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Porto de Suape acelera obra de requalificação do molhe de proteção

Com 17% dos serviços concluídos, intervenção reforça segurança portuária e prepara o complexo para os desafios climáticos futuros A quarta e última etapa da requalificação do molhe de abrigo do Porto de Suape avança em ritmo acelerado, impulsionada pelas boas condições climáticas registradas desde o início das obras, em outubro de 2024. Até março deste ano, 17% do cronograma foi executado — desempenho 70% acima do previsto para o período, o que garante uma margem de segurança para a continuidade dos serviços durante os meses mais chuvosos, entre junho e agosto. Com investimento total de R$ 123 milhões e prazo de conclusão de 47 meses, a obra é a maior intervenção no paredão de proteção em mais de quatro décadas. A estrutura de pedra, com 1,8 quilômetro de extensão, funciona como barreira contra a força das marés e a incidência de correntes e ondas, protegendo o porto externo e permitindo a realização segura das operações.“É uma intervenção muito importante para garantir o bom funcionamento das atividades portuárias, além de deixar o nosso porto com infraestrutura robusta para atender as exigências do mercado internacional em relação aos desafios impostos pelas mudanças climáticas”, afirma o diretor-presidente do Complexo de Suape, Armando Monteiro Bisneto. A obra é considerada estratégica por resguardar os Píeres de Granéis Líquidos (PGLs), responsáveis por 64,1% da movimentação de cargas em Suape no ano passado. “Pelo cronograma, a projeção era concluir 10% da intervenção em abril de 2025. Mas pelo ritmo acelerado dos serviços, já superamos em 70% a previsão inicial do calendário, resultando numa boa folga para a redução prevista no decorrer do período chuvoso, entre junho e agosto”, completa Monteiro Bisneto. Executada pela construtora Venâncio, a intervenção é financiada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC3), por meio do Ministério de Portos e Aeroportos, e verba própria da estatal portuária — R$ 50 milhões e R$ 73 milhões, respectivamente. A obra segue o mesmo modelo técnico das etapas anteriores, com a colocação de blocos de pedra de até 12 toneladas. Desde 2018, já foram requalificados mais de 1,2 quilômetro da estrutura original, com investimentos superiores a R$ 110 milhões. Em números: Obra de requalificação do molhe de abrigo do Porto de SuapePrazo de execução: outubro de 2024 a agosto de 2028Investimento total: R$ 123 milhões

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Como anda a Transnordestina em Pernambuco?

Com obras previstas até 2029, o trecho Salgueiro-Suape da ferrovia volta à pauta como prioridade federal, mas enfrenta incertezas orçamentárias, desconfiança política e mobilizações locais por mais abrangência e integração. *Por Rafael Dantas A construção do trecho entre Salgueiro e Suape da ferrovia Transnordestina deu sinais mais claros de retomada. Após ser retirado do empreendimento em 2022, no Governo Bolsonaro, a linha pernambucana que corta do sertão ao litoral foi assumida pela estatal Infra SA que anunciou neste mês um calendário para as licitações e obras. Há, porém, preocupações quanto ao financiamento e ao longo prazo para ser concluído, pois a entrega está prevista apenas para 2029, cerca de dois anos após a linha cearense ser inaugurada. Representantes da Infra SA e da Secretaria Nacional do Transporte Ferroviário participaram de eventos promovidos pela Fiepe (Federação das Indústrias de Pernambuco) e pela Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) neste mês, quando apresentaram o cronograma das obras e algumas informações sobre os primeiros editais. A linha entre Salgueiro e Suape foi dividida em nove lotes. Desde que assumiu o empreendimento, a Infra SA contratou a elaboração dos projetos básicos de 365 quilômetros entre Custódia e Suape e os estudos de levantamento da situação das obras já executadas entre Salgueiro e Custódia. Outra frente é a gestão fundiária e as desapropriações que já contam com empresa contratada. A estatal iniciou ainda os estudos e o licenciamento ambiental da ferrovia e está nas tratativas com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o Ministério dos Transportes e o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) para formalizar a delegação da execução das obras. Depois de uma década sem obras, a Infra SA concluiu os estudos iniciais e informou que serão contratadas, ainda neste semestre, as obras para os lotes 4 e 7. O edital deve ser apresentado em agosto e o início dos trabalhos está previsto para o primeiro semestre de 2026. Esses trechos são respectivamente os 73 quilômetros entre Custódia e Arcoverde (que já tem 37% das obras realizadas) e os 53 quilômetros entre Cachoeirinha e Belém de Maria. As estimativas indicam que o custo total da obra em Pernambuco seria entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4 bilhões para ficar pronto. O investimento entre Custódia e Arcoverde é de R$ 600 milhões. O lote entre Cachoeirinha e Belém de Maria tem perspectiva de aportes na ordem de R$ 620 milhões. Os demais lotes devem ter editais lançados apenas em 2026. Essa estratégia de divisão da linha por lotes permite que várias dessas obras possam ser feitas de forma simultânea, o que acelera o processo. Porém, aguardar mais quatro anos, em um cenário de crise econômica e de uma eleição presidencial no meio desse prazo, ligam um sinal de alerta na classe política e empresarial local. SENTIMENTOS CONFLITANTES Desde que a linha Salgueiro-Suape foi retirada da Transnordestina, entidades técnicas e empresariais como o Crea-PE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco) e a Fiepe se tornaram vozes ativas para reversão desse cenário. Os recentes anúncios e os compromissos assumidos pelo Governo Federal e pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, foram um alívio para a preocupação da exclusão do Estado da malha ferroviária da região. Ou seja, um fato a comemorar. Mas ainda existe uma desconfiança sobre o avanço das obras devido ao panorama político e econômico do País. O presidente da Fiepe, Bruno Veloso, considera que a sinalização de retomada da Transnordestina é animadora: “O presidente da Infra trouxe essa notícia de que no segundo semestre vai haver licitações e a ideia é que se iniciem as obras ainda neste ano. Isso nos deixa felizes, otimistas, porque estamos vendo que vai caminhar. Mas temos preocupações. Primeiro, por ser uma obra que deve beirar os R$ 4 bilhões. Precisamos que esses recursos estejam disponíveis para que a obra seja executada e sabemos que a dificuldade de caixa no País é grande. É necessário que as classes política e empresarial continuem lutando juntas, senão essa obra não sai”. O prazo de 2029 é considerado também longo, visto que são pelo menos mais quatro anos que os setores produtivos de Pernambuco seguirão dependendo de outras soluções logísticas de transporte rodoviário, que são mais caras. “Esse prazo longo atrapalha no sentido da urgência da obra, estamos há muitos anos aguardando-a e temos que ter em mente esse sentimento de urgência. Temos muitos setores esperando uma ligação do interior até Suape para escoar a sua produção. Temos também muitas cargas de retorno possíveis”, destacou Veloso. Um sentimento semelhante de preocupação orçamentária foi compartilhado pelo deputado estadual João Paulo, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Ferrovia Transnordestina em Pernambuco. “Estamos preocupados com o orçamento nacional, com as emendas parlamentares de R$ 50 bilhões, isso compromete os investimentos estratégicos regionais”, alertou. Ele faz a conta de que apenas 10% do que é destinado a emendas parlamentares em um ano seria mais que suficiente para executar todos os investimentos necessários da linha Salgueiro-Suape. João Paulo se mostra menos preocupado com o horizonte de 2029, mas considera que a luta dos agentes locais deve ser para que, ao menos, se cumpra esse cronograma. “Quatro anos passam num instante, como dizia Arraes. Mas precisamos garantir que essa meta seja cumprida. O cenário econômico internacional preocupa, assim como a limitação orçamentária do Governo Federal.” Em encontro promovido pela Sudene, o consultor em gestão pública Laércio Queiroz alertou para a necessidade de haver um esforço coletivo no Estado para que sejam garantidos os investimentos dessa obra. “Em nenhum momento se falou que o dinheiro (para execução das obras em Pernambuco) está garantido. E o dinheiro não está garantido. A gente precisa brigar e ajudar o Governo Federal e do Estado. Senão o trecho do Ceará funcionará em 2027 e nós só vamos ter a Transnordestina aqui em 2035 ou 2040.” O Ministério dos Transportes, que é liderado pelo ministro Renan Filho, informou por meio da sua assessoria de imprensa, que dos 544 quilômetros de extensão da linha pernambucana, 38% já foram executados.

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Deputado João Paulo solicita informações sobre o trecho Salgueiro–Suape da Transnordestina

Parlamentar quer acesso a cronograma, entregas e situação atual das obras previstas em contrato com a Infra S.A. O deputado estadual João Paulo (PT), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Transnordestina em Pernambuco, protocolou um Pedido de Informação junto ao Consórcio Estratégico–PROSUL. A solicitação, baseada na Lei de Acesso à Informação (nº 12.527/2011), busca esclarecer os prazos, entregas e o estágio atual das obras do trecho entre Salgueiro e o Porto de Suape, previsto no Contrato nº 27/2024 firmado com a estatal federal Infra S.A. No documento, o parlamentar requer cópias dos projetos básicos e executivos já concluídos, especialmente os referentes aos 55 quilômetros cujo prazo de entrega terminou em dezembro de 2024. Ele também solicita detalhes sobre etapas executadas, previsão de novas entregas, cronograma, critérios de medição e pagamento, possíveis alterações no traçado da ferrovia e eventuais subcontratações. A situação das desapropriações e a frequência de vistorias técnicas também estão entre os pontos levantados. Para João Paulo, a fiscalização do contrato é essencial para assegurar que o trecho Salgueiro–Suape avance com responsabilidade e cumpra sua função estratégica. “Não podemos permitir que esse projeto, vital para a economia do estado e para a integração do Nordeste, continue paralisado ou avançando sem clareza e fiscalização. A Frente Parlamentar tem atuado para que o trecho Salgueiro–Suape seja uma realidade”, declarou o deputado. Desde o cancelamento do trecho ao final do governo Bolsonaro, João Paulo vem liderando articulações para sua reinclusão no projeto da ferrovia. A exclusão do ramal até Suape comprometeu interesses logísticos e econômicos de Pernambuco, e sua retomada é vista como prioritária para a competitividade regional.

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Bolos de Noiva, Rolo e Souza Leão podem ser contemplados com projeto de Indicação Geográfica da Adepe e do Sebrae

Iniciativa busca fortalecer 13 produtos tradicionais em todo Estado. Bolos pernambucanos são iguarias emblemáticas que refletem influências culturais e históricas que enriquecem o patrimônio gastronômico do estado (Da Adepe) O Bolo de Noiva, o Bolo de Rolo e o Bolo Souza Leão compõem a tríade dos bolos tradicionais e que fazem parte da identidade dos pernambucanos. Agora, uma parceria entre o Governo de Pernambuco, através da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco (Sebrae/PE), buscará trazer ainda mais notoriedade para esses e outros ícones da cultura pernambucana. Juntas, as instituições irão desenvolver um projeto para propor o reconhecimento de 13 Indicações Geográficas (IGs) para o estado com aporte de R$ 2,9 milhões que será rateado pelas duas instituições. O Bolo de Noiva tem potencial para reconhecimento devido a suas características históricas e culturais singulares, que o tornaram um ícone da doçaria pernambucana. Este bolo tem suas raízes na influência britânica trazida pela colônia inglesa, que se estabeleceu no Recife durante o século XIX, em parte impulsionada pela presença da The British Railway Company. Originalmente inspirado nos bolos de frutas ingleses, o Bolo de Noiva pernambucano foi adaptado ao clima e aos ingredientes locais, ganhando uma personalidade única através do uso de vinho, ameixas e especiarias. Ele se tornou um símbolo de celebração, presente nas mesas de casamento e associado a momentos de confraternização e união. Com o selo de IG, o Bolo de Noiva poderá ter seu valor agregado ao alcançar mercados especializados, mercado e promover ainda mais o turismo gastronômico em Pernambuco. O Bolo de Rolo é outra iguaria emblemática da culinária pernambucana, reconhecida como Patrimônio Imaterial de Pernambuco desde 2008. Sua origem remonta ao período colonial, quando confeiteiros locais adaptaram o tradicional "pão de ló" português, substituindo o recheio de amêndoas por goiabada, abundante na região. Essa adaptação resultou em finas camadas de massa – passando a ser um método distintivo da receita. Essas camadas clarinhas enroladas com recheio vermelho ajudam a conferir o bolo sua aparência e sabor característicos. A produção do Bolo de Rolo é uma atividade econômica significativa em Pernambuco, envolvendo diversas confeitarias, padarias e produtores artesanais. Devido à sua popularidade, novos sabores foram desenvolvidos ao longo do tempo, sempre mantendo a receita básica, a técnica e a aparência. Além disso, o bolo é uma atração muito conectada ao turismo, sendo levado como lembrança por quem por Pernambuco passa. É bastante apreciado por visitantes que buscam experiências autênticas da culinária local, fortalecendo o turismo gastronômico na região. Já o Bolo Souza Leão é uma das mais antigas da culinária pernambucana, com origens que remontam ao século XIX. A receita do Souza Leão reflete a fusão de influências culturais: incorpora técnicas da doçaria portuguesa, como o uso abundante de gemas, e ingredientes locais, como a massa de mandioca e o leite de coco, resultando em uma textura cremosa e sabor único. O reconhecimento do Bolo Souza Leão como Patrimônio Cultural e Imaterial de Pernambuco, oficializado pela Lei nº 13.428 de 2008, reforça sua importância cultural e potencializa sua valorização econômica. A promoção desse patrimônio pode contribuir para o fortalecimento da economia local, incentivando a produção artesanal e o turismo gastronômico na região. O projeto Adepe/Sebrae tem o objetivo de identificar, estruturar e solicitar o registro das novas IGs junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Atualmente, Pernambuco conta com três IGs registradas: Vinhos do Vale do São Francisco, Uvas e Mangas de Petrolina e o Porto Digital no Recife. Em todo o país, são 130 Indicações Geográficas, a maior parte delas presentes em estados com fortes tradições agrícolas e artesanais, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Além dos três bolos, também foram selecionados os seguintes produtos para estudo: renda renascença de Poção, mel e queijo coalho do Araripe, barro de Caruaru, abacaxi de Pombos, café de Triunfo, manta caprina e ovina do Sertão do São Francisco, artesanato de Tracunhaém, artesanato de madeira de Sertânia e o queijo coalho do Agreste. O projeto de ampliação das IGs será desenvolvido em quatro etapas: diagnóstico, estruturação, submissão dos pedidos e acompanhamento dos processos. A expectativa é de que o projeto esteja finalizado até 2026. Para a Adepe, essa iniciativa representa um grande avanço na valorização dos arranjos produtivos locais, além de dar visibilidade a produtos tradicionais e inovadores de Pernambuco. "É missão da Adepe fomentar o desenvolvimento dos arranjos produtivos de todo o Estado, em seus 184 municípios. O Projeto de Identificação Geográfica vem para dar destaque àqueles mais relevantes e torná-los exemplo da valorização do que é produzido em Pernambuco. O crescimento do nosso PIB dá sinais claros da importância da nossa agricultura e dos nossos arranjos produtivos e estamos muito felizes em sairmos na frente com este projeto ao lado de um parceiro tão importante como é o Sebrae Pernambuco", detalhou o presidente da Adepe, André Teixeira Filho. Superintendente do Sebrae/PE, Murilo Guerra destaca que a iniciativa ajuda a valorizar a riqueza dos territórios pernambucanos e a promover o desenvolvimento dos pequenos negócios. “A valorização do regionalismo tem se consolidado como uma estratégia importante para estimular o desenvolvimento econômico e social e ampliar a competitividade nos mercados nacional e internacional. O reconhecimento das Indicações Geográficas protege o conhecimento tradicional ao mesmo tempo em que agrega valor aos produtos e serviços locais”, enfatiza.MAIS As Indicações Geográficas são certificações concedidas a regiões que se tornaram conhecidas ou apresentam características distintivas ligadas a um produto ou serviço. Elas podem ser classificadas como Indicação de Procedência (IP), quando a região já é reconhecida pela produção, fabricação ou extração de determinado produto ou prestação de determinado serviço, ou Denominação de Origem (DO), quando há uma ligação entre as características do produto e seu meio geográfico e dos fatores naturais e humanos ali presentes.

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Rota do Mar: Desfile Autoral no Festival do Jeans de Toritama Homenageia Dona Adalva

Marca pernambucana prepara coleção especial para celebrar 29 anos de história e legado no setor de moda A Rota do Mar, referência no cenário de moda casual pernambucana, está se preparando para brilhar no Festival do Jeans de Toritama (FJT 2025), um dos eventos mais prestigiados do Brasil no segmento jeanswear. Com abertura prevista para 30 de abril, a marca será protagonista no evento na próxima sexta-feira, 2 de maio, a partir das 19h, com um desfile que promete emocionar o público de 1.200 pessoas. A grande surpresa será a apresentação de uma coleção especial, que resgata a história da Rota do Mar, celebrando seus 29 anos de trajetória no mercado da moda. A coleção, que será apresentada no desfile, traz um conceito autoral inspirado no tema Retro Future do evento, refletindo a evolução da marca ao longo dos anos. Serão 15 looks completos que destacam os rebrands que marcaram a trajetória da empresa, como "Onda Perfeita", em 1996, "Siga sua Onda", de 2015, e o atual posicionamento "Encontre sua Direção". Com um mix de peças direcionadas tanto para o público masculino quanto feminino, o desfile promete inovar ao apresentar produtos com apelo futurista, mas com referências ao passado. O desfile também será uma homenagem a Dona Adalva, mãe de Arnaldo Xavier, CEO da Rota do Mar, que teve um papel essencial na construção do legado da empresa. A estilista Bruna Melo destaca que a escolha por Dona Adalva reflete o reconhecimento de todas as pessoas que contribuíram para o sucesso da marca, especialmente os colaboradores que fizeram parte dessa jornada de quase três décadas de inovação e pesquisa no polo de moda pernambucano. A diversidade também será um destaque, com um casting que incluirá modelos de diferentes gêneros, raças e tipos físicos. “Escolhemos prestar uma homenagem a tudo que a Rota do Mar tem como legado dentro do polo de moda da região e a expressividade do evento, considerado referência nacional por reunir desfiles, shows, exposições e negócios. A nossa marca é uma das mais antigas no circuito, de forma geral, com quase três décadas de atuação, pesquisa e inovação para várias praças locais. Fora isso, estamos levando em conta também a importância das pessoas colaboradoras em todo o nosso processo, com base nos momentos nos quais a empresa construiu a sua história junto a tantos profissionais incríveis, de diversos setores. Uma delas é a Dona Adalva, a mãe do CEO Arnaldo Xavier, que será a grande homenageada do desfile”, destaca a estilista Bruna Melo.

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Intenção de compra para o Dia das Mães cresce 32% no Recife, mesmo com inflação alta

Pesquisa da UniFAFIRE mostra que maioria dos consumidores planeja gastar acima de R$ 100; produtos de moda e beleza lideram preferências. Foto: Freepik Nem a inflação nem os juros altos conseguiram frear o apelo emocional do Dia das Mães no Grande Recife. Um levantamento do Núcleo de Inteligência de Mercado da UniFAFIRE revela que 75,57% dos consumidores entrevistados pretendem comprar presentes para a data em 2025, um crescimento expressivo de 32,12% em relação ao ano passado, quando apenas 57,2% demonstraram essa intenção. A pesquisa também revela que a maioria dos entrevistados (54,26%) planeja gastar acima de R$ 100 com os presentes. Os itens mais procurados continuam sendo roupas, calçados e produtos de beleza. A preferência por moda (43,07%) se mantém por aliar utilidade e simbolismo afetivo, enquanto os cosméticos (22,37%) representam uma forma de demonstrar cuidado e valorização. “Esse tipo de item é visto como útil, pessoal e afetivo, já que roupas e sapatos são presentes clássicos, fáceis de escolher e que demonstram cuidado ao considerar o gosto da mãe. Já os produtos de beleza (22,37%) refletem a associação tradicional entre maternidade e autocuidado, além de serem itens de valor simbólico (como perfumes e cremes), que transmitem luxo acessível”, considera o educador financeiro, João Paulo Nogueira, coordenador do Núcleo de Inteligência de Mercado da UniFAFIRE. O estudo foi realizado entre os dias 20 de março e 3 de abril, com 786 entrevistados na Região Metropolitana do Recife. Apenas 23,28% afirmaram que não pretendem presentear, e 1,15% ainda estão indecisos.

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Startups e mulheres empreendedoras ganham reforço de R$ 750 milhões em novos fundos lançados no Recife

Com presença da ministra Luciana Santos, BNB, Finep e Sebrae apresentam iniciativas de crédito e investimento voltadas à inovação e ao empreendedorismo feminino O Recife será palco, nesta quarta-feira (30), do lançamento de dois importantes fundos voltados ao fomento da inovação e do empreendedorismo feminino: o FIP Nordeste Capital Semente e o FAMPE Mulher. As iniciativas somam mais de R$ 750 milhões em recursos e serão operacionalizadas por meio de parceria entre o Banco do Nordeste (BNB), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Sebrae. O FIP Nordeste Capital Semente terá foco em investimentos em startups da região, oferecendo capital para negócios inovadores em fase inicial. Já o FAMPE Mulher garantirá crédito a empreendedoras, com condições diferenciadas para impulsionar a atuação feminina no setor produtivo. A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participa do lançamento ao lado dos presidentes do BNB, Paulo Câmara, do Sebrae, Décio Lima, e do diretor financeiro da Finep, Márcio Stefanni. A ação reforça o compromisso das instituições com a inclusão produtiva e o fortalecimento do ecossistema de inovação no Nordeste. “Esses fundos representam uma resposta concreta às demandas de quem empreende e inova, especialmente as mulheres, que enfrentam mais barreiras para acessar crédito e apoio técnico”, afirmam os organizadores. O evento acontece na Superintendência do Banco do Nordeste, na Av. Conde da Boa Vista, a partir das 10h30, e deve reunir representantes do setor público, privado e do ecossistema empreendedor local. SERVIÇOLançamento do FIP Nordeste Capital Semente e do FAMPE Mulher📅 Data: 30 de abril de 2025 (quarta-feira)⏰ Horário: 10h30 às 13h📍 Local: Auditório da Superintendência do BNB em Pernambuco (Av. Conde da Boa Vista, 800, Ed. Apolônio Sales, 2º andar – Boa Vista, Recife)

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Café e ovos lideram alta de preços e pressionam orçamento das famílias no Nordeste

Estudo da Neogrid revela que alimentos básicos tiveram fortes reajustes em março, com destaque para a elevação de 12,1% no preço dos ovos na região Nordeste O bolso do consumidor nordestino sentiu em março o impacto da alta nos preços de produtos básicos. Segundo o levantamento “Variações de Preços: Brasil & Regiões”, da Neogrid, os ovos registraram aumento de 12,1% no Nordeste, liderando a lista regional de altas. O café em pó e em grãos, outro item essencial, teve reajuste de 6,4% no mesmo período. No cenário nacional, o café subiu 7,3%, atingindo o preço médio de R$ 67,39 por quilo, enquanto os ovos acumularam uma valorização de 32,4% desde dezembro de 2024. De acordo com Anna Carolina Fercher, líder de dados estratégicos da Neogrid, os aumentos são reflexo de pressões logísticas e efeitos climáticos adversos, como estiagens e ondas de calor em áreas produtoras. “O aumento reflete uma combinação de fatores na cadeia de abastecimento, como custos logísticos elevados e flutuações de oferta, que acabam pressionando o consumidor final”, explica. Outros produtos também apresentaram elevações na região Nordeste: leite UHT (2,9%), refrigerantes (1,8%) e biscoitos (1,6%). Já entre as quedas mais significativas de preços no Nordeste estão itens de ampla circulação, como sal (-7,6%), arroz (-7,0%), xampu (-4,4%), óleo (-4,4%) e feijão (-3,5%). Em âmbito nacional, os recuos mais expressivos ocorreram no arroz (-5,1%) e na carne bovina (-3,0%). O estudo mostra que, enquanto itens como café e ovos continuam a subir, pressionando o custo de vida, algumas categorias fundamentais no prato do brasileiro registram recuos que ajudam a equilibrar o cenário. Ainda assim, a alta acumulada de alimentos essenciais sinaliza alerta para o poder de compra das famílias, especialmente nas regiões mais vulneráveis.

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Paulista promove jornada pioneira de qualificação para atendimento inclusivo no comércio

O município de Paulista sediará nesta quarta-feira (30) a primeira Jornada de Qualificação de Atendimento no Comércio para Clientes Atípicos e com Deficiência. A iniciativa busca fortalecer a inclusão e a representatividade dessas pessoas no setor comercial, promovendo um atendimento mais acessível e acolhedor. O evento, marcado para o dia 30 de abril, das 8h às 16h, acontecerá no salão de eventos do Shopping Norte Janga e contará com palestras, exemplos práticos e capacitações voltadas para profissionais do comércio. A jornada é fruto de uma parceria entre o shopping Norte Janga, o Comitê de Direitos da Criança, Adolescentes, Idosos e Pessoas com Deficiência da OAB Paulista e o movimento Mulheres Articuladas do município. Segundo a CEO da administração do shopping, Dra. Cléia Alves, a iniciativa é essencial para o desenvolvimento da economia local e a inclusão social. "Nosso mall de compras está à disposição para fomentar conhecimento e apoiar pautas de progresso em todos os setores do desenvolvimento humano. O comércio precisa desse diferencial e agradecemos aos parceiros por escolherem o Shopping Norte Janga para esse trabalho pioneiro", destacou. A presidente do Comitê da OAB Paulista, Eduarda Lucena, também reforçou a importância da capacitação. "A falta de conhecimento pode gerar desconforto e constrangimento no atendimento a pessoas com deficiência ou em condições atípicas. Queremos instruir os profissionais sobre como lidar com diversas situações para proporcionar um serviço mais acessível e respeitoso", afirmou. Já a vice-presidente do movimento Mulheres Articuladas, Eliane Valkiria, pontuou que a iniciativa representa um passo importante na luta por inclusão. "É responsabilidade de todos garantir a visibilidade das necessidades desses grupos. Integrar o setor privado e entidades representativas nesse debate é fundamental para construir um comércio mais inclusivo e consciente", concluiu. A Jornada de Qualificação é gratuita e aberta a todos os interessados em aprimorar a qualidade do atendimento no comércio.

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Caminhada Inter-religiosa reúne manifestantes no Derby em defesa da Mata Atlântica e da APA Aldeia-Beberibe

Manifestação cobra desmatamento zero e alerta para impactos da construção da Escola de Sargentos na maior faixa de Mata Atlântica ao norte do São Francisco. Fotos: Tom Cabral Neste domingo (27), a Praça do Derby, no Recife, foi palco da Caminhada pela Vida: um ato inter-religioso em defesa da Mata Atlântica e da Área de Proteção Ambiental Aldeia-Beberibe. A manifestação, organizada pelo Coletivo InterReligioso, reuniu fiéis de diversas crenças, movimentos socioambientais e moradores da Região Metropolitana para exigir desmatamento zero e alertar sobre os impactos ambientais da construção da Escola de Sargentos do Exército na área. Essa foi a quarta ação da sociedade civil organizada em duas semanas para marcar um posicionamento sobre o empreendimento. O projeto da Escola prevê a derrubada de 90 hectares de vegetação nativa. A APA Aldeia-Beberibe é uma área estratégica para o equilíbrio ecológico da região, contendo a nascente do Rio Catucá, que abastece o Sistema Botafogo e fornece água para cerca de um milhão de pessoas. O Fórum Socioambiental de Aldeia vem denunciando a ameaça à fauna, flora e aos recursos hídricos caso a construção avance. Entre os manifestantes, estavam lideranças religiosas, ambientalistas e representantes da sociedade civil. A deputada estadual Dani Portela (PSOL) participou da caminhada e destacou que a luta é de todos: "“Os desastres ambientais têm aumentado cada vez mais. Podemos pagar um preço muito alto por desmatar tantos hectares de Mata Atlântica. É preciso que o poder público entenda a importância do desmatamento zero a um bioma tão vital para o nosso estado. Não somos contra o desenvolvimento, mas ele precisa acontecer de forma sustentável”. O evento contou ainda com apresentação cultural do Cutia Coletivo, com o espetáculo Evaristo, que traz de forma lúdica a mensagem de alerta para a urgente preservação ambiental. Nas últimas semanas, moradores de Aldeia envolvidos nesta discussão já participaram de uma ação educativa no Parque da Tamarineira e representantes do Fórum Socioambiental de Aldeia apresentaram as alternativas locacionais para a ESA em um evento na Universidade de Pernambuco, que contou com a presença da vereadora Liana Cirne. Em paralelo, há uma campanha em redes sociais, com forte engajamento da classe política e artística em defesa da preservação do bioma.

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