Arquivos Teatro - Página 12 De 13 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Santa Isabel é eleito o melhor Teatro do Brasil pelo segundo ano consecutivo

Repetindo o feito de 2015, o Teatro Santa Isabel ganhou o Prêmio Cenym 2016 de Teatro Nacional e conquistou mais uma vez o título de melhor do Brasil. O Cenym é entregue anualmente pela Academia de Artes no Teatro do Brasil em reconhecimento à excelência de profissionais do teatro brasileiro. O Santa Isabel concorreu com outras quatro casas de espetáculos: Teatro Porto Seguro e Teatro Renoult (ambos de SP), Teatro Castro Alves (BA) e Teatro Amazonas (Manaus). Na 16ª Edição, além do prêmio pelo melhor teatro, Pernambuco ainda venceu em outras categorias. O Açougueiro, ganhou como Melhor Monólogo, Melhor Ator, para Alexandre Guimarães e Melhor Maquiagem. E não parou por aí. Na categoria Melhor Projeto ou Evento de Incentivo ao Teatro o prêmio também veio para Pernambuco com o Festival Janeiro de Grandes Espetáculos. Outros premiados foram: Ulysses Cruz (melhor diretor por "O Camareiro), Rosamaria Murtinho (melhor atriz, por Dorotéia), Rafael Maia (melhor ator coadjuvante, por Otelo) e Vilma Melo (melhor atriz coadjuvante, por "Amargo Fruto: A vida de Billie Holliday". Sobre o Prêmio - O Cenym é um prêmio entregue anualmente pela Academia de Artes no Teatro do Brasil, fundada em Sergipe, em 8 de janeiro de 2001, pelo ator, diretor e crítico, Tom Williamson. Criada para promover obras e artistas do teatro no estado, a instituição teve inicialmente o nome de Academia Sergipana de Teatro. Em 2006, a Academia decidiu criar um prêmio exclusivo para o teatro regional, o Anual Cit, e desde então o Cenym se tornou oficialmente uma premiação para o teatro nacional.

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18º Festival Recife do Teatro Nacional abre inscrições para oficina

Estão abertas as inscrições para os interessados em participar da oficina Teatro Épico-dialético. A atividade, destinada a atores, diretores e dramaturgos, acontece no período de 16 a 19 de novembro, das 9 às 13h, no Centro Apolo/Hermilo e integra a parte formativa do 18º Festival Recife do Teatro Nacional. A inscrição é gratuita e será feita mediante envio de carta de intenção, até o dia 14, para gerenciaartescenicas@gmail.com contendo informações dos interessados sobre suas trajetórias artísticas. O número de vagas é limitado a 20 participantes. O objetivo da oficina é promover uma introdução ao estudo do teatro épico e dialético com base na experiência do grupo teatral Companhia do Latão, de São Paulo, e será ministrada pelo dramaturgo, encenador e professor de dramaturgia da USP Sérgio de Carvalho. Os exercícios de atuação realista e narrativa crítica serão baseados na análise ativa de cenas de peças do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, com vistas à escrita de cenas em processo. As vagas serão preenchidas com a análise das cartas pelo próprio Sérgio Carvalho. Os selecionados serão comunicados por telefone, no dia 15 deste mês.

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Teatro infantojuvenil ganha leituras dramáticas e debate na Fiandeiros

O imaginário e a poesia do universo teatral com contornos de ludicidade. Esta é a proposta do projeto Dramaturgia, da Companhia Fiandeiros de Teatro, que em sua terceira edição aborda o tema Infância e Juventude e traz premiados e inéditos textos infantojuvenis. Serão três leituras dramáticas e um debate que acontecem entre os dias 28 e 30 de outubro, com direção assinada por cada um dos fundadores/diretores da Fiandeiros, André Filho, Manuel Carlos e Daniela Travassos. Toda a programação é gratuita e acontece no próprio Espaço Fiandeiros, na Rua da Matriz, 46, bairro da Boa Vista. Haverá tradução simultânea em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, durante toda a programação. O Dramaturgia, que possui incentivo do Funcultura, já enfocou autores pernambucanos em sua primeira edição, em 2013. A seguinte, em 2015, trouxe clássicos da dramaturgia mundial - Shakespeare, Sófocles e Tchekhov. O projeto tem início no dia 28, às 19h, com a leitura de “Antes de ir ao baile”, de Vladimir Capella, direção de André Filho. No dia seguinte, 29, às 16h, acontece o Painel de Debates intitulado “Panorama do Teatro para Infância em Pernambuco”, com participação de Leidson Ferraz, Luiz Felipe Botelho e João Denys e mediação de André Filho. Logo depois, às 19h, leitura de “Um conto de Marias ou de Maria Flor”, de Raphael Gustavo, direção de Manuel Carlos. A programação termina no dia 30, às 17h, com apresentação de “O sonho de Ent”, de André Filho, direção de Daniela Travassos. O texto da estreia é de Vladimir Capella, autor paulistano, falecido em 2015, aos 63 anos. Expoente do teatro infantojuvenil brasileiro, escreveu e dirigiu produções que se transformaram em clássicos, como "Panos e lendas" (1978), "Como a lua (1984) e "Avoar" (1985). Recebeu mais de cem prêmios em sua carreira. Os outros dois textos foram o primeiro e o segundo lugar no 1º Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia, lançado este ano pelo Governo do Estado. Ambos são inéditos. “Um conto de Marias ou de Maria Flor” é de autoria de Rafael Gustavo, natural do município de Vitória de Santo Antão. “O sonho de Ent” é assinado pelo dramaturgo André Filho, ator desde 1990, formado pelo curso de Formação de Atores da UFPE. Em 2003, foi um dos fundadores da Companhia Fiandeiros de Teatro, onde participa desde então da criação e realização de todos os espetáculos como diretor artístico, diretor musical, ator ou professor de teatro. É autor de “Outra vez, era uma vez...", "Noturnos" e "O prisioneiro do tempo". Nesta edição do “Dramaturgia”, o elenco que realizará as leituras é formado por atores profissionais, estudantes e ex-alunos da Fiandeiros, incluindo crianças, do curso de teatro para os pequenos da instituição. “São profissionais com estrada consolidada misturados a estudantes e pessoas que já estudaram na Fiandeiros. Acredito, então, que a grande sacada é promover este encontro entre os artistas. Para que os que estão em aprendizado, por exemplo, possam ter essa troca e ver como os atores mais experientes trabalham. É um verdadeiro intercâmbio de possibilidades, exercício e diálogo”, explica Daniela Travassos, coordenadora geral do projeto.

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Espetáculo infantil estreia temporada sábado no Teatro Barreto Junior

No próximo sábado (8) é dia de estreia no Teatro Barreto Junior. O público infantil está convidado a curtir o primeiro dia do espetáculo Cantigas e estórias na terra do Sabiá, que fica em cartaz também no domingo (9) e no outro fim de semana (15 e 16). Aproveitando o mês em que se comemora o dia das crianças, o espetáculo é uma boa opção de lazer para comemorar com a criançada. Nas quatro datas que fica em cartaz, o espetáculo começa sempre às 16h30. Com texto e direção assinados pela atriz e bonequeira, Maria Oliveira, o espetáculo se baseia na tradição dos bonecos populares do nordeste brasileiro, que em Pernambuco, são conhecidos como mamelungos, manifestação artística que se tornou Patrimônio Cultural do Brasil. De forma lúdica e espontânea, os bonecos se relacionam com a plateia, em uma história que narra os conflitos com a pós-modernidade de dois personagens conhecidos da cultura popular de Pernambuco: Mateus e Catirina. A peça aborda questões relacionadas ao uso das tecnologias emergentes que permeiam as relações humanas, bem como, questões ambientais relativas à preservação da natureza (a fauna e a flora). Os ingressos para o espetáculo custarão R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia). Mais informações pelo telefone 3355-6398.

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Teatro Apolo recebe o espetáculo A Mandrágora

O espetáculo A Mandrágora, uma adaptação de Guilherme Vasconcelos para o clássico do escritor italiano Nicolau Maquiavel, fica em cartaz nos dias 17 e 24 de setembro no Teatro Apolo, no Bairro do Recife. Na peça, o público assiste a uma sátira de costumes, que contextualiza a clássica história escrita originalmente em 1508, para o Sertão nordestino. Nas duas ocasiões o espetáculo tem início às 20h. Na peça, Calímaco é um rico paraibano radicado no Recife apaixonado por Lucrécia, esposa de moral ilibada do poderoso Coronel Nício Calfucio. O rico casal, apesar das tentativas, não consegue ter filhos. Calímaco, então, finge-se de médico e receita um infalível e mortal remédio à base de mandrágora - uma suposta planta afrodisíaca - conseguindo ludibriar o Coronel e tendo sua paixão finalmente correspondida. Com cenários e figurinos concebidos pelo próprio diretor, a peça mostra ao público uma mescla de regionalidade com originalidade ímpar, além de uma trilha sonora que faz paródias com clássicos do brega Produzida pela Galharufas Produções, a peça foi contemplada já por duas vezes pelo Funcultura, em Montagem, no ano de 2014 e agora, cumpre sua Circulação de Espetáculo, em 2016, passando principalmente por cidades polos em todas as regiões do nosso Estado. Dirigida pelo diretor Marcondes Lima, que atualmente assina o espetáculo Nossos Ossos, em cartaz no Recife. O espetáculo é composto de oito atores e no ano passado, cumpriu temporadas nos Teatros Apolo e Luiz Mendonça, e foi um dos espetáculos de maior repercussão no 22º Janeiro de Grandes Espetáculos, em 2015, tendo 10 indicações ao Prêmio, inclusive de Melhor Espetáculo, Direção e Figurinos.

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Com atuação de Ivo Müller, musical Caros Amigos chega ao Recife

Sucesso de público e crítica, a montagem Caros Ouvintes segue, a partir deste final de semana, em turnê pelo Recife, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu. Ivo Müller dá vida a Wilson Nelson, um locutor de rádio da década de 1960 que vive o conflito de ter que esconder sua homossexualidade em tempos de ditadura. “A peça diverte e também provoca as pessoas. A radionovela é interrompida pela notícia do AI-5, que cerceou diversas liberdades, como a de expressão. Remete também ao Golpe Militar, é extremamente atual”, conta Ivo. A peça será apresentada na sexta-feira, às 21h30, no sábado, às 20h, e no domingo, às 18h. Com texto e direção de Otávio Martins, o elenco conta também com as interpretações de Marcos Damigo, Camila Camargo, Natália Rodrigues, Oscar Filho, Nany People e Leo Stefanini. Caros Amigos é uma comédia sobre a época em que os aparelhos de televisão começaram a fazer parte do cotidiano das pessoas. Visto sob o olhar dos atores que faziam sucesso nas radionovelas, a peça retrata a ação de uma das últimas rádios a produzi-las, e como se deu esta transição para a TV. Sensível e inteligente, a história passa por momentos conflituosos na vida das personagens com muita leveza e humor.

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Após as emoções olímpicas, aplausos às artes cênicas...

Foram muitas as reflexões apontadas durante as Olimpíadas do Rio 2016, não só para o universo esportivo, mas especificamente para segmentos como educação e arte. Talvez poucas pessoas tenham percebido o recado cifrado do evento, tão tomada pela emoção estava a grande maioria dos espectadores e telespectadores da Rio 2016. – E não era pra menos, toda imprensa televisiva investiu nesse eixo deixando lividamente uma população às lágrimas, mesmo a que estava há muitos quilômetros de distância da capital fluminense. As poucas pessoas que apenas os olhos marejaram, refletiram sim, e puderam comparar (e teria que comparar mesmo), a quantidade de medalhas nas três categorias (ouro, prata e bronze) conquistadas pelos países participantes, perceberam de imediato e sem esforços, que a educação é o vetor dessas conquistas. Vejamos então os países que menos medalhas receberam nesta Olimpíada, todos têm um histórico remoto de ínfimo investimento na educação. Esta mesma reflexão se adéqua na questão das artes. Ao contrário, os Estados Unidos, a Alemanha, a Rússia, a Inglaterra, a França, a Itália, por exemplo, são países que tradicionalmente investem na educação como necessidade primeira, para que a sociedade desenvolva, com competência, suas culturas, suas artes e seus esportes. Daí, ao receber medalhas, risos. O Brasil conseguiu 19 medalhas, recorde em quantidade de aquisição olímpica até então. – Um parêntese aqui, me permitam: as medalhas brasileiras foram também banhadas por lágrimas, principalmente dos homens olímpicos. Isso aponta para uma coisa interessante de observar, relativa à cultura da masculinidade brasileira perdendo o vício mentiroso de dizer que homem não chora. Sempre chorou, escondido ou disfarçado, chorou e chora. Mas um legado da Olimpíada Rio 2016 que nos fica é a liberação do choro masculino (barbudos ou sem barbas, com topetes ou carecas, jovens, ou nem tanto, atletas ou fãs, já podem chorar em público como os nossos ídolos fizeram para o mundo ver. É obvio que entendemos no choro dos nossos “heróis” o filme que passa em suas cabeças de quantos dragões tiveram que vencer a cada dia para chegar ao pódio). – Voltando as 19 medalhas do Brasil, essa quantidade vai continuar num crescimento lento e gradual, porque assim é o investimento nacional na educação da sua população. E isso sim, é de fazer chorar. “É ouro, é ouro, é ouro!” – Esguelava-se Galvão Bueno na tela da TV, e as lágrimas rolavam. Porém, a televisão nada falou da programação artística e cultural destinada à Olimpíada, destacando-se a música, o teatro e a dança (que são as verdadeiras medalhas de ouro da diversidade e pluralidade da cultura brasileira), sabiamente ofertada pelo Ministério da Cultura, através da Funarte, no Bulevar Olímpico. Artistas de todas as regiões do país expostos a apreciação dos estrangeiros (a melhor forma de conhecer a alma do povo de um país é observar a arte que este povo produz), e a televisão silêncio total, como se os esportes não tivessem em suas expressões uma carga inseparável de arte e cultura advindas de uma educação. Como vimos na abertura dos jogos no Maracanã, o frisson que causou dentro e fora do Brasil, a nossa criatividade, a inventividade e a naturalidade de nossas expressões artísticas, usando como suporte tecnológico apenas câmeras cinematográficas, e isso não servir de foco para os veículos de comunicação de massa divulgar a programação da Olimpíada Rio 2016 contando com as artes nela inserida, é no mínimo um equívoco imperdoável. – Mesmo sem o alarde das Televisões, é gratificante saber que o público formado por brasileiros e estrangeiros prestigiou a programação cultural, e aplaudiu a arte que viu. Agora, pós-olimpíada, é tempo de aplaudirmos, ao vivo, os artistas locais em desenvolvimento de suas artes, e tenhamos todos bons espetáculos! DICAS DE ESPETÁCULOS EM CARTAZ NO RECIFE: - Puro Lixo, de Luiz Reis e direção de Antônio Cadengue, no Teatro Hermilo Borba Filho, aos sábados e domingos. Informações: 33553319. - Ossos, de Marcelino Freire, com direção de Marcondes Lima, no Teatro Barreto Jr. Tadas as sextas e sábados, às 20h. Informações: 33556399. - A Receita, texto e direção de Samuel Santos, com a atriz Naná Sodré, no Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), todas as quintas, às 20h. – Informações: 33559821. - Vento Forte Para Água e Sabão, de Giordano Castro, com direção de André Filho, no Teatro Barreto Jr. Aos sábados e domingos às 16:30h. - Duvido, espetáculo de dança com coreografias de Ana Emília Freire e Direção geral de Cecília Brennand, no Teatro Luiz Mendonça, toda sexta às 20h. – Informações: 33559821. - Aurora Em... Uma Bela Adormecida, concepção e direção artística de José Roberto Lira, no Teatro Luiz Mendonça, aos domingos às 17h. – Informações 33559821. - Zumba Sem Dente, de Hermilo Borba Filho, com direção de Carlos Carvalho, no Teatro Hermilo, as terças feiras, às 19h. Informações: 33553319. *Por Romildo Moreira é ator, autor e diretor teatral

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Universo tropicalista do Vivencial será revisitado a partir de agosto

O teatro Hermilo Borba Filho será palco do espetáculo “Puro lixo, o espetáculo mais vibrante da cidade”, homenagem ao Grupo de Teatro Vivencial (GTV) coletivo de artes cênicas das décadas de 70 e 80 e que marcou época por sua inovação na linguagem, por abrir espaço para transformistas e oferecer espetáculos em horários até então inéditos. No total, serão 10 espetáculos encenados aos sábados e domingos, sempre a partir das 18h, entre os dias 13 de agosto e 4 de setembro. A montagem, realizada através de recursos do Funcultura, leva assinatura de Antonio Cadengue na direção com texto-roteiro de Luís Augusto Reis inspirado no artigo ‘Vivencial Diversiones apresenta frangos falando para o mundo’, publicado pelo jornal Lampião na Esquina, em 1979, por ocasião da inauguração do espaço próprio do grupo, o Vivencial Diversiones, que ficava nos limites entre Recife e Olinda. No elenco, nomes como Stella Maris Saldanha (que também assina a produção), Paulo Castelo Branco e Eduardo Filho darão vozes a colagens e microcontos bem ao estilo que caracterizavam as encenações da companhia original, com procedimentos de poesia, paródia alta cultura misturada ao pop-chulo, Carnaval e política, crueldade, inocência e ingenuidade. Nos dias 20 e 21, os espetáculos contam com sessões de áudio-descrição O Vivencial - De vida curta, mas profícua, o Vivencial reuniu nomes míticos das artes cênicas como Guilherme Coelho (diretor do grupo), Fábio Coelho, Ivonete Melo, Suzana Costa, Américo Barreto e Henrique Celibi e legou à posteridade sua transgressão estética e ideológica. Confrontando as tensões culturais existentes da época, se caracterizou como um grupo de resistência avesso aos movimentos regionalista e armorial, ambos ancorados em marcos modernistas, mas fiéis a visões aristocratizantes. Transgressão em 3 atos - a encenação de Puro Lixo coroa o projeto Transgressão em 3 atos, originado em 2008 através de uma vasta pesquisa dos professores Stella Maris, Alexandre Figueiroa e Cláudio Bezerra, que revisitaram três importantes coletivos para as artes cênicas locais: O Teatro Hermilo Borba Filho, O Teatro Popular do Nordeste e o Grupo de teatro Vivencial. A pesquisa resultou na publicação de um livro (2011) e na encenação dos espetáculos Os Fuzis da Senhora Carrar (2010) e O auto do Salão do Automóvel (2012) que dialogavam com as linguagens do Teatro Hermilo Borba Filho e do teatro Popular do Nordeste, respectivamente.

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A Gloriosa Vida e o Triste Fim de Zumba sem dente abre temporada no Teatro Hermilo Borba Filho

O Teatro Hermilo Borba Filho abriu suas portas para a temporada da peça A Gloriosa Vida e o Triste Fim de Zumba Sem Dente. Ela será encenada todas as terças-feiras de agosto, sempre a partir das 19h30, com entrada franca ao público. O Teatro Hermilo Borba Filho fica na Avenida Cais do Apolo, s/n, bairro do Recife. A peça A Gloriosa Vida e o Triste Fim de Zumba Sem Dente é baseada no texto “O Traidor”, do escritor Hermilo Borba Filho, e conta a história de Zumba, sapateiro bolchevista, candidato a prefeito na cidade de Palmares e que foi sequestrado e morto. A montagem tem adaptação e direção de Carlos Carvalho, e direção musical de Juliano Holanda. No elenco, Mario Miranda, Andrezza Alves, Flávio Renovatto e Daniel Barros. Os ingressos para a encenação podem ser retirados na bilheteria do teatro, a partir das 18h.

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Brasileiro corta lazer e mantém gasto com beleza

Uma pesquisa nacional feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que mesmo em tempos de crise, os gastos com beleza ainda são vistos como uma prioridade para muitos consumidores brasileiros. O levantamento aponta que diante da crise econômica que tem deixado o orçamento das famílias mais apertado, o brasileiro optou por abrir mão de gastos com atividades de lazer em vez de diminuir as compras de produtos e serviços relacionados à beleza e estética. Em decorrência das dificuldades financeiras impostas pela atual conjuntura, os consumidores disseram que os itens que mais sofreram cortes foram as saídas para bares e restaurantes (35,4%) e as viagens (30,9%). Somente em terceiro lugar aparecem as compras de roupas, acessórios e sapatos (29,2%), seguidas por cortes na contratação de TV por assinatura (19,7%) e da diminuição do uso de telefones fixo e celular (18,8%). Cortes com gastos com salão de beleza são apenas a sexta alternativa mais citada, com 16,7% de menções. Academia (11,3%), cosméticos (6,8%) e tratamentos em clínicas de estética (6,4%) estão entre as últimas posições no ranking de cortes realizados em virtude da crise, ficando atrás de idas ao cinema e teatro (16,5%), despesas do lar (13,9%) e compra de doces, salgadinhos e bebidas (13,2%). Para metade dos entrevistados a decisão na escolha de contenção de gastos foi definida em função dos itens que eles consideram menos importantes para o dia a dia. 13% estão com nome sujo por não pagarem gastos com beleza A preocupação com a aparência física, se não bem administrada, pode prejudicar a saúde financeira dos consumidores. A pesquisa aponta também que 13,4% dos brasileiros estão registrados em serviços de proteção ao crédito por atrasos no pagamento de produtos relacionados à beleza, como roupas, calçados e acessórios, cosméticos, maquiagens, tratamentos estéticos e odontológicos. Além disso, 10,8% dos consumidores ouvidos já deixaram de pagar alguma conta para priorizar cuidados com a beleza - o percentual sobe, principalmente, quando levado em consideração o público feminino (14,8%) e as pessoas da classe C (12,3%). 70% fazem gastos desnecessários para cuidar da aparência De acordo com a pesquisa, sete em cada dez (70,4%) consumidores admitem o hábito de comprar produtos ou serviços de beleza mesmo sem necessidade, sobretudo as mulheres (79,2%) e pessoas da classe C (73,0%). Nesse caso, os itens mais mencionados nas compras desnecessárias são roupas, calçados e acessórios (37,1%), cuidados com o cabelo (25,6%) e cosméticos e maquiagem (23,8%). Além disso, 76,9% dos entrevistados reconhecem que já compraram, ao menos uma vez, algum produto ou serviço de beleza que não chegou a ser utilizado ou foi utilizado somente por alguns dias. Outro dado é que quatro em cada dez (43,7%) consumidores ouvidos admitiram gastar mais com produtos de beleza quando estão deprimidos e querem levantar a autoestima.

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