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Sertão do São Francisco recebe investimentos de R$ 178 milhões

Do Governo de Pernambuco O governador Paulo Câmara iniciou uma série de agendas no Sertão do São Francisco, envolvendo ações do Plano Retomada que receberão um investimento de R$ 178 milhões em infraestrutura, educação e desenvolvimento econômico, inclusive com previsão de geração imediata de 1,8 mil empregos. Na manhã de hoje, ele esteve na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Professora Maria Wilza Barros de Miranda, em Petrolina, onde acompanhou ações do Programa Governo Presente e assinou projeto de lei dispondo da remissão e anistia de créditos tributários vencidos até 31 de dezembro de 2020, parcelamento e prorrogação de prazo de recolhimento do IPVA e taxas para motocicletas e motonetas com até 150 cilindradas, de propriedade de pessoas físicas. O projeto será encaminhado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em regime de urgência. De acordo com Paulo Câmara, o objetivo é oferecer um estímulo à população que utilizam suas motocicletas e motonetas como meio de trabalho e para atividades econômicas diversas. “Vimos muita dificuldade das pessoas que utilizam a moto como instrumento para geração de emprego e renda, principalmente nesse período de pandemia, onde muitos estavam sem suas atividades, e resolvemos anistiar os débitos anteriores a 2020. Agora, as pessoas só precisam regularizar o de 2021, que teve o prazo prorrogado até dezembro”, complementou o governador. Durante o evento, Paulo Câmara assinou diversas ordens de serviço. Entre elas, a que determina a elaboração de projetos e licitações para ampliação do abastecimento de água e esgotamento sanitário em comunidades de Petrolina, beneficiando mais de sete mil pessoas, com um aporte de R$ 1,6 milhão. No bairro de Jardim Petrópolis, foi anunciado o projeto de implantação de oito quilômetros de rede de distribuição de água, além da instalação de hidrômetros, beneficiando quase três mil moradores, com investimento de R$ 800 mil. E no distrito de Izacolândia, serão aplicados R$ 450 mil na construção de uma nova estação elevatória e melhorias na estação de tratamento de esgoto, beneficiando cerca de quatro mil habitantes. Além dos projetos, foi autorizada a licitação para obras de implantação de uma nova rede de abastecimento na localidade Baixa da Jurema, zona rural de Petrolina. Serão assentados 13 quilômetros de rede de distribuição, a partir de um ponto de saída da rede da estação elevatória, em Rajada, para levar água a 160 pessoas. As obras estão orçadas em R$ 406 mil. Intensificando as ações de restauração da malha viária do Estado, foi autorizada a contratação das obras da PE-655, no segmento de 31 quilômetros, de Petrolina até a divisa com a Bahia, passando pelo povoado de Tapera. O investimento é de R$ 25 milhões. De acordo com a secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista, a restauração é de extrema importância para o setor turístico e econômico de Petrolina. “Essa estrada já faz parte do Programa Caminhos Por Pernambuco e vai trazer um grande ganho para todos os petrolinenses. Esse programa da reconstrução das rodovias do Estado é um grande desafio, mas nosso trabalho vai fazer com que tenhamos uma malha viária segura”, enfatizou. O governador também anunciou a nomeação de 144 servidores aprovados no concurso de 2017 para a UPE e a liberação de recursos para licitações das obras de construção da Clínica Escola de Saúde - Campus Petrolina (UPE) e da Escola Estadual de Aplicação Professora Vande de Souza Ferreira, além da licitação para obras de requalificação do Centro Comunitário da Paz (COMPAZ) Petrolina, com orçamento estimado em R$ 10,5 milhões e prazo de execução de 12 meses, com entrega prevista para novembro de 2022. “São importantes iniciativas, que fazem com que Petrolina cresça cada vez mais. A nova Clínica Escola de Saúde vai oferecer atendimento gratuito à população nas áreas da nutrição, fisioterapia e enfermagem, em um momento que estamos precisando muito”, observou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucas Ramos. EDUCAÇÃO – Reforçando o investimento na educação – uma das áreas que mais crescem em Pernambuco – foi anunciada a construção de duas quadras esportivas, dentro do Programa Quadra Viva. A primeira, na Escola Padre Maurílio Sampaio, em Santa Maria da Boa Vista, cuja obra tem duração prevista de 120 dias, e aporte de cerca de R$ 629 mil. O segundo empreendimento será erguido na Escola Dom Malan, em Petrolina, com duração de 180 dias e investimento superior a R$ 439 mil. FORÇA LOCAL – Com o objetivo de gerar emprego e renda, atender as adequações das instalações à legislação sanitária e agregar valor à produção de mel, foi assinado convênio com o Projeto Máquina de Sachê e Equipamentos de Laboratório, para Unidade de Processamento de Produtos de Abelha, com a Associação dos criadores de abelhas de Petrolina. Serão investidos mais de R$ 40 mil, beneficiando 37 produtores e produtoras familiares da região das comunidades rurais do município. Também foi assinado convênio com o Projeto Centro Comercial de Produtos da Agricultura Familiar, de Izacolândia, com a Associação dos agricultores e agricultoras familiares do assentamento Senador Mansueto de Lavor, beneficiando em torno de 325 famílias com um investimento de R$ 350 mil. Participaram dos eventos desta quinta-feira os secretários estaduais José Neto (Casa Civil), Sileno Guedes (Desenvolvimento Social, Criança e Juventude), Tomé Franca (Desenvolvimento Urbano e Habitação), Rodrigo Novaes (Turismo e Lazer), Alberes Lopes (Trabalho, Emprego e Qualificação), Cloves Benevides (Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas), Marcelo Barros (Educação e Esportes). Também a presidente da Compesa, Manuela Marinho; o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico (AD Diper), Roberto Abreu; o presidente da PERPART, Nilton Mota; o reitor da Universidade de Pernambuco, Pedro Falcão; o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros; os deputados Fernando Monteiro, Dulcicleide Amorim e Antônio Fernando; e os prefeitos dos municípios do Sertão do São Francisco.

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Governo do Estado confirma dois casos da variante Delta em pernambucanos

Da Secretaria de Saúde de Pernambuco O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), informou que o sequenciamento genético das amostras de pacientes positivos para a Covid-19 feito pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE) confirmou dois casos da variante Delta, originária da Índia. Essa é a primeira vez que essa cepa é identificada em pacientes pernambucanos. São dois homens residentes na Região Metropolitana do Recife – um em Abreu e Lima, com 24 anos, e outro em Olinda, com 49 – que tiveram o início dos sintomas no dia 15 de julho. Os pacientes foram notificados no sistema e-SUS, voltado para os casos leves da doença, sem necessidade de hospitalização, e evoluíram para cura. No entanto, a área técnica da SES-PE já determinou a investigação epidemiológica nos dois municípios, para identificação de possíveis contatos. Caso existam casos interligados, haverá atuação para quebrar a cadeia de transmissão. A SES informou ainda que dará todo o apoio necessário, também na verificação se já há transmissão comunitária (quando não é possível identificar a origem da contaminação) da variante Delta no território pernambucano. Segundo o secretário estadual de Saúde, André Longo, a identificação dos pacientes só reforça a necessidade de manutenção do cuidado e a importância de avançar na vacinação, que deve ter o esquema completo com duas doses. Nessa análise preliminar, a SES-PE já identificou que os homens tomaram a vacina contra a Covid-19, o que pode ter auxiliado para que os sintomas fossem leves. De acordo com o sistema de informação do Ministério da Saúde, o homem de 24 anos completou o esquema vacinal em março, com a vacina da Coronavac/Butantan, e o de 49 anos fez a primeira dose da Pfizer em meados de maio. “A vacinação é uma estratégia de saúde coletiva e nenhum imunizante tem 100% de eficácia. Por isso, precisamos do maior número de pessoas vacinadas, bem como a manutenção dos cuidados, para diminuir a circulação do vírus e garantir proteção a todos. As vacinas comprovadamente protegem e podem salvar a sua vida”, reiterou André Longo, alertando para o cronograma da segunda dose. O pediatra Eduardo Jorge, representante regional da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), participou da coletiva e garantiu a segurança e eficácia das vacinas atualmente em uso no Brasil. “Sabemos que para essa variante, o escape da resposta da vacina é um pouco maior do que as cepas anteriores, e que é importantíssimo ter as duas doses”, ratificou. RELATÓRIO – Das 52 amostras biológicas analisadas pelo Instituto Aggeu Magalhães, 49 (94%) apresentaram a variante Gama (P.1), que também foi predominante nos trabalhos anteriores. Além dos dois casos da Delta, uma apresentou a variante B.1, que não é considerada de preocupação. “O que tem se observado é que a introdução da variante Delta tem sido mais lenta em outros locais. Atribui-se que, pela presença da variante P.1, temos uma competição entre as cepas. Por isso, não é tão simples a predominância da variante Delta, ainda mais em um cenário de expansão da vacinação”, explicou André Longo, acrescentando que com base nesses casos detectados agora, que são do mês de julho, é possível perceber que, se houvesse um surto da Delta os indicadores, que estão em queda, já apresentariam alguma diferença. Anteriormente, o Aggeu Magalhães havia identificado cinco casos da variante Delta, mas em tripulantes filipinos de um navio, que precisou atracar no Estado para que recebessem atendimento médico. André Longo anunciou ainda que a rede pública de saúde do Estado tem, neste momento, a menor quantidade de pacientes com suspeita ou confirmação da Covid-19 desde maio do ano passado. Ao todo, são cerca de 510 pessoas. Isso é resultado da progressiva redução dos indicadores da doença no Estado.

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Novos rumos para a Transnordestina? Ministro fala em nova licitação da ferrovia

Duas semanas após a polêmica entrevista em que o Ministro Tarcísio de Freitas afirmou que o Ramal pernambucano da Transnordestina até Suape não seria construído por falta de viabilidade, o Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, agora anunciou que o Governo Federal pretende fazer uma nova licitação da Transnordestina. O pronunciamento foi feito para a Rádio Jornal, ontem (11), dando novas esperanças ao Estado de não perder o investimento aguardado há décadas. "A decisão do Governo é que se a empresa não tem condições de tocar, isso está sendo cobrado a empresa, que tem um contrato formal com o governo federal e nós respeitamos contratos. Mas existem cláusulas contratuais que determinam um cronograma da obra e nível de investimeto da obra, se a empresa não tem essa condição, ela precisa abrir mão do contrato para que uma outra que tenha condição toque. O que não podemos deixar é que Pernambuco, por exemplo, não tenha esse braço ferroviário tão importante para o desenvolvimento do Estado Pernambuco, que vai ligar justamente o Porto de Suape a região Centro Oeste, com escoamento de grãos e outros produtos, que vai permitir o desenvolvimento que eu diria seminal ao Estado de Pernambuco, a exemplo do que vai ocorrer no Estado do Ceará", afirmou o ministro em entrevista para o comunicador Geraldo Freire. A mudança de tom do Governo Federal, vinda agora por outro ministério, ocorre dias após movimento dos parlamentares pernambucanos contrários a decisão que havia sido anunciada e de uma repercussão muito negativa no Estado. A troca da empresa concessionária cria uma expectativa positiva para Pernambuco, pois a atual Transnordestina Logística SA é o novo nome dado à CFN, que é a responsável pela gestão do antigo sistema de transporte de cargas sobre trilhos do Estado que foi completamente sucateado há duas décadas, de acordo com entrevista conferida pelo professor da UFPE Maurício Pina, para a Revista Algomais. A caducidade do contrato, inclusive, era a primeira medida sugerida pelo doutor em engenharia, que é um crítico do abandono do transporte ferroviário na região nas últimas décadas. Nesta semana o governador Paulo Câmara também enviou uma proposta de emenda à Constituição Estadual que concede ao Estado competência para explorar a infraestrutura e os serviços de transporte ferroviário no território pernambucano. A medida é mais uma ação do governo que vai contribuir para viabilizar a conclusão do Ramal Suape, da Ferrovia Transnordestina. A instituição de um marco constitucional para o desenvolvimento da malha ferroviária estadual permitirá ampliar a competitividade logística de Pernambuco, com um modal mais econômico e sustentável ambientalmente, resultando em maiores oportunidades de emprego e renda para os pernambucanos. Ainda da semana passada, a Assessoria de Imprensa do Ministério da Infraestrutura já havia negado que havia uma decisão definitiva sobre a desistência do trecho de Salgueiro até Suape. Publicamos abaixo na íntegra as respostas enviadas para a nossa redação. Recentemente o ministro informou que seria inviável construir os dois ramais da Transnordestina. Qual a razão do projeto inicial ser modificado? Estão sendo realizadas atualizações dos estudos para verificação da viabilidade econômica da Transnordestina. Esses estudos indicarão se há viabilidade de conclusão do projeto com ligação aos dois portos ou se serão necessárias adequações no escopo do empreendimento. Por que o Ministério da Infraestrutura decidiu priorizar o ramal cearense? O Porto de Suape não tem uma estrutura maior que o de Pecém? Não há qualquer decisão tomada neste sentido. Qual a situação atual da empresa que está à frente das obras? Ela continuará? Atualmente o contrato de concessão da ferrovia Transnordestina está vigente. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) propôs a decretação de caducidade do contrato. Essa proposta está em análise pelo Ministério da Infraestrutura, que levará em consideração o interesse público e eventuais soluções apontadas pelo estudo contratado pela Valec para avaliação da viabilidade do empreendimento. O trecho pernambucano pode ser estadualizado? As opções jurídicas para viabilizar a ferrovia estão sendo avaliadas. Por ter conexão com um porto, a ferrovia deve ser federal. Atualmente, está em debate o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 261/2018, que trata de novo marco regulatório para ferrovias, que poderá trazer novas possibilidades de delegação de infraestrutura ferroviária. Há algum novo cronograma ou previsão de entrega das obras? Qual o percentual da obra já foi concluído? O cronograma das obras constante no contrato da ferrovia Transnordestina não foi cumprido, o que ensejou a proposta de decretação de caducidade mencionada acima. Segundo a concessionária, já foi concluído 54% da obra. Quanto falta ser investido para a conclusão do projeto? A ANTT aprovou o orçamento regulatório no montante de R$ 8,9 bilhões. Já foram investidos, segundo informações da concessionária, R$ 6,4 bilhões. Gostaria de saber se já foi concluído o estudo da consultoria McKinsey Brasil sobre a viabilidade da Transnordestina. Caso tenha sido concluído, é possível enviar alguma síntese ou indicar os principais resultados? Caso não tenha sido concluído, há alguma expectativa da entrega e publicação? O estudo ainda não foi concluído. Encontra-se em fase de análise dos resultados apresentados pelos entes governamentais. . A Algomais publicou uma reportagem de capa sobre a Transnordestina na edição 184.5.

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Reinauguração da Concha Acústica Paulo Freire marca aniversário da UFPE

Da Ascom da UFPE Marcando oficialmente a comemoração da passagem dos 75 anos da UFPE, o reitor Alfredo Gomes inaugurou ontem (11) a obra de restauração e requalificação da Concha Acústica do Campus Recife, que passa a ter o nome de Paulo Freire, em homenagem ao educador pernambucano e patrono da Educação Brasileira, nascido há 100 anos. A solenidade, que, devido às restrições sanitárias por conta da covid-19, foi restrita a poucos convidados, foi aberta pela primorosa apresentação de um duo de cordas, Paula Bujes e Pedro Huff, ambos professores do Departamento de Música da Universidade. Ao destacar as qualidades do novo equipamento, com projeto moderno, inclusivo e sustentável, o reitor adiantou que, no próximo semestre serão restaurados, também, o teatro, anfiteatros e hall da edificação que, com a concha, compõem o complexo do Centro de Convenções da UFPE. “Essas obras, junto com outras recentes deliberações da Universidade, reforçam o compromisso da nossa UFPE com o povo”, afirmou, se referindo à aprovação de resolução que implementa políticas afirmativas, também, na pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). Para Alfredo Gomes, o fortalecimento do compromisso da instituição com a democracia, neste momento, se constitui um ato importante. A decisão, ratificada em maio pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE (Cepe), implica que os cursos de pós-graduação terão uma reserva de, no mínimo, 30% do total das vagas para pessoas negras (pretas e pardas), quilombolas, ciganas, indígenas, trans (transexuais, transgêneros e travestis) e pessoas com deficiência. “Precisamos de políticas públicas para incentivar o aumento do número de alunos e alunas nas nossas universidades públicas e que fomente a interiorização e diversidade nas nossas instituições; pois o combate à desigualdade se concretiza com igualdade de oportunidades de acesso ao mercado de trabalho e renda dos grupos sociais discriminados”, afirmou o reitor. A aluna Maria Luiza, presidente do Diretório Acadêmico de Pedagogia e representante da União Nacional dos Estudantes (UNE) no evento, ressaltou a relevância de os estudantes contarem com um novo equipamento destinado à cultura no campus e, afirmou: “Além de parabenizarmos a instituição UFPE, também parabenizamos a gestão que está sempre aberta aos estudantes, prezando pelo debate e atuando no papel de resistência, sobretudo na pandemia”. O reitor da UFPE, Marcelo Carneiro Leão, que defendeu a educação pública “para todos, todas e todes”, se valeu do pensamento de Paulo Freire para saudar o momento: “Educação transforma pessoas e as pessoas transformam o mundo”. Como convidados que participaram efetivamente da cerimônia, ainda estiveram presentes o professor Guido Correia de Araújo (UPE), representando o reitor da UFPE, Pedro Falcão; o comunicador Aderval Barros, representando a Prefeitura de Vitória de Santo Antão; o professor aposentado Cristóvão Vieira, pela Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe); a pró-reitora de Gestão Administrativa da UFPE, Liliana Vieira de Barros; o servidor técnico-administrativo Sebastião; o engenheiro Leandro dos Santos, que fiscalizou a obra; a professora Conceição Lafayete, diretora do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH); e o superintendente de Infraestrutura, Carlos Falcão. A professora Eliete Santiago, coordenadora da Cátedra Paulo Freire da UFPE, enviou mensagem ao reitor Alfredo Gomes e ao vice-reitor Moacir Araújo congratulando-se com todos os segmentos da Universidade pela passagem de 75 anos da instituição. Ela destacou: “A Concha Acústica, ao trazer o nome Paulo Freire, carrega um significado simbólico: ter este educador na sua casa de formação e de atuação de forma engajada. Tem um significado político, uma vez que reafirma a importância deste professor para a Ciência, a Cultura e a Humanização do humano. Há também uma perspectiva político-pedagógico ao homenageá-lo, pois firma seu nome e, portanto, sua biografia em um equipamento cultural a ser colocado a serviço da aproximação da universidade com a sociedade e com os saberes diversos.” A CONCHA – O recém-reinaugurado equipamento cultural da UFPE tem mais de 2.000 m² de área útil e está localizada no Campus Recife como um equipamento independente, mas complementar ao conjunto de edificações do Centro de Convenções (Cecon) da UFPE. Ela tem três acessos distintos, sendo dois para o público e um para os organizadores dos eventos. Com a reforma, a plateia ganha mais conforto graças à instalação de cadeiras que atendem às normas de ergonomia e acessibilidade da ABNT sobre a arquibancada de concreto existente. São 1.349 lugares, dos quais 13 são destinados a pessoas obesas, 13 para pessoas com mobilidade reduzida e espaço para 26 pessoas que usam cadeiras de rodas. Além disso, o local passa a contar com uma cobertura tensionada em material leve, impermeável e flexível. A acústica de palco foi otimizada por meio de elementos corretores pré-fabricados em concreto colados na parede de fundo, e o impacto sonoro provocado pela emissão de ruídos oriundos da Avenida dos Reitores também é contido por diferença de nível. As obras ainda revitalizaram o átrio, as escadas, as rampas, os camarins, o depósito do palco, os banheiros e a sala de apoio para motoristas. O projeto é assinado pelos arquitetos Enio Eskinazi (professor aposentado da UFPE) e Claudio Manguinho (da ATP Engenharia, empresa que realizou os trabalhos). Foram investidos R$ 8,5 milhões na requalificação.

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Recife inicia vacinação de toda a população a partir dos 18 anos

Da Prefeitura do Recife Mais de um mês antes da expectativa de iniciar a vacinação para toda a população adulta do Recife, o prefeito João Campos anunciou nesta quarta-feira (11), a abertura do agendamento para imunização contra covid-19 para pessoas com 18 anos ou mais na capital. O agendamento estará disponível a partir das 20h no Conecta Recife e a vacinação começa já nesta quinta-feira (12) para o novo grupo, formado por mais de 100 mil pessoas. Com a abertura, a capital alcançará a marca de 1 milhão de recifenses vacinadao contra o novo coronavírus. “Hoje é um dia muito importante, um dia aguardado por todos nós.A gente vai abrir a partir das 20h o agendamento para quem tem 18, 19, 20, 21 e 22 anos de idade. Com isso, a gente consegue antecipar a previsão de abertura do final de setembro para o início de agosto de toda a população adulta do Recife”, anunciou João Campos. “Me passa um filme na cabeça, quando a gente começou a organizar a vacinação das pessoas no Recife e depois destes sete meses , mais de 200 dias trabalhados sem parar, a gente garante que a população adulta toda do Recife vai ter o direito à imunização contra a covid-19. Com essa nova abertura a gente vai atingir a marca de 1 milhão de recifenses vacinados”, completou o prefeito. O gestor reforçou, no entanto, que os cuidados precisam continuar. “Todos os cuidados devem permanecer, o uso de máscara é essencial. Estamos muito perto de poder superar a pandemia e a colaboração de todo mundo é o grande diferencial que o Recife tem para poder virar logo essa página.” O cadastro e o agendamento devem ser feitos através do site conectarecife.recife.pe.gov.br ou do app Conecta Recife, que está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS. O público geral com 18 anos ou mais deve anexar no ato do agendamento cópia de um documento oficial de identidade e um comprovante de residência em nome dos pais. Essa documentação também deve ser apresentada no dia agendado para vacinação. A Prefeitura do Recife disponibiliza 26 locais de vacinação, que funcionam de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30. Desse total, 12 funcionam com salas de vacinação em centros que estão localizados no Sest Senat, no Porto da Madeira; Porto Digital (Apolo 235), no bairro do Recife; na Unicap, na Boa Vista; na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; na Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; UPA-E do Ibura; e UniNassau, nas Graças. Já os 14 drives estão localizados no Sest Senat, em Beberibe; no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; Fórum Ministro Artur Marinho - Justiça Federal de Pernambuco (Avenida Recife), no Jiquiá; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Juizados Especiais do Recife, na Imbiribeira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; Geraldão, na Imbiribeira; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária; Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Bairro do Recife; BIG Bompreço de Boa Viagem, BIG Bompreço de Casa Forte, Unicap (Boa Vista) e Carrefour (Torre).

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Recife-Fernando de Noronha será primeira rota carbono neutro da Gol

Da Secretaria de Turismo de Pernambuco No dia do aniversário do arquipélago de Fernando de Noronha (PE), que completa 518 anos, a GOL Linhas Aéreas entregou um presente a esse paraíso tropical. De forma pioneira no Brasil, com início em 1º de setembro, todos os voos da GOL de ida e volta para a ilha, a partir do Recife, terão emissão neutra de carbono. Uma atitude em total concordância com as boas práticas ambientais já implementadas de maneira precursora pelo Governo do Estado de Pernambuco e pela administração local em Fernando de Noronha. Esta iniciativa nasce de uma parceria entre a GOL e a MOSS, uma das maiores plataformas ambientais de créditos de carbono do mundo, que doará aos Clientes da Companhia a compensação da pegada carbônica de suas viagens a Fernando Noronha, neutralizando as emissões totais de carbono tanto no trecho de ida, a partir de Recife, quanto no da volta para a capital pernambucana. Com isso, a GOL reforça o propósito de se tornar uma referência em aviação sustentável no País. Desde o dia 5 de junho de 2021, vale lembrar, os Clientes da GOL podem voluntariamente compensar a emissão de carbono de seus voos, uma possibilidade estabelecida pela Companhia com ineditismo na América Latina, também com a colaboração da MOSS. #MeuVooCompensa é o título dado à iniciativa e à campanha. A compensação em voos nacionais e internacionais é realizada por meio do MCO2, primeiro token verde totalmente global lastreado em blockchain, que foi criado pela MOSS para neutralizar a emissão de CO2 a partir do apoio a projetos ambientais certificados com atuação na Amazônia. Não apenas os Clientes, mas também os moradores de Noronha que voam com a GOL serão beneficiados. Ao comprarem os bilhetes para a ilha, todos os passageiros terão o direito de resgatar com a MOSS o certificado de créditos de carbono já compensados relativos aos seus voos, com o acréscimo de um convite para, se for do interesse do Cliente, comprar o MCO2 para neutralizar as demais rotas que compõem sua viagem: São Paulo-Recife, Porto Alegre-Recife e Belo Horizonte-Recife, por exemplo, assim como a volta. O investimento da GOL e MOSS no carbono neutro em Noronha joga luz sobre a responsabilidade compartilhada: mitigar o impacto dos voos nas mudanças climáticas globais, deve ser uma preocupação não só das companhias aéreas, mas de cada pessoa que utiliza o serviço. Das emissões totais em Fernando de Noronha, mais da metade provêm do transporte aéreo que serve à ilha, o principal meio de transporte. A boa notícia é que boa parte dessas emissões será subtraída com a mais nova ação da GOL e MOSS. A Companhia hoje opera 1 voo diário de ida e volta para o arquipélago, com a expectativa de retomar a oferta pré-pandemia assim que possível. Cada ida e volta ao arquipélago deixa uma pegada ambiental média de 14,18 toneladas de CO2e; em comparação, a cada 25 idas e voltas garantiremos um hectare de Floresta Amazônica preservada. Só no primeiro semestre de 2021, a GOL transportou 35 mil passageiros para Noronha - uma média de 5.830/mês -, além de 89 mil kg de cargas diversas e essenciais (dados da ANAC). “O maior favorecido pela iniciativa do carbono neutro na GOL é a própria ilha. Enquanto a Companhia não opera em Noronha fazendo uso do combustível sustentável de aviação - a solução definitiva para as emissões de carbono, em busca da qual a empresa vem trabalhando com afinco -, a compensação automática da pegada carbônica dos trechos voados pelos Clientes é uma grande aliada para minimizar os impactos no meio ambiente”, afirma Pedro Scorza, comandante e assessor de projetos ambientais da GOL. Desde 2010, a Companhia busca implementar melhorias operacionais, adotar novas tecnologias e aperfeiçoar procedimentos que possam contribuir para a redução de seus impactos - a renovação constante de sua frota por aeronaves ainda mais modernas e econômicas integra o compromisso da GOL com a emissão líquida zero de carbono até o ano de 2050. Em 2012, a empresa deu início às ações que fomentam a implantação da cadeia de valor do bioquerosene no Brasil. Em paralelo, apoia projetos de produção de biocombustíveis em diferentes regiões do País, além de já ter operado mais de 360 voos com bioquerosene. “A MOSS trabalha para atender a mudança estrutural que está em curso, gerada por empresas comprometidas com o meio ambiente e por pessoas exigentes e com consciência ecológica, como os Millennials e a Geração Z”, afirma Luis Adaime, fundador e CEO da MOSS. “A tecnologia em blockchain que criamos dá valor, credibilidade e transparência para um ato real e de grande impacto positivo no enfrentamento do aquecimento global e na preservação da Amazônia.” Noronha: carbono zero até 2030 Os voos da GOL com carbono neutro rumo a Noronha, além de estarem de acordo com as normas e tendências mundiais de preservação do meio ambiente, são um reforço para que a ilha cumpra sua meta do programa Carbono Zero. De acordo com o decreto estadual nº 306/2019 (Projeto de Lei Ordinária), será proibida a entrada, daqui a exatamente um ano, em 10 de agosto de 2022, de carros que fazem a emissão de dióxido de carbono. E, a partir de 2030, todos os veículos movidos a gasolina, álcool e óleo diesel deverão ser retirados da ilha. Uma alternativa sustentável para as aeronaves já desponta em 2021, com a compensação de carbono nos voos da GOL. “Fernando de Noronha é um dos destinos indutores do Turismo de Pernambuco e todas as ações de sustentabilidade ambiental, tanto do Governo do Estado quanto da iniciativa privada, colaboram muito para que a ilha atraia cada vez mais visitantes. A GOL está de parabéns por anunciar o voo carbono neutro, demonstrando o comprometimento da empresa com o meio ambiente, e num momento tão especial para o Estado, que é essa retomada do turismo”, destaca o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. “Agora, com o carbono neutro nos voos da GOL, nosso programa Noronha Carbono Zero ganha grande reforço

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Câmara dos Deputados rejeita PEC do Voto Impresso

Da Agência Brasil O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, por 229 votos favoráveis, 218 contrários e uma abstenção, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, que torna obrigatório o voto impresso. Para que fosse aprovada, a PEC precisava de, no mínimo, 308 votos em dois turnos de votação. A matéria será arquivada. "Eu queria, mais uma vez, agradecer ao plenário desta Casa pelo comportamento democrático de um problema que é tratado por muitos com muita particularidade e com muita segurança. A democracia do plenário desta Casa deu uma resposta a esse assunto e, na Câmara, eu espero que esse assunto esteja definitivamente enterrado", disse o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), ao encerrar a votação. Discussão Todos os partidos de oposição votaram contra a proposta. Segundo o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), líder da oposição, os parlamentares contrários à proposta evitaram se manifestar durante a votação para acelerar o tempo de análise da proposta. “Foi correto que rechaçássemos essa proposta porque seria um grave retrocesso no país. Não houve um caso de fraude comprovada nos 25 anos de uso da urna eletrônica no país”, disse. O deputado Carlos Sampaio, vice-líder do PSDB (SP), citou que, em 2014, a sigla solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma auditoria nas urnas após a vitória de Dilma Rousseff, do PT, sobre o candidato do PSDB, Aécio Neves. Segundo o parlamentar, novas resoluções da Corte Eleitoral em 2019 deram mais transparência ao processo de votação. "Tudo o que o nosso partido colocou na auditoria de 2014, melhor, finalizada em 2015, constou dessa resolução. Pode não agradar grande parte dos que estão me ouvindo, talvez grande parte dos meus eleitores, mas esses são os fatos como eles são. E quando disse que o TSE tinha, em 2015, urnas não auditáveis, eu disse com embasamento técnico e científico, com base em perícias. E se hoje venho aqui dizer que esse voto é auditável e ele é aferível, é porque tem a mesma resolução, essa de 2019, a respaldar o que eu estou dizendo", afirmou Sampaio. Desfile militar O desfile com veículos blindados realizado na manhã de hoje, na Esplanada dos Ministérios, causou controvérsia entre os parlamentares. Para parte dos deputados e senadores, o ato foi uma tentativa do governo federal de intimidar os congressistas no dia em que se discutiria uma pauta defendida pelo presidente Jair Bolsonaro. Histórico A proposta que previa o voto impresso foi derrubada em comissão especial na sexta-feira (6), por 22 votos a 11. No entanto, por considerar que os colegiados não são conclusivos, Arthur Lira (PP-AL) decidiu colocar a proposta em votação pelo plenário. Na ocasião, o presidente da Casa, argumentou a disputa em torno do tema “já tem ido longe demais”. Ao recomendar a rejeição da proposta, o deputado Raul Henry (MDB-PE) afirmou que havia risco potencial de fraudes com manipulações de comprovantes em papel, empecilhos derivados do acoplamento de impressoras em urnas eletrônicas e efeitos diversos sobre o processo eleitoral e os partidos. “A população brasileira, depois de 25 anos da utilização da urna eletrônica, reconhece e testemunha a conquista que ela representa”, justificou Henry. “Diferentemente do período em que o voto era em papel, não há nenhuma confirmação de uma única fraude nesse período”.

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"A informação para evitar ataques de tubarão não é mais eficaz. Temos que mudar!"

O comportamento humano tem as suas contradições. Nem sempre informar às pessoas que determinada atitude pode provocar riscos às suas vidas é suficiente para que elas adotem uma postura de segurança. É o que observamos, por exemplo, com indivíduos que insistem em não usar máscara em ambientes aglomerados em plena pandemia. Ou com os banhistas das praias pernambucanas que desconsideram os avisos das placas ou o alerta de bombeiros sobre as precauções para evitar ataques de tubarão. O resultado é que em dois finais de semanas seguidos, no final de julho passado, duas pessoas foram atacadas pelo animal em frente à igrejinha de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. A solução para a esse problema, segundo a oceanóloga Rosangela Lessa, professora da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), é encontrar uma nova maneira de alertar à população sobre como evitar o encontro com tubarões. “Acontece que as placas passaram a ser algo que os banhistas já se acostumaram e não estão mais interiorizando o que está exposto nelas. Se isso ocorre é porque essa informação não é mais eficaz e precisamos de uma nova maneira de informar”, propõe a especialista, que desde 1979 atua em dinâmica de populações e conservação de raias e tubarões. Ex-presidente do Cemit (Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões) e da Sociedade Brasileira para o Estudo de Elasmobrânquios, Rosângela, nesta conversa com Cláudia Santos, explica os motivos da existência dos tubarões nas praias de Pernambuco, relata como outros países convivem com essa questão e esclarece se é mito ou verdade a ideia, muito difundida entre pernambucanos, de que cheiro de melancia no mar é um indicativo da presença de tubarões. Por que há tantos tubarões no litoral pernambucano? Não tem tanto tubarão assim nas nossas praias. O que existe são muitos encontros de pessoas com os tubarões devido a um conjunto de características que coloca os indivíduos próximos aos tubarões. E, por isso, ocorrem os ataques. É uma questão de circunstância, de oportunidade, não é que ele anda procurando pessoas para atacar e nem que sejam muitos, pelo contrário, a gente se preocupa porque várias espécies que eram muito frequentes agora não são mais. E isso para sustentabilidade do grupo é bastante preocupante. Quais foram essas condições que propiciaram a um encontro maior entre humanos e os tubarões? Até os anos 50 do século passado, o hábito de frequentar a praia do jeito como é hoje era muito mais raro. Com o tempo, o ambiente de praia foi sendo cada vez mais utilizado pelos humanos e existem determinados trechos da nossa praia que são frequentados por muita gente e que apresentam feições que facilitam a aproximação dos tubarões que sempre estiveram ali. O ambiente oceânico onde não há recifes é o habitat de tubarões e agora esse local está cheio de gente, o que propicia o encontro dos tubarões com as pessoas. Existem outras feições também. Os incidentes não são provocados por um fator apenas, mas parecem ser por um conjunto de outros como, por exemplo, as modificações no ambiente devido a grandes empreendimentos feitos na nossa costa. Temos também a presença de um canal bem próximo à praia a partir de Candeias até o Pina. Frequentemente os tubarões utilizam esse canal como passagem e, em alguns trechos, ele é muito próximo da praia, como na altura da igrejinha de Piedade e em Boa Viagem na frente do edifício Acaiaca. Esses dois pontos também não apresentam recifes e, por isso, são locais onde ocorre o maior número de incidentes. Isso já é algo histórico. Cerca de 20% dos incidentes ocorreram em frente à igrejinha de Piedade. Qual a maneira mais adequada de lidar com a realidade de convivermos com tubarões nas nossas praias? Durante bastante tempo foi acrescida uma série de informação sobre os tubarões e que está contida naquelas placas instaladas nas praias. Elas reunem informações sobre medidas para evitar os ataques. Essas placas faziam parte da nossa estratégia que estava funcionando, as taxas de incidentes vinham baixando. Ficamos três anos sem incidentes e agora tivemos esse infortúnio: dois incidentes. Acontece que as placas passaram a ser algo que os banhistas já se acostumaram e não estão mais interiorizando o que está exposto nelas. Se isso ocorre é porque essa informação não é mais eficaz e precisamos de uma nova maneira de informar. Por isso, temos a proposta de retomar os estudos, investir em educação ambiental e reforçar aquelas medidas que julgamos que deram certo e que, nos últimos três anos, não estavam sendo seguidas em função do fato de que não ocorriam incidentes e as pessoas se acostumaram com a não ocorrência dos ataques. Há um número grande de incidentes, ao longo do tempo, listado e disponível, no site do Cemit (Comitê de Monitoramento de Incidentes com Tubarões), da SDS (Secretaria de Defesa Social). Então, já temos um histórico para fazer uma estatística, sabemos quais são os pontos mais perigosos e os menos perigosos. Na minha opinião, assim como na opinião de um grupo que participou do workshop internacional que tivemos aqui em 2014, é que a praia precisa ter essa informação clara. Precisamos, por exemplo, informar à população: este é um ponto seguro, sem registro de incidentes. Nos pontos que têm registro de incidentes muito frequentes temos que dizer isso para a população de maneira a que as pessoas possam escolher se elas vão ficar num ponto mais perigoso ou se querem ficar num local mais abrigado pelos recifes. Acho que a informação que não está chegando ao povo – porque ele já não a leva mais em consideração – precisa ser reformada e transmitida de uma maneira que chame a sua atenção. Eu acho as placas muito lindas, eu gosto muito delas mas, evidentemente, se as pessoas estão preferindo não seguir o que elas dizem, temos que apresentar essa informação de outra maneira. A senhora achou correta a interdição da Praia de Piedade na localização onde ocorreram os ataques? Acho que foi uma boa medida interditar esse trecho até que se reúnam

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Fiocruz alerta para novas variantes do vírus da covid-19

Da Agência Brasil A nova edição do Boletim Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica que o surgimento e o crescimento de novas variantes do novo coronavírus, como a Delta, acendem um alerta. Conforme o estudo, a pandemia ainda não acabou e novos cenários de transmissão e de risco podem surgir. De acordo com a Fiocruz, o elevado patamar de risco de transmissão do vírus Sars-CoV-2 pode ser agravado pela maior transmissibilidade da nova variante, por isso, é fundamental combinar vacinação com o uso de máscaras, incluindo campanhas de informação para a população e busca ativa de quem ainda não se vacinou. O boletim também confirma a reversão no processo de rejuvenescimento da pandemia no Brasil. “Novamente, as internações em leitos de UTI para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) e, principalmente, o número de óbitos concentram um maior número de idosos”, apontou. A incidência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ainda permanece em níveis altos, muito altos ou extremamente altos no país, como indicaram os dados das semanas epidemiológicas 29 e 30,entre 18 e 31 de julho de 2021. Como a maior parte dos casos da doença é relacionada aos casos de infecção por covid-19, esses níveis indicam transmissão significativa do vírus Sars-CoV-2. Os pesquisadores do Observatório, responsáveis pelo boletim, recomendaram entre as medidas de proteção a vacinação completa para evitar as mortes e casos graves causados pela doença. “É fundamental o esquema vacinal completo para todos os elegíveis, a fim de proteger contra os casos graves e óbitos por covid-19, incluindo os relacionados à variante Delta, além da necessidade de ampliar e acelerar a vacinação”, disseram. Perfil A edição destacou que a proporção de casos de internações entre idosos, que atualmente é de 37,5%, ficou em 27,1% na semana 23, entre 6 e 12 de junho. Já a proporção do número de óbitos, que, na mesma semana era de 44,6%, agora está em 62,1%. O Boletim mostrou ainda uma redução importante da proporção de internações nas faixas etárias de 50 a 59 anos e uma diminuição discreta na faixa de 40 a 49 anos. Apesar disso, os cientistas alertaram que “qualquer conclusão sobre a mudança apontada no perfil da pandemia no Brasil ainda é precoce e deve ser acompanhada de perto nas próximas semanas”. Segundo o trabalho, o perfil de mortalidade por idade em países de baixa e média renda, como é o caso do Brasil, é diferente do observado em países ricos. “Os mais jovens enfrentam um risco maior de morrer em países em desenvolvimento do que em países de alta renda. Isso ocorre porque as populações não idosas nesses países têm uma maior incidência de doenças preexistentes e menos acesso a tratamento e cuidados que potencialmente salvam vidas.” Um agravante da situação são as taxas de emprego informal mais altas, transportes públicos superlotados e habitações precárias com muitas pessoas para poucos cômodos, que são características de países de baixa renda e colocam as pessoas em maior risco de exposição ao Sars-CoV-2. “Esses riscos parecem afetar desproporcionalmente adultos não idosos e reforça nossa impressão inicial de que a vulnerabilidade específica à idade na pandemia varia, o que é fundamental para determinar se e como a adaptação das políticas de distanciamento”, observaram. Na avaliação dos pesquisadores, mesmo com números ainda preocupantes, a boa notícia do boletim é a queda de incidência e mortalidade por covid-19. A taxa de mortalidade diminuiu 1,3% ao dia, enquanto a taxa de incidência de casos de covid-19 foi reduzida em 0,3% por dia. “A maior redução da mortalidade e menor da incidência pode ser resultado das campanhas de vacinação, que seguramente reduzem os riscos de agravamento da doença, mas não impedem completamente a transmissão do vírus Sars-CoV-2”, apontaram. A positividade dos testes, que ainda continua alta, indica que há intensa circulação do vírus. A taxa de letalidade está em torno de 2,8%, patamar elevado em relação a países que adotam medidas de proteção coletiva, testagem em massa e cuidados intensivos para doentes graves. “O elevado patamar de risco de transmissão do vírus Sars-CoV-2 pode ser agravado pela maior transmissibilidade da variante Delta, em paralelo ao lento avanço da imunização entre os grupos mais jovens e mais expostos, combinado com maior circulação de pessoas pelo retorno das atividades de trabalho e educação. Nesse sentido, é importante refutar a ideia de que a vacinação protege integralmente as pessoas de serem infectadas e transmitir o vírus, o que pode se tornar um risco adicional com a nova variante de preocupação Delta”, relataram os cientistas. Ocupação de leitos Uma boa notícia é que as taxas de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para covid-19 em adulto, no Sistema Único de Saúde (SUS), seguem melhorando. Conforme o boletim, 19 estados registram taxas de ocupação inferiores a 60% e, por isso, estão fora da zona de alerta. Outros seis estados e o Distrito Federal estão na zona de alerta intermediário, que tem taxas de ocupação iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80% e somente um estado, Goiás, na zona de alerta crítico com taxa superior a 80%. Os destaques negativos entre 26 de julho e 2 de agosto, com expressiva elevação do indicador, foram Mato Grosso, que passou de 63% para 79%) e a capital Cuiabá, saindo de 55% para 74%. Houve aumentos ainda no estado do Rio de Janeiro (59% para 61%) e nas capitais Fortaleza (55% para 65%), Belo Horizonte (58% para 60%), Rio de Janeiro (90% para 94%) e Campo Grande (67% para 74%). As quedas no indicador atingiram pelo menos cinco pontos percentuais em Roraima (68% para 58%), Pará (61% para 54%), Tocantins (71% para 64%), Maranhão (65% para 57%), Paraíba (34% para 26%), Alagoas (46% para 26%), Sergipe (45% para 37%), Minas Gerais (56% para 51%), São Paulo (55% para 49%), Paraná (64% para 59%), Rio Grande do Sul (65% para 60%) e Distrito Federal (83% para 61%). Regiões A Região Nordeste está fora da zona de alerta do indicador, onde também se somam o Norte,

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Alta na conta de luz impulsiona novas adesões à energia solar

O preço da energia elétrica vem aumentando. Puxado por um período de seca intensa e crise hídrica, a bandeira tarifária segue, desde junho, no patamar 2, na qual o consumidor paga R$ 9,49 para cada 100 kWh. A conta de luz começou a pesar no orçamento, consumidores e empresários procuram soluções alternativas para enfrentar o impacto, como a instalação da energia solar fotovoltaica. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no primeiro semestre de 2021, foram 142 mil novas adesões à energia solar, crescimento de 44,3% no mesmo período do ano passado. O empresário Valdir Alves, que possui um restaurante em Vitória de Santo Antão, é um dos novos adeptos à fonte alternativa. “É uma sensação de liberdade. Quando chegava no salão do restaurante, que é climatizado, já olhava para as máquinas e ia desligando algumas para tentar economizar um pouco. Hoje, tenho uma comodidade bem melhor”, diz. O empresário optou pela instalação da energia solar em seu negócio em março e no início de julho estava com o funcionamento pleno das placas fotovoltaicas. Para a implantação, Valdir recorreu a um financiamento total oferecido pela instituição cooperativa financeira, Sicredi Recife, que contempla um projeto elaborado por uma empresa especializada, com os equipamentos, placas e acessórios incluídos. A escolha da instituição se deu após pesquisa das taxas em outras instituições financeiras tradicionais. “A gente fez cotação com vários bancos e nenhuma taxa chegou perto das vantagens da Sicredi Recife. Além disso, a assistência que a cooperativa proporcionou foi um diferencial”, afirma Alves. Entre janeiro e julho, a Sicredi Recife apresentou um crescimento de 366,66% na procura pelo financiamento da energia solar fotovoltaica, em comparação ao mesmo período de 2020. No financiamento existe um período de maturação, de até 120 dias, com a cobrança da conta de luz na taxa mínima. Enquanto financia, o cliente tem a conta de energia protegida de inflação energética, que, em junho, subiu mais de 1,95%, acumulando alta de 14,20% em 12 meses, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para a Gerente de Negócios PJ da Sicredi Recife, Roberta Araújo, a escolha da a energia solar fotovoltaica é uma opção vantajosa para pessoas físicas e jurídicas. “O retorno do investimento com a energia solar acontece de 5 a 8 anos e os imóveis que possuem a energia alternativa recebem valorização do mercado”, comenta. A energia solar é uma fonte renovável e contribui na preservação do meio ambiente pela redução das emissões de gases de efeito estufa.

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