trem de passageiros entre Recife e Caruaru e ferrovia de carga no Sertão

Parceria com a UFPE visa fortalecer mobilidade, logística e desenvolvimento regional em Pernambuco A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) anunciou a realização de dois estudos para implantação ou revitalização de ferrovias estratégicas em Pernambuco. Em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a iniciativa busca ampliar a malha ferroviária do estado, conectando polos produtivos e melhorando a mobilidade. Os projetos fazem parte da estratégia do Governo Federal para tornar a logística regional mais eficiente e competitiva. O primeiro estudo irá avaliar a viabilidade de um trem de passageiros entre Recife e Caruaru, em um trajeto de cerca de 120 km. A proposta analisa o reaproveitamento de estruturas remanescentes e considera a construção de uma nova ferrovia, caso necessário. “É uma ação importante por envolver o polo têxtil, de confecções, além de contribuir significativamente do ponto de vista do turismo e melhorar a mobilidade da BR-232”, afirmou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral. Já o segundo estudo mira a requalificação ou instalação de um trecho ferroviário de cerca de 250 km entre Petrolina e Salgueiro, com foco no escoamento de cargas. A ferrovia ligaria o polo da fruticultura irrigada do Vale do São Francisco à Transnordestina, facilitando o acesso aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE). Segundo Cabral, essa integração pode reduzir em até 40% os custos logísticos em relação ao transporte rodoviário. As duas iniciativas se somam a outras propostas do Ministério dos Transportes para expandir o transporte ferroviário no Nordeste, como os trechos Salvador–Feira de Santana (BA), Fortaleza–Sobral (CE) e São Luís–Itapecuru Mirim (MA). A expectativa é que os estudos da Sudene, realizados com apoio da UFPE, sejam finalizados no primeiro trimestre de 2026. “O transporte ferroviário é uma política de Estado para impulsionar a economia e requalificar a malha brasileira. Ao conectar os modais rodoviário, ferroviário e hidroviário, ganhamos em competitividade, atraímos investimentos e abrimos portas para novos mercados internacionais”, reforçou Danilo Cabral.

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Renata Escobar Tom Cabral Divulgacao

Fim do regime de Residente Não Habitual em Portugal é tema de debate com especialistas em tributação internacional

Advogada Renata Escobar participa de live promovida pelo IBDESC sobre as mudanças fiscais que impactam imigrantes e profissionais estrangeiros em Portugal Uma mudança relevante no cenário tributário de Portugal e de forte impacto aos imigrantes brasileiros será debatida nesta quarta-feira (23), em uma live promovida pelo Instituto Brasileiro de Direito Estrangeiro e Comparado (IBDESC). Trata-se do fim do regime de Residente Não Habitual (RNH) e também da criação do novo Incentivo Fiscal à Ciência e Inovação (IFCI). O encontro será transmitido ao vivo pelo canal do IBDESC no YouTube e reunirá especialistas em tributação internacional para analisar os impactos da nova política fiscal sobre profissionais liberais, empreendedores, investidores e imigrantes que vivem ou planejam viver em Portugal. Entre as palestrantes convidadas está a advogada Renata Escobar, sócia do Escobar Advocacia, escritório com atuação no Recife e em Lisboa, e membro da Comissão de Direito Tributário Internacional do IBDESC. Com experiência em planejamento tributário global, Renata trará reflexões sobre como as recentes mudanças legislativas afetam brasileiros que buscam residência fiscal no país europeu. “O fim do RNH marca o encerramento de uma fase importante da política de atração de talentos e capitais para Portugal. O novo modelo, representado pelo IFCI, aponta para um redirecionamento do foco: da captação ampla para uma seletividade baseada em ciência, inovação e pesquisa. Isso exige uma análise mais técnica e estratégica, especialmente para quem está em transição ou considerando investir no país”, afirma. O debate abordará temas como os critérios de elegibilidade para o novo regime, diferenças entre o RNH e o IFCI, vantagens e limitações da nova política e os impactos sobre o planejamento fiscal de estrangeiros. A live contará ainda com a participação da consultora em fiscalidade e imigração Arine Galvão, também membro do IBDESC, e será mediada pela presidente da Comissão de Direito Tributário Internacional, a advogada tributarista Thyani Puppio. SERVIÇO IFCI e o Fim do Residente Não Habitual em Portugal: Impactos Tributários para Imigrantes Data: 23 de julho (quarta-feira) Horário: 14h (horário de Brasília)Canal: youtube.com/@DireitoComparado

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Renato Janine foto Diego Galba Ascom MCTI

“As pessoas precisam se mobilizar contra o PL da Devastação Ambiental para conseguir o veto presidencial”

Realizada no Recife, em pleno clima de tensão provocado pela ameaça dos EUA de aumento de tarifas e pela aprovação do Projeto de Lei 2159 no Congresso, a reunião anual da SBPC foi palco de manifestações contrárias às duas iniciativas. Nesta entrevista, o presidente da entidade, Renato Janine, ressalta a importância da preservação ambiental e também aborda os desafios da educação e da produção científica no País. Desde há muito tempo, incluindo o período da ditadura militar no Brasil, que a reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) vai além da apresentação de palestras com cientistas e tem sido também palco de manifestações em defesa da democracia, da produção científica e da educação no País.  No evento realizado no Recife, que terminou no último sábado (19), não foi diferente.  O presidente da entidade, Renato Janine Riberio, abriu a reunião com um duro discurso contra a ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de aumentar as tarifas de importação do Brasil em 50%.  A SBPC também divulgou um manifesto contra o projeto de lei aprovado no Congresso que altera as regras de licenciamento ambiental no País. O tema foi abordado por Janine nesta entrevista a Cláudia Santos. Ex-ministro da Educação, professor de filosofia e cientista político, ele também analisou os desafios da ciência diante das fake news e dos problemas de financiamento, defendeu mais verbas para o setor educacional e fez um balanço da sua gestão à frente da SBPC que teve seu término na última quinta-feira. Durante a SBPC houve a manifestação contra o PL 2159, que enfraquece as regras para o licenciamento ambiental. De que forma o desmonte das políticas de preservação do meio ambiente atinge a educação e a ciência? Atinge, antes de mais nada, a vida. O fato de ter uma maioria no Congresso que está contra a preservação do meio ambiente e que escolhe políticas que, sabidamente, vão causar mal à humanidade, é assustador e queremos alertar a população para isso. Porque é a população que elege o Congresso, então ela tem que cobrar isso dos seus representantes e deixar claro que não é aceitável colocar em risco o futuro da humanidade.  Não é o futuro do planeta que está em perigo, se a humanidade desaparecer, ele se regenera rapidamente sem nós, porque somos o principal agente poluente e devastador da Terra. Agora, nossa vida e a dos nossos filhos estão em jogo. A humanidade conseguiu, graças à ciência, dobrar a expectativa de vida, pessoas que morreriam aos 40 anos têm hoje uma expectativa de viver até os 80, é uma grande conquista do Século 20, sobretudo. Por que depois de que se consegue isso se vai exterminar o nosso futuro?  Doze horas depois da votação desse projeto infame, nós já fomos à rua gritar contra ele. É bom o povo saber disso e as pessoas precisam se mobilizar contra o PL da Devastação Ambiental para conseguir o veto presidencial e depois garantir que o veto seja mantido no Congresso porque, infelizmente, vimos que um grande número de deputados não tem compromisso com o futuro do País. Nós precisamos exigir deles que o tenham. A universidade enfrenta vários problemas, inclusive financeiros. A UFPE, por exemplo, anunciou um corte de gastos porque ela está amargando um déficit de 23,9 milhões. Quais seriam as soluções possíveis na sua opinião? Não vejo alternativa a não ser a Reforma Tributária. O Brasil está há quase 10 anos numa crise grande que só se agravou com o impeachment da Dilma – sem crime – e com a eleição de Bolsonaro. O Brasil precisa constantemente de investimentos em áreas como a saúde, a educação, a ciência mas, também, a cultura, o meio ambiente. Vi no Recife inúmeros imóveis antigos, lindos, mas que necessitam de cuidados e manutenção. É claro que não pode ser o poder público que vai manter tudo, mas ele tem que ter um papel de liderança e mesmo de cuidar dos principais imóveis que fazem parte do patrimônio histórico.  O que a vemos é uma espécie de destruição do que temos. Por exemplo, esse PL da devastação ambiental coloca em risco florestas, matas, produção de água, de alimentos de maneira sustentável, tudo isso é muito grave. Precisamos de mais dinheiro para isso, não é desperdício, é investimento e esse investimento só pode vir de uma cobrança dos mais ricos, porque os mais pobres já pagam mais percentualmente sobre sua renda do que os mais ricos.  Temos que nos alinhar com os países desenvolvidos que tributam mais os mais ricos e aceitar os desafios novos colocados para a economia. Um século e pouco atrás, a principal fonte de receita de muitos governos eram os impostos alfandegários, importação e exportação. A globalização mostrou que é melhor para as economias tributarem pouco a importação e, desde o começo do Século 20, os impostos sobre a renda adquiriram uma grande importância.  Precisamos ter impostos progressivos sobre a renda, o que o Brasil praticamente renunciou a fazer na década de 1980. Precisamos ter impostos progressivos sobre patrimônio, que é algo que está sendo proposto pelos economistas mais avançados mundo a fora. Não faz sentido ter pessoas com patrimônio de bilhões e bilhões de dólares, para não dizer trilhões, e que tenham um poder político desmedido a partir disso.  E como é que o senhor avalia a posição de algumas alas da sociedade, como o próprio Congresso, que defendem como solução o corte de gastos por parte do governo? Toda vez que ouvimos falar de corte de gastos, sabemos que é cortar aquilo que melhora a vida dos mais pobres. É cortar o Bolsa Família, os investimentos na preservação do verde, na educação. Imagine, por exemplo, a necessidade que temos de formar mais médicos, isso requer criar faculdades de medicina. No primeiro ano você precisa ter um prédio, laboratórios, professores. No segundo ano, você precisa de mais dinheiro, porque dobrou o número de alunos, no terceiro, outro aumento e assim sucessivamente durante uns bons 10 anos – seis anos do

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Governo federal libera R$ 20,6 bilhões do Orçamento de 2025

Recursos antes bloqueados ajudarão a recompor áreas estratégicas e reduzir o déficit primário Com a manutenção parcial do decreto que eleva o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o governo federal anunciou a liberação de R$ 20,6 bilhões do Orçamento de 2025. A medida, detalhada no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, representa um alívio sobre os R$ 31,3 bilhões que estavam congelados desde maio. Com isso, o volume de verbas contingenciadas caiu para R$ 10,6 bilhões — valor que, apesar da liberação, voltou a subir levemente após o bloqueio de R$ 100 milhões em despesas discricionárias para cumprir o novo arcabouço fiscal. A decisão foi amparada por uma revisão positiva nas estimativas de arrecadação federal. As receitas líquidas cresceram R$ 27,1 bilhões, enquanto as despesas aumentaram R$ 5 bilhões. Essa combinação reduziu a projeção de déficit primário de R$ 97 bilhões para R$ 74,1 bilhões — e, considerando apenas os gastos dentro do arcabouço fiscal, o rombo estimado caiu de R$ 51,7 bilhões para R$ 26,3 bilhões. O resultado primário, vale lembrar, é calculado antes do pagamento dos juros da dívida pública. Grande parte da elevação das receitas veio da expectativa de aumento nos royalties do petróleo, impulsionada por um projeto de lei que autoriza R$ 15 bilhões em novos leilões no pré-sal. Além disso, a Receita Federal revisou para cima as projeções de arrecadação com Imposto de Renda — com destaque para os ganhos com offshores, fundos exclusivos e a alta dos juros, que ampliou a retenção na fonte. O crescimento do emprego formal também ajudou, com acréscimo de R$ 1,8 bilhão em contribuições à Previdência Social. Em relação ao decreto do IOF, a estimativa de arrecadação foi reduzida de R$ 11,55 bilhões para R$ 8,6 bilhões, após suspensão parcial pelo Congresso e reavaliações do impacto efetivo da medida. Ainda assim, o ganho total de arrecadação permitiu ao governo evitar um congelamento mais severo — que, sem o ajuste, poderia ter alcançado R$ 51,8 bilhões, comprometendo o funcionamento de áreas essenciais da administração pública. A liberação dos recursos será detalhada no próximo dia 30, quando o governo publicará um novo decreto com os limites de empenho por órgão e ministério. A medida sinaliza um alívio para a execução orçamentária no segundo semestre, preservando áreas prioritárias como educação e saúde e permitindo maior previsibilidade na gestão fiscal.

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José de Abreu estrela espetáculo “A Baleia” em curta temporada no Recife

Peça aborda isolamento, intolerância e reconexão com direção de Luís Artur Nunes Após mais de uma década longe dos palcos, o ator José de Abreu retorna ao teatro com o monólogo “A Baleia”, de Samuel D. Hunter, para uma curtíssima temporada no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Recife. As apresentações acontecem de 31 de julho a 3 de agosto, com sessões de quinta a sábado às 20h e domingo às 18h. A montagem marca o reencontro de Zé de Abreu com o diretor e tradutor Luís Artur Nunes, seu parceiro em montagens anteriores como Fala, Zé! e A Mulher Sem Pecado. A peça ganhou projeção internacional ao ser adaptada para o cinema em 2022, com direção de Darren Aronofsky e Brendan Fraser no papel principal — que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator. Na versão teatral brasileira, José de Abreu interpreta um professor recluso e com obesidade severa que busca se reconectar com a filha. “A dramaturgia é de excelência, construída no modo realista, mas com uma estrutura de grande modernidade”, destaca Luís Artur Nunes. “A Baleia não segue uma linha narrativa tradicional — é uma espécie de narrativa em mosaico, cujos fragmentos se articulam num todo surpreendentemente coerente”. A montagem destaca temas como homofobia, intolerância religiosa, culpa e empatia, tratados com sensibilidade. “A peça nos fala de intolerância religiosa, homofobia, culpa, reconexão e empatia, sempre a partir de personagens humanos, complexos e cheios de contradições”, afirma o diretor. Para dar vida ao protagonista de quase 300 quilos, Zé de Abreu passa por um processo de caracterização detalhado, com próteses, enchimento e figurino climatizado, desenvolvido por Carlos Alberto Nunes e a visagista Mona Magalhães. O elenco conta ainda com Luisa Thiré, Gabriela Freire, Eduardo Speroni e participação especial de Alice Borges. A produção reúne grandes nomes das artes cênicas: Bia Junqueira assina o cenário, Maneco Quinderé responde pela iluminação, e a trilha sonora é de Federico Puppi. A peça é apresentada pelo Ministério da Cultura e patrocinada pela CAIXA Residencial, que aposta em projetos culturais com impacto social em diferentes regiões do país. Serviço📍 Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu – Recife)📅 De 31 de julho a 3 de agosto🕗 Quinta a sábado, às 20h | Domingo, às 18h🎟️ Ingressos: R$ 25 a R$ 180🎫 Descontos:– 50% para clientes CAIXA Residencial (até dois ingressos)– 40% para clientes Vivo Valoriza💻 Vendas online: teatroluizmendonca.byinti.com

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