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Crédito negado: 68% das brasileiras enfrentam barreiras para obter financiamento

Estudo da Serasa com a Opinion Box revela que dificuldade de acesso ao crédito compromete a saúde financeira e o planejamento familiar de milhões de mulheres Apesar de serem protagonistas na administração das finanças domésticas, a maioria das mulheres brasileiras enfrenta obstáculos persistentes na hora de buscar crédito no mercado formal. Uma pesquisa inédita da Serasa em parceria com a Opinion Box revela que 47% das mulheres consideram a dificuldade em obter financiamento o principal desafio financeiro atual — uma barreira que afeta não apenas sua autonomia, mas também a estabilidade econômica de seus lares. O levantamento mostra que mais de dois terços das brasileiras (68%) já tiveram um pedido de crédito negado. Isso acontece mesmo com um alto grau de responsabilidade financeira: 93% das entrevistadas afirmam participar ativamente das decisões econômicas da família, e 80% organizam o pagamento das contas com antecedência. Ainda assim, sete em cada dez já recorreram a trabalhos informais para complementar a renda, o que dificulta a comprovação exigida por bancos e instituições financeiras. Outro dado preocupante é o impacto psicológico e prático da recusa: 47% das mulheres que tiveram crédito negado desistiram de tentar novamente. Essa desistência, motivada por frustração ou burocracia, pode levar ao agravamento de situações emergenciais e ao uso de soluções informais e onerosas, como empréstimos com juros abusivos. A pesquisa também evidencia desigualdades mais acentuadas entre mães solo e empreendedoras. Entre as provedoras únicas da casa, 74% já tiveram crédito negado. No caso das empreendedoras, o índice chega a 68%. Para 35% delas, essa limitação representa o principal entrave ao crescimento de seus negócios, restringindo iniciativas de geração de renda e inovação. Além dos critérios técnicos, o acesso desigual ao crédito também reflete um viés social. Segundo a pesquisa, 87% das mulheres acreditam que seu papel econômico ainda é subestimado pela sociedade. Essa percepção de desvalorização pode influenciar diretamente a avaliação feita por instituições financeiras, ampliando o ciclo de exclusão. A promoção de crédito justo e acessível é, portanto, uma ação estratégica para fomentar a inclusão financeira e fortalecer a economia do país.

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Olivia Karina Foto Renata Marques

Sesc-PE oferece atividades físicas e esportivas para todas as idades

Encerrando o mês do trabalhador com chave de ouro, a Revista Algomais (coluna Fitness e Wellness) dedica esta última reportagem de maio às iniciativas do Sesc Pernambuco voltadas para a prática de atividades físicas e esportivas. De Araripina a Piedade, o Sesc tem sido uma porta de entrada para promoção da saúde, oferecendo academias, piscinas, quadras e modalidades diversas que atendem desde crianças até idosos, com qualidade, estrutura e orientação profissional. Com 23 unidades operacionais espalhadas pelo estado, das quais 18 oferecem mais de uma dezena de modalidades esportivas, o Sesc-PE alia acessibilidade, incentivo à saúde e formação esportiva em uma proposta que vai muito além do exercício físico. Oferecendo desde musculação até natação, passando por futsal, judô e hidroginástica, a instituição se consolida como uma referência no incentivo ao bem-estar físico e emocional dos trabalhadores do comércio e da comunidade em geral. Esporte para todos: estrutura de ponta e orientação especializada O Sesc-PE mantém uma sólida atuação em 18 unidades operacionais, sendo que 10 delas contam com academias de ginástica completas — entre elas, estão as unidades de Santo Amaro, Goiana, Piedade, Serra Talhada, Belo Jardim, Arcoverde, Caruaru, Garanhuns, Araripina e Petrolina. Mas a estrutura vai muito além das academias. Parques aquáticos e quadras poliesportivas estão presentes em unidades como Casa Amarela, Surubim, Buíque, Bodocó, Floresta, São Lourenço da Mata e Triunfo, entre outras. Atividades como hidroginástica, natação, futsal, vôlei, beach tennis e judô são ofertadas com acompanhamento técnico de profissionais habilitados e com formação específica na área de Educação Física. "Nosso objetivo é garantir o acesso à prática esportiva segura, prazerosa e com resultados reais para o corpo e a mente. Todas as unidades com parque aquático oferecem aulas de hidroginástica, por exemplo, e temos modalidades adaptadas para idosos e pessoas com deficiência, como alongamento, Pilates de solo e ginástica multifuncional", afirma Olívia Karina da Silva, coordenadora de Esportes e Recreação do Sesc-PE. De criança a idoso: esporte em todas as fases da vida A programação esportiva atende todas as faixas etárias. Crianças e adolescentes encontram opções como natação, judô, futsal, handebol e funcional kids. Já o público idoso tem acesso a modalidades que promovem equilíbrio, resistência e qualidade de vida, como hidroginástica, ginástica com dupla tarefa, alongamento, musculação e Pilates. Além das aulas regulares, o Sesc-PE também prepara equipes de alto rendimento em modalidades como natação, futsal e judô, com foco em competições federadas e não federadas. E os resultados vêm sendo expressivos: apenas de janeiro a maio deste ano, atletas da natação já conquistaram 507 medalhas — sendo 222 de ouro, 164 de prata e 121 de bronze. Um personagem, uma história: Sildomar e a paixão pela natação Um exemplo da transformação que a atividade física proporciona é o analista de tecnologia Sildomar Ivson Barbosa de Oliveira, de 48 anos. Morador do Recife, ele pratica natação no Sesc-PE há 16 anos e não imagina mais sua vida sem esse hábito. “Sempre fui ligado ao esporte. Pratico judô há 43 anos e vejo a atividade física como essencial para o bem-estar. A natação me ajuda no condicionamento físico, já me auxiliou na recuperação de lesões e ainda proporciona um convívio muito bacana com amigos. O Sesc tem estrutura excelente, professores dedicados e um valor que cabe no bolso. É um espaço acessível e de muita qualidade”, afirma Sildomar. Para ele, os benefícios vão além do físico. “Me sinto mais disposto, durmo melhor e até meu humor melhora. A atividade física é um ponto de equilíbrio na minha rotina. Recomendo muito o Sesc para quem quer cuidar da saúde com qualidade.” Além disso, o Sesc-PE oferece avaliação física em 11 unidades e aplica, nelas todas, o PAR-Q — um questionário de prontidão que avalia a saúde do aluno antes do início das atividades. Para famílias de baixa renda, o Sesc oferece o Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG), com vagas gratuitas em modalidades como futsal, vôlei e natação (equipe), mediante comprovação de perfil socioeconômico. Benefícios comprovados A prática regular de atividade física é, segundo a coordenadora Olívia Karina, um dos pilares da saúde preventiva. “O exercício físico melhora a saúde cardiovascular, aumenta a força muscular, contribui para o controle de peso, melhora o humor e a qualidade do sono, além de prevenir doenças crônicas. No Sesc, a atividade física é tratada com seriedade, respeito às individualidades e compromisso com a transformação de vidas”, conclui Olívia. Onde encontrar atividade física no Sesc PE? Academias de Ginástica: Santo Amaro, Goiana, Piedade, Serra Talhada, Belo Jardim, Arcoverde, Caruaru, Garanhuns, Araripina e Petrolina.Natação e Hidroginástica: Em 18 unidades, incluindo Casa Amarela, Buíque, Floresta, Triunfo, etc.Judô: Santo Amaro, Goiana e PiedadeBeach Tennis: PiedadeAtendimento especializado para idosos e PcDs: Santa Rita, Casa Amarela, Petrolina e Piedade Seja para cuidar da saúde, socializar, competir ou apenas ter mais qualidade de vida, as unidades da instituição seguem no propósito de acolher, orientar e promover o bem-estar de forma acessível, qualificada e democrática. Fonte: @olivia.karina @sescpe | Personagem @sildomarivson Hausport promove evento multiesportivo no Recife, em agosto A marca pernambucana Hausport está em clima de contagem regressiva para a terceira edição do hausday, sendo a primeira experiência no Recife. O evento multiesportivo será promovido nos dias 09 e 10 de agosto, com programação na FPS Sports, na Imbiribeira, na Zona Sul da capital pernambucana. A iniciativa vai reunir atletas e entusiastas de diversas regiões para competir, se desafiar e vivenciar o universo esportivo com intensidade e estilo. Com provas de Cross Training (Haus Games) e corrida de rua (Haus Run), além de torneio de Beach Tennis (Haus Play), o projeto tem o objetivo de incentivar o esporte, fomentar a comunidade esportiva e promover bem-estar através de experiências marcantes. A edição anterior, realizada no interior do estado, reuniu mais de mil atletas e impactou milhares de pessoas. Para 2025, a expectativa é ainda maior com estimativa de mais de 2.500 competidores, com idades entre 16 e 50 anos. Outras informações e inscrições: https://hausday25.com.br/  TFC, café e mini market saudável da Track&Field Recife, lança suco funcional Puro Green em collab com Gisela Saback Com gengibre, cúrcuma, spirulina, água

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Gilberto Freyre Neto

"Pernambuco deveria pensar em exportar para a Costa Ocidental Africana"

Novo presidente do Iperid, Gilberto Freyre Neto, fala dos seus planos à frente da entidade, analisa a conjuntura internacional e destaca as mudanças no comércio mundial com a Nova Rota da Seda. O megaprojeto da China prevê uma conexão entre os oceanos Atlântico e Pacífico na América do Sul, e o especialista defende que empresários locais atentem para as oportunidades criadas com essa transformação logística. Uma profunda transformação no comércio internacional está em curso com a Nova Rota da Seda, protagonizada pela China e que pode beneficiar o Brasil nas suas relações comerciais com outros países. Num dos percursos dessa rota, o Gigante Asiático planeja criar uma conexão entre os oceanos Pacífico e o Atlântico na América do Sul, numa alternativa logística mais rápida para suas importações e exportações.  Como parte da estratégia foi construído o Porto de Chancay, no Peru, um megaprojeto chinês inaugurado no ano passado. O trajeto seria completado por estruturas ferroviárias e hidroviárias que atravessariam o País até chegar a um porto no litoral brasileiro. Mas ainda não existem definições a respeito, embora os governos de Brasília e Pequim estejam em intensas conversas sobre o assunto. Para o novo presidente do Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia), Gilberto Freyre Neto, a rota bioceânica traz boas perspectivas para Pernambuco. Mesmo que num primeiro momento sejam beneficiados apenas os estados no Brasil que forneçam proteína animal, minério e grãos à China, a tendência é que novas linhas ferroviárias sejam conectadas a esse percurso. Assim, Suape poderia escoar mercadorias chinesas e também produzidas no Estado para países do outro lado do Atlântico, em especial os situados na Costa Ocidental Africana. A região, segundo Freyre Neto, terá um expressivo crescimento populacional nas próximas décadas. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o presidente do Iperid detalha as consequências desse superlativo projeto logístico chinês, reforça a importância da Transnordestina para que Pernambuco possa usufruir desse novo cenário do comércio mundial e fala dos planos à frente da entidade. Quais são seus planos à frente do Iperid?  Temos dois eventos, que promovemos anualmente, e vamos realizá-los também em 2025. O Iperid Global Trends, uma abordagem que traz as tendências do mundo para Pernambuco. Estamos no tempo quente das tendências globais, vivemos um ciclo de guerras entre Ucrânia e Rússia, Paquistão e Índia, Israel e Palestina, além da participação americana nesses conflitos e a presença da China dentro dessa nova equação de poder global, uma guerra comercial sendo travada entre China e Estados Unidos. São tendências globais com um grau de complexidade talvez nunca visto nessa civilização moderna, são debates muito desafiadores para todos nós. Temos também a Conferência Guararapes, que é um mergulho em temas estratégicos, com os quais debatemos com instituições como as Forças Armadas, órgãos de planejamento do Estado, governos federais, estaduais e municipais, sociedade civil e universidades. São temas em campos estratégicos como energia, clima, e tudo isso hoje dentro de um escopo que causa guerra, causa conflito, movimentos que precisamos conhecer e entender. São assuntos que fazem parte das estratégias das instituições que se representam dentro desse colegiado das relações internacionais que têm Pernambuco como polo consular, por ser parte desse Saliente Nordestino (a parte da América do Sul mais próxima da África e relativamente próxima da Europa que abrange cidades como as capitais Maceió, Recife, João Pessoa e Natal). Não utilizamos adequadamente essa projeção de Pernambuco como polo consular. São 42 consulados, se eu não me engano, que se representam aqui. Isso é um número considerável. Essa projeção de Pernambuco oferta para a diplomacia no seu espectro mais amplo – diplomacia econômica, científica, cultural, educacional – um soft power, uma cultura rica, uma identidade forte, uma condição de trocas culturais muito interessante com os países amigos. Isso precisa ser melhor utilizado pelos próprios governos mas, acima de tudo, pela sociedade para impulsionar investimentos estrangeiros como, por exemplo, a atração de empresas do exterior que queiram instalar aqui uma fábrica. Disso decorre a necessidade de se traduzir a cultura brasileira empresarial para esse estrangeiro.  "Um colegiado das relações internacionais tem Pernambuco como polo consular, por ser parte desse Saliente Nordestino. Não utilizamos adequadamente essa projeção do Estado." Temos uma diversidade de representações diplomáticas que oferta essas relações que começam sempre no debate sobre cultura. As pessoas primeiro querem se conhecer para, depois, estratificar seus próprios interesses, e isso vai sendo organicamente absorvido por instituições, empresas, pelo turismo, pela sociedade. É dentro desse conceito que o Iperid se impõe. O Iperid é um espaço de catálise para isso acontecer da melhor maneira. Temos condições de ser o elo com o estrangeiro que de nós conhece pouco ou conhece só o estereótipo.  Além disso, vamos fomentar o debate em outros temas como realização da COP 30, em Belém. Outros assuntos pelos quais transitaremos também são mais soft power, dizem respeito à relação do Brasil com nações que reconheceram a independência do País, há 200 anos, que estão nos ofertando possibilidades de cooperações internacionais em campos da ciência, tecnologia e meio ambiente.  O que está sendo programado? Está sendo debatida a realização, no segundo semestre de 2025 e no primeiro semestre de 2026, de uma série de atividades como forma de marcar esses 200 anos de reconhecimento das relações internacionais. Volto a falar da projeção de Pernambuco, do Saliente Nordestino, nessa dinâmica. Devido ao ciclo de independência ocorrido aqui (antes de o Brasil se tornar independente em 1822) temos relações diplomáticas construídas, por exemplo, com os EUA desde 1815, é a representação diplomática americana mais antiga nas Américas. Isso demonstra o apreço de Pernambuco por seus interesses democráticos, representativos e pelas relações com países que tinham, nas suas dinâmicas liberais, modelos a serem seguidos. Esse apreço aconteceu com França, Reino Unido e vem sendo construído com todos os povos que, por identidade, se fazem representar aqui.  No Iperid, fazemos as traduções adequadas de Pernambuco para o mundo, seja o mundo ocidental, ibérico, anglo-saxão, europeu, sul-americano, latino, Costa Ocidental Africana ou para o mundo asiático, que faz parte do

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Flavia Brito 1

Cibersegurança e saúde: a nova frente da Bidweb com a criação da Bidhealth

A Bidweb, empresa pernambucana com 23 anos de atuação no setor de cibersegurança e baseada no Porto Digital, acaba de lançar oficialmente a BidHealth, sua nova frente voltada exclusivamente à proteção de dados no setor da saúde. Flávia Brito, fundadora da corporação, destaca o propósito que norteia a nova empreitada: “A gente acredita que prevenir um ataque é muito menos custoso do que tratar um ataque, ou seja, é como prevenir uma doença”. A BidHealth chega oferecendo um serviço completo: assessment de vulnerabilidades, implantação de soluções, sustentação e monitoramento 24/7. A iniciativa é fruto de uma parceria com a MV e nasce em um momento de crescente preocupação global com a segurança digital em hospitais e clínicas. No primeiro ano de operações, a BidHealth pretende prestar serviços para 100 empresas. É possível conferir os lançamentos da Arena Conteúdo da MV na Hospitalar 2025

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MaVi

MV aposta em inteligência artificial para transformar a saúde e mira R$ 1 bilhão em faturamento

Anúncios foram feitos durante a Feira Hospitalar 2025, em São Paulo. Fotos: Dayanna Shakra/Divulgação MV Durante a Hospitalar 2025, Jeferson Sadocci, diretor corporativo de mercado e cliente da MV, destacou o lançamento oficial da plataforma de inteligência artificial da empresa, batizada de MaVi. A tecnologia já está em uso por clientes e possui registro da Anvisa, sendo a primeira IA do tipo no Brasil. “Com a plataforma, o médico pode conversar com o paciente numa consulta e não precisa mais escrever no prontuário. A própria ferramenta transcreve a consulta e dá sugestões de condução clínica. A partir dali o médico escolhe as melhores opções e dá o comando de que tratamento tem que ser aplicado”, explicou Jeferson Sadocci. A ferramenta atua desde o apoio ao médico na consulta até a gestão financeira das instituições. O diretor revelou que o ecossistema da empresa já conta com 27 CNPJs e mais de 20 marcas. A meta é alcançar R$ 1 bilhão em faturamento nos próximos três anos. A empresa teve uma forte presença na Hospitalar 2025, que é a maior feira do setor na América Latina. Além da MaVi, uma das novidades apresentadas no evento foi a OncoAudit, uma empresa para dar suporte aos tratamentos oncológicos com IA e outras tecnologias.

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FRALDINHA

Fraldinha no Churrasco é um corte injustiçado?

Pois é! A resposta é sim,  para muitos entusiastas e churrasqueiros experientes, a fraldinha (flank steak) é frequentemente considerada um corte injustiçado no churrasco brasileiro. Tradicionalmente, cortes como picanha, costela e cupim dominam as grelhas, relegando a fraldinha a um segundo plano ou a um corte mais simples. No entanto, a fraldinha, com suas fibras longas e sabor bovino marcante, possui um potencial enorme quando preparada corretamente. Seu "segredo" está justamente em saber controlar o ponto (não deixá-la ressecar, pois é mais magra) e, crucialmente, cortá-la sempre contra as fibras na hora de servir. Quando bem feita – seja inteira na grelha ou em peças menores – e fatiada da maneira correta, a fraldinha entrega uma carne suculenta (se no ponto certo), com sabor delicioso e uma textura que, embora fibrosa, desmancha na boca ao ser mastigada transversalmente às suas fibras. Além disso, costuma ter um custo-benefício excelente comparado aos cortes "nobres". Por esses motivos, muitos a defendem como uma opção saborosa e inteligente que merece mais reconhecimento nas paradas de churrasco. Campari Ganha Novo Ímpeto no Brasil Mais do que um simples retorno, o que se observa no Brasil é um notável novo momento para a marca Campari, que vem intensificando sua presença e conexão com o público brasileiro por meio de uma série de iniciativas estratégicas. Longe de ter estado ausente, a icônica bebida italiana tem investido pesadamente em marketing e parcerias culturais, criando a percepção de uma "volta" ou, melhor dizendo, de uma energia renovada no mercado nacional. Campanhas de grande visibilidade e a associação com plataformas de interesse do consumidor têm colocado Campari novamente em destaque. Essa nova fase se manifesta de diversas formas. Recentemente, a marca tem associado seu nome a universos como o cinema, com ativações ligadas a eventos globais como o Festival de Cannes e projetos focados no cinema brasileiro, como a campanha "Baseado em Paixões Reais". Iniciativas imersivas como a "Campari Negroni Experience" celebram o coquetel clássico que leva o bitter, reforçando sua versatilidade e apelo. A escolha de figuras públicas brasileiras, como a atriz Juliana Paes, como embaixadora da marca, também sublinha o objetivo de estreitar laços com o consumidor local e reforçar a relevância cultural de Campari no País. O resultado dessas ações é uma presença de marca mais vibrante e contemporânea. Além das campanhas e experiências, a própria identidade visual tem sido objeto de atenção, como a recente mudança na garrafa de Campari, buscando maior sustentabilidade e um design alinhado com os tempos atuais. Todo esse movimento reforça a posição de Campari não apenas como um bitter essencial para a coquetelaria, mas como uma marca que dialoga ativamente com a cultura e os hábitos de consumo no Brasil, consolidando sua relevância e conquistando novas gerações de apreciadores.

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cerebro humano

A Natureza e a gente, o Homo (autointitulado) sapiens: Geometrias, e não só funções, para uma vida melhor?

*Por Jones Albuquerque Ao observarmos a natureza e suas formas — galáxias, estrelas, copas de árvores, penas em um pássaro, escamas em um peixe, cardumes de peixes, caminhos descritos por um rio ou por pessoas em uma floresta, ondas e espumas no mar, campos magnéticos, descargas elétricas, partituras de músicas que se propagam secularmente entre nós, crescimento de células e tumores, sistemas nervosos, sistemas cardiovasculares, epidemiologia de doenças e tantos outros fenômenos descritos, por nós mesmos, inclusive — parece, mas parece mesmo, que a “homogeneidade” “ordenada” e “bem definida” que encontramos na vasta maioria das nossas tecnologias, ditas “viáveis” (repetíveis em escala, em termos de uso e funcionalidade – função) por nós mesmos, os Homo, autointitulados, sapiens, é completamente antagônica à da natureza. A qual parece rugosa, fractal, autossimilar, autodefinida, e até “desordenada”, também definida por nós mesmos. Seria esse nosso grande equívoco como “humanidade”? Acreditar, inocentemente, que nossas mais recentes (200 mil anos) tecnologias que, muitas vezes, mais parecem nos querer fazer diferente do resto da natureza do que nos fazer adaptados para a vivência e “sobre-vivência”, suplantam o que parece ser a forma natural, da natureza, do nosso planeta (4,6 bilhões anos, estimada) e, em nossa volta, no universo? Seria esse equívoco uma esquizofrenia sociocomportamental nossa, batizando-o com palavras, como  “sociedade", “educação” e até “ciência”?  Seria esse nosso equívoco mais que explicitado à nossa “humanidade” por fenômenos como pandemias, “mudanças” climáticas, e por tecnologias como computadores e suas inteligências “algorítmicas"? Estes últimos explicitam que o “trabalho” (repetir, à perfeição e à exaustão, tarefas bem definidas) parece estar com seu fim decretado em diversas “profissões". Pois, de tão “ordenado” e “homogeneizado”, tornaram-se passíveis de serem “copiados" até por uma máquina funcional? Mesmo os ditos “criativos”? Seria esse o fim da nossa Escola de Cursos Superiores até? O que restará à "Universidade" se a "Escola de Cursos Superiores" não estará mais nos campi? Seria esse o fim da ciência? Em 1995, já há três décadas, o então editor da Revista Scientific American, John Horgan, nos alertava, em seu livro O Fim da Ciência, como temos conduzido ciência. Pelo que parece, a liberdade exigida para descobertas em uma universidade está limitada pela necessidade formativa (pôr na fôrma) de uma “escola de cursos superiores profissionalizante” com “disciplinas”, "frequência obrigatória”, “certificados” e "boletins escolares” medindo “tarefas repetíveis funcionalmente à perfeição e à exaustão" e imersos em “grades” escolares. O que sugere, cada vez mais, o nosso “comportamento funcional induzido, bem-definido e recursivo”, desde criança. Não parece à toa que até máquinas nos substituam funcionalmente agora (Gödel e Turing – 1900's). Mas, como disse Poincaré (1800’s): “pequenas ações podem desencadear cenários inimagináveis".  Será que deveríamos resgatar mais Leibniz (1600's), citado por Darwin (1800's), e tantos outros e tentar buscar o Natura Non Facit Saltum do livro Origens das Espécies (significa "A natureza não dá saltos", as mudanças e os processos na natureza ocorrem de forma gradual e contínua, sem rupturas ou saltos abruptos) ? Mesmo que geometricamente inocente, como na natureza?

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Alta de juros

Impactos do Aumento da Taxa Selic na Economia Brasileira

*José Carlos Maia e Antônio Dourado O aumento da taxa Selic para 14,25%, com projeção de atingir 15% em 2025, tem provocado reflexos significativos na economia brasileira. Embora a elevação dos juros seja uma medida utilizada pelo Banco Central para conter a inflação, suas consequências vão muito além do controle dos preços, afetando o endividamento das famílias, a inadimplência das empresas e aprofundando a crise no crédito bancário. A alta da Selic reduz a demanda agregada ao encarecer o crédito e desestimular o consumo e os investimentos. Empresas enfrentam maiores custos de capital, comprometendo sua capacidade de expansão e geração de empregos. Além disso, consumidores, diante do crédito mais caro, limitam os gastos com bens duráveis, afetando setores como varejo, indústria e serviços. Esse cenário gera um efeito multiplicador, ampliando a desaceleração econômica e podendo levar o Brasil a uma recessão técnica em 2025. Outro ponto crítico é o aumento do custo da dívida pública. Com juros elevados, o governo precisa destinar uma parcela crescente do orçamento para o pagamento de serviços da dívida, reduzindo recursos para áreas essenciais como saúde e educação. A relação dívida/PIB tende a crescer, aumentando o risco de insolvência fiscal e prejudicando a confiança dos investidores no país. Segundo estudos da assessoria econômica do Congresso Nacional, as despesas obrigatórias poderão ultrapassar 100% da receita da União até 2027, inviabilizando a gestão fiscal. As famílias brasileiras também sofrem com a elevação da Selic. O custo do crédito mais alto aumenta a inadimplência, tornando inviável o pagamento de dívidas já existentes. Em novembro de 2024, 41,51% da população adulta estava inadimplente, um reflexo direto do aumento dos juros e da deterioração da renda disponível. Para as empresas, em especial as pequenas e médias, o cenário é igualmente desafiador, com dificuldades para renegociar dívidas e acessar crédito. Ademais, a falta de comunicação clara por parte do governo tem agravado o pessimismo em relação ao futuro econômico. A percepção de que as medidas adotadas visam apenas aumentar a arrecadação, sem resolver problemas estruturais, reduz a confiança dos agentes econômicos e aumenta a incerteza em relação ao crescimento do país. Diante desse quadro, é fundamental que o governo implemente políticas fiscais mais responsáveis e medidas que protejam os consumidores endividados. Propostas como a revisão contratual, a assessoria jurídica especializada e programas de educação financeira podem auxiliar famílias e empresas a enfrentarem os desafios impostos pela política monetária restritiva. Apenas com uma abordagem equilibrada entre controle da inflação e estímulo ao crescimento será possível reverter os impactos negativos do aumento da Selic e garantir a estabilidade econômica do Brasil. *José Carlos Maia é Economista e Antônio Dourado é advogado do escritório Portela Soluções Jurídicas.

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Rosana Farias convive com condromalácia patelar, uma condição dolorosa no joelho causada por má formação. Com acompanhamento e exercícios específicos, ela encontrou na musculação uma aliada. Veja o que diz o educador físico Max Lima sobre treinos adaptados para quem tem lesões nos joelhos.

Condromalácia patelar: como driblar a dor no joelho com musculação e orientação profissional

Má formação congênita no joelho levou Rosana Farias, de 47 anos, a adaptar a rotina de exercícios. Com apoio do profissional de educação física, Max Lima, ela fortalece a articulação sem dor e mostra que é possível se movimentar com segurança.

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janaina lima

Gravatá ganha nova grife que transforma o amor pela cidade em camisetas e suvenires

Marca autoral criada por jornalista e diretor de arte aposta no design afetivo para valorizar os ícones e o turismo local Gravatá, um dos destinos mais charmosos do Agreste pernambucano, acaba de ganhar uma marca que une turismo, identidade local e memória afetiva em peças criativas. A grife @Ilove.gravata, idealizada pela jornalista Janaína Lima e pelo diretor de arte Leonardo Davino, chega ao mercado com uma coleção que estampa símbolos culturais da cidade em camisetas, canecas, copos, ímãs e outros suvenires. O projeto surge para preencher uma lacuna: a ausência de produtos temáticos que representassem, com autenticidade e afeto, os encantos gravataenses. “Sentimos a carência de um souvenir com o nome da cidade, com seus pontos turísticos. Gravatá tem um artesanato incrível, com grandes artistas, mas não havia um produto temático que você pudesse levar de presente ou usar para expressar seu amor pela cidade”, explica Janaína. Entre os atrativos já homenageados nas estampas estão o Cristo do Alto do Cruzeiro, a bonequinha da sorte e as práticas de aventura, como o rapel. Outros elementos — como balonismo, mercado público, cachoeiras e o tradicional São João — devem integrar em breve as próximas coleções. Com um apelo visual moderno e linguagem leve, a marca aposta na valorização do turismo de experiência, alinhando-se ao movimento de viajantes que buscam conexão autêntica com os lugares visitados. “Queríamos criar uma marca que não fosse apenas turística, mas afetiva. A ideia era transformar os símbolos de Gravatá em peças com design autêntico, que despertassem identificação e orgulho em quem usa”, ressalta Davino. A proposta é que a grife represente mais do que lembranças: seja uma forma de vestir e vivenciar o afeto por Gravatá. A aceitação do público já é positiva, e os fundadores planejam expandir a atuação da marca em eventos culturais e pontos estratégicos da cidade. Além de promover o comércio criativo, a @Ilove.gravata fortalece o posicionamento de Gravatá como destino que alia natureza, cultura e afeto. “Quis devolver à cidade um pouco do bem que ela me faz”, completa Janaína, que mantém laços com a região mesmo morando no Recife. Serviço:Acompanhe as novidades da grife no Instagram: @ilove.gravata.

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