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Trabalho híbrido pode piorar qualidade do sono, diz pesquisador

Da Agência Brasil A tendência da adoção definitiva do modelo híbrido de trabalho, aquele que alterna entre as atividades presenciais com o home office pode gerar dificuldades para o sono regular das pessoas e até aumentar ou provocar insônia. Segundo pesquisadores do Instituto do Sono, esse modelo de trabalho traz um desafio adicional, que consiste na mudança de horário entre os dias de atividades presenciais com home office. Enquanto nos dias de trabalho presencial, a pessoa precisa de mais tempo entre acordar e chegar ao posto de trabalho, ao ficar em casa é possível estender as horas de sono. Além de quebrar a rotina do horário de dormir e acordar, o trabalho híbrido pode estragar a qualidade do sono pelo fato de que trabalhando em sistema remoto, as pessoas dividem seu tempo em casa entre trabalho, estudos dos filhos e rotina doméstica, dividindo a jornada de oito horas ao longo do dia para conseguir realizar todas as tarefas, hábito já observado no período da pandemia, quando o trabalho estava sendo desenvolvido só remotamente. “E as empresas flexibilizaram o trabalho que não tiveram mais receio de mandar um e-mail à meia-noite, esperando resposta”, disse o biomédico e pesquisador do Instituto do Sono, Gabriel Natan Pires. De acordo com ele, para manter uma boa qualidade do sono, o indivíduo precisa seguir uma rotina com horários determinados para lazer, trabalho, alimentação e descanso e não seguir esses hábitos pode resultar até mesmo em reflexos negativos para o sistema imunológico. “É como se o nosso cérebro precisasse de pistas para entender quando chega hora de dormir e a hora de acordar”, comenta. Segundo Pires, nos dias de home office, o trabalhador pode até dormir um pouco mais porque não precisará enfrentar o trânsito para chegar ao trabalho, mas é importante que inicie e encerre o expediente nos mesmos horários. “Esse esquema dará certo se a corporação zelar pela saúde mental do colaborador e o profissional não abrir mão do seu sono para aumentar a produtividade. Mesmo porque é uma utopia trabalhar até as 23 horas e achar que às 23h05 estará dormindo”. Ele destaca que outro desafio para o trabalho híbrido é ter em casa um ambiente de trabalho adequado para não prejudicar a saúde e manter a rotina. Aqueles que já têm tendência à insônia precisam manter a regularidade do trabalho e dos hábitos saudáveis, porque qualquer alteração mínima pode piorar o quadro. "É preciso ter um regramento para ver se essa pessoa que está se dispondo ao trabalho híbrido consegue realmente se adequar isso. A ideia é a de que pessoas que não conseguem, prefiram o trabalho no escritório porque se a rotina incerta prejudica o sono, estar no escritório pode ser menos prejudicial”. Pires ressaltou ser necessário que trabalhador e empresa negociem a forma mais confortável para que a produtividade se mantenha, mas a disponibilidade para isso varia de acordo com a ideologia da direção. "Há empresas que têm uma visão mais tradicional e não aceitam que o funcionário escolha seu horário de trabalho. A flexibilização é importante porque há pessoas com tendência fisiológica de acordar e dormir mais tarde, como há aquelas que acordam e dormem mais cedo. São as pessoas matutinas e as vespertinas. Isso é uma variação normal". Trabalho remoto e insônia Segundo Pires, a pandemia de covid-19 gerou outra pandemia, a de insônia, com pelo menos 60% das pessoas tendo seu sono prejudicado seja por conta da ansiedade devido à crise sanitária ou pelas alterações de rotina. A princípio a percepção era a de que o trabalho em casa poderia auxiliar as pessoas a dormirem melhor, porque teoricamente elas poderiam escolher seus horários de trabalho e não gastariam tempo de deslocamento, o que não ocorreu. "Uma coisa é trabalhar em casa porque escolheu isso, outra é ter quer trabalhar porque foi imposto, sabendo que não tenho ambiente adequado e que tenho que ficar trancado, assim como meus filhos que não podem ir para a escola. Não foi um trabalho remoto adequado. Isso alterou a rotina e o sono perdeu espaço porque o trabalho em casa sem regra picotou e estendeu a jornada de trabalho, que ficou sem hora para terminar". Um dos principais problemas para o sono é quando se leva o trabalho para o quarto, principalmente para quem tem insônia, porque para o sono natural e de qualidade acontecer é preciso que o cérebro desacelere aos poucos. Trabalhando até antes de dormir, leva-se tudo isso para a cama e no momento em que o cérebro deveria desacelerar a pessoa está levando o stress que o reacelera, gerando uma reação parecida com a de stress pós traumático, disse. "Se eu comecei a levar o celular para a cama e comecei a estressar, com o tempo meu cérebro vai associar a minha cama com um ambiente de stress. No passado eu deitava na minha cama e o sono já vinha porque aquilo era um ambiente de relaxamento, agora não", explicou. Pires disse que nenhum tipo de sono induzido é recomendado e que, apesar de sono ser um processo cerebral complexo, é preciso que aconteça naturalmente. Por isso é necessário entender que o sono deve ser uma prioridade na agenda e que a pessoa não seja privada de sono. "Se eu entender que quero dormir por volta das 22h, devo entender que a partir das 20h eu já tenho que começar a desacelerar. O sono tem que ser permitido e natural". Piora do sono Uma pesquisa do Instituto do Sono revelou que 55,1% apresentaram piora do padrão de sono durante a pandemia de covid-19, período no qual predominou o trabalho remoto. Além do aumento das preocupações, a mudança de rotina foi um dos motivos mencionados pelos mais de 1.600 participantes do levantamento, que citaram ainda o medo de adoecer, a insegurança financeira e a distância da família e amigos. Segundo dados do o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), na fase mais aguda da pandemia, 11% dos brasileiros aderiram ao trabalho remoto, totalizando de 8,4 milhões de pessoas

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É bom ou não a realização de show, evento e jogo de futebol?

Cidades e estados brasileiros estão voltando aos poucos com as atividades presenciais. O processo de vacinação da população avança a cada dia e, seguindo os protocolos de biossegurança que impedem a disseminação do novo coronavírus, os shows, eventos e jogos de futebol com presença de público voltam a ser realizados em todo país. Mas mesmo com esse cenário positivo, ainda não há certezas se esse retorno ainda é adequado, no ponto de vista da biossegurança e dos riscos de novos surtos da doença. “Pensando em termos econômicos e psicológicos, sim, já é tempo de voltar às atividades presenciais. Em termos de biossegurança, no entanto, é duvidoso. E digo isso porque, por mais que os governos dos Estados tenham feito regras e montado todo o esquema, é complicado que essas sejam seguidas e até mesmo com que os órgãos do governo consigam fiscalizar e cobrar o cumprimento dessas regras”, argumenta a professora Evelyne Gomes Solidonio, coordenadora de pesquisa e extensão da Faculdade Tiradentes (Fits). Conforme os especialistas favoráveis à reabertura, os riscos de contágio da doença não são inferiores aos demais eventos e locais cotidianos, pois além de priorizar o distanciamento social, os protocolos preconizam a vacinação ou o teste das pessoas. No entanto, há dúvidas quanto à real eficácia da fiscalização destas medidas, que tendem a ser desrespeitadas por boa parte do público. “Tem de haver um distanciamento de um metro dentro da casa de show ou do evento. Quem tem visto pela televisão, sabe que isso não está sendo cumprido. Os protocolos falam que quando a pessoa não estiver comendo ou bebendo deve estar de máscara. Qual é o show que as pessoas não vão beber? E se forem beber precisam estar sentadas, se estiverem sentadas, precisam estar em mesas com até 15 pessoas. E não deve ter dança.Tudo muito difícil de ser cumprido e fiscalizado”, relata Evelyne, lembrando que a vacina não impede que a pessoa tenha a Covid-19, mas reduz a gravidade em caso de contaminação. “A pessoa vacinada também pode acabar sendo um portador não sintomático do vírus e levar a Covid-19 para outras pessoas que, de repente, ficaram em casa se cuidando”, frisa. Para a professora, as variantes do novo coronavírus que ainda estão circulando pelo país aumentam o risco de contaminação. “Talvez a pessoa tenha tido a doença, mas não foi de uma dessas variantes, aí a terá novamente e a população corre um risco maior com a circulação de novas variantes, gerando aumento do número de casos, talvez de internações e até de mortes também”, destaca. Passaporte e testagem Há algumas possibilidades para a realização de um evento, como a apresentação de passaporte de vacinação e da testagem negativa, o que permitiria o controle de acesso das pessoas na entrada do evento. “Se a pessoa não está vacinada ou não mostra um teste negativo, não entra. Essas ações já dariam alguma segurança para que esses eventos acontecessem com a menor probabilidade de contaminação e transmissão do novo coronavírus”, conclui Evelyne.

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romulo menezes

"Temos que desenvolver atividades socioeconômicas compatíveis com o clima da caatinga".

"Na plenitude das secas (os sertões) são positivamente o deserto. Ao sobrevir das chuvas, a terra (...) transfigura-se em mutações fantásticas, contrastando com a desolação anterior. Os vales secos fazem-se rios. (...) E o sertão é um vale fértil. É um pomar vastíssimo, sem dono. Depois tudo isso se acaba. Voltam os dias torturantes (...), o empedramento do solo, a nudez da flora; e nas ocasiões em que os estios se ligam sem a intermitência das chuvas – o espamo assombrador da seca.” O relato de Euclides da Cunha em Os Sertões já destacava, no início do século passado, o quanto são variáveis o clima, a vegetação e o solo da caatinga ao longo do ano. O engenheiro agrônomo e professor da UFPE, Rômulo Simões Cézar Menezes, defende ser fundamental entender essa variabilidade da região para desenvolver atividades econômicas adaptáveis às suas condições. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele ressalta que a estratégia é ainda mais essencial diante das mudanças climáticas que podem tornar o Nordeste mais seco e mais quente, diminuindo a produtividade das culturas agrícolas no semiárido, com menor disponibilidade de água, podendo causar a extinção de algumas espécies. Rômulo Menezes comenta ainda algumas iniciativas de sucesso, como o projeto das cisternas, e o OndaCBC, uma rede de pesquisa da qual é vice-coordenador, que visa a estudar a variabilidade desse bioma e identificar práticas agropecuárias mais sustentáveis, que possam trazer mais emprego e renda à população do semiárido. A caatinga está associada a um imaginário de uma terra de solo rachado e sem vida. Qual a real importância desse bioma para o planeta? Esse imaginário está construído numa imagem incompleta. A caatinga não é solo rachado e sem vida, ela é isso em boa parte do ano, mas quando chove, é um ecossistema riquíssimo em biodiversidade, em várias espécies endêmicas, que só existem no nosso País, e produz uma enormidade de riquezas, de vegetais, de fauna e que é a base do sustento para milhões de pessoas. Por ser muito grande, uma das maiores regiões de vegetação tropical florestal seca ainda remanescente no mundo, isso tem um impacto sobre o funcionamento dos ecossistemas do Brasil e do globo. Por isso, é um bioma que precisa ser preservado, pois tem muito a contribuir tanto do ponto de vista de suas espécies, do suporte da população local, do seu impacto no clima regional e eventualmente global. Por que a caatinga é assolada pela seca durante séculos? As secas são um fenômeno natural associado ao clima da caatinga. As chuvas que ocorrem na região semiárida do Nordeste do Brasil são influenciadas por, digamos assim, frentes climáticas que vêm de diversas direções, tanto da Amazônia, do Oceano Atlântico, como da parte norte da América do Sul. Muitas vezes a movimentação dessas condições climáticas funcionam de forma um pouco diferente, de maneira que as chuvas não chegam na mesma intensidade de outras regiões. É realmente fora do comum como o normal da variação do clima na caatinga é algo extremamente anormal e variável comparado a outras regiões onde chove mais e de forma mais regular. Faz parte do ecossistema essa variação climática de chover tanto de forma desordenada durante o ano quanto, de vez em quando, passar alguns anos chovendo muito pouco. É daí que vem a expressão de que devemos conviver com a seca e não combatê-la, por ser um fenômeno natural da região. Temos que desenvolver atividades socioeconômicas compatíveis com essa condição do clima, que nós não vamos conseguir mudar. Qual o impacto das mudanças climáticas na caatinga? Estudos conduzidos por diversos grupos no Brasil e por instituições internacionais mostram que a maior probabilidade é de termos um clima no futuro mais seco e mais quente no Nordeste, incluindo também a caatinga. E os estudos que temos feito indicam que, caso isso aconteça, haverá diminuição da produtividade das culturas agrícolas, um menor crescimento da própria caatinga e empobrecimento do solo, levando à degradação dos ecossistemas em alguns locais, com vegetação menor e menor disponibilidade de água, causando a extinção de algumas espécies ou, pelo menos, a diminuição da ocorrência dessas espécies. Isso é um efeito significativo, mas potencial, não se tem certeza de como vai acontecer ainda. Isso tudo vai impactar a economia e a população do semiárido, visto que muita gente ainda depende das atividades agropecuárias e florestais na região. É possível que no futuro haja uma diminuição da dependência da população à agropecuária e ao extrativismo e um aumento de nível de educação, de oportunidades em outros setores, como o comércio, e desenvolvimento de outras cadeias produtivas na região. Como a energia solar pode beneficiar a região? A incidência de energia solar na região semiárida do Nordeste do Brasil é excelente e se destaca do resto do País e até no mundo como uma área com grande abundância de disponibilidade de energia de radiação solar. Isso precisa ser aproveitado, como já vem sendo. A tendência é de que, cada vez mais, ela se torne mais viável com a contínua queda do preço dos módulos de geração fotovoltaica e com a diminuição do custo das outras formas de aproveitamento de energia solar como a energia solar térmica. Muito provavelmente veremos cada vez mais oportunidades de geração de emprego e renda na região semiárida advindas do aproveitamento de energia solar. Esperamos que isso possa se complementar com outras atividades que contribuam para sustentar e dar dignidade de vida à população local e mais oportunidades para que ela possa permanecer na região com empregos de boa remuneração e que isso traga desenvolvimento. A energia solar, assim como a eólica, tem trazido muitos dividendos para a região. Importante destacar que isso possa também acontecer de forma mais descentralizada e mais distribuída entre os diferentes extratos da população no futuro. Leia a entrevista completa na Edição 187.4 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Começa hoje a Semana Municipal de Ciência e Tecnologia no Recife

Acontece a partir de hoje a “Semana Municipal de Ciência e Tecnologia”. O evento é realizado no Recife, a partir da sinergia entre a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - Regional de Pernambuco (SBPC-PE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI-PCR). Com o tema “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta”, a programação segue até o dia 29. O objetivo do evento é visibilizar pesquisas e atividades científicas a fim de mobilizar as instituições e a sociedade em geral sobre temas que abordem Ciência e Tecnologia numa troca de saberes em diálogos que fomente a defesa da ciência para o desenvolvimento do país. A operacionalização do evento conta com o apoio dos Canais: Pró Reitoria de Extensão, Cidadania e Cultura– UFRPE, NEI -UFRPE, Secretaria da Mulher do Recife-PCR, Ciência Popular e @spiarevista - UFPE. Esta cooperação interinstitucional possibilitou a organização de um momento de abertura e 7 mesas que serão realizadas às 16h30 e às 19h no período de 25 a 29/10/2021. "Esperamos que a reunião das instituições SBPC, UFRPE e SDECTI-PCR e de docentes da UPE, da UFPE, da UNIVASF, do CETENE, da Academia Pernambucana de Ciência, apoio da Secretaria da Mulher do Recife, entre outras pessoas, entre elas discentes da UFRPE e da UPE, que contribuíram no planejamento para a realização da Semana Municipal de Ciência e Tecnologia em Recife-PE, possa impactar na prática e formação discursiva que defende a concepção de que a importância dos avanços científicos beneficia toda a sociedade", afirmou a professora da UFRPE Maria do Rosário Andrade Leitão, secretária da SBPC em Pernambuco. A SBPC Regional de Pernambuco com o apoio do Canal Ciência Popular, inicia nesta semana também o programa “Ciências às 7”, cujo objetivo é conversar quinzenalmente sobre ciência numa abordagem acessível a todos e todas. O evento tem a pretensão de fomentar a consciência do papel decisivo que a ciência tem na vida cotidiana e no desenvolvimento do país. As lives ocorrerão ao vivo, diariamente, fomentando debates técnico-científicos e serão transmitidas nos canais acima citados. Confira abaixo a programação. Mesa de Abertura 25/10 às 16h30 SBPC e as Semanas de C&T: histórico, evolução, e situação atual com os cortes orçamentários Palestrantes: Ildeu Moreira (IF – UFRJ) e Sergio Rezende (DF – UFPE) Debatedor:  Rafael Dubeux SDECTI – PCR (Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação) Participação:  Rosário Andrade (SBPC – UFRPE) A mesa de abertura objetiva contribuir no resgate das Semanas de C&T, a partir do histórico e sua evolução em diálogo com a situação atual diante do contingenciamento do FNDCT. A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) é um evento criado em 2004, com objetivo de destacar a importância da ciência e tecnologia para a vida das pessoas e para a melhoria da qualidade da educação científica no Brasil. Mesa 1 25/10 às 19h Dialogando com as Tecnologias na Telessaúde Palestrantes: Edison Albuquerque (POLI-UPE) e Claudinalle Farias Queiroz de Souza (CISAM – UPE) Participação:  Rosário Andrade (Secretária da SBPC Regional de Pernambuco) As tecnologias são alvo de estudo em todas as áreas e na Saúde não é diferente. A telessaúde é uma ferramenta pela qual os profissionais de saúde por meio das tecnologias podem realizar de forma remota, assistência e educação, além de prestar outros serviços diversos em diferentes especialidades. Mesa 2      26/10 às 16h30 A Produção de Podcast durante a Pandemia Palestrantes: Giovana Mesquita (UFPE- CAA) e Sheila Borges (UFPE- CAA) Participação:  Rosário Andrade (UFRPE-SEDE) e Amanda Mansur (UFPE- CAA) Secretária e Adjunta da SBPC Regional de Pernambuco  A produção de conteúdo para as mídias sonoras nas universidades públicas durante a pandemia da Covid-19: reflexões sobre a condição de professores e estudantes nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Mesa 3      26/10 às 19h Impactos na Educação das Tecnologias da Informação Palestrantes: Ernandes Rodrigues (Professor Substituto na FCAP/UPE) e Marcelo Carneiro Leão (Reitor UFRPE) Debatedor: Anísio Brasileiro (APC) Participação:  Rosário Andrade (SBPC-UFRPE) O ensino híbrido, muito mais que momentos online e presencial, é uma abordagem metodológica que, por meio da tecnologia, proporciona ao docente a personalização das suas estratégias de ensino com foco nas necessidades individuais de aprendizagem dos/as estudantes. Mesa 4      27/10 às 19h Esgoto e saneamento em Recife, e soluções tecnológicas   Palestrante: Fernando Porto (UFRPE-SEDE) Debatedora: Marília Castro (IFPE) Participação:  Rosário Andrade (SBPC –UFRPE) A cidade do Recife apresenta aspectos preocupantes em relação aos esgotos e dejetos, que poluem rios e outros cursos de água na região metropolitana. Iremos abordar alguns desses aspectos, ilustrando problemas e a questão social envolvida nesta problemática, discutindo soluções tecnológicas para tornar a cidade mais habitável e segura em face ao saneamento urbano. Mesa 5 dia 28/10 às 16h30 Diálogos: mulher e ciência Palestrantes: Cida Pedrosa (Vereadora e Poetisa) e Giovanna Machado (CETENE) Participação: Glauce Medeiros (Secretária da Mulher do Recife) e Rosário Andrade (Secretária da SBPC Regional de Pernambuco) Um diálogo sobre mulher e ciência, a partir de histórias de vida, relatos de projetos: Futuras Cientistas e Compartilhando Saberes. Mesa 6 28/10 às 19h Covid-19 Panorama atual Palestrante: Sergio Rezende (DF – UFPE) e Jonas Albuquerque (IRRD-UFRPE e LIKA-UFPE) Participação: Helinando Oliveira UNIVASF O programa Ciência às Sete passa a integrar a programação do Canal Ciência Popular e contará a partir de 28 de outubro com lives quinzenais que acontecerão todas as quintas às sete da noite e tratarão de temas da ciência que afetam nossa vida, apresentados de um modo acessível para toda a população, contando com um rol de grandes especialistas que serão entrevistados pelo prof. Helinando Oliveira. Para a estreia receberemos os profs. Sergio Rezende e Jones Albuquerque que farão um diagnóstico sobre a covid-19 e responderão às perguntas do público. Mesa 7 29/10 às 16h30 Narrativa popular e Ciência (escrita): um diálogo a descodificar Palestrante: Luís Martins (IELT - FCSH / UNL) Debatedor: Gilmar Furtado (IFAL) Participação: Rosário Andrade (Secretária da SBPC Regional de Pernambuco) O reconhecimento e estudo do saber popular deve ser separado do que é a informação científica: não só por aquele ser um exercício diário e baseada em heranças culturais e esta ser uma prática de laboratório assente em métodos que são (deverão ser) testados em todas as ocasiões.

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Paulo Câmara anuncia investimentos de R$ 51 milhões na Mata Sul

Do Governo de Pernambuco Na Zona da Mata Sul do Estado, o governador Paulo Câmara anunciou na última sexta-feira investimentos da ordem de R$ 51 milhões para a região, que vão possibilitar a geração de 490 novos empregos. Ele esteve nos municípios de Sirinhaém, Rio Formoso e São José da Coroa Grande vistoriando obras e liberando recursos nas áreas de educação, infraestrutura, abastecimento de água e assistência social, como parte do Plano Retomada. Em Rio Formoso, o governador assinou ordem de serviço para obras de restauração da PE-073, no trecho de 15 quilômetros até a cidade de Gameleira, orçadas em R$ 7,6 milhões. A expectativa é que os serviços sejam concluídos até dezembro deste ano, garantindo a trafegabilidade de mais de 54 mil moradores das duas localidades e potencializando o desenvolvimento agrícola local. Foram autorizadas ainda obras de melhoria viária no acostamento da PE-060, na extensão que corta o Engenho Estrela do Norte, Machado e a Fazenda Bom Jardim, no valor de R$ 3 milhões. "Concluímos anúncios importantes nesta sexta-feira, visando o desenvolvimento do nosso Estado. Ainda temos muitas ações para o futuro. Nosso objetivo é gerar emprego e renda para as regiões, além de melhorar a infraestrutura desses locais", afirmou Paulo Câmara. O governador também reforçou a segurança hídrica do município, liberando R$ 2,1 milhões para intervenções no abastecimento. Para o centro de Rio Formoso, está planejada uma obra que permitirá à Compesa controlar a produção e distribuição de água ofertada à cidade, beneficiando cinco mil habitantes, com um investimento de R$ 1 milhão. Também foram liberados R$ 650 mil para implantação do sistema de abastecimento das localidades de Vila Unicap, Estádio e distrito de Conceição, que passarão a contar com água de qualidade fornecida pela Compesa, a partir de junho de 2022, beneficiando 2,4 mil pessoas. A terceira ação anunciada pelo governador foi a obra de recuperação do reservatório do bairro da Cohab, um investimento de R$ 454 mil, contemplando mais de três mil pessoas. Ainda em Rio Formoso, ele repassou R$ 10 mil para manutenção do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e liberou recursos de cofinanciamento de Benefício Eventual para os barraqueiros e outros comerciantes do litoral, com três parcelas de R$ 180 reais. Também foi anunciada a implantação da cozinha comunitária e assinado um convênio para pavimentação de diversas ruas do município, além de um termo de compromisso para implantação da Central de Oportunidades de Pernambuco (COPE). Em São José da Coroa Grande o governador destinou também cerca de R$ 6 milhões para a infraestrutura rodoviária, autorizando a contratação das obras de restauração do acesso ao município, com 3,4 quilômetros, entre a ponte sobre o Rio Meireles e a divisa com Alagoas. A ação, orçada em R$ 3,4 milhões, beneficiará 22 mil moradores. Por último, foi autorizada a publicação do projeto para implantação dos acessos às localidades de Várzea do Una e Abreu do Una, correspondendo a 3,4 quilômetros de extensão. O projeto está orçado em R$ 102 mil reais e as obras contam com recursos assegurados no valor de R$ 2,5 milhões. Nessas duas localidades, mais de 2,5 mil pessoas serão beneficiadas com as intervenções, que devem gerar 85 empregos na fase de obras. Além disso, serviços de manutenção asfáltica e sinalização serão realizados na rodovia PE-060, na extensão de 10 quilômetros de São José até a cidade de Barreiros, no valor de R$ 3 milhões. Ainda no município, foram destinados R$ 650 mil para obras de melhoria do sistema de abastecimento de água, contemplando também os bairros de Cajueiro e Jagatá, beneficiando 2,5 mil pessoas. As intervenções têm conclusão prevista para junho de 2022. A praia de Gravata também receberá recursos para implantação do sistema de abastecimento de água, no valor de R$ 500 mil, atendendo dois mil habitantes. Fechando a programação, Paulo Câmara reforçou os investimentos na assistência social, repassando R$ 10 mil para manutenção do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e para Benefício Eventual de barraqueiros e outros comerciantes do litoral, com três parcelas de R$ 180 reais. A implantação da cozinha comunitária, do Programa Mãe Coruja e do Projeto Praia Sem Barreiras foram outros investimentos divulgados pelo governador. A comitiva de Paulo Câmara contou com a vice-governadora Luciana Santos; os secretários Fernandha Batista (Infraestrutura e Recursos Hídricos), Alexandre Rebelo (Planejamento e Gestão), Marcelo Barros (Educação e Esportes), Rodrigo Novaes (Turismo e Lazer), Tomé Franca (Desenvolvimento Urbano e Habitação), Alberes Lopes (Trabalho, Emprego e Qualificação), Gilberto Freyre Neto (Cultura), José Bertotti (Meio Ambiente e Sustentabilidade), José Neto (Casa Civil), Sileno Guedes (Desenvolvimento Social, Criança e Juventude), Ernani Médicis (procurador-geral do Estado), o subcomandante geral da Polícia Militar, coronel Fernando Aníbal, e o subcomandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Clóvis Ramalho. Também presentes a prefeita de Rio Formoso, Isabel Hacker; o prefeito de São José da Coroa Grande, Pel Lages; os deputados federais Sílvio Costa Filho, André de Paula, Carlos Veras e Augusto Coutinho; o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros, e os deputados estaduais Simone Santana e Paulo Dutra, além do vereador do Recife Eriberto Rafael.

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Pernambuco receberá nova Escola de Formação e Graduação de Sargentos do Exército

Em uma disputa com as cidades de Santa Maria (RS) e Ponta Grossa (PR), Pernambuco foi escolhido pelo Exército Brasileiro para sediar a sua nova Escola de Formação e Graduação de Sargentos de Carreira. O anúncio foi feito na noite de ontem pelo comandante do Exército, o general Paulo Sérgio Nogueira. A expectativa do Governo do Estado é de que essa nova estrutura educacional crie um novo polo de desenvolvimento em uma região limítrofe entre os municípios do Recife, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Abreu e Lima e Araçoiaba, na Cidade da Copa. O Governo de Pernambuco se comprometeu a investir mais de R$ 320 milhões em obras de infraestrutura no entorno da área onde será instalada a instituição. Cerca de 10 mil pessoas devem circular pelo novo espaço, entre alunos, professores, pessoal de apoio e familiares. O investimento estimado por parte do exército é de R$ 1,2 bilhão. “Por quase dois anos, foi realizado acurado trabalho que analisou possíveis locais em todo o território nacional, sendo pautado por aspectos eminentemente técnicos. Como resultado, três guarnições foram selecionadas para a segunda fase do trabalho, na qual o estudo foi ainda mais minucioso. Ao término desse processo, ouvido o Alto Comando do Exército, a cidade selecionada para sediar a nova escola é Recife-PE”, afirmou o general no ofício de anúncio da escolha.

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Primeiros detentos concluem cursos superiores no sistema prisional de Pernambuco

Da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco Pela primeira vez, Pessoas Privadas de Liberdade (PPLs), em Pernambuco, concluem cursos superiores estudando de dentro de uma unidade prisional. Na última quarta-feira (20.10) foi realizada a solenidade de entrega dos certificados de conclusão dos alunos do Presídio de Igarassu (PIG), localizado no município de mesmo nome. O ato contou com a presença do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. Os cursos superiores tecnólogos concluídos foram os de Gestão de Recursos Humanos e Empreendedorismo, ambos no sistema de Educação a Distância (EAD), com duração de dois anos, cada curso. “Trazer essa oportunidade para os estudantes privados de liberdade mostra a preocupação do Governo de Pernambuco em ressocializar por meio da ampliação da aprendizagem. Tornando-os, assim, protagonistas do conhecimento”, explica o secretário. Atualmente, mais de 29 detentos estão fazendo cursos superiores dentro da unidade prisional. Na oportunidade, também foram entregues 14 certificados de cursos profissionalizantes, todos concluídos pelo sistema EAD. As aulas são realizadas no laboratório de informática e acompanhadas por um monitor. Para que os cursos aconteçam a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, através da sua Executiva de Ressocialização (Seres), mantém parcerias com a Unopar, o Sistema S, a Teleport e a 26ª Vara da Justiça Federal. Também acompanharam a cerimônia de entrega dos certificados a superintendente de Capacitação e Ressocialização da Seres, Valéria Fernandes, e o diretor do PIG, Charles Belarmino.

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Desafio quer ajudar a reduzir impacto das marés no Recife

Até o próximo domingo (24/10), universitários e recém-formados em instituições públicas e privadas de ensino superior e residentes no Recife poderão se inscrever em desafio, que pretende ajudar a reduzir impactos das marés, na capital pernambucana. Os candidatos terão que propor projetos viáveis sobre o tema e que promovam impacto social. A iniciativa é do Tiradentes Institute, por meio do Centro Universitário Tiradentes de Pernambuco (UNIT-PE), em parceria com a Prefeitura do Recife, via Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI). A dupla vencedora receberá como prêmio auxílio de custo por 10 meses - novembro de 2021 a setembro de 2022 - e bolsa de apoio de viagem a Boston, nos Estados Unidos, em janeiro de 2022. As inscrições são feitas pela internet. O edital completo do Tiradentes Solutions, com os requisitos e informações gerais, pode ser conferido pelo site: tiradentesinstitute.com

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"Várias mudanças promovidas pela pandemia devem ser perpetuadas no setor da educação"

Felipe Furtado, diretor executivo da Cesar School, foi um dos entrevistados na matéria de capa da edição 187.3 da Revista Algomais. Publicamos hoje na íntegra a entrevista concedida ao jornalista Rafael Dantas sobre os desafios do ensino superior no cenário pós-pandemia e fala sobre a experiência da Cesar School no período de isolamento social. Ele avalia que os aprendizados desse período não podem ser esquecidos e conta sobre a decisão da instituição, a partir da escuta dos alunos, sobre a permanência no modo remoto. Na sua avaliação, quais as principais lições que a pandemia trouxe para o ensino superior? Quase dois anos se passaram e a “normalidade” ainda não voltou, mas já é possível afirmar que as transformações impostas pelas circunstâncias inéditas promoveram mudanças que devem ser perpetuadas daqui em diante no setor da educação - um dos mais afetados - do ensino básico ao superior. "No mundo inteiro, 188 países chegaram a fechar as portas de suas instituições de ensino, afetando um total de 1,5 bilhão de estudantes", de acordo com levantamento da Unesco. Na CESAR School foram necessárias várias iniciativas para criação de ambientes de aprendizagem não só funcionais, mas também efetivos, seguros e acolhedores para alunos, professores e colaboradores. Acredito que essa foi a principal lição aprendida. Sentimentos como ansiedade e apreensão estiveram muito presentes desde o início da quarentena. Lidar com esses sentimentos, do ponto de vista de uma instituição de ensino, envolve uma complexidade de fatores. Para além do apoio estrutural - notebooks, teclados, descansos de pé, flipboards, cadeiras e outros materiais foram enviados aos professores - o suporte emocional se tornou uma prioridade desde o princípio para tornar a experiência de ensino e aprendizagem confortável para alunos e docentes. Em adição à uma parceria do CESAR com uma startup de psicologia, onde colaboradores podem ter acesso ao tratamento psicoterapêutico com desconto, o atendimento psicopedagógico da própria School foi ampliado com a contratação de mais profissionais. Após a experiência do ensino remoto imposta pelo isolamento social, o ensino híbrido se torna uma realidade para o ano de 2022? Ou vocês retornarão ao formato 100% presencial? Para tomar essa decisão, a CESAR School realizou um processo de escuta com os alunos e professores. Um ponto chave no entendimento dos desafios que estão à frente foi uma pesquisa realizada por meio de uma empresa parceira com alunos da graduação e pós graduação que mapeou dificuldades e angústias, a fim de criar medidas e iniciativas que a escola possa tomar para facilitar e amenizar as dores dos estudantes. Dividido em questões quantitativas e qualitativas, o questionário abordou temas sobre emoções, rotina, estrutura de estudo, dificuldades, impressões sobre a atuação da CESAR School durante o semestre de isolamento, expectativas e sugestões para os próximos semestres. Mais de 70% dos alunos informaram que suas rotinas foram muito impactadas pela pandemia e os sentimentos mais relatados envolvem sono desregulado, dificuldade em manter o foco e para estudar sem estrutura. A pesquisa mapeou feedbacks de coisas que poderiam ser melhoradas, como a carga de conteúdos das disciplinas, a comunicação da escola com os alunos, solicitações de maior flexibilidade em relação às entregas e um fato que chamou a atenção: apesar da resistência inicial ao modelo remoto, a maioria dos entrevistados ressaltou que gostaria de voltar às aulas presenciais apenas quando fosse 100% seguro. Diante desses resultados, estamos fazendo um plano para, quando chegar o momento, voltar a receber os alunos em pequenos grupos e cumprindo todos os protocolos de segurança, para a retomada de algumas atividades práticas que foram interrompidas. Certamente, com todas as pessoas vacinadas em 2022, voltaremos com um ritmo presencial maior, mas com possibilidades de manter algumas atividades remotas sempre que forem mais produtivas para alunos e professores. Com a pandemia, os braços de pesquisa e de extensão das instituições de ensino superior ganharam uma maior visibilidade da sociedade. Para o futuro podemos esperar que as instituições de ensino superior tenham maior conexão com os problemas sociais e desafios do lugar onde estão inseridas? Independente do modelo ser presencial ou remoto, toda instituição de ensino superior deve primar pelas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Na CESAR School, as pesquisas sempre estiveram na pauta das principais ações estratégicas, tanto pelo viés de fazer parte de um centro de inovação, o CESAR, quanto pelos quase 15 anos de pesquisas aplicadas com os mestrados profissionais e, recentemente, com o 1o doutorado profissional do país em ciência da computação. Em relação às atividades de extensão, essas acontecem de maneira orgânica pela natureza como funciona o processo de ensino-aprendizagem. Os alunos da graduação e da pós-graduação são desafiados a resolverem problemas reais da sociedade com a mentoria dos professores do centro de inovação. Além disso, a escola também executa diversos projetos educacionais em escolas públicas guiados por metodologias ativas baseadas no desenvolvimento de projetos. Com a crise econômica imposta pela pandemia o financiamento é um fator que preocupou vários setores. Como tem sido a experiência do setor da educação e da CESAR School especialmente nessa questão? A educação pública no país tem sofrido muito com os cortes no setor da educação, especialmente nas atividades vinculadas à pesquisa. No caso específico da CESAR School, por ser uma instituição sem fins lucrativos e sem dependência de recursos governamentais, o impacto na instituição ocorre em função da crise financeira do país que reflete diretamente no poder aquisitivo dos alunos e responsáveis financeiros. Para minimizar essas dificuldades, além da possibilidade de alguns alunos recorrerem ao FIES, fundo de financiamento ao estudante do ensino superior que é um programa do Ministério da Educação do Brasil, também contamos com a possibilidade de acordos financeiros, caso a caso, com o máximo de flexibilidade, por exemplo, renegociação das datas de vencimento das mensalidades, abono de juros e multas e parcelamento de mensalidades em atraso. Destacaria algum projeto que só nasceu devido a pandemia e que deve permanecer na instituição? Podemos destacar que a transformação digital nos nossos ambientes de aprendizagem foi acelerada pela pandemia. E não estamos falando apenas das

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4,2 milhões de pernambucanos completaram esquema vacinal contra a Covid-19

Da Secretaria de Saúde de Pernambuco Nesta semana, Pernambuco completou nove meses vacinando a população contra a Covid-19. Até o momento, o Estado já conseguiu proteger com uma dose 6.686.874 de pessoas, gerando uma cobertura de 86,93% do público a partir dos 12 anos. Com o esquema completo, de dose única ou duas doses, já são 4.252.882 pernambucanos (55,29%). Outros 170.665 pessoas já fizeram a dose de reforço (2,22%). "Já são mais de 11 milhões de doses de vacinas aplicadas no nosso Estado, possibilitando a proteção de milhões de pernambucanos. Estamos com um percentual alto de pessoas que iniciaram seu esquema vacinal, mas precisamos continuar trabalhando e incentivando para que mais gente garanta seu início de esquema vacinal contra a Covid-19. Também continuamos mobilizados para que o público finalize seus esquemas vacinais, além de tomar a dose de reforço, se estiver no grupo preconizado. Quanto mais avançarmos no processo de vacinação, teremos mais pessoas imunizadas e poderemos avançar ainda mais nos planos de convivência", afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo. Das mais de 13,6 milhões de vacinas já distribuídas aos municípios, 81,5% já foram aplicadas, de acordo com o balanço de vacinação da última terça-feira (19/10). Quando se analisa os dados por município, vê-se que 168 cidades, mais o arquipélago de Fernando de Noronha, já utilizaram, no mínimo, 70% dos insumos recebidos. As que mais utilizaram o insumo foram: Afogados da Ingazeira (100%), Brejão (100%), Cumaru (100%), Feira Nova (100%), Iati (100%), Ibirajuba (100%), Lagoa do Carro (100%). Limoeiro (98,73%), Tabira (98,09%) e Ipojuca (97,75%). Quando se verifica o conjunto de cidades de cada Gerência Regional de Saúde (Geres), a VII Geres, no Sertão, é a que possui o maior percentual de doses aplicadas: 88,44%. Todos os municípios da Gerência estão com percentual acima dos 80%. As cidades são: Belém do São Francisco (89,42%), Cedro (86,23%), Mirandiba (90,64%), Salgueiro (94,47%), Serrita (84,09%), Terra Nova (82,84%) e Verdejante (91,78%). "Temos que conscientizar a população sobre a importância de se vacinar, mas os municípios também precisam realizar ações, de acordo com a realidade do seu território, para ampliar o número de pessoas protegidas. Fizemos recentemente uma grande mobilização para a segunda dose e continuamos em contato permanente com os gestores para que possamos acelerar ainda mais a vacinação dos pernambucanos", ratifica Longo. DOSES APLICADAS - Do total de municípios pernambucanos, 16 estão com menos de 70% de percentual de doses aplicadas, quando se verifica o total de doses recebidas por cada um. Até o momento, Água Preta, na Zona da Mata Sul, é a cidade com o menor percentual de doses aplicadas, atingindo apenas 55,07% do insumo recebido. Em seguida, estão Machados (55,96%) , no Agreste, e São Benedito do Sul, na Mata Sul (56,71%), todas abaixo dos 60%. "Desde o início da campanha, o Estado tem feito todo o esforço para repassar as vacinas recebidas no menor tempo possível, possibilitando que os gestores municipais possam planejar suas ações e ofertar para seus munícipes essa proteção. Continuo reforçando que esse insumo não é para ficar estocado, mas deve estar o mais breve possível no braço dos pernambucanos. Os gestores municipais precisam ficar atentos aos seus estoques e aos índices vacinais para buscarem alternativas para acelerar o processo. É possível realizar busca ativa, mutirões, vacinação em áreas de difícil acesso. Precisamos aproveitar todas as alternativas possíveis para ampliar o número de vacinados, tanto com primeira dose quanto com o esquema completo com duas doses, além da aplicação de reforço daqueles grupos preconizados", frisa André Longo. Os outros 13 municípios são: Salgadinho (60,71%), Amaraji (62,71%), Gameleira (63,28%), Catende (64,39%), Ilha de Itamaracá (64,41%), Condado (65,71%), Brejo da Madre de Deus (66,63%), Jataúba (67,12%), Vertentes (67,15%), Ribeirão (67,50%), Camaragibe (68,07%), Bom Jardim (69,76%) e Jaboatão dos Guararapes (69,87%).

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