Arquivos Pernambuco - Página 9 De 108 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Porto de Suape registra crescimento de 5,2% na movimentação de cargas

Aumento destaca a importância estratégica do complexo para o comércio nacional e internacional O Porto de Suape alcançou um crescimento de 5,2% na movimentação de cargas entre janeiro e outubro deste ano, somando 20.985.821 toneladas em comparação ao mesmo período de 2023. O destaque vai para agosto, com 2.670.132 toneladas, e para o aumento de 10% no número de atracações, totalizando 1.381 embarcações. Esses resultados consolidam Suape como o sexto porto público mais movimentado do Brasil. “Os números são bastante positivos e reafirmam a importância do Porto de Suape como um dos principais e mais movimentados terminais portuários do país. Mas estamos mirando mais alto”, afirmou Guilherme Cavalcanti, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. As operações com carga conteinerizada lideraram o crescimento, registrando alta de 23%, com 528.258 TEUs movimentados. O incremento foi impulsionado pela inclusão de Suape na rota internacional Singapura-Nordeste brasileiro, que conecta complexos portuários na Ásia, Caribe e outros atracadouros regionais. “Suape se posiciona como porta de entrada de contêineres de longo curso na região, trazendo mais competitividade para os exportadores e importadores”, destacou Marcio Guiot, diretor-presidente da estatal portuária. Além do desempenho em contêineres, o segmento de carga geral solta avançou 13,9%, alcançando 492.208 toneladas. Produtos como veículos, chapas de aço e peças industriais lideraram o aumento. Já os granéis líquidos, como petróleo e derivados, mantiveram estabilidade, representando 65,4% do volume total de carga movimentada. O porto pernambucano também se mantém como líder nacional no transporte de cabotagem e na movimentação de contêineres no Nordeste.

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Algomais vence Prêmio Fiepe de Jornalismo com série "Pernambuco em Perspectiva"

A Revista Algomais voltou a vencer o Prêmio Fiepe de Jornalismo, desta vez com a série de reportagens "Pernambuco em Perspectiva", assinada pelo repórter Rafael Dantas, na categoria de texto impresso. A premiação reconheceu também trabalhos da TV Globo, na categoria vídeo, da CBN Recife, na categoria rádio, e do Leia Já, na categoria internet. O Prêmio Fiepe de Jornalismo reconhece incentiva a publicação de reportagens que destacam a visibilidade do setor industrial no Estado. A série de reportagem Pernambuco em Perspectiva aponta os desafios do Estado de redesenhar um planejamento de longo prazo, considerando os desafios do século 21. As reportagens podem ser conferidas no link Pernambuco em Perspectiva. Ainda em 2024, a Algomais venceu ainda o Prêmio Sebrae de Jornalismo, em Pernambuco, e foi finalista do Prêmio Urbana-PE.

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Pequenos negócios, porém exportadores: mercado internacional no horizonte

Apesar das barreiras para levar seus produtos e serviços para o exterior, na última década mais empresas pernambucanas de pequeno porte começaram a atuar no mercado internacional *Por Rafael Dantas Já imaginou circular em Buenos Aires em um veículo fabricado em Goiana, comprar uma frutinha num supermercado norte- -americano que foi colhida em Petrolina ou mesmo encontrar uma toalha de mesa confeccionada em Salgadinho em uma loja portuguesa? Mesmo com uma economia ainda um tanto fechada, Pernambuco, desde 2014, exporta mais do que importa. Embora o maior volume e faturamento envolvido nesses números seja das grandes empresas, há um movimento para estimular os pequenos negócios a também acessarem o mercado global. Direto da pequena cidade de Salgadinho, no Agreste Pernambucano, que tem menos de 6 mil habitantes, Letícia Martins comemora a primeira exportação da CoopMulheres (Cooperativa de Costura Bordado e Confecção de Salgadinho). Com a marca Fios de Ouro, lençóis, guardanapos, toalhas e fronhas atravessaram o Oceano Atlântico para entrar na vitrine de uma loja portuguesa. As peças bordadas chegaram a ser expostas também em Paris. “Fizemos a primeira exportação neste ano. Nossa expectativa é de fazer mais. Conseguimos enviar nossos produtos a partir de uma consultoria e da parceria com outra empresa. Não tem como comparar o mercado. Além do faturamento, é uma venda importante para que essas mulheres sintam a importância do bordado delas saindo do interior do Estado”, afirmou Letícia, que é presidente da cooperativa que reúne 20 cooperadas e gera serviço para aproximadamente 30 bordadeiras. A entrada das peças bordadas no mercado português permite a venda dos produtos por uma margem bem maior que a praticada em Pernambuco, além de representar um portfólio importante para a CoopMulheres. “Tivemos uma pequena mostra em Paris, em um desfile, dos nossos produtos. Nossa ideia agora é de expansão, ganhar o mercado de hoteis de luxo com os produtos de cama, mesa e banho, além de acessar lojas de artesanato que valorizam a cultura brasileira”, conta Letícia. De acordo com dados da Secex/MDIC (Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), os MEIs, micro e pequenas empresas pernambucanas representam em 2024 quase um terço (31%) do total de corporações que fazem exportações no Estado. Apesar de percentualmente ser um número relevante, a verdade é que a minoria dos negócios locais conseguem ultrapassar as fronteiras, especialmente quando comparados a outros estados da região e à média nacional. “Neste mesmo ano, 2024, a participação de MEI, micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras representou 41% do total de empresas, contabilizando 11.456 dos 28.524 CNPJs exportadores. Importante comentar que, em relação aos Estados da Bahia, Ceará, e Paraíba, Pernambuco possui a menor participação de MEIs e MPEs nas exportações”, compara João Canto, vice-presidente do Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia). Os números são também da Secex/MDIC. Apesar disso, a tendência dos últimos anos foi de avanço. Em 2023, último ano fechado, 91 empresas desse porte (MEIs, micro e pequenas) do Estado faziam exportações. Em 2019, antes da pandemia, apenas 50 dessas empresas tiveram a experiência de levar seus produtos made in Pernambuco para fora do País. Entre 2018 e 2023, a tendência, portanto, foi de aumento da participação dos pequenos negócios. “Nota-se uma curva ascendente a partir de 2019, refletindo um movimento de crescimento na quantidade MEI, micro e pequenas empresas no quantitativo de exportadores”, afirmou João Canto. A única exceção nesse período foi justamente entre os anos de 2022 e 2023, quando a presença de empresas desse porte nas exportações teve uma oscilação negativa de 2%. A falta de cultura exportadora e as dimensões do mercado nacional são alguns dos fatores que justificam que as empresas locais tenham menos ambição de chegar ao consumidor internacional. “O que se percebe é que os pequenos negócios não têm uma cultura exportadora. Eles entendem que as exportações são mais para grandes empresas, não veem o mercado externo como uma oportunidade, mas é uma excelente oportunidade para vários segmentos”, avalia Jussara Siqueira, analista do Sebrae-PE. O que também acaba desestimulando investir no mercado internacional é o fato de o próprio Brasil oferecer enormes possibilidades de consumo interno. “Normalmente, esses pequenos produtores quando querem estar além de Pernambuco acabam comercializando para outros Estados do Nordeste ou mesmo outras regiões dentro do País. Isso contribui para que a cultura exportadora não seja tão buscada”. Para quem já atravessou as fronteiras, vencer as barreiras burocráticas de acesso aos principais mercados do mundo é um dos fatores relevantes. “As pequenas empresas locais enfrentam várias barreiras para exportar, incluindo o conhecimento limitado sobre os processos de exportação e os requisitos legais, o que torna difícil a adaptação às normas internacionais”, afirma a coordenadora do CIN (Centro Internacional de Negócios) da FIEPE (Federação das Indústrias de Pernambuco) Sthefany Miyeko. Além disso, a própria exigência de padrões de produção e certificações entra no pacote de desafios a serem superados para quem deseja ver seus produtos saindo do Brasil. “Essas empresas têm acesso restrito a financiamentos e apoio financeiro, o que compromete os investimentos necessários para adequar seus produtos aos padrões exigidos por mercados externos. Essa adequação a normas e certificações internacionais exige investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Por fim, os altos custos logísticos impactam diretamente a competitividade dos produtos no exterior, tornando mais difícil competir em mercados distantes”, reforça Sthefany Miyeko. O diretor de gestão estratégica do NTCPE (Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco), Wamberto Barbosa, afirma que o Brasil tem uma grande participação na importação no seu setor, mas a exportação ainda é muito pequena. “Essas empresas historicamente encontram obstáculos em acessar o mercado exportador por questões de dificuldade de logística, gestão, infraestrutura e capital para investimento”. Ele destacou ainda que as legislações do setor têm elevado as exigências para acessar o mercado internacional. “Isso, sem dúvida, é mais um desafio para o mercado brasileiro”. BENEFÍCIOS INTERNOS E POTENCIALIDADES O primeiro benefício mais óbvio para quem consegue exportar é aumentar o faturamento, especialmente conquistando maiores margens de lucro se

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Pernambuco em Perspectiva

O projeto Pernambuco em Perspectiva, da TGI e Rede Gestão em parceria com a Revista Algomais, está debatendo mensalmente o futuro do Estado. Diante do esgotamento do último esforço de planejamento do desenvolvimento de Pernambuco, ainda na década de 50, com os estudos do padre Joseph Lebret, existe a urgência de retomar as discussões sobre os rumos do Estado para as próximas décadas, em um mundo que atravessa por aceleradas transformações. Confira abaixo as reportagens e conteúdos produzidos pelo Pernambuco em Perspectiva: Para onde vamos? A falta que faz o planejamento Pernambuco: Em busca de uma perspectiva de futuro É urgente recuperar a capacidade pública de planejamento em Pernambuco Soluções para o desenvolvimento de Pernambuco passam pelo semiárido Transição energética no mundo, oportunidades locais para Pernambuco Caminhos para um salto na educação de Pernambuco Caminhos para o desenvolvimento da indústria em Pernambuco Quais as oportunidades para Pernambuco no cenário do Nordeste? Não adianta apenas preservar o meio ambiente, é preciso regenerar a economia Onde estão as travas da inovação em Pernambuco? Desafios da aprendizagem: educação enfrenta muitos problemas para melhorar a qualidade VÍDEOS

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Movimento que muda: a importância do exercício físico no controle do TDAH

Outubro é marcado por diversas campanhas de conscientização, e uma delas, o “Outubro Laranja”, traz à tona a importância do exercício físico para a inclusão e qualidade de vida de pessoas diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A iniciativa busca conscientizar a população sobre como a prática regular de atividades físicas pode ser uma aliada fundamental no manejo dos sintomas do transtorno, contribuindo para o bem-estar mental e social desses indivíduos. A Revista Algomais conversou com o Profissional de Educação Física, JP Lima, que também é fundador do Clube do Personal. O TDAH é um transtorno neurobiológico que afeta cerca de 5% da população mundial, caracterizado por sintomas como desatenção, hiperatividade e impulsividade. Esses sintomas dificultam a vida acadêmica, social e profissional de quem convive com o transtorno, gerando desafios para o desenvolvimento pessoal. A campanha "Outubro Laranja" destaca que, além do tratamento convencional com psicoterapia e, em alguns casos, medicação, o exercício físico tem sido apontado como uma ferramenta eficaz no auxílio ao controle dos sintomas. Estudos recentes mostram que a prática regular de exercícios físicos, como corrida, natação, ciclismo e esportes coletivos, promovem a liberação de neurotransmissores como dopamina e serotonina. Esses neurotransmissores estão diretamente ligados à regulação do humor e à melhoria da concentração, elementos fundamentais para pessoas com TDAH. JP Lima diz: “O exercício físico traz muitos benefícios para quem tem TDAH. A atividade física melhora a concentração e o foco, já que aumenta os níveis de dopamina e norepinefrina no cérebro – neurotransmissores que ajudam na atenção. Além disso, o exercício libera endorfinas, que contribuem para a regulação do humor, reduzindo ansiedade e depressão. A prática regular também ajuda a controlar a impulsividade, já que fornece uma forma saudável de gastar energia acumulada, enquanto atividades como ioga e artes marciais ensinam autocontrole e disciplina”. Tipos de exercícios indicados para hiperatividade e impulsividade “Atividades aeróbicas intensas, como corrida, ciclismo e natação, são ótimas para controlar a hiperatividade, pois ajudam a liberar energia e aumentam a atenção. As artes marciais também são muito indicadas, pois além de serem fisicamente desafiadoras, ensinam autocontrole e respeito a regras. Já o treino de força e ioga oferecem uma abordagem mais focada, trabalhando a impulsividade e promovendo a calma, respectivamente”, revela JP Lima. Ao proporcionar essas melhorias, os exercícios ajudam a reduzir o estresse, a ansiedade e melhoram o foco, o que se reflete positivamente no cotidiano desses indivíduos Além dos benefícios neurológicos, a inclusão de pessoas com TDAH em ambientes de prática esportiva e de treinos tem um importante papel social. “Esportes coletivos, como futebol ou basquete, são uma excelente forma de desenvolver habilidades sociais em pessoas com TDAH. Eles ensinam a trabalhar em equipe, a comunicar-se melhor e a lidar com vitórias e derrotas de forma saudável. Além disso, criar estratégias em grupo e participar de rituais esportivos (como gritos de guerra) reforça o sentimento de pertencimento e identidade, o que é essencial para quem busca se sentir parte de um grupo”, informa JP Lima. A interação em grupos e equipes promove o desenvolvimento de habilidades interpessoais e reforça a sensação de pertencimento. Isso é fundamental para evitar o isolamento social, um problema comum para muitos que enfrentam dificuldades em manter relacionamentos estáveis ou se adaptarem a ambientes altamente estruturados, como escolas ou locais de trabalho. "Manter alunos com TDAH engajados durante o exercício é precisor bastante experiência, pois eles tendem a se distrair facilmente, perder o interesse ou agir impulsivamente. Para lidar com isso, é importante variar as atividades, usar instruções claras e objetivas, e dar feedback imediato. Incluir exercícios mais intensos no início da sessão ajuda a gastar energia, enquanto pausas regulares mantêm o foco e evitam a frustração. Além disso, ajustar a dificuldade dos exercícios e usar elementos lúdicos contribui para uma experiência mais positiva e envolvente", diz o personal trainner. Assim, o "Outubro Laranja" reforça a ideia de que o movimento vai além dos benefícios físicos. Ele é uma ponte para a inclusão, para o fortalecimento da autoestima e para a promoção de uma vida mais saudável e equilibrada para aqueles que convivem com o TDAH. JP Lima é Profissional de Educação Física, Fundador do Clube do Personal e Mentor de negócios de estudantes e profissionais de educação física. @personal_expert Quase metade dos consumidores de artigos esportivos prefere as compras on-line PESQUISA Entre os brasileiros das classes C, D e E que dizem ter intenção de compra nos próximos 12 meses, 76% responderam 'com certeza' e 'provavelmente' para vestuário e 64% para outros artigos esportivos. Esses percentuais representam 84,4 milhões e 71,1 milhões potenciais consumidores, respectivamente. As informações estão na pesquisa 'Mercado da maioria - Como a força da população de baixa renda está transformando o setor de varejo e consumo no Brasil', realizada pela PwC e pelo Instituto Locomotiva.    O estudo revela ainda que, na última década, 83% dos respondentes aumentaram o consumo de pelo menos uma das 13 categorias pesquisadas. Nesse período, 46% dos brasileiros das classes C, D e E passaram a comprar mais itens de vestuário, e 43% de artigos esportivos. "Quando se pensa nas projeções para os próximos dez anos, esses índices são de 37% de consumo de vestuário e 34% para demais artigos esportivos", prevê Helena Rocha, líder de Consumo e Varejo da PwC Brasil. Dividido entre as classes C, D e E, o "Mercado da Maioria" representa 76% da população brasileira e responde por quase metade do consumo do país. A pesquisa foi realizada com mais de 2,3 mil pessoas em todas as regiões do país e contou ainda com entrevistas por vídeo com lideranças de grandes empresas do setor de varejo e consumo. @pwcbrasil COMPORTAMENTO Treinando o olho: não caia na cilada das compras de roupas de academia. Analise o conforto e o estilo. No mundo das compras online, investir em roupas e tênis de academia pode ser tão fatigante quanto um treino intenso. Enquanto a promessa de um estilo visual para os treinos seduz, a realidade muitas vezes revela um cenário mais complicado: peças

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Antonio Barbalho: "Não existe falta de dinheiro no mundo"

Num momento em que o Brasil amarga os efeitos das mudanças climáticas, o especialista em financiamento para empreendimentos sustentáveis e resilientes, Antonio Barbalho, garante haver recursos disponíveis para projetos verdes. Mas ressalta que faltam planos bem estruturados que considerem a mitigação de riscos. O engenheiro pernambucano Antonio Barbalho circulou o mundo desenvolvendo estratégias e mobilizando finan ciamento para empreendimentos sustentáveis e resilien tes. Após o início de carreira na Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco), ele desenvolveu uma trajetória internacional passando pelo Deutsche Bank, no Reino Unido, seguindo para o Banco Mundial, a partir de 2009. Ele foi gerente e chefe global da Miga (Agência Multilateral de Garantia de Investimentos) para Energia e Indústrias Extrativas e, posteriormente, gerente de Práticas para Energia na América Latina e Região do Caribe. Com ampla experiência nos setores financeiro, energético, indústrias extrativas e serviços públicos, ele avalia oportunidades e alguns desafios para Pernambuco na agenda ESG. Nesta entrevista a Rafael Dantas, o engenheiro destaca que o verdadeiro desafio não é a falta de recursos, mas sim a ausência de projetos bem estruturados que considerem a mitigação de riscos. Ele argumenta que há dinheiro disponível tanto em bancos privados quanto em instituições internacionais, como o Banco Mundial, mas muitos projetos falham ao não abordar adequadamente os riscos envolvidos. Com sua vasta atuação em financiamentos de iniciativas sustentáveis em diversas partes do mundo, Barbalho enfatiza a importância de entender as regras do mercado e adaptar os projetos às condições locais, garantindo maior viabilidade e sucesso a longo prazo. No último encontro do projeto Pernambuco em Perspectiva foi menciona do que não falta dinheiro para iniciativas de preservação ao meio ambiente e empreendimentos sustentáveis. Qual o desafio de acessar esses recursos? Não existe falta de dinheiro no mundo. O que existe é o não entendimento de mitigação de riscos. Fala-se muito que o problema é não ter projeto. Mas não é só isso. Projetos existem, mas projetos estruturados e pensados, não. Não se pensa em risco. Mesmo dentro do sistema financeiro nacional existe dinheiro, mas existe também uma mentalidade de que só quem financia é o BNDES. Isso não é verdade. Os bancos privados também financiam, mas têm juros mais altos. Quando começamos a entender isso e jogamos com o que existe no mercado é possível chegar a bons resultados. Já fiz um projeto de recuperação pela Miga em uma floresta da Indonésia no ano de 2011. Isso tem chamado a atenção global agora, mas fizemos isso há mais de 10 anos. Então, isso não é novidade. O esforço é se adaptar às regras, sem quebrar nenhuma, no ambiente em que se vai buscar o recurso. O que pode funcionar é baseado nas ideias da instituição financiadora em consonância com o que existe na legislação brasileira. Descobrir os limites e os caminhos até onde a gente pode ir com o projeto. A gente não cruza nenhuma linha. A lei brasileira é extremamente prescritiva (no comportamento, mesmo em ambiente de mudança) e punitiva (não considerando medidas corretivas em primeiro plano). Dentro de financiamentos a projetos, a parte mais importante é se antecipar aos problemas, porque quando eles acontecem nem sempre há tempo para resolver. É preciso, inclusive, traçar pelo menos um ou dois caminhos de como sair dos possíveis problemas. Como foi essa experiência na Indonésia? A Indonésia tem umas 5 mil ilhas e sofre uma degradação de floresta muito séria. As três maiores florestas do mundo são a da Amazônia, do Congo, que eu também tenho trabalhos por lá, e da Indonésia. Então, um Fundo de Investimento que Hong Kong, liderado por um britânico e com doação do Governo da Noruega, queria auxiliar numa determinada área de uma das ilhas com o pagamento pelos serviços ambientais. Nem se chamava isso, mas que era basicamente uma exploração de atividades econômicas da floresta, completamente recuperada e sustentável. Então se pode pensar: “Ah, podemos produzir e comercializar um pouco de coco”. Mas isso não vai sustentar 500 famílias, e havia duas mil famílias. Existem possibilidades de extrair produtos químicos que possam ir para fabricação de cosméticos. Isso já melhora o projeto, mas não resolve. Existe a possibilidade de replantio de floresta com espécies nativas que vai sequestrar carbono e vai restabelecer dentro de 10 a 15 anos o habitat natural. Isso, por si só, também não resolve. Mas a combinação de todos resolve. O fundo que eles colocaram era pequeno com relação à necessidade. Mas, uma dessas estruturas que eu desenhei com eles foi utilizar esse fundo para garantir um bond, uma debênture, que foi lançada (um título de dívida que é emitido para levantar fundos) e o resultado disso, o dinheiro que for levantado, seria utilizado nesses projetos, detalhando a forma de pagamento de cada um, que garantia a maneira como essas famílias iriam sobreviver. A mudança desse fundo do financiamento direto para um fundo garantidor permitia transformar US$ 40 milhões em US$ 300 milhões. Isso resolveu o problema. Então, em vez de fazer um investimento direto, essa nova modelagem do projeto gerou uma receita recorrente para eles? Exatamente, porque ele garantiu uma segurança do investidor, caso acontecesse a falha de alguma coisa. Por que "e se" ocorrer um incêndio? O grande desafio de qualquer financiamento é o “e se”. Então se eu consigo estruturar, entender esses riscos e mitigá-los, o projeto se torna mais robusto. Se utilizar uma parcela desse investimento em estruturas diferenciadas, o seu fundo de pensão vai investir porque é garantido. E se der um incêndio? Continua com a garantia. E se não der? Será possível ter um retorno um pouco melhor. E se der crédito de carbono? Melhor ainda. Então, essa perspectiva é muito maior, muito mais holística que estou começando a advogar no Brasil. Eu desejo fazer essa ponte aqui, já que eu regressei a Pernambuco. Não é uma viagem ao Banco Mundial que vai resolver o problema. Isso é muito importante, pois mostra interesse do Estado em resolver o problema. Mas o que precisa acontecer antes é uma definição do

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Sérgio Xavier: "Há indícios fortes e até provas de crimes nessas queimadas"

Coordenador executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, Sérgio Xavier, compartilha do entendimento da ministra Marina Silva de que a propagação das queimadas no País teve o envolvimento do “terrorismo climático”. Ele defende um novo modelo econômico que respeite a natureza como solução para os eventos extremos. Com 40 anos de militância na área ambiental, Sérgio Xavier, coordenador executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, afirma que, nessa luta, as vitórias são provisórias e as derrotas, muitas vezes, são para sempre. “Mas é preciso persistir”, ressalva, esperançoso. E é com esperança que propõe a união de governos, sociedade e setores empresariais em prol da mudança do modelo econômico para encontrar soluções para eventos extremos e tragédias como as queimadas que ardem em boa parte do País. O fórum é uma iniciativa do Governo Federal e visa justamente a promover a articulação entre órgãos e entidades públicas e privadas para construir a política climática no Brasil. Ele, porém, concorda com o entendimento da ministra Marina Silva de que a proporção que as queimadas tomaram este ano deve-se à ação criminosa. Mas, para comprovar que é possível preservar a natureza e gerar negócios e renda, Xavier – que já foi secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco – fala, nesta conversa com Cláudia Santos, sobre projetos que têm essa visão, como o Lab Noronha. Instalado onde havia um lixão na ilha, o laboratório realiza pesquisas como a que estuda obtenção de energia a partir de resíduos orgânicos e de plantas nocivas que invadiram a floresta do arquipélago. Já no Laboratório da Caatinga, foi criado um fundo de crédito de carbono para remunerar pequenos proprietários que mantêm suas áreas preservadas. Há ainda um estudo que investiga possibilidade de usar os resíduos orgânicos das cidades e transportá-los para áreas que estão em processo de desertificação. “Trata-se de um conjunto de material, como casca de fruta, restos de comida, que enriquece o solo e é muito úmido”, explica Xavier com a esperança de que tais experiências sejam multiplicadas pelo País. Para começar a nossa conversa, gostaria que você explicasse o que é o Fórum Brasileiro de Mudança do Clima? O fórum é um instrumento para a construção da política climática no Brasil. Ele faz a ligação da sociedade civil com o Governo Federal, e estamos ampliando a sua atuação para que se conecte com os governos estaduais e municipais, porque o fórum é composto pelos setores acadêmico, empresarial, ONGs e os governos subnacionais. Estamos criando câmaras temáticas sobre assuntos relacionados com a mudança climática, compostas por todos esses setores e que fazem uma ligação direta com o Comitê Interministerial de Mudança do Clima que é o lugar do Governo Federal que tem uma visão transversal dessas políticas. O CIM é a sigla e compreende 22 ministérios, coordenado pela Casa Civil. É o lugar onde o fórum pode levar as propostas e ter um encaminhamento. O fórum é ligado diretamente ao presidente da República, na verdade, ele preside o fórum, eu sou o coordenador executivo. Como o Fórum tem atuado no tocante às queimadas? Ao que parece é uma ação orquestrada, fala-se até em infiltração de organizações criminosas. Há indícios fortes e até provas de crimes nessas queimadas. É uma confluência de problemas porque há uma seca grande no Brasil e quando se junta essa situação com o fogo é uma combinação explosiva. Agora, esse é um indicador de que o modelo econômico é degradador. Atividades que usam fogo para fazer algumas ações em áreas rurais não deveriam existir, o fogo já poderia ter sido substituído por outras tecnologias. Sabemos que o material orgânico, enriquece o solo, então não haveria necessidade de queimar esses materiais. Mas tudo indica que tem ali um terrorismo climático, como a ministra Marina Silva tem falado. Pessoas inescrupulosas estão incendiando lugares ou para causar tumulto, causar problemas para o Governo Federal por questões políticas, ideológicas ou por falta total de responsabilidade. Esse é um desafio da sociedade inteira, vemos os resultados desse problema na vida das pessoas, no campo e nas cidades, a fumaça está chegando em todos os lugares. A solução para isso é essa visão que o fórum tem de interligar todos os setores fazendo planos integrados de ação que envolvem prefeituras, governos estaduais, federal, diversos ministérios, a sociedade civil, as comunidades, a academia, o setor empresarial. E é nesse espaço das câmeras técnicas e dos laboratórios que estamos criando uma rede do fórum, onde a gente pode encontrar soluções mais consistentes envolvendo toda a sociedade. Mas é uma construção desafiadora, que está em processo ainda. Já se tem uma ideia do tamanho desse prejuízo? Estou há mais de 40 anos no ativismo ambiental, já estou calejado nesse desafio de estar sempre persistindo porque nessa área cada vitória é provisória, cada perda é para sempre. Quando você perde uma espécie, um ecossistema, uma floresta, isso é para sempre. Pode até recompor, mas não será como antes, a biodiversidade foi perdida. Agora, as vitórias são provisórias porque amanhã pode aparecer alguém que queira destruí-las. Hoje está havendo uma grande mobilização da sociedade e acho que a inteligência, a capacidade de articulação, a tecnologia e a ciência vão vencer esse desafio. O senhor mencionou querer agregar também os estados, e muitas das responsabilidades para combater as queimadas também estão na esfera estadual. Exato, na verdade, a responsabilidade é de toda a sociedade. O meio ambiente é um bem comum, interessa a todas as pessoas, não só de hoje mas, também, as próximas gerações. Interessa a todos os tipos de espécies que existem no planeta. Precisamos criar rapidamente a mudança dos paradigmas da atual economia que traz vantagens para quem desmata, queima e polui, porque faz crescer o PIB. Muitas vezes, guerras fazem o PIB crescer, geram negócios em diversos setores. Precisamos criar uma economia em que os modelos de negócios tenham um compromisso com a regeneração, note que eu não estou dizendo compensação ambiental. Qual a diferença? A diferença é que na compensação você desmata e planta

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Pernambuco recebe investimento de R$ 2 bilhões com a primeira indústria de e-metanol do Brasil

Planta será instalada no Porto de Suape, fortalecendo a cadeia de hidrogênio verde e gerando mais de 15 mil empregos. Foto: Miva Filho O estado de Pernambuco sediará a primeira indústria de e-metanol do Brasil, com investimento de R$ 2 bilhões. O projeto, liderado pela European Energy, será instalado no Complexo Industrial Portuário de Suape, em uma área de 10 hectares. O acordo foi firmado durante uma cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, com a presença da governadora Raquel Lyra, que destacou a importância do investimento para a economia verde e para a criação de empregos. A planta deverá gerar 250 empregos diretos e 15 mil indiretos, posicionando Pernambuco como pioneiro na produção de e-metanol. “A instalação da European Energy em Pernambuco consolida nosso estado como referência em transição energética, aproveitando nosso potencial em energia eólica e solar. Isso coloca Suape em um novo patamar de desenvolvimento sustentável”, ressaltou a governadora. A previsão é que o projeto básico seja apresentado até abril de 2025, com início das obras em outubro do mesmo ano. A operação está prevista para começar em julho de 2028. O e-metanol, conhecido como metanol verde, é produzido a partir de fontes renováveis, como hidrogênio verde, e é livre de emissões poluentes. Segundo o deputy CEO da European Energy, Jens-Peter Zink, "este projeto faz parte de nossa estratégia de internacionalização e consolida o Brasil como protagonista na transição energética mundial". A produção anual estimada é de 100 mil toneladas, reforçando o papel de Suape como um dos principais portos do Brasil. Para o diretor-presidente do Complexo de Suape, Marcio Guiot, "este é um divisor de águas para o estado e para o Porto de Suape, consolidando a política de descarbonização e ampliando o impacto positivo no transporte marítimo". A planta também trará avanços para o setor de combustíveis renováveis, consolidando a atuação da European Energy no Brasil.

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Candidatos mostram suas visões sobre o Recife que Precisamos

Série de encontros do projeto O Recife que Precisamos, promovidos pela CDL Recife, pela Rede Gestão e pela Algomais, recebeu os principais nomes do pleito municipal na capital pernambucana. *Por Rafael Dantas A capital pernambucana chega na reta final da campanha pela prefeitura. Nas últimas semanas, a Câmara dos Dirigentes Lojistas do Recife e a Revista Algomais receberam cinco candidatos, que fizeram suas propostas para os principais problemas da cidade e tiveram acesso às sugestões do projeto O Recife que Precisamos. Com perfis e trajetórias bem distintas, João Campos (PSB), Gilson Machado (PL), Dani Portela (PSOL), Tecio Teles (Novo) e Daniel Coelho (PSD) debateram nesses encontros sobre temas como a mobilidade, o Centro do Recife e a segurança pública. O projeto O Recife que Precisamos, uma iniciativa da Rede Gestão, da CDL Recife e da Revista Algomais, propõe desde 2012 prioridades estratégicas para o desenvolvimento da cidade, influenciando a implementação de importantes empreendimentos e políticas públicas municipais. Entre suas principais diretrizes estão: planejamento de longo prazo com foco nos 500 anos da cidade em 2037 (O Futuro), controle urbano e qualificação dos espaços públicos (A Cidade), melhorias na mobilidade urbana e incentivo aos deslocamentos a pé, de bicicleta e de transporte público (O Caminho), revitalização do Centro Histórico (A História), a transformação das margens do Rio Capibaribe em parques urbanos (O Rio) e o aproveitamento das oportunidades internacionais (O Mundo). SEGURANÇA PÚBLICA Uma temática que causa grande interesse dos candidatos foi a segurança pública. Dos cinco, apenas Dani Portela se posicionou contrária ao armamento da Guarda Municipal. O projeto O Recife que Precisamos apresentou dados que apontam a sensação de insegurança pública como um dos motivos que tornam o Centro menos atraente para a população. Tecio Teles afirmou ter sido o primeiro dos prefeituráveis a defender a pauta. Nessa agenda, ele sugeriu a separação dos agentes de trânsito e da guarda patrimonial. “Uma parte do efetivo fica dedicada a organizar o trânsito, enquanto a Guarda Municipal vai fazer a segurança do cidadão. Em recente decreto do Governo Federal, o Ministério da Justiça emitiu uma norma que aumenta a atuação da Guarda Municipal para que ela cada vez mais tenha o poder de polícia atuando como membro da segurança pública”, afirmou o candidato do Novo. Tecio disse ainda que a Guarda Municipal desarmada do Recife é motivo de chacota dos bandidos que circulam na cidade. O prefeito João Campos informou durante o evento o plano de promover treinamentos especializados e realizar o armamento do efetivo. “Fizemos um compromisso de começar o armamento gradual da Guarda Municipal, sem confundir o que é papel de polícia e o que é de guarda”. Ele sugeriu começar pelo Centro da cidade, com um Grupo Tático Operacional. “Faremos esse movimento, focando no patrimônio, olhando para as principais ruas, praças e corredores comerciais”. Em paralelo, o prefeito afirmou que avançará também no sistema integrado de videomonitoramento, com uso de inteligência artificial à disposição do efetivo que atuará na região. Além de também defender o armamento da guarda, como proposta adicional para combater a violência, Gilson Machado Neto destacou a necessidade de avançar no monitoramento por câmeras na cidade. O ex-ministro do Turismo prometeu ainda ampliar o efetivo da Guarda Municipal para 2,5 mil profissionais (atualmente é de 1,7 mil) e propôs um sistema tecnológico para mobilizar parte da sociedade no apoio à segurança. “Vamos criar um programa estratégico de qualificação dos profissionais que podem trabalhar nessa área e ajudar a prefeitura. Por exemplo, policiais aposentados, vigilantes, porteiros, motoristas de aplicativo serão todos cadastrados, terão um QR Code para ser fiscal da segurança." Dani Portela difere dos demais candidatos na pauta da segurança. Ela considera que combater a precariedade das condições de trabalho e melhorar a remuneração dos guardas municipais deve ser a prioridade. “Entendemos o conceito de segurança para além da atuação ostensiva. Armar uma parcela pequena da Guarda não resolve a questão. É um discurso fácil para uma questão complexa. A Guarda pode usar vários armamentos não letais. Ela tem um dos piores salários do País e não tem as mínimas condições de trabalho”. A candidata do PSOL propõe uma melhor estrutura para o trabalho da Guarda e uma ação integrada com o programa federal de Segurança Urbana. Daniel Coelho afirmou que entre todas as capitais brasileiras apenas o Recife não conta com guarda armada. Entre suas críticas, ele afirmou que os servidores concursados acabam deixando a atividade por ser pouco valorizada, tanto em termos de estrutura como de carreira. Sobre o Compaz, ele considera que não pode ser considerado como uma política de segurança. “O Compaz não funcionou como política de combate à criminalidade, mas como equipamento social, sim. A diferença da experiência de Medellín e do Recife é que o equipamento semelhante ao Compaz de lá foi feito com a reestruturação urbana das comunidades. No Alto Santa Terezinha [onde está localizada uma das unidades do Compaz], existem vários morros com lonas e toque de recolher. A intervenção urbana completa junto com ação social previne violência”. MOBILIDADE URBANA A requalificação da mobilidade urbana é uma das prioridades do projeto O Recife que Precisamos, invertendo a prioridade dos deslocamentos motorizados individuais para dar atenção aos pedestres, ciclistas e ao transporte público. Os candidatos mostram-se favoráveis ao estímulo do uso das bicicletas, mas abordaram propostas e preocupações bem distintas nos encontros. João Campos relatou os investimentos em calçadas, ciclovias e na entrega das primeiras pontes e pontilhões na sua gestão. Além de fazer esse balanço, o candidato do PSB à reeleição destacou que uma das prioridades será o avanço na integração da cidade com novas pontes, que ele considera ser um dos principais gargalos no trânsito da capital. Ele destacou ainda os aportes realizados em novas tecnologias na sinalização semafórica. Com o uso de semáforos adaptativos, as novas tecnologias em implantação devem beneficiar o fluxo dos veículos nos horários de pico. As intervenções na mobilidade, em especial na Avenida Agamenon Magalhães e na Avenida Conde da Boa Vista, foram criticadas pelo candidato do Novo. Ele avalia

Candidatos mostram suas visões sobre o Recife que Precisamos Read More »

Equipe Recifitness

Recifitness e Recife Nutrition 2024 prometem movimentar o setor de academias e nutrição em Pernambuco

A Recifitness e a Recife Nutrition ocorrerão nos dias 28 e 29 de setembro, das 10h às 20h, no Recife Expo Center, área central da cidade, e contará com a participação de 60 expositores de maquinários e equipamentos para academias, boxes, centros de treinamentos; roupas de ginástica, suplementação, alimentação saudável, tecnologia gym, serviços de bem-estar e saúde, a Batalha das Academias, que é um game show de dança e a novidade deste ano: a Batalha de Cross, competição de cross training. 10 mil pessoas deverão visitar as feiras, durante os dois dias, baseado em números das edições anteriores. A Recifitness se destaca como um evento essencial para o trade fitness em Pernambuco, reunindo especialistas, profissionais e fãs do setor. A publicitária Juliana Medeiros, coordenadora geral da feira, destaca a importância do evento para a comunidade local. "A Recifitness se consolidou como um ponto de encontro essencial para que todos os profissionais de academias, nutricionistas e atletas possam se conectar, compartilhar conhecimentos e explorar novas tendências no setor. A feira é uma oportunidade única para atualizar-se sobre inovações, técnicas e produtos que estão moldando o futuro do fitness em nossa região”, revela. As feiras, também por estatísticas passadas, devem movimentar R$ 5 milhões na rodada de negócios. Já estão confirmados 14 estandes só de maquinários e equipamentos de academia, sendo o ticket médio de negociação em cada marca expositora, de R$ 500 mil, atingindo principalmente empresas do nordeste com grandes holdings do sudeste. As negociações começam durante os eventos e seguem até 30 dias posteriores. “Há salas vips com empresários e representantes das marcas para realizar a transação comercial”, informa Juliana Medeiros. O setor de suplementação nutricional e alimentação saudável tem se destacado, principalmente pelo fato das pessoas pesquisarem mais sobre qualidade de vida. "Neste ano, cresceu em 20% a procura por expositores de alimentos veganos. Grandes marcas de suplementos esportivos já garantiram presença, alimentos integrais e orgânicos e energéticos”, destaca a nutricionista Thay Miranda, coordenadora acadêmica da Recife Nutrition. Serviços gratuitos Pela primeira vez o SEST/SENAT estará como expositores da Recifitness oferecendo serviços gratuitos de bem-estar e saúde: aferição de pressão, massagem, ventosaterapia, auriculoterapia e consultas com nutricionista. Recifitness: atualização para gestores de academias e personal trainer Neste ano, a Recifitness traz uma série de cursos e palestras especialmente voltados para a gestão de academias, marketing e inteligência artificial. Todos os eventos oferecem certificação digital e são reconhecidos como horas complementares, proporcionando não apenas conhecimento atualizado, mas também um acréscimo valioso ao seu currículo profissional. "Estamos muito animados com a programação deste ano na Recifitness. A integração entre gestão de academias, marketing e inteligência artificial é fundamental crucial para o sucesso no setor fitness moderno. Nossos cursos e palestras foram cuidadosamente elaborados para fornecer insights práticos e estratégias inovadoras que ajudam os profissionais a se destacarem em um mercado competitivo. A certificação digital e a validação como horas complementares são apenas um bônus adicional, assegurando que o aprendizado seja tanto enriquecedor quanto reconhecido no ambiente acadêmico e profissional", informa Ítalo Mesquita, que é profissional de educação física e coordenador acadêmico da Recifitness. Cursos e palestras da Recifitness: “marketing e fitness: o desenvolvimento e modernização de vendas para academias” (Rodrigo Cavalcanti e Roberto Azevedo), “cirurgia bariátrica: desmistificando seus benefícios e malefícios dentro da visão do treinamento” (Priscila Cartaxo), “o futuro da gestão das academias com a inteligência artificial: do planejamento à execução de sucesso” (Leandro Batista), “as novas compreensões sobre a hipertrofia na medicina: a hora de mudar o foco” (Matheus Baltar), “o que não te contaram sobre o marketing digital: o que há de novo no ramo do mercado digital para o ramo fitness” (Felipe Pereira). Recife Nutrition: nutrição, alimentação e suplementação Além das diversas exposições e workshops, a feira contará com a Recife Nutrition, que tem a coordenação acadêmica da nutricionista Thay Miranda. Esta seção da feira será dedicada a explorar o mundo da nutrição, suplementação e alimentação saudável. Thay Miranda fala sobre a importância dos cursos e atividades que serão oferecidos: "A Recife Nutrition é uma parte vital da Recifitness. Oferecemos uma série de cursos e workshops para profissionais de nutrição, atletas e qualquer pessoa interessada em melhorar sua dieta e saúde. Estes cursos são projetados para fornecer informações práticas e atualizadas sobre nutrição esportiva, suplementação e hábitos alimentares saudáveis. Acreditamos que, com o conhecimento certo, todos podem alcançar seus objetivos de saúde e bem-estar", diz. Cursos e palestras da Recife Nutrition: “estratégias eficientes no fisiculturismo: bulking, cutting, finalização e pós-competição do atleta” (Rodrigo Moreira), “os 4 pilares de emagrecimento em mulheres com SOP” (Carol Faria), “microbiota intestinal e exercício (Hayane Leite), “marketing aplicado à nutrição: da captação ao consultório (Nutri Fofo), “emagrecimento e metabolismo (Dudu Haluch). Expositores da Recifitness e Recife Nutrition em 2024 Bad Bull, Frutis, Vitalli Fitness, Red Lion Nutrition, Lion Fitness, Shopping Fitness, Total Health, Cref12/PE, Square Tech, Fitness e Praia, BSCross, Lojão Fitness, LocFit, One Pro Fitness, Pharmapele, GOB Fitness, AM Fitness, Playfit, Açaíse, Protein Lounge, Bistrô Fit, Loffee, Food Mix, Hosta La Pizza, Mamtrara, Verde Mente, Ki Churros, Vaccine, La Builder, Com amor, Mariana, Tubiba, Samed, Space Totem, Grupo SVM, GO Mark, Loop, Gladark, Banco do Nordeste, Tecnografic, Climatizadores Vent Brisa, MoviCidade, Fênix, SEST/SENAT, LiminaFit, R-Cárdio, VO6 Fitness, Savory, Bokus, Fábrica Play, Imperious, MVB Distribuidora, Frostym, entre outras. Tecnologia e inclusão Tecnologia - A SVM, reconhecida por sua inovação no setor de tecnologia para academias, se destaca na Recifitness 2024 com soluções que prometem transformar a gestão e a experiência dos centros de fitness. Especializada em softwares de gerenciamento de academias, a empresa oferece ferramentas avançadas para otimização de processos, controle de frequência e personalização de treinos, visando não apenas a eficiência administrativa, mas também uma experiência mais rica e envolvente para os usuários. Com seu compromisso em trazer tecnologia de ponta para o setor fitness, a SVM se posiciona como um parceiro estratégico para academias que buscam inovação e excelência no atendimento ao cliente. Fitness para crianças com ou sem autismo A Movicidade, uma iniciativa voltada para atividades físicas inclusivas,

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