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Crítica| O Banquete

O Banquete, nova aposta da diretora carioca Daniela Thomas, pode ser considerado, no mínimo, ousado. A começar pelo cenário, na verdade, único de todo o filme: uma sala de jantar. Na primeira cena, uma planta carnívora ataca e devora uma mosca: prenúncio do que iremos presenciar mais adiante. Na história, um grupo de amigos está (teoricamente) reunido para comemorar os dez anos de casamento de Mauro (Rodrigo Bolzan), respeitado editor de jornal, e Bia (Mariana Lima), famosa atriz de teatro. Entretanto, Mauro não tem muito a comemorar: poderá ser preso a qualquer momento por publicar no jornal uma carta aberta contra o presidente da república. Soma-se a isso a presença no jantar de sua amante, a crítica de artes do jornal, Maria, interpretada pela paulistana Fabiana Guglielmetti. Na verdade, o jantar serve apenas de pretexto às reais intenções da anfitriã do encontro, Nora (Drica Moraes). A cada prato ou taça de vinho servidos, um novo segredo é revelado, constrangendo os convidados.     O suspense é reforçado pelo competente trabalho de fotografia do peruano Inti Briones, que também trabalhou com Daniela no longa Vazante. A câmera trêmula e sempre muito próxima aos atores transporta o espectador para dentro da cena, ampliando a experiência de tensão e angústia. Soma-se à fotografia a boa trilha sonora, composta por frases de jazz. A proposta de O Banquete é bem parecida com a do filme espanhol Perfectos Desconocidos, disponível na Netflix. A ideia de utilizar uma sala de jantar como único cenário e de fazer do encontro ocasião para tratar, sem pudor, de temas como sexo e traição torna as duas produções bem parecidas. Além dos atores já citados, completam o elenco: Caco Ciocler, como Plínio, advogado alcoólatra, esposo de Nora, Chay Suede, que interpreta o garçom, Ted, Bruna Linzmeyer, no papel de uma stripper, a Batwoman e, por fim, Gustavo Machado, encarnando o colunista gay, Lucky, personagem que traz alívio cômico à história. Polêmica Em setembro do ano passado, num debate no Festival de Brasília, a diretora carioca Daniela Thomas recebeu diversas críticas por Vazante. Alguns a acusaram de retratar com superficialidade a escravidão e os personagens negros no filme. Mês passado, mais um fato relacionado a festivais, desta vez ao de Gramado. O longa O Banquete foi retirado da disputa pela diretora em função da morte de Otávio Frias Filho, Publisher da Folha de São Paulo. A história é inspirada em alguns acontecimentos verídicos corridos na década de 90, entre eles o da carta aberta publicada por Otávio Frias em abril de 1991 contra o então presidente da república Fernando Collor.

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Comida de matriz africana em Casa-Grande & Senzala

Na busca de uma “unidade” na formação colonial marcada pela cana sacarina no Nordeste, Gilberto recorre às bases étnicas, mantendo o pensamento dominante à época ( anos 1930) sobre a trilogia: europeu, africano e indígena. Gilberto em Casa-Grande & Senzala expõe o que é Europeu com ênfase no que é lusitano e ibérico; e ao que é “nativo”, indígena. Já aquilo que é africano assume um destaque intencional, e ganha na obra um desejo de maior aprofundamento. Gilberto olha para as relações da África Magreb e a sua civilização afro-islâmica na península ibérica atuando na formação das cozinhas da Espanha e de Portugal. Mostra o africano em condição escrava, e destaca os papéis sociais da mulher africana, entre eles o de fazer comida, e vender comida nos “ganhos”, e nas “quitandas”. Está na mulher o amplo repertório de sabedoria culinária e de memória cultural. A mulher como “yá bassê” ( básè, em Yorubá, significa assistente de cozinha) é a responsável pela cozinha sagrada dos terreiros da tradição Nagô, e assim mantém as receitas de uso religioso . Gilberto destaca a ação civilizadora da mulher africana nas casas dos engenhos, nos ofícios das cozinhas, na mistura das receitas de Portugal com os ingredientes da “terra” , e com os acréscimos que chegam das memórias africanas. São novos gostos, gostos em construção, gostos brasileiros. Ele olha para a cozinha no contexto das relações interafricanos, nos contexto dos africanos em condição escrava, no contexto da crueldade da vida na plantation dos engenhos de se fazer açúcar, sem mergulhar numa “cordialidade” idealizada. Embora o Nordeste seja exemplificado e aprofundado em Pernambuco, Gilberto mostra a Bahia como um território de força e de expressão africana, e ainda cita o Maranhão e o Rio de Janeiro. Porém está em Pernambuco o foco e a experiência etnográfica de Gilberto, que se inclui como um viajante da sua própria cidade, o Recife. Em outras obras, Gilberto destaca as comidas do terreiro Obá Ogunté, Seita Africana Obá Omim, do Recife, em Água Fria, e localiza o importante babalorixá Adão Costa. Relata experiências gastronômicas nesse terreiro de Xangô da tradição Nagô, tido como o mais antigo do Recife. Gilberto valoriza [e certamente gosta] as comidas afrodescendentes, e assim chama esses acervos culinários de “manjar africano”. Informa sobre o uso de folhas nos processos culinários africanos, e nesta verdadeira “fusion”, unem-se tecnologias de embalar e de produzir comida a partir de modelos milenares americanos dos “tamales”, com receitas que expõem uma cozinha de matriz africana onde se notabilizam o acaçá, o abará, e outras comidas embaladas em folha de bananeira. Casa-Grande & Senzala detalha a feitura do acaçá, uma comida de milho branco, milho de mungunzá; uma massa cozida sem temperos para acompanhar vatapá, caruru de quiabos, peixes no dendê. Destaca assim os processos culinários com o uso da “pedra”, do pilão lítico, para processar o milho e o feijão, bases do acaçá e do abará. Na Bahia se valoriza a “pedra do acarajé”, que é o pilão, pois se considera que ele dá a melhor textura para as massas do acarajé, do abará e do acaçá. Nestas comidas estão as assinaturas das “baianas”, notabilizando o acarajé mais crocante, o abará melhor recheado; são comidas autorais de tabuleiro. As comidas de “tabuleiro”, hoje identificadas pelos: acarajé, abará, cocada, bolinho de estudante; e também pela “passarinha”, estão nas ruas, praças, adros, no caso da cidade do São Salvador. Permanecem os imaginários dos ganhos. É um ofício, que hoje, na grande Salvador, reúne mais de três mil “baianas e baianos de acarajé” . Gilberto traz em Casa-Grande & Senzala os “bolos de tabuleiro”, certamente criando categorias para os bolos. Pois os bolos identificam um lugar especial da doçaria pernambucana. Receitas dos conventos de Portugal, outras da confeitaria popular, e outras das comidas de rua que se encontra com a mandioca, e outros ingredientes da “terra”. No Recife, em carrinhos de madeira, ainda hoje são vendidos bolos e biscoitos, próximos em forma e gosto das suas fontes portuguesas. Tortas enroladas que remetem as tortas do Azeitão (Portugal), bolos verdadeiramente ancestrais; base do tão querido “bolo de rolo”, na verdade “torta de rolo”. Ainda, tão do gosto e do cotidiano das mesas do Nordeste, estão as receitas de cuscuz. Tradição da África mediterrânea, da África Magreb, que ganha interpretações com a farinha de milho, com a massa da mandioca , com o leite de coco, e com muitos outros acréscimos nas receitas. Gilberto tem o desejo de marcar os territórios dessas matrizes do continente africano; ora afro-islâmica, ora das “Costas” – ocidental, austral, oriental –, e assim busca mostrar, preferencialmente pela comida, essas chegadas e essas formas de civilizar o Brasil.

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Pedidos de recuperações judiciais caem 23,3% em agosto

De acordo com Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, em agosto foram feitos 132 pedidos de recuperações judiciais, queda de 23,3% em relação ao mesmo mês de 2017. Já em relação a julho deste ano, houve crescimento de 36,1%. As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial em agosto de 2018, com 74 pedidos, seguidas pelas médias (33) e pelas grandes empresas (25). No acumulado de janeiro a agosto de 2018, foram requeridos 982 pedidos de recuperações judiciais, queda de 0,4% na comparação com o mesmo período de 2017. De janeiro a agosto de 2017, foram 986 ocorrências contra 1.235 em 2016. Nestes oito meses de 2018, as micro e pequenas empresas tiveram 600 pedidos, seguidas pelas médias (229) e pelas grandes empresas (153). Falências O Indicador também verificou queda de 7,3% no número de requerimentos de falências em agosto deste ano na relação com o mesmo mês de 2017 (153 contra 165). Já na comparação com julho deste ano, houve aumento de 20,5%. Na verificação mensal de agosto, as MPEs também ficaram na frente com 74 requerimentos, seguidas pelas médias empresas, com 40, e as grandes com 39. De janeiro a agosto, foram realizados 966 pedidos de falência em todo o país, queda de 16,1% em relação aos 1.151 requerimentos efetuados no mesmo período em 2017. Dos 966 requerimentos de falência efetuados nos oito meses de 2018, 512 foram de micro e pequenas empresas, 222 médias e 232 de grandes. De acordo com os economistas da Serasa Experian, apesar da queda pontual em agosto/18 em relação ao mesmo mês do ano passado, a quantidade de pedidos de recuperações judiciais acumulada no ano se mantém elevada e praticamente nos mesmos patamares do ano anterior, sinalizando que as dificuldades financeiras das empresas brasileiras persistem perante um quadro de baixíssimo dinamismo econômico. *Confira abaixo tabela completa com os números de falências e recuperações: Saiba mais: Recuperação Requerida: Quando a empresa entra com o pedido de recuperação em juízo, acompanhado da documentação prevista em lei, e que será analisado pelo juiz. Neste momento, verificará se o pedido poderá ser aceito. Recuperação Deferida: A documentação foi analisada pelo juiz e está correta e o pedido pode prosseguir para a próxima etapa, que será a apresentação do plano de recuperação, mas isso não significa que a recuperação será concedida. Recuperação Concedida: Uma vez que passou por todos os passos e cumpridas às exigências de lei, foi acatado o pedido, quando a empresa permanecerá em recuperação judicial até que se cumpram todas as obrigações previstas no plano. A série histórica deste indicador está disponível em: https://www.serasaexperian.com.br/amplie-seus-conhecimentos/indicadores-economicos Metodologia O Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações é construído a partir do levantamento mensal das estatísticas de falências (requeridas e decretadas) e das recuperações judiciais e extrajudiciais registradas mensalmente na base de dados da Serasa Experian, provenientes dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados. O indicador é segmentado por porte.

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Veja o que abre e o que fecha no 7 de setembro

Confira o funcionamento do comércio nesta sexta-feira (07/09), Feriado Nacional de Independência do Brasil, divulgado pela Câmara de Dirigentes Logistas (CDL). Centro e bairros Funcionamento facultativo, das 9h às 17h, de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2019. Tradicionalmente, apenas as grandes redes, localizadas na Av. Conde da Boa Vista funcionam em ocasião de feriado. Shoppings RMR Shopping Recife Lojas fechadas; Lazer e alimentação das 12h às 21h ; Cinema, conforme programação. Shopping Tacaruna Funciona normalmente, das 12h às 21h – Lojas, lazer e alimentação; Cinema, conforme programação. RioMar Shopping Funciona normalmente, das 12h às 21h – Lojas e lazer; Alimentação – 12h às 23h; Cinema, conforme programação. Plaza Shopping Funciona normalmente, das 12h às 21h – Lojas, lazer e alimentação; Cinema, conforme programação. Shopping Boa Vista Funciona normalmente, das 11h às 19h – Lojas, lazer e alimentação; Cinema, conforme programação. Paço Alfândega Funciona normalmente, das 11h às 20h – Lojas, lazer e alimentação. Shopping Guararapes Funciona normalmente, das 9h às 22h – Lojas, lazer e alimentação, exceto Bancos e Detran-PE; Celpe e lotérica a definir; Cinema, conforme programação. Paulista North Way Shopping Funciona normalmente, das 12h às 21h – Lojas, lazer e alimentação; Cinema, conforme programação. Shopping Costa Dourada Funciona normalmente, das 10h às 22h – Lojas, alimentação e lazer; Cinema, conforme programação. Shopping Patteo Olinda *Até o momento de envio deste material, o Shopping Patteo Olinda não havia divulgado o horário de funcionamento Shopping Camará Funciona normalmente, das 12h às 21h – Lojas, lazer e alimentação; Cinema, conforme programação; Cartório fechado.

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Conservatório Pernambucano de Música recebe o bandolinista Rafael Marques

Será das cordas do bandolim de Rafael Marques o protagonismo da próxima edição do Projeto Palco para Todos, do Conservatório Pernambucano de Música. O instrumentista e compositor recifense fará um concerto especial nesta quinta-feira (6), no Auditório Cussy de Almeida, com entrada franca. Ao longo do repertório, Rafael passará pelas músicas de seu mais recente álbum, Pelas Ruas, lançado em agosto de 2017. Nele, estão composições como Lúdica, Fulô de Lídia, Citronela, Amorosa e Estiagem. Composições mais novas, guardadas para o próximo trabalho, serão antecipadas. Rafael Marques e seus convidados tocarão, ainda, obras de renomados compositores pernambucanos, tais como Capiba, Rossine Ferreira e Luperce Miranda, abrindo espaço também para outros, contemporâneos, dentre eles, Jonanthan Malaquias e Alexandre Rodrigues, além do carioca Alfredo Del Penho. A apresentação terá início às 19h30. O Auditório Cussy de Almeida do Conservatório Pernambucano de Música fica na Avenida João de Barros, 594, bairro de Santo Amaro. SERVIÇO: Projeto Palco Para Todos recebe Rafael Marques e Convidados – Quinta-feira (6/9), às 19h30, no Auditório Cussy de Almeida (Av. João de Barros, 594, Santo Amaro). Gratuito. Informações: (81) 3183-3400 e conservatorio.pe.gov.br.

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Gente & Negócios: Lançamentos e expansões na agenda da semana

Após consolidar a operação de 35 lojas próprias nos últimos três anos, a Samsonite aposta no potencial do consumidor brasileiro e amplia sua atuação no varejo, de olho na Região Nordeste. A marca planeja crescer agora por meio de abertura de franquias. E Pernambuco é terreno estratégico nessa ação. Anna Chaia e Hudson Manzano apostam em expansão da Samsonite no Nordeste “Com as franquias, devemos expandir para novos territórios, entre eles, Nordeste, Centro-Oeste e Sul, uma vez que nossa concentração de lojas está no Sudeste”, comenta a executiva da Samsonite Mercosul, Anna Chaia. A marca cresceu 52% em 2017, em relação ao ano anterior. “Com o aumento do fluxo de turistas no Nordeste, por conta da chegada de novas companhias aéreas internacionais com voos diretos, esta região vem se tornando cada vez mais importante nos planos de expansão e investimento da Samsonite”, diz Hudson Manzano, diretor de expansão da Companhia. A expectativa é abrir nove pontos de vendas em toda região em 2019. A média de investimento em uma franquia House of Samsonite é de cerca de R$ 600 mil, com expectativa de faturamento médio em torno de R$ 150 mil. A previsão de retorno do investimento realizado é de 36 a 48 meses. Fizemos uma entrevista ping pong com a executiva sobre a atuação no Estado e na Região. Qual a relevância do mercado do Nordeste para a marca? Anna Chaia – Todo o Nordeste possui uma matriz econômica relevante: Do complexo industrial, portuário e automotivo até sua base turística composta pelo litoral com enorme potencial turístico. Recife, por exemplo, concentra hoje um importante hub de uma companhia aérea para a Região Nordeste.  Segundo dados da Infraero, o Aeroporto de Recife bateu recorde de passageiros no ano de 2017. Foram quase 8 milhões de viajantes transportados, uma alta de 12% em relação ao ano anterior. Dessa forma, a Samsonite considera Recife a “capital” do Nordeste, não só pela relevância econômica do Estado de Pernambuco, mas como seu protagonismo como polo de tendência de moda e consumo, de referência de brasilidade, inclusive para os outros Estados do País.  Há alguma ação ou meta específica para expansão em Pernambuco? Anna Chaia – A previsão é de abertura de duas lojas entre 2018 e 2019. Os investimentos no Estado virão através da iniciativa franqueada. Qual o Perfil de franqueados que vocês procuram? Anna Chaia – Um empreendedor com conhecimentos sólidos de gestão, com experiência prévia em varejo, que atue em sinergia com os valores da marca, que tenha identificação com o segmento de malas de viagem e acessórios e flexibilidade para se adaptar num ambiente dinâmico e desafiador. Vocês têm investido em inovações de produtos também? Anna Chaia – Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento são pré-requisitos para estratégia global da companhia. A criação de novas patentes e o desenvolvimento de materiais mais leves e mais fortes, novos designs, assim como funcionalidades em inovação que suportem o contexto de resistência e segurança que a mala de viagem da marca líder no setor podem oferecer aos seus consumidores. Os investimentos em marketing cresceram 43% no último ano atingindo aproximadamente 6,% da receita líquida global da companhia.   Camará deve dobrar número de operações até o final do ano e comemora primeiros meses de operação O superintendente do Camará Shopping, José Carlos Poroca, comemora os primeiros meses de operação do empreendimento. No final de agosto o shopping inaugurou seis novas lojas (O Boticário, Farmácia Independente, Poli Coisas, Eduardo Feitosa Imobiliária, Fatto a Mano e Casa de Vó). E a partir de setembro novas lojas serão incrementadas ao mix do mall. “Todo o funcionamento está dentro das expectativas. Temos apenas três meses de inauguração. O Camará está bem ancorado, com quatro grandes lojas ancoras. O nosso complexo de cinema tem um fluxo acima da expectativa. Estamos cumprindo o que prometendo aos nossos clientes e lojistas”. Ele projeta que até o final do ano o Camará Shopping deve dobrar o número de operações. “Isso mostra a nossa força e a perspectiva de crescimento. ” Uma das novidades recentes foi a inauguração da maior loja da Casas Pio, com mil metros quadrados de piso. Shopping Boa Vista completa 20 anos com fluxo médio de 60 mil pessoas por dia  O Shopping Boa Vista completou 20 anos de fundação registrando uma série de números positivos, como um fluxo médio de 60 mil pessoas por dia. Instalado em um dos corredores mais movimentados da Região Metropolitana do Recife, a Avenida Conde da Boa Vista, o centro de compras recebeu marcas, como a Le Biscuit, a Farmácia Independente além do Expresso Cidadão – localizado no Edifício Garagem do empreendimento –, revitalizou os banheiros feminino e masculino da 2ª etapa, e vai concluir a revitalização dos demais até outubro deste ano. “O Shopping Boa Vista é um empreendimento que é sucesso desde sua inauguração. Há duas décadas, ele contribui para o crescimento do centro da cidade e disponibiliza conveniência, conforto e lazer à população, tudo isso em um ambiente seguro e agradável, além de gerar milhares de empregos diretos e indiretos”, destaca Celso Muniz, presidente do Grupo CM, empreendedor do Shopping Boa Vista. “Tenho muito orgulho de ter iniciado com o Boa Vista um braço de administração de shoppings centers dentro do nosso grupo empresarial”, completa Celso Muniz. O Shopping Boa Vista registrou um acréscimo de 8% em seu faturamento nos quatro primeiros meses de 2018 em comparação ao mesmo período do ano passado, quase o dobro da média nacional de 5%, segundo a Abrasce. Somente no mês de abril, esse valor ficou em 16%.   Futuro presidente do Porto Digital, Pierre Lucena faz planos para o setor e para o Bairro do Recife O Conselho de Administração do Porto Digital elegeu na semana passada Pierre Lucena como novo presidente-executivo do parque tecnológico, em substituição de Francisco Saboya. O gestor assume o cargo em 1º de novembro. “Neste momento estou me aproximando do ecossistema e dos stakeholders do Porto. Quero ouvir demandas deles para apresentar um plano na primeira semana de gestão em novembro. Coloco

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Museus em busca da sustentabilidade

*Por Rafael Dantas Há duas décadas, alguns dos museus mais relevantes de Pernambuco nem sequer existiam. Os mais tradicionais, mesmo com acervos importantes, contavam com poucas tecnologias embarcadas e público reduzido. Também não havia formação específica de profissionais para a área. Um cenário que mudou bastante. A abertura do Instituto Ricardo Brennand (IRB), que já recebeu quase 2,7 milhões de pessoas, dos inovadores Cais do Sertão e Paço do Frevo e a criação do bacharelado em museologia da UFPE são algumas das estruturas que fizeram a diferença e contribuíram para qualificar o setor. Apesar dos avanços, os especialistas ressaltam que os desafios para atrair visitantes, para usar ferramentas digitais e obter sustentabilidade financeira ainda estão longe de ser superados. Num cadastro realizado pelo Ibra (Instituto Brasileiro de Museus) em 2015 foram mapeadas 117 instituições em Pernambuco. De acordo com a museóloga e mestre em antropologia Regina Batista, a maioria está localizada na Região Metropolitana do Recife ou na Zona da Mata. “O cenário museológico de Pernambuco cresceu muito em número de instituições, em quadro de profissionais qualificados e em visitação. Hoje estamos bem-dotados de acervos históricos, mas ainda há muita coisa para, de fato, mostrar a representatividade de Pernambuco”, analisa Regina. A museóloga atua em dois novos projetos: a implantação de um museu em Triunfo, que contará a história e costumes da cidade, e a elaboração de estudos para um espaço museológico comunitário na Ilha de Deus, no Recife. Há que se considerar também os conjuntos arquitetônicos do Recife Antigo e de Igarassu. “São verdadeiros museus a céu aberto que possuem material suficiente para um dia inteiro de visitação”, destaca Gilberto Freyre Neto, coordenador de projetos da Fundação Gilberto Freyre e membro do conselho curador do Museu do Estado (Mepe). Ele aponta ainda acervos ricos, mas pouco conhecidos do público em espaços tradicionais como o próprio Mepe. Instituições menores, como o Cícero Dias, em Escada, que guarda parte das obras do artista plástico, estão ainda mais distantes do olhar dos pernambucanos. Embora tenha crescido o número de visitantes, o patamar ainda não é o ideal na maioria das instituições. Segundo Regina Batista, os indicadores de público em Pernambuco não se comparam aos da Europa e dos Estados Unidos. E aponta fortalecimento do setor como um dos pilares para o crescimento do turismo local. “O Estado tem um litoral lindo. Mas praia e água de coco não mostram a identidade de um povo. Os turistas sentem a necessidade de um mergulho na história, cultura e costumes locais. E os museus são os espaços que cumprem esse papel no suporte ao turismo e ao entretenimento”, afirma a consultora. Poucos museus pernambucanos, segundo Freyre Neto, conseguem cumprir com eficiência seus três papéis básicos. “O primeiro é a preservação do acervo. O segundo é educação e o terceiro está relacionado à pesquisa das suas coleções. A primeira razão de sua existência é guardar, a segunda é transformar em conhecimento e a terceira é descobrir porque as coisas estão daquele jeito”. A falta de recursos, problema enfrentado por instituições em todo o mundo, faz com que os dirigentes desses espaços escolham apenas um dos focos. E vários deles optam pelo educativo. Daí, a presença de tantos estudantes circulando diariamente nos museus pernambucanos. Além da iniciativa dos docentes, de montarem os grupos de alunos e mobilizarem os pais para financiarem a aula-passeio, as próprias instituições se esforçam para receber o público estudantil (veja em nosso site conteúdo sobre essas iniciativas: mais.pe/escolasnomuseu). Especialistas acreditam serem as crianças as principais mobilizadoras para que seus familiares visitem as exposições nos finais de semana. Maria Soledade, professora de história do EREM João Cavalcanti Petribú, em Carpina, trouxe em junho um grupo com 52 alunos do ensino médio para o IRB. Em anos anteriores já havia levado os estudantes para o Palácio do Governo e para o Museu de Arqueologia da Unicap. “Nessas visitas eles veem muita coisa do que apenas sistematizamos em sala de aula. Perguntam bastante. Além do aprendizado direto, nosso objetivo é fazer com que eles sintam prazer em frequentar esses lugares de cultura”, explica. PROFISSIONAIS A ausência de um corpo técnico é outra causa que impede o desenvolvimento dos três eixos apontados por Freyre Neto. A equipe que atua num museu é multidisciplinar, composta por museólogos, especialistas em restauro, em conservação, designers, educadores, entre outros. E para manter esse quadro, os gestores de museus, mais uma vez, esbarram na escassez de financiamento. “A falta de recursos impõe ainda restrições nos horários de funcionamento (muitos museus não abrem no fim de semana). Também impede a contratação de equipes para executar ação educativa e inviabiliza campanhas de comunicação para fazer o marketing das exposições e eventos. Essas ações são cortadas para a instituição continuar existindo”, lamenta o especialista. Para Freyre Neto, dois grandes modelos de financiamento do setor são o francês, que é custeado integralmente pelo poder público, e o norte-americano, que depende dos aportes e da gestão da iniciativa privada. O Brasil não tem tradição da presença forte do Estado na promoção da cultura nem da figura do mecenas particular que faça investimentos, salvo raras exceções. Para superar esse impasse, o especialista sugere a construção de um sistema híbrido. “Um modelo misto, com o poder público e a iniciativa privada dividindo responsabilidades no financiamento e na gestão desses espaços”, propõe Freyre. Além de buscar um modelo adequado de custeio, museus do mundo inteiro passam pelo desafio de inserir recursos tecnológicos para atrair visitantes aos seus acervos. Com crianças e adolescentes nativos digitais, a formação do público mais jovem passa também pelas novas linguagens mais interativas proporcionadas pela tecnologia. No Recife, o Cais do Sertão é um dos destaques nessa área. Projeção, totens interativos e cabines para ouvir − e até cantar ou tocar − o melhor da música de Luiz Gonzaga são algumas das atrações oferecidas ao público. O espaço, inclusive, está levando uma experiência inovadora para a periferia: a intervenção Cubo Sertanejo permite a moradores fazer uma visita ao museu por meio do uso de óculos

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Inflação recua no País, mas cresce no Recife

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) de julho para agosto deste ano. A maior queda ocorreu em Salvador (0,20 ponto percentual), já que a capital baiana registrou uma deflação (queda de preços) de 0,03% em agosto, ante uma inflação de 0,17% em julho. Outras cidades com queda na taxa de inflação foram São Paulo (0,15 ponto percentual, ao passar de 0,28% para 0,13%), Porto Alegre (0,12 ponto percentual, ao passar de 0,13% para 0,01%) e Belo Horizonte (0,07 ponto percentual, ao passar de 0,27% para 0,20%). Três capitais tiveram alta na taxa. No Recife, a inflação subiu de 0,11% para 0,19% (0,08 ponto percentual). No Rio de Janeiro, a taxa aumentou 0,02 ponto percentual, ao passar de 0,10% para 0,12%. Em Brasília, a taxa aumentou 0,01 ponto percentual, mas a cidade continuou registrando deflação de 0,19%. A média nacional do IPC-S em agosto, divulgada ontem 3), ficou em 0,07%, uma queda de 0,10 ponto percentual em relação à taxa de julho (0,17%). (Agência Brasil)

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PE: 9 seleções e concursos com salários de até R$ 10 mil

Selecionamos 9 editais com inscrições abertas com oportunidades para o Estado de Pernambuco. As mil vagas para a Secretaria Estadual de Saúde é a seleção com maior número de vagas, oferecendo salários de até R$ 9,3 mil.  Confira abaixo o quadro de vagas, com as datas de inscrições, salários e oportunidades. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) Vagas: 1.000 Oportunidades: médicos, analista em saúde, assistente em saúde e fiscal de vigilância sanitária. Inscrições: Até o dia 20 de setembro, no site: www.institutoaocp.org.br Salários: Entre R$ 954,00 e R$ 9.326,57 Confira o edital: www.institutoaocp.org.br/concurso.jsp?id=204 Câmara de Jataúba Vagas: 8 Oportunidades: Assistente de Contabilidade, Assistente de Controle Interno, Auxiliar de Serviços Gerais, Auxiliar Administrativo/Legislativo, Motorista, Oficial Legislativo e Procurador. Inscrições: Entre 31 de agosto e 30 de setembro pelo site: www.funvapi.com.br Salários: Entre R$ 954 e R$ 1,8 mil Confira o edital: www.funvapi.com.br/concursos-em-andamentos.php Prefeitura de Flores Vagas: 14 Oportunidades: médicos Inscrições: Entre os dias 21 de agosto e 5 de setembro, na Prefeitura Municipal (Rua Dr. Santana Filho, n° 40, Centro de Flores). Horário de expediente das 8h às 13h. Salários: Variam entre R$ 1,5 mil e R$ 1,8 mil por plantão de 24 horas semanais. Ou R$ 8 mil para trabalho em carga horária de 40 horas por semana. Hemobrás Vagas: 8 Oportunidades: Engenheiro, planejador e cadista. E cadastro de reservas para Engenheiro, Arquiteto, Técnico e Cadista. Inscrições: Pelo site: www.hemobras.gov.br, até o dia 12 de setembro. Salários: De R$ 2.759,25 a R$ 8.109,00. Confira o edital: Hemobras Prefeitura de Caruaru Vagas: 341 Oportunidades: Lavadeiro, Merendeiro, Porteiro, Porteiro Noturno, Serviços Gerais, Lactarista, Manutenção de Piscina, Monitor de Transporte, Auxiliar Administrativo; Auxiliar de Educação; Nutricionista; professor nas disciplinas de Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática. Inscrições: Até o dia 16 de setembro, pelo site: www.selecoes.caruaru.pe.gov.br Salários: Até R$ 1.383,00 Confira o edital: www.selecoes.caruaru.pe.gov.br Prefeitura de Ouricuri Vagas: 39 Oportunidades: Assistente Social, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Enfermeiro, Médico Neurologista, Médico Oftalmologista, Médico Otorrinolaringologista, Médico Psiquiatra, Nutricionista, Pedagogo, Técnico em Enfermagem, Psicólogo, Tecnólogo Oftálmico, Terapeuta Ocupacional, entre outros. Inscrições: Até o dia 5 de setembro, pelo site http://bit.ly/inscricoesouricuri Salários: Entre RS 954 e R$ 6.500 Confira o edital: http://www.ouricuri.pe.gov.br/novosite/publicacao/61/ Prefeitura de Quixaba Vagas: 37 Oportunidades: Enfermeiro, Farmacêutico, Médico da USF, Nutricionista, Odontólogo, Professor de Ciências / Biologia, Professor de Educação Física, Professor de Matemática, Professor de Português, Psicólogo, entre outras oportunidades para profissionais com nível médio e básico. Inscrições: Até o dia 7 de outubro de 2018, pelo site: www.contemaxconsultoria.com.br Salários: Varia entre R$ 954 e R$ 10.000 Confira o edital: http://www.contemaxconsultoria.com.br/site/concursos-em-andamento/prefeitura-municipal-de-quixaba-pe Prefeitura de Tabira Vagas: 10 Oportunidades: Guarda Municipal Inscrições: Entre os dias 23 de agosto a 23 de setembro no site: www.conpass.com.br Salários: R$ 954,00 Confira o edital: https://www.conpass.com.br/concurso142cp.php Prefeitura de Caetés Vagas: 215 Oportunidades: Auxiliar de serviços gerais, arquivista, cozinheiro, operador de máquinas, auxiliar de serviços educacionais, técnico agrícola, técnico de enfermagem, agente administrativo, assistente administrativo educacional, assistente social, enfermeiro, fisioterapeuta, farmacêutico, psicólogo, fonoaudiólogo, Professor I – Magistério, Professor II – Pedagogia, Professor III – Português, Professor III – Matemática, Professor III – Geografia, Professor III – História, Professor III – Ciências, e Professor III – Educação Física. Inscrições: Até o dia 9 de setembro, no site: www.upenet.com.br. Salários: Remunerações variam de R$ 954 a R$ 1,7 mil. Para os cargos de professor, a as remunerações variam entre R$ 1.842,47 e R$ 1.989,87. Confira o edital: www.upenet.com.br

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Sport volta a vencer, mas segue sem convencer

*Por Houldine Nascimento No retorno de Claudinei Oliveira à Ilha do Retiro, deu Sport. O ex-técnico rubro-negro viu o Paraná, equipe que comanda desde sua saída do Leão, ser derrotada por 1 a 0. O gol foi marcado aos 14 minutos numa rara jogada inteligente do time pernambucano que se iniciou com Rogério pela esquerda. O atacante cruzou rasteiro, Andrigo fez o pivô e a bola sobrou para Gabriel chutar colocado. O clube visitante, que teve chance clara de abrir o placar logo aos 5 minutos, marcou aos 23 em cabeçada de Grampola, mas a arbitragem erroneamente anulou o gol para desespero de Claudinei e seus comandados. Os volantes do Sport seguiam sem dar combate, o que permitia que o Paraná avançasse com liberdade, especialmente pela direita. Aos 40, numa falha grotesta, Nonoca errou o passe e, junto com Fellipe Bastos, não conseguiu conter a arrancada de Alex Santana, que tocou para Carlos. Na “hora h”, o atacante paranista tentou dar um drible da vaca em Magrão ao invés de finalizar, para a sorte do Sport. Mesmo numa fase tenebrosa, quase 14 mil rubro-negros compareceram à Ilha para empurrar o time da casa para a vitória diante do lanterna da Série A. O segundo tempo foi acompanhando com apreensão pelos torcedores leoninos. O visitante teve mais oportunidades de evitar o revés. A liberdade era tanta que o jogo parecia estar sendo disputado na Vila Capanema. Apesar do desempenho pífio, o Sport voltou a ganhar após 11 partidas de jejum. Entre os ingredientes do triunfo, estiveram sorte, defesas providenciais de Magrão e ajuda involuntária da arbitragem. Não fosse o Paraná péssimo de finalização, ao menos o empate prevaleceria no fim. A situação do Rubro-negro é tão dramática que a vitória não foi suficiente para tirá-lo da zona do rebaixamento. O resultado fez o Leão chegar aos 23 pontos, um a menos que o Vasco, primeiro time fora do Z-4. Mesmo vencendo, a sensação deixada é a de que Eduardo Baptista está distante de ajustar o Sport. O material humano que tem disponível aliado à desatenção dos jogadores faz pensar dessa maneira. Se o rebaixamento vier, o que está posto em evidência é que o descenso não surgiu de ontem para hoje, mas vem sendo gestado há anos. De 2016 para cá, o Sport se livrou da queda nas últimas rodadas. No ano passado foi literalmente na última. *Houldine Nascimento é jornalista

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