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Luiz Gonzaga

Filme sobre Luiz Gonzaga estreia com turnê nacional e pré-estreia especial no Recife

“Légua Tirana Tour” reúne sanfoneiros e elenco em celebração à trajetória do Rei do Baião, com apoio da Sungrow e da Secretaria de Cultura de Pernambuco A cinebiografia Luiz Gonzaga – Légua Tirana estreia nos cinemas no dia 21 de agosto e será lançada com uma turnê nacional que une cinema e música. A Légua Tirana Tour passará por várias cidades brasileiras com pré-estreias e pocket shows protagonizados pelos intérpretes de Gonzagão. O primeiro evento acontece no dia 2 de agosto, em Recife, data simbólica do encantamento do artista, no Cine São Luiz, com apoio da Secretaria de Cultura de Pernambuco. O longa, dirigido por Diogo Fontes e Marcos Carvalho, mergulha na infância e adolescência de Luiz Gonzaga, destacando suas raízes familiares em Exu e sua relação profunda com o sertão. A narrativa é conduzida por diferentes intérpretes: Kayro Oliveira (infância), Wellington Lugo (adolescência), Chambinho do Acordeon (fase adulta) e Joquinha Gonzaga (encantamento). “É uma grande honra iniciar essa jornada no dia 2 de agosto, em Recife, data simbólica que marca o encantamento de Luiz Gonzaga, e reunir os intérpretes do nosso eterno Gonzagão — cada um representando uma fase dessa trajetória lendária”, afirma Fontes. Distribuído pela O2 Play e produzido pela Mont Serrat Filmes e Instituto Cinema no Interior, o filme também conta com nomes como Luiz Carlos Vasconcelos, Cláudia Ohana, Tonico Pereira, Ivanildo Gomes Batoré (in memoriam) e Mestre Bule Bule. “Para nós, da Mont Serrat Filmes e do Instituto Cinema no Interior, Luiz Gonzaga – Légua Tirana é mais do que um filme: é um tributo vivo à força cultural do nosso povo”, destaca o diretor Marcos Carvalho. “Com a Légua Tirana Tour, queremos atravessar o Brasil levando essa celebração — não apenas por meio das pré-estreias, mas também através da música, do encontro e do diálogo com o público.” A turnê inclui ainda as cidades de São Paulo (SP), Brasília (DF), Aracaju (SE), Salvador (BA), João Pessoa (PB), Juazeiro do Norte (CE), Serra Talhada (PE), Maceió (AL), Caruaru (PE), Fortaleza (CE) e Petrolina (PE). O patrocínio é da Sungrow do Brasil, que vê no projeto uma oportunidade de unir energia limpa e cultura. “Essa iniciativa reforça o nosso compromisso de contribuir para a valorização da cultura brasileira e de promover o desenvolvimento social na região Nordeste”, afirma Samuel Costa, gerente de marketing da empresa no Brasil. Mais do que uma cinebiografia, o filme é um manifesto audiovisual sobre o legado de Luiz Gonzaga, a riqueza do sertão e a importância da memória cultural nordestina. Com cenários na Chapada do Araripe, o longa traz à tona ritmos, paisagens e sonoridades que moldaram a identidade musical do Rei do Baião — e que continuam pulsando no coração do Brasil. 🎬 Luiz Gonzaga – Légua Tirana📅 Estreia nacional: 21 de agosto📍 Pré-estreia em Recife: 2 de agosto, Cine São Luiz🎶 Pocket show com os intérpretes após a sessão

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Zona Franca de Manaus Divulgacao

CESAR e CBA se unem para impulsionar bioeconomia com tecnologia na Amazônia

Parceria foca em soluções digitais, sustentabilidade e inovação na Zona Franca de Manaus, sem repasse financeiro imediato O centro de inovação CESAR e o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) firmaram um acordo de cooperação técnica para desenvolver projetos voltados à bioeconomia na região amazônica. O objetivo da parceria é transformar a Zona Franca de Manaus (ZFM) em uma plataforma de inovação sustentável, por meio de soluções tecnológicas aplicadas ao uso responsável da biodiversidade. A iniciativa marca um passo estratégico para interiorizar a inovação nos estados da Amazônia Ocidental e no Amapá, conectando ciência, tecnologia e floresta. Segundo a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o Polo Industrial de Manaus, principal componente da ZFM, movimentou mais de R$ 204 bilhões em 2024 — um recorde impulsionado pelos setores de bens de informática, eletroeletrônicos e veículos de duas rodas. A nova cooperação entre CESAR e CBA, embora não envolva recursos financeiros diretos, abre espaço para projetos estruturantes com o envolvimento de agentes públicos, privados e comunitários. “A Amazônia é estratégica para o futuro da inovação sustentável no Brasil. Esse acordo com o CBA nos permite colocar a tecnologia a serviço da floresta e das pessoas, conectando nosso conhecimento em soluções digitais com o potencial único da bioeconomia amazônica”, afirmou Lauro Elias Neto, diretor do CESAR. Com presença em Manaus há mais de uma década, o CESAR já atua com Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) na ZFM e agora reforça sua atuação em áreas como rastreabilidade de insumos, sensores, inteligência artificial e plataformas digitais voltadas a comunidades locais. A colaboração com o CBA também fortalece o ecossistema de bioeconomia da região, ampliando a conexão com centros de excelência em inovação no Brasil. “A parceria com o CESAR marca um passo importante para o fortalecimento da bioeconomia amazônica com base em tecnologia e inovação. A cooperação técnica vai permitir o desenvolvimento de soluções digitais e inovadoras para transformar a biodiversidade em conhecimento aplicado, produtos e negócios sustentáveis. Nosso objetivo é gerar valor a partir da floresta com ciência e, com essa aliança, ampliar a conexão entre o ecossistema de inovação amazônico e centros de excelência no Brasil”, destacou Márcio Miranda, diretor-geral do CBA. A expectativa é que os primeiros projetos comecem a ser desenhados nos próximos meses, com foco em biotecnologia, tecnologias verdes e transformação digital de cadeias produtivas amazônicas. “Firmar essa cooperação com o CBA reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento regional e sustentável da Amazônia. Estamos falando de criar soluções que respeitam o território, geram valor e capacitam as comunidades e impulsionam uma nova economia baseada na biodiversidade”, concluiu Neto.

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Hausday

Hausday leva maratona esportiva ao Recife com corrida, Cross Training e Beach Tennis

Evento promovido pela Hausport acontece nos dias 9 e 10 de agosto na FPS Sports e espera reunir 2 mil atletas de todas as idades e níveis Nos dias 9 e 10 de agosto, o Recife será palco da quarta edição do Hausday, evento multiesportivo promovido pela marca pernambucana Hausport, que estreia na capital após passar por cidades do interior como Santa Cruz do Capibaribe e Toritama. A iniciativa será realizada na FPS Sports, na Imbiribeira, reunindo atletas e entusiastas de diferentes modalidades para dois dias intensos de esporte, conexão e bem-estar. Com provas de Cross Training (Haus Games), Beach Tennis (Haus Play) e corrida de rua (Running), o evento busca integrar experiências esportivas em um único espaço. A estimativa é reunir cerca de 2 mil participantes, entre 16 e 50 anos. “Vamos viver um evento poliesportivo, cujo diferencial é essa proposta de modalidades simultâneas em um único projeto”, afirma Isabel Xavier, diretora comercial do Grupo Rota do Mar e CEO da Hausport. “Nosso Crossfit vai reunir cerca de 400 atletas em categorias que vão do iniciante ao master”. As provas de Cross Training e Beach Tennis acontecem no sábado (09/08), a partir das 8h, enquanto a corrida de rua será no domingo (10/08), com largada às 6h e percursos de 5km e 10km. Todas as atividades têm como ponto de partida e chegada a FPS Sports, que receberá uma estrutura especial com arena, hidratação e ambiente seguro para atletas e público. Mais do que competição, o Hausday aposta no engajamento com o público e na promoção da saúde. “O intuito do Hausday não é ser lucrativo e sim de experiência de marca, de trazer nossos clientes da Hausport para um momento esportivo em conjunto. Este ano, estaremos no Recife, mas nossa proposta é levar esse projeto para mais cidades e até outras regiões diferentes”, complementa Isabel. O evento também terá espaço com peças da Hausport à venda, com novidades da temporada, além de estrutura inclusiva, com presença de intérpretes de Libras e acessibilidade para pessoas com deficiência (PCDs). 📍 SERVIÇO – HAUSDAY 2025📅 09 e 10 de agosto📍 FPS Sports – Imbiribeira, Recife🏃‍♀️ Haus Games (Cross Training): sábado, 09/08, a partir das 8h🏖️ Haus Play (Beach Tennis): sábado, 09/08, a partir das 8h👟 Corrida de rua (Running): domingo, 10/08, a partir das 6h🌐 Inscrições e informações: https://hausday25.com.br/

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amaury cantilino

"O homem contemporâneo está exausto por se autoexplorar", alerta psiquiatra

Em entrevista à Revista Algomais, especialista analisa as raízes da Sociedade do Cansaço, critica a glamourização da produtividade e defende o direito ao descanso como forma de preservar a saúde mental e emocional Vivemos uma era em que estar cansado virou sinônimo de sucesso. A exaustão crônica, longe de ser um sinal de alerta, passou a ser romantizada em discursos que celebram a produtividade sem limites e a ocupação constante. Mas esse modelo tem cobrado um preço alto da sociedade. Para o psiquiatra e psicoterapeuta Amaury Cantilino, estamos imersos em uma lógica que glamouriza o desempenho e silencia o sofrimento — uma engrenagem que afeta não apenas os adultos, mas também crianças e adolescentes, gerando um ciclo contínuo de esgotamento físico e mental. Nesta entrevista ao jornalista Rafael Dantas, Cantilino aprofunda as raízes da chamada "Sociedade do Cansaço", conceito popularizado pelo filósofo Byung-Chul Han, e aponta os efeitos psicossomáticos de uma cultura que não permite pausas. Ele defende que é preciso reinventar o tempo, valorizar o ócio criativo e construir políticas públicas que reconheçam o direito ao descanso como parte essencial da saúde integral. O que nos levou a chegar à Sociedade do Cansaço? Vivemos uma época em que o tempo deixou de ser vivido, passou a ser apenas usado. A lógica da produtividade tomou conta de quase todas as áreas da vida, do trabalho aos relacionamentos, da estética pessoal à presença nas redes sociais. Mais do que fazer bem feito, temos que fazer tudo e ainda parecer felizes e incansáveis no processo. O ser humano está completamente exposto ao excesso de estímulos, cobranças e tarefas. Mas o pior: esse homem contemporâneo também está exausto por se autoexplorar. Essa autoexigência constante vem gerando o que o filósofo Byung-Chul Han chamou de “Sociedade do Cansaço”. O “animal laborans” de que Han fala tenta provar seu valor o tempo todo. É alguém que, mesmo sem necessariamente sofrer uma opressão externa, se impõe metas inalcançáveis e acaba esgotado, deprimido, em guerra consigo mesmo. Para ele, a depressão é, antes de tudo, um cansaço de fazer, de tentar dar conta. A queixa típica de quem está deprimido, que é “não consigo mais fazer nada”, só faz sentido em uma sociedade que vive dizendo que tudo é possível, desde que você se esforce o suficiente. Quando a pessoa já não consegue mais “poder”, ela se volta contra si mesma. Se culpa. Se machuca. Que indicadores apontam para uma situação de epidemia desse problema? Os sinais de que estamos diante de um problema são evidentes: crescimento nos diagnósticos de ansiedade, depressão e burnout; e uma percepção generalizada de exaustão, mesmo entre pessoas jovens e saudáveis. Há uma sensação coletiva de que estamos todos sobrecarregados, tentando dar conta de mais do que é possível. Tem algum público específico para essa sensação de cansaço mais aguda? Apesar de pensar que atinge principalmente os profissionais, tenho visto matérias falando até das crianças. É verdade. O cansaço deixou de ser um problema exclusivo dos adultos ou dos profissionais altamente exigidos. Hoje ele atinge praticamente todas as faixas etárias, inclusive as crianças e adolescentes. Nas crianças, vemos sinais de esgotamento ligados ao excesso de estímulos, à agenda cheia de compromissos (aulas, cursos, telas, redes) e à falta de tempo livre para brincar, descansar ou simplesmente “não fazer nada”, algo que é essencial no desenvolvimento saudável. É nesse tempo livre, aparentemente vazio, que a criança pode inventar mundos, conversar consigo mesma, perceber o que sente, criar. É no tédio que ela aprende a lidar com o silêncio, com a espera, com a frustração. A adolescência, que deveria ser um tempo de descobertas, experimentações e construção da identidade, tem se transformado em um período de pressão. Cada vez mais cedo, os adolescentes entram em rotinas que se assemelham às de executivos: escola pela manhã, cursinho à tarde, estudos à noite, finais de semana com simulados, redações, revisão. Pouco tempo para lazer, quase nenhum tempo para si. O vestibular, que deveria ser uma etapa importante, mas pontual, da vida escolar, virou um centro de ansiedade desde o 1º ano do ensino médio. Muitos adolescentes internalizam a ideia de que precisam estar sempre produzindo, sempre rendendo. E quando não conseguem, sentem culpa, medo, ou se julgam incapazes. Já entre os adultos, isso se intensifica com as demandas de carreira, família e um ideal de sucesso que parece inalcançável. Cada grupo vive o cansaço à sua maneira, mas o que todos compartilham é a sensação de estar sempre “no limite”. No corpo, quais os efeitos negativos gerados pelo esgotamento que vivemos, que é mental e físico? A que extremos esse problema pode levar? O corpo e a mente estão profundamente interligados — quando um adoece, o outro também sofre. O cansaço crônico, seja ele físico, mental ou emocional, pode levar a uma série de sintomas: insônia, dores musculares, enxaqueca, problemas gastrointestinais, baixa imunidade, alterações hormonais, crises de ansiedade e até quadros depressivos. Quando esse estado se prolonga, a pessoa pode chegar a um ponto de esgotamento completo. É quando o corpo literalmente “desliga”. Esse esgotamento pode levar a afastamentos do trabalho, prejuízos nos relacionamentos e perda de propósito. Porém é importante reconhecer que, embora o cansaço esteja frequentemente ligado a fatores emocionais, sociais e existenciais, como o excesso de trabalho, a pressão por desempenho ou a falta de vínculos, muitas vezes ele tem causas físicas que não podem ser ignoradas. Distúrbios do sono, alterações hormonais (como hipotireoidismo), deficiências nutricionais (especialmente ferro e vitamina B12), doenças autoimunes, cardiovasculares ou infecciosas, entre outras condições clínicas, podem se manifestar inicialmente por meio de um cansaço persistente. Por isso, diante de uma fadiga prolongada, é fundamental realizar uma avaliação médica cuidadosa, que investigue tanto os aspectos físicos quanto os emocionais. Cuidar da saúde de forma integral é compreender que corpo e mente não estão separados e que o cansaço pode ser o primeiro sinal de que algo, em alguma dessas dimensões, precisa de atenção. Diferente de outros males, como a solidão e a depressão, penso que parte do cansaço

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Aldeia

Movimento Gato-maracajá e coletivos promovem campanha e marcha em defesa da APA Aldeia-Beberibe

Arte, diálogo e ativismo se unem para barrar desmatamento e mobilizar a sociedade contra o PL da Devastação Nesta sexta-feira, 1º de agosto de 2025, o Movimento Gato-maracajá, junto à Frente Artística pelo Clima e outros coletivos, lançou uma campanha nas redes sociais contra o desmatamento na Área de Proteção Ambiental (APA) Aldeia-Beberibe, ameaçada pela construção da Escola de Sargentos do Exército. O projeto prevê a derrubada de cerca de 200 mil árvores e o aterro de nascentes, gerando intensa mobilização de artistas, influenciadores e ativistas culturais e políticos. Reconhecida por sua biodiversidade única, a APA é um dos últimos remanescentes da Mata Atlântica na Região Metropolitana do Recife e vem sendo alvo de críticas pela falta de transparência no processo de aprovação da obra. A mobilização segue neste sábado, 2 de agosto, com concentração às 13h na Praça da Várzea, para a Caminhada Artística em defesa da APA. “É tempo de pisar firme pelo que ainda vive. A arte é semente onde a luta insiste”, ressaltam os organizadores. Durante o trajeto até a comunidade 7 Mucambos, haverá diálogo com moradores, partilha de informações e distribuição das urnas do Plebiscito Popular 2025, que estará aberto até 7 de setembro com duas perguntas chave: “Você é a favor do fim da escala 6x1?” e “Você é a favor da taxação dos super-ricos?”. A caminhada também é uma resposta ativa contra o PL da Devastação (2159/2021), aguardando veto presidencial até 8 de agosto. A ação é parte do GT Pernambuco contra a Devastação, integrado à Frente Nacional contra o PL, e une o ativismo urbano à defesa dos biomas. Com corpos, tambores e cantos, o movimento denuncia a destruição ambiental e afirma outros futuros possíveis, construídos coletivamente e autogestionados. A criação visual da campanha é assinada pela artista Priscila Avelin, em diálogo com o Coletivo Várzea Soberana. O movimento convida interessados a somar forças via grupo de WhatsApp disponível na Linktree oficial. A luta segue firme na defesa da natureza e dos territórios tradicionais. Perfil do Movimento: https://www.instagram.com/movimentogatomaracaja

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Suco de laranja, celulose e aviões civis estão entre produtos brasileiros livres do tarifaço dos EUA

Lista de exceções inclui itens estratégicos das exportações do Brasil; café, frutas e carnes serão taxados em 50% A Casa Branca divulgou oficialmente, nesta quarta-feira (30), a lista de 694 produtos brasileiros que não serão atingidos pela tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos por meio de uma nova Ordem Executiva do presidente Donald Trump. Entre os produtos liberados da taxação estão suco de laranja, polpa de madeira, celulose, fertilizantes, combustíveis, minérios, metais preciosos e aeronaves civis, incluindo motores e peças. A medida entra em vigor no próximo dia 6 de agosto e representa um alívio parcial para segmentos exportadores do Brasil que têm forte presença no mercado norte-americano. A lista foi publicada como Anexo I da Ordem Executiva, disponível no site oficial da Casa Branca. Os itens excluídos refletem interesses estratégicos e logísticos dos EUA, como a importação de matérias-primas industriais, energia e produtos da aviação civil. Apesar das exceções, a notícia é amarga para o setor agroexportador brasileiro: frutas frescas, café e carnes estão entre os produtos que sofrerão a tarifa de 50%, o que compromete a competitividade internacional do Brasil nesses segmentos. Esses itens são justamente parte importante da pauta de exportações de estados como Pernambuco, Bahia e São Paulo. A decisão ocorre em meio ao esfriamento das relações diplomáticas entre os dois países, agravado por críticas mútuas em fóruns internacionais e a aproximação do Brasil com os países do BRICS. Segundo analistas, a taxação pode ter, além de razões econômicas, um caráter político e punitivo, dado o histórico recente de tensões comerciais e diplomáticas. A exclusão de itens como suco de laranja e aeronaves civis foi comemorada por setores produtivos e empresariais que vinham pressionando o governo brasileiro por diálogo e articulação para evitar o impacto mais severo do tarifaço. No entanto, ainda não há expectativa de que o governo norte-americano revise, no curto prazo, as tarifas sobre produtos do agro e da indústria alimentícia.

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Peca Dois Perdidos em uma Noite Suja. Credito Mariana Granja 4

FETEAG 2025 abre inscrições para espetáculos pernambucanos com cachê de R$ 5 mil

Festival de Teatro do Agreste valoriza a cena local com Mostra PE, que acontece em outubro no Sesc Caruaru. Na foto, o espetáculo "O Estopim Dourado". Foto: Mariana Granja Estão abertas, de 1º a 15 de agosto, as inscrições para a Mostra PE do FETEAG 2025 – Festival de Teatro do Agreste, voltada exclusivamente a artistas e grupos de Pernambuco. As propostas selecionadas farão parte da 34ª edição do festival e receberão um cachê de R$ 5 mil, com apresentações no Teatro Rui Limeira Rosal, no Sesc Caruaru, entre os dias 20 e 24 de outubro. O formulário de inscrição está disponível no perfil oficial do festival no Instagram (@feteag). Com foco na valorização da produção cultural pernambucana, a Mostra PE contempla espetáculos de teatro, dança, circo e performance, com duração entre 40 e 80 minutos. A iniciativa busca reunir diferentes gerações e estilos da cena local, promovendo visibilidade, circulação e oportunidades de profissionalização para artistas do estado. Para Fábio Pascoal, idealizador e diretor do FETEAG, a proposta da Mostra é fortalecer os laços entre tradição e contemporaneidade. “A Mostra PE é um convite para celebrar nossa identidade cultural e conectar talentos locais a novas plateias e mercados”, afirma. Além do cachê, os espetáculos contarão com apoio de divulgação e inserção em uma programação com visibilidade nacional e internacional. A edição de 2025 reunirá montagens da França, países africanos, América do Sul e de diversos estados brasileiros, promovendo intercâmbios com curadores e produtores de diferentes regiões. O FETEAG faz parte de importantes redes culturais, como a Bienal de Dança do Ceará, a Bienal de Dança do SESC-SP e o FIAC-BA, ampliando as conexões da produção pernambucana com o circuito nacional. Realizado pelo Teatro Experimental de Arte (TEA), o FETEAG é o festival de artes cênicas mais longevo de Pernambuco. Desde 1981, já apresentou mais de mil espetáculos, atingindo um público superior a 200 mil pessoas. Com incentivo do Funcultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco, o evento segue impulsionando a economia criativa e fortalecendo a cadeia produtiva das artes cênicas. SERVIÇO📌 Inscrições para a Mostra PE – FETEAG 2025📅 De 1 a 15 de agosto💰 Gratuito | Cachê de R$ 5.000 para os selecionados📍 Inscrição via Instagram: @feteag📞 Informações: (81) 99964-2555 (Fábio Pascoal) | (81) 97913-8535 (João Pedro)

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banco central 2023 2

Copom mantém juros básicos da economia em 15% ao ano

Versão em áudio O recuo da inflação e o início da desaceleração da economia fizeram o Banco Central (BC) interromper o ciclo de aumento de juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Taxa Selic, juros básicos da economia, em 15% ao ano. A decisão, que já era esperada pelo mercado financeiro, foi unânime. Em comunicado, o Copom informou que a política comercial dos Estados Unidos aumentou as incertezas em relação aos preços. A autoridade monetária informou que, por enquanto, pretende manter os juros básicos, mas não descartou a possibilidade de voltar a elevar a Selic caso seja necessário. “O comitê tem acompanhado, com particular atenção, os anúncios referentes à imposição pelos Estados Unidos de tarifas comerciais ao Brasil, reforçando a postura de cautela em cenário de maior incerteza”, afirmou o comunicado. “[O Copom] enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, acrescentou. A taxa está no maior nível desde julho de 2006, quando estava em 15,25% ao ano. A pausa no aperto monetário consolida um ciclo de contração na política monetária. De setembro do ano passado a maio deste ano, a Selic foi elevada sete vezes. Após chegar a 10,5% ao ano de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto, três de 1 ponto percentual, uma de 0,5 ponto e outra em 0,25 ponto. Inflação A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em junho, o IPCA recuou para 0,24%, mesmo com a pressão de alguns alimentos e da conta de energia. Com o resultado, o indicador acumula alta de 5,35% em 12 meses, acima do teto da meta contínua de inflação. No entanto, o IPCA-15 de julho, que funciona como uma prévia da inflação oficial, veio acima das expectativas. O indicador acelerou por causa de preços de energia e de passagens aéreas. Pelo novo sistema de meta contínua, em vigor desde janeiro, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. No modelo de meta contínua, a meta passa ser apurada mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses. Em junho de 2025, a inflação desde julho de 2024 é comparada com a meta e o intervalo de tolerância. Em julho, o procedimento se repete, com apuração a partir de agosto de 2024. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao índice fechado de dezembro de cada ano. No último Relatório de Política Monetária, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária diminuiu para 4,9% a previsão do IPCA para 2025, mas a estimativa pode ser revista, dependendo do comportamento do dólar e da inflação. A próxima edição do documento, que substituiu o antigo Relatório de Inflação, será divulgada no fim de setembro. As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,09%, quase 1 ponto acima do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 5,2%. Crédito mais caro O aumento da taxa Selic ajuda a conter a inflação. Isso porque juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas maiores dificultam o crescimento econômico. No último Relatório de Política Monetária, o Banco Central elevou para 2,1% a projeção de crescimento para a economia em 2025. O mercado projeta crescimento um pouco melhor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,23% do PIB em 2025. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

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Dia dos Pais deve movimentar R$ 183 milhões no comércio de Pernambuco em 2025

Inflação em produtos tradicionais e alta no desemprego explicam retração nas vendas, segundo Fecomércio-PE A expectativa para o Dia dos Pais 2025 no comércio pernambucano é de uma movimentação financeira de R$ 183 milhões, valor 2,3% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. A projeção, realizada pela Fecomércio-PE, considera o histórico da data, os preços atuais e os principais indicadores econômicos do estado, como inflação e taxa de ocupação. Mesmo sendo uma das datas mais relevantes para o varejo, o cenário econômico impõe desafios ao desempenho das vendas. Segundo a entidade, o encarecimento de itens tradicionalmente procurados para a data, como roupas, calçados e relógios, tem influência direta sobre a retração. Em 12 meses até junho de 2025, os preços subiram 4,68% no vestuário, 3,03% em calçados e acessórios e 3,04% nos relógios. Presentes de maior valor agregado, como videogames, também sofreram forte alta, com inflação acumulada de 9,38% no período, dificultando o acesso por parte das famílias. Outro fator de peso é o elevado índice de desemprego no estado. Pernambuco lidera o ranking nacional, com taxa de 11,6%, e a Região Metropolitana do Recife voltou a apresentar aumento após uma sequência de quedas. O agravamento das condições no mercado de trabalho reduz a renda disponível das famílias e, consequentemente, a capacidade de consumo no comércio local — especialmente em datas comemorativas como o Dia dos Pais. Para o presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, a data ainda representa uma oportunidade importante para o varejo, sobretudo nos centros urbanos. “O Dia dos Pais é uma oportunidade relevante para o varejo, sobretudo nos centros comerciais e lojas de rua. A data favorece o relacionamento com os consumidores, seja por meio de produtos com apelo afetivo, seja por condições promocionais. A ampliação dos canais de atendimento, inclusive digitais, pode ser estratégica para atrair novos públicos e ampliar as vendas”. O economista da entidade, Rafael Lima, destaca o impacto do cenário macroeconômico sobre o comportamento do consumidor. “O valor estimado aponta para leve queda nas vendas em relação ao ano anterior, considerando a margem de variação estatística. O atual cenário, com taxa básica de juros ainda elevada e persistência do desemprego, limita a propensão das famílias ao consumo, especialmente diante das pressões inflacionárias sobre itens comumente adquiridos nesta data, como vestuário e calçados”.

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Forro Escaletado 2025 Foto de Jezz Maia

Forró Escaletado celebra nova fase musical com show no Fogo de Occa, em Olinda

Apresentação marca despedida da banda antes de turnê em São Paulo e destaca mistura de ritmos nordestinos com influências contemporâneas O grupo olindense Forró Escaletado se apresenta nesta sexta-feira (1º/08), no Fogo de Occa, no bairro do Carmo, em Olinda, trazendo ao palco sua nova fase musical, marcada pela fusão entre tradição e inovação. A banda, que nasceu do xote tradicional, agora incorpora elementos do baião, maracatu, coco e até reggae, resultando em uma sonoridade mais elaborada e urbana. O show também comemora o aniversário dos músicos Ícaro Annes (escaleta) e Arthur Maia (percussão), e será o último em Pernambuco antes da turnê em São Paulo. No repertório, clássicos da música brasileira se entrelaçam com composições autorais que reforçam o amadurecimento artístico da banda. “O repertório será um passeio afetivo pela música brasileira, costurando clássicos consagrados com composições autorais que dialogam com o presente sem perder de vista as nossas raízes”, afirma Ícaro Annes. Entre as músicas próprias, destaque para o single Tarde Laranjeira, gravado no Estúdio Carranca com produção de Buguinha Dub e disponível nas plataformas digitais. A proposta do grupo é expandir as fronteiras do forró com uma abordagem poética e contemporânea, mantendo o vínculo com mestres como Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Ary Lobo, enquanto dialoga com artistas como Maria Bethânia, Djavan, Milton Nascimento, Ednardo e Banda Eddie. “A gente navega com naturalidade entre clássicos do forró (...) ao mesmo tempo em que incorpora canções de artistas como Maria Bethânia, Djavan, Milton Nascimento, Ednardo e Banda Eddie”, explica o vocalista Max Espíndola. Além dos aniversariantes e de Max, completam o grupo Fernanda Vital (voz e percussão), Raphael Tenório (percussão) e Peu Drums (contrabaixo e percussão). A apresentação começa às 19h e promete ser uma celebração da diversidade sonora nordestina com olhar para o futuro.

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