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Recife é classificada como uma das melhores cidades para se fazer negócios

Na mais nova edição do relatório “Melhores Cidades para Fazer Negócios”, elaborado pela consultoria Urban Systems, o Recife foi classificado como a 13ª melhor cidade o Brasil para se fazer negócios no segmento de serviços e é a melhor nordestina. A capital pernambucana avançou 40 posições entre 2020 e 2021 no segmento de serviços. O segmento é responsável por 65% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade, com faturamento de mais de R$ 8 bilhões até agosto deste ano. Barueri, no Estado de São Paulo, lideran no indicador, sendo seguida por São Paulo e Florianópolis (SC). Entre as 20 primeiras cidades do Nordeste neste indicador, além da capital pernambucana, aparecem Fortaleza (CE), na 16ª posição, São Luís (MA), no 16º lugar, e Salvador (BA), na 20ª colocação. . Aena Brasil e Passarelli-Método assinam contrato para reforma do Aeroporto do Recife A Aena Brasil firmou contrato com o consórcio Passarelli-Método para reforma e ampliação do equipamento aeroportuário pernambucano. Os trabalhos devem começar no princípio de 2022 e serão entregues até 2023, como rege o contrato de concessão com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Esta assinatura é muito simbólica, uma vez que, com ela, a Aena Brasil dá início a um processo de transformação histórica do Aeroporto de Recife, uma das principais portas de entrada para o Nordeste brasileiro, e demonstra seu compromisso com o município, com Pernambuco e com o Brasil”, ressalta o diretor-presidente da Aena Brasil, Santiago Yus. O Aeroporto Internacional do Recife está entrando no segundo momento das obras previstas no modelo de concessão. Nesta segunda fase, chamada de 1B, o aeroporto vai passar por mudanças significativas, ganhando uma gestão mais moderna e eficiente em todas as etapas do processamento de passageiros, bagagens e cargas. As melhorias incluem ampliação do terminal, aumento da capacidade operacional e incremento das áreas de pista, táxi e pátio de voo. Além disso, o terminal vai ganhar mais espaço comercial, podendo receber um maior número de lojas e restaurantes. . TIM reabre loja com espaço Casa Conectada A loja da TIM do Shopping RioMar Recife acaba de ser reinaugurada com uma nova proposta. Além do layout moderno e conceito digital, a loja conta com o espaço casa conectada, onde os consumidores poderão conhecer e experimentar as vantagens tecnológicas de uma residência inteligente, além de adquirir produtos para conectar sua moradia. O ambiente oferece devices como câmera inteligente, controle universal, smart lâmpada com Wi-Fi, sensor inteligente de movimento e Smart Plug Wi-Fi.  A unidade passa também a ser a segunda da companhia no Nordeste com conceito pet friendly, com espaço especial para cães e gatos e conta com uma urna de descarte de equipamentos eletrônicos.

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Confira os 10 países que mais vacinaram no mundo

Com o avanço da vacinação no mundo, passamos a contabilizar os Países que lideram a vacinação completa (duas doses ou uma dose no caso da Janssen). O ranking abaixo foi elaborado a partir das informações do Our World in Data (https://ourworldindata.org), que faz o acompanhamento dos dados oficiais de imunização pelo mundo. A iniciativa tem apoio da Universidade de Oxford. A primeira lista abaixo é um cálculo do percentual da população de cada País que completou o ciclo de vacinação até a data de 20 de novembro. Consideramos no ranking Países com populações a partir de 1 milhão de habitantes. Ranking dos 10 países com maior percentual população completamente vacinada 1 - Singapura (91,9%) 2 - Emirados Árabes Unidos (88,4%) 3 - Portugal (87,78%) 4 - Chile (82,52%) 5 - Espanha (80,26%) 6 - Cuba (79,45%) 7 - Coreia do Sul (78,45%) 8 - Camboja (78,09%) 9 - Dinamarca (76,31%) 10 - Japão (76,21%) *Consideramos neste ranking os países com uma população de ao menos 1 milhão de habitantes **Esse é o cálculo do percentual da população que recebeu as duas doses ou uma dose da Janssen ***Nesses critérios, a China tem 74,53%, os Estados Unidos tem 57,87% da população vacinada e o Brasil 60,04%   LEIA TAMBÉM . . O número abaixo é de aplicações de doses da vacina. Ranking dos 10 países com maior número absoluto de doses aplicadas 1 - China - 2,43 bilhões 2 - Índia -  1,16 bilhão 3 - Estados Unidos - 449,96 milhões 4 - Brasil - 297,96 milhões 5 - Indonésia - 222,79 milhões 6 - Japão - 195,49 milhões 7 - México - 130,79 milhões 8 - Paquistão - 120,45 milhões 9 - Rússia 119,76 milhões 10 - Turquia 119,27 milhões É possível ver esses dados em gráficos e outros números da vacinação no site: https://ourworldindata.org . *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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No Agreste Meridional, Paulo Câmara anuncia aporte de mais de R$ 83 milhões

Do Governo de Pernambuco Em novo giro pelo Estado, o governador Paulo Câmara esteve na cidade de Caetés, nesta quinta-feira (18.11), anunciando novas ações para o Agreste Meridional previstas no Plano Retomada, lançado em agosto. Ele autorizou a elaboração do projeto para implantação do Sistema de Abastecimento de Água que atenderá ao povoado de Ponto Alegre, partindo da Estação de Tratamento de Água Capoeiras. O sistema contará com estação elevatória, implantação de 7,6 quilômetros de adutora, reservatório elevado com 50 metros cúbicos de capacidade e estruturação de aproximadamente 2,3 quilômetros de rede de distribuição. Cerca de 800 pessoas serão atendidas, com um investimento da ordem de R$ 1,7 milhão. Ainda na área de infraestrutura, Paulo Câmara assinou um convênio de R$ 1 milhão para pavimentação de várias ruas no município. “Estamos anunciando investimentos importantes aqui no Agreste Meridional. Visitaremos sete municípios até sábado. É um conjunto de ações na área de recuperação de estradas, obras de infraestrutura dentro das cidades, de abastecimento e saneamento, avanços na educação, entre outras coisas. Estamos garantindo as iniciativas necessárias para gerar mais emprego e renda no Estado”, frisou Paulo Câmara. Na área de assistência social, serão destinados recursos para a manutenção do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no valor de R$32,5 mil, além da ampliação da cozinha comunitária local, que passará a ofertar mais 100 refeições diárias, ajudando a combater a insegurança alimentar e nutricional, com um investimento de R$ 72 mil. Paulo Câmara autorizou ainda a licitação do novo prédio da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Luiz Pereira Júnior e a implantação da Central de Oportunidades de Pernambuco (COPE) na cidade, para auxiliar empreendedores da região com a concentração dos serviços da Secretaria de Trabalho, Emprego e Qualificação em um só lugar. Por fim, ele entregou novos Certificados de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV), em razão do decreto de anistia das motocicletas. CAPOEIRAS – O governador também esteve no município de Capoeiras, onde deu por inaugurada a implantação e pavimentação da PE-193. Executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a intervenção abrangeu um trecho de 5,2 quilômetros da rodovia, unindo a cidade à vizinha Caetés. Foram realizados trabalhos de drenagem, revestimento asfáltico e sinalização vertical e horizontal. O trecho implantado complementa os 34,1 quilômetros restantes da estrada, que também receberam serviços de manutenção da pavimentação e reforço no sistema de sinalização, totalizando 39,3 quilômetros entre o entroncamento da PE-180, em São Benedito do Uma, e a BR-423, em Caetés. A iniciativa favorece cerca de 100 mil moradores do Agreste Meridional, que passarão a ter mais conforto, agilidade e segurança na estrada. “A requalificação da PE-193 também gera um impacto positivo para a retomada do crescimento da economia do Agreste. A obra favorece as atividades turísticas e o escoamento da produção leiteira, agrícola e pecuária da região”, pontuou a secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista. Ainda nesse âmbito, Paulo Câmara autorizou as obras de recapeamento e requalificação das vias urbanas em concreto betuminoso, somando mais de R$ 1,3 milhões em investimentos, além da liberação de R$ 480 mil para implantação de rede de abastecimento que atenderá o Matadouro Público da cidade e fornecerá água tratada para mais de 20 mil pessoas. Para Capoeiras, foi anunciado ainda a implantação de uma Central de Oportunidades e de uma cozinha comunitária, que oferecerá 200 refeições por dia. O governador também garantiu R$ 65 mil de repasse para a manutenção do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), e entregou Certificados de Registro e Licenciamento do Veículos (CRLV) para condutores de motos. Acompanharam a comitiva os secretários estaduais José Neto (Casa Civil), Claudiano Martins Filho (Desenvolvimento Agrário), Fernandha Batista (Infraestrutura e Recursos Hídricos), Tomé Franca (Desenvolvimento Urbano e Habitação), Rodrigo Novaes (Turismo e Lazer), Alberes Lopes (Trabalho, Emprego e Qualificação), Cloves Benevides (Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas), Alexandre Gabriel (chefe da Assessoria Especial) e coronel Carlos José (chefe da Casa Militar); além dos secretários executivos João Charamba (Educação), Rodrigo Molina (Infraestrutura e Recursos Hídricos) e Eduardo Figueiredo e José Maurício (Casa Civil). Participaram também os presidentes da Perpart, Nilton Mota, e do Detran-PE, Roberto Fontelles; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Roberto Santana; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Rogério Coutinho; os deputados federais André de Paula e Silvio Costa Filho; os deputados estaduais Doriel Barros, Marcantônio Dourado Filho e Álvaro Porto; os prefeitos Nivaldo Tirri (Caetés) e Nego do Mercado (Capoeiras), além de outros prefeitos e vereadores da região.  

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Covid-19: Pernambuco amplia público para dose de reforço

Do Governo de Pernambuco Os municípios pernambucanos já estão autorizados a iniciar a aplicação da dose de reforço (3ª dose) contra a Covid-19 no público de 18 a 54 anos. Essa população poderá receber a imunização de reforço 5 meses após a finalização do esquema vacinal com duas doses. A medida foi analisada e recomendada pelos representantes do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e pactuada com os gestores municipais em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). Ainda por decisão da Comissão, o intervalo de 4 meses, pactuado anteriormente, permanecerá para os trabalhadores de saúde e pessoas acima dos 55 anos. Também não há modificação para as pessoas com alto grau de imunossupressão, que será mantido em 28 dias após a última dose do esquema básico. Além disso, a partir de agora, as pessoas que receberam o imunizante da Janssen precisam tomar uma segunda dose como parte do esquema primário de proteção. A medida foi anunciada na última terça-feira (16/11) pelo Ministério da Saúde, que que irá encaminhar aos Estados, ainda essa semana, novos quantitativos de doses da Janssen para que os municípios iniciem as aplicações de segunda dose. “Nós vamos garantir a segunda dose de Janssen para quem tomou a primeira. São 173 mil pernambucanos que, após 60 dias, com essa nova definição, precisam tomar a segunda dose. Nossa expectativa é de distribuir para os municípios, neste final de semana, as doses necessárias para fazer essa segunda dose”, afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo. As pessoas que possuem o esquema completo heterólogo (dose de Janssen somado à dose de reforço) devem procurar os pontos de vacinação a partir dos 5 meses desta última dose para recebimento de nova dose de imunobiológico (reforço), que será da Pfizer. Com as novas recomendações, a segunda dose da Janssen será aplicada com intervalo mínimo de oito semanas (2 meses) após a primeira. Para o público em geral, acima de 18 anos, a orientação do Ministério da Saúde para aplicação de dose adicional é que esta seja realizada, preferencialmente, com a Pfizer ou, de maneira alternativa, Janssen ou Astrazeneca. O Programa Estadual de Imunizações (PEI-PE) está realizando levantamento junto aos municípios do Estado sobre a necessidade do envio de novas doses de acordo com a população a ser vacinada, estoques e capacidade de armazenamento de cada território. “Para as pessoas acima de 18 anos, os municípios já estão autorizados a partir de hoje a programar a vacinação, seja através das ferramentas de agendamento, seja nos postos de saúde, a depender obviamente dos estoques de cada um”. O Comitê ainda orientou que as cidades do Recife e de Jaboatão dos Guararapes, que realizaram ampliações em suas campanhas de reforço (a partir dos 50 anos), devem manter suas estratégias visando à vacinação do público já agendado e garantir que este receba a proteção em tempo oportuno. CAMPANHA - Ainda na reunião de pactuação com os municípios, o secretário salientou a necessidade da realização de ações que envolvam o chamamento da população para finalização de seus esquemas vacinais. “Pernambuco vai participar ativamente da Campanha de Mega Vacinação, que foi anunciada ontem pelo Ministério da Saúde, com foco nas 600 mil pessoas que hoje estão com a segunda dose atrasada, e também na intensificação da dose de reforço. Essa Campanha vai acontecer de 20 a 26 de novembro e todos os municípios estarão mobilizados para garantir a oferta da segunda dose, especialmente para quem está com a dose em atraso, e para dose de reforço. Temos que atacar os bolsões de não vacinados com segunda dose antes do nosso período de sazonalidade, previsto para os primeiros meses de 2022. É o momento de mobilizar as Unidades de Saúde da Família e agentes comunitários para ir em busca dessas pessoas”, finalizou André Longo.

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Tatuagem, da ideia até a montagem

Da Cepe A Cepe publica um livro fundamental para jovens cineastas e interessados na nova produção audiovisual brasileira: A invenção de Tatuagem. Ricamente ilustrado, o título aborda o processo criativo do cineasta pernambucano Hilton Lacerda, Tatuagem (2013), que em 2015 entrou para a lista da Associação Brasileira de Críticos de Cinema entre os 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. A publicação é resultado de pesquisa feita pelos autores: Paulo Cunha, Marcos Santos e Georgia Cruz. Eles narram o processo criativo em todas as etapas do primeiro longa de Hilton, desde a ideia inicial até a montagem. O lançamento será no próximo dia 20, às 17h, no pátio térreo da Fundaj do Derby. O evento acontece logo após a exibição do filme, às 15h, na Sessão Cinemateca no Cinema da Fundação. A entrada é gratuita, mas terá limite de 100 espectadores na sala. A Fundaj adotará o protocolo anti-Covid. "A Cepe tem se interessado cada vez mais em abordar a produção audiovisual pernambucana no seu catálogo, e A invenção de Tatuagem faz parte desse caminho. É um livro que traz o efervescente processo criativo e as várias etapas de elaboração do longa de Hilton Lacerda, com um mergulho não só no filme como produto final, mas também nas pesquisas, discussões e histórias que fomentaram a obra", define o editor da Cepe, Diogo Guedes. Para quem não assistiu ao filme, Tatuagem conta o romance entre Clécio, líder de um grupo teatral, o Chão de Estrelas, e Fininha, um soldado do Exército brasileiro. A história se passa em Olinda, em 1978, nos primeiros anos da ditadura militar. No livro os autores contam que a obra faz referências afetivas ao grupo de teatro Vivencial, ao ator Pernalonga, ao pop-filósofo Jomard Muniz de Britto e ao diretor Guilherme Coelho. Quando ainda elaborava a ideia do longa, o cineasta chegou a pensar em fazer um filme baseado no romance Orgia, do escritor argentino Túlio Carella, que viveu no Recife nos anos 1960. Outra possibilidade era um documentário sobre o escritor Jomard Muniz de Britto, que segundo Hilton é o maior articulador entre a vida boêmia, marginal e a vida acadêmica. Numa conversa com o escritor João Silvério Trevisan, o diretor foi aconselhado a abordar ficcionalmente o universo do Vivencial, conhecido como o território da diferença na época em que existiu, ocupado por transformistas, favelados, gays e héteros, professores e estudantes universitários, militantes de esquerda e gente do povo. Uma vastidão humana e a oportunidade de contar várias histórias em uma só, abordar vários temas que vinha estudando, como sexualidade, contracultura, a importância do próprio Jomard num cenário de resistência e a vida recifense. Todo esse universo faz parte do livro, a força da prosa poética de Jomard no prefácio, a construção do argumento, a discussão cinematográfica sobre o âmbito do Super-8, enfim, um filme contemporâneo a partir da ótica passada. Os três autores leram diferentes tipos de tratamentos do roteiro, estudaram fotografias de cena, consultaram materiais da direção de arte, como cenografia, figurinos e adereços, assim como retornaram às obras que inspiraram o diretor: livros, filmes e histórias. A pesquisa foi realizada no campo dos programas de pós-graduação em comunicação e em design da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Diretor e roteirista de Tatuagem, Hilton Lacerda diz que o livro é uma janela interessante para compreender processos e escolhas e criar a sensação de proximidade na realização do filme. "Pessoalmente, e acredito que para todos que participaram do projeto, adiciono uma forte dose de paixão por ver as memórias eclodirem de maneira tão viva no livro. E isso nós precisamos muito: manter-nos atentos e provocadores, mesmo sob as nuvens cinzas que pairam sobre o nosso País", enfatiza. A invenção de Tatuagem é ricamente ilustrado, com fotos do diretor de fotografia Ivo Lopes, do fotógrafo Flávio Gusmão e do autor Marcos Santos, sem falar das imagens anteriores às filmagens que são de outros fotógrafos, como Ana Farache, que cedeu imagens do Vivencial. O projeto gráfico da designer Sandra Chacon, traz para o leitor a estética do filme. "A Cepe é provavelmente a única editora no Brasil com coragem para bancar uma edição dessas a preço acessível. O catálogo da Cepe demonstra um cuidado todo especial com o cinema feito em Pernambuco, publicando livros com roteiros e pesquisas relevantes", enfatiza Paulo Cunha, autor de Geneton - Viver de ver o verde mar (Cepe 2019), em coautoria com a jornalista e fotógrafa Ana Farache. O escritor tem ainda outro título pela Cepe, também com a abordagem do audiovisual, A aventura do Baile Perfumado: 20 anos depois (2016), escrito em parceria com a jornalista Amanda Mansur.

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Para não morrer na praia

Felizmente a observação dos números da pandemia no Brasil parece indicar que, na disputa entre as vacinas e as variantes, as vacinas estão levando vantagem, inclusive sobre a temida variante Delta. Se for isto mesmo, trata-se de uma notável vitória da ciência (no desenvolvimento de vacinas eficazes em tempo recorde) e da capacidade instalada de décadas do SUS na administração vacinal. Tudo isso, com uma característica notável demonstrada pela população brasileira que é a determinação de se vacinar. As pesquisas mais recentes dão conta de que mais de 94% da população afirma que tomou ou tomará a vacina contra o novo coronavírus. Muito diferente, por exemplo, do que acontece nos EUA onde as pesquisas dão conta de que cerca de 40% dos norte-americanos dizem que não vão se vacinar de jeito nenhum. Resultado: lá a epidemia está grassando na parcela dos não imunizados. Mais de 90% das internações e óbitos são de não vacinados. Na predominância do bem-vindo cenário de controle, há um risco de considerarmos que o perigo passou e, como se diz popularmente, muita gente querer “meter o pé na jaca”. Ou seja, fazer de conta de que o perigo desapareceu e relaxar, antes do tempo, as medidas preventivas. Embora seja uma atitude esperada da natureza humana e até previsível diante do tanto de provação e sofrimento que todos nós passamos, ela traz associada o risco de abrir espaço para novas artimanhas de um vírus que já se mostrou suficientemente traiçoeiro para ser subestimado. A imagem que me vem à cabeça e a do náufrago que dispendeu enorme esforço para chegar na praia e, assim que a avista, relaxa e se afoga antes de pisar em terra firme. Diante da feliz possibilidade de estarmos chegando ao fim do terrível estorvo da epidemia, cabe a nós não baixar a guarda de jeito nenhum, mesmo quando vacinados até três vezes, já que está provado que vacinados podem se contaminar também, ainda que com reduzidas chances de desenvolvimento das formas mais graves da doença. Máscaras são incômodas, sim! Distanciamento é desagradável, sim! Aglomerar com pessoas queridas ou até mesmo em eventos coletivos é bom, sim! Todavia, como o seguro morreu de velho, o mais indicado e sensato é concentrar a mente e os esforços necessários para chegar são e salvo na areia e ficar longe das ondas assassinas. Com mais um pouco de sorte e cuidado breve estaremos em segurança sanitária real. Até lá, é manter toda a atenção para não morrer na beira da praia.

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CNI: indústrias de pequeno porte vão investir mais em sustentabilidade

Da Agência Brasil A maioria das indústrias de pequeno porte (55%) tem intenção de investir mais nos próximos dois anos na implementação de ações sustentáveis, para uma transição para a economia de baixo carbono. Para outras (37%) os recursos devem ficar no mesmo patamar dos atuais e apenas 4% afirmaram que esse investimento deve ser reduzido. Os dados são de uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o Instituto FSB que avaliou a visão dessas indústrias sobre a sustentabilidade. Segundo a entidade, em alguns quesitos, as indústrias de pequeno porte estão avançadas. Mesmo em meio à pandemia de covid-19 e à crise econômica, 20% dos pequenos negócios industriais aumentaram o investimento nesse tipo de ação. Ações para evitar o desperdício de energia e de água já são adotadas por 90% e 89% das empresas desse porte, respectivamente. Já a gestão de resíduos sólidos é uma realidade em 85% dos negócios. De acordo com a pesquisa, três em cada quatro (76%) executivos afirmam que o setor industrial, considerando o ambiente de negócios no Brasil hoje em dia, enxerga o tema sustentabilidade como uma oportunidade. E para quase um terço deles a agenda de sustentabilidade envolve mais oportunidades do que riscos. Apenas 22% afirmaram que há mais riscos que oportunidades ou só riscos. Para a CNI, os dados mostram que as indústrias de pequeno porte estão atentas à importância da implementação de ações concretas de sustentabilidade em seus processos produtivos, alinhadas à estratégia levada pela entidade para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26), que aconteceu de 1º a 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia. Nesse sentido, a CNI, destaca que não há mais espaço para a “falsa divergência” entre desenvolvimento e conservação do meio ambiente. Para 16% dos executivos consultados, o financiamento a ações sustentáveis e a conscientização da sociedade deveriam ser prioridades do governo. Para 71% dos representantes das pequenas indústrias do Brasil, cabe ao poder público, além de controlar, estimular as empresas para que sigam as regras ambientais. Razões para investimentos Os dois principais motivos que levam indústrias de pequeno porte a investir em sustentabilidade são a reputação junto à sociedade e aos consumidores (40%) e o atendimento às exigências regulatórias, também com 40% das respostas. A redução de custos, com 36%, e o aumento da competitividade, com 34%, completam a lista de itens que mais estimulam os empresários a adotarem a agenda sustentável. Do outro lado, a falta de cultura voltada para o tema (46%) e a falta de incentivos do governo (45%) são apontados como os principais entraves. A pesquisa mostra ainda que apenas 36% dos pequenos industriais já teve, como fornecedor, alguma exigência de certificado ou ação ambientalmente sustentável como critério de contratação por parte dos clientes. O índice é ainda mais baixo (24%) quando a análise recai sobre a exigência por parte das pequenas indústrias de critérios sustentáveis para a contratação de fornecedores. O percentual de empresas que já deixaram de vender algum produto por não ter alguma certificação ou seguir alguma ação de sustentabilidade exigida pelo mercado cai pela metade: 12%. Entraves De acordo com a CNI, apesar dos indicadores positivos, 79% dos entrevistados admitem que estão pouco ou nada familiarizados com a sigla ESG (do inglês environmental, social and governance) usada para designar ações de sustentabilidades com base nos pilares ambiental, social e de governança. “Mesmo pouco ou nada familiarizados com o tema, 81% dos líderes empresariais dizem que o ESG é importante ou muito importante”, diz a pesquisa. Em termos de estrutura organizacional, apenas 21% das empresas têm uma área formal para lidar com o tema sustentabilidade. Dessas, pouco menos da metade, 10% do total das empresas pequenas, dá autonomia financeira a essa área. Outro ponto de atenção para a CNI diz respeito à estratégia e ao estabelecimento de metas de sustentabilidade: apenas 22% das empresas entrevistadas afirmam ter metas. O Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, executivos de 500 empresas industriais de pequeno porte, em quantitativo proporcional em todos os estados brasileiros. As entrevistas foram realizadas entre 13 e 27 de outubro de 2021. Devido ao arredondamento, a soma dos percentuais pode variar de 99% a 101%.

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"O 5G vai trazer maior interatividade para a mão do consumidor."

Imagine uma experiência imersiva em que o consumidor aponta o seu celular para um produto e de pronto descobre os preços nas lojas ao redor de onde ele está e nos diversos sites de e-commerce. Ele pode até assistir a um vídeo com o depoimento de consumidores que já compraram esse produto. Ou ainda, imagine o consumidor poder visualizar como um novo sofá ficaria na sua sala de estar. Essas são apenas algumas das grandes possibilidades proporcionadas pela tecnologia 5G. O leilão para a escolha das empresas que vão operar a tecnologia no Brasil foi concluído na sexta-feira (5/11), mas sua implantação deve ter início no meio do ano que vem. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Benedito Macedo, diretor executivo de desenvolvimento e operações do C.E.S.A.R., projeta outras aplicações que o 5G pode ter em áreas como a saúde, o agronegócio e na gestão de cidades. Formado em administração de empresas, com mais de 35 anos de experiência no desenvolvimento de produtos e serviços inovadores, ele também analisa o resultado do leilão e defende a mobilização da sociedade para que a nova tecnologia contribua para o desenvolvimento do País e para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. O que é a tecnologia 5G e quais as suas vantagens? Uma nova tecnologia de comunicação móvel, que segue a linha evolutiva do 3G/4G. Os principais diferenciais são maior velocidade nas conexões, menor tempo de resposta (menor latência), uma maior concentração de equipamentos em uma área, uma maior interoperabilidade entre equipamentos de diferentes fornecedores e, por fim, uma arquitetura distribuída de processamento na borda da rede (edge computing). Provavelmente a primeira vantagem que o público em geral vai notar é que vai ser mais rápido para baixar um vídeo ou que o streaming vai ter uma qualidade maior e menos falhas. Quais as principais aplicações do 5G? A maior velocidade vai beneficiar todo tipo de aplicação. Especificamente existem diversas aplicações sendo testadas e/ou previstas para as áreas de saúde, educação, logística e transporte, entretenimento e games, cidades inteligentes, segurança pública. Mas o salto tecnológico para o 5G será bem maior do que foi o do 3G/4G, dessa forma, diversas aplicações serão recriadas de uma maneira que ainda não somos capazes de imaginar ou prever. É um processo criativo, iterativo e incremental. O senhor acredita que o 5G será acessível a um grande número de pessoas ou levará algum tempo para a maioria da população brasileira ter acesso a essa tecnologia? Grande parte da população brasileira está concentrada nas grandes cidades, incluindo as capitais. A previsão da chegada do serviço para as capitais e o distrito federal é julho/2022. Entretanto, a implantação de uma rede de comunicação em um país continental como o Brasil requer altos investimentos e um tempo na escala de anos. Inclusive as exigências do edital do 5G já incorporam exigências nessa escala temporal, por exemplo, a cobertura das cidades de 30 mil habitantes será somente em julho de 2029. O que o senhor achou do resultado do leilão do 5G? Apesar de tardio, a previsão inicial era que o leilão fosse realizado em 2020, os resultados foram bons e não trouxeram grandes surpresas. Dos 26 blocos colocados à disposição, somente três não tiveram proposta. Como esperado, as grandes operadoras ficaram com os blocos nacionais, e houve a entrada de novos competidores, que é muito bom para o usuário final, pois com uma maior concorrência, os preços podem cair mais rapidamente. O leilão arrecadou cerca de R$ 7 bilhões em outorgas e R$ 47,2 bilhões em obrigações. Leia a entrevista completa na edição 188.2 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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No século do automóvel

Nos primeiros anos do Século 20, vivia-se em Pernambuco um período de relativa paz e progresso, particularmente no Recife, vendo o movimento das obras do seu porto, iniciadas em 29 de julho de 1909. As obras, orçadas em 54.242:838$000 e confiadas à companhia francesa Societé de Construction du Port de Pernambuco, arrastaram-se ao longo dos anos com sucessivas interrupções. O Porto do Recife que, em 1899, recebera 1.616 embarcações, num total de 1.200.650 toneladas e 9.748 passageiros, era o maior anseio da população, tendo a notícia da assinatura do contrato de construção, em 4 de agosto de 1908, sido motivo de grandes festas. A conclusão de suas obras, porém, só foi efetivada em 15 de abril de 1922, quando o Arlanza, transatlântico inglês de 14 mil toneladas, atracou no seu ancoradouro interno. As obras do Porto do Recife, fizeram passar o bairro portuário por uma grande reforma urbana: seculares prédios, testemunhas do crescimento do velho burgo desde os primeiros anos da colonização, alguns até da primeira metade do Século 16, foram demolidos cedendo lugar às novas avenidas e ruas do novo traçado. Com tais demolições também sumiram da paisagem em 1917, a igreja do Corpo Santo (Século 16), cujos primórdios datavam dos primeiros anos da colonização, e duas das primitivas portas da cidade, os arcos de Nossa Senhora da Conceição e de Santo Antônio, que se erguiam nas cabeceiras leste e oeste, respectivamente, da atual ponte Maurício de Nassau. A cidade tomava novos aspectos. Nas ruas já corriam automóveis; o primeiro fora trazido, em 1904, da Europa, pelo médico Otávio de Freitas, sendo de marca Renault, iluminado à luz de carbureto e com a alavanca de marcha do lado externo. Desde 1903, a partir 23 de março, o Recife estava ligado a Goiana por um carro ônibus que fazia o percurso com “pouco mais de oito horas”. Os carros de aluguel, precursores dos nossos táxis, só vieram a aparecer em 1919, sendo pertencentes às Garagens Ford e União. Com o automóvel nas ruas surgiram os atropelamentos, como aquele acontecido na Rua Barão da Vitória (hoje Rua Nova), em 7 de novembro de 1915, com o saldo de um morto e quatro feridos. A paisagem urbana foi-se modificando, com o desaparecimento dos bondes de tração animal, puxados por burros e que aqui circulavam desde 1870, substituídos por elétricos, cuja primeira linha foi inaugurada a 13 de maio de 1914, ligando a Praça Rio Branco à Maciel Pinheiro. Na verdade, o século 20 veio a ser conhecido como o “Século do Automóvel”. A invenção foi elitizada com o aparecimento de novos adeptos, inclusive o governador Dantas Barreto em 1911, mas logo popularizada com os primeiros veículos de aluguel, em 1920, de propriedade das garagens Ford e União. O usuário pagava o preço de dez mil réis na primeira hora, decrescendo proporcionalmente para sete mil réis para quarta meia hora. O taxímetro dos nossos dias é invenção dos anos 1950. As ruas começaram a se adaptar para receber a nova invenção. A mão única, já conhecida no Recife desde 1864 quando foi assim considerado o tráfego na ponte da Boa Vista, passou a ser uso frequente em várias de nossas estreitas ruas, onde não mais era permitido o trânsito dos carros de bois (1905), sendo demolidos os pequeninos prédios da Praça da Independência. Em 1974, numa consulta ao Departamento de Trânsito, recebi a informação que circulavam no Recife 82.486 veículos matriculados, sendo 5.870 táxis, 6.899 caminhões e 69.717 entre automóveis, ônibus e utilitários. Em 2012 o número de veículos matriculados na cidade do Recife era de 598.433, dos quais 378.540 são automóveis, seguindo-se de 78.029 de carga e 78.029 de passageiros e 114.399 motocicletas. *Leonardo Dantas Silva é jornalista e pesquisador

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IBGE confirma Pernambuco como destaque na retomada das atividades turísticas

Da Secretaria de Turismo de Pernambuco Pernambuco segue se destacando na retomada do turismo no Brasil, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE. O Estado aparece em segundo lugar no ranking entre os que mais cresceram no índice de volume atividades turísticas no mês de setembro, com índice absoluto de 114,2, enquanto a média nacional foi de 77,8. À frente de Pernambuco, apenas Goiás, com 116,2. No apurado de janeiro a setembro deste ano, entre os estados do Nordeste, Pernambuco lidera, com índice de 94,3%. Já a Bahia aparece na vice-liderança, com 83%, e o Ceará, com 68,4%, fechando os rankings dos três maiores Estados no volume total dos nove meses de 2021. “Nos últimos meses, Pernambuco tem aparecido como um dos Estados com maior volume de atividades turísticas do País. Com os números de casos da Covid-19 em queda e o aumento da vacinação, a expectativa é de que estejamos sempre nas primeiras colocações nas pesquisas. Temos aproveitado a boa fase para divulgar os nossos destinos em feiras de negócios e marcar presença junto ao trade com roadshow e capacitações. Seguimos com bons projetos para fortalecer cada vez mais o nosso turismo, sempre atentos aos protocolos sanitários para garantir a saúde e o cuidado com a população e os turistas que aqui chegam”, comenta o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. RECEITA NOMINAL No Índice de Receita Nominal com ajuste sazonal, Pernambuco obteve crescimento de 6,5%, de agosto para setembro de 2021. Já no apurado de janeiro a setembro, o Estado ocupa a quarta posição, com 97,8, atrás de Goiás (114,7), Bahia (105,2) e Santa Catarina (102,3). O Estado figura ainda como o terceiro maior incremento do País, entre agosto e setembro, com índice de 122,6, atrás apenas de Goiás (142,7) e Bahia (139,6).

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