Arquivos Mulheres - Página 4 De 8 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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#MeTrateDireito – Para cada paciente, um tratamento é o mote do 11º Outubro Rosa da FEMAMA

Em outubro, o Brasil inteiro volta os olhares e se mobiliza em prol da conscientização do tipo de câncer mais incidente entre mulheres: o de mama. Pelo 11º ano seguido, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), responsável por trazer o Outubro Rosa de forma organizada para o Brasil, lança sua campanha nacional para colocar em pauta o acesso à personalização do tratamento. O tema deste ano é #MeTrateDireito – a iniciativa visa estimular o empoderamento dos pacientes, pautada na busca por um tratamento personalizado, na luta pelo respeito enquanto paciente com câncer e na defesa pelos seus direitos como ser humano. “Assim como toda mulher é única, cada câncer de mama também é bastante singular. Os pacientes precisam receber o tratamento mais adequado para cada caso, sempre tendo seus direitos respeitados como cidadão e como pessoa, individualmente, desde o diagnóstico, tratamento e controle da doença”, afirma Maira Caleffi, presidente voluntária da FEMAMA e Chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento. Nos últimos anos, os avanços na medicina têm conseguido proporcionar mais qualidade de vida, maiores chances de cura e novas estratégias para o diagnóstico individualizado, o que mudar o tratamento e as perspectivas de cada paciente. A medicina personalizada tem ganhado força e se mostrado como o melhor caminho para tratamentos mais eficazes. “Os exames genéticos e moleculares são uma importante ferramenta para definir previamente a chance de desenvolver a doença e permitir a elaboração da melhor estratégia para seu enfrentamento. As mutações que cada câncer carrega, suas alterações genômicas, as características do tumor, bem como as respostas a terapias são fatores que guiam para o melhor tratamento”, comenta Maira. A youtuber Dora Figueiredo, a jogadora Cris Rozeira e a funkeira Mc Rebecca apoiam a campanha Luta por direitos Atualmente, o Brasil enfrenta grandes desafios na assistência oncológica. O mais recente relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgado em setembro, revelou que 56% dos pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS) têm seu diagnóstico confirmado quando o câncer já está em estágio avançado – confirmação, essa, que está sendo dada em uma média de 200 dias a partir da primeira consulta, conforme auditoria realizada pelo tribunal. A ampliação do acesso ao diagnóstico ágil e a tratamentos mais assertivos nos sistemas públicos e privados de saúde é uma luta antiga da FEMAMA e suas ONGs associadas. A campanha #MeTrateDireito também multiplica informações sobre as possibilidades de tratamento, promovendo empoderamento para que os pacientes possam participar ativamente das decisões que serão tomadas ao longo da sua jornada de enfrentamento do câncer. “Todos pacientes devem ter acesso às melhores opções para garantir o controle efetivo do câncer de mama, por isso lutamos para que consigam ter seu diagnóstico em tempo hábil e um tratamento eficaz para assegurar qualidade de vida e possibilidade de cura”, reforça a presidente voluntária da FEMAMA. “Sabendo de seus direitos essas pacientes também podem se tornar agentes transformadores da realidade brasileira da assistência oncológica”. Caminhadas das Vitoriosas Em todo o Brasil, as ONGs associadas à FEMAMA promoverão ações locais relativas à conscientização sobre o câncer de mama durante todo o mês de outubro. Uma dessas ações é a Caminhada das Vitoriosas, importante mobilização que leva às ruas a celebração pela vida e reivindicações que encorajam as pessoas a exigirem seus direitos, respeito e tratamento personalizado do câncer. Elas ocorrem em diversos estados, estando já confirmadas no Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina. Todas as demais atualizações, informações e materiais sobre a campanha #MeTrateDireito – Para cada pessoa, um tratamento estão disponíveis no site da campanha. “Este é o mês em que a batalha contra o câncer de mama ganha maior visibilidade, por isso damos voz aos pacientes que lutam por um objetivo em comum: a vontade de viver com qualidade. Pretendemos chamar a atenção para o respeito aos direitos e cuidados necessários com cada paciente, que merece ter conhecimento da doença, de suas peculiaridades, e ser tratado com um olhar singular diante de sua vivência com o câncer“, conclui. Ações em parcerias Além da campanha #MeTrateDireito, que conta com o investimento social de AstraZeneca, Condor e Novartis, a FEMAMA realiza parceria especiais com diversas empresas durante o Outubro Rosa para levar a mensagem da conscientização para o câncer de mama adiante.Veja: Adidas Com a criação de uma camiseta rosa, exclusiva dos times São Paulo e Flamengo, em apoio à luta contra o câncer de mama, parte do valor obtido com as vendas será revertido para a FEMAMA. O lançamento oficial das camisetas e da campanha Outubro Rosa FEMAMA 2019 foi realizado no dia 28 de setembro no Maracanã. Condor Parte do valor da venda de kits de escova para cabelos, escova de dentes feminina, vassoura e esponja será revertida à FEMAMA pela Condor. Além disso, a marca realizará a ação Like do Bem, que associa curtidas no Facebook a um valor adicional a ser revertido à Federação. Quanto mais likes a ação receber, maior será o valor doado à FEMAMA. Saque e Pague Empresa de tecnologia com uma rede de mais de 1.300 terminais, presente em 20 estados e com mais de 40 parceiros, disponibilizará seus displays de autoatendimento no País para que a sociedade apoie a Campanha Outubro Rosa FEMAMA 2019 e faça doações.

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Festival RockRibe promove edição feminina em novembro

Considerado o principal Festival de música do bairro de Beberibe, e um dos principais do cenário rockeiro da capital pernambucana, o “RockRibe” promete realizar uma edição especial com um Line Up formado apenas por bandas com lideranças femininas. O evento está previsto para ocorrer na primeira quinzena de novembro, e já confirmou alguns nomes como as bandas “Fire Machine” comandada por Duda Gomes e “Lady Babel” liderada por Amanda Guedes. Além dos shows, o “Rockribe” vai promover uma série de atividades pela cidade até o dia do evento. A segunda edição do evento ocorreu em maio e reuniu sete das principais bandas da cidade. Entre elas, nomes como o do olindense “Gabriel Galilei” e da banda “Insânia”, que passou pelo festival durante sua turnê pelo Nordeste.

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Trilogia do Feminicídio aborda casos reais em formato de peça teatral

Com incentivo do Funcultura, através da Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo do Estado de Pernambuco, o projeto TRILOGIA DO FEMINICÍDIO traz à tona o universo de quatro mulheres e suas histórias: “APARECIDA”, “TRIZ” e “COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL”, e estreia no dia 04 de setembro no Teatro Hermilo Borba Filho. Baseados em histórias reais, esses espetáculos possuem direção executiva e artística de Eric Valença e foram formulados a partir de pesquisas com vítimas de violência doméstica, delegadas e profissionais em centros de acolhimento. No elenco estão as atrizes Gheuza Senna, Nínive Caldas, Laís Vieira e Tati Azevedo. Em curta temporada, TRILOGIA DO FEMINICÍDIO possui mais três datas no Teatro Hermilo Borba, com apresentações nos dias 05, 11 e 12 de setembro. Todos os espetáculos serão apresentados no mesmo dia, em horários seguidos e com bilheteria diferenciada com valor promocional de R$10 acrescido da doação de um item de higiene pessoal. Toda a renda será revertida para compra de objetos de uso e asseio para serem doados a mulheres encarceradas e crianças nascidas no sistema penitenciário do estado de Pernambuco. O foco principal destas apresentações cênicas é o drama do feminicídio, onde cada fragmento mostra personagens que vivenciam a violência no cotidiano independentemente de sua condição social, status e história de vida. São relatos de mulheres que foram subjugadas, violadas, assediadas, exploradas, torturadas e perseguidas fisicamente, psicologicamente e moralmente. Para Eric Valença, além da denúncia, um dos objetivos da TRILOGIA DO FEMINICÍDIO é o de fortalecer a rede que cuida das mulheres que estão sendo ressocializadas. “Acreditamos que temos o dever de humanizar esse contexto e acreditamos que será através da arte em forma de teatro que vamos alcançar um maior número de pessoas”, explica. Sinopse dos espetáculos: APARECIDA, interpretada por Gheuza Senna, é o passional que não existe, é a morte em cores apresentada ao público. O desenvolvimento da personagem de Gheuza se deu em pesquisas realizadas no Centro de Referência Clarice Lispector, na Delegacia da Mulher através de boletins de ocorrências e no IML. "Aparecida é também uma referência a Nossa Senhora de Aparecida e gira em torno da força da mulher negra, ao mesmo tempo que questiona a posição da mulher com relação a esse poder que ela tem dentro da sua profissão. Ela faz uma análise entre ser mulher e ser negra dentro do universo da polícia e da investigação dos crimes de feminicídio", conta Gheuza. “TRIZ”, interpretada por Nínive Caldas e Laís Vieira, é onde vemos o círculo vicioso e o abuso introduzido na vida de forma involuntária. A pesquisa dos papéis das duas atrizes foram aprofundada através de conversas com psicólogas, assistentes sociais e advogadas junto ao Centro de Referência Clarice Lispector e a Secretaria Executiva de Ressocialização - SERES. "A peça TRIZ fala não só da violência física mais também da violência psicológica, da pergunta que não tem resposta: O por quê da pessoa se submeter a essa situação?", conta Nínive. “COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL”, interpretada por Tati Azevedo, mostra o que está em todo lugar, com a triste constatação de uma verdade revelada. Para a criação desses personagens, Tati realizou uma pesquisa no Centro de Referência Clarice Lispector, na Igreja Universal do Reino de Deus e na Delegacia da Mulher. A peça traz três personagens: uma mulher trans, a Pastora Adélia e Mainha, uma parteira e rezadeira. "A peça é aquilo que nunca queremos encontrar ou o que temos e não queremos revelar. É a violência domesticada na alma da mulher desde seu nascimento. É uma herança com o manto da obrigação, da subserviência, de não ter vontade própria, de estar à margem da pobreza e da ignorância” revela Tati. Serviço: TRILOGIA DO FEMINICÍDIO “Aparecida” / “Triz” / “Coisas que Acontecem no Quintal” Local: Teatro Hermilo Borba Filho Dias: 04, 05, 11 e 12 de setembro Quarta / 04/09 18:30 COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL 19:40 APARECIDA 21:00 TRIZ Quinta / 05/09 18:30 TRIZ 19:40 COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL 21h APARECIDA Quarta / 11/09 18:30 APARECIDA 19:40 COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL 21h TRIZ Quinta / 12/09 18:30 TRIZ 19:40 COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL 21h APARECIDA Preço: R$ 10,00 (Promocional) + 1 item de higiene pessoal a ser doado

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II Conferência de Políticas Públicas para as Mulheres aborda luta por direitos iguais em Garanhuns

A luta pela equidade de direitos é o principal assunto da II Conferência Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, promovida pelo Governo Municipal de Garanhuns, por meio da Secretaria da Mulher. O evento acontece nos dias 28 e 29 de agosto, no Chalé Recepções II, e recebe a presença das deputadas Gleide Ângelo e Priscilla Krause, além de rodas de conversas com representantes de movimentos. A Conferência traz o tema “Mulher e democracia: uma agenda de luta por direitos iguais” e homenageia a garanhuense Ranúsia Alves, estudante universitária morta em 1973 durante o período militar. Na quinta-feira (28), o evento será aberto às 13h, com a palestra magna da deputada e delegada Gleide Ângelo (PSB), que trará sua vivência no combate à violência contra a mulher e elucidação de crimes de feminicídio durante mais de 15 anos na Polícia Civil de Pernambuco (PCPE). Ainda na quinta, a cordelista Edilene Soares fará uma participação artística com a declamação de cordéis. Já na sexta-feira (29), será a vez da deputada Priscila Krause, que participa ativamente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, na Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A palestra será iniciada às 8h da manhã. O evento segue até às 18h, com intervenções culturais e artísticas, incluindo a apresentação do Grupo de Mulheres Negras Ubuntu, da comunidade quilombola garanhuense Estivas. A secretária da Mulher, Walkíria Alves, destacou a importância de promover o diálogo sobre implementação de políticas públicas voltadas a mulher. “A discussão sobre a garantia de direitos da mulher é importante devido a necessidade de compreensão de que nós, mulheres, queremos exercer plenamente nossa cidadania. Atualmente, ainda não temos representatividade suficiente nos espaços públicos e precisamos pensar políticas públicas para que nossas demandas sejam devidamente atendidas”, comentou. O Chalé Recepções II está localizado na avenida Rui Barbosa, número 1395, bairro Heliópolis. Outras informações podem ser obtidas na Secretaria da Mulher, localizada na rua Simoa Gomes, nº 16, em frente à Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, ou pelo telefone (87) 3762-9115.

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Tenda Literária da Cepe em Triunfo discute espaços das mulheres no audiovisual

Em seu quarto dia de programação, a Tenda Literária da Cepe Editora, que marca presença no 12º Festival de Cinema de Triunfo, discutiu a representatividade feminina no mercado do audiovisual. O bate-papo contou com a participação da cineasta Juliana Lima, realizadora dos curtas Lá no Alto, Mayra está bem e Psiu!, e Nara Aragão, sócia da Carnaval Filmes, produtora executiva de longas como Viajo porque preciso, volto porque te amo (Marcelo Gomes e Karim Aïnou), Era uma vez eu, Verônica (Marcelo Gomes) e Tatuagem (Hilton Lacerda). A falta de equidade de gênero no audiovisual mobiliza intensos debates devido às discrepâncias que ainda acolhe. Pesquisa da Agência Nacional do Cinema (Ancine), divulgada no ano passado, reforça o que está na base dessa discussão: a indústria cinematrográfica é um espaço masculino e branco. Tendo como base números de 2016, o estudo indicou que 75,4% dos longas lançados no país foram dirigidos por homens enquanto o percentual de mulheres diretoras foi de 19,7% - sem qualquer registro de mulheres negras. O desequilíbrio se observa por toda a cadeia, como na roteirização (67% contra 21%) e fotografia (88% contra 8%). Atuando na produção executiva (nicho onde as desigualdades são menos profundas - 46% contra 41% segundo o estudo), Nara Aragão observa mudanças no funcionamento dos sets em consequência dessa ocupação feminina nos espaços de tomadas de decisões. “Vejo menos tolerância ao assédio, por exemplo. No momento atual, e falo isso enquanto produtora, assumimos uma atitude fundamental de refletir junto à direção, principalmente quando masculina, sobre como está sendo o uso dos corpos femininos diante das câmeras. Ao mesmo tempo, temos grande preocupação na escolha das equipes que atuam por trás das câmeras. Há uma grande carência de profissionais femininas em determinadas funções. Ao atentarmos para isso, reforçando o cuidado nas escolhas, contribuímos para a formação das mulheres e para sua representatividade no setor”. Juliana Lima, que busca um recorte social e racial em sua obra autoral, avaliou a questão na perspectiva de cineasta e negra. “Quando lancei meu primeiro filme(Psiu!), em 2014, não imaginava que encontraria tanta dificuldade pelo fato de ser negra. Não existiam diretoras negras nos sets, não havia a bandeira do cinema negro. Nós temos uma longa luta porque não temos essa representatividade em longas-metragens. Precisamos que as mulheres negras estejam escrevendo e dirigindo cinema não só para contarmos nossas histórias, mas também porque são elas, em funções de lideranças, que escolhem quem atuarão nos filmes”. Juliana iniciou sua militância política a partir de 2012 na tentativa de contribuir para a formulação de políticas públicas afirmativas. “Realizamos uma pesquisa para saber quem acessava os editais do Funcultura Audiovisual (R$ 22 milhões) e identificamos que esse dinheiro estava concentrado nas mãos de diretores brancos. Depois de muita luta conseguimos reverter um pouco isso. Entre 2016\2017 tivemos 30% dos projetos destinados para diretores (as) e roteiristas negros (as) e, no ano seguinte, essa fatia subiu para 42%. Acho que conseguimos mudar um pouco essa cultura em Pernambuco”. A programação da Tenda Literária da Cepe Editora segue até o próximo sábado, quando se encerrará o Festival de Cinema de Triunfo.

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Arena de Pernambuco homenageia a campeã mundial de handebol Samira Rocha

A Arena de Pernambuco prestou, nesta terça-feira (2), mais uma homenagem aos esportistas do Estado, no espaço Pernambuco Imortal. A jogadora de handebol, Samira Rocha, foi a 20ª atleta a deixar sua marca no memorial, que conta com nomes de destaque como os campeões mundiais de futebol Ricardo Rocha e Rivaldo, a nadadora Joana Maranhão e a atleta de salto triplo Keila Costa. Acompanhada da filha, a jogadora eternizou sua trajetória no esporte pernambucano ao colocar as mãos em uma das placas do memorial. “Para mim é uma honra estar representando o handebol e sendo homenageada na Arena, ainda mais ao lado de grandes nomes do Estado. Encaro essa ação como um reconhecimento não só meu, mas do meu esporte em Pernambuco”, destacou Rocha, primeira atleta de handebol a ser condecorada. Recifense de 30 anos, Samira foi campeã mundial pela seleção brasileira em 2013 e medalhista de ouro nos Pan-Americanos de 2011, realizado em Guadalajara, no México, e de 2015, em Toronto, no Canadá. Além dessas conquistas, integrou a delegação nas Olimpíadas de 2012, em Londres, e 2016, no Rio de Janeiro. No início da carreira, ela atuou pelo Sport e pelo Clube Português, e, atualmente, defende as cores do Kisvarda, clube da Hungria. “É com grande satisfação que a Arena abre as portas e homenageia esses grandes atletas que marcaram a história do esporte pernambucano. É muito importante eles terem esse espaço onde a população pode visitar todos os sábados no Tour da Arena e também nas visitações escolares durante a semana”, afirmou o presidente da Arena de Pernambuco, Kleber Borges.

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Ateliê homenageia mulheres em peças que serão expostas na FENEART 2019

O Espaço Arteiras, fundado por ex-alunas do curso de Artes Visuais da faculdade AESO-Barros Melo, participa, pela 3ª vez, da Feira Nacional de Negócios do Artesanato. O evento, que está na 20º edição, será realizado de 03 a 14 de julho de 2019, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O ateliê foi formado em 2012 por Tereza Goulart, que, posteriormente, convidou as amigas Guida Marques, Rosa Pandolfi e Sandra Becker para participarem da iniciativa. Foi através do Arteiras que as artistas começaram a trabalhar na área, logo após a conclusão do curso nas FIBAM. No espaço, elas utilizam a argila para confecção de peças cerâmicas. Guida Marques, que participa da FENEARTE 2019, também executa esculturas de concreto e resina com pó de calcário, que são peças de grandes dimensões, dedicadas à utilização em fachadas de prédios: "Me defino como artista plástica, ceramista e escultora. Essa é a minha profissão graças à AESO-Barros Melo, e aos professores maravilhosos desta instituição, que sempre me deram total apoio e assistência”, declara. Para o evento, a artista apresenta as "pequenas jardineiras", bonecas de cerâmica com corpo feminino que possuem espaço para mudas de plantas . Todas feitas à mão, de uma a uma, as peças encantam pela delicadeza, colorido e formato. Além delas, outras também serão expostas, num repertório voltado para a natureza. O estande das Arteiras estará localizado na Rua 2, Stand 73 e terá peças à venda custando a partir de R$45. "Eu acho que, a partir da mente da mulher, florescem coisas boas, sentimentos importantes para a humanidade inteira. A mulher é linda, poderosa, empoderada e tem esse dom. Elas que inspiraram a criação das peças", pontua Guida. Veja mais informações sobre as peças através do perfil de @guidamarques_ e @espacoarteiras no Instagram.

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Livro escala 11 artigos para discutir a relação entre as mulheres e o futebol

O ano é de Copa do Mundo de Futebol Feminino e no Brasil, dito “país do futebol”, ainda são inúmeras as lacunas quando o assunto é a mulher e o esporte de paixão nacional. Para contribuir com as reflexões sobre esse tema é que o e-book Elas e o futebol foi editado. A obra composta por 11 artigos, escritos por 17 mulheres de diferentes regiões do país, propõe um debate sobre o processo de rupturas e conquistas das mulheres no futebol. Organizada pelas professoras da Universidade Federal de Pernambuco, Cecília Almeida Rodrigues Lima e Soraya Barreto Januário e pela diretora de comunicação da ONG love.fútbol, Larissa Brainer, a publicação tem textos que falam sobre a cobertura da mídia, a história da mulher no futebol brasileiro, o perfil das torcedoras e ainda relatos de experiências escritos por jornalistas, pesquisadoras, jogadoras, torcedoras e dirigentes de ONGs que trabalham a temática. “Tratar desse tema é uma forma de contribuir para dar maior visibilidade à presença da mulher no esporte mais popular do Brasil. No dito país do futebol, as mulheres ainda carecem de mais possibilidades de acesso ao esporte, de mais valorização, de reconhecimento histórico, de representatividade, e de espaços físicos e simbólicos seguros, sem machismo”, destaca a professora da UFPE e uma das organizadoras do livro, Cecília Almeida Rodrigues Lima. As contribuições inseridas em Elas e o futebol foram divididas em duas seções. A primeira parte, recebe nome de “Defesa” e reúne pesquisas sobre a presença de mulheres no futebol e artigos que discutem o papel da mulher no futebol, como atleta ou torcedora. A segunda parte, o “Ataque”, traz os relatos de experiência de mulheres que de algum modo atuam na área esportiva, contribuindo ativamente para fomentar o debate sobre as desigualdades de gênero no esporte. A importância do tema pautado pelo e-book é evidente quando observamos que a oitava edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino, realizada este ano na França, será apenas a primeira a ter seus jogos transmitidos em televisão aberta no Brasil. Mesmo a Seleção Brasileira de Futebol Feminino sendo a melhor da América do Sul, e tendo Marta, nossa camisa 10, eleita por seis vezes a melhor jogadora do mundo e a jogadora com o maior número de gols em todas as edições desse torneio mundial. A jornalista, diretora da ONG love.fútbol e uma das organizadoras do e-book Elas e o futebol, Larissa Brainer enfatiza que “é fundamental questionar as razões das desigualdades históricas, analisar criticamente, e mostrar a importância de iniciativas e canais alternativos que fortalecem a presença feminina no futebol. Esperamos que abrindo mais frentes de valorização do trabalho de atletas, pesquisadoras, jornalistas e torcedoras, possamos avançar no diálogo com a sociedade para tornar o esporte preferido do Brasil mais inclusivo”. Distribuição gratuita - O e-book Elas e o futebol é editado pela Editora Xeroca! e tem Licença Creative Commons, que permite a distribuição gratuita de uma obra protegida por direitos autorais. A Editora Xeroca! foge da lógica do lucro, tendo como prioridade a circulação, o acesso e compromisso de publicar livros que possam promover o debate crítico sobre a sociedade, cultura, educação e comunicação, estimulando à leitura e à produção. Serviço – Elas e o futebol está disponível no site da editora: www.editoraxeroca.com.br . Perfil das organizadoras Cecília Almeida Rodrigues Lima - Professora do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco. Doutora em Comunicação Social. Pesquisa temas relacionados às áreas de mídias digitais, televisão, transmidiação e, mais recentemente, tem se interessado pelo estudo acadêmico dos esportes, uma paixão pessoal. Larissa Brainer - Diretora de Comunicação da ONG love.fútbol, onde coordena a ação de visibilidade para mulheres no futebol #JogaPraElas. É jornalista especializada em Jornalismo Digital e profissional de Comunicação com foco em organizações e projetos sociais. Soraya Barreto Januário - Doutora em Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Publicitária e professora do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da UFPE e do Departamento de Comunicação Social da UFPE. Pesquisadora em temáticas ligadas aos Estudos de Gênero e Mídia. Coordenadora do GT Comunicação e Gênero da Redor (Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher e Relações Gênero). Coordenadora do OBMÍDIA UFPE. Perfil da Editora: A Editora Xeroca! é fruto do coletivo COMjunto de comunicadores Sociais. Carrega consigo a principal bandeira levantada pelo coletivo: a Democratização da Comunicação. Possibilitando o compartilhamento de ideias, de pesquisas e de diversos pontos de vista através de publicações impressas e virtuais, com a linha editorial voltada para a desconstrução das relações opressoras da sociedade. Foge da lógica do lucro, tendo como prioridade a circulação e o acesso. A editora tem como missão publicar livros que possam promover o debate crítico sobre a sociedade, a cultura, a educação e a comunicação.

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Força feminina no Gerações Musicais

As cantoras e compositoras Lucinha Guerra e Luiza Fittipaldi se encontram na 45ª edição do projeto Gerações Musicais, que acontecem na quarta-feira (26), na Arte Plural Galeria, no Bairro do Recife. Elas se encontram para trocar experiências em um bate papo sobre carreira e dividir o palco em um pocket show para o público. A sessão começa a partir das 19h. O acesso ao público é gratuito, sujeita a lotação do espaço. Lucinha Guerra traz para o Gerações Musicais toda experiência como cantora e atriz que tem influência dos mais variados estilos musicais, como sambas, frevos de bloco, baião e fox trot. As músicas dos CDs "Sinhá Pureza e a Moreninha que o Irerê Cantou", de 2002, e "O Samba de Mariazinha", de 2007, além dos projetos "Chansons D'amour" e "Amigos do Samba", devem embalar esse encontro. Destaque na nova cena musical pernambucana, Luiza Fittipaldi completa esse encontro com o melhor da música autoral e jovem local, trazendo músicas de autoria própria e outras interpretações que a inspiram. A reflexão através de seus novos conceitos, técnicas, ritmos e sons é a marca da artista que também integra projeto Reverbo, que reúne outros grandes artistas dessa nova geração de talento do Estado. ARTE PLURAL GALERIA – Comprometida em levar cultura ao público, a Arte Plural Galeria é um espaço múltiplo. Instalada na rua da Moeda, no histórico bairro do Recife Antigo, desde 2005, já realizou mais de 100 exposições e é reconhecida por incentivar o cenário cultural de Pernambuco, e a arte em todas as suas formas, contribuindo para a formação de um polo de produção, discussão, debates e encontros sobre o amplo mundo das artes. SERVIÇO: 45ª edição do Gerações Musicais Data: 26 de junho de 2019 Local: Arte Plural Galeria - Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife - Recife/ PE Horário: 19h. Informações: (81) 3424.4431

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Oficina Tecnologias de gênero: mulheres em perfomance, da artista Flávia Pinheiro no MAMAM

o Mamam (Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães) dá continuidade a sua programação de cursos e oficinas deste primeiro semestre, abrindo as inscrições para a oficina Tecnologias de Gênero: Mulheres em Perfomance, da artista Flávia Pinheiro. Com carga horária de 16h, o curso de Tecnologias de gênero: mulheres em performance, irá fazer uma análise sobre as criações de mulheres feministas na arte da América Latina, abordando todos os seus tipos de manifestações, das mais cotidianas às radicais dentro desse espaço. Serão analisados casos específicos dentro do curso, reconstruindo momentos históricos e indo à fundo na observação do conjunto de obras, principalmente de mulheres artistas mas não exclusivamente. "Mulheres e agora? O que ficou de performance?" O valor da oficina é R$180,00. Pessoas autodeclaradas negr@s/indígenas, de baixa renda e trans podem se candidatar também a uma bolsa. Para mais informações: Serviço: 17 a 21 de junho, 14h às 18h. Público-alvo: maiores de 16 Custo: R$180,00 Inscrições e acesso aos links das bolsas (Bolsa Social; Autodeclaração; Pessoas Trans): https://www.sympla.com.br/tecnologias-de-genero-mulheres-em-performance__535330 Mais informações do curso e sobre a ministrante também podem ser acessadas pelo SYMPLA.

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