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Sandro Jose da Silva Galinheiro Movel

Suape entrega 100 quintais ecoprodutivos para famílias da região

Desenvolvido em parceria com a Cáritas Brasileira Regional NE 2, programa beneficia comunidades dos municípios localizados no território estratégico da estatal portuária (Do Complexo de Suape) “Esse projeto ficará marcado em nossas vidas. Estamos vivendo uma crise na agricultura familiar e não está fácil sobreviver. Esse programa chegou em boa hora. É uma benção”. O comentário do agricultor Sandro José da Silva, residente em Ipojuca e um dos cem primeiros beneficiados com o Projeto Quintais Ecoprodutivos traduz o sentimento das famílias contempladas com a iniciativa socioambiental empreendida pelo Complexo Industrial Portuário de Suape, em parceria com a Cáritas Brasileira Regional NE 2, instituição vinculada à Igreja Católica que ganhou a licitação para o desenvolvimento do programa. A solenidade de entrega da primeira etapa do projeto ocorreu na manhã desta terça-feira (23), no auditório do Centro Administrativo do atracadouro pernambucano, beneficiando moradores do Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e Sirinhaém. Lançado em outubro de 2021, o Quintais Ecoprodutivos pretende mudar a realidade de 300 famílias residentes em comunidades carentes, através da implantação de hortas suspensas, galinheiros móveis, fornos ecológicos, cisternas, entre outras ecotecnologias geradoras de alimentos para consumo próprio e comercialização do excedente. Dezenas de pessoas participaram do evento, entre representantes de Suape, da Cáritas, das prefeituras envolvidas e beneficiados com o programa. “Estamos muito felizes com os resultados dos projetos socioambientais implementados no complexo, pois estão melhorando a vida de muitos moradores da região. Um dos nossos compromissos é promover o desenvolvimento econômico em equilíbrio com a sustentabilidade do território estratégico de Suape e o Projeto Quintais Ecoprodutivos é um exemplo bem-sucedido para o desenvolvimento da agricultura familiar e a geração de renda com a implantação de pequenos negócios”, afirmou o diretor-presidente da estatal, Roberto Gusmão. Para Edna Maria da Silva, moradora de Sirinhaém, o forno ecológico implantado em sua residência chegou em boa hora. “Uma salvação para esses dias difíceis. Eu cozinhava no chão. Sou muito agradecida à empresa Suape e ao pessoal da Cáritas. Agora poderei cozinhar, vender meus quitutes e garantir renda sem precisar gastar para comprar gás de cozinha, que está caríssimo. Com certeza, a vida da minha família vai melhorar muito”, garantiu, entusiasmada. OFICINAS Para implantar os quintais ecoprodutivos, o programa contou com a realização de oficinas de capacitação técnica para que os beneficiados aprendessem a desenvolver a atividade sustentável e a administrar o negócio. “A ideia é fazer com que as famílias aprendam os conceitos de sustentabilidade e apliquem no dia a dia. Estamos orgulhosos de ter beneficiado tantas famílias em situação de vulnerabilidade social. É um alento saber que agora terão segurança alimentar”, ressaltou o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape, Carlos André Cavalcanti. “Agora, eu e minha família, vamos consumir verduras livres de agrotóxicos cultivadas diretamente na minha casa. Isso só foi possível graças ao projeto e estou muito feliz em poder realizar esse sonho”, comemorou a dona de casa Mária Quitéria, moradora de Nova Vila Claudete, no Cabo de Santo Agostinho. “A horta suspensa agora é uma realidade em minha casa graças ao Porto de Suape”, enfatizou. NOVAS ENTREGAS As próximas 200 entregas estão previstas para acontecer em setembro e outubro deste ano, atendendo famílias residentes também em Escada, Moreno, Ribeirão e Rio Formoso. “Suape tem compromisso com as famílias residentes no território e essa é mais uma capacitação que a empresa vem promovendo para fortalecer a inclusão socioprodutiva, gerando, cada vez mais, oportunidades para fomentar as microeconomias da região”, concluiu a coordenadora do Quintais Ecoprodutivos, Rafaella Viana.

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PROJCOMPAZ

Prefeitura do Recife inicia construção do Compaz Ibura

(Da Prefeitura do Recife) Quinta unidade da fábrica de cidadania chega com investimento de R$ 10,8 milhões e prazo de duração da obra estimada em 14 meses A Prefeitura do Recife dá mais um passo para combater a violência na cidade com ações de inclusão social e o fortalecimento comunitário, valorizando a Cultura de Paz. Nesta quinta-feira (18), o prefeito João Campos realizou uma vistoria no canteiro das obras do Compaz Paulo Freire, na divisa dos bairros do Ibura e Cohab. Com investimento de R$ 10,8 milhões e prazo de duração da obra estimado em 14 meses, a intervenção é coordenada pelo Gabinete de Projetos Especiais, em parceria com a Secretaria de Segurança Cidadã, que administra as unidades. A cidade já conta com quatro equipamentos desta iniciativa que recebeu este ano o principal prêmio da ONU para políticas públicas. "Vamos fazer aqui o Compaz mais alto que o Recife já viu. Serão quatro andares e mais de 3.300 metros quadrados. Aqui, vim com o coração cheio de emoção. O dia de hoje mistura muita coisa", declarou, emocionado, o prefeito João Campos. "Quando a gente tiver esse Compaz do Ibura pronto, vamos ter a oportunidade de ver essas crianças daqui, dos seus 3 aos 15 anos de idade, todo dia, podendo vir aqui à tarde e colocar um livro na mão. Uma criança que passar a sua juventude lendo, entrando numa biblioteca, nunca vai portar uma arma para cometer um crime. Tenho certeza disso. Temos que defender isso, porque o símbolo do Brasil não pode ser uma arma. Tem que ser um livro, um lápis, uma escola, uma biblioteca. Em vez de falar em violência, vamos construir oportunidades", cravou. O Compaz possuirá 3.326m² de área construída distribuídos em quatro pavimentos, proporcionando para a região serviços prioritários de atendimento básico à população como Procon, CRAS e CREAS, Central de CadÚnico, Junta Militar e Atendimento à Mulher. Haverá também projetos para fortalecer o social e o pedagógico voltados para cidadania, cultura de paz e não violência, através de salas de estudos no contraturno escolar, Unidades de Tecnologia na Educação e Cidadania (UTEC's), espaço para a primeira infância – bebeteca (espaço de leitura especialmente voltado para bebês), e atividades esportivas e culturais, danças, artes e multidisciplinares, auditório e mirante. "Hoje, Recife, e particularmente o povo do Ibura e bairros vizinhos, começa a receber um equipamento que tem sido referência no Brasil inteiro e tem transformado notadamente a vida das pessoas", disse Murilo Cavalcanti, secretário de Segurança Cidadã. "Tudo através da arte, da educação, da promoção da cidadania, da mediação de conflitos, da cultura do esporte e do lazer. O Compaz é isso: o centro comunitário da paz. É uma política pública reconhecida no Brasil e premiada internacionalmente. Com certeza, vai transformar a vida das pessoas que mais precisam dessas políticas na vida", acrescentou. O Centro Comunitário da Paz (Compaz) foi concebido com foco na prevenção à violência, inclusão social e fortalecimento comunitário. Baseado em experiências colombianas de urbanismo social e de outras fontes de espaços de cidadania, conhecidos como "Fábricas de Cidadania", os equipamentos se destacam tanto pela estrutura, quanto pelos serviços e atendimentos oferecidos. O Compaz é gerido pela Secretaria de Segurança Cidadã da Prefeitura do Recife e possui sob sua coordenação quatro unidades em funcionamento: Compaz Governador Eduardo Campos, primeiro a ser construído e fica no Alto Santa Terezinha; Compaz Escritor Ariano Suassuna foi o segundo e fica localizado no bairro do Cordeiro; o bairro da Caxangá também conta com uma unidade, o Compaz Governador Miguel Arraes; e no coração da comunidade do Coque, no bairro de Joana Bezerra, fica o Compaz Dom Hélder Câmara. Vizinha do equipamento que está em construção, Thainá Estevam, 28 anos, está feliz com o início das obras. "O Compaz vai beneficiar muita gente, principalmente os jovens. Terá muita coisa para ocupar a cabeça das crianças. Tenho duas filhas. Andrea Maria, 3 anos, e Clara, de 5 meses. Com certeza, será uma ferramenta muito boa para elas. Toda essa área será valorizada. Aqui era uma quadra sem nada. Era estacionamento de carro velho. Com o Compaz, tudo isso muda", comemorou. ONU - Pela excelência no serviço prestado à população, a Rede Compaz vem se destacando mundialmente em premiações, como em 2019, foi escolhido como o melhor projeto de redução de desigualdade social do País, pelo Programa Cidades Sustentáveis e pela Oxfam Brasil. O prêmio tem como finalidade reconhecer projetos nacionais de larga escala social, que tenham impacto em vários setores. Recentemente, em junho de 2022, ganhou o Prêmio de Serviço Público das Nações Unidas que melhor contempla os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e excelência no serviço público. Os equipamentos municipais foram avaliados por critérios da ONU como iniciativa de relevância e qualidade, servindo de referência internacional no atendimento à população. O reconhecimento das políticas do Compaz ocorreu por causa da correlação entre a localização dos centros e a redução das taxas de criminalidade nessas áreas. Os beneficiários diretos e indiretos das quatro unidades do Compaz em operação hoje são residentes em um raio de 3 km de cada equipamento, e correspondem a 30,3% da população do Recife. Duas unidades foram avaliadas. No Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro, a média móvel mensal de crimes violentos e letais dolosos revelou uma queda de -5,8% dois anos após o lançamento do equipamento. No Compaz Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, a queda foi ainda mais expressiva: -13,8%. FOTOS: Edson Holanda / PCR

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corpo consular

TRE-PE promove encontro com representantes dos consulados com sede no Recife

Corpo consular de Pernambuco conhecerá os preparativos para as Eleições 2022 (Do TRE-PE) O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), desembargador André Guimarães, receberá os representantes dos consulados com sede no Recife para a apresentação das Eleições 2022 em Pernambuco. O encontro acontecerá na segunda-feira, dia 22/08, às 15h, na Sala de Sessões do TRE-PE. Foram convidados todos os representantes consulares e de escritórios de representação de países estrangeiros instalados na capital pernambucana, além de representantes de organizações públicas brasileiras e estrangeiras com atuação nas áreas de relações internacionais e diplomacia.

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chesf

Chesf obtém lucro semestral de R$ 1,13 bilhão

O resultado da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) apresentou, no primeiro semestre deste ano, lucro líquido de R$ 1,13 bilhão, superior em 2% ao obtido no mesmo período do ano anterior. Na expansão do sistema elétrico, a Chesf realizou investimentos, no período, da ordem de R$ 552,7 milhões, com um aumento de 187,2% em relação primeiro semestre de 2021, sendo R$ 377,6 milhões em obras do sistema de transmissão, R$ 112 milhões em geração de energia e R$ 63,1 milhões na infraestrutura.

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Foto Bruno Albertim

Bruno Albertim: "O modernismo de Pernambuco ecoa até os dias de hoje"

A exposição Semprenunca fomos modernos vale por uma verdadeira aula de história, em que são desconstruídos alguns “mitos fundadores” do modernismo brasileiro. A começar pela Semana de Arte Moderna de 1922, que aprendemos na escola ser o evento deflagrador do movimento no País. A verdade é que pernambucanos como Cícero Dias e Vicente do Rego Monteiro já realizavam uma produção artística longe dos cânones acadêmicos antes do mítico evento no Teatro Municipal de São Paulo. O tema já foi analisado numa reportagem da Algomais, porém, nesta conversa com Cláudia Santos, o jornalista e antropólogo Bruno Albertim aprofunda detalhes sobre os motivos que propiciaram ao Recife ser o berço esplêndido de tantos artistas modernos, criadores de uma arte tão vigorosa. O visitante da mostra também terá a surpresa de saber que o modernismo em Pernambuco não findou nos anos 1920. Mas se perpetuou, com seu figurativismo e cores saturadas, ao longo dos anos nas telas e esculturas de uma diversidade de artistas como Tereza Costa Rêgo, José Cláudio e Abelardo da Hora. E hoje uma inquieta juventude artística leva adiante essas características, mas as questões identitárias que defendem vão além do regionalismo de Gilberto Freyre. “Eles querem mostrar como essa identidade geral, na verdade, é constituída de microidentidades de várias naturezas: sociais, raciais, sexuais, políticas”, explica Bruno. A exposição está aberta ao público até 25 de setembro no Museu do Estado de Pernambuco. Além de Bruno, a curadoria é assinada pelo diretor do Mepe, Rinaldo Carvalho, pela historiadora Maria Eduarda Marques e a especialista em artes visuais Maria do Carmo Nino. Na sua opinião, o que levou Pernambuco a ser um dos pioneiros e expoente do modernismo no Brasil? Primeiro porque o Recife era uma das principais cidades do Brasil nesse processo de mudança de uma ordem social escravista para outra de modernização. Há uma frase que sempre digo, mas que não é minha: o modernismo é a história da erudição das suas elites, não só em Pernambuco, como no Brasil e na América Latina. Tínhamos aqui uma elite pequena, mas antenada com o discurso modernista, novidadeiro, vanguardista que tinha acesso à Europa através do porto. O Recife foi pioneiro no pensamento social com a Faculdade de Direito, com a Escola de Filosofia, com Gilberto Freyre, que inaugura uma sociologia moderna no País, preocupada não apenas com os grandes fatos, mas também com as coisas ordinárias, cotidianas, para explicar aquilo que ele procurava entender como um caráter nacional. Vicente do Rego Monteiro e seus irmãos, Joaquim e Fédora, estudaram, ainda muito jovens, no Rio de Janeiro e depois na Europa. Vicente se insere muito rapidamente nos sistemas de prestígio da arte europeia, ele e os irmãos frequentam os salões. Vicente estuda na Academia Julian, onde vários surrealistas de primeira hora estudaram, e participa dos salões que eram as instâncias de legitimação dessa nova arte que se propunha a não ser acadêmica. No livro Pernambuco Modernista, conto que o Recife recebeu a primeira exposição de arte moderna europeia da América Latina nos anos 1930. Vicente veio para o Recife para batizar o filho da sua irmã e aproveitou para trazer na bagagem mais de 30 quadros de Braque, Léger, Picasso, Miró, que são expostos no Teatro Santa Isabel e causam um grande rebuliço. A exposição foi extremamente atacada e muito malsucedida do ponto de vista comercial. Alguns de nossos avós ou bisavós perderam a oportunidade de comprar um Picasso a preço de banana. A cidade tinha quase 10 jornais e era muito comum o expediente de se lançar uma discussão por meios de artigos que eram publicados, replicados, treplicados. E se instalou na cidade um debate sobre a exposição: se aquilo que estava sendo trazido por Vicente era arte ou não. Enfim, aqui já havia artistas que romperam com o cânone acadêmico, com essa arte cujo corolário estético estava vigente, grosso modo, desde o renascimento. Eles estavam preocupados não só em atualizar uma série de códigos estéticos, mas também na construção, por meio de suas telas e aquarelas, de uma identidade regional muito ancorada nas ideias do movimento regionalista de Gilberto Freyre. Nesse momento há dois polos discursivos da modernidade no Brasil: São Paulo e o Recife, os pernambucanos começaram a dialogar e divergir fortemente dos paulistanos. No livro Pernambuco Modernista, você mostra um Mário de Andrade um tanto contrariado com os modernistas pernambucanos. Quais os motivos dessa rusga? Abro o livro, inclusive, falando da troca de cartas entre Mário de Andrade e Manuel Bandeira, o poeta que participara da Semana de 22 com o poema Os Sapos. Mário de Andrade tinha ficado muito impressionado com a obra de Cícero Dias, por ser extremamente brasileira, o que interessava ao discurso da construção da identidade do País. Na visão de Mário de Andrade, a arte de Cícero era capaz de sintetizar todo o Brasil, com um erotismo muito vigoroso e com o seu surrealismo tropical úmido. Mas, com o tempo, Mário de Andrade começa a perceber que Cícero não estava disposto aderir a suas intenções ideológicas. Nas suas palavras faltava ao artista pernambucano um “certo bandeirantismo”, ou seja, faltava um cerne paulistano naquela arte. A latitude poética de Cícero começa a migrar muito para suas origens, para os canaviais, para essa insolação do Recife, para os temas voltados para essa permanbucanidade que em matéria do discurso estava sendo construída. Mário de Andrade e os modernistas de São Paulo tinham como objetivo pensar o Brasil arquetípico, basilar, numa pureza brasileira, criando uma identidade que se afastasse, inclusive, da passagem escravocrata. Esse projeto de brasilidade é muito ancorado nas figuras idealizadas do caipira paulistano e não nessa nordestinidade. Quando Mário de Andrade chama Tarsila do Amaral, para “pintar em brasileiro”, até esse brasileiro, ao qual ele se refere, é um brasileiro caipira. Tanto que na paleta de cores de Tarsila você vai encontrar tons num padrão mais temperado, mais ameno. A arte praticada aqui adota uma paleta de cores mais intensa, mais saturada mesmo, capaz de, segundo vários críticos, refletir a luz local. Você

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select fintech recife

Fintech Select Investimentos inaugura escritório em Recife

A startup Select Investimentos inaugurou um novo escritório no Recife. A unidade é liderado por Marcelo Marinho, profissional que conta com 25 anos em serviços de auditoria contábil e tributária para pequenas, médias e grandes empresas nacionais e multinacionais. “Há 3 anos venho trabalhando com o mercado financeiro e há 2 anos com a Select Investimentos. Entrei como investidor em março de 2020 e assumo o desafio como Head do escritório de Recife com muita felicidade e vontade de trazer as melhores opções de investimentos aos clientes e parceiros na cidade.” afirma o executivo. A unidade recebeu investimento de R$800 mil para a abertura do escritório. Além de Recife, a empresa conta com mais 24 unidades em 11 estados. A empresa tem como meta chegar a 30 escritórios ainda em 2022.

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Masterboi Canhotinho PE credito Vision Producoes

Masterboi inugura primeira planta frigorífica da marca no Nordeste

Na próxima segunda-feira (15) a pernambucana Masterboi inaugura a primeira planta industrial frigorífica da empresa no Nordeste. Ela funcionará na cidade de Canhotinho, no agreste, a 206 quilômetros da capital. Em operação há 22 anos, a empresa tem sua sede no Recife e duas unidades industriais na Região Norte (uma em Nova Olinda, no Tocantins, e outra em São Geraldo do Araguaia, no Pará). Erguido em uma área de 111 hectares, com 21 mil metros quadrados de área construída, a indústria tem capacidade de abater 700 cabeças de gado por dia, além de ovinos, caprinos e suínos.  Operando com o Serviço de Inspeção Federal (SIF), a nova unidade tem acesso aos mercados nacional e internacional. Com esse serviço, a companhia tem autorização para exportar para os países do bloco Lista Brasil, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que abrange 97 países.

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Loja Pernambucanas Tacaruna

Pernambucanas inaugura duas lojas em Pernambuco

A Pernambucanas inaugurou duas novas lojas em Pernambuco, uma em Jaboatão dos Guararapes, no bairro Prazeres, e outra no Shopping Tacaruna, na capital recifense, ambas no dia 11 de agosto. Estas serão as 5ª e 6ª lojas no estado de Pernambuco e as 23ª e 24ª unidades inauguradas pela varejista somente em 2022. Com elas, a companhia totaliza 489 lojas e dá continuidade ao seu sólido plano de expansão deste ano, intensificando a capilaridade de produtos e serviços pelo país. Fundada há mais de 114 na cidade de Paulista, a marca voltou ao estado em dezembro do ano passado, com a inauguração de duas unidades no centro da capital, uma na Avenida Conde de Boa Vista e outra no Shopping RioMar Recife. Além disso, em maio deste ano, foi inaugurada a loja do Caruaru Shopping e, em julho, uma unidade no município de Petrolina, no River Shopping. Desta forma, com as duas novas lojas, a Pernambucanas chega a 6 unidades no estado, o que representa cerca de 150 empregos diretos gerados e investimentos na ordem de R$ 27 milhões até o momento. A unidade de Prazeres tem 979m² e a loja do Shopping Tacaruna possui 1.135m², juntas geraram 45 empregos diretos e quase 225 indiretos. “Inaugurar novas lojas em Pernambuco e ainda no mesmo dia é um momento marcante para nosso negócio. Foi neste estado que há 114 anos iniciamos nossa história e é aqui que queremos fortalecer a memória afetiva de nossos clientes, resgatar as raízes e a conexão com o povo pernambucano. O melhor de tudo é que ainda vamos inaugurar outras unidades, intensificando nossa presença no estado”, conta Sergio Borriello, CEO da Pernambucanas.

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Sada Goiana

R$ 110 milhões: Novo pátio de veículos da SADA será instalado em Goiana

A mineira SADA, que atua no setor de transportes e armazenagem, está construindo ao lado da fábrica FCA Jeep, em Goiana, um novo pátio de veículos. O empreendimento receberá investimentos na ordem de R$ 110 milhões. Em operação, a nova infraestrutura auxiliará na redução do custo do frete e da produção. A expectativa é de que sejam gerados cerca de 300 empregos. O novo pátio ocupará uma área de 32 hectares e incluirá a operação do transporte especializado de veículos; transporte rodoviário de carga geral e fracionada; cabotagem e transporte rodo marítimo de veículos zero km; armazéns gerais e centro de distribuição; transporte, unitização e desconsolidação de container; desembaraço aduaneiro; serviço de estiva; operador portuário; contratação de frete marítimo e administração de pátios. O grupo empresarial atende a grandes nomes do mercado automobilístico, como Jeep FCA, Volkswagen, General Motors, Ford, Renault e Mitsubishi. O governador Paulo Câmara visitou as obras de construção nesta semana, acompanhado do presidente da empresa, Vittorio Medioli, e do presidente da Adepe, Roberto Abreu e Lima. “A SADA traz o diferencial de priorizar a diminuição dos impactos no meio ambiente e o aumento do consumo de energia limpa”, destacou Paulo Câmara. (Fotos: Aluísio Moreira/SEI)

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MONUMENTO AOS MARTIRES 1

Os protomártires da nossa independência

Faltando pouco mais de um mês para o bicentenário da Independência do Brasil, pouco se espera das comemorações oficiais, inclusive em Pernambuco, onde 30 dos nossos protomártires pagaram com suas vidas pelo ideário de liberdade cultivado em movimentos sediciosos do passado. Quem transita pela Praça da República, através dos seus jardins projetados por Roberto Burle Marx (1909-1994), cercada por monumentos como o Palácio do Governo (1841), o Teatro de Santa Isabel (1850), o Liceu de Artes e Ofícios (1880), o Palácio da Justiça (1930) e o prédio da Secretaria da Fazenda (1944), mal desconfia que o seu solo encontra-se embebido pelo sangue de 8, dos 12 mártires pernambucanos que deram suas vidas em favor da causa da liberdade, quando do Movimento Republicano de 1817. No início do Século 19, quando a atual Praça da República era chamada de Largo do Erário, serviu de cenário à solenidade da Bênção das Bandeiras dos Revolucionários de 1817, ocorrida em data de 3 de abril daquele ano. Pavilhão que, um século depois, voltou a tremular em nossos céus, transformado que foi em Bandeira oficial do Estado de Pernambuco (1917). O local veio a ser chamado de Campo da Honra, em memória aos oito mártires pernambucanos que pagaram com suas vidas pela participação naquele movimento pioneiro de implantação de uma República em terras da América Latina. Em 8 de julho de 1817, foram ali enforcados e esquartejados os capitães Domingos Teotônio Jorge Martins Pessoa e José de Barros Lima (o Leão Coroado), e o padre Pedro de Sousa Tenório (Vigário Tenório). Seguindo-se da execução dos mártires Antônio Henrique Rabelo, Amaro Coutinho, José Peregrino Xavier de Carvalho, Inácio de Albuquerque Maranhão e o padre Antônio Pereira de Albuquerque. Em memória dos Mártires da República de Pernambuco de 1817, foi erigido em 1987 um monumento, moldado em cimento pelo escultor Abelardo da Hora (1924-2014); sob o patrocínio do Governo de Pernambuco, atendendo sugestão do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano; na alameda em frente ao Palácio da Justiça. Estranhamente, nenhum dos que morreram pela causa da nossa liberdade, teve o seu nome assinalado naquele monumento! Na sua base, apenas aparecem transcritos os nomes dos contemporâneos que promoveram tal homenagem (!) No período em que frequentei como Membro do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico-cultural do Estado de Pernambuco, apresentei projeto, aprovado pela unanimidade dos demais conselheiros, no sentido de fazer gravar no granito, os nomes dos 30 Protomártires da Pátria, imolados nos movimentos libertários ocorridos quando da Proclamação da República de 1710, em Olinda; da República Pernambucana de 1817 e da Confederação do Equador de 1824.

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