Arquivos Recife - Página 16 De 98 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Medidas de restrição sinalizam isolamento mais duro nas próximas semanas

Todos os pernambucanos que experimentaram o medo da primeira onda de Covid-19 e uma paralisação dura da maioria das atividades econômicas, com restrições inclusive no transporte público, podem ter estranhado as restrições atuais, que cobrem apenas o horário noturno, sendo das 22h às 5h para todo o Estado. Apenas um grupo de 63 cidades possui um "toque de recolher" mais amplo, começando a partir das 17h em alguns dias na semana. Essa primeira semana de imposição parcial de isolamento social pode ser um aviso - ou uma preparação - para um novo lockdown, como tem acontecido no mundo inteiro. A suspensão de atividades econômicas e sociais no turno da noite em Pernambuco neste primeiro momento parece mais uma medida simbólica do que de fato uma ação mais direcionada de restrição de movimentação para contenção da pandemia. Evidentemente que endurecer para a realização de festividades e atividades de bares e casas noturnas, que foram afetados diretamente pela medida, indica que nesses lugares reside uma maior preocupação do poder público estadual com a disseminação do vírus. No caso das 63 cidades onde a medida é mais dura, a proibição atinge também as atividades religiosas, com a paralisação de cultos e missas, que é outro ponto que pode estar levantando preocupação das autoridades. “A polícia e os órgãos de fiscalização estarão nas ruas para observar o cumprimento desse novo decreto. Vamos monitorar os dados minuto a minuto e, caso os índices permaneçam piorando, novas medidas restritivas podem ser anunciadas já no início da próxima semana”, afirmou o governador Paulo Câmara na última coletiva, realizada na sexta-feira passada. De acordo com especialistas que analisam o quadro de epidemiologia de Pernambuco, como Jones Albuquerque, do Instituto para Redução de Riscos de Pernambuco (IRRD), o Estado já carece há algum tempo de medidas duras de contenção do vírus. Como publicamos na semana passado, embora o número de mortes no Estado esteja ainda distante dos registros do auge da pandemia, a quantidade de novos casos confirmados da doença já empatou com a crise sanitária dos meses de março a maio de 2020. O ponto chave para a adoção das atuais medidas de restrições, porém, veio da ocupação de leitos hospitalares, que circulou acima de 90% no Estado, se aproximando rapidamente do colapso. Isso porque o Governo de Pernambuco vem aumentando o número de leitos para atender a população vítima de Covid-19. Jones Albuquerque lembra que ainda que o poder público estadual tenha capacidade de aumentar com velocidade o número de leitos hospitalares, a disseminação do vírus pode fazer crescer exponencialmente a quantidade de pacientes do Covid-19 com necessidades de atendimento médico e de internamentos. Pernambuco conta atualmente com aproximadamente dois mil leitos dedicados aos pacientes infectados pelo vírus, sendo 998 de UTI, em 16 municípios. De acordo com informações do Governo do Estado, trata-se da segunda maior rede de leitos de terapia intensiva do País. Apesar disso, no gráfico abaixo, do IRRD, é possível ver a escalada de crescimento da taxa de ocupação de leitos de UTI em Pernambuco. O neurocientista Miguel Nicolelis, em entrevista para a Rede CNN Brasil, afirmou que o mês de março deve ser o pior desde o início da Pandemia. Na sua análise, ele foi ainda mais longe. O pesquisador acredita que será o mês mais difícil da história do Brasil. A exemplo do que aconteceu em outros Países, nas próximas semanas ou talvez nos próximos dias, vejamos as medidas de proteção do Governo de Pernambuco se acentuando para conter o avanço da Covid-19. Além da maior circulação de pessoas e da redução das medidas de prevenção (que é um fenômeno que ocorreu no mundo inteiro, mesmo em vários Países que passaram bem pela primeira onda da pandemia), a disseminação de novas variantes, como a descoberta em Manaus, é outro sinal de alerta. Os estudos iniciais apontam para um maior poder de contaminação dessas variantes do novo coronavírus e os relatos médicos iniciais indicam que ela tem atingido de forma mais frequente um público mais jovem. O remédio do isolamento social é amargo, mas é o tratamento paliativo mais eficiente que o mundo tem experimentado enquanto não há uma taxa de vacinação em massa que cubra a maioria da população e consiga conter a pandemia. Jogam contra esse momento a ausência do Auxílio Emergencial, que ainda não foi decidida pelo Congresso Nacional e pelo Governo Federal, e o próprio cansaço da população diante de um período tão longo de enfrentamento à pandemia. Joga a favor, no entanto, o maior aprendizado da sociedade em como se isolar e se proteger da contaminação após um ano de avanço nas informações sobre a doença e de própria estruturação das residências e empresas para atravessar períodos de maior necessidade de home office ou de atendimento de serviços em delivery, por exemplo. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais e especialista em Gestão Pública (rafael@algomais.com)   Número de casos de Covid-19 empata com pior momento da pandemia    

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Recife amplia vacinação contra covid-19 para nova faixa etária

A partir desta quinta-feira (25), os idosos com 78 e 79 anos vão poder agendar a vacinação contra a covid-19, na capital pernambucana. O anúncio foi feito pelo prefeito João Campos através das redes sociais. A ampliação do público alvo foi possível após o Recife receber, na quarta-feira (24), mais doses da vacina Oxford/AstraZeneca, enviadas pelo Ministério da Saúde – que contemplará esse novo grupo. Essa população deve se cadastrar no Conecta Recife e agendar data, hora e local para receber a vacina. Até o momento, o Recife soma 69.701 pessoas imunizadas contra a covid-19, sendo que 12.309 delas já receberam a segunda dose e concluíram o esquema vacinal. Desse total, 32.847 são idosos acima de 80 anos, o que representa 83% das 39.626 pessoas nessa faixa etária cadastradas no Conecta Recife. Desde o início da operacionalização do Plano Recife Vacina, já foram imunizados, no total, 33.652 idosos, entre eles 2.431 acamados; 35.598 trabalhadores da saúde; e 451 pessoas a partir de 18 anos com deficiência severa institucionalizadas. Desse total, 12.309 pessoas já receberam a segunda dose da vacina e concluíram o esquema vacinal. Para tomar a vacina, esses idosos precisam realizar o agendamento pelo Conecta Recife, iniciativa que faz parte da transformação digital realizada pela Prefeitura do Recife. Através do www.conectarecife.recife.pe.gov.br ou app gratuito disponível nas lojas PlayStore, para Android; e AppStore, para dispositivos iOS, a população pode fazer o cadastro e, se estiver dentro de algum grupo prioritário, agendar o dia, hora e local para receber a imunização. Caso a pessoa seja acamada, é possível sinalizar a condição marcando a opção disponível durante o cadastro para, dessa forma, receber a visita domiciliar de uma das equipes volantes da Secretaria de Saúde. AQUISIÇÃO DE VACINAS - O prefeito João Campos anunciou, nesta quarta-feira (24), em Brasília, que a capital pernambucana irá retomar as tratativas junto aos laboratórios para a aquisição de vacinas contra o novo coronavírus. O anúncio foi feito um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar Estados e municípios a adquirirem doses de imunizantes em caso de descumprimento do Plano Nacional de Imunização (PNI) pelo Governo Federal ou de insuficiência de doses para garantir a proteção da população. As equipes da Prefeitura do Recife já estão buscando laboratórios de todo o mundo que tenham capacidade de vender a vacina para o Recife. Também está sendo avaliada a criação de uma frente junto com outros municípios, a Frente Nacional de Prefeitos, para se construir um consórcio, que poderá adquirir vacinas e distribuir aos municípios. ---- A Prefeitura do Recife informa que, devido à alta procura no agendamento da vacinação contra a covid-19 para idosos com 78 anos ou mais no Conecta Recife, o sistema precisou passar por ajustes necessários. O prazo para regularização e início do agendamento deste novo grupo está previsto para às 18h desta quinta-feira (25), com início da vacinação já para esta sexta (26).

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Dani Portela e Ivan Moraes aprovam requerimento que propõe Renda Básica Recife

Da Bancada do PSOL no Recife A vereadora Dani Portela e o vereador Ivan Moraes, bancada do PSOL na Câmara dos do Recife, aprovaram requerimento à Prefeitura do Recife, ontem (8), que propõe a criação do Renda Básica Recife, um programa de renda básica permanente que beneficiaria 30 mil famílias em situação de vulnerabilidade social extrema na capital pernambucana. Na proposta do PSOL, cada uma delas receberia uma renda mensal de R$ 350 reais. O requerimento apresentado pelos vereadores mostra que o Recife tem condições de executar o programa permanentemente, com um orçamento anual em torno de R$ 125 milhões de reais, otimizando e realocando recursos do orçamento público de áreas como asfalto, coleta de lixo e propaganda. Despesas com saúde e educação, por exemplo, seriam preservadas. Para o vereador Ivan Moraes, a aprovação do requerimento na Câmara foi um passo importante e cabe ao prefeito do Recife executar a proposta. "Já mostramos que dá pra fazer e mostramos que este programa é necessário. Várias cidades do Brasil já saíram na frente, agora cabe à prefeitura fazer o seu trabalho", afirmou Ivan. Para a vereadora Dani Portela, a renda básica emergencial é um primeiro passo para a reparação dos danos causados pela pandemia e pela desigual e profunda má distribuição de renda da cidade. "Essa é uma luta de toda a sociedade, independente de posição política. Recife é a capital das desigualdades. Garantir uma renda mínima para famílias em situação de extrema pobreza é fundamental para iniciarmos o processo para diminuição dessas disparidades, impactando especialmente na vida das pessoas negras. Compreendemos que a maioria dessas famílias empurradas para baixo da linha da pobreza são lideradas por mulheres. Essas que formaram a quase totalidade das demissões no nosso estado no final do ano passado", pontuou Portela. Este é um projeto do PSOL, que acontece em âmbito nacional, para minimizar os efeitos da crise econômica provocada pela pandemia do Coronavírus. Hoje já há algumas iniciativas em funcionamento no país, como a do prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), em Belém.

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Número de casos de Covid-19 empata com pior momento da pandemia

O número de novos casos confirmados de Covid-19 na Região Metropolitana do Recife já é praticamente o mesmo do pior momento da pandemia, quando a capital e um cinturão de cidades vizinhas sofreu o período mais duro lockdown. O alerta foi feito pelo Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco (IRRD). O gráfico acima, por exemplo, da última semana, fechada no dia 19 de fevereiro, apontou a média móvel dos últimos 7 dias de 973 novos casos. A média mais elevada desde o descobrimento do novo coronavírus em Pernambuco foi em 22 de maio, quando foram registrados uma média em 7 dias de 1024 novos casos por dia de Covid-19 na RMR. Os números estão no site do instituto: https://www.irrd.org/covid-19 Quando olhamos o gráfico do Estado de Pernambuco, a média móvel da última semana é pior que o momento mais crítico da pandemia, alcançando 1.513 novos casos no dia 19 de fevereiro deste ano. Em julho do ano passado, na pior semana no Estado, foi registrada uma média de 1.450 novos infectados da doença. "O Brasil não dá sinal nenhum de melhora na pandemia. Pernambuco oscila em alta, acompanhando o mundo como um todo. Se observarmos os dados absolutos da RMR, percebemos que hoje temos uma média móvel de infecção dos últimos 7 dias, comparada com a média móvel de 19 de maio, quando trancamos tudo. Agora estamos no mesmo patamar, mas com tudo funcionando. Isso é muito preocupante", afirma o pesquisador que coordena o IRRD, Jones Albuquerque. Ele lembra que nos ultimos 30 dias o Recife caminhou para o pior cenário de infecção. "Os Estados Unidos consideram 50 novos casos por 100 mil habitantes como risco alto. Na Região Metropolitana do Recife estamos com 454 por 100 mil habitantes. Isso nos deixa céticos e preocupados quanto à eficácia do processo de vacinação para conter uma pandemia deste tamanho. Não estamos conseguindo conviver com o vírus, os protocolos não estão funcionando com a população. Daí os números altíssimos que vemos. Esse é o cenário da pandemia hoje. Um dos piores momentos", revela o pesquisador. Apesar dos números de novos casos em alta, o número de mortes, apesar de ter crescido no último mês, não segue a mesma curva.

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Recife ganha espaço de obras visuais acessíveis

A capital pernambucana ganha a partir da sexta (12) um novo espaço voltado para a comercialização de obras visuais com valores acessíveis no mercado de artes visuais: a RAMO Galeria. A proposta surgiu da união de ideias e acervos dos fotógrafos Américo Nunes, André Martins, Eduardo Cunha e Lucas Emanuel, a partir da inquietude da falta de um local no Recife para expor e comercializar obras visuais por valores mais acessíveis ao público geral. Intitulada “Carnaval tem sempre”, a coletânea de abertura da galeria localizada na Zona Norte do Recife, apresenta uma curadoria de mais de 12 anos de fotografia de Carnaval do quarteto. A temática carnavalesca é composta de obras com diversos formatos e cores, que além de servirem para afagar um pouco os corações órfãos da folia momesca neste ano por conta da Covid-19, adequam-se a ambientes residenciais e corporativos. O acervo da RAMO traz uma pluralidade de obras que retratam a vivência diversificada de seus fundadores. Ele conta com imagens que vão de paisagens alemãs a praias cariocas, de ruas cubanas a cenas dos carnavais pernambucanos. Além das imagens já produzidas e expostas, também é possível encomendar outras produções personalizadas para serem utilizadas, por exemplo, em projetos arquitetônicos específicos. Artistas que ainda não possuem tanta visibilidade no cenário por falta de oportunidade serão convidados (as) futuramente para realizar exposições de obras de diversas linguagens artísticas na galeria. Além do diferencial em relação à acessibilidade a valores de mercado, a RAMO irá destinar parte das vendas para instituições ou ações que visam ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade. A RAMO Galeria ficará aberta para visitação a partir da sexta (12), seguindo todos os protocolos sanitários. SERVIÇO: Abertura RAMO Galeria Sexta (12) | 10 às 20h Visitação: Segunda à sexta | 10h às 19h Shopping Parnamirim: Rua João Tude de Melo, 77. Sala 128 | 1o andar - Parnamirim, Recife-PE Gratuito (81) 3033.1801

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6 fotos do casario do Recife na década de 1920

Na década de 1920 circulava a Revista de Pernambuco. No acervo desse material que trazia fotografias de várias cidades e registros de eventos da época, selecionamos 6 imagens de construções do Recife, nos anos de 1925 e 1926. A publicação exaltava o desenvolvimento imobiliário, com a construção das novas casas em ruas recém-abertas ou com novo calçamento e iluminação na capital pernambucana. Recife novo, a cidade inteira se enche de habitações modernas Essa foi a legenda dessa foto publicada em 1925 na Revista de Pernambuco. Infelizmente não há informação do bairro ou da rua dessa casa. . Cada dia novas construções vão surgindo dos terrenos baldios. A proporção que a cidade inteira se ilumina e asfalta. Descrição da foto na publicação indica o avanço do calçamento das ruas e da iluminação pública no Recife, também em 1925.  . Por todo o Recife espalham-se vivendas confortáveis e elegantes . Casario na Rua Amélia, em 1925 . Recife Moderno. Um trecho do Largo do Hospicio, no bairro da BoaVista, em 1926 . As edificações abaixo foram descritas como "Edifício da Usina e das oficinas de saneamento, na Avenida do Cabanga, uma das artérias de acesso ao Pina, construída pelo Governador Sérgio Loreto." . . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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"Sucesso da imunização, por qualquer vacina, será alcançado com 70% da população vacinada"

*Por Rafael Dantas Na produção da matéri de capa da Revista Algomais que foi veiculada no dia 8, falamos com vários especialistas sobre os desafios da gestão João Campos. Publicamos hoje o conteúdo na íntegra do pesquisador Jones Albuquerque, que atua no no IRRD (Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco) da UFRPE, e do Lika (Laboratório de Imunopatologia Keizo-Asami), da UFPE. Quais os principais desafios do novo prefeito no enfrentamento da pandemia? Os principais desafios do novo prefeito no quesito saúde sanitária da população podem ser elencados segundo ordem de prioridade: 1 - restaurar a confiança da população na vigilância sanitária do município que saiu muito desgastada do 1º ano de enfrentamento à COVID-19. Este não é um problema não só da Prefeitura da Cidade do Recife, mas de vários países do mundo; 2 - Integrar as ações do Recife a dos demais municípios que o cercam e isto inclui a entrada de indivíduos externos ao Município como pelo Terminal Integrado de Passageiros, Aeroporto Internacional, Transporte Marítimo. Todos estes devem ser considerados como "municípios" vizinhos e serem passívels de todas as práticas adotadas no Recife. Este desafio exige interlocução direta com o Governo do Estado de Pernambuco e Governo Federal; Pois percebeu-se a fragilidade do Recife quanto a isso documentada em vários trabalhos científicos inclusive. Como este que usa esta figura como ilustração, realçando Recife como um dos principais pontos de entrada do vírus do País por causa do Aeroporto Internacional, já a partior do dia 50 é possível notar a disseminação a partir de Recife: 3 - Incluir as BRs que passam por Recife nas ações e práticas de vigilância sanitária quanto ao quesito Pandemia, pois, como observado desde 18 de abril, a BR232, por exemplo, foi a grande disseminadora do vírus no Estado e Pernambuco e foi a partir de Recife. Com a BR101 não foi diferente. Observando outras pandemias que você já analisou, como foi (e como deveria ser aqui) o tratamento do poder municipal nesse momento de tanta ansiedade já sobre a vacina? Estar-se diante de uma pandemia, isso significa que não é suficiente que a população de apenas um município esteja imunizado e protegido se a sua vizinhança não esteja. Assim, o tratamento do poder municipal da Região Metropolitana do Recife (RMR) de ser harmonizado com os demais municípios que o cercam. Garantindo uma barreira de imunização, não só das pessoas que residem na RMR, mas de todas aquelas que circulam na RMR. Só assim, vacina ou quaisquer práticas imunizantes terão êxito absoluto garantindo o que se chama comumente de "Herd Immunity" como ilustrado na figura a seguir. Observa-se, matematicamente, que o sucesso teórico é alcançado com 70% para o caso de COVID-19. E que esta imunidade não respeita limites municipais, mas sim o contágio entre os indivíduos. Por isso a necessidade de tratamento harmonioso entre os vários municípios que circunvizinham Recife. O que podemos esperar para o segundo ano da pandemia no Brasil? Do ponto de vista epidemiológico 1 - Precisaremos restaurar a Autoridade Sanitária do País que está bastante fragilizada e sem respaldo nos vários Estados e Municípios que compõem o Brasil; 2 - Precisaremos manter todas as práticas de distanciamento, uso de máscaras e higienizaçao durante todo o ano de 2021. Pois as novas variantes do vírus em alta infecção em vários países neste fim de 2020 e a demanda síncrona pelas vacinas em todo o mundo só nos garantirão imunidade segura, pelo que parece, só no 2o semestre de 2022; 3 - Precisaremos adaptar as nossas vidas ao novo modo de viver com vírus desta natureza, pois outros virão e precisaremos ter aprendido com COVID-19 para não sofrer novamente com os mesmos erros. Isso passa por repensar os "modus operandi" das formas de trabalho, o formato das escolas e das universidades, o desenho das nossas residências e cidades, as formas de diversão e entretenimento, como cuidamos da nossa saúde repensando os "consultórios", hospitais, como nos transportamos e nos locomovemos pelas cidades, entre outras formas, pois tudo que junta mais que 5 pessoas simultaneamente precisará ser repensado se quiser sobreviver "imune" aos novos vírus que nos acometerão ; 3 - Precisaremos redefinir o conceito de "saudável" de um indivíduo para incluir não só o aspecto clínico, mas o aspecto epidemiológico de onde este indivíduo reside e circula. LEIA TAMBÉM Jones Albuquerque: “Precisamos modificar nossos hábitos para sobrevivermos às pandemias” . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Porto do Recife inaugura Estação Meteorológica

O Porto do Recife começou 2021 com a instalação de uma nova estação meteorológica. Com o investimento, o ancoradouro recifense vai disponibilizar o monitoramento das variáveis climáticas locais. A ação é mais uma iniciativa para melhorar os idicadores de sustentabilidade da empresa e evoluir no Índice de Desempenho Ambiental (IDA), monitorado pela ANTAQ. “Os indicadores que compõem o IDA foram escolhidos com base em literatura técnica especializada, legislação ambiental aplicável e boas práticas observadas no setor portuário mundial. Os 38 indicadores foram então classificados e ponderados entre si quanto ao grau de importância de cada um. A distribuição de pesos entre os indicadores foi baseada na percepção dos técnicos da Gerência de Meio Ambiente e dos responsáveis pelos setores de meio ambiente de 30 portos organizados”, explica Jaime Alheiros, presidente do Porto do Recife. Pesquisadores que realizam estudos ambientais na área do Porto e no centro do Recife contarão com dados mais precisos da região, pois, atualmente, todos os dados fornecidos são da estação do Curado. O equipamento também fornecerá dados mais exatos para a navegação. A nova estação é equipada com instrumentos e sensores capazes de registrar a temperatura do ar, velocidade e direção do vento, umidade do ar e chuva.

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Pesquisa do ViajaNet: Recife é o destino nacional mais procurado pelos brasileiros

Em meio ao período mais desafiador para o turismo em todo o mundo, a capital pernambucana foi o destino preferido pelos brasileiros que fizeram suas viagens de avião em 2020. Essa é a revelação da Pesquisa realizada pela agência virtual de turismo ViajaNet. O levantamento reuniu informações de todas as vendas de passagens aéreas para o Brasil entre janeiro e novembro do ano passado. O Recife contabilizou sozinho 3,3% das viagens domésticas do País. Na lista dos destinos mais visitados estão na sequência as cidades de Salvador, na Bahia (2,5% das vendas de viagens nacionais), Fortaleza, no Ceará (quase 2% do montante de bilhetes emitidos), São Paulo, Rio de Janeiro e Maceió. Para o head of marketing do ViajaNet, Gustavo Mariotto, as cidades do Nordeste ainda são a preferência dos brasileiros que viajam dentro do País. “Entretanto, observa-se uma ligeira mudança de comportamento do consumidor, com um interesse crescente por cidades com grande estrutura para atividades culturais e gastronômicas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, por exemplo”, comenta Mariotto.

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Aeroporto do Recife tem aumento de 14% na malha aérea de janeiro

O ano se inicia sinalizando boas projeções para o Turismo de Pernambuco. Logo na primeira semana de 2021, a expectativa é de crescimento para a malha aérea do Estado em janeiro. Segundo dados da Anac, 5.883 voos, entre pousos e decolagens, são esperados para o Aeroporto Internacional dos Guararapes - Gilberto Freyre durante este mês. O volume representa um salto de 14% em relação à malha aérea que estava prevista para o mês de dezembro. O levantamento foi realizado pela Unidade de Estudos e Pesquisas da Empetur. Está prevista uma média diária de 190 voos, entre pousos e decolagens, no terminal da capital pernambucana. Em um recorte comparativo com outras capitais do Nordeste, o Recife mantém o topo do ranking, com Salvador em 2º, com 167 voos diários, seguida por Fortaleza, com 95. “O segundo semestre de 2020 demonstrou a capacidade de ressurgimento do Turismo de Pernambuco, com a retomada gradual da atividade em todo o Estado. Agora, para 2021, seguimos rumo à recuperação total da nossa malha, com a ampliação no número de voos operados”, pontua o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. Em janeiro, o Recife conta com a liberação pela Anac de ligações diretas do Recife para 36 destinos nacionais e dois internacionais. Os voos são para as cidades de Aracaju, Belém, Brasília, Campina Grande, Caruaru, Confins, Cuiabá, Fernando de Noronha, Fortaleza, Foz do Iguaçu, Goiânia, Jericoacoara, João Pessoa, Juazeiro do Norte, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Parnaíba, Petrolina, Porto Alegre, Porto Velho, Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Salvador, São José dos Pinhais, São Luís, São Paulo (Congonhas, Guarulhos, Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto), Serra Talhada, Teresina, Uberlândia, Vitória, Lisboa (Portugal) e Ilha do Sal (Cabo Verde). Este último voo, está liberado pela Anac, mas ainda sem data de início. Além do Recife, o terminal de Petrolina também tem registrado bons números neste início de ano. No Aeroporto Senador Nilo Coelho, a expectativa é de 309 voos, entre pousos e decolagens, para janeiro, interligando diretamente o Sertão do Estado a quatro destinos: Recife, Salvador, Campinas e Guarulhos.

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