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Agenda Cultural com ritmo de folia e programação dos shoppings

Dia do Frevo: festival celebra ritmo pernambucano no Teatro do Parque O Recife Frevo Festival acontece no próximo domingo, 9 de fevereiro, às 17h, no Teatro do Parque, reunindo artistas de diversas gerações para celebrar o Frevo, um dos ritmos mais representativos de Pernambuco. O evento homenageia Jota Michiles, cantor e compositor de 82 anos, que dedicou seis décadas à música. Promovido pela Secretaria de Cultura do Recife, Fundação de Cultura e Prefeitura do Recife, com apoio do Paço do Frevo, o festival busca ampliar o diálogo sobre o Frevo além do Carnaval. A programação inclui três horas de música e dança, com César Michiles e a Transversal Frevo Orquestra acompanhando convidados como Flaira Ferro, Nena Queiroga, Silvério Pessoa, Maestro Forró e Guerreiros do Passo. Além do espetáculo no Teatro do Parque, a programação pedagógica acontece no Paço do Frevo, no dia 19 de fevereiro, a partir das 14h. Estão previstas atividades como aula-espetáculo com Jota Michiles, roda de diálogo sobre orquestras de rua e a ação “Batalha de Orquestras”, reunindo grupos tradicionais do Frevo. O evento também contará com um minidocumentário, registrando esta primeira edição para preservar e difundir o ritmo. Todas as atividades são gratuitas e acessíveis em Libras. Zé Manoel lança "Coral" com show no Recife O cantor e pianista pernambucano Zé Manoel apresenta seu novo álbum, Coral, apontado como um dos 50 melhores de 2024 pelo Prêmio APCA. O show de lançamento acontece no Teatro do Parque, no Recife, no dia 7 de fevereiro de 2025, às 19h30, com participação especial de Isadora Melo. Os ingressos já estão à venda a partir de R$ 70 no site Bilheteria Digital. Lançado em setembro, Coral marca uma fase transformadora na carreira do artista, trazendo colaborações com nomes como Luedji Luna, Liniker e Alessandra Leão. O álbum transita entre a MPB e a música preta nordestina, com faixas que exploram amor, despedida e religiosidade afro-brasileira. O trabalho também ganha destaque por sua sonoridade única, com influências africanas e indígenas, especialmente na faixa Menina Preta de Cocar, primeiro single do disco. Baile Municipal de Gravatá agita o Agreste com grandes atrações neste sábado (8) Neste sábado (8), o Agreste pernambucano vai ferver com o Baile Municipal de Gravatá 2025, que será realizado na AABB do município, a partir das 20h. Organizado pela Prefeitura de Gravatá, o evento tem caráter solidário e o valor arrecadado com ingressos e mesas será destinado a entidades que atendem pessoas em situação de risco na região. O Baile terá a participação de grandes nomes da música local, como a cantora Clara Sobral, que traz os melhores hits da folia, e o grupo Faringes da Paixão. Para garantir o clima de Carnaval, a Orquestra Adelson Silva também se apresenta com os clássicos do frevo pernambucano. Os ingressos estão à venda nas lojas Cronos e Stick Store, no Centro de Gravatá, e também estarão disponíveis no local do evento. A entrada social custa R$ 40 mais a doação de 1 kg de alimento não perecível, enquanto o ingresso individual sai por R$ 50. SaGRAMA celebra o Carnaval com prévia no Catamaran O grupo instrumental SaGRAMA promove a prévia carnavalesca “Presepada na Folia” no dia 15 de fevereiro, no Catamaran, no Recife. Com cinco horas de festa, o evento contará com participações de Spok, Surama Ramos, Charles Theone e do Maracatu Quebra Baque, além da Bandalelê animando o público infantojuvenil. A celebração faz parte do projeto “Na Trilha dos 30”, que comemora as três décadas do grupo. Além da música, a prévia terá camarim de maquiagem com glitter, feirinha de acessórios, mesa de frutas tropicais e espaço infantil com recreadores. Os ingressos estão à venda pelo site Guichê Web a partir de R$ 75 (meia-entrada) e R$ 150 (inteira), com opção de mesa para quatro pessoas por R$ 500. Festival Reside Amaro transforma Santo Amaro com arte e cultura gratuita De 7 a 9 de fevereiro, o bairro de Santo Amaro, no Recife, recebe o Festival Reside Amaro, iniciativa inédita no Brasil que promove teatro comunitário e performances artísticas criadas com os moradores. Com mais de 70 apresentações gratuitas em bares, ruas e residências, o evento celebra as histórias locais e traz duas produções da Argentina. A programação inclui instalações, cortejos, karaokê e apresentações interativas, criando um ambiente de troca e valorização da cultura do bairro. Idealizado por Paula de Renor, Celso Curi e Monina Bonelli, o festival é inspirado no projeto argentino Bombón Vecinal e conta com o apoio de Roger de Renor, morador da região. Além das atrações teatrais, haverá gastronomia local e acessibilidade para PCDs, com intérpretes de Libras e estrutura adaptada. Os ingressos são gratuitos e distribuídos uma hora antes das apresentações. Mais informações: www.residefestival.com.br. “CicloFrevo é Brega” encerra temporada com espetáculo itinerante nos mercados públicos do Recife A Lúden Cia de Dança apresenta neste sábado (08/02) as últimas performances do espetáculo “CicloFrevo é Brega”, que une dança, música e desfile ciclístico pelas ruas da cidade. A programação começa às 10h50 no Mercado de Casa Amarela e segue para o Mercado da Boa Vista às 12h30, ambas com acesso gratuito e intérpretes de Libras. A iniciativa destaca a resistência e inovação do brega, conectando o ritmo à cultura popular pernambucana por meio de coreografias, figurinos e performances inspiradas nas comunidades periféricas. O projeto, idealizado por Minininho, conta com incentivo do Funcultura e apoio da CONVIVA Mercados e Feiras, além de instituições ligadas ao frevo e ao patrimônio cultural. Desde 2020, a companhia realiza apresentações itinerantes em ciclofaixas e espaços públicos, fortalecendo a valorização das danças populares. “O brega é a voz e a expressão das periferias, contando histórias de resistência e identidade”, afirma Minininho. Mais informações: @ciclofrevo. Bloquinho do Barcha confirma data, local e atrações para terceira edição O Bloquinho do Barcha, uma das maiores prévias carnavalescas do Recife, anunciou que sua terceira edição acontecerá no dia 15 de fevereiro de 2025, a partir das 14h, no Parque Santana, na zona norte da cidade. Com 15 atrações confirmadas, o evento promete agitar o

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Casa-Museu Gilberto Freyre amplia acessibilidade para visitantes com deficiência

Projeto pioneiro inclui audiodescrição e Libras para tornar acervo mais inclusivo. Foto: Keila Castro A Casa-Museu Magdalena e Gilberto Freyre, localizada na Fundação Gilberto Freyre, em Apipucos, passou por sua primeira intervenção para garantir acessibilidade comunicacional a pessoas com deficiência visual e auditiva. O projeto, desenvolvido pela produtora Arkhé Cultural com incentivo do Funcultura-PE, implementou recursos como audiodescrição e vídeos em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para proporcionar uma experiência inclusiva no circuito de visitação. Com os novos recursos disponíveis desde janeiro, visitantes com deficiência auditiva contam com um catálogo interativo contendo QR-codes que direcionam para vídeos interpretados em Libras. Já as pessoas com deficiência visual podem utilizar a audiodescrição para conhecer detalhes dos 13 cômodos da casa, incluindo o Memorial Gilberto Freyre. “O projeto é um primeiro passo para que possamos democratizar o acesso ao bem cultural e ao acervo da casa onde morou Gilberto Freyre”, destaca o produtor executivo Francisco Pereira. A iniciativa também permite que visitantes conheçam em detalhes peças icônicas do acervo, como a rara edição de Os Lusíadas, presente do governo português, o Prêmio Jabuti recebido pelo escritor e a coleção de bengalas. O projeto foi desenvolvido por uma equipe especializada, incluindo o consultor em acessibilidade Artur Mendonça, o intérprete de Libras Marcos Ribeiro e a audiodescritora Marina Simões. A diretora da Fundação Gilberto Freyre, Jamille Barbosa, reforça a importância da ação: “O público que vamos alcançar a partir desta iniciativa também precisa ter acesso a atividades culturais.” A Casa-Museu Magdalena e Gilberto Freyre funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30, com visitas iniciando a cada meia hora. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia). Agendamentos para grupos podem ser feitos pelo telefone (81) 3441-1733 ou 3348.

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Cesta básica sobe nas capitais e custa ao menos 40% do salário mínimo

Aumento é anotado em 13 das 17 cidades pesquisadas Da Agência Brasil, com informações adicionais do Dieese Levantamento de preços de itens de consumo básicos nas capitais do país identificou aumento no custo da cesta básica em janeiro deste ano em 13 das 17 cidades pesquisadas. A maior alta foi em Salvador (6,22%), seguida por Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%). As quatro cidades onde houve redução no valor global dos itens foram Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%). O levantamento – realizado desde 2005 - é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No Recife, o aumento foi de 1,76%, em relação ao mês de dezembro. Na comparação com janeiro do ano anterior, o valor da cesta básica do Recife subiu 8,76%. A cesta básica mais cara foi cotada em São Paulo, onde os alimentos que a compõem custam R$ 851,82, 60% do salário mínimo oficial (R$ 1.518). No Recife, a cesta básica custou em janeiro R$ 598,72, segundo o estudo. Em janeiro, segundo o levantamento do Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.156,15. Estudo divulgado em dezembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que a renda média do trabalhador brasileiro foi de R$ 3.279,00 em outubro de 2024, dado mais atual disponível. Valores A comparação, segundo o Dieese, é possível "com base na cesta mais cara, que, em janeiro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência". Em janeiro de 2024, deveria ter ficado em R$ 6.723,41 ou 4,76 vezes o valor vigente. A inflação dos últimos 12 meses, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 4,8%, valor próximo ao aumento indicado. As cidades do sul e sudeste estão entre as mais caras cotadas. Em Florianópolis, o valor médio da cesta básica foi de R$ 808,75, no Rio de Janeiro R$ 802,88, e, em Porto Alegre, R$ 770,63. Custo Curitiba, com R$ 743,69, Vitória com 735,31 e Belo Horizonte com R$ 717,51 completam o setor, mas foram superadas por Campo Grande (R$ 764,24), Goiânia (R$ 756,92) e Brasília (R$ 756,03). As capitais do Norte e Nordeste pesquisadas têm custos abaixo da metade do valor do salário mínimo. Em Fortaleza a cesta básica custou em média R$ 700,44, em Belém R$ 697,81, em Natal R$ 634,11, em Salvador R$ 620,23, em João Pessoa R$ 618,64, no Recife R$ 598,72 e em Aracaju R$ 571,43. A análise do Dieese liga o aumento da cesta básica ao comportamento de três itens principais: o café em pó, que subiu em todas as cidades nos últimos 12 meses; o tomate, que aumentou em cinco cidades, mas diminuiu em outras 12 nesse período, mas teve aumento acima de 40% em Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, por conta das chuvas; e o pão francês, que aumentou em 16 cidades pesquisadas nos últimos 12 meses, o que se atribui a uma "menor oferta de trigo nacional e necessidade maior de importação, nesse cenário de câmbio desvalorizado". O reajuste poderia ter sido maior, porém, foi contido por itens como a batata, que diminuiu em todas as capitais no último ano, o leite integral, que, apesar do reajuste durante o ano, teve queda em 12 cidades em dezembro, e o arroz agulhinha e o feijão preto, que têm caído de preço nos últimos meses por conta de aumento na oferta.

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Indústria brasileira cresce 3,1% em 2024, mas enfrenta desafios no fim do ano

Expansão foi a terceira maior em 15 anos, impulsionada pelo emprego e renda, mas juros altos frearam o setor no último trimestre A produção industrial brasileira encerrou 2024 com crescimento de 3,1% em relação ao ano anterior, conforme a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. Esse resultado foi o terceiro maior dos últimos 15 anos, ficando atrás apenas de 2010 (10,2%) e 2021 (3,9%). O desempenho positivo foi impulsionado pelo aumento do emprego, da renda e do consumo das famílias. No entanto, a indústria ainda opera 15,6% abaixo do pico registrado em maio de 2011. Apesar do crescimento anual expressivo, a produção industrial registrou quedas sucessivas nos últimos três meses do ano. Em dezembro, houve retração de 0,3%, acumulando perda de 1,2% no trimestre. Segundo o IBGE, a desaceleração foi impactada pela elevação da taxa Selic, que subiu de 10,5% para 13,25% no segundo semestre, além da valorização do dólar e do aumento da inflação, que fechou o ano em 4,83%. “A confiança de empresários e consumidores foi afetada pelo aperto monetário e pelos custos mais altos”, explica André Macedo, gerente da pesquisa. A expansão de 2024 foi disseminada entre diferentes segmentos, com crescimento nas quatro grandes categorias econômicas e em 20 dos 25 ramos industriais pesquisados. O setor de bens de consumo duráveis e os intermediários tiveram destaque, beneficiados pela maior massa salarial e pela ampliação do crédito no primeiro semestre. No entanto, o cenário mudou nos últimos meses do ano, com a alta dos juros reduzindo a demanda e impactando investimentos na indústria. O futuro do setor dependerá da política econômica e da trajetória da Selic. Se os juros começarem a cair em 2025, a indústria pode recuperar o fôlego. Enquanto isso, o setor segue cauteloso, equilibrando crescimento e desafios estruturais.

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ICEC Fecomercio PE

Consumo das famílias cresce no Recife, mas empresários enfrentam desafios

Confiança dos consumidores sobe com renda e emprego, enquanto varejo sente impacto da Selic e dos custos operacionais O Índice de Consumo das Famílias (ICF) no Recife iniciou 2025 em alta, impulsionado pela recuperação da renda, controle da inadimplência e aumento do emprego formal. De acordo com a Fecomércio-PE, os consumidores estão mais confiantes para gastar, favorecendo setores como supermercados e farmácias. Apesar do avanço, a informalidade e a inflação ainda são desafios para o cenário econômico ao longo do ano. Por outro lado, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) apresentou queda de 3,4% em janeiro, refletindo a incerteza econômica. A alta da taxa Selic, a valorização do dólar e o aumento dos combustíveis pressionaram os custos operacionais, levando empresários a reduzir investimentos e contratações. “O aumento da taxa Selic encarece o crédito tanto para consumidores quanto para as empresas, reduzindo a disposição para novos investimentos e, consequentemente, o ritmo da atividade econômica”, destaca Rafael Lima, economista da Fecomércio-PE. O impacto desse cenário já pode ser observado no mercado de trabalho, com uma redução de 2,8% na expectativa de contratações e um recuo de 2,5% nos investimentos das empresas. Além disso, a confiança na economia brasileira caiu 7%, enquanto a percepção do comércio teve retração de 8,2%, indicando uma postura mais cautelosa dos empresários. O presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, reforça a resiliência do setor comercial, apesar dos desafios. “Os empresários estão atentos às oscilações do mercado, mas é importante destacar que o comércio tem uma capacidade de adaptação muito forte. A expectativa é que uma futura redução da inflação e possíveis ajustes na política econômica tragam um alívio ao setor nos próximos meses”, afirma. A Fecomércio-PE segue monitorando o mercado por meio de pesquisas econômicas e sondagens setoriais, auxiliando empresários e consumidores a tomarem decisões estratégicas diante do atual cenário econômico.

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Lorena Tenorio

"Damos oportunidade para a criança ou o jovem entender que pode fazer a diferença na sua realidade"

Coordenadora-executiva do Instituto Conceição Moura, Lorena Tenório conta como a organização investe para transformar Belo Jardim a partir da educação. A meta é colocar a cidade entre as 10 mais bem posicionadas no Ideb estadual, a partir de iniciativas de cunho educacional mas, também, cultural, como sessões gratuitas de cinema e a abertura de um museu. A educação tem sido um dos caminhos mais eficazes para ofertar novas perspectivas a pessoas em condição de vulnerabilidade social e econômica. E foi pela via da aprendizagem que o Instituto Conceição Moura resolveu investir para contribuir com crianças e jovens da cidade de Belo Jardim, a vislumbrarem um futuro de possibilidades. Trata- -se de um grande desafio para essa organização, mantida pelo Grupo Moura que tem a meta ousada de incluir o município do Agreste pernambucano no ranking dos 10 mais bem colocados no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) no Estado. Para atingir o objetivo, o instituto atua desde a primeira infância, com ações para melhorar a qualidade da educação da região, a partir do incentivo às escolas de tempo integral, reforço escolar, formação de jovens e aulas de robótica. Também são oferecidas aulas de teatro e percussão, uma forma lúdica, para a garotada desenvolver a criatividade, a leitura e a escrita. O incentivo cultural, na verdade, é outro ponto forte de atuação do instituto, que ainda mantém um cinema (o único da cidade). Além disso, no início de fevereiro vai inaugurar um museu, que terá como exposição permanente o maquinário da antiga fábrica de Mariola que se transformou na sede do instituto. Nesta entrevista, Lorena Tenório, coordenadora-executiva da organização, fala das ações do instituto, cuja criação foi inspirada no legado de Conceição Moura que, junto com o marido Edson Mororó, fundou a Baterias Moura. Como surgiu a ideia da criação do Instituto Conceição Moura? O instituto teve início a partir de uma grande inspiração: dona Conceição Moura que, junto ao seu marido Edson Mororó Moura, fundou a Baterias Moura. Ela é recifense e foi morar em Belo Jardim. Como tinha um olhar social, queria dar à cidade o que recebeu quando ali chegou. Ela trabalhava o social, capacitando artesãos e catadores de lixo, fez campanha de 5S nas escolas, entre outras iniciativas. Foi a partir desse legado que a família resolveu fundar o Instituto Conceição Moura. Segundo Mariana Moura, vice-presidente do instituto, ele simboliza a realização de um sonho e a possibilidade de tangibilizar, como família empresária, o propósito de servir a negócios que servem à sociedade. É parte da cultura do grupo e da família contribuir com a cidade, com a comunidade, enquanto agentes de transformação. Antes do instituto, não havia, em Belo Jardim, nenhuma organização do Grupo Moura nesse sentido. Havia na Acumuladores Moura, que é uma das empresas do Grupo, ações pontuais de responsabilidade social, como um projeto de voluntariado chamado Semear, que ainda existe, mas a estruturação de um braço social veio a partir da criação do Instituto Conceição Moura, 10 anos atrás. Quais os objetivos e ações realizadas pelo Instituto Conceição Moura? O instituto tem como missão contribuir com crianças e jovens para que sejam agentes de transformação no mundo. Ou seja, damos oportunidade para a criança ou o jovem entender que pode fazer a diferença na sua realidade, no seu mundo, seja em Belo Jardim, no Recife, em São Paulo ou no exterior. Fazemos isso por meio da educação. Nossa atuação é da primeira infância à vida adulta e cada projeto é voltado para uma faixa etária. O instituto tem quatro frentes de atuação. Em uma delas, com foco na primeira fase da vida, trabalhamos com educadores e responsáveis pelas crianças de 0 a 6 anos de idade. Em colaboração com o município, capacitamos e orientamos para que a criança, tanto na primeiríssima infância (0 a 3 anos), quanto na primeira infância (até os 6 anos), tenha uma infância bem vivida, com menos estresse, com reduções de situações que possam causar algum dano nessa fase, que é muito importante para o ser humano tornar-se um adulto mais responsivo, mais feliz, com menos traumas. Todo investimento na primeira infância reverbera futuramente na economia do País. Em outra frente, o instituto trabalha junto ao município de Belo Jardim com as escolas da região, para a construção de uma educação de qualidade. Acreditamos fortemente nas escolas em tempo integral. Mais tempo dentro da escola significa que a criança passa mais tempo aprendendo, em contato com os professores, tendo oportunidade de fazer aulas eletivas e menos tempo ociosa, diminuindo as chances de estar em situações de risco ou em contato com drogas, o que também diminui a violência. Outra frente em que atuamos é na arte e na cultura. Temos uma escola teatro e de musicalização onde a criança começa a partir dos 8 anos e vai até os 21. Temos um grupo percussivo de maracatu e de coco para trabalhar as raízes pernambucanas, um grupo de teatro, além do cinema, que é o único da cidade, onde fazemos exibições de filmes aos sábados e domingos para a comunidade de forma totalmente gratuita. Na verdade, tudo no instituto é gratuito. O cinema também é utilizado como ferramenta educativa, trazendo filmes com temáticas que possam ser trabalhadas na sala de aula. Outra frente do instituto é a formação de jovens que também é voltada para a construção de senso crítico, de empreender, de diminuir a defasagem escolar. É um trabalho em parceria com o Alicerce da Educação para identificar e diminuir o gap no desenvolvimento escolar da criança e/ou jovem. Por exemplo, se um aluno está no 8º ano do ensino fundamental 2, mas sua competência escolar em português e matemática é do 6° ano, trabalhamos esse gap para tentar ajudá-lo. Além disso, temos a robótica, voltada para os jovens dos ensinos fundamental 2, médio, técnico e superior, em que conseguimos, de certa forma, inspirar, contribuir, influenciar na formação deles. Hoje há muitos jovens em faculdades ou cursos de engenharia e muitos engenheiros que saíram do instituto. O

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Cresce o número de diagnósticos de neurodivergências

Especialistas apontam que crescimento se deve ao avanço dos critérios diagnósticos, ao maior acesso aos técnicos de saúde e à conscientização da população. Mas há profissionais que enxergam nesse aumento uma tendência à medicalização do comportamento humano e a transformação das emoções em transtornos. *Por Rafael Dantas Talvez você tenha percebido uma presença maior de estudantes no espectro autista nas escolas ou mesmo nas ruas. Ou notado mais diagnósticos de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e dislexia, inclusive em adultos. Essas são algumas das principais condições neurodivergentes representadas pelo símbolo do infinito colorido ou pelo quebra-cabeça, este último associado ao autismo. Enquanto essas imagens ganham espaço em campanhas na mídia, essa população também se destaca em produções audiovisuais de sucesso, como The Good Doctor ou Uma Advogada Extraordinária. Mas, afinal, onde estavam essas pessoas décadas atrás? Em apenas um ano, o número de alunos com autismo matriculados nas escolas brasileiras aumentou 48%, de acordo com o Censo Escolar de 2023. O crescimento dos diagnósticos dessa condição é uma tendência global, conforme aponta o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. Na década de 1970, o autismo era identificado em cerca de 1 em cada 10 mil crianças. Em 1995, essa proporção subiu para 1 em cada 1.000 e, em 2023, alcançou 1 em 36, evidenciando uma evolução significativa nos índices. Os dados referentes ao tamanho da população no TEA (Transtorno do Espectro Autista), por exemplo, ainda são desconhecidos. Porém, esse tema foi incluído na última pesquisa do Censo Demográfico 2022, ainda não divulgado. A população neurodivergente é formada por pessoas que apresentam autismo, TDAH, dislexia, síndrome de Tourette, entre outras condições. Esses grupos são caracterizados por apresentarem diferenças no funcionamento cerebral que afetam áreas como percepção, processamento de informações, comportamento e interação com o ambiente. Essas diferenças podem incluir desafios em algumas habilidades, como atenção, leitura ou interação social mas, também, pontos fortes únicos, como criatividade, memória ou resolução de problemas. Apesar da maior percepção da presença dessa população na sociedade e dos expressivos números de novos diagnósticos, há diferentes interpretações para explicar esse crescimento. A corrente científica majoritária considera três fatores principais: a amplitude dos diagnósticos, o maior acesso aos profissionais de saúde e a conscientização da população. “Neurodiversidade é um conceito que reconhece a variabilidade do nosso funcionamento neurológico. Temos os marcos do desenvolvimento mas todos não seguem o mesmo padrão”, afirma Victor Eustáquio, sócio-fundador da Somar Special Care, psicopedagogo e especialista em neurociência. “Eles sempre existiram. O que mudou foi a percepção”, avalia. Os pilares apontados pelo especialista são os avanços dos critérios de diagnósticos. Esse aperfeiçoamento seria uma das razões para o crescimento do número de pessoas diagnosticadas, incluindo os casos mais leves. Anteriormente, por exemplo, só seriam reconhecidos como autistas os quadros mais severos. Hoje percebe-se um panorama que considera perfis moderados e leves. Os outros pilares apontados pelo psicopedagogo são justamente o maior acesso da população aos profissionais de saúde. Se anteriormente o comportamento distinto do filho era negligenciado pela família ou, nos casos mais graves, até escondido da sociedade, a procura pelos médicos foi ampliada nas últimas décadas. Os investimentos mais massivos em comunicação midiática, seja pelo jornalismo ou no entretenimento, e nas campanhas educativas teriam levado também a sociedade a enxergar essa população que era invisibilizada. O Dia do Autismo, do TDAH, da Dislexia… entre tantas outras datas ajudaram a popularizar o tema. No caso brasileiro, um marco importante foi a entrada em vigor da MBI (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência), no ano de 2015. Considerada decisiva para a visibilidade e os direitos das populações neurodivergentes no Brasil, a lei reconhecia as pessoas no Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições neurodivergentes como parte do grupo de indivíduos com direitos ao acesso mais amplo a políticas de inclusão e suporte. “Havia muitas pessoas neurodivergentes, sim, antes disso. Mas, elas não estavam abraçadas por essas leis de proteção, pelo direito ao tratamento. Além disso, só era considerado com TEA aquele paciente bem caracterizado. Mas hoje a gente sabe que o espectro autista é muito mais abrangente”, declarou o fundador e diretor executivo da Clínica Mundos, Leonardo Lyra. Antes das leis e do avanço da comunicação, essa população não era percebida pela sociedade. “Muitas vezes essas pessoas estavam escondidas em casa pelas famílias, sofrendo em silêncio, ou eram aqueles indivíduos que tinha uma série de limitações mas tinham que se adequar ao ambiente normal. Isso não é incomum. Se fizermos esse exercício de parar um pouquinho e refletir, vamos lembrar daquele amiguinho da escola ou alguma pessoa próxima que poderia ser neurodivergente. Os dados atuais indicam que em cada sala de aula vamos ter pelo menos uma criança com essa característica”, afirmou Leonardo. DESAFIOS EDUCACIONAIS O avanço da população neurodivergente nas escolas é perceptível aos pais e um desafio às instituições. Se antes eram invisíveis, não chegavam às escolas ou dentro das salas de aula não tinham o devido apoio, hoje, a atenção educacional voltada para essas crianças está muito mais sofisticada. “Agora a gente tem muito mais conhecimento, mais embasamento e mais diagnóstico. Entendemos que essa quantidade de crianças já existia. Mas elas sofriam bullying, eram repetentes. Elas estavam lá, mas não eram vistas dentro da sua necessidade”, avalia a Gabriela Camarotti, diretora pedagógica da Escola Vila Aprendiz. Com 16 anos de atuação, a escola percebeu o aumento da procura das famílias com diagnósticos de autismo, TDAH, entre outras neurodivergências. “A Vila nasceu com o pilar da personalização da educação. Nosso objetivo lá atrás já era conseguir fazer a trilha de desenvolvimento mais personalizada por aluno. Mas percebemos, sim, um aumento significativo das crianças neurodivergentes com as mais diversas necessidades”, constata a diretora. 7A instituição, portanto, desenvolveu uma abordagem pedagógica personalizada, que integra psicologia e educação especial, promovendo um ambiente acolhedor e inclusivo. O maior vínculo com as famílias das crianças e o investimento em capacitação contínua em neurociências e educação especial, inclusive com visitas anuais a escolas em São Paulo, para

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Morada da Paz Paulista

Setor de death care cresce e Morada da Paz amplia atuação em Pernambuco

Empresa registra aumento de 6% no estado O mercado de death care no Brasil, que envolve serviços funerários e suporte às famílias enlutadas, movimenta anualmente cerca de R$ 13 bilhões. Impulsionado pela busca por soluções personalizadas e acessíveis, o setor vem registrando expansão expressiva. Em Pernambuco, o Grupo Morada apresentou crescimento de 6% entre janeiro e novembro de 2024, reforçando sua liderança na região. Entre os serviços que impulsionaram esse avanço está a Assistência Funeral Morada da Paz Essencial, que registrou um aumento de 27% nas adesões no estado. “Nos últimos anos, temos observado um crescimento significativo na procura pelos serviços funerários e cemiteriais do Morada da Paz em Pernambuco. Esse aumento reflete a conscientização da população sobre a importância do planejamento funerário e, principalmente, a confiança no atendimento de excelência que oferecemos, consolidando nossa posição como referência no setor”, destaca Jarlyson Rocha, gerente comercial do Grupo Morada. A empresa também investe em alternativas sustentáveis, como urnas biodegradáveis e processos que reduzem impactos ambientais, atendendo à demanda crescente por práticas ecológicas no setor. Outro diferencial é a ampliação dos serviços voltados para animais de estimação, oferecidos pelo Morada da Paz Pet. “Registramos um aumento expressivo na procura pelos serviços funerários pet em relação ao mesmo período do ano anterior, o que evidencia o papel dos pets como membros da família. Nosso compromisso é oferecer um atendimento acolhedor e respeitoso, buscando amenizar a dor da perda com cuidado e empatia”, acrescenta Jarlyson.

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Santander abre inscrições para estágio com vagas em Pernambuco

Banco busca estudantes para diversas áreas e oferece benefícios como bolsa-auxílio, assistência médica e trabalho flexível O Santander Brasil abriu inscrições para seu Programa de Estágio 2025, disponibilizando mais de 200 vagas em diferentes estados, incluindo Pernambuco. As oportunidades são voltadas para estudantes de graduação a partir do segundo semestre e abrangem áreas como Tecnologia & Operações, Riscos, Jurídico, Varejo, Finanças e Atacado. Os interessados podem se inscrever até o dia 9 de fevereiro de 2025 pelo site Santander Carreiras. O processo seletivo contará com etapas como inscrição, testes, dinâmica de grupo e entrevista com gestores. Os aprovados iniciarão suas atividades entre março e abril de 2025. Segundo Germanuela De Abreu, Vice-presidente Executiva de Pessoas e Ouvidoria do Santander Brasil, o programa busca talentos alinhados aos valores da empresa. “Buscamos jovens que encaram desafios e que sejam apaixonados por aprender e crescer em um ambiente dinâmico. Os escolhidos estarão em equipes responsáveis por projetos importantes para o cliente Santander. Cerca de 50% dos nossos estagiários são efetivados ou promovidos em até 16 meses de contrato”, afirma. Os estagiários terão acesso a um pacote de benefícios competitivo, incluindo bolsa-auxílio, assistência médica, seguro de vida, vale-refeição, vale-transporte e programas de desenvolvimento profissional. Além disso, o banco adota um modelo de trabalho flexível, permitindo melhor equilíbrio entre vida profissional e acadêmica. A seleção do programa é conduzida pela Universia, empresa do ecossistema Santander especializada em empregabilidade. “A Universia realiza o processo selecionando os melhores talentos, levando em conta a diversidade e a inclusão. O Santander é o lugar ideal para quem quer construir uma carreira profissional sólida”, ressalta Marcio Giannico, Head Sênior de Governos, Instituições, Universidades e Universia no Brasil. Serviço:

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Saúde em debate: empresários discutem desafios e inovação no setor médico-hospitalar

Sindhospe promove encontro no Recife para tratar de cibersegurança, compras coletivas e negociações com operadoras O setor de saúde inicia 2025 com uma agenda estratégica no Recife. No dia 13 de fevereiro, o Sindicato dos Hospitais de Pernambuco (Sindhospe) realiza o 2º Encontro da Região Metropolitana, reunindo especialistas e empresários para debater os principais desafios e tendências do setor médico-hospitalar. Entre os temas centrais do evento estão a cibersegurança nos hospitais, estratégias para reduzir custos por meio de compras coletivas e as negociações de contratos com operadoras de planos de saúde. A ciberimunidade, conceito voltado para a proteção digital de hospitais, ganha destaque na programação. Professores da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Alberto Borges e Rodrigo Pellegrino, discutirão como redes hospitalares podem se proteger contra ataques cibernéticos e garantir a segurança de dados sensíveis. Para o presidente do Sindhospe, George Trigueiro, a atualização constante é essencial: “A área da saúde fica mais desafiadora a cada ano e, por isso, é imprescindível que se busque atualização permanente para driblar adversidades e ofertar sempre o melhor serviço”, afirma. Além da segurança digital, o evento trará uma análise sobre as convenções coletivas, com a participação do desembargador Fábio André de Farias e advogados especializados, abordando o impacto dos acordos trabalhistas na sustentabilidade do setor. Também será debatido o uso de compras coletivas como ferramenta para otimizar investimentos e melhorar a gestão financeira das unidades de saúde, com palestra da especialista Luciana Bruere. Com início às 9h e encerramento às 17h, o encontro será realizado na sede do Sindhospe, no bairro de Santo Amaro. À noite, um jantar institucional reunirá convidados para networking e alinhamento de estratégias para 2025. Pernambuco possui o segundo maior polo de saúde do Brasil e o maior do Norte e Nordeste, gerando mais de 70 mil empregos e movimentando R$ 7 bilhões anualmente. SERVIÇO📅 Evento: 2º Encontro da Região Metropolitana do Sindhospe📍 Local: Sindhospe – Rua Dom Vital, nº 129, Santo Amaro, Recife-PE⏰ Data e horário: 13 de fevereiro, das 9h às 17h (jantar institucional às 19h30)📞 Informações: Agência Esfera – (81) 99145-4014 (Rafael Souza)

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