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Último dia para exposição histórica de Goiana

Nesta terça-feira (28) será a última oportunidade para conferir a exposição "Revisitando a história de Goyanna nas páginas de livros e jornais que o tempo não apagou". A mostra está Igreja Nossa Senhora dos Milagres da Santa Casa de Misericórdia de Goyanna (Igreja da Misericórdia), onde recebeu alguns milhares de visitantes nos últimos dois meses. Os horários de visitação são das 8h às 12 e das 14h às 17h. A mostra, que é uma realização da Câmara de Goiana e tem curadoria do professor Marcos Paulo, faz uma homenagem à Alvaro Alvim (historiador) e à José Torres. "Celebramos os 200 anos da imprensa de Goyanna, homenageando o jornalista José Torres, que teve a jornal A Província por 16 anos na cidade e também Álvaro Alvim, que é autor do Hino de Goyanna e de 10 volumes sobre a história da cidade. Estão expostos jornais centenários de diferntes épocas e livros sobre a cidade", afirmou o professor Marcos Paulo.

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Como controlar o nervosismo na fala e não parecer um robô

Laila Wajntraub São Paulo, junho de 2022 - A comunicação é parte fundamental nas relações humanas, mas o nervosismo e a timidez podem atrapalhar a fala das pessoas, transformando esse processo simples em algo pouco natural e a ser superado. O fato é que, na vida, as pessoas sempre estão sujeitas a julgamentos e, com isso, algumas naturalmente se fecham em vez de tomar atitudes para enfrentar o problema. Por meio da comunicação, ações como essa se tornam transparentes. Demonstrar esse sentimento é importante para que consigamos quebrar barreiras e nos aproximar das pessoas em lugares como o trabalho, a escola ou a faculdade. O nervosismo é um sentimento intrínseco do ser humano, mas claro que uns se sentem mais pressionados do que outros. É normal ficar tenso em momentos importantes de nossas vidas. Mas, por meio de algumas atitudes, como exercícios respiratórios e o controle da saída de ar dos pulmões, é possível dominar esse nervosismo e usá-lo ao nosso favor em reuniões, apresentações e entrevistas. Tudo com o uso de uma comunicação simples e objetiva. A empatia é a chave para desbloquear uma comunicação humanizada, sendo que a prática levará a perfeição – logo, treinar o que procura expressar, entender o outro lado, passa a ser melhor do que ser introvertido e robotizado. Outra parte importante nesse processo é o autoconhecimento. A partir do momento em que uma pessoa fechada percebe que não está sozinha nessa realidade e começa a entender que faz parte de um grupo com outras milhares, existe uma abertura para buscar melhorar essas habilidades sociais. Por fim, vai uma dica de ouro: vale sempre apostar na simplicidade. Muitos preferem usar uma linguagem rebuscada em apresentações corporativas, por exemplo, o que acaba deixando o momento ainda mais nervoso. Por isso, o ideal é sempre atribuir simplicidade e clareza à fala. Aposte no básico. Seja objetivo. Se faça entender. Laila A. Wajntraub é fundadora e CEO do Clube da Fala, fonoaudióloga, professora de oratória, com uma vasta experiência com a identificação da comunicação agressiva e também não-violenta. 

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Cida Pedrosa foto de Sennor Ramos Solo para Vialejo

Cepe lança novos títulos e leva programação para Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Pela primeira vez, a Cepe Editora estará presente na Bienal Internacional do Livro de São Paulo com programação e estande próprios. A editora levará 11 autores e mais vinte títulos para a 26ª edição do evento literário, que acontece de forma presencial depois de um hiato de quatro anos. Com previsão de lançar cinco novos títulos – livros vencedores do 6ª Prêmio Cepe Nacional de Literatura e as duas novas produções do poeta português Nuno Félix da Costa , a Cepe Editora promoverá momentos de conversas e autógrafos com os escritores de seu catálogo, entre eles, a poeta Cida Pedrosa, a escritora portuguesa Isabel Lucas e Frederico Toscano, autor de Yes, nós temos Coca-Cola e À Francesa: A Belle Époque do comer e do beber no Recife (3º lugar do Jabuti 2015 na categoria Gastronomia). A Bienal SP 2022 acontecerá entre os dias 2 e 10 de julho, no Expo Center Norte, na capital paulista. “Desde 2020, a Cepe vem publicando autores de destaque da região Sudeste. A nossa intenção em ocupar um espaço próprio na Bienal Internacional do Livro de São Paulo é apresentar aos leitores, principalmente do Rio e de São Paulo, a variedade do catálogo de uma editora publica de Pernambuco que não se restringe à publicação de autores regionais”, destaca o presidente da Cepe, jornalista Ricardo Leitão. A Cepe inicia sua programação na bienal, no dia 02, com a escritora Cida Pedrosa, autora dos livros Gris e Solo para Vialejo, este último vencedor do Prêmio Jabuti 2020, nas categorias Livro do Ano e Poesia. Cida Pedrosa falará sobre sua produção poética em bate-papo mediado pela também poeta, professora e pesquisadora Jhenifer Silva. “Eu tô muito feliz de lançar, nesse grande espaço de difusão da literatura, o meu livro Solo para Vialejo e com a oportunidade de uma roda de conversa sobre ele”, declara Cida, primeira mulher pernambucana a levar a principal categoria da premiação mais importante da literatura nacional. Outro destaque da programação é a participação da jornalista e escritora portuguesa Isabel Lucas, autora do livro Viagem ao País do Futuro, na terça-feira (05), às 14h30. Curadora da programação do estande de Portugal – país convidado de honra da Bienal SP 2022 -, Isabel falará sobre o processo de criação do seu livro, que foi lançado pela Cepe em parceria com a associação portuguesa Oceanos. Viagem ao País do Futuro é fruto de 12 ensaios-reportagens realizados entre 2019 e 2020, período em que a autora percorreu o Brasil guiada por cânones da literatura nacional, com o objetivo de entender um país tão culturalmente diverso. Clássicos como Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, serviram como ponto de partida para Isabel transpor outros caminhos, formando um mapa do contemporâneo literário e sociocultural que encontrou pela frente, em viagens por São Paulo, Curitiba, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Belo Horizonte. No estande, ela conversará com a jornalista e editora Gianni Gianni. Lançamentos – No dia 06, às 18h, a editora fará o lançamento dos títulos vencedores do 6º Prêmio Cepe Nacional de Literatura: o romance Extremo Oeste, do paranaense Paulo Fehlauer; o livro de contos Teresa Decide Falar, da maranhense Lindevania Martins; e Motivos para Cavar a Terra, da poeta paulistana Lilian Sais. Em Extremo Oeste, primeiro romance de Paulo Marcelo Fehlauer, a história é ambientada em Guaíra – cidade do oeste paraense, ocupada pelos indígenas, invadida pelos espanhóis e impactada pela hidrelétrica de Itaipu – fazendo emergir, na intensa busca do protagonista por um amigo de infância, traumas históricos e pessoais. Em Teresa Decide Falar, quarto livro de contos de Lindevania Martins, a experiência de viver em um mundo limitante, e as consequências de quem opta em romper fronteiras, percorre as 15 narrativas apresentadas no livro. Em Motivos para Cavar a Terra, vencedor na categoria Poesia, Lilian Sais discute temas contemporâneos, como as relações de trabalho, a pandemia da covid-19 e o superaquecimento global, posicionando seu olhar para a questão feminina. Poeta, ensaísta, fotógrafo, pintor e psiquiatra, o escritor português Nuno Félix da Costa, lança na Bienal de São Paulo as obras inéditas manual para ser humano (poema) e o mim impossibilitado do acontecer (ensaio). Contemporâneos e escritos de forma paralela, os livros que saem pelo selo da Cepe e serão apresentados em evento no estande de Portugal, no dia 9, às 18h, em iniciativa que tem como parceiras a Oceanos Cultural e a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) do governo português. Vencedora da segunda edição do prêmio da Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror, a escritora Andrea Nunes integra um seleto grupo de mulheres a manter uma robusta produção ficcional de suspense no país. Autora de títulos como A corte infiltrada: Quem controla o controlador?, O código numerati: conspirações em rede, Jogo de Cena e Corpos Hackeados (esses dois últimos pela Cepe Editora) – ela estará no estande na sexta-feira (08). “Num momento em que o mundo, em meio a guerras e doenças, redescobre a urgência de viver encantado, poder emprestar voz à autoria feminina de suspense no Brasil e contribuir com esse debate é, a um só tempo, privilégio e responsabilidade”, destaca.

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festival lula cortes

Festival Lula Côrtes acontece neste domingo em Jaboatão dos Guararapes

O evento gratuito em homenagem ao músico acontece pela 6ª edição e retoma as apresentações presenciais com dois palcos e mais de 25 artistas. No Próximo domingo (26) a partir de 13h, acontece o VI Festival Viva Lula Côrtes, na orla de Candeias, Jaboatão dos Guararapes. O evento será gratuito e homenageia o músico que viveu na cidade. Conta com mais de 25 artistas, a maioria jaboatonenses que vai tocar do Coco de Roda até o Heavy Metal. Lula Côrtes viveu no município de Jaboatão dos Guararapes na década de 90 até a data do seu falecimento, em 2011. Nesse período, o cantor, compositor, pintor e poeta se engajou efetivamente com a cena cultural da cidade, inclusive sendo gerente de Cultura na gestão de Elias Gomes. Sua presença foi uma fonte de inspiração e incentivo para artistas mais jovens, que movidos pela saudade do mestre criaram um evento em sua homenagem. O “Festival Viva Lula Cortes” ocorre neste domingo às 13h e vai até 20h na Peixaria de Candeias no qual haverá nomes como: Zé Brown, Coco Vermelho, Saga HC, Juba e Abulidu. Representante do Hip Hop e Rap de Pernambuco, Zé Brown fala quem foi para ele Lula Côrtes "Para mim, Lula Côrtes é uma grande inspiração, uma referência na história musical do mundo" A organização do Festival Viva Lula Côrtes é do coletivo Ocupe a Peixaria, que tem a bandeira do ativismo cultural na cidade de Jaboatão e tem o multiartista como inspirador para promover a cultura na cidade. O músico e criador do Ocupe a Peixaria, Allen Jerônimo fala um pouco dessa inspiração “Lula Côrtes impactou artisticamente a vida de muitos jovens. Um exemplo de ativismo social e artístico. Sempre presente nos eventos e preocupado com a cena cultural do Jaboatão. Após ser convidado a ser gerente de cultura da Cidade, atuou veementemente na viabilização de festivais e ações locais. Um exemplo de Maluco beleza e respeitado por todos e todas. Sua escultura localizada na peixaria de candeias não está lá à toa. É um reflexo do que foi e é para nós, fazedores de cultura”. O local escolhido para sediar o evento guarda uma forte ligação com o homenageado. Lula Côrtes frequentava bastante a praia de Candeias, em especial, a Peixaria, local hoje que conta uma estátua em sua homenagem que serve como ponto de venda para os pescadores da região, também como centro cultural dos artistas independentes de Jaboatão dos Guararapes. “Nesta edição, além de homenagear o saudoso Lula Côrtes, queremos cobrar do poder público a revitalização de sua escultura que se encontra instalada na Peixaria desde 2017 e está bastante depredada”, diz Jerônimo. Vocalista da banda jaboatonense de heavy metal, Saga HC, Beto da Saga, fala um pouco do que Lula Côrtes representa para os artistas do município, cena pernambucana da música. Lula Côrtes foi um multiartista, conhecido internacionalmente, pernambucano notável, ator, cantor, compositor, pintor, poeta e inovador. Côrtes era natural de Recife, mas jaboatonenses de corpo e alma. Nós do Saga HC, se identificamos com Lula por ele ser o pioneiro, lançando o primeiro álbum independente na música brasileira moderna, bem como ele fez com maestria a fusão de ritmos regionais ao rock no qual também é característica da nossa banda. Além disso, sentimos honrados em poder homenagear este grande artista que eternamente será lembrado e querido por todos nós. Viva Lula Côrtes! ‘ Essas apresentações contam com parceria de outros artistas da cena pernambucana, como Lula Caxangá, Flor de Jacinto, Som de Cactus, B.Boys Amazon, Alien Preta, Bianca Neres , Thiko & Zuza, Dj Leto, DJ Thiko Nóia, Banda Griyô. As atividades contam com apoio da Secretária de Cultura, Esporte, Lazer e Juventude de Jaboatão e da Rede Lula Córtex.  O evento conta ainda com um polo rap, composto por batalha freestyle e apresentações de artistas de rap. Simultaneamente ao show, haverá amostra circense feira da economia solidária, capoeira com o grupo Capurucungo . Para conferir a programação completa e mais informações está no perfil do Ocupe a Peixaria no Instagram: @ocupeapeixariaoficial Serviço: Festival Viva Lula Côrtes Data: domingo (26) a partir de 13h Local: Peixaria de Candeias, Jaboatão dos Guararapes Quanto: gratuito Programação completa e mais informações: @ocupeapeixariaoficial

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Cris Rosenbaum feira

Feira na Rosenbaum aporta em Pernambuco em julho

Consolidada nacionalmente, a Feira na Rosenbaum traz para o público pernambucano o melhor do design autoral do Brasil e acontece no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda  A Feira na Rosenbaum aporta em Pernambuco em julho e em novo local, o charmoso Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda. Cris Rosenbaum assina a curadoria e o arquiteto Diogo Viana a produção local do evento, que vai reunir artistas e artesãos, desde comunidades criativas tradicionais até designers independentes de todo o país para expor “a alma brasileira”. Os amantes das criações autorais com identidade singular já podem se agendar, a Feira na Rosenbaum acontece nos dias 1°, 02 e 03 de julho. “Esse ano optamos pelo Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, um lugar incrível que foi totalmente requalificado e transformado em um grande centro de arte e cultura. É um espaço de 6 mil m2, uma área perfeita e confortável para expositores e visitantes”, revela Cris Rosenbaum.  A Feira na Rosenbaum é um encontro que recebe desde comunidades criativas tradicionais do Brasil a artistas e designers contemporâneos. Tudo isso em uma atmosfera de casa aberta, com música, sons, cheiros e cenários. Durante os três dias, o encontro contará também com apresentações musicais da cena local e projetos de gastronomia, disponíveis aos visitantes.  Em formato de plataforma criativa, a Feira na Rosenbaum leva ao público criações autorais que ajudam a contar e promover a rica diversidade cultural, em uma atmosfera multissensorial, que inclui uma narrativa visual, sabores, música, cheiros, cenários e encontros. São objetos, jóias e acessórios, roupas, mercearia, além de cheiros e aromas. “Minha curadoria passa pela identidade dos trabalhos, o que eles têm para contar. Na Feira as pessoas podem encontrar artistas e designers que venho conhecendo ao longo desse tempo, e também parcerias frutos dos encontros proporcionados por esse movimento, que são, para mim, o maior motivo de celebração dentro dessa rede que conseguimos criar juntos", explica a curadora. Com DNA para o apoio e promoção de comunidades criativas tradicionais, por meio do Instituto Socioambiental (ISA), o projeto completa 10 anos em 2022, com edições  especiais em outras grandes importantes cidades brasileiras, como Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Goiânia, Curitiba, Recife e Florianópolis, além das tradicionais edições da Feira na Rosenbaum em São Paulo. 

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Milho

Milho: uma explosão de diversidade

Queridinho das festas juninas e um dos cereais mais nutritivos do mundo, o milho é um item versátil utilizado como alimento humano e ração animal devido às inúmeras fontes nutricionais presentes em sua composição, como carboidratos, proteínas, complexo de vitaminas B e minerais. O grão é matéria-prima para vários pratos da culinária brasileira, entre eles, cuscuz, mingau, pamonhas e polenta. Ele é usado também na indústria como componente para a fabricação de amido, azeite, biscoitos, pães, maionese, bebidas e combustíveis. Além disso, componentes funcionais vêm sendo descobertos na composição do milho e que começaram a ser identificados nos últimos cinco anos, são de grande importância para a dieta humana e capazes de atuar na prevenção de doenças cardiovasculares e degenerativas, como alguns tipos de câncer. O milho é uma cultura fundamental em todo o mundo, com grande relevância econômica, além de ser uma importante fonte de alimentação humana. Além de ser muito energético, o milho traz em sua composição vitaminas A e do complexo B, proteínas, gorduras, carboidratos, cálcio, ferro, fósforo e amido. As cascas dos grãos são ricas em fibras. O alimento apresenta carotenoides ligados à prevenção de algumas doenças degenerativas da visão, como a zeaxantina e a luteína, presentes em maior concentração na região macular da retina do olho, tendo como importância na prevenção da cegueira. Esses carotenoides estimulam o sistema imunológico e agem como antioxidantes. Existem algumas cultivares destinadas a programas de melhoramento genético com concentrações superiores de provitamina A, podendo assim colaborar nos programas de combate à deficiência de vitamina A, principal causa de cegueira em crianças no Brasil. Com isso, o consumo proporciona vários benefícios à saúde, principalmente pelo fato de que, ao contrário do arroz e do trigo, o milho conserva sua casca. A casca do milho é uma rica fonte de fibras, importantíssimas para a manutenção do ritmo intestinal. As fibras são de origem vegetal que são resistentes à digestão e absorção no intestino delgado de humanos, com fermentação completa ou parcial no intestino grosso, agindo de forma benéfica em uma ou mais funções do corpo. Além disso, é rico em carboidratos, proteínas, vitaminas e sais minerais. O óleo de milho contém em sua composição ácidos graxos insaturados que atuam na prevenção de doenças cardiovasculares. Há presença de tocoferóis, compostos biológicos que compõem o grupo da vitamina E, conhecida por suas propriedades antioxidantes. Atualmente, somente cerca de 15% da produção nacional se destina ao consumo humano e, mesmo assim, de maneira indireta na composição de outros produtos. Isto se deve principalmente à falta de informação sobre o milho e uma maior divulgação de suas qualidades nutricionais. O milho não é apenas estrela das festas juninas, sob a forma de bolo de fubá, canjica e curau. Está nas pamonhas anunciadas por alto-falantes de carros nas ruas da cidade e comercializadas nos ranchos à beira das rodovias. Está na espiga cozida ou assada à venda nas praias. Está nas pipocas dos cinemas. Temos cuscuz (sendo uma ótima opção para desjejum, lanches da tarde). E, como grão, farinha, xarope ou óleo, entra na composição de alimentos industrializados. Existem diferentes tipos de milho, como o grão de pipoca. O grão estoura porque essa variedade contém mais água e tem uma casca mais resistente que as dos demais. Quando a semente é exposta ao calor, a água que está lá dentro vira vapor e se expande. Com tanta pressão, a casca acaba se rompendo. Já o amido do milho, ao entrar em contato com o ar, solidifica-se e vira a ‘espuma branca’. Os grãos que não estouram, conhecidos como piruás, ocorrem quando há furos ou rachaduras na casca do milho, fazendo com que o vapor escape e a casca não exploda; ou quando não se atinge a temperatura necessária, ou ainda quando o grão contém água demais ou de menos. Com o crescimento da produção agrícola brasileira, a partir de 1960 até o ano 2000, as regiões Sul, Sudeste e o Centro-oeste respondiam por aproximadamente 70% da oferta nacional do grão. Os fatores responsáveis por esta mudança na cadeia produtiva do milho são diversos: expansão da agricultura para o cerrado; busca por novas tecnologias pelos produtores; desenvolvimento de sementes mais adaptadas às condições climáticas de cada região; aquisição de equipamentos de melhor rendimento e desempenho; e criação de técnicas redutoras de perdas físicas e de qualidade. Seja na forma que for, o milho é uma opção saudável e econômica que pode ser aproveitada sem tanta culpa, principalmente nesta época do ano. *Júlia Paiva, professora de nutrição da Estácio e mestre em ciência e tecnologia de alimentos

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Forro no Mercado de Gravata Chico de Andrade

Destinos turísticos têm expectativa de ocupação hoteleira acima de 90% no São João

(Da Secretaria de Turismo de Pernambuco) O São João da Retomada em Pernambuco promete: entre as dez cidades com maior índice de ocupação, a taxa média esperada é de 90,71% e a permanência média de três dias. Os dados são da pesquisa de expectativa hoteleira realizada pelo Setor de Estudos e Pesquisas da Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco. O fluxo total de visitantes deverá repetir os números de 2019, quando o Estado registrou mais de 880 mil visitantes e fechou a receita turística em R$ 433 milhões. O gasto médio individual diário foi de R$ 150. O levantamento da Setur-PE indica que os quatro principais polos de festejos juninos deste ano deverão apresentar excelentes índices de ocupação: Caruaru (91,04%), Petrolina (90%), Gravatá (84,17%) e Arcoverde (74,31%). Outros destinos também devem se destacar, como Taquaritinga do Norte (100%), Bezerros (95%) e Bonito (95%). Para aqueles que buscam o sol e mar, Fernando de Noronha aparece com 86,56% e Ipojuca com 90,33%. Os principais destinos emissores são: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Bahia, Alagoas e Estados da Região Sul, como Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Como no último festejo junino, os pernambucanos também aparecem circulando bastante por todo o Estado. Em 2019, 71% dos turistas e excursionistas moravam em Pernambuco; 11% eram da Bahia; 4,5% de Alagoas; 4% da Paraíba e 2,5% de São Paulo. Entre os emissores internacionais, os argentinos corresponderam a 20%, na liderança, tendo Alemanha, Espanha, França, Portugal e Uruguai na sequência, respondendo por 10%, cada. Para conhecer mais profundamente o perfil do turista no São João 2022, será realizada ainda a Pesquisa de Contagem de Fluxo Turístico nos desembarques do Aeroporto Internacional do Recife – Gilberto Freyre e no Terminal Integrado de Passageiros (TIP). Embora não realize a festa este ano, a capital pernambucana será estudada por ser a principal porta de entrada de visitantes. “É muito importante sabermos exatamente o perfil do turista que procura o Estado para as festividades juninas, por isso fazemos anualmente esta pesquisa; para ter a ideia da origem deles, do tempo de permanência e de quanto gastam no destino, por exemplo. Neste São João da Retomada, apostamos muito na vinda do público de cidades vizinhas e na circulação dos pernambucanos pelos principais polos de animação”, afirma a secretária de Turismo e Lazer de Pernambuco, Milu Megale. A coleta será realizada também nos quatro principais destinos indutores com festividades juninas: Caruaru, Arcoverde, Gravatá e Petrolina. O levantamento terá uma amostra mínima de 2,5 mil pessoas e irá informar a origem, o destino, o motivo da viagem, a permanência e o gasto médio individual diário dos visitantes. “O São João é uma das principais festividades do nosso calendário do turismo e em 2022 está muito aguardado por todos pelo hiato de dois anos sem os festejos. Nossa expectativa é a de que a comemoração volte a estimular a interiorização do turismo”, comenta o presidente da Empetur, Antonio Neves Baptista. De 23 a 26 de junho, a equipe da Empetur estará em Caruaru, entrevistando o público no Alto do Moura e no Pátio de Eventos. Em Petrolina, no mesmo período, a coleta de informações acontecerá no Pátio de Eventos e no Bodódromo. Em Arcoverde e Gravatá, a pesquisa acontecerá entre os dias 23 e 25 de junho. Na primeira cidade, o público será entrevistado no Pátio de Eventos e no Alto do Cruzeiro. Já em Gravatá, a ação será no Pátio de Eventos, no Polo Moveleiro e no Mercado Público.

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CREA PE

"População que mora em área de risco pode ser realocada ao longo do Metrô"

Adriano Lucena, Presidente do Crea-PE, fala sobre o posicionamento da instituição de voltar-se mais para os problemas que afetam a sociedade, como os prejuízos causados pelas enchentes, a questão habitacional, os congestionamentos no trânsito, o transporte público e a seca no semiárido. R uas alagadas em dias de chuva, trânsito congestionado, agravamento das secas prejudicando a agricultura no semiárido, engarrafamentos na BR-101. As soluções para todos esses problemas envolvem a engenharia. Foi pensando no papel social dos engenheiros que a nova direção do Crea-PE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco) decidiu voltar-se mais para a sociedade. Nesta conversa com Cláudia Santos, o presidente Adriano Lucena detalhou esse posicionamento e abordou problemas, como as enchentes, o sucateamento do Metrô Recife e a não conclusão das obras da Transnordestina. Ele também afirmou que há alternativas para realocar as pessoas residentes em áreas de risco, que correm perigo nas chuvas intensas. Elas poderiam ser transferidas para terrenos ao longo da via férrea do Metrô ou na Agamenon Magalhães, próximo ao Shopping Tacaruna. Confira a entrevista: Com as catástrofes ocorridas em razão das chuvas intensas, identificou-se que um dos problemas chaves é a moradia da população residente nos morros e nas margens dos rios. Como o Crea-PE analisa esse problema e qual a solução? Por muito tempo, o Crea vem desempenhando um papel muito voltado para dentro da casa e de sua burocracia. Talvez isso tenha sido um grande erro, porque a sociedade espera muito mais do Crea. Por que temos um dos piores trânsitos do mundo, não temos moradia digna, o escoamento da água não é feito de forma correta? Todas as soluções para essas situações passam pela engenharia. Ao longo do tempo o Crea não debateu com a sociedade, agora queremos implantar esse debate que obrigatoriamente envolve as políticas públicas que precisam estar voltadas para promover o bem-estar da população. Precisamos, por exemplo, cobrar o Plano Diretor de Drenagem que está pronto desde 2016. A partir do plano chegou-se à conclusão de que essas obras gerariam um impacto financeiro na casa de R$ 1 bilhão a R$ 1,5 bilhão. Não dá para implantar o plano em um ano, mas dá para fazer em 15. Qual é o cronograma das obras ao longo desses 15 anos? Precisamos cobrar e ser fiscal dessas intervenções para saber se elas foram feitas. Quanto à questão da moradia, não estou com o número exato da área e de quantas pessoas foram atingidas pelas chuvas, mas sabemos que somos 1,5 milhão de habitantes com 1/3 morando em áreas de risco. Então temos aproximadamente 500 mil pessoas morando nos morros. Cabem 500 mil nos morros? Não cabem. Mas talvez caibam 150 mil de forma digna. E onde a vamos colocar essas 350 mil pessoas? Podemos criar algumas alternativas. Essa população que mora em área de risco pode ser realocada ao longo da via férrea do metrô. Elas poderão se deslocar por meio desse transporte e nessa área há espaço onde podem ser construídas moradias para absorver parte dessa população. Existem também algumas a área na Agamenon Magalhães, nas proximidades do Tacaruna, em Santo Amaro, na Ilha de Joaneiro. Conseguimos ter algumas construções mais verticalizadas? Talvez sim. Se não conseguirmos verticalizar a moradia com 20 andares, conseguimos com três a quatro andares. Mas essa realocação não deve ser feita como nos anos 1980, quando colocaram pessoas em áreas muito distantes da cidade, como Muribeca e Maranguape. Naquela época havia uma dificuldade de deslocamento nessas áreas. Ao realocar as pessoas ao longo da via férrea do Metrô, elas poderão se deslocar por meio desse transporte e nessa área de Santo Amaro elas morariam próximo a um shopping, do centro, de padarias, de supermercados e com opção de transporte. Mas essas pessoas têm hábitos, costumes de não morar num espaço que é socializado. Ao residirem em edificações verticalizadas, elas precisam mudar a sua cultura. Como é que fica a questão do condomínio, de dividir o espaço, do pagamento de contas que não é só do indivíduo, mas que passa a ser coletiva? Então, mesmo que se encontre espaço para colocar as pessoas, tem que haver um monitoramento ao longo do tempo para adaptar essa mudança de cultura. Qual a viabilidade dessa proposta, como ter acesso a essas áreas, elas são valorizadas? São áreas que não são tão valorizadas quanto outras que tenham transporte fácil. A primeira coisa a fazer é identificar esses terrenos, segundo saber quais são os custos de investimentos. O que eu posso garantir é que hoje, economicamente, eles oferecem um custo menor do que colocar essas pessoas em outras áreas dentro da cidade que estão extremamente adensadas. Ao longo da linha férrea no mínimo 80% dos bairros podem ser voltados para essa realocação. Basta você olhar no Google ou pegar o metrô para identificar que não há área verticalizada, existem muitos espaços não ocupados, ou edificações ocupadas de forma desordenada. Então é a oportunidade para ocupar de forma organizada e planejada. O Crea tem atuado no debate sobre a privatização do Metrô do Recife. Qual o posicionamento da entidade e como resolver o crescente sucateamento desse importante meio de transporte? Parece que tudo virou uma questão simples que o setor privado resolve. O setor privado resolve problemas relativos à iniciativa privada, mas existem situações que pertencem ao setor público. Quando o Metrô recebia recursos, tínhamos um dos melhores metrôs do País, em termos de prestação de serviço. Mas houve a política de retirar recursos e prestar esse serviço com a mesma qualidade tornou-se impossível. Identificamos que precisávamos fazer um fórum permanente de discussão sobre o Metrô que envolve não só a sua não privatização, mas criar alternativas de investimento e também para a sua ampliação. Apenas uma parte da população é atendida por esse transporte. Fizemos um investimento no Metrô em 1985 e só viemos fazer novamente próximo do ano 2000. De lá para cá, não fizemos mais nada. O Metrô gera déficit do ponto de vista financeiro em qualquer lugar do mundo. Qual o empresário

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Encontro Pernambucano de Coco celebra a tradição popular do ritmo  

Desde sua primeira aparição em (1998), no Cabo de Santo Agostinho-PE, a celebração já buscava a salvaguarda e perpetuação do Coco de Roda Pernambucano. Garantindo a troca de saberes por meio da mistura e escambo das matrizes, mestres e grupos participantes, de diferentes regiões do país.   Em mais de 20 anos de existência, a iniciativa contou com a participação de mais de uma centena de artistas de Pernambuco, e de outros do nordeste brasileiro (Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará). Dentre tais destacamos ‘’In Memoriam’’ Selma do Coco (PE), Zé Neguinho (PE), Mestre Salustiano (PE), Célia Coquista (PE), Roberto Cocada, Zorro de Lima (PE), Nelson Rosa (AL), Pacheco Cantador (PE), e da cena cultura viva como: Mestre Galo Preto, Ciço Gomes, Zé de Teté, Índio Matinho, Arnaldo do Coco, Dona Nininha, Lú do Pneu, Mestre Dié, Geraldo do Zombe (RN), Zé Mendes (CE), Frank e Nazar (RN), Coco de Cabedelo (PB). Em várias edições obteve premiações de destaque para a sua realização, como Petrobras(festivais d emúsica), Eletrobras, Chesf, Funcultura e atualmente SIC Recife.   Com curadoria do produtor cultural Marcos Moraes, a comemoração dos 20 anos do festival do coco de roda reunirá 28 (vinte e oito) mestres e grupos de raiz, de redutos reconhecidos como berço do coco pernambucano (Recife, Olinda, Cabo, Tracunhaém, Águas Belas e Limoeiro) e de outras cidades do Nordeste brasileiro.   Dos contemplados, 22 (vinte e dois) são artistas e grupos pernambucanos, sendo 18 (dezoito) da Região Metropolitana do Recife (Recife, Cabo e Olinda), 03 (três) do Agreste (Águas Belas e Limoeiro), e 01 (um) da Mata Norte (Tracunhaém). Além de 06 (seis) grupos oriundos dos estados de AL (01), PB (01), RN (01) e CE (02).   No Recife as gravações ocorreram nos dias 09, 10 e 11/11/2021, na Casa da Cultura de Pernambuco, e contou com a participação de 22 grupos e artistas pernambucanos.   Ao todo foram produzidos 04 filmes (lives), reunindo a música e entrevistas, com trajetória do grupo, participação no festival, e importância do Recife na cena cultural. A exibição será nos dias 22, 23, 24 e 25/06/2022 às 20h00, por canal de youtube (top popular, farol da vila, fundação de cultura).   Em dois anos de pandemia (2021/2022) a iniciativa produziu imagens em várias cidades pernambucanas (Águas Belas, Cabo, Recife, Olinda, Tracunhaém, Limoeiro, Arcoverde), e também conteúdo audiovisual de vários estados vizinhos (PB, RN e CE). Registrou vários grupos e artistas emboladores de coco de Pernambuco e do Nordeste. Do Nordeste destacamos: Novo Quilombo (PB), Frank e Nazar (RN), Canário do Império e Condor (PB), Coco de Zé Mendes (CE).   Todas as atividades na celebração cumpriram rigorosamente com o protocolo mundial de saúde pública (OMS), na prevenção contra o Covid 19 (distanciamento, uso de máscaras, álcool gel, água e sabão).   O Encontro Pernambucano de Coco tem financiamento do SIC RECIFE 2019/2020, com recursos assegurados pelo Sistema de Incentivo à Cultura do Recife/SIC RECIFE, FCCR (Fundação de Cultura da Cidade do Recife), Secretaria de Cultura e Prefeitura da Cidade do Recife, com Produção Executiva da RFG Produções e Coordenação Geral do Centro Cultural Farol da Vila, e apoio da Casa da Cultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco.   Ficha Técnica  ENCONTRO PERNAMBUCANO DE COCO - 20 ANOS  HTTPS://www.instagram.com/farolda vila/   Live 1 / Dia 22/06/2022 – 20hs.   CANÁRIO E CONDOR (PB)   COCO DO MESTRE JUAREZ (PE) COCO DO PNEU (PE)   NETAS DE SELMA (PE)   A COCADA (PE)   NININHA DO COCO (PE) JUNINHO DO COCO (PE)   Live 2 (23/06/2022) – 20hs.   FRANK E NAZAR (RN)   GERVÁSIO DO COCO (PE)   NEGO DA CALDEIRA (PE)   MANO DE BAÉ (PE)   ARNALDO DO COCO (PE)   ZÉ DE TETÉ (PE)   CHINELO DE IAIÁ (PE)   Live 3 (24/06/2022) – 20hs.   PINTO BRANCO E MARRECO (CE)   MESTRE DIÉ DO COCO (PE)   COCO DO MESTRE ZEZINHO (PE)   MESTRE JUJUBA DO COCO (PE) COCO RENASCER (PE)   COCO ZÉ MOLEQUE (PE)   COCO NOVO QUILOMBO (PB)   Live 4 (Dia 25/06/2022) -20hs.   POESIA MUSICADA NO PANDEIRO (AL)   COCO DE PONTEZINHA (PE)   GRUPO ÍNDIGENA FETXHA (PE)   COCO DE ZÉ MENDES (CE)   MESTRE GALO PRETO (PE)   PEIXE DE COCO (PE)   MESTRES DO COCO PERNAMBUCANO (PE) 

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SENAI Cabo Qualificacao em Montagem de Chicotes Automotivos

Parceria entre Senai, Stellantis e Prefeitura do Cabo forma mais de 100 profissionais

(Do Senai-PE) Uma parceria entre o SENAI Pernambuco, a Stellantis e a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho está proporcionando transformação para a vida de mais de 100 pessoas em situação de vulnerabilidade. Neste sábado (18), 117 novos profissionais participarão da última aula do curso de Qualificação em Montagem de chicotes automotivos – um curso de curta duração criado pelo SENAI Cabo para atender, exclusivamente, à demanda por mão de obra capacitada para a fábrica que a montadora mantém em Jaboatão dos Guararapes. A expectativa, agora, é que 70% dos formandos passem a fazer parte do quadro de empregados da indústria. A formação de novas turmas também está presente nos planos futuros das instituições. Os alunos foram selecionados pela Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, entre moradores de comunidades localizadas no entorno da fábrica que estavam fora do mercado de trabalho, principalmente aqueles em busca do primeiro emprego. Ao todo, foram escolhidas 120 pessoas e formadas quatro turmas. As aulas ocorreram no SENAI Cabo, entre maio e junho, em laboratórios pensados e equipados pela Stellantis para funcionarem como verdadeiras linhas de produção. Enquanto a gestão municipal arcou com os custos de transporte, a montadora foi responsável por fornecer a alimentação dos estudantes. Além de adquirirem conhecimentos teóricos e práticos com profissionais que atuam ou já atuaram na Stellantis, os alunos também aprenderam conteúdos relacionados ao mercado de trabalho. Todos os custos da formação profissional foram financiados pelo Programa Emprega +, parceria do Governo Federal e do SENAI Nacional que visa formar novos profissionais ou requalificar aqueles que já estão no mercado de trabalho, por meio da oferta de vouchers disponibilizados às próprias indústrias. “Por meio dessa parceria, conseguimos montar um projeto que trouxe ganhos para todos os envolvidos e, principalmente, para a população local. Conseguimos capacitar pessoas de forma extremamente assertiva, pois partimos de uma demanda da própria Stellantis, que está realmente em busca desses profissionais, tanto para preencher postos vagos quanto para ampliar sua produção”, ressaltou o gerente Escolar do SENAI Cabo, Fernando Freyre. Segundo ele, a ideia é que esse curso possa ser ofertado com maior regularidade no futuro. Para a Stellantis, o treinamento personalizado facilita a absorção desses profissionais no mercado, uma vez que eles já entram na empresa conscientes do funcionamento do processo produtivo. “A Stellantis preza por abraçar as comunidades nas quais está presente. Através de parcerias como essa conseguimos contribuir para o desenvolvimento local, atrair profissionais mais qualificados e garantir processos mais ágeis na busca por novos talentos”, afirma Sérgio Marques, plant manager da Stellantis Autopeças Jaboatão. Secretária de Programas Sociais do Cabo de Santo Agostinho, Andrea Galdino ressalta a importância de parcerias como essas para a criação de emprego e renda para a população local e para a redução da desigualdade social. “Essa parceria é de extrema importância para os nossos munícipes. Nossos usuários são encaminhados para o SENAI-PE, qualificados para o mercado de trabalho e encaminhados para uma oportunidade de emprego, saindo da condição de vulnerabilidade e sendo autônomos de suas próprias histórias”, comenta.

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