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Marcus Villander

Nordeste recebe pela primeira vez o Congresso Brasileiro de Clínica Médica

Evento reúne especialistas internacionais no Recife e deve movimentar R$ 10 milhões no turismo local. Na foto, o presidente do congresso, Marcus Villander O Recife sedia, entre os dias 8 e 11 de outubro, o 18º Congresso Brasileiro de Clínica Médica (CBCM), o maior da América Latina na especialidade. O encontro reúne cerca de 200 palestrantes nacionais e internacionais e deve atrair aproximadamente 5 mil participantes, entre estudantes, médicos e profissionais de saúde. De acordo com estimativas do Recife Convention & Visitors Bureau, o impacto econômico para o turismo local será de R$ 10 milhões, com geração de cerca de 20 mil room nights na hotelaria. Essa é a primeira vez, em 35 anos de história da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, que o congresso será realizado no Nordeste. A conquista do evento contou com a articulação do Recife Convention em parceria com o Pernambuco Centro de Convenções e a Attitude Promo, empresa de Santa Catarina. Segundo a diretora executiva do Convention, Hellen Lopes, “a conquista do evento foi viabilizada em parceria com o Pernambuco Centro de Convenções e a Attitude Promo, empresa de Santa Catarina, representada por Marco Aurélio, com quem o Convention mantém contato próximo”. O presidente do congresso, Marcus Villander, destaca a relevância da edição sediada em Pernambuco. “Pernambuco sempre foi um centro histórico da Clínica Médica no Brasil, terra de grandes mestres que formaram gerações e deixaram um legado que seguimos até hoje. Esse congresso vai muito além da atualização científica: é um movimento de valorização do clínico, esse médico que integra saberes com fins a melhorar desfechos clínicos e, finalmente, cuidar de quem precisa”, afirma. Além da programação principal, o CBCM contará com o 8º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência e com o 1º Simpósio Brasileiro de Doenças Autoimunes, ampliando os debates científicos e reforçando a importância do evento para a saúde no Brasil. Entre os palestrantes internacionais já confirmados estão Christopher Winney (EUA), Laurent Arnaud (França), Mara López Wortzman (Argentina) e os portugueses António Marinho e Carlos Vasconcelos. Serviço18º Congresso Brasileiro de Clínica Médica (CBCM)Data: 8 a 11 de outubro de 2025Local: Pernambuco Centro de Convenções – Recife

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Pesquisa aponta crescimento da informalidade no mercado de produtos de limpeza

Estudo da ABIPLA e ABRALIMP revela que setor clandestino movimenta bilhões e traz riscos à saúde pública e à economia A informalidade segue sendo um dos principais desafios do mercado de limpeza no Brasil. De acordo com a 3ª edição da Pesquisa Nacional sobre a Informalidade em Produtos de Limpeza, divulgada pela ABIPLA e pela ABRALIMP, 14% dos produtos de limpeza domésticos e 20% dos utilizados em empresas são adquiridos em canais informais. O levantamento mostra que o consumo clandestino representa perdas bilionárias, precariza o setor e amplia riscos para a saúde da população. No uso doméstico, a pesquisa estima que mais de R$ 5 bilhões sejam gastos anualmente em saneantes irregulares. A série histórica indica oscilações preocupantes: após cair de 22% em 2021 para 11% em 2024, a informalidade voltou a crescer em 2025, alcançando 14%. “Os produtos falsificados trazem ineficácia e uma falsa sensação de economia para a população. Além do risco direto à saúde, a informalidade gera concorrência desleal, precariza o mercado e impede a arrecadação de impostos que deveriam retornar às políticas públicas”, alerta Juliana Marra, presidente da ABIPLA. Entre as empresas, o cenário é ainda mais delicado: 20% delas recorrem parcial ou exclusivamente a canais irregulares, sobretudo no Nordeste, onde a compra em caminhões de rua e feiras chega a 23%. A prática é mais comum em segmentos que lidam com sujidades difíceis, como resíduos industriais e desinfecção hospitalar. “Produtos ou serviços fora de conformidade aumentam riscos sanitários, comprometem contratos, prejudicam a concorrência leal e, sobretudo, colocam em risco a saúde e a segurança da população”, afirma Nathalia Tiemi Ueno, presidente da ABRALIMP. O estudo também acendeu um alerta para o uso de misturas caseiras e produtos clandestinos em ambientes corporativos, responsáveis por intoxicações entre trabalhadores. Para especialistas e autoridades presentes no lançamento, combater a informalidade passa por três pilares: educação do consumidor, fiscalização inteligente e valorização da conformidade. A convergência entre órgãos reguladores, indústria e sociedade civil foi destacada como essencial para enfrentar um problema que vai além da ilegalidade: trata-se de uma questão de saúde pública.

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Nestlé investe R$ 86 milhões em centro de distribuição em Pernambuco

Nova estrutura amplia presença da companhia no varejo do Nordeste e promete reduzir prazos de entrega em até quatro dias A Nestlé inaugurou um novo centro de distribuição (CD) em Cabo de Santo Agostinho (PE), resultado de um investimento de R$ 86 milhões. Considerado um dos maiores da companhia no país, o espaço tem capacidade de expedição anual de mais de 128 mil toneladas e estrutura com mais de 15 mil posições-palete. O objetivo é ampliar a presença no varejo nordestino, especialmente em categorias estratégicas como chocolates, cafés, leites, achocolatados e produtos culinários da linha Maggi. Redução no tempo de atendimento A unidade deve garantir maior eficiência logística e agilidade, reduzindo em até 96 horas o tempo médio de entrega. Antes, o prazo de atendimento podia ultrapassar sete dias. O centro atenderá exclusivamente o canal B2B, abastecendo atacadistas, distribuidores, supermercados e redes regionais em todos os nove estados do Nordeste. A operação também integra a logística de Purina, marca de petfood da Nestlé, segmento em expansão na região. Empregos e inovação tecnológica Com mais de 110 empregos diretos e indiretos gerados, o CD segue padrões globais da companhia em digitalização e sustentabilidade. Entre os diferenciais estão agendamento de transportes 100% digital, gestão de documentos sem uso de papel e torre de controle com indicadores em tempo real. A unidade também adota práticas alinhadas à agenda ESG, como utilização de veículos a biocombustível e o programa “Mulheres em Movimento”, que capacita motoristas e operadoras de empilhadeira. Relevância estratégica da região “A região Nordeste tem papel estratégico para a Nestlé. A região representa cerca de 10% do faturamento médio anual da empresa no país, considerando todas as categorias que atuamos. Com este novo centro de distribuição, conseguimos reforçar nossa conexão com os consumidores e garantimos a presença dos nossos produtos nas prateleiras dos supermercados de forma mais ágil e eficiente, evitando rupturas e fortalecendo nossa proximidade com nossos clientes e parceiros” - Alexandre Teixeira, Diretor-Geral de Logística Física da Nestlé Brasil,

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Exposicao Encontros no MHM. Credito Fhox Midia

“Encontros”, de Thereza Eugênia, permanece em cartaz no Centro Cultural MHM até outubro

Mostra reúne 60 registros de grandes nomes da música brasileira e revela bastidores de uma era marcante da MPB O público tem até o final deste mês para conferir a exposição “Encontros”, de Thereza Eugênia, em cartaz no Centro Cultural Marcos Hacker de Melo (MHM), em Boa Viagem. A mostra, com curadoria do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP), reúne cerca de 60 registros que eternizam encontros históricos e momentos de intimidade de artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa, Gilberto Gil, Belchior e Ney Matogrosso, nos anos 60, 70 e 80. O trabalho de Thereza vai além do registro documental. Suas imagens revelam os bastidores da música popular brasileira, evidenciando cumplicidade e naturalidade em momentos raros. Entre os destaques, estão cliques como “Luiz Gonzaga e Gonzaguinha” (1976), “Alcione e Clara Nunes” (1976) e “Regina Casé, Caetano Veloso e Maria Bethânia” (1975), que permanecem como testemunhos visuais de uma época vibrante da cultura nacional. Nascida em Serrinha, na Bahia, Thereza Eugênia iniciou sua trajetória ainda jovem, influenciada pela avó, que mantinha um laboratório fotográfico. Sua carreira deslanchou no Rio de Janeiro, quando passou a registrar apresentações musicais e conquistou a atenção de figuras como o produtor Guilherme Araújo. Com o talento em transformar instantes em retratos icônicos, a fotógrafa chegou a assinar capas de discos, como “Cantar” (1974), de Gal Costa, e “Roberto Carlos no Canecão” (1970). O MHM, espaço dedicado à cultura e ao desenvolvimento sociocultural, abriga a exposição como parte de sua programação diversificada, que une arte, lazer e gastronomia. A instituição também destina sua arrecadação ao Programa Ressignificar, voltado a crianças e adolescentes de escolas públicas da Zona da Mata Sul de Pernambuco. Serviço: Exposição “Encontros”, de Thereza Eugênia📍 Local: Centro Cultural Marcos Hacker de Melo – Avenida Domingos Ferreira, esquina com Rua Tenente João Cícero, nº 258, Boa Viagem📅 Até o final de outubro⏰ Horários: Segunda a sexta, das 9h às 19h | Sábado, das 10h às 20h | Domingo, das 10h às 18h🎟️ Ingressos: Pernambucanos – R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia) | Visitantes de outros estados – R$ 50 (inteira) | R$ 25 (meia) | Gratuito às terças-feiras📩 Informações e agendamentos: agendamento@institutomhm.org

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Fachada Hospital Santa Joana Recife Foto divulgacao

Hospital Santa Joana Recife está entre os melhores da América Latina no Ranking IntelLat 2025

Unidade da Rede Américas alcança 11º lugar em Oncologia e se destaca também em Ginecologia e Obstetrícia O Hospital Santa Joana Recife, da Rede Américas, foi reconhecido no Ranking IntelLat 2025, uma das avaliações mais respeitadas da qualidade hospitalar na América Latina. No ranking geral, a instituição ficou em 42º lugar entre os hospitais avaliados, sendo o primeiro do Norte e Nordeste a aparecer na lista. Na avaliação por especialidades, o Santa Joana Recife alcançou posições de destaque: foi classificado em 11º lugar em Oncologia em todo o continente e obteve o 8º lugar em Ginecologia e Obstetrícia. “Esse importante reconhecimento reforça o nosso compromisso com qualidade, inovação e cuidado humanizado”, afirma Dra. Érica Batista, diretora geral do hospital. A Rede Américas, à qual o hospital pertence, foi a única rede com 16 unidades ranqueadas entre as melhores da América Latina, com destaque em especialidades como Cardiologia, Oncologia, Ginecologia e Pediatria. Ao todo, a rede reúne 27 hospitais e 42 unidades oncológicas, com atuação em oito estados e no Distrito Federal. O Ranking IntelLat, referência em análise de dados de saúde na região, avalia há 16 anos mais de mil indicadores em áreas estratégicas como segurança clínica, eficiência operacional e financeira, telemedicina, inovação tecnológica, experiência do paciente e sustentabilidade. O reconhecimento consolida o Santa Joana Recife como referência em qualidade assistencial e inovação em saúde.

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Exposição “Ritmagens Cromáticas” celebra encontro do frevo com o jazz no Recife

Mostra coletiva reúne mais de 20 artistas no Hub de Arte HÁ NEXOS e transforma sons em cores e pinceladas O Coletivo Raiz abre sua nova temporada no Hub de Arte HÁ NEXOS, no Recife Antigo, com a exposição “Ritmagens Cromáticas de frevo e jazz”, que estreia no dia 3 de outubro. A mostra propõe um diálogo entre duas expressões musicais que nasceram em diferentes continentes, mas compartilham a mesma intensidade: o frevo pernambucano e o jazz de Nova Orleans. As obras apresentadas reinterpretam o som em imagens, traduzindo improvisos, harmonias e cadências em composições cromáticas. O resultado é um mosaico visual marcado pela energia coletiva, em que cada artista assina uma tela única e, juntas, elas se encontram em um diálogo poético entre ritmo, cor e memória. A exposição reúne mais de 20 nomes, entre eles Ana Maria Veras, André Luiz Santana, Antônio Henrique, Báw Pernambuco, Chicoartista, Clélia Barqueta, Cleriston, Diana Tenório, Dirce Camargo, Diogo Alves, Elielce Soares, Heleno Neves, Inês Castro, Kati Gama, Pedro Lapa, Robertson Rodrigues, Sandra Buarque, Valdson Silva, Virgínia Lucas e Zélito Passavante, reafirmando a potência criativa e a diversidade do Coletivo Raiz. Mais do que uma mostra, “Ritmagens Cromáticas” é um convite para sentir o encontro entre música e artes visuais, em que cada pincelada carrega a cadência de um sopro de jazz e a explosão de um passo de frevo. Serviço📅 Abertura: 3 de outubro, às 19h📍 Local: Hub de Arte HÁ NEXOS – Rua da Moeda, 71, Térreo, Recife Antigo🎟️ Entrada gratuita

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Autores que você não deve deixar de conhecer na XV Bienal do Livro de Pernambuco

Autores participam de eventos e estarão disponíveis para encontrar com leitores em diversos dias da feira Selecionamos uma lista de autores que você não pode deixar de conhecer durante a XV edição da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, que acontece do dia 3 ao dia 12 de Outubro, no Centro de Convenções em Olinda. O evento conta com 7 espaços de conteúdo, 3 deles sendo exclusivos para crianças e adolescentes. Com uma programação diversa para todos os públicos, a edição destaca a sua programação jovem, com vasta participação de nomes Pernambucanos, como Fernanda Castro, Lucas Santana e nomes renomados nacional e internacionalmente, como Raphael Montes. Saiba mais sobre os autores destaque que estarão na 15ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. Fernanda Castro Fernanda Castro se descreve como um “bicho de toca” bastante sociável quando está com seus leitores. Crescida no Recife, PE, a escritora é apaixonada por fantasia, já publicou obras como “O Fantasma de Cora” e “Lágrimas de Carne”. “Mariposa Vermelha” é seu livro mais recente. Hoje, além de autora, Fernanda faz também trabalhos de tradução e preparação de texto, que a aproximam ainda mais do mercado editorial. Saiba mais sobre a autora em suas redes sociais. Agenda: Fernanda Castro terá uma agenda agitada! Participará, já no primeiro dia, 03/10, de duas mesas. A primeira de todas, já às 15h, no Círculo das Ideias: “Nossas raízes são fantásticas: Um papo com quem produz Fantasia no Nordeste”, ao lado de Lais Lacet, Anna Andrade. Mediação por Maria Anna Martins. Logo depois, no Espaço Diálogos, às 16h, ela participa da mesa KDP “O Brasil que se escreve no Nordeste:  um encontro de vozes, gêneros e estilos." Não é necessário pegar senhas para assistir os bate-papos, mas ambos os auditórios estão sujeitos a lotação. No dia 05/10 às 14h, participa da mesa “Romantasia: A importância do romance nas narrativas de alta fantasia” ao lado de Giu Domingues, Liny Douglas e Marina Dutra. Mediação por Alessandra Queiroz. Logo após a autora tem sessão de autógrafos na qual, os leitores poderão autografar com exclusividade os exemplares de “Lágrimas de Carne”, em edição de luxo, lançado pela editora Arte&Letra. Os exemplares estarão à venda no estande da Lavanda Literária, n29. Para fechar, sua última participação na agenda oficial do evento será na segunda, dia 06/10 para bater um papo descontraído sobre “A importância das novelas na formação de novos autores” ao lado de Anna Martino e Ítalo Damasceno. Mediação por Larissa Viana. A mesa inicia às 15h no auditório Círculo das Ideias, e para assistir, não será necessário pegar senhas. Lucas Santana Lucas Santana é escritore, biólogue e paraibane — atualmente mora em Recife. Gosta de histórias de investigação e de assombração, valendo-se de suas vivências enquanto pessoa queer e nordestina para escrever sobre o horror e o fantástico que atravessam o cotidiano. É autore dos livros Sangue Raro (Naci, 2025), O silêncio do mangue (Naci, 2024), A trama da morte e Fruto podre (Corvus, 2023), e do conto O parque. Também escreveu contos para as revistas Suprassuma (Suma, 2023), The Dark e Pulpa, e para as antologias LGBTerror (Diário Macabro, 2024) e Rocket Pages (Rocket, 2022). Elu compartilha seus interesses no Instagram, no Bluesky (@lucassntn) e no TikTok (@lucas.sntn). Saiba mais sobre o autore em suas redes sociais. Agenda: Lucas participará em várias mesas e terá momento de autógrafos do seu novo livro “Bruxa de Areia”! Confira a programação completa do autore: Para começar, no domingo, dia 05/10, às 18h, Lucas realizará o lançamento e sessão de autógrafos de "Bruxa de Areia" no Estande Lavanda Literária. Na quarta-feira, dia 08/10, das 17h às 18h, Lucas participa da mesa “Raízes do terror latino-americano; como nossos medos ainda precisam ser explorados na literatura” ao lado de Victor Valeffort, Brenda Evelyn e Apolo Andrade, com mediação de Lucas Barros, no Círculo das Ideias. Em seguida, na quinta-feira, dia 09/10, das 15h às 16h, estará no Círculo das Ideias para a mesa “Literatura LGBT+ para além do romance” junto com Mi Costa. A mediação será de Gabriela Saback. Para fechar sua participação, na sexta-feira, dia 10/10, das 15h às 15h45, Lucas integra a mesa “A nova cara do suspense nacional” com Andrea Nunes e Raphael Montes. A mediação será feita por Manuela Metódio, no espaço Conexão Petrobras. Renan Carvalho Renan Carvalho cresceu com um gosto inexplicável por histórias fantásticas. Amante de animes, HQs, mangás, games e livros, aprendeu desde cedo a criar o próprio mundo. Era aquele que na época da escola escrevia mais de vinte páginas nas lições de redação e tirava zero por ter fugido do tema proposto. Renan se formou em marketing pela USP e se especializou em Escrita Criativa e Storytelling. Sua série de livros Supernova já vendeu milhares de exemplares e, hoje, o autor conta com uma legião de seguidores em suas redes sociais. Saiba mais sobre o autor em suas redes sociais. Agenda: Na programação da Bienal PE, Renan Carvalho participa de duas sessões do Círculo das Ideias. No dia 4, o autor se junta a Giu Domingues, Anna Martino e Carol Façanha para falar sobre Literatura Brasileira Fantástica; já no dia 5, vai estar ao lado de Ian Fraser e Isabor para conversar sobre “Realismo mágico, o gênero que só os latino- americanos dominam”. O autor também contará com sessão de autógrafos oficiais após as mesas. Anna Martino Anna Martino nasceu em São Paulo em 1981. Uma das fundadoras da Editora Dame Blanche, especializada em ficção especulativa, ela já teve trabalhos interpretados na Radio BBC World e publicados em revistas e coletâneas em inglês e em português. Também é co-apresentadora do podcast “Eis a questão”. Saiba mais sobre a autora em suas redes sociais. Agenda: No dia 04 a autora participa da mesa sobre “Literatura Fantástica Brasileira”, às 14h com Giu Domingues, Renan Carvalho e Carol Façanha. Mediação: Lais Lacet. Já no dia 05, a partir das 10h30, tem sessão de autógrafos do livro "Fortunato Poeira" no estande da Lavanda Literária, n29. No dia 06 compõem a mesa sobre

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Recife recebe seminário internacional sobre negócios com a Índia

Evento reúne empresas indianas, autoridades e lideranças empresariais para ampliar laços econômicos entre os dois países O Recife será palco, pela primeira vez, do Seminário Internacional Fazendo Negócios com a Índia, marcado para a próxima terça-feira (7). O encontro, inédito no Nordeste, é promovido pela Prefeitura do Recife em parceria com a Câmara de Comércio Índia-Brasil e tem como público-alvo líderes empresariais, representantes do setor produtivo, autoridades governamentais e diplomáticas. A iniciativa faz parte da Semana da Paradiplomacia, que busca ampliar o envolvimento de governos locais em questões internacionais, explorando não apenas oportunidades comerciais, mas também inovação urbana, gestão ambiental e parcerias para o desenvolvimento sustentável. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Andrade Lima, a realização do evento em Pernambuco é estratégica para ampliar as conexões com o mercado indiano. “A articulação em trazer a Câmara de Comércio Índia-Brasil vai proporcionar aos participantes e às empresas indianas uma aproximação importante para a economia da cidade. Com esse movimento que se inicia hoje buscamos, num primeiro momento, despertar o interesse local e aí sim, num futuro muito próximo, estabelecer parcerias estratégicas para nossa cidade”, destacou o gestor. A programação do seminário contará com painéis sobre temas como “Conexões Estratégicas para Inovação, Comércio e Tecnologia”, “Índia Hoje: Cultura, Economia e Oportunidades de Negócios”, logística e comércio exterior, além de debates sobre inovação e cooperação entre Brasil e Índia. Em seguida, empresas indianas já atuantes no Brasil irão compartilhar seus cases de sucesso, destacando suas experiências de internacionalização e cooperação com o mercado nacional. Entre as empresas confirmadas estão a Zoho, referência em softwares de gestão em nuvem; a HCLTech, multinacional de TI com forte presença no Brasil; a Praj Industries, líder em bioenergia e biocombustíveis; a Rocksalt Interactive Games, especializada em arte para games; e a SAE Towers, focada em soluções para transmissão de energia. Também participam a Nanofert, brasileira do setor de agronegócio, e a Nanum Nanotecnologia, voltada para soluções químicas inovadoras. ServiçoSeminário Internacional Fazendo Negócios com a Índia📅 Data: terça-feira (07/10), às 9h📍 Local: Porto Digital – Auditório Pontes (Cais do Apolo, 222, Bairro do Recife)

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Diego Ramos: “Nosso tempero secreto é a cultura de colaboração”

Em entrevista exclusiva durante o Startup Summit, Diego Brites Ramos, presidente da Acate (Associação Catarinense de Tecnologia), detalha como a capital catarinense construiu em quatro décadas um dos maiores polos de inovação do Brasil — um caminho que dialoga com os desafios e conquistas do Porto Digital, em Pernambuco. Durante a cobertura da participação das startups pernambucanas no Startup Summit, a Algomais também voltou os olhos para outro protagonista da cena nacional de inovação: Florianópolis. A capital catarinense tem hoje na tecnologia o setor responsável por 25% do seu PIB, resultado de um processo de organização que começou ainda nos anos 1980 e que hoje se desdobra em um ecossistema com quase 30 mil empresas espalhadas pelo estado. Na entrevista a seguir, Diego Ramos, presidente da Acate (Associação Catarinense de Tecnologia), explica ao repórter Rafael Dantas como uma cidade que não podia depender da indústria de transformação ou de um turismo sazonal reinventou sua matriz econômica. Ao relatar a importância da cultura de colaboração, das incubadoras e do fortalecimento de polos regionais, Ramos oferece pistas que dialogam diretamente com os desafios enfrentados em Pernambuco, onde o Porto Digital também busca ampliar conexões com setores tradicionais e fortalecer a presença das empresas locais no cenário global. Por que Florianópolis está “bombando” em tecnologia e inovação? O que esse polo tem feito impulsionar o sistema?  Eu sempre falo, o que a gente está vivenciando agora não é algo que foi construído da noite para o dia. É algo que a gente vem construindo há muito tempo, praticamente há quatro décadas. Em Florianópolis, vivemos em uma ilha, onde mais da metade do território é de preservação ambiental. Logo, a cidade não pode comportar a indústria de transformação.  Então, lá atrás, pensamos: poxa, não dá para depender só do turismo, que diferente do Recife, que vocês têm oportunidade, tem calor o ano inteiro. Aqui não temos. Nosso turismo é muito sazonal. Também não podemos depender só do poder público.  Entendeu-se que deveríamos focar numa nova matriz econômica. E foram se construindo as bases para tudo isso. Uma dessas foi a Acate, a Associação Catarinense Tecnologia. Essa foi uma forma de as empresas se organizarem. Mas tem o nosso tempero secreto, que a gente fala, que é essa cultura de colaboração que a gente construiu. Por exemplo, eu e esses tantos aqui – diretores da associação – somos voluntários. A gente busca um propósito maior de construir um ecossistema em que todos possam se beneficiar dentro desse espírito de colaboração.  E crescemos bem acima da média geral em 2024, fazendo com que passássemos do sexto para o quinto faturamento do Brasil, ultrapassando o Rio Grande do Sul. Isso é representativo, porque estamos falando de forma absoluta. Nosso Estado é pequeno, tem apenas 1,1% do território e 3,4% da população brasileira. Sermos o quinto maior polo de faturamento é bem representativo. Qual é o tamanho da Acate? A CAT tem 39 anos, ela começou com menos de 10 empresas associadas. Hoje já são 1.800, o que nos faz ser uma das maiores entidades de tecnologia do País, embora tenhamos atuação somente regional. Como é que funciona esse ecossistema local?  As empresas estão localizadas no estado inteiro. O número total é de quase 30 mil empresas de tecnologia. Então, obviamente, o setor é muito maior que os nossos associados.  Uma característica importante de Santa Catarina é que a tecnologia tem a força do Polo da Grande Florianópolis, que hoje tem se destacado bastante, mas temos mais sete polos espalhados pelo Estado. A gente busca sempre fortalecer cada vez mais esses polos.  Nós temos em Florianópolis a Incubadora Miditec há 27 anos, mantida com parcerias com o Sebrae. A incubadora é um de sucesso, eleita por três vezes uma das cinco melhores do mundo. Uma estrutura que graduou grandes empresas, com 95% a taxa de sobrevivência de quem participa desse programa. A gente estruturou uma metodologia e vamos replicar isso em todo o estado.  Em termos de participação na economia, qual o tamanho desse ecossistema de tecnologia? Hoje nós temos Florianópolis com uma capital que se destaca com 25% do PIB da cidade do setor de tecnologia. E falando em termos de estado, são 7,75% do PIB. Então, a gente tem bastante pista ainda para percorrer.  Como é o relacionamento desse setor de tecnologia com os demais setores produtivos do estado? Ele é muito bom, mas a gente precisa explorar um pouco mais. Isso é o desafio que a gente tem, principalmente de aproximar, o que a gente chama de indústria tradicional da nossa indústria, que é uma indústria mais digital. Ainda temos uma indústria que é muito conservadora e a Acate tem esse trabalho de atuar, por exemplo, com a Federação das Indústrias, de conseguir apoiar as empresas. Temos um programa de inovação aberta, que é o LinkLab, que é uma forma também de a gente conectar essa indústria com o setor de tecnologia. Hoje em Pernambuco, temos algumas dificuldades também nesse sentido.  Às vezes uma empresa de tecnologia local tem mais conexões até com o mercado exterior do que às vezes com o mercado local. Isso parece um desafio comum na área de tecnologia. Hoje, das atividades das empresas locais de tecnologia há alguma característica principal em que esses negócios estão mais conectados? Aqui nossas empresas de tecnologia atuam muito no B2B (Business-to-Business, negócios que vendem para outras empresas).  Diferente de grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, que acaba sendo muito B2C (Business-to-Consumer, venda para o consumidor final). Então, temos essa característica, mas elas atendem os mais diferentes setores. Tanto que a Acate hoje tem 13 verticais de negócio: agro, fintech, educação, manufatura, entre outros. Então acaba tendo clientes de diversos setores, mas são a maior parte B2B e também é a maior parte SaaS também, desenvolvimento de software como serviço. Em geral, esses polos têm muitas empresas, mas algumas gigantes que ancoram o setor. Quais são as grandes empresas do polo tecnológico de Santa Catarina?  Como é um ecossistema já de

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Samira Pavesi estreia exposição individual na Galeria Janete Costa, no Recife

“O que ecoa por entre vazios” reúne 40 obras inéditas da artista capixaba, entre pinturas, esculturas, fotografias e assemblagens, com visitação gratuita até 30 de outubro A Galeria Janete Costa, localizada no Parque Dona Lindu, recebe a primeira exposição individual de Samira Pavesi no Recife, intitulada “O que ecoa por entre vazios”. A vernissage acontece no dia 2 de outubro, a partir das 18h, e a visitação segue gratuita de 3 a 30 de outubro, de quarta a domingo, das 11h às 20h. O projeto reúne 40 obras inéditas da artista capixaba, que já morou na cidade, contemplando diferentes suportes e linguagens, incluindo pinturas, esculturas, fotografias, desenhos, instalações e assemblagens. Samira Pavesi destaca sua ligação afetiva com a capital pernambucana: “Eu já havia participado de uma mostra coletiva na Christal Galeria, no Recife, há dois anos, mas pela minha ligação afetiva com a cidade, sentia que precisava voltar para apresentar meu trabalho de uma forma mais ampla. O Recife é uma cidade que respira arte e possui um público que valoriza essa efervescência. Então, estou muito feliz de voltar e em uma galeria tão especial como a Janete Costa, além disso a arquitetura do espaço dialoga muito com os trabalhos que irei apresentar”. A curadoria da exposição é assinada por Steve Coimbra, que acompanhou o desenvolvimento do projeto desde abril deste ano. Com experiência em residências internacionais e formação em importantes escolas de artes visuais, Samira explora em suas obras a interação entre corpo, espaço e movimento, questionando liberdade e limites no mundo contemporâneo. Segundo a artista, “Os elementos que uso me levam para um lugar mais subjetivo e isso passa por um questionamento sobre a liberdade, porque, muitas vezes, a gente se coloca em lugares e em posições emocionais e físicas que, na verdade, estão nos limitando e nos prendendo muito mais do que nos libertando e posicionando. Acabamos absorvendo papéis e funções que foram estabelecidas ao longo dos anos, que a gente tenta se desvencilhar, mas que estão ainda muito presentes e internalizadas”. O projeto marca também o retorno da Galeria Janete Costa após manutenção estrutural, celebrando a efervescência cultural do Recife. A mostra de Samira Pavesi convida o público a atravessar olhares e sensações em múltiplos suportes, explorando a subjetividade e a presença do corpo em espaços urbanos. Serviço:Exposição: O que ecoa por entre vazios – Samira PavesiCuradoria: Steve Coimbra | Texto: Daniela AvellarLocal: Galeria Janete Costa – Parque Dona Lindu, Recife–PEAbertura: 2 de outubro de 2025, às 18hVisitação: 3 a 30 de outubro de 2025, quarta a domingo, das 11h às 20hEntrada gratuita

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