Arquivos Meio Ambiente - Página 7 De 8 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

meio ambiente

Maratona Verde terá apoteose no Parque de Santana

No próximo domingo (9), às 9h, um grande mutirão de plantio irá marcar o fim das atividades da inédita Maratona Verde, esforço da gestão municipal, para ampliar a cobertura vegetal da cidade com o plantio de 10 mil mudas. O evento, que contará com a presença do Prefeito do Recife, Geraldo Julio e do secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Neves Filho, é gratuito e aberto ao público, que poderá participar da ação de arborização. O Parque Santana fica localizado à Rua Jorge Gomes de Sá – Santana, Zona Norte da Cidade. A Maratona Verde contribuirá para que os moradores se sintam parte da construção ecológica da cidade e fortaleçam a consciência cidadã sobre a importância das árvores para a sustentabilidade, adequação às mudanças climáticas, serviços ecossistêmicos e qualidade de vida. Ao longo da semana, mais de 20 espécies de árvores prioritariamente da Mata Atlântica foram plantadas nos principais corredores viários, parques, praças, escolas e equipamentos de saúde, entre elas Pau-Brasil, Algodão-da-praia, Amescla-de-Cheiro, Cupiúba, Genipapo-Bravo, Gitó, Leiteiro, Martelo, Orelha de Burro, Sucupira, Saboneteira, Ipê Rosa e Pitangueira. Serviço: Encerramento Maratona Verde do Recife Local: Parque Santana: Rua Jorge Gomes de Sá – Santana Horário: 9h

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Pernambuco ganha 22 mil hectares protegidos de Caatinga

O Sertão pernambucano ganhou mais 22 mil hectares de área protegida do bioma Caatinga. Nesta quarta-feira (05), o governador Paulo Câmara criou duas novas Unidades de Conservação: Serras Caatingueiras (entre Salgueiro e Cabrobó), e Serra do Giz (divisa de Afogados da Ingazeira e Carnaíba). O ato, que aconteceu no Parque de Dois Irmãos, na Zona Norte de Recife, marcou a comemoração pelo Dia Mundial do Meio Ambiente e garantiu a conservação de importantes espécies de flora e fauna ameaçadas de extinção. No mesmo ato, foram assinadas a ordem de serviço para construção de um novo laboratório de análise de qualidade da água para CPRH e o decreto de corredores ecológicos na APA Aldeia-Beberibe. Também foi entregue a sede da Unidade Gestora do Parque. “Pernambuco teve um processo muito forte de industrialização, necessário porque estávamos atrasados. Mas, fizemos isso garantindo que o desenvolvimento fosse sustentável, tanto nos aspectos sociais como na proteção do meio ambiente. Garantimos que houvesse as devidas compensações ambientais. É com esse olhar que vamos continuar a fazer isso em todo o Estado. Não vamos admitir que retrocessos na área do meio ambiente, ameaças de alteração de legislação, ameaças de posturas e pensamentos, cheguem a Pernambuco e atinjam a preservação das nossas reservas e do nosso meio ambiente”, afirmou o governador Paulo Câmara. As novas UCs fazem parte da categoria de Refúgio de Vida Silvestre (RVS), que prevê a proteção integral do ambiente com o objetivo de assegurar condições de existência ou reprodução de espécies da flora local e da fauna residente e migratória. “Pernambuco tem mais de 90% do seu território suscetível a processos de desertificação por se tratar de áreas de clima semiárido. A preservação dessas UCs no Bioma Caatinga permite que os recursos da compensação ambiental possam ser usados nos cuidados desse conjunto de 22 mil hectares e ajudar a frear os efeitos das mudanças climáticas que tanto afetam essa região”, disse o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Bertotti. Localizado entre as cidades Salgueiro e Cabrobó, o Refúgio de Vida Silvestre Serras Caatingueiras conta com uma área de 21,6 mil hectares, abrigando mais de 420 espécies de plantas e 240 de animais (mamíferos, aves, anfíbios e répteis). Na composição da flora, segundo levantamento feito pela Univasf, existem 36 espécies de vegetação endêmicas da Caatinga. Destaque para a “cascudo” (Handroanthus spongiosus), presente na lista de espécies ameaçadas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), na categoria em perigo de extinção. O local também possui uma rica fauna composta por 39 tipos de mamíferos, 202 de aves e 45 de répteis e anfíbios. Desses, seis mamíferos constam na lista de ameaçadas de extinção, como a onça-parda (Puma concolor) e ogato-vermelho (Puma yagouaroundi), ambos na categoria vulnerável. Já o RVS Serra do Giz abrange uma área de divisa dos municípios de Afogados da Ingazeira e Carnaíba. A UC tem 310,2 hectares e possui uma significativa composição de flora e fauna da Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro. Segundo o levantamento florístico da área, há 66 espécies de 19 famílias botânicas na localidade. Chama a atenção a Aroeira do sertão (Myracrodruon urundeuva), que está elencada na lista de ameaçadas do MMA. A região ainda dispõe de fauna expressiva, com 116 espécies de animais elencadas em estudos. Entre eles, está o gato-do-mato (Leopardus tigrinus), que corre risco de extinção. Laboratório da CPRH – Com um investimento previsto de R$ 3,4 milhões, a nova unidade de análises laboratoriais da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) será construída no bairro de Dois Irmãos, Zona Norte do Recife. A previsão de entrega é de oito meses – ou seja , no primeiro semestre de 2020. A assinatura fez parte da programação conjunta comemorativa ao Dia Mundial do Meio Ambiente – 5 de Junho. A gestão do contrato é da Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos. Criado há 52 anos, o Laboratório funciona hoje na sede da CPRH, Casa Forte, numa área de 500 m². A nova unidade será construída em terreno cedido pela Compesa, na Praça Farias Neves, ao lado do Parque de Dois Irmãos. Terá quase o dobro de área e, com novos serviços, a expectativa é que traga novas receitas para o Estado. Contratada a partir de licitação pública nacional, a empresa Pollux Construções Ltda. será a responsável pela obra. “Será um investimento importante, inclusive para futura acreditação do Laboratório junto à Coordenadoria Geral de Acreditação do Inmetro. Busca-se otimizar as metodologias já existentes nas análises, implantar novas metodologias e investir na melhoria do nosso Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ), visando essa futura acreditação”, destaca o presidente da CPRH, Djalma Paes. O Laboratório da CPRH realiza o monitoramento da qualidade dos rios do Estado, dos reservatórios (em convênio com a Apac), análises que subsidiam o trabalho de fiscalização e licenciamento da Agência, e o monitoramento da balneabilidade de praias do Estado. Com a nova unidade, a agência voltará a atender demandas do público externo, gerando receita com análises de água bruta e de efluentes, principalmente para consumo (água de poço, caixas d’água), atendendo, por exemplo, conjuntos condominiais. Corredor ecológico – No evento, ainda aconteceu a assinatura do decreto de criação de áreas de corredor ecológico na APA Aldeia-Beberibe. Também foi entregue a nova sede da Unidade Gestora do Parque Estadual de Dois irmãos que possui uma área de 1.300 m2, distribuído em dois pavimentos e um terraço. O prédio da Unidade Gestora faz parte da primeira etapa de requalificação do Parque de Dois irmãos, que ainda prevê a construção dos setores de veterinária, biologia, quarentena, nutrição e clínica.

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Recife tem mais de 100 riachos, sabia?

Quem anda pelas ruas do Recife não se dá conta de que a cidade possui mais de 100 riachos urbanos. Mas esse desconhecimento não ocorre por acaso. Cortada por três grandes rios (Capibaribe, Beberibe e Tejipió), a cidade viu nas últimas décadas vários dos seus pequenos cursos d’água serem canalizados. Transformados em esgotos, alguns a céu aberto, eles são um dos primeiros lugares a alagar em dias de fortes chuvas. Integrantes do Grupo de Pesquisa de Recursos Hídricos da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) estudam, há 11 anos, a possibilidade de renaturalização e revitalização desses riachos. Revitalizar todos seria uma tarefa para 30 anos, na análise dos pesquisadores. No entanto, alguns trechos estão sendo priorizados no estudo para uma resolução de prazo mais curto. Os riachos do Parnamirim (que corta o bairro de mesmo nome), do Cavouco (que passa pela UFPE, na Várzea) e o do Sítio dos Pintos (vizinho à UFRPE, passando pelas comunidades de Sítio dos Pintos e do Córrego da Fortuna) são estudados para um projeto piloto de recuperação. De acordo com o engenheiro civil e professor da UFPE e da UPE (Universidade de Pernambuco), Jaime Cabral, a pesquisa avaliou a qualidade da água, fauna e flora, possibilidade de uso para transporte, estética, entre outros aspectos. “No século 19, os nossos rios e riachos eram respeitados. No século 20, com a priorização da cidade para o carro, eles foram massacrados. Hoje o nosso desafio é revitalizá-los e reverter esse processo que foi negativo para o Recife”, comenta o coordenador do grupo que tem integrantes com formação multidisciplinar. O especialista lembra que esse fenômeno não foi apenas local, mas que cidades do mundo inteiro passaram por experiências de canalização dos seus cursos d’água, chegando até a cobri-los com laje em alguns casos, como na Alemanha e França. Em muitos desses lugares, no entanto, o poder municipal conduziu um processo de reversão dessas medidas, devolvendo ao espaço público o seu leito natural. Poluídos, sem vegetação costeira e, na maioria das vezes, sem calçadas nas suas margens, esses riachos são invisíveis para a população enquanto ativos ambientais. Ou, ainda pior, são vistos apenas como local de destinação de lixo e dejetos e conhecidos pelo mau cheiro. Apesar do estágio de degradação elevado em que se encontram atualmente, Cabral chegou a fotografar quelônios (tartarugas ou cágados) no trecho do riacho ao lado do Shopping Plaza. Um sinal de que, mesmo diante de toda contaminação, ainda há vida neles. SEM ESGOTOS A transformação desse quadro, na análise de Cabral, perpassa principalmente por iniciativas de limpeza, educação ambiental e de intervenções urbanísticas que humanizem esses lugares. A construção de ciclovias e calçadas, a dotação de pequenas áreas com grama nas margens e o fim da descarga de esgotos nos canais são algumas das medidas reivindicadas pelo grupo de pesquisa. Parte delas já conta com articulações sólidas junto ao poder público e a iniciativa privada. O riacho que está em estágio mais avançado em proposições de intervenção é do Parnamirim, que tem cerca de um quilômetro de extensão correndo a céu aberto. As diretrizes desse projeto têm o objetivo de melhorar a calha de forma a auxiliar a drenagem das águas pluviais, qualificar o transporte de ciclistas e pedestres nas suas margens, recuperar a fauna e flora local, possibilitar uma área de lazer e criar um espaço de educação ambiental. O especialista avalia que se trata de um trecho com grande possibilidade de ser revitalizado. “Há condições muito favoráveis, passa por um lugar nobre da cidade. Seria muito bom conseguir deixá-lo com vegetação, possibilitando às pessoas caminharem nas suas margens. Há uma comunidade carente que mora no percurso do riacho, mas que foi contemplada com um habitacional construído na região”, conta o especialista sobre a comunidade Lemos Torres. O projeto contempla a área que começa na Rua Jerônimo de Albuquerque (que passa ao lado da Igreja de Casa Forte), cruza a Rua Samuel Lins (que é continuação da Rua da Harmonia), chegando à comunidade Lemos Torres e à rua do mesmo nome. Por fim, o riacho passa ao lado do McDonald’s, Shopping Plaza e deságua no Rio Capibaribe. Com essa extensão, não é difícil compreender o significado do seu nome em tupi: mar pequeno (paranã = mar e mirim= pequeno). Já houve uma reunião entre o grupo e a Compesa há dois anos para retirada do esgoto no trecho. Houve uma promessa da companhia para resolução do problema por meio da PPP do Saneamento, de acordo com o professor. Esse riacho, que dá nome ao bairro da Zona Norte, foi inclusive utilizado no século 17 pelos holandeses, na ocasião da Batalha de Casa Forte. Nas suas margens está também o Largo do Holandês, que é alvo de um movimento popular de revitalização do espaço, que fica na confluência das ruas Samuel Lins, bairro de Casa Forte, e Harmonia, em Casa Amarela. “O Riacho Parnamirim pode ser um projeto piloto de revitalização que pode posteriormente ser aplicado em outros riachos resgatando o meio urbano da cidade de Recife”, defende Jaime Cabral. Ele projeta fortalecer a defesa da revitalização desses cursos d’águas da capital pernambucana em sintonia com outros projetos de longo prazo, como o Recife 500 anos e o Parque Capibaribe. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Orgânicos: mercado que ajuda a preservar o meio ambiente

O mercado de produtos orgânicos no Brasil não sabe o que é crise. Com um faturamento em 2017 de R$ 3,5 bilhões, o segmento cresce numa média de 20% ao ano, de acordo com pesquisa realizada pelo Organis (Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável). Em Pernambuco, 16% da população urbana já consome alimentos e bebidas produzidos sem agrotóxicos. Embora os benefícios à saúde sejam a principal motivação dos consumidores (64%), há outro grande motivo que impulsiona a demanda: a proteção do meio ambiente. A eliminação da presença de venenos no processo produtivo e uma série de práticas sustentáveis que imitam a natureza contribuem para a preservação e para a recuperação dos ecossistemas. O agricultor Sebastião Pessoa, 38 anos, morador da zona rural do município de Pombos, começou há oito anos a cultivar orgânicos por um processo de transição agroecológica. A agroecologia é uma ciência, prática social e filosofia de vida que propõe a criação de ecossistemas produtivos que preservem a natureza e sejam socialmente justos e economicamente viáveis. Ele deixou os métodos tradicionais de cultivos, como queimadas, uso de agrotóxicos e adubos químicos, e mergulhou nesse movimento que está em expansão. “Produzir de forma orgânica é uma transformação de vida. Deixar de trabalhar com um produto que está lhe ‘ofendendo’ e passar a respeitar mais a natureza é uma mudança muito grande”, conta. Hoje ele comercializa toda a sua produção nas feirinhas da Beira Rio e da Ampla, ambas no bairro da Torre, e no Colégio Apoio, em Casa Amarela. A cada ano produtores da agricultura familiar com cultivos orgânicos ou de base agroecológica, como Sebastião, têm-se deparado com um público maior de clientes. O aumento do consumo dos recifenses por esses produtos pode ser medido pelo crescimento das feirinhas segmentadas. São 30 em funcionamento na cidade de acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. As primeiras foram criadas em bairros de classes média e alta da capital, mas hoje já começam a chegar nas periferias e em cidades da região metropolitana e do interior. A administradora Paula Gomes frequenta há cinco anos as feirinhas, principalmente em Casa Forte e em Santo Amaro. Além de frutas, verduras e legumes, a sua lista de compras inclui pães, bolachas e produtos de higiene pessoal, como desodorantes, sabonetes e cremes dentais. “O fator principal que me levou para esse tipo de consumo foi a saúde. Depois percebi outros benefícios, como o de incentivar a agricultura mais sustentável, sem o uso de pesticidas”. Ela destaca também o valor social desse tipo de consumo, que contribui para a geração de renda na agricultura familiar. “Muitos produtores falam que tendo essa venda garantida, eles evitam que seus filhos queiram sair do campo para a cidade. Acaba sendo um incentivo aos pequenos agricultores”, justifica Paula. Como os produtores que frequentam esses espaços são de municípios com no máximo 120 quilômetros de distância da capital, o primeiro benefício ao meio ambiente é a redução da geração de gases poluentes na logística de distribuição. Abreu e Lima, Igarassu, Vitória de Santo Antão, Gravatá e Glória do Goitá são a origem de vários produtores de orgânicos que comercializam na Região Metropolitana do Recife. A vantagem ambiental mais conhecida da produção desses alimentos, no entanto, é a eliminação de agrotóxicos no plantio, que contaminam diretamente o solo. De acordo com o coordenador da Comissão de Produção Orgânica de Pernambuco (Cporg-PE) e assessor de comercialização da agricultura familiar do Centro Sabiá, Davi Fantuzzi, o uso desses venenos degrada os solos e reduz a sua fertilidade. Quando associados à monocultura, reduzem também a biodiversidade. Além da própria contaminação dos lençóis freáticos, Fantuzzi afirma que esses sistemas convencionais, ao se tornarem ineficientes, demandam o uso excessivo de recursos hídricos. Segundo a ANA (Agência Nacional das Águas), 72% da água captada no País destina-se à agricultura. “O plantio convencional luta contra a natureza o tempo todo, enquanto na perspectiva agroecológica procuramos imitar os processos naturais. Os sistemas convencionais tratam o solo como uma bucha, retirando deles o máximo, sem repor seus nutrientes com outras plantas. Não há um componente florestal que ajude a manter água no sistema e isso faz com que sempre seja necessário mais recursos hídricos para produção”, afirma o coordenador da Cporg-PE. Para reverter esse cenário, diversas instituições têm atuado na formação dos homens do campo para capacitá-los a produzir numa perspectiva sustentável. Um processo educativo que se complicou nos últimos anos, após a redução drástica de recursos para a extensão rural no País. Há também ações para conscientizar consumidores e facilitar o acesso a esses produtos. Além das feirinhas, várias lojas se especializaram na venda de orgânico e até mesmo grandes redes de supermercados aumentaram seu espaço dedicado a esses alimentos. O Serta (Serviço de Tecnologia Alternativa) é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público de referência há 25 anos em formação agroecológica em Glória do Goitá. De acordo com o permacultor e professor da instituição Roberto Mendes os agricultores que atuam dentro dos princípios da agroecologia, além de excluir o uso de agrotóxicos, conseguem uma regeneração do ecossistema das suas propriedades. “Os sistemas agroecológicos tentam restaurar a paisagem anterior e toda a harmonia que existia dentro do ambiente. Os solos começam em processo de recuperação, podendo acumular mais água e minerais. Criam-se microclimas que melhoram o conforto térmico para animais, plantas e para as pessoas”, explica Mendes. Com esse equilíbrio, as propriedades, segundo o permacultor, conseguem ser mais produtivas e geram alimentos de maior qualidade. Técnico em agroecologia, o agrônomo Arlan Clímaco está iniciando um sistema agroflorestal em sua propriedade, no município de Vitória de Santo Antão. Atualmente ele e sua família já comercializam ovos de galinha de capoeira e produzem para consumo próprio macaxeira, acerola, limão, banana, entre outras culturas. “Quando fiz a universidade não aprendi muito sobre agricultura familiar e orgânica, que passei a conhecer, de fato, no Serta e nos estágios. Estamos em transição. Meu projeto é reflorestar tudo aqui, ver ressurgir as nascentes, com um plantio diversificado. Recuperando o solo, o

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Econúcleo Jaqueira recebe atividades que relacionam Matemática e meio ambiente

Oficinas, jogos, palestras, contação de histórias, trilha, visita guiada. A partir desta quinta-feira (26), o Econúcleo Jaqueira, no parque de mesmo nome, será palco para uma série de atividades gratuitas ligadas à XII Semana Municipal de Ciência e Tecnologia do Recife. Dentro do tema “A Matemática está em Tudo!”, escolhido para a Semana desse ano, os educadores vão trabalhar assuntos que relacionam o universo dos números com as questões ambientais. A programação vai até o próximo domingo (29), sempre das 9h às 12h e das 14h às 17h. Estudantes da rede municipal de ensino do Recife participarão das atividades, na manhã da quinta, quando haverá as oficinas “A Matemática na Vermicompostagem” e “A Matemática no canto coral”, além de jogos digitais relacionados ao assunto. À tarde, será a vez da visita guiada “A Matemática nas Construções Sustentáveis”, trilha ambiental e a oficina “A Matemática do ECOCordel”. A XII Semana Municipal de Ciência e Tecnologia está acontecendo até o domingo (29) com mais de 50 atividades gratuitas em seis polos, como exposições, palestras, oficinas, jogos e trilhas. A ideia é demonstrar como a Matemática é aplicada através de diversos campos, como Medicina, Indústria Farmacêutica, Alimentação, Estatística, Economia Doméstica, Geometria, Criação de Computadores, Aviação, Artes, Produção de Filmes e Partituras Musicais, entre muitos outros. Confira a programação completa: www.cienciaetecnologia.educ.rec.br  

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Lenine se une ao WWF-Brasil para promover a restauração florestal

Em uma iniciativa de trazer melhorias ao meio ambiente, o WWF-Brasil lançou em junho o Desafio Ambiental: inovação e empreendedorismo em restauração florestal, com o intuito de apoiar o País a atingir suas metas de restauração e, ao mesmo tempo, dar visibilidade a iniciativas pioneiras. E para ajudar nessa ação, o cantor Lenine se uniu ao WWF-Brasi para chamar atenção à causa. As inscrições são até 9 de agosto. Esta não é a primeira vez que o cantor pernambucano e o WWF-Brasil se unem. Em 2008, o cantor participou das comemorações pelo Dia da Amazônia e do 12º aniversário da ONG, em Manaus. Engajado em causas ecológicas, aceitou de prontidão participar desta ação que tem suas inscrições abertas até o dia 9 de agosto. Para o Diretor Executivo do WWF-Brasil, Maurício Voivodic, “há bastante sinergia entre os valores do Lenine e com os da organização, devido ao posicionamento ecológico dele e do seu envolvimento com a ‘causa verde’”. E continua: “Queremos encontrar e promover o empreendedorismo e a inovação no setor privado para que a restauração florestal ganhe escala e se multiplique nas propriedades rurais brasileiras. Ao mesmo tempo, queremos popularizar o tema de restauração que é de interesse público, e essa conexão com o público ganha força com a presença do Lenine junto com a gente”, ressalta Voivodic. Lenine iniciou em 2015 o projeto Carbono, inspirado no elemento químico conhecido como a “base da vida”. Nesse álbum, o cantor demonstra a importância com os impactos ambientais gerados pelo homem e a importância de freá-los. O abraço de um ídolo da música brasileiro à essa ação é de extrema importância para levar essa oportunidade ao público e, também, expandir o debate sobre temas tão importantes como o de conservação ambiental. Sobre o Desafio Ambiental É um concurso que vai mapear, conectar, impulsionar e premiar iniciativas que restauram biomas brasileiros por meio de modelos inovadores e sustentáveis. A ação combina os universos da restauração florestal e do empreendedorismo de impacto e inovação, visando não só premiar financeiramente as ideias selecionadas, mas criar uma rede de colaboração entre as diversas iniciativas que acontecem no Brasil hoje, impulsionando o ecossistema de restauração. Dentro da prática de restauração florestal, o concurso busca reconhecer: projetos de campo; modelos de negócios que viabilizem a recuperação de áreas degradadas; metodologias ou modelos inovadores; iniciativas sociais que promovam a restauração florestal e sua cadeia; tecnologias e startups. O período para envio de projetos será de 9 de junho até 9 de agosto de 2017. As propostas serão selecionadas por júri técnico e júri popular. O primeiro corpo de jurados será composto por um (1) representante de cada um dos parceiros do desafio, enquanto que o júri popular está aberto a qualquer pessoa física, sendo um voto para cada CPF. Na primeira fase do concurso, serão selecionadas até oito propostas para a realização de uma imersão com o Impact HUB a fim de impulsionar seu projeto. Em homenagem ao Dia da Árvore, a premiação vai ocorrer no dia 21 de setembro e os prêmios serão distribuídos da seguinte forma: a. 1º lugar – júri técnico: participação da imersão e mentoria. R$ 5.000,00 em dinheiro e mais participação do Empretec (SEBRAE). b. 2º lugar – júri técnico: participação da imersão e mentoria. R$ 3.000,00 em dinheiro e mais participação do Empretec (SEBRAE). c. 3º ao 8º lugar: participação da imersão e mentoria. d. 1º lugar – júri popular – R$ 2.000,00 em dinheiro. Por que restaurar? A restauração florestal é uma prática importante para a manutenção dos ecossistemas. Essa técnica recupera áreas degradadas visando restabelecer sua estrutura e função ecológica, com melhoria da qualidade e quantidade dos recursos hídricos, fixação de carbono, regulação climática e conservação da biodiversidade, entre outras. E, atualmente, surge como ferramenta de contraponto à preocupação com as questões ambientais, e em particular, com o aquecimento global e com a possibilidade de ocorrerem mudanças do clima nos próximos anos. O Brasil se configura entre os principais países produtores e exportadores de produtos agropecuários, com mais de 300 de milhões hectares destinados à agropecuária, segundo o IBGE. Contudo, esse setor também responde por grande parte das emissões brasileiras de GEE (gases de efeito estufa), os quais são responsáveis diretamente pelo aquecimento global. “Nosso país se comprometeu a implantar ações e medidas que promovam o cumprimento de nossas metas no Acordo de Paris. Dentre elas, há o compromisso de recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e reflorestar 12 milhões de hectares. Todavia, a estrutura hoje disponível para esse fim não conseguirá atender essa demanda se não houver ingredientes extras como inovação e empreendedorismo”, comenta Mauricio Voivodic, diretor executivo do WWF-Brasil. Imersão e planejamento colaborativo Existem no Brasil inúmeras iniciativas que atuam em prol das florestas. São projetos de restauração e reflorestamento, agroflorestas, pequenos ou médios agricultores, startups de impacto, rede de sementes, povos e comunidades tradicionais e muitas outras iniciativas que geram renda, restauram ecossistemas e contribuem para reverter o já conhecido quadro de desmatamento e degradação. O impacto em larga escala e verdadeiramente transformacional não pode ocorrer isoladamente, requer ação coletiva. A ideia é impulsionar os projetos envolvidos e, além disso, estimular a criação de caminhos de colaboração setorial e interssetorial. Serviço Desafio Ambiental: inovação e empreendedorismo em restauração florestal Inscrições: até 9 de agosto de 2017 Realização: WWF-Brasil Execução: Impact HUB Apoio: SEBRAE, Ministério do Meio Ambiente, Pacto pela Restauração da Mata, Atlântica e Parque Nacional da Tijuca Mais informações: www.desafioambiental.org

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Coletivo Jovem de Meio Ambiente oferece minicursos

As inscrições para o projeto Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Recife, que visa formar lideranças em temáticas socioambientais, foram reabertas. Agora, os interessados têm até 30 de junho de 2017 para se candidatar. O projeto, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, é direcionado aos moradores do Recife com idade entre 15 e 29 anos. Os seis minicursos do projeto têm foco em quatro áreas – verde urbano, água, resíduos sólidos e biodiversidade – e são voltados para o movimento social juvenil. Os temas dos minicursos são: movimento comunitário e poluição sonora; pedagogia da cooperação, metodologias corporativas, processos participativos e grupos; política de jovens para temas socioambientais; história, metodologia e conceituação de coletivo de jovens pelo meio ambiente; e experiências e boas práticas nos Estados, no País e no mundo em coletivos jovens de meio ambiente. Além de promover minicursos, o Coletivo Jovem atuará na estratégia de comunicação para o público jovem e na mobilização de jovens em escolas e redes. A iniciativa culminará no 1º Encontro Municipal do projeto, que gerará o Plano Jovem de Ação pelo Meio Ambiente. O projeto, cujas atividades terão início em agosto de 2017, é realizado em convênio com o Ministério do Meio Ambiente, a partir de recursos de emenda parlamentar da deputada federal Luciana Santos, com contrapartida da PCR. Também é parceira da iniciativa a Secretaria Executiva de Juventude do Recife. O formulário de inscrição pode ser acessado no link. aqui (PCR)

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UFPE e Caruaru parceiras em gestão e meio ambiente

A Universidade Federal de Pernambuco e a Prefeitura de Caruaru firmaram parcerias, em solenidade no Centro Acadêmico do Agreste (CAA). Foram assinados dois documentos, sendo o primeiro um protocolo de intenções, firmado pelo reitor Anísio Brasileiro e a prefeita Raquel Lyra, que tem como ação inicial o desenvolvimento do projeto Caruaru 3D, de modernização da gestão da prefeitura. Já o Termo de Cooperação – também assinado pelo diretor do CAA, Manoel Guedes – formaliza o projeto Amigos do Meio Ambiente, executado em escolas municipais. Segundo o coordenador do Caruaru 3D, professor Almir Cirilo, o trabalho envolverá professores e estudantes do Recife e do CAA, sendo ligado a diversas secretarias da prefeitura. Será realizado, inicialmente, um cadastro urbano, que contará com a participação de docentes e alunos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado, dos cursos de Engenharia Cartográfica do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) e de Engenharia Civil (Recife e Caruaru). Também serão implementadas ações na área de Recursos Hídricos, uma vez que o município enfrenta, historicamente, sérios problemas com a escassez de água e, recentemente, com inundações após fortes chuvas que atingiram a região“. A assinatura desses dois documentos mostra o significado da interiorização, a contribuição do conhecimento científico para melhorar a qualidade de vida da nossa população”, afirmou o reitor Anísio Brasileiro. Ele também comemorou a participação dos estudantes, por meio de estágios, nas ações, destacando a importância do envolvimento discente “na resolução de problemas concretos ligados à água, por exemplo”. Anísio parabenizou a gestão da prefeitura pela visão estratégica ao realizar parcerias com a Universidade. Para a prefeita Raquel Lyra, o Caruaru 3D trará um diagnóstico real, permitindo um planejamento a partir de um mapa da cidade. Desenvolvido há seis anos e envolvendo alunos de vários cursos do CAA, o projeto Amigos do Meio Ambiente (AMA) leva educação ambiental às escolas municipais de Caruaru, sob a coordenação do professor Gilson Lima. Raquel Lyra destacou a importância de se trabalhar a educação ambiental numa cidade que cresceu muito num curto espaço de tempo. “Temos problemas complexos de ocupação irregular do solo, de falta de saneamento básico, de indústria que gera emprego e renda, mas que polui o meio ambiente”, explicou. A prefeita disse que o AMA extrapolará os muros das escolas para as comunidades, onde será instalado. Na próxima quarta-feira (21), às 14h, uma reunião no CAA terá a participação dos secretários da prefeitura envolvidos nos acordos firmados com a UFPE e a comunidade acadêmica, a fim de identificar outros projetos para executar em parceria. “A ideia é articular as ações de ensino, pesquisa e extensão que já estão em andamento na Universidade com as demandas do município, para que esses projetos passem a ter um sentido ainda maior com a aplicação deles na realidade e na transformação do nosso entorno”, afirmou o diretor Manoel Guedes. A solenidade de assinatura dos documentos contou, ainda, com a participação da vice-reitora Florisbela Campos, do presidente da Comissão dos 70 anos da UFPE, Silvio Romero Marques, de pró-reitores, de docentes estudantes e servidores técnico-administrativos, e secretários da prefeitura. (UFPE)

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Espaço Ciência oferece programação durante a Semana do Meio Ambiente

A natureza é o foco das atividades do Espaço Ciência na próxima semana. A partir de segunda (05), Dia Mundial do Meio Ambiente, serão cinco dias de oficinas, atividades, trilhas, passeios de barco e experimentos que ajudam o visitante a repensar sua relação com o ambiente. A expectativa é de que cerca de 5 mil pessoas visitem o Museu durante a Semana do Meio Ambiente. O Espaço Ciência, vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, funciona de 8 às 12 horas e de 13 às 17 horas de segunda a sexta; e de 13:30 às 17 horas aos finais de semana. Para grupos de mais de dez pessoas, a visita deve ser agendada pelo telefone (81) 3241. 3226. Segundo Fabiana do Carmo, da Gerência de Meio Ambiente e Manguezal, o tema proposto pela ONU para 2017 é Conectando as pessoas com a natureza. “Construímos uma programação que convida o visitante a refletir sobre a maneira como ele se relaciona com o ambiente que o cerca”, diz Fabiana. Uma das atrações é a presença de um grupo de indígenas, do povo Fulni-ô de Águas Belas. Eles conversarão com os visitantes sobre sua relação com os recursos naturais e venderão seu artesanato. “Para confeccionar as peças artesanais, eles utilizam materiais retirados da natureza. No entanto, existe todo um cuidado na extração desses recursos”, conta Fabiana. OFICINAS – Durante esta semana, os monitores do Museu oferecerão oito diferentes oficinas temáticas. Poderão, por exemplo, conhecer alternativas para uso de água e energia de forma sustentável, como o chuveiro que desliga automaticamente quando não está sendo usado ou o gerador de energia que funciona a partir da separação das moléculas da água. Também poderão fazer um diagnóstico do ambiente, com análise de temperatura, umidade e coleta de resíduos. Ou colher amostras de solo, verificar o PH, analisar a qualidade e as maneiras de cuidar dele. Em outra oficina, os visitantes aprenderão algumas maneiras de obter, das plantas, matéria-prima para uso farmacêutico, com chás e repelentes. Há, ainda, oficinas sobre reutilização de águas; sobre chuva ácida; ou sobre a relação entre Chico Science e o ecossistema do mangue. Além disso, os visitantes poderão desfrutar das atividades promovidas pelas instituições parceiras: Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (SEMAS); CPRH; Greenpeace; UFPE Campus Caruaru e Indústrias ASA. PASSEIOS E TRILHAS – Os passeios de barco e a Trilha Ecológica, atrações permanentes do Museu, ganham reforço na Semana do Meio Ambiente. O barco, movido à energia solar, conduz o visitante por um passeio pelos 20 mil m² do Manguezal Chico Science, durante o qual eles poderão conhecer um pouco do ecossistema do mangue: peixes, caranguejos, aves e outras espécies. A Trilha Ecológica, por sua vez, abre passagem por uma casa de vegetação, um formigueiro gigante e o píer do manguezal, de onde se pode ter uma bela visão do mangue. ECOPONTO – Durante a Semana do Meio Ambiente, por meio de parceria com a Fundação Marista, o Museu se transforma em um Ecoponto para recebimento de doação de sucata eletrônica. O material coletado será levado ao Centro de Recondicionamento de Computadores – projeto da Fundação Marista que garante o reaproveitamento de peças classificadas como obsoletas. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Luta contra a poluição na Ilha de Deus no Teatro Luiz Mendonça

Uma história de luta dos moradores da Ilha de Deus contra a poluição que mata os rios e manguezais. Este é o enredo que compõe a peça Rios Mortos, Mangue sem Vida, Povo com Fome, que tem única apresentação no Teatro Luiz Mendonça, Parque Dona Lindu, na próxima terça-feira (9). A iniciativa é do Grupo Nativos da Ilha de Deus, oriundo da ONG Centro Educacional Popular Saber Viver, e conta com o apoio da Prefeitura do Recife. Com direção de Edy Rocha, coreografia de Mika Silva e trilha sonora de Acácio Jamaica, o espetáculo traz como enredo a história da Ilha de Deus, os problemas com a ocupação desordenada que resultou na poluição da área, e mostra como solução o trabalho de replantio do mangue para a revitalização da comunidade. A proposta é reforçar a importância da preservação ambiental, bem como, promover a cultura popular e apresentar a Ilha de Deus, que fica no bairro do Pina, como um novo destino turístico do Recife. No palco nove bailarinos e bailarinas contam essa história, com idades entre 14 a 19 anos. Todos são moradores da Ilha de Deus e participam de projetos direcionados para a conscientização ambiental e que são desenvolvidos pelo Centro Saber Viver. Entre as ações, os jovens constroem hortas verticais com garrafa pet retiradas da maré para produzir alimentos para as pessoas da comunidade, cultivam e plantam mudas de Mangue para reflorestar as áreas degradadas na Ilha e no Parque dos Manguezais Josué de Castro, recolhem resíduos descartados nos rios da cidade do Recife para reutilização e reciclagem, dentre outras. Pelo mundo – No mês de agosto, os integrantes do Grupo Nativos da Ilha de Deus irão realizar uma turnê de 75 dias pela Europa, onde vão defender a preservação dos rios, manguezais e florestas. No caminho, irão realizar oficinas culturais e de meio ambiente pelos países, especialmente pela Alemanha, apresentando também o espetáculo Rios Mortos, Mangue sem Vida, Povo com Fome.

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