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O Teatro do Mendigo Milionário: Uma homenagem merecida a um figurão das artes cênicas

Quais razões fariam um homem com mais de 40 anos dedicados ao teatro, amado pelo público e pela imprensa de sua época, ter sua última pauta negada? O Teatro do Mendigo Milionário fala sobre um dos grandes nomes do Teatro Pernambucano do século XX, um homem que respirava arte, que viveu sua vida inteira pelos palcos do Brasil. Elpídio de Arruda Camara (1895-1965), Pernambucano, natural de Recife, homem de destaque na cena pernambucana nas décadas de 1930 a 1960, também foi funcionário público, ensaiador, autor, astro de cinema, fundador de várias companhias com destaque ao Grupo Gente Nossa (1931-1942), pai do consagrado TAP - Teatro de Amadores de Pernambuco, marco divisor do teatro em Pernambuco. No palco representou diversos personagens, viajou o país e ganhou fama com o mendigo milionário, personagem central da peça Deus Lhe Pague (de Joracy Camargo), daí o nome deste livro. Durante a vida conquistou inúmeras amizades influentes como: Procópio Ferreira, Bibi Ferreira, Lúcio Mauro, Arlete Salles, apenas para citar alguns exemplos. Contudo, amado pela crítica e pelo público, o seu último desejo, o de ter o corpo velado no teatro que mais amava, foi negado. De última hora seu corpo foi velado na sala da Maçonaria Conciliação. E sua morte gerou forte repercussão popular e da imprensa. Depois de 15 anos de pesquisa e 57 anos de sua morte, o escritor Sam Castro põe no mercado uma relíquia. Esta obra contém muitos fatos históricos, documentos, fotografias, histórias de amor, fofocas e confusões, um livro perfeito para quem deseja pesquisar sobre o Teatro do século passado, e também imperdível para quem gosta de uma boa leitura de cabeceira. Além disso, o autor e sua equipe irá prestar esta homenagem póstuma, lançando a sua biografia na casa que ele tanto amou e onde ele viveu os maiores personagens da sua história: o Teatro de Santa Isabel. Será o pagamento de uma dívida histórica, para com aquele que tantas alegrias trouxe ao nosso povo. O Evento acontecerá no dia 09 de Junho às 19h, e contará com uma breve apresentação teatral, venda de livros para quem desejar, além da mesa de autógrafos do autor. Sam Castro é escritor e jornalista formado pela Unicap, foi vencedor do XIV Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo pelo curta A Última Diva. É pós-graduado em cinema pela mesma universidade e autor dos livros Ary: Um Bandeirante do Cinema Brasileiro e o já mencionado O Teatro do Mendigo Milionário. Sam já trabalhou em diversas assessorias e colaborou na revista Algo Mais. Serviço:Página do Instagram: @oteatrodomendigomilionario

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Maioria das empresas contam com até 30% dos cargos ocupados por mulheres

65% das empresas entrevistadas contam com até 30% dos cargos ocupados por mulheres. 27% das empresas não contam com mulheres em cargos de liderança e 25% não possuem mulheres negras. Ao longo dos últimos anos as mulheres têm assumido o protagonismo no mundo corporativo, embora com exemplos de liderança feminina sendo cada vez mais compartilhados, há muito que evoluir quanto a posição de mulheres e principalmente das mães em cargos de liderança. A representatividade feminina é sempre um tema abrangente que gera muitos debates e é uma forma de estimular cada vez mais mulheres a se encontrar e principalmente se posicionar diante do ambiente corporativo e da sociedade. Dentro desse contexto, a TRIWI, consultoria em Marketing Digital, apresenta uma pesquisa exclusiva sobre o “Protagonismo das mulheres nas empresas”, realizada entre os dias 22 de fevereiro a 22 de março de 2022 onde foram entrevistadas 21.435 empresas em todo o Brasil.Com o intuito de compreender a representatividade das mulheres e das mães no meio corporativo. A empresa questionou sobre a existência de mulheres negras em cargos de chefia, assim como mulheres com deficiência. O estudo levantou dados sobre o grau de instrução, além do espaço para mães no quadro de funcionários, entre outras. “Mesmo com o avanço de mulheres alcançando cargos executivos e de liderança nas empresas, nos últimos anos percebemos uma queda no número de mulheres que são mães ocupando esses cargos nas empresas". Comenta Sabrina Benatti, Gerente de Marketing da TRIWI. Dados apurados mostram que as mulheres ainda estão em desvantagem no mercado de trabalho, mesmo sendo a maioria, a nível populacional. A pesquisa abordou todo o Brasil, sendo: 52,4% das empresas entrevistadas do Sudeste, 18,3% do Sul, 5,6% do Centro Oeste, 8% do Norte e 15,7% do Nordeste. Quanto ao segmento das empresas, 42,2% são do setor de Serviço, 33.9% Indústria, 10,4% Comércio, 5,3% do setor de Agronegócio e 8,2% de Tecnologia. O percentual de mulheres nas empresas ainda é baixo, em pesquisa realizada em 2020, as empresas contavam com 27% das mulheres ocupando mais de 50% dos cargos nas empresas. Em 2022 esse número caiu para 18%. Outro dado preocupante é o fato das mulheres ocuparem mais cargos operacionais do que cargos que envolvam liderança. A pesquisa aponta que 35% das empresas contam com até 10% dos cargos de liderança ocupados por mulheres e 30% não contam com nenhuma mulher na gestão. A maioria das empresas entrevistadas não contam com a maioria das mulheres em cargos de gestão. Este dado comprova a realidade do mercado de trabalho e a necessidade das empresas em ter políticas mais eficazes quanto ao protagonismo das mulheres. Quando perguntado sobre o percentual de mulheres negras na empresa, a pesquisa registra que 25,10% das empresas entrevistadas não contam com mulheres negras representadas no quadro de colaboradores. Sendo que 45% das empresas contam com apenas 10% do quadro composto por mulheres negras. Na pesquisa podemos notar que a participação das mulheres negras no mercado de trabalho ainda é pequena. Outro dado alarmante aponta que 68% das empresas entrevistadas não contam com colaboradoras mulheres com alguma deficiência física no quadro. No Brasil, a participação das mulheres que são mães nas empresas, ainda é retraída Sobre mães no mercado de trabalho, a pesquisa indica que 78% das empresas possuem até 30% do quadro de funcionários mulheres mães. "O que percebemos hoje é que a sociedade no geral não abraça a mulher quando a mesma se torna mãe, talvez por uma questão cultural e até ultrapassada as mães são olhadas de uma maneira muito cruel, sendo incapacitada ou sem habilidade para ser mãe e conciliar o trabalho, ocupando cargos e mesas de conselho". Destaca Sabrina Benatti. A pesquisa ainda confirmou que 64% das empresas entrevistadas as mulheres ganham menos que os homens. Apenas em 8% das empresas as mulheres ganham mais que os homens e em 28% das empresas as mulheres ganham igual aos homens. Sobre se as empresas possuem algum canal exclusivo de denúncias relativas a assédio. Tivemos um avanço em relação a pesquisa feita em 2020, mostrando que 15% possuem um canal de denúncia, contra 9% referente à pesquisa passada. O número ainda é pouco, mas mostra uma evolução neste sentido. Apesar do cenário ser ainda muito desfavorável à mulher, quanto ao mercado de trabalho, a pesquisa mostra que o nível de escolaridade das mulheres nas empresas permanece em disparada, com 89% das empresas entrevistadas contam com mulheres com ensino superior ou acima. A entrevista abordou empresas de todos os portes, 17% até nove funcionários, 19% das empresas entrevistadas contam com 10 a 49 funcionários, 23% entre 50 a 99 funcionários e 40% acima de 100 colaboradores. Entre a faixa etária, a maior fatia ficou com 72% de mulheres com até 40 anos de idade.

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Escola Eleva Recife passa a fazer parte do Inspired Education Group

Reconhecido mundialmente, o Inspired conta com mais de 70 escolas premium em 21 países A rede de Escolas Eleva, que possui uma unidade no Recife, se uniu ao renomado grupo britânico Inspired Education, líder no mundo em escolas premium, com mais de 55 mil alunos. As demais unidades brasileiras são em Brasília e duas no Rio de Janeiro. Com a fusão, o diretor geral das unidades da Escola Eleva, Marcio Cohen, passa a ser o CEO do Inspired no Brasil e afirma que o grupo não vai alterar a filosofia das Escolas Eleva de ser uma escola brasileira, bilíngue e em tempo integral que tem como missão formar uma nova geração de líderes capazes de fazer a diferença em suas vidas e de contribuir para um mundo melhor. "Todas as escolas do Inspired são desenvolvidas com base no ambiente e localização em que estão inseridas, oferecendo uma educação de excelência para suas comunidades", enfatiza. "Essa união é vista de forma positiva por todos, pois o Inspired oferece uma abordagem renovadora e contemporânea à educação, reavaliando os métodos e currículos tradicionais de ensino e criando um modelo mais dinâmico, relevante e poderoso, refletindo as tendências atuais, e que só tem a potencializar novas oportunidades para os nossos alunos, com a possibilidade de se conectarem e ter uma ampla vivência, por exemplo, através do Summer Camp que pode ser na área de design e moda, ou no universo dos esportes, bem como a experiência única de participar de um programa de intercâmbio internacional", explica Cohen. O time das Escolas Eleva permanece sob a liderança de Marcio Cohen e sua equipe. A pernambucana Duda Falcão, Co-CEO da Eleva Educação assumirá também a partir de agora a posição de Conselheira Consultiva do Inspired Education.

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Fundaj promove programação sobre Chico Science e os 30 anos do Manguebeat

Uma série de atividades serão realizadas com estudantes da rede pública de ensino do Recife (Da Fundaj) Em homenagem ao icônico Chico Science e aos 30 anos do movimento Manguebeat, liderado pelo artista pernambucano, a Biblioteca Blanche Knopf da Fundação Joaquim Nabuco, em parceria com o Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores da Prefeitura do Recife, vai estar com uma programação especial. Nos dias 6, 13, 20 e 27 de junho, o espaço vai promover a participação de alunos das escolas da rede pública municipal do Recife em exposição, ciclo de conversas, exibição de filmes e de documentários sobre o contexto da efervescência cultural iniciada na década de 1990. “A importância desse evento é homenagear o surgimento do movimento Manguebeat por meio de um dos idealizadores, Chico Science. Esse momento resgata, para conhecimento dos jovens, o que representou o movimento dentro do ambiente musical, do vestiário através de acessórios e efeitos visuais acentuados que estão presentes na cultura pernambucana”, destaca a coordenadora da Biblioteca Blanche Knopf, Nadja Tenório. A exposição “Pernambuco embaixo dos pés e minha mente na imensidão: 30 anos do Movimento Mangue”, vai reunir os acervos do produtor musical Paulo André Moraes Pires, da Biblioteca Knopf, e obras do artista plástico Ermiro Augusto de Souza Júnior, conhecido como Jacaré, e de Neilton Carvalho. Todo material vai estar reunido na Sala de Leitura Nilo Pereira, já os filmes e documentários serão exibidos na sala do Cinema da Fundação, ambos os espaços estão localizados no campus do Derby. Além das atividades pontuais direcionadas para as escolas municipais, a exposição ficará aberta ao público geral entre 6 de junho e 31 de julho, sempre de segunda a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados, das 13h às 19h. Confira a programação das atividades: Pernambuco embaixo dos pés e minha mente na imensidão: 30 anos do Movimento Mangue A partir de 6 de junhoSala Nilo PereiraCampus Ulisses Pernambucano da Fundaj,Derby 6 de junho14h - abertura da exposição, seguida de bate-papo com Cannibal, da banda Devotos,e o jornalista José Teles.Exibição de documentários sobre a trajetória de Chico Science e o Movimento Manguebeat. 13 de junho9h - visitação à exposição,seguida bate-papo com Márcia Cavalcanti, Clezed de Souza e Neilton CarvalhoExibição de documentários 20 de junho18h - visitação à exposição, seguida de bate-papo com Isaar França, Gilmar Correa da Silva (Bolla 8), e José Lúcio Bezerra Júnior, o Mestre AbissalExibição de filmes e documentáriosApresentação do Maracatu Real da Várzea 27 de junho9h - visitação à exposição, seguida de bate-papo com o produtor cultural Paulo André, que lançará o livro “Memórias de um Motorista de Turnês”, com Roger de Renor e Ermiro Augusto de Souza Júnior.Exibição de filmes e documentários

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Apelo ecológico

*Por Paulo Caldas  Neste "Arthur, o geladinho", o conteúdo, em ritmo de aventura, contempla um apelo na defesa do meio ambiente. A narrativa conduz à fantasia, os personagens são bichos humanizados, fórmula consagrada, desde sempre, junto ao público infanto-juvenil e aqui habilmente mostrada por Frederico Spencer. O protagonista, um pequeno iceberg, revestido de coragem, soma esforços com seres marinhos: o camarão Leo, o siri Nonô, a baleia azul Fafá, a tartaruga Jupinha e até Arão, o Albatroz. Juntos, fazem de latas, pedaços de isopor e de potes de iogurte, as armas para protestar contra o descaso dos humanos com a ecologia. O autor, reconhecido no universo da poesia em Pernambuco, vivencia feliz comunhão com o primoroso projeto visual assinado pela graphic designer paulista, Janaína Galhardo, o que certifica a publicação nos quesitos mensagem e estética. A coordenação editorial é da Flamingo, São Paulo – Lisboa, a composição de Emanuela Duarte e a impressão e o acabamento da Atlântico Print. Os exemplares podem ser adquiridos pelo site www.livrariaatlantico.com.br, ou pelo fone:  81 98539.9015.   *Paulo Caldas é Escritor

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Parla Deli chega a Boa Viagem

Marcelo Silva abre sua terceira unidade da Parla Deli amanhã (quarta, 1/6). O local escolhido será Boa Viagem. A padaria irá contar com uma área de mais de 500m² e capacidade de atender cerca de 1.500 pessoas por dia. Outro destaque é que a unidade planeja abrir seu espaço para eventos corporativos, festas infantis (possui um espaço kids), além de encontros gastronômicos e de enologia (com degustações e cursos com sommeliers). A Parla de Boa Viagem tem em seu portfólio mais de 3 mil itens, sendo mais de 200 de fabricação própria (destaque para os pães especiais e de fermentação natural, como por exemplo: Baguete francesa, Ciabatta, Alecrim/Mel/Passas, Nozes/Gorgonzola/Passas e Camponês).

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Covid-19: Pernambuco autoriza aplicação da dose de reforço em adolescentes

Estado também ampliou a quarta dose da vacina para a população de 55 a 59 anos Pernambuco autorizou o início da aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 nos adolescentes de 12 a 17 anos. A decisão foi pactuada com os gestores municipais em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) na tarde desta terça-feira (31/05), após recomendação do Comitê Estadual de Acompanhamento da Vacinação. A população entre 12 e 17 anos no Estado está estimada em 1.087.269 pessoas. Atualmente, 626.456 jovens pernambucanos nessa faixa etária já tem quatro meses de aplicação da segunda dose do esquema básico, estando aptos a tomar a terceira dose do imunizante contra o novo coronavírus. Segundo recomendação do Ministério da Saúde (MS), a dose de reforço nos adolescentes deve ser feita, preferencialmente, com imunizante da Pfizer. Em caso de falta, também está autorizada a aplicação da Coronavac. Ficou definido que os municípios que possuem estoque dos imunizantes já podem iniciar a vacinação desse público enquanto o Estado aguarda envio de novas doses pelo governo federal. “As principais agências reguladoras já recomendam a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 nos adolescentes. Diante do cenário epidemiológico e da circulação de diversas variantes, é fundamental proteger nossos jovens. Precisamos lembrar que a população voltou a circular entre os espaços coletivos, como as escolas, no caso dos adolescentes” , reforça o secretário estadual de Saúde, André Longo. QUARTA DOSE - O Estado também autorizou e recomendou aos municípios nesta terça, após validação do Comitê Estadual de Acompanhamento da Vacinação, a ampliação da vacinação da quarta dose (segunda dose de reforço) do imunizante contra a Covid-19 na população de 55 a 59 anos. Segundo as estimativas, Pernambuco tem 373.373 mil pessoas nessa faixa etária.   “Precisamos avançar na aplicação das doses de reforço contra o novo coronavírus na nossa população. Quando avaliamos o perfil epidemiológico da doença, com quadros graves e mais óbitos nas faixas etárias mais avançadas, reforçamos a importância de ampliar a imunização de acordo com a faixa etária”, pontua a superintendente estadual de Imunizações, Ana Catarina de Melo.

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Agricultura familiar será debatida no 11º Congresso Estadual da Fetape, em Garanhuns

O evento vai reunir 500 pessoas, entre delegados e delegadas sindicais de todo o estado, autoridades políticas e artistas "Plantar Sonhos, Colher Esperança" é o lema do 11º Congresso Estadual dos Trabalhadores Rurais Agricultores Agricultoras e Familiares de Pernambuco (CETTR-PE), que acontecerá de 6 a 8 de junho, no Centro de Formação Luiz Inácio Lula da Silva, em Garanhuns, no Agreste Meridional pernambucano. A solenidade de abertura, na noite da segunda-feira (06/06), além dos delegados e delegadas de base, deve reunir lideranças políticas e sindicais, nos âmbitos nacional, regional, estadual e municipais. Este ano, o Congresso celebrará os 60 anos da FETAPE (Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco), visando festejar as conquistas e firmar lutas para seguir avançando em defesa de políticas sociais para melhoraria da qualidade de vida do homem e da mulher do campo. O 11º CETTR-PE marcará a eleição da nova diretoria da FETAPE, para a gestão 2022 a 2026, atualmente presidida por uma muher, a sertaneja Cícera Nunes, que será reconduzida ao cargo. “Este congresso acontece em um momento bastante adverso do país com aumento do desemprego, da fome, uma pandemia que ainda não acabou. Mas somos um povo guerreiro e sabemos da nossa importância para o desenvolvimento do país. Por isso, vamos construir estratégias e diretrizes para os próximos anos que nos ajude a enfrentar esses desafios", destacou a presidenta Cícera Nunes. Neste contexto de desafios, pandemia e ataques à democracia o evento também reflete sobre as diversas conquistas alcançadas para a população do campo ao longo dessas seis décadas da FETAPE. A luta pelo fim dos conflitos agrários no campo, o Programa Estadual de Aquisição de Alimentos (PEAAF), assessoria técnica às famílias em áreas de assentamento; inclusão dos/das trabalhadores/as no regime geral da Previdência Social; Programa Nacional de Crédito Fundiário; Programa Água para Todos; Organização de Feiras Agreocológicas; Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF); Programa Chapéu de Palha; Programa Nacional de Habitação Rural; Carteira Nacional de Habilitação Rural Gratuita, Tarifa Rural com desconto na energia elétrica, entre outras conquistas e garantias. Na ocasião, também haverá a Exposição Fotográfica dos 60 Anos da Fetape, tendo a curadoria da artista visual Ana Lira, que é escritora e editora de Rádio Host. A mostra conta com a exibição de 18 imagens e uma série de documentos, cartilhas, jornais, vídeos e notícias que revelam a dimensão da trajetória da instituição que é referência na luta pelos direitos dos/as trabalhadores/as rurais agricultores e agricultoras familiares de Pernambuco. No Congresso, também será realizada a Feira de Agricultura Familiar que reunirá produtores e produtoras de todas as regiões de Pernambuco. Por fim, será lançada uma publicação que marca os 60 anos de história da FETAPE. O evento reunirá cerca de 500 pessoas, entre delegados e delegadas de 175 sindicatos do estado, além de convidados e convidadas. O evento tem o apoio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Secretaria de Cultura, Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) e Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) do Governo de Pernambuco. Grafitagem - Durante o Congresso o artista visual, designer de metodologias afetivas, Rafael Mattos vai construir um painel com cerca de 60 metros quadrados, no Centro de Formação Luiz Inácio Lula da Silva da Fetape, em Garanhuns, no polo sindical do Agreste Meridional. A obra ocupará um muro lateral, com imagens que retratem as lutas da Fetape: organização e luta das mulheres, agricultura familiar agroecológica, juventude rural, comunicação popular e democrática, mulheres, pessoas idosas, LGBT, indígenas, quilombolas e educação do campo. O painel será construído em um período de dois dias. PROGRAMAÇÃO: Dia 06/06 Tarde 14h - Chegada das Delegações e Credenciamento dos/as Delegados/as e Convidados/as do 11º CETTR Noite 20h - Abertura política 21h00 - Ato político e cultural em celebração dos 60 anos da FETAPE- lançamento da exposição Dia 07/06 Manhã 9h – Mística: Lançamento da Marcha das Margaridas 2023 e da logomarca da CEJOR Lançamento de Publicação Livro do Agreste Conjuntura: Desafios do MSTTR nas eleições 2022. 12h30 - Orientação para os Trabalhos dos Grupos Temáticos.Tarde 14h – Trabalho em Grupos Temáticos. Noite 19h30 - Noite Cultural Dia 08/06 Manhã 9h – Mística – Aprovação das alterações estatutárias; plenária final de exposição e aprovação das Diretrizes e Planos de Luta a serem seguidas pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Pernambuco, no período 2022 a 2026.Premiação da Campanha Sindicato de Portas Abertas (2ª etapa)Apresentação e Defesa da Chapa Única Tarde Animação Cultural 13h às 16h - Eleição da Diretoria da Fetape para o mandato 2022 a 2026 16h Encerramento da Eleição com a apuração e proclamação da chapa eleitaEncerramento do 11º CETTR – PE.

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Tomalsquim

"O Nordeste vai ser afetado negativamente pela privatização da Eletrobras"

O consumidor, assustado com o valor da conta de luz, tem acompanhado pelo noticiário as informações da privatização da Eletrobras. O assunto é complexo e envolve leilões de energia elétrica, diferentes fontes energéticas e a estrutura do sistema elétrico brasileiro, que abrange capital estatal e privado. Para complicar ainda mais a compreensão, a Medida Provisória 1.055, que estabelece a privatização da Eletrobras, recebeu do Congresso vários jabutis. O termo no jargão político refere-se a emendas parlamentares que não têm ligação direta com o tema da MP, e que destoam do texto original. Para explicar toda essa intricada conjuntura, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro Mauricio Tolmasquim conversou com Cláudia Santos. Ex-secretário-executivo do Ministério das Minas e Energia e ex-presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Tolmasquim esclarece por que a conta de luz está tão alta, e analisa as consequências da privatização da Eletrobras para o setor elétrico e para o consumidor do Brasil, em especial do Nordeste. Qual a importância da Eletrobras? A Eletrobras é a maior empresa elétrica da América Latina, detém cerca de 1/3 da capacidade de geração de energia elétrica do Brasil, sendo que 90% dessa capacidade é de baixas emissões de gases de efeito estufa. Também detém quase 50% da transmissão e tem ainda papel relevante em programas governamentais, como o Luz para Todos, o Procel, programa de conservação de energia elétrica e o Proinfo, de fontes alternativas de energia. A Eletrobrás é ainda controladora do Cepel que é o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica, que presta serviços e apoia uma série de empresas do setor elétrico. Como o senhor analisa a proposta de privatização do Governo Federal? Creio que a privatização seria desnecessária e os argumentos para a realização não têm base justificável. A primeira argumentação é que se não houver a privatização, haveria falta de recursos para expandir o setor. Só que não é verdade. O interesse dos investidores privados tem sido muito grande desde 2004, com a introdução dos leilões para contratação de energia. Os vencedores ganham contratos de longo prazo, que tornaram muito atrativos os leilões. Tanto que de 2005 a 2018, o setor cresceu, expandiu a sua capacidade quase 4,5% ao ano, um valor bem acima ao crescimento da economia, e 80% desse investimento foi de capital privado. Investiram sobretudo em geração eólica, solar, termelétrica e mesmo hidrelétricas, algumas em parceria com Eletrobras. Os leilões são organizados com uma quantidade grande projetos inscritos, ou seja, há uma oferta muito maior do que demanda, portanto, não é verdade que haveria uma premência de privatizar a Eletrobras para suprir a segurança do sistema. O segundo argumento é que a Eletrobras traria prejuízos ao Tesouro. Mas se olharmos os quatro últimos anos, a estatal apresentou lucro de R$ 36 bilhões e contribuiu com o orçamento da União. Por outro lado, essa privatização da maneira como está sendo feita, tem dois impactos indesejados. O primeiro, os investidores vão poder ter no máximo 10% do capital votante. Isso é argumentado como um mecanismo de democratização da propriedade da empresa, para criar uma corporation. Mas a verdade é que os grandes operadores de empresa do setor elétrico não entram numa privatização se não tiver o controle da empresa. Quando o capital é muito pulverizado, atende-se mais ao setor financeiro que geralmente está muito interessado em retorno a curto prazo. Porém, o setor elétrico realiza projetos muito intensivos em investimentos e têm o retorno a mais longo prazo. Então, pode haver uma incompatibilidade entre a necessidade setor elétrico e o interesse do capital financeiro. Outra questão é que apesar de a Eletrobras ter reduzido sua participação na geração e mesmo na transmissão, ela ainda tem importância grande dentro do sistema, é a maior empresa da América Latina. Ao ser privatizada, será uma empresa com um poder de mercado muito grande, o que pode ser contra a competição e ter um efeito de oligopólio, o que é ruim para o consumidor. Então as contas de luz dos consumidores podem aumentar ainda mais com a privatização? Acho que pode aumentar não só por conta disso, mas também pelo processo de descotização que vai ocorrer. O que é descotização? Em 2012, várias hidrelétricas estavam para findar o período de concessão e deveriam voltar para a União que iria leiloar essa concessão. Na época, foi oferecida às concessionárias – sejam as estaduais, a Eletrobras, ou as privadas – que quem tivesse interesse em estender por mais de 30 anos a concessão e aceitasse, em contrapartida, reduzir a sua tarifa e vendesse a energia pelo preço de custo mais uma taxa de lucro de 10%, teriam a concessão estendida. Na verdade, depois que uma hidrelétrica tem o investimento amortizado, o custo operação e manutenção é muito baixo. Então, a Eletrobras vende a energia das hidrelétricas a um preço de cerca de R$ 75 o megawatt/hora, mas na privatização está previsto que as hidrelétricas possam vender energia ao preço do mercado que hoje está em torno de R$ 250 o megawatt/hora, ou seja, quase o triplo e isso vai pressionar as tarifas. É verdade, que parte do recurso arrecadado com a privatização vai para o Tesouro e parte vai para abater a conta de desenvolvimento energético, que é uma conta que o consumidor paga para dar subsídios. Só que esse valor que vai entrar não compensa o aumento da descotização. Além disso, esse valor será pago em pequenas parcelas. Está previsto que entre para abater a conta de desenvolvimento energético cerca de R$ 32 bilhões, sendo R$ 5 bilhões agora e restante será abatido R$ 1 bilhão até 2047, que no total é muito pouco. Só este ano, a conta de desenvolvimento energético, é, por acaso também, de R$ 32 bilhões. Então isso não vai compensar o impacto do aumento tarifário que vai ter por causa da descotização. A tarifa também será afetada porque a lei de privatização da Eletrobras trouxe consigo uma série de jabutis que são emendas colocadas pelo Congresso que não têm relação com o

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Fecomércio-PE: Índice de confiança do empresário avança 3,5% em maio

O índice de confiança do empresário do comércio (ICEC), calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é um indicador antecedente, que capta a percepção dos tomadores de decisão nas empresas do varejo quanto ao ambiente de negócios, considerando sua perspectiva sobre a economia brasileira, o setor de comércio e a situação da sua empresa. O ICEC é composto por três sub-índices que avaliam, respectivamente, as condições atuais (ICAEC), as expectativas de curto prazo (IEEC) e as intenções de investimento (IIEC). Os índices variam de 0 a 200 pontos, indicando: insatisfação, ou pessimismo, quando abaixo de 100 pontos; satisfação, ou otimismo, a partir de 100 pontos. Em maio o ICEC avançou 3,5%, chegando a 111,5 pontos. O resultado do índice registra que o empresário do comércio pernambucano recuperou o nível de confiança que era observado em fevereiro (110,9 pontos), após despencar de 114,5 pontos em dezembro para 107,7 pontos em abril. O avanço ocorreu nos dois universos de empresas avaliados pela pesquisa da CNC: até 50 funcionários e 50 ou mais funcionários. Na comparação anual, com maio de 2021, o ICEC teve alta de 39,0%. Entre os fatores que explicam essa melhora na confiança empresarial, destaca-se o aumento da circulação de pessoas no comércio, agora sem restrições de convivência e desobrigação do uso de máscaras. Tal avanço propiciou em abril e maio uma comemoração mais afetiva da Páscoa e do Dia das Mães esse ano, animando as confraternizações familiares e a compra de presentes. Outro importante fator foi a retomada da atividade mais intensa em diversos segmentos do setor de serviços, em especial s atividades relacionadas ao turismo, lazer e entretenimento e as atividades educacionais, o que contribuiu para alavancar o mercado de trabalho nos segmentos de transporte e serviços administrativos. Ao todo, o setor de serviços, que foi o mais afetado com as restrições de funcionamento durante a pandemia, gerou a abertura de quase 54 novos empregos formais no estado desde janeiro de 2021 até março de 2022, sendo 11 mil no primeiro   trimestre deste ano, fato que melhora a perspectiva das famílias com relação ao emprego, conforme vem apontando a pesquisa do índice de Intenção de Consumo das Famílias até maio. Embora o ambiente econômico não seja o mais favorável ao consumo, com uma inflação ainda acelerada no mês de maio, crescendo de acima de 0,5% ao mês e acumulando mais de 12% em 12 meses, a confiança do varejo se baseia neste clima de maior segurança das famílias agora que 75% da população se encontra vacinada com duas doses ou dose única e que o mercado de trabalho é mais favorável. Sobre este aspecto, cabe destacar que o estado apresenta ainda a segunda pior situação de desemprego, mas já reduziu em aproximadamente 5 pontos percentuais a taxa de desocupação, saindo de 21,8% no 2° trimestre do ano passado para 17,0% no 1° trimestre do ano atual. Por esse motivo, o resultado de maio foi influenciado principalmente pelo subíndice que avalia a situação atual (ICAEC) em relação ao observado no mesmo período do ano anterior, que saltou para 95,8 pontos, após a queda de 93,1 para 87,3 pontos entre março e abril. Não obstante esse avanço, o ICAEC ainda se encontra abaixo da zona de otimismo (100 pontos ou mais). Apenas o subíndice relacionado às expectativas sobre a economia superar essa marca, registrando 139,5 pontos em maio.

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