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Impacto do Brexit na economia será pontual, avaliam 64% dos empresários brasileiros

O Impacto do Brexit, a saída do Reino Unido do bloco europeu, será pontual, neutra ou indiferente na visão de 64% dos empresários brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham). A entidade ouviu 113 executivos e diretores de empresas de vários portes e segmentos, durante evento promovido em São Paulo, no último dia 6/7. Para 43% deles, o divórcio na Europa causará uma instabilidade apenas a curto prazo, seguida de manutenção do cenário atual. Outros 21% informaram acreditar que o processo terá baixo efeitos e impactos significativos nas operações brasileiras das empresas ou na economia. Sobre possíveis efeitos negativos, mesmo que pontuais, os executivos avaliam com mais força três cenários: 1) cambial, com incertezas e maior volatilidade das moedas (31%); 2) imigratórios ou alfandegários, com novas regras para entradas de pessoas ou produtos no Reino Unido (29%); e 3) político, trazendo dificuldades nas relações com os países europeus (20%). Efeitos positivos Analisando amplamente, a maioria (54%) dos consultados enxergam efeitos positivos, especialmente, quando se fala na possibilidade de um maior relacionamento comercial Brasil-Reino Unido, em virtude, de possíveis acordos individuais e abertura de novas frentes de negociação, especialmente, para a cadeia agrícola. Uma parcela de 21% dos entrevistados enxergam também vantagens na atração de capital, com fuga do risco da Europa e investidores buscando novamente mercados emergentes como o Brasil. Sobre possíveis setores que podem/devem ser beneficiados no Brasil foram listados: agrícola (61%); financeiro (35%); indústria (31%); e serviços (30%). Sobre o Mercosul a perspectiva é mais negativa. Para 43%, o Brexit trará maior burocratização e novos empecilhos as negociações do bloco brasileiro com os países europeus restantes. Outros 29% acreditam que serão mantidos as dificuldades e rodadas de negociações já existentes. Brexit: resultado da lentidão comunitária Apesar do cenário, a maioria (58%) dos gestores brasileiros ainda não enxergam a decisão britânica como uma tendência de desglobalização do mundo. Na visão de 45%, o principal fator que pesa na decisão é a lentidão da burocracia comunitária de negociações em bloco, com poucas vantagens comerciais. Outros fatores apontados como causa da decisão foram: o medo e receio do terrorismo global (27%) e maior desejo dos países de verticalizar as atividades produtivas, com priorização na produção local e menos intenção da inserção global (26%).  

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Federação critica manutenção da taxa de juros

O Banco Central (BC) preferiu adotar uma postura conservadora e manteve a taxa básica de juros Selic em 14,25% ao ano, pela oitava vez consecutiva. A crítica é da  Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Para a entidade, o cenário já é mais estável do que no passado recente e há condições para o início do processo de redução de juros. "Com o fim da transitoriedade no comando do Executivo, o Banco Central e as autoridades econômicas terão um horizonte ainda mais claro para adotarem medidas que reduzirão os juros mais profundamente, sem comprometimento do controle inflacionário", afirmou em nota a FecomércioSP. As primeiras ações após a definição política no sentido de arrumar a casa na dimensão fiscal, de acordo com a federação, foram positivas e vão ajudar o BC a manter o poder de compra da moeda dentro da realidade com juros mais baixos. Um dos sinais, de acordo com a entidade, é a valorização cambial, que também está abrindo espaço para esse novo momento, ainda não aproveitado pela autoridade monetária. A FecomércioSP também ressalta a confiança de empresários e consumidores, que está em alta nos últimos meses. "Isso garante às autoridades econômicas um espaço que não se via há pelo menos três meses para adoção de medidas positivas, como a redução de juros", afirma em nota a entidade. A FecomercioSP entende que o momento ainda é complicado, mas diante de várias sinalizações positivas de novas diretrizes econômicas para o País, bem como da ligeira desaceleração do IPCA e da valorização do Real, acredita que há espaço para redução de juros imediatamente. Nesse aspecto a opção do BC em se manter neutro pareceu um exagero de propósito e a Entidade espera que já na próxima reunião se inicie um ciclo de queda de juros. A Federação espera ainda que se mantenham as condições ideais para a redução contínua dos juros, entendendo que a economia está estrangulada por impostos demais e juros que permanecem muito elevados, mesmo diante de um quadro de acentuada crise com quedas do PIB superiores a 4% ao ano. "A FecomercioSP deseja e acredita que a estrutura de juros caia em breve para que o comércio, os setores de turismo e de serviços possam começar a respirar um pouco mais aliviados", defende a federação.

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Pedestre, a medida de todas as coisas (Por Francisco Cunha)

Na palestra que fiz mês passado no seminário A Mobilidade a Pé e o Futuro do Recife, organizado pelo INTG – Instituto da Gestão e apoiado pelo Cesar, pela Urbana/PE e pela Fiepe, tive oportunidade de falar sobre a importância crucial do pedestre para o urbanismo contemporâneo. Esse seminário regional foi um desdobramento no Recife do seminário internacional Cidades A Pé, realizado em São Paulo no mês de novembro do ano passado. Disse que, embora graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFPE, só fui entender o que considero vital na questão urbana atual depois que andei milhares de quilômetros no Recife. Depois, portanto, que, na prática, me “pós-graduei” pelos pés. O essencial do que aprendi foi que se o pedestre se sente mal no solo é porque o urbanismo é ruim e o planejamento urbano, se houve, falhou. O planejamento urbano tradicional, o que se aprende na escola e amiúde se aplica por aí, começa olhando o espaço pelo satélite (ainda mais agora com a proliferação das tecnologias de internet...), depois “desce” para o mapa, para a planta, para o detalhe e termina por não chegar ao nível do chão, de quem está andando na rua. Depois de gastar muita sola de sapato por aí, defendo que haja uma inversão de sentido, que o planejamento comece pelo chão, por onde anda o pedestre e, aí, vá “subindo” até chegar ao satélite. Se isso fosse feito, com certeza, não teríamos muitas das atrocidades que suportamos nas cidades brasileiras andando por elas... Na Grécia antiga, a filosofia pré-socrática defendia que “o homem é a medida de todas as coisas”. Na cidade, a medida de todas as coisas, sem a menor sombra de dúvida, é o pedestre! Não entender isso é ficar na contramão da história contemporânea do urbanismo. Que o digam Jan Gerl com seu consagrado livro “Cidade para as Pessoas” e Jeff Speck com o seu excelente livro “Cidade Caminhável”. Que o digam as cidades da Europa e, já, muitas dos EUA, além de praticamente todas as capitais latino-americanas... Já existem, inclusive, um conceito e um conjunto de indicadores que ajudam a materializar essa tendência. Trata-se, o conceito, do Walkability e o conjunto de indicadores, do Walk Score que medem o quanto “caminhável” é determinado local, bairro ou cidade. Temos que seguir por aí. Afinal, como repete aquele complemento de comercial de rádio e TV, independente do meio de transporte que utilizemos, “na cidade, todos somos pedestres”.

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Pesquisa: o brasileiro e as redes sociais

Uma pesquisa realizada em junho pelo Instituto Qualibest mostrou que o brasileiro fica conectado nas redes sociais praticamente o dia todo. Esta é a consequência de um mundo em que o smartphone virou quase uma extensão das mãos. A enquete constatou que 76% dos internautas brasileiros acessam as redes sociais pelo smartphone; 62% acessam pelo desktop (computador ou notebook) e 14% pelo tablet. O Instituto realizou 3.665 entrevistas com mulheres (53%) e homens (47%), das classes A (12%) B (45%) e C (43), no Brasil todo, com o objetivo de traçar um panorama atual do uso das redes sociais. E os resultados mostraram algumas curiosidades. Os entrevistados usam em média 6,5 diferentes redes sociais. As preferidas são Whatsapp (81%) e Facebook (74%), sendo também as mais acessadas, empatando em 92%. O terceiro lugar das mais acessadas é o Youtube, com 82%, seguido do FaceMessenger, 71% e Instagram com 59%. “As mulheres e a classe A puxam este número do Instagram para cima: ambas com 66% de acesso. E o acesso grande ao FaceMessenger foi uma surpresa: 71% é um número alto”, diz Daniela Malouf, sócia-diretora do Instituto QualiBest, o primeiro do Brasil a realizar pesquisas online. Snapchat foi outra surpresa: é quase tão acessado quanto o Twitter: 33% e 37% respectivamente. O Twitter é mais acessado (50%) pela classe A e menos acessado pelos mais velhos: 31% dos 37% do total. “Uma rede que não para de crescer é o Spotify. Quem leva este número para cima são os mais jovens (27%) e a classe A representa 30%, 21% do total da amostra”, diz Daniela. E quanto tempo passam conectados? Dos pesquisados, 43% passam o dia no Face e por isso não sabem medir o tempo de acesso. O Instagram se divide em 27% acessando 30 minutos por dia e 26% dizem passar o dia conectados. O Youtube se destaca por ser visto em duas horas e meia por dia (30%). Por outro lado 37% dos que acessam o Linkedin dizem não acessar todos os dias. Idem para Skype e Pinterest. Redes sociais e trabalho Mesmo durante o trabalho, os internautas ficam conectados: 26% ficam conectados mais de 3 horas no horário de trabalho enquanto 32% dizem acessar apenas 30 minutos por dia as redes para uso pessoal. Destaque para a classe C ( 39%) diz acessar até 30 minutos por dia enquanto a classe A (33%) diz ficar conectado mais de 3 horas. Apenas 6% das empresas não permitem acesso a nenhuma rede social no trabalho e 58% da classe A que trabalha depende do computador para realizar todas as tarefas diárias enquanto 46% da classe C, que trabalha, depende do computador. Selfies e notícias O Instituto Qualibest quis saber ainda o que as pessoas mais gostam de compartilhar nas redes. Os resultados: O que as internautas mais compartilham/ postam nas redes sociais são: momentos especiais (58%); vídeos e imagens divertidas (53%); notícias importantes/novidades tecnológicas (52%). As mulheres (49%) postam muito mais selfies do que os homens (32%). Enquanto 63% da classe A postam momentos especiais e comemorações, apenas 54% da classe C postam este tipo de conteúdo nas redes. Mulheres postam mais este tipo de conteúdo do que os homens. As mulheres postam muito mais mensagens de autoajuda do que os homens (48% e 37% respectivamente). E não há diferenças entre classe A e C quando o assunto é autoajuda. Ambas postam na mesma quantidade. As pessoas acreditam que as redes sociais aproximam muito mais do que afastam: 17% acreditam que as redes afastam enquanto 83% acreditam na aproximação, em especial quando o assunto é conhecer gente nova. 41% acham que as redes trazem este benefício e a classe C eleva este número para 46%. Sobre o Instituto QualiBest Fundado em 2000, o Instituto QualiBest foi pioneiro no segmento de pesquisas online no Brasil. Filiado à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) e à European Society of Opinion and Marketing Research (ESOMAR), o QualiBest conta com o maior painel online do mercado nacional, totalizando mais de 250 mil consumidores cadastrados em todo o país. O Instituto realiza pesquisas qualitativas e quantitativas com metodologias inovadoras e tecnologias de ponta para desenvolver maneiras eficazes e criativas de estudar comportamentos, preferências e mercados.

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Adolescentes poderão ter surdez precoce

Os hábitos de usar diariamente fones de ouvido para escutar música e de frequentar ambientes muito barulhentos, como os de danceterias e shows, têm causado um aumento na prevalência de zumbido nos ouvidos em adolescentes, considerado um sintoma de perda auditiva. A constatação é do  estudo realizado por pesquisadores da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (APIDIZ).  Caso persistam nesse comportamento podem apresentar perda auditiva de forma precoce, segundo noticiou a Agência Fapesp. Resultado do projeto “Prevalência e causas de zumbido em adolescentes de classe média/alta”, realizado com apoio da Fapesp, o estudo foi publicado na revista Scientific Reports, do grupo Nature. “Constatamos que há uma prevalência muito alta em adolescentes de zumbido nos ouvidos, que é um primeiro sinal de alerta de risco para desenvolver perda de audição”, disse Tanit Ganz Sanchez, professora de otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e coordenadora do estudo, à Agência FAPESP.“Se essa geração de adolescentes continuar se expondo a níveis muito elevados de ruído, provavelmente apresentará perda de audição entre 30 e 40 anos”, estimou Sanchez, que preside o Instituto Ganz Sanchez, a atual denominação da APIDIZ. Os pesquisadores realizaram exames de ouvido (otoscopia) em 170 adolescentes na faixa etária de 11 a 17 anos, matriculados em um colégio particular tradicional em São Paulo, e solicitaram que respondessem um questionário com perguntas como se tinham percebido zumbido nos ouvidos nos últimos 12 meses e, caso positivo, com qual intensidade, duração e frequência. Mais da metade dos adolescentes (54,7%) respondeu que tinha sentido zumbido nos ouvidos nos últimos 12 meses. “A prevalência de zumbido nos ouvidos em adolescentes é alarmante. Havia a ideia de que zumbido nos ouvidos era um problema da terceira idade, e estamos observando que tem se tornado mais prevalente em outros grupos etários, como crianças e adolescentes, pela exposição cada vez maior a níveis elevados de ruído, entre outros fatores”, afirmou Sanchez. Os adolescentes que responderam ter percebido zumbido nos ouvidos nos últimos 12 meses foram submetidos a testes, realizados dentro de uma câmara acústica, em que foram avaliadas a audição por audiometria convencional e de alta frequência – entre 250 e 16 mil hertz (Hz) –, nível de frequência e intensidade do zumbido nos ouvidos e limiar de desconforto a sons. Os resultados dos testes revelaram que 28,8% dos adolescentes ouviram zumbido nos ouvidos dentro da cabine acústica em níveis comparados aos de adultos. “Identificamos que os adolescentes têm sentido zumbido nos ouvidos com muita frequência, mas, diferentemente dos adultos, eles não se incomodam e não se queixam para os pais e professores, por exemplo. Com isso, deixam de contar com ajuda médica e o problema pode se tornar crônico”, disse Sanchez. Os pesquisadores também observaram que, embora a maioria dos adolescentes participantes do estudo relatou ter hábitos arriscados de escuta, como o uso contínuo de fones de ouvido e a exposição a ambientes muito barulhentos, os que afirmaram sofrer de zumbido nos ouvidos manifestaram menor tolerância a níveis elevados de som. Do total de 54,7% dos adolescentes que afirmaram ter sentido zumbido nos ouvidos nos últimos 12 meses, 51% disseram que perceberam o problema logo depois de usar fone de ouvido por muito tempo ou após sair de um ambiente muito barulhento, como o de uma casa noturna ou de um show. “Se os ouvidos dos adolescentes com zumbido são mais sensíveis a altos níveis de som dos que os dos estudantes sem zumbido, é natural esperar que sejam lesados antes. O zumbido nos ouvidos seria o primeiro sinal dessa lesão, aparecendo mais precocemente que qualquer perda auditiva”, comparou Sanchez. Efeitos do zumbido - De acordo com a pesquisadora, o zumbido nos ouvidos é causado pela lesão temporária ou definitiva das células ciliadas. Localizadas no ouvido interno (cóclea), essas células alongam e encurtam repetidamente quando estimuladas por vibrações sonoras. Ao serem estimuladas por altos níveis de vibrações sonoras, como os causados por uma explosão, fogos de artifícios, o som alto de um fone de ouvido ou em um show, por exemplo, essas células ciliadas ficam sobrecarregadas e podem sofrer lesões temporárias ou definitivas. A fim de compensar a perda de função das células ciliadas lesionadas ou mortas, as regiões vizinhas passam a trabalhar em um ritmo mais acelerado do que o normal, o que dá origem ao zumbido nos ouvidos, explicou Sanchez. “O zumbido nos ouvidos costuma ser consequência de lesão dessas células auditivas”, afirmou. Estudos recentes em neurociência realizados com animais também sugerem que o zumbido nos ouvidos pode ser um reflexo da perda de sinapses (comunicação) das células ciliadas com o nervo coclear e, posteriormente, com o cérebro. A perda dessas sinapses, causada pela exposição a altos níveis de ruído, pode provocar, além da diminuição da capacidade auditiva, alterações neurais em vias auditivas que reduzem a tolerância ao nível de som, como se observou nos adolescentes participantes do estudo, apontaram os pesquisadores. “O zumbido nos ouvidos e a menor tolerância a níveis de som manifestadas pelos adolescentes participantes do estudo podem ser indícios de perdas de sinapses das células ciliadas que não são detectadas em exames audiométricos”, afirmou Sanchez. “Por isso, pode parecer que não há lesão na via auditiva, mas, na verdade, a lesão é que não aparece na audiometria, dificultando o diagnóstico”, ressaltou. Se esses adolescentes continuarem a usar frequentemente fones de ouvido e se exphttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgem a ambientes barulhentos até os 20, 25 anos, por exemplo, a perda de sinapses tende a continuar progredindo e eles podem ter problemas de surdez enquanto ainda são jovens, estimou Sanchez. Prevenção - De acordo com a pesquisadora, o zumbido nos ouvidos é tratável e passível de prevenção. Algumas das formas de se proteger do problema é usar protetor auricular e fazer intervalos de dez minutos a cada hora de exposição a ambientes barulhentos, indicou.“Ao fazer um intervalo de dez minutos a cada hora de exposição a altos níveis de ruído é possível aumentar a chance de os ouvidos se recuperarem e não terem lesões definitivas”, explicou Sanchez. Segundo ela, além da exposição a altos níveis de ruído, outras causas

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Obras de artistas consagrados vão a leilão

Quadro de João Câmara da década de 1970, 70cm x 100cm, é uma das obras que fazem parte do extenso acervo da recifense Arte Maior Galeria. A tela do artista pernambucano será leiloada juntamente com outras obras de arte, dentre as quais verdadeiras raridades de  Wellington Virgolino, Francisco Brennand, Ariano Suassuna, Reynaldo Fonseca, Bajado, Samico, J. Borges e Romero Brito. Também serão leiloados esculturas, cristais, objetos decorativos e arte popular. São 227 itens que já estão já estão disponíveis para lances do leilão que será promovido pela galeria a partir das 10h do sábado (23/07). Colecionadores e investidores de outros estados do País ou do exterior poderão participar da disputa por meio do site www.artemaiorleiloes.com.br ou presencialmente na Arte Maior – AV. Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, no Recife Trade Center “O leilão nos últimos anos vem se tornando uma maneira viável e prática para quem deseja se desfazer de obras que não tem mais interesse em possuí-la, ou mesmo por necessidade de capital. Tornou-se uma forma mais rápida de venda, dando mais liquidez ao mercado. Mas para quem compra, tornou-se uma oportunidade única de fazer boas aquisições com preços bastante atrativos”, explica Sergio Oliveira, marchand e perito em obras de arte da Arte Maior Galeria. De acordo com Sergio, no Brasil, hoje, são realizados mensalmente mais de 100 leilões de arte. “A internet deu um grande impulso a este tipo de comercialização. Dos vencedores dos leilões da Arte Maior, 60% são de outros Estados do País, com São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília liderando os primeiros lugares. Isso é excelente para os artistas, pois ele circula em todo o Brasil pelo seu valor e com o seu valor”, destaca o marchand. O João Câmara de 1970 tem lance inicial de R$ 22.500, sendo a peça que mais deve gerar disputa entre os interessados. No acervo, também há a possibilidade de adquirir a obra "Figuras Femininas" do renomado artista Pedro Souza, 50 cm x 70 cm, pelo lance inicial de R$ 2.400. Outros destaques do leilão são a "Mista Bola", de Romero Brito, 20 cm x 20 cm; a Ladeira do Amparo de Zé Som, óleo sobre Eucatex, 63cmx83cm; "Paisagem",  de Mario Nunes, óleo sobre Eucatex, 48cm x 67cm; "O Pastoril", de Bajado, óleo sobre tela, 50cm x 60cm; iluminogravura assinada de Ariano Suassuna, 45 cm x 64cm; "Figurativo", de Virgolino, óleo sobre Eucatex, 60cm x 70cm; "Álbum Infância",  de Reynaldo Fonseca, gravura assinada com 46cm x 106cm; "Nossa Senhora Aparecida",  de J. Borges, matriz de xilogravura com 14cm x 21cm; "Casal", de Juarez Machado, gravura assinada, 50cm x 70cm; "O Psicanalista",  de J. Borges, gravura assinada, 48cm x 66cm; e "Casa Caiada", de Rubens Sacramento, óleo sobre tela com 50cm x 80cm. A liquidez do mercado da arte deve muito à internet. Seja para quem se desfaz de herança, para quem esperou valorização ou quem quer simplesmente converter arte em cash, encontrar o comprador em qualquer lugar do mundo sentado na poltrona de casa. Para os artistas consagrados ou em ascensão a visibilidade é planetária, ou no mínimo, brasileira. “Sempre que a pessoa oferta um lance via internet, e este lance é superado, ela recebe um comunicado por e-mail alertando para decidir se vai cobrir o lance novamente”, detalha Sergio Oliveira. Ele complementa que chegou a vender na Arte Maior um quadro do artista paulista Mabe por R$ 25 mil para um jovem do Recife. Outra tela de João Câmara também já foi comercializada na galeria por R$ 16 mil para uma pessoa mais jovem. “Mas o perfil dos investidores fica na faixa etária entre 40 e 60 anos”, diz. Geralmente, a média dos lances vencedores fica entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. SERVIÇO Leilão Arte Maior Galeria Data: 23 de julho (sábado) Horário: a partir das 10h Site: www.artemaiorleiloes.com.br Telefone: (81) 3301-4354 | (81) 99261-661

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Oficinas gratuitas de circo e jogos no Museu

Que tal aproveitar as férias para curtir um "Doce Dia de Museu"? Esse é o tema da programação de férias gratuita oferecida pelo Museu da Cidade do Recife, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, nos próximos dois finais de semana de julho (23/24 e 30/31), durante as manhãs. As atividades, entre oficinas de circo, jogos de tabuleiro e, ainda, contação de histórias, são voltadas para crianças e também estão abertas aos familiares. Não é necessário fazer inscrição, basta chegar e participar! O Museu funciona no Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José. Abrindo a programação, no sábado (23), das 10h às 12h, a garotada a partir de 6 anos de idade poderá participar da oficina de jogos de tabuleiro ministrada pela equipe de educadores do Museu. Um tabuleiro e um dado gigante prometem fazer as crianças aprenderem sobre a história do Recife com muita diversão. A oficina conta ainda com outras brincadeiras, como jogo de forca. CIRCO AOS DOMINGOS – Nos últimos dois domingos de julho (24 e 31), das 9h às 12h, a magia do circo vai invadir o Museu da Cidade do Recife. Na tenda gigante armada no gramado da Praça D'armas, na área interna do equipamento, o diretor artístico da Cia Brincantes de Circo, Bóris Trindade Júnior, mais conhecido como Borica, vai ensinar aos pequenos e seus familiares a arte circense. A oficina inclui aula de acrobacia, aéreo, equilibrismo e malabarismo. Podem participar crianças a partir de 7 anos. CONTAÇÃO DE HISTÓRIA DOCE BAÚ – No último sábado de julho, dia 30, a partir das 10h, será apresentada a ação educativa "Doce Baú", uma ótima opção de diversão e conhecimento para crianças e adultos. Trata-se de uma contação de história teatralizada que vai abordar elementos da cultura do açúcar. A narração será feita pelos próprios mediadores do museu. A atividade também inclui visita guiada à exposição Doc(e) Recife. Crianças de todas as idades podem participar. Confira o calendário do projeto "Doce Dia de Museu" Sábado – 23 de julho, das 10h às 12h: Oficina de jogos de Tabuleiro Idade: crianças a partir de 6 anos Domingo - 24 de julho, das 9h às 12h: Oficina de circo com Borica Idade: a partir de 7 anos – adultos também podem participar Sábado – 30 de julho, das 10h às 12h: Contação de história Doce Baú Idade: livre Domingo - 31 de julho, das 9h às 12h: Oficina de circo com Borica Idade: a partir de 7 anos – adultos também podem participar

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ExcentriCidades começa hoje com Painho e o Trem

Cineasta e produtora cultural, Mery Lemos lança o seu primeiro  curta-metragem, "Painho e o Trem", na 5ª edição do Excentricidades 2016. O evento acontece hooje  (19), a partir das  19H, no Coletivo Sexto Andar (6º andar do Edf. Pernambuco), e propõe o resgate de experiências e resistência, entre linguagens artísticas, para (re)lembrar que é preciso acessar nossa ancestralidade. Apostando e incentivando o intercâmbio entre as regiões do Estado como forma de fortalecimento da cultura pernambucana, o ExcentriCidades conta ainda com a performance "Do Terreiro à cena", do artista-pesquisador e brincate de Cavalo Marinho e Maracatu de Baque Solto Agnaldo Roberto (Condado), além das apresentações da banda Ticuqueiros e do Mestre Bi (Nazaré da Mata). A entrada custa R$ 15, à venda no local. Nos últimos anos, há um comprovado desenvolvimento no audiovisual na Mata Norte de Pernambuco. O surgimento de núcleos criativos e cineclubes vem proporcionando uma maior capacitação de mão-de-obra local e a difusão de um olhar interno sobre a região. Roteiristas e diretores, muitas vezes nascidos e criados em lugares como Timbaúba, Aliança e Goiana têm norteado suas produções pelo imaginário de suas cidades. É neste contexto que a produtora e cineasta natural de Carpina, realizou o seu primeiro curta-metragem: "Painho e o Trem". Atuando como militante cultural há mais de 20 anos e contribuindo com diversos trabalhos no segmento audiovisual em sua região, Mery Lemos já atuou no Cineclube Claraboia, Curso Engenho de Imagens, Mostra Canavial de Cinema, Núcleo de Produção Engenho Digital, dentre outros eventos. Em "Painho e o Trem", a cineasta traz uma visão crítica sobre o sucateamento da rede ferroviária do Estado através do personagem principal, seu pai, que trabalhou durante quase toda a vida na empresa de trens que atuava em Pernambuco. Durante os 17 minutos da película, Otávio Sabino discorre sobre a recente história das ferrovias no Estado. A obra é permeada pelo universo afetivo da artista, que por diversas vezes foi usuária da ferrovia e procura trazer suas lembraças e questionamentos sobre o ambiente. O documento memória traz nuances de video-poesia e tem a trilha sonora assinada pelo músico pernambucano Juliano Holanda. SERVIÇO Lançamento do filme "Painho e o Trem", de Mery Lemos, no ExcentriCidades QUANDO: 19 de julho, a partir das 19h. QUANTO: R$ 15. ONDE: Coletivo Sexto Andar, 6º andar do Edf. Pernambuco, Avenida Dantas Barreto, 324, Santo Antônio. INFORMAÇÕES: (81) 3032-2876 .

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Célula-tronco a partir do dente de leite

O Diretor do Centro de Criogenia Brasil (CCB), Carlos Alexandre Ayoub, está hoje no Recife) para apresentar a palestra Medicina Regenerativa: a coleta de células-tronco a partir da polpa do dente de leite. Da mesma forma como acontece com o armazenamento das células-tronco do sangue e do tecido do cordão umbilical, o CCB, através de tecnologias desenvolvidas e pesquisas, também realiza o armazenamento de células-tronco encontradas na polpa do dente de leite. Estas podem ser utilizadas para o tratamento de síndromes raras, autismo, diabete, doenças neurodegenerativas, Mal de Alzheimer, Parkinson, entre outras. A polpa do dente destaca-se pelo fato de fornecer células-tronco mesenquimais (bem mais primitivas que as células do cordão umbilical) multipotentes e imunocompatíveis, isto é, elas podem servir não só ao doador, mas também a toda sua família. Além de ser possível a utilização em até três gerações, ascendente ou descendente. O CCB, primeiro e único banco de coleta de células-tronco da polpa do dente do Brasil, tem autorização oficial do Ministério da Saúde para realizar a expansão celular. As células isoladas podem ser expandidas, criopreservadas e fornecidas ao cliente. A coleta é feita no consultório do dentista, em pacientes com idade entre 2 e 12 anos, período de troca dentária natural. O dente de leite é extraído e, no lugar de ser desprezado, é colocado em um kit específico, aprovado pelo Ministério da Saúde. O material é armazenado em nitrogênio líquido, fazendo com que as células permaneçam em perfeitas condições de uso por tempo indeterminado. A palestra, aberta ao público, será realizada nesta quinta-feira (28/07), das 17h às 19h, no auditório do Rio Mar Trade Center.

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Cresce evidência que muriçoca pode causar Zika

Além do Aedes aegypti, o Zika também pode ter outros vetores, como o mosquito Culex quinquefasciatus, conhecido popularmente como pernilongo ou muriçoca, sobre o qual crescem as evidências de que pode estar envolvido na emergência do vírus no País. O alerta foi feito por Constância Flávia Junqueira Ayres Lopes, pesquisadora do Instituto Aggeu Magalhães (IAM) da Fiocruz em Recife, Pernambuco, em uma mesa-redonda sobre “O mosquito, o vírus e o que temos para combatê-los”, durante a 68ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizado no início deste mês , no campus de Porto Seguro da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Em entrevista à Agência Fapesp, a pesquisafora disse haver sérias dúvidas se o Aedes aegypti é um vetor exclusivo do vírus Zika. “Em ambientes silvestres várias espécies de Aedes estão implicadas no processo de transmissão. Por que em ambientes urbanos somente uma espécie estaria envolvida?”, questionou. De acordo com a pesquisadora, o mosquito Aedes aegypti começou a ser incriminado como vetor do vírus Zika em 1947, quando foi encontrado em uma floresta com nome homônimo em Uganda, na África, por pesquisadores financiados pelo Instituto Rockefeller, dos Estados Unidos. Os pesquisadores estavam tentando isolar o vírus da febre amarela e, para isso, estudaram mosquitos de espécies de Aedes, velhos conhecidos como transmissores da doença. Ao analisar o material coletado, eles observaram que o vírus que isolaram era diferente e o batizaram de Zika em homenagem à floresta onde foi descoberto. Desde então, diversos outros isolamentos do vírus Zika foram feitos a partir de diferentes espécies de Aedes, como o Aedes africanus, contou a pesquisadora. Em 1966, quando houve a primeira emergência do vírus Zika, na Malásia, foram analisados inúmeros pools de mosquito no país asiático e identificado apenas um como Aedes aegypti. Já nas epidemias mais recentes do vírus Zika, como em 2007, na Micronésia, na região do Pacífico, quando cerca de 70% da população da ilha de Yap, com população de 7,3 mil pessoas, foi infectada, não foi encontrado nenhum pool de Aedes aegypti, afirmou a pesquisadora. “Na verdade, há pouquíssimos mosquitos Aedes aegypti na Micronésia. Há outras espécies de Aedes na região, mas o Aedes aegypti é muito raro na maioria das ilhas e completamente ausente nas ilhas onde houve uma grande ocorrência de casos de infecção pelo Zika vírus”, disse. Quando ocorreu a epidemia, Lopes entrou em contato com pesquisadores da região a fim de saber qual era a espécie de mosquito mais abundante por lá. A resposta dos pesquisadores foi o Culex quinquefasciatus, que não tinha sido investigado como um vetor do vírus Zika. “A questão é que todo mundo que estudou a circulação do vírus Zika antes só olhou para as espécies de Aedes. Como esses mosquitos já são conhecidos como vetores de dengue, chikungunya e febre amarela, por que não seriam também do Zika?”, explicou Lopes. No início da emergência do Zika no Brasil, a pesquisadora decidiu investigar se o Culex quinquefasciatus também poderia transmitir o vírus. O mosquito é 20% mais abundante do que o Aedes aegypti no ambiente urbano e é vetor de outros arbovírus (transmitidos essencialmente por artrópodes), como o do Oeste do Nilo e da encefalite japonesa, que são próximos do vírus Zika. Além disso, começou a chamar a atenção da comunidade científica e da Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio de cartas publicadas em revistas como Lancet, sobre a urgência e a necessidade de se investigar outras espécies de mosquito que também podem ser vetores do vírus Zika, e não apenas o Aedes aegypti . “Até então, infelizmente, a comunidade científica e a OMS estavam focando só o Aedes aegypti e todo o combate ao vírus Zika foi voltado exclusivamente para essa espécie de mosquito, negligenciando uma série de outras, como o Culex quinquefasciatus”, afirmou Lopes. Os resultados dos ensaios realizados pelos pesquisadores, em que foram infectados, em laboratório, mosquitos Culex quinquefasciatus e Aedes aegypti com Zika para comparar suas capacidades de transmitir o vírus, indicaram que o desempenho das duas espécies é muito semelhante. Os pesquisadores conseguiram observar a presença do vírus Zika na glândula salivar dos mosquitos Culex quinquefasciatus e Aedes aegypti três dias após infectados. “Esse ciclo é menor do que o do vírus da dengue, que leva entre 10 a 15 dias para vencer as barreiras de resistência e chegar à glândula salivar dos mosquitos. O pico de surgimento do vírus Zika na glândula salivar dos insetos ocorre sete dias após serem infectados”, detalhou Lopes. A fim de verificar se o vírus Zika era capaz de sair da glândula salivar e ser encontrado na saliva dos mosquitos, os pesquisadores realizaram um teste em que exphttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam os insetos a um papel filtro coberto com mel e um antibiótico. Ao se alimentar do mel, os mosquitos depositavam saliva no papel filtro, que era coletada e dela extraído o RNA. O resultado do ensaio, em vias de ser publicado, aponta que o Zika está presente e com carga semelhante na saliva dos mosquitos Culex quinquefasciatus e Aedes aegypti.“Como o Culex quinquefasciatus é mais abundante no ambiente urbano do que o Aedes aegypti, queremos saber agora qual tem maior importância no papel de transmissão do vírus Zika”, disse Lopes. Os resultados dos estudos realizados pelos pesquisadores da Fiocruz foram apresentados à OMS, que recomendou à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) que outras espécies de mosquitos – principalmente o Culex quinquefasciatus – fossem investigados em regiões com casos registrados de infecção por vírus Zika no mundo. Mudança na forma de controle Na avaliação de Lopes, uma das implicações de ter outras espécies envolvidas na transmissão do vírus Zika, caso seja comprovado, é que mudará drasticamente a forma de controle da infecção, que hoje está focada exclusivamente no Aedes aegypti.Os hábitos do Aedes aegypti são bastante diferentes dos do Culex quinquefasciatus, ressaltou. Enquanto o Aedes aegypti pica durante o dia, o Culex quinquefasciatus pica durante a noite. Isso deve provocar uma mudança de hábito das pessoas – especialmente as grávidas – que estão tomando medidas de proteção contra a picada, como o

Cresce evidência que muriçoca pode causar Zika Read More »