Z_Exclusivas – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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8 fotos da Rua Nova antigamente

Uma das mais tradicionais ruas do comércio recifense, a Rua Nova já abrigou até cinema e hospital. Ela já foi chamada de Rua Nova de Santo Antônio, de Rua Barão de Victória e de Rua João Pessoa, de acordo com a Fundaj. Apenas em 1937 é que retoma o nome antigo e que conhecemos atualmente. “Com fama de ser a mais importante rua comercial da cidade do Recife, compreende o trecho que vai da Praça da Independência (Pracinha do Diario) até a Ponte da Boa Vista. O surgimento do comércio a varejo, a presença de casas de modas e cinemas impulsionaram a atividade social na área. No dia 27 de julho de 1909, foi inaugurado o cinema Pathé, que possuía um salão de rosas e violetas. Comportava 320 pessoas e a entrada custava 1$000 réis. Existiam, ainda, os cinemas Royal e Vitória. Das 17h às 21h, funcionavam o Café Ruy e o Café Familiar, locais onde os estudantes se reuniam e iam tomar os famosos “sorvetes de neve”, na época em que o gelo vinha de fora”, escreveu Lúcia Gaspar, bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco. 1. Rua Nova, em 1910 (Acervo Benício Dias) 2. Rua Barão de Victória, antigo nome da via, repleta de bandeiras e com muitas pessoas (Acervo Josebias Bandeira) 3. Automóveis e guarda de trânsito na rua (Acervo Josebias Bandeira) 4. Destaque para o casario e sobrados (Acervo Josebias Bandeira) 5. Transeuntes e casa de comércio (Acervo Josebias Bandeira) 6. Postal com destaque para o transporte de tração animal e menção da Livraria Franceza (Acervo Josebias Bandeira) 7. Foto panorâmica da Rua Nova, 1910 (Acervo Benício Dias) 8. Destaque para o traçado da Companhia Ferro Carril e Pernambuco, em 1908 (Acervo Benício Dias)  

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11 fotos dos festejos de São João Antigamente

Com a proximidade das datas juninas, selecionamos 8 imagens do São João no Recife e no interior em décadas passadas. Muitas quadrilhas, bandeiras, palhoças e bacamartes compõem o  cenário dos tradicionais festejos na região. As imagens são da Hemeroteca da Biblioteca Nacional, da Fundaj e de algumas prefeituras. Confira! De acordo com Hugo Menezes Neto, em sua dissertação, há registros de festas juninas ainda em 1857, mas que foram recusadas no Brasil Republicano. Apesar de abandonadas nos centros urbanos, as quadrilhas juninas nunca deixaram de acontecer no campo. Já no século 20, a modernização, o aumento da urbanização e diante do crescimento das migrações, essas manifestações culturais voltaram às práticas culturais brasileiras para não sair mais. Clique nas imagens para ampliar. . Noite do Bacamarte, em 1972, no Caxangá  (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Festa Junina no Instituto Regina Coeli, no Espinheiro, nos anos 50. (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Luiz Gonzaga no São João de 1956 (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) .Quadrilha Junina em Olinda – Componentes da Quadrilha Flor do Abacate, atual Junina Forró Moderno, agremiação fundada em 1981, na Rua do Abacate, em Rio Doce (Foto da Página Olinda Antigamente, originalmente no livro nos Arraiais da Memória). .Festejos na Rua São Roque, na década de 70 (Foto: site Medium) .Palhoção no São João em Belo Jardim (Foto: site da Prefeitura Municipal de Belo Jardim) .O músico Pedro Raimundo, no Acordeon, veio a Pernambuco em 1955, para os festejos juninos, a convite da Rádio Tamandaré. (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Bacamarteiros (Fundaj) . Fazendinha na Rua São Roque (Blog Paulo Nailson) . Quadrilha Junina olindense Pisa no Espinho, do Bairro do Rio Doce, nos anos 90 (Página Olinda Antigamente) . Quadrilha Kokota da Roça (Do arquivo Nos Arraiais da Memória) . Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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10 fotos do Rio Capibaribe Antigamente

Publicamos hoje uma série de 10 imagens do Rio Capibaribe. São as águas do principal curso d’água pernambucano que inspiraram poemas do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto, como “Cão sem plumas” e “O Rio”, e que são a paisagem diária de milhares de pernambucanos. Morando na infância numa casa próxima ao Rio Capibaribe, a dinâmica dessas águas o fascinaram. O relato da vida animal, vegetal, da lama e da poluição estão presentes na sua obra. Confira abaixo algumas fotos e postais que garimpamos na Biblioteca da Fundaj e do IBGE, além de alguns trechos escritos pelo poeta. Entre a paisagemo rio fluíacomo uma espada de líquido espesso.como um cãohumilde e espesso.(Trecho de Cão sem Plumas) Margens do Rio Capibaribe, trecho entre Jaqueira e Poço da Panela (Fundaj, Acervo Benício Dias).Igreja da Jaqueira (Fundaj, Acervo Benício Dias) .Maré do Capibaribe,em frente de quem nasci,a cem metros do combateda foz do Parnamirim.Na história, lia de um rioonde muito em Pernambuco,sem saber que o rio em frenteera o próprio-quase-tudo.Como o mar chega à Jaqueira,e chega mais longe, até,no dialeto da famíliate chamava de “a maré”(Trecho de Prosas da maré na Jaqueira ).Rua da Aurora (Alexandre Berzim/Museu da Cidade do Recife) . Porto do Recife (Biblioteca do IBGE) .Vista para a Rua do Sol (Biblioteca do IBGE) .Na paisagem do riodifícil é saberonde começa o rio;onde a lamacomeça do rio;onde a terracomeça da lama;onde o homem,onde a pelecomeça da lama;onde começa o homemnaquele homem.(Trecho de Cão sem Plumas).. Cais Martins de Barros (Fundaj, Acervo Josebias Bandeira).Cais do Capibaribe (Fundaj, Acervo Josebias Bandeira).Rio Capibaribe, trecho da Maternidade Escola de Medicina e Quartel da Polícia (Fundaj, Acervo Josebias Bandeira)..Rio Capibaribe, com vista para Ponte Maurício de Nassau (Biblioteca do IBGE).Postal impresso na Inglaterra intitulado View Of Old Town Recife (Fundaj, Acervo Josebias Bandeira).*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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9 praças do Recife no século passado

A capital pernambucana dispõe de várias praças que guardam um pouco da história da cidade e do Estado. Com seus monumentos e fontes d’água, vários desses espaços foram perdendo a manutenção necessária para permanecerem como pontos de lazer e turismo do Recife, que agora voltam a ser alvo de uma série de ações de requalificação do poder público municipal. Selecionamos 9 imagens, do Acervo da Fundaj, que nos trazem uma ideia da rotina da cidade no século passado. Várias das praças do Recife foram desenhadas pelo paisagista Burle Marx, ainda na década de 1930. Muitos desses espaços foram reconhecidos em 2015 como patrimônio histórico e ambiental. 1. Praça da Independência “Situada no bairro de Santo Antônio, em pleno centro do Recife, a praça da Independência já figurava na planta da Cidade Maurícia como o Terreiro dos Coqueiros, local onde funcionava um grande mercado durante o domínio holandês. Neste período, o logradouro foi chamado ainda de praça Grande, praça do Comércio e praça da Ribeira. Em 1788, continha 62 casinhas que vendiam gêneros de primeira necessidade”, afirma Semira Adler Vainsencher, pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco. Apenas em 1833, o espaço recebe o nome de Praça da Independência. 2. Praça Rio BrancoMais conhecida como Marco Zero, a praça recebeu diversas modificações ao longo do tempo. A praça abriga um busto do Barão do Rio Branco (escultura do francês Félix Charpeutier), instalada em 1917. Em uma das reformas do lugar a escultura saiu do centro para a borda da praça, bem próximo ao Centro de Artesanato de Pernambuco. 3. Praça de Casa ForteLocalizado no antigo engenho de Anna Paes, esse espaço ganha em 1934 um projeto que foi idealizado pelo paisagista Burle Marx, no período em que ocupava o cargo de Diretor de Parques e Jardins do Governo do Estado de Pernambuco. 4. Praça do Derby“A Praça do Derby, projetada por Roberto Burle Marx, foi construída entre 1924 e 1926. Durante muito tempo, num dos seus tanques vivia um peixe-boi que fazia a alegria da criançada. À sua volta foram construídos diversos casarões, onde morava a aristocracia recifense. Hoje, em alguns desses casarões, funcionam diversas clínicas e consultórios médicos” – Lúcia Gaspar, bibliotecária da Fundaj. 5. Praça da RepúblicaDe acordo com Semira Adler Vainsencher, essa praça era um lugar muito apreciado por Maurício de Nassau ainda no século XVII. Lá foi erguido em 1642 o Palácio de Friburgo e onde era mantido também um parque zôo-botânico. O lugar ganhou o nome atual após a queda do Império no Brasil. 6. Praça Maciel Pinheiro“A atual Praça Maciel Pinheiro foi inaugurada no dia 7 de setembro de 1876, no coração do bairro da Boa Vista, em comemoração à vitória das tropas brasileiras na guerra do Paraguai (1864-1870).” 7. Praça Arthur OscarMais conhecida como Praça do Arsenal. Era chamada anteriormente por praça Voluntários da Pátria e posteriormente por Arsenal da Marinha. O nome Artur Oscar é uma homenagem ao general que esteve entre os comandantes da campanha de Canudos.  8. Praça Sérgio LoretoO local teve outros nomes antes de ser conhecido por Praça Sérgio Loreto: Praça do Muniz, Campina do Bodé e Praça Siqueira Campos. “A Praça era considerada o mais belo jardim do Recife: possuía coreto em que bandas de música faziam retretas, existia a Ilha dos Amores e a calçada do jardim – conhecido por quem-me-quer –, de onde os rapazes dirigiam galanteios às moças que ali passeavam. No período de 1971-1975, na gestão do prefeito Augusto Lucena, houve a ampliação da Av.Dantas Barreto que mutilou parte do bairro de São José e da área da Praça Sérgio Loreto. Esta foi uma das alterações sofridas em suas linhas originais” – afirma Virgínia Barbosa, bibliotecária da Fundaj. 9. Praça DezesseteO nome dessa praça é uma referência ao marco histórico de 1817. Ela guarda o Monumento Português à Aviação, em homenagem a primeira travessia do Atlântico Sul, e tem uma vista privilegiada do Rio Capibaribe. Se você tem imagens de outras praças espalhadas pela cidade nos envie pelo e-mail rafael@algomais.com

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Memória da cidade: 7 imagens de Boa Viagem antigamente

Cartão postal tradicional do Recife, a praia de Boa Viagem se urbanizou rapidamente nas últimas décadas. Nesse período de verão e muito calor na cidade, trazemos uma seleção de imagens do bairro mais nobre da zona sul em períodos que guardam ainda um bucolismo de uma praia menos badalada. Bondes elétricos, carros antigos, vendedores de caju e banhistas com trajes muito distintos dos atuais compõem o cenário desse acervo pertencente à Fundaj. “A povoação da Boa Viagem tem seu início no século XVII, devido à existência de algumas vendas que serviam de local de descanso dos viajantes que por ali transitavam vindos do caminho do sul da Capitania de Pernambuco”, afirmou Leonardo Dantas no artigo Arrudando pelo Recife. Ele destacou que a construção da Avenida Boa Viagem (1924) e a proximidade com o Aeroporto dos Guararapes foram fundamentais para que o bairro ganhasse em 1954 o seu primeiro hotel de classe internacional, o Hotel Boa Viagem. 1. Casa térrea na Avenida Boa Viagem em 1937 (Acervo Benício Dias) 2. Destaque para formação rochosa na praia, em 1965. Legenda da foto indica Hotel Boa Viagem (Acerto Katarina Real) 3. Automóvel na Avenida Boa Viagem em 1939 (Acervo Josebias Bandeira) 4. Praça de Boa Viagem e o Obelisco. Destaque para o bonde elétrico na imagem (Acervo Josebias Bandeira) 5. Trecho da praia nas proximidades das Ruas Ribeiro de Brito e Bruno Veloso, em 1950. (Acervo Benício Dias) 6. Vendedores de caju na praia de Boa Viagem na década de 1940 (Acervo Benício Dias) 7. Banhistas na Praia de Boa Viagem em 1938 (Acervo Benício Dias) Se você deseja indicar alguma pauta para a seção de imagens antigas ou mesmo nos enviar algumas imagens do seu acervo, mande um e-mail para rafael@algomais.com

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Na gravidez, enjoo sobra até para o marido

A gravidez além de proporcionar transformações visíveis no corpo da mulher, como o crescimento da barriga e momentos de felicidade com a chegada do bebê, pode provocar em algumas grávidas os indesejáveis enjoos. Entretanto, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que esse sintoma é mais comum do que se pensa: cerca de 3 milhões de brasileiras sofrem com náuseas e vômitos durante a gestação ocasionados por aversão a algum tipo de cheiro ou ingestão de alimentos. Segundo a obstetra do Hospital Memorial São José, Eva Miranda, o aumento do beta-hCG, hormônio da gravidez, é o principal responsável pelos enjoos, assim como outras alterações, no início da gestação, de hormônios como estrogênio e progesterona. Também pode ter como causa o déficit de vitamina B. “Esse sintoma é natural nos primeiros três meses, principalmente nas grávidas que têm níveis do hormônio hCG mais alto. Sendo assim, os enjoos, náuseas e vômitos vão variar de mulher para mulher, podendo se manifestar de forma mais suave em algumas e em outras mais fortemente”, esclarece Eva. Além disso, grávidas “de primeira viagem” e ainda de gêmeos têm uma tendência maior a ter esses sintomas. A obstetra explica que durante a gravidez as mulheres apresentam um “estômago mais preguiçoso”, provocado pelo nível do hormônio, que age no trato gastrointestinal (composto pela boca, faringe, esôfago e estômago). “Com isso, quando o alimento é ingerido, ele demora para realizar a digestão, provocando um efeito de saciedade precoce. Assim, muitas mulheres ficam enjoadas facilmente e, por causa disso, deixam de se alimentar de forma adequada”, observa. Geralmente o pico dos enjoos acontece a partir da quarta semana de gestação e prossegue até a vigésima. Depois desse período, a frequência diminui, raramente prolongando-se por toda a gravidez. Algumas vezes esse sintoma surge acompanhado com um atraso menstrual, como primeiro sinal da vinda de um bebê. É comum também durante este período, além dos enjoos, a gestante apresentar alterações no olfato e no paladar. O obstetra do Hospital Santa Joana, Carlos Leite, informa que o aumento da taxa de progesterona provocado pela gravidez, afina o cheiro e o sabor dos alimentos. “Por isso que as mulheres passam a rejeitar algumas comidas e também a ter o famoso desejo”, destaca. A assessora jurídica Athina Lays descobriu que estava grávida após ingerir uma banana frita e sentir fortes enjoos. Depois dessa circunstância, ela passou três dias vomitando intensamente até fazer o exame com o médico e descobrir que já estava na 17ª semana de gestação. “Foi uma surpresa, eu não esperava. Durante todo período fiquei abusada com o cheiro de alguns perfumes e de comida, como nhoque e café, mas nada muito grave”, recorda. Já o motivo do enjoo da professora Bruna Saldanha, grávida de 4 meses de gêmeos, ao contrário da maioria das mulheres, não foi com alimentos, mas sim com o perfume que o seu marido, Rodrigo Pessoa, usava. “O mal-estar começou logo no início do segundo mês. Mas meu marido só veio acreditar que o cheiro me incomodava, quando eu estava na casa da minha avó, no segundo andar de um prédio, e ele me ligou de dentro do carro, na garagem, avisando de sua chegada. Respondi, dizendo que sabia que ele havia chegado porque senti o cheiro de seu perfume de longe”, lembra. O marido, por sua vez, precisou trocar de fragrância. “Ele que não me apareça com esse perfume na minha frente”, brinca Bruna. É importante destacar que os enjoos não vêm necessariamente acompanhados de vômitos, porque 25% das gestantes sentem apenas náuseas. Este sintoma é mais comum no período da manhã, devido ao movimento brusco ao se levantar e é reflexo da alimentação da noite anterior. Na maioria dos casos, a gestante não precisa de medicamentos, basta ajustar a dieta. O mal-estar provocado pelo enjoo não oferece perigo à paciente e ao bebê, inclusive reduz os riscos de aborto, exceto em alguns casos, quando vem acompanhado com o regurgitamento do alimento em excesso, podendo causar a hiperemese gravídica, uma manifestação anormal de enjoos, seguidos por uma desidratação alimentar e perda de peso. Nos casos mais graves é necessário o internamento da gestante para receber uma hidratação venosa e antieméticos, medicamentos utilizado para enjoos, náuseas e vômitos, e de vitaminas do complexo B. Além de medicamentos, que os médicos recomendam utilizá-los antes de levantar da cama, em jejum, na maioria das vezes, é possível evitar o surgimento desses indesejáveis enjoos mantendo alguns hábitos alimentares e saudáveis. É fundamental, porém a grávida conhecer o que está provocando o mal-estar para que possa evitá-lo. “Algumas recomendações são válidas, mas cada gestante reagirá de forma diferente”, destaca Carlos leite. Ele ainda ressalta que uma gravidez ideal é aquela em que há o enjoo, mas não em demasia. “Quando os sintomas são passageiros, dá para tratar com medicamentos, mas quando não, é importante procurar um médico”, adverte o obstetra. *Por Paulo Ricardo Mendes, repórter da Revista Algomais(Publicado em 9 de agosto de 2017 )

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Confira os 10 países que mais vacinaram no mundo

Com o avanço da vacinação no mundo, passamos a contabilizar os Países que lideram a vacinação completa (duas doses ou uma dose no caso da Janssen). O ranking abaixo foi elaborado a partir das informações do Our World in Data (https://ourworldindata.org), que faz o acompanhamento dos dados oficiais de imunização pelo mundo. A iniciativa tem apoio da Universidade de Oxford. A primeira lista abaixo é um cálculo do percentual da população de cada País que completou o ciclo de vacinação até a data de 14 de setembro. Consideramos no ranking Países com populações a partir de 1 milhão de habitantes. Ranking dos 10 países com maior percentual população completamente vacinada1 – Qatar (105,81%)2 – Emirados Árabes Unidos (103,72%)3 – Singapura (90,75%)4 – Hong Kong (90,74%)5 – Chile (90,29%)6 – China (89,54%)7 – Cuba (89,26%)8 – Vietnã (87,51%)9 – Camboja (87,28%)10 – Taiwan (86,64%) *Consideramos neste ranking os países com uma população de ao menos 1 milhão de habitantes. Os países com mais de 100% são aqueles que aplicaram mais doses do que a sua população oficial.**Esse é o cálculo do percentual da população que recebeu todas as doses previstas no protocolo inicial, dividida pelo total da população.***Nesses critérios, os Estados Unidos tem 69,25% da população vacinada e o Brasil 81,66% LEIA TAMBÉM . . O número abaixo é de aplicações de doses da vacina. Ranking dos 10 países com maior número absoluto de doses aplicadas1 – China – 3,4 bilhões2 – Índia –  2,2 bilhões3 – Estados Unidos – 670,9 milhões4 – Brasil – 484,9 milhões5 – Indonésia – 444,3 milhões6 – Japão – 381,5 milhões7 – Bangladesh – 354,5 milhões8 – Paquistão – 333,5 milhões9 – Vietnã – 266,2 milhões10 – México 225,0 milhões É possível ver esses dados em gráficos e outros números da vacinação no site: https://ourworldindata.org. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)  

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5 fotos do Galo da Madrugada Antigamente

Apontado pelo Guinness World Records como o maior Bloco de Carnaval do Mundo, o Galo da Madrugada promoveu o seu primeiro festejo no ano de 1978. O crescimento da quantidade de foliões fez o bloco e o percurso irem mudando ao longo dos anos. Consolidado com o maior destaque do Carnaval pernambucano, este ano, o Galo – que já foi homenageado em alguns desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro – desfilará até pelas ruas em São Paulo. “Com o objetivo de reviver antigos carnavais de rua, ajudando a manter a tradição e contrabalançando o predomínio dos bailes carnavalescos dos clubes sociais do Recife, um grupo de amigos, liderados pelo empresário Enéas Freire, resolveu criar, em dezembro de 1977, o Clube de Máscaras O Galo da Madrugada. O nome surgiu porque O Galo deveria sair no sábado de Carnaval, de madrugada, antes da abertura do comércio no centro da cidade”, afirmou Virgínia Barbosa, da Fundaj, no artigo O Galo da Madrugada. Confira as fotos abaixo e um vídeo do bloco no ano de 1986. . Primeiro desfile do Galo, em 1978 (Acervo Galo da Madrugada) Relato do site do Galo da Madrugada sobre o primeiro ano da folia do bloco mais famoso do mundo: “Em 4 de fevereiro de 1978, cerca de 75 pessoas fantasiadas de almas penadas percorreram as ruas do bairro de São José, área central do Recife. Com seus sacos de confetes e serpentinas, elas foram acompanhadas por uma orquestra de Frevo composta por 22 músicos. Nascia assim o Clube das Máscaras o Galo da Madrugada, que despertava antes do comércio, ao nascer do sol”. . Desfile do Galo, em 1978, em frente ao Cinema Moderno De acordo com o historiador Marcelo Martins Ianino, “o objetivo principal dos fundadores do bloco era o de reviver as tradições dos antigos carnavais de rua da cidade do Recife, através de manifestações espontâneas e populares, unindo clubes de frevo e grupos de mascarados. (…) O bloco de carnaval caiu no gosto popular e preencheu uma lacuna importante no carnaval de rua do Recife no final da década de 1970.5 Ano após ano, muitos foliões foram aderindo ao desfile do Galo da Madrugada, que ocorre sempre aos sábados de Zé Pereira, abrindo oficialmente o carnaval Pernambucano”. . Foto do primeiro desfile do Galo da Madrugada . Registro de Katarina Real da folia do bloco em 1989 . Folia na Rua da Concórdia, em 1986 . No vídeo abaixo, disponível no Canal do Galo da Madrugada, é possível ver o desfile no ano de 1986 . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) (Primeira versão do post publicada em 20 de fevereiro de 2020) LEIA TAMBEM Pernambuco Antigamente: 8 fotos para visitar o Carnaval do Recife nos anos 60

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Documentário reflete sobre as contradições do crescimento econômico na Índia

Uma cena impressionante, capitada por um drone, de um aterro sanitário nos arredores de Deli, cidade indiana. Ao fundo, a voz em off provoca: “Se essa é a aparência do desenvolvimento, imaginemos como seria o mundo sem ele”. Outra sequência mostra o peso do céu maculado pela poluição ameaçando desabar a qualquer momento sobre as pessoas, sufocadas pelo calor e o mal cheiro do lixo espalhado a cada centímetro de terra. A cidade é transpassada por um rio caudaloso marrom-escuro de aparência nada saudável. Imagens que denunciam uma realidade que, tal qual monstro horrendo, sobrepõe e devora os parcos benefícios do crescimento econômico cada vez mais limitados a alguns poucos ricos. Em 1991, a Índia abriu a economia ao livre mercado e, desde então, colhe os apodrecidos frutos dessa decisão, escassez e poluição de um lado, riqueza e conforto do outro. Em Invisible Demons, o diretor Rahul Jain volta o olhar a Deli, cidade em que nasceu, e a partir dos problemas da metrópole indiana, aguça nossa percepção quanto às sequelas herdadas de um questionável desenvolvimento. Jain não se esquiva do papel de privilegiado, dos que integram o pequeno grupo que tem acesso ao conforto de um ar-condicionado, enquanto outros (por sinal, a maioria da população) enfrentam ondas de calor que ultrapassam os 50 graus de temperatura. Desenvolvimento e religião batem cabeça, trilham caminho oposto. Um barqueiro conta em desalento que, devido a poluição do rio, os rituais religiosos perderam força. Ainda assim há os que resistem, pessoas que insistem em manter suas tradições religiosas. A câmera acompanha o bailar das águas transpassadas pelos pés de mulheres que rezam, indiferentes ao lixo e dejetos. Rahul Jain extrai beleza de onde, à primeira vista, não há, através de imagens aéreas das ruas, de carros que cruzam avenidas movimentadas, mais parecendo imensa colônia de formigas. A contradição é matéria prima do projeto, que se propõe a refletir sobre as questionáveis benesses do desenvolvimento econômico que, colocadas na balança, penderão para o lado dos mais ricos. O documentário está disponível na plataforma Mubi.

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Filme premiado em Cannes reflete sobre a mentira

Todos sabem o que uma única e pequena faísca pode fazer a uma floresta. Da mesma forma, o que uma mentira, ainda que pequena e coberta por uma capa de verdade, quantas vidas é capaz de destruir. “Um Herói”, novo filme do cineasta iraniano Asghar Farhadi, trata do assunto através de uma narrativa, a princípio, tão calorosa quanto o sentimento de retorno pra casa, porém tão lancinante quanto uma agulha. Rahim (Amir Jadidi) é o personagem central da história. Ele é denunciado e preso após ser traído pelo sócio, que não pagou uma dívida. Durante um período de liberdade condicional, Rahim tenta convencer o credor a retirar a queixa, prometendo pagar a dívida. Sua namorada Farkhondeh (Sahar Goldust) encontrou uma bolsa com 17 moedas de ouro, e o pagamento seria realizado com essas peças. A consciência pesa, e Rahim decide devolver a bolsa à mulher que a perdeu. O fato chega ao conhecimento da imprensa e o homem é aclamado como bom exemplo a ser seguido. O que tem de incrível em devolver algo que não é nosso? Seria, no mínimo, nossa obrigação. Porém, numa sociedade doente de corrupção, é algo a se exaltar, a estampar manchetes. Mais uma vez, Asghar Farhadi é genial ao desenvolver sem pressa seu protagonista, e nos fazer sofrer com ele. Rahim poderia ser qualquer um de nós, tão imperfeito quanto eu e você. Dói vê-lo despencar a cada mentira contada ainda que com a boa intenção de corrigir um erro. O coração acelera com o prenúncio de que aquela história não terminará bem. Asghar Farhadi tem no currículo dois filmes vencedores do Oscar de melhor produção em língua estrangeira (“A Separação” e “O Apartamento”). “Um Herói” ganhou em Cannes o Grande Prêmio do Júri e o Prêmio François Chalais, este concedido a filmes dedicados aos valores do jornalismo. O longa chega aos cinemas brasileiros no dia 28 de julho.

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