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2023 09 12 seguranca urna

Confira o cenário eleitoral dos 5 maiores colégios eleitorais de Pernambuco

Confira a média das pesquisas do Recife, Jaboatão, Olinda, Caruaru e Petrolina As eleições municipais de 2024 estão se aproximando, e as intenções de voto nas principais cidades de Pernambuco revelam um cenário eleitoral dinâmico. O economista Maurício Costa Romão traçou uma média dos resultados das pesquisas de intenção de votos dos principais colégios eleitorais de Pernambuco, indicando a tendência das urnas que serão revelados no próximo domingo. Este levantamento abrange as intenções de voto para prefeitos em Recife, Olinda, Caruaru, Petrolina e Jaboatão dos Guararapes, com dados coletados de diversas pesquisas realizadas entre agosto e setembro de 2024. Recife Em Recife, o atual prefeito João Campos (PSB) mantém uma liderança significativa, com uma média de 73,5% nas intenções de voto. As pesquisas indicam uma queda em relação ao mês anterior, onde a média foi de 75,9%. O segundo colocado, Gilson Machado (PL), possui 11,5%, enquanto Daniel Coelho (PSD) e Dani Portela (PSOL/Rede) aparecem com 4% e 3,4%, respectivamente. O percentual de indecisos (NS/NR) se mantém em torno de 2,1%, indicando uma forte tendência de continuidade para o atual prefeito. Olinda Em Olinda, a disputa se mostra mais acirrada. Mirella Almeida (PSD) lidera com 24,1%, seguida por Vinicius Castelo (PT), que obteve 19,5% e Izabel Urquiza (PL) com 16,3%. Antônio Campos (PRTB) e Márcio Botelho (PP) somam juntos uma média inferior a 15%, refletindo um quadro em que a competição entre os candidatos é intensa. Os indecisos representam 13,1% do eleitorado, um número considerável que pode influenciar a dinâmica das campanhas. Caruaru Em Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSDB) aparece com uma média de 42,8%, à frente de Zé Queiroz (PDT), que possui 34,8%. Fernando Rodolfo (PL), com apenas 6,9%, e Armandinho (SD), que contabiliza 2%, mostram que a liderança de Pinheiro é robusta. O percentual de eleitores indecisos é de 5,9%, o que pode representar um espaço para mudanças nas próximas semanas. Petrolina Em Petrolina, Simão Dourado (UB) destaca-se com uma média de 51,7%, consolidando uma vantagem expressiva sobre Júlio Lóssio (PSDB), que possui apenas 21,1%. Odacy Amorim (PT) e outros candidatos somam juntos apenas 13%, o que sinaliza uma dominância de Dourado na corrida eleitoral. O percentual de indecisos (NS/NR) é de 8,9%, podendo impactar a definição do pleito. Jaboatão dos Guararapes Em Jaboatão dos Guararapes, o cenário também mostra uma disputa relevante. Mano Medeiros (PL) lidera com uma média de 38%, seguido por Clarissa Tércio (PP), que alcança 25,2% das intenções de voto. Elias Gomes (PT) aparece com 17,7%, enquanto Daniel Alves (Avante) permanece com 4,2%. Os eleitores indecisos e os que pretendem votar nulo ou branco representam 7,8%, mostrando que há uma margem ainda considerável para mudanças até o dia da eleição. Os dados das intenções de voto revelam um panorama eleitoral diversificado em Pernambuco, com diferentes níveis de competitividade entre as principais cidades. Enquanto Recife e Petrolina apresentam um forte apoio ao atual prefeito, Olinda, Caruaru e Jaboatão dos Guararapes mostram disputas que devem ir para o segundo turno. O comportamento do eleitorado, especialmente entre os indecisos, poderá moldar o resultado das eleições municipais mais acirradas.

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90% dos profissionais trocariam de emprego por saúde mental e bem-estar

Estudo do Infojobs aponta insatisfação com o ambiente de trabalho e urgência no cuidado com a saúde mental A saúde mental, satisfação e felicidade no ambiente de trabalho tornaram-se prioridades para 90% dos profissionais brasileiros, de acordo com uma pesquisa do Infojobs, HR Tech especializada em soluções para RH. O levantamento, realizado em setembro de 2024, aponta que a maioria dos trabalhadores consideraria trocar de emprego para garantir uma melhor qualidade de vida e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Segundo Hosana Azevedo, Head de Recursos Humanos do Infojobs, há uma transformação na maneira como os profissionais enxergam suas carreiras. "As pessoas não estão mais dispostas a sacrificar seu bem-estar em troca de um salário", afirma ela. "Trabalhar com propósito e equilíbrio emocional é fundamental para uma vida profissional saudável." O estudo também revela que 56% dos entrevistados não se sentem felizes em seus atuais empregos, e 62% relatam falta de segurança psicológica no ambiente de trabalho. Lideranças tóxicas (66%), cobranças excessivas (41%) e a ausência de reconhecimento (40%) foram apontados como os maiores desafios para a saúde mental no trabalho. Além disso, 83% dos entrevistados já passaram por situações em que precisaram, ou conhecem alguém que precisou, se afastar por questões de saúde mental. Em 86% dos casos, as empresas não estavam preparadas para lidar com esses afastamentos, reforçando a necessidade de uma cultura organizacional mais acolhedora. Estresse elevado e falta de equilíbrio A pesquisa também revelou que 42% dos profissionais classificaram seus níveis de estresse como altos (entre 8 e 10), enquanto a qualidade de vida no trabalho foi avaliada de forma insatisfatória por uma grande parcela dos entrevistados. Apenas 51% acreditam que conseguem equilibrar satisfatoriamente a vida profissional e pessoal. Hosana Azevedo destaca que "as empresas precisam ser aliadas na promoção da saúde mental. Criar um ambiente acolhedor, onde os colaboradores se sintam valorizados e seguros, é essencial não só para evitar afastamentos, mas para promover o desenvolvimento pleno de seus talentos." A pesquisa reflete a urgência de se tratar a saúde mental como prioridade nas organizações. O futuro do trabalho, como aponta Hosana, está nas pessoas: "Negligenciar a saúde mental não apenas prejudica os profissionais, mas também impacta o sucesso das empresas. É vital que a saúde mental seja integrada à cultura organizacional, promovendo um ambiente mais saudável e produtivo."

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Fabrica da Oggi Sorvetes em Pernambuco

Oggi Sorvetes inaugura fábrica em Pernambuco com investimento de R$ 50 milhões

Nova unidade fabril na Região Metropolitana do Recife gera 600 empregos e reforça a expansão da marca na região A Oggi Sorvetes, maior rede de franquias de sorvetes do Brasil, inaugurou oficialmente sua primeira fábrica no Nordeste, localizada em Abreu e Lima, região metropolitana do Recife. Com um investimento de R$ 50 milhões, a nova unidade vai gerar 600 empregos diretos e indiretos, consolidando a presença da marca no mercado nordestino. O espaço, anteriormente ocupado pela marca Zeca's, foi totalmente reformado e equipado com tecnologia de ponta, permitindo maior eficiência na produção. A fábrica tem capacidade para produzir cerca de 50 milhões de litros de sorvete por ano, o que dobrará a produção anual da Oggi, alcançando 100 milhões de litros. Esse aumento significativo na capacidade produtiva é parte da estratégia da empresa para expandir sua presença no Nordeste e consolidar sua posição como uma das maiores fabricantes de sorvetes do Brasil. “Acreditamos muito no potencial de nossa fábrica, pois temos o objetivo em assumir a liderança na produção nacional de sorvetes”, afirmou Rodrigo Mauad, sócio fundador da Oggi Sorvetes. Durante a cerimônia de inauguração, o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), André Teixeira Filho, ressaltou a importância do empreendimento para a economia local. "Pernambuco está sempre de braços abertos para receber empreendimentos como o da Oggi Sorvetes, que irá gerar 600 empregos", destacou, mencionando ainda os incentivos fiscais do Prodepe e o ambiente de negócios favorável oferecido pelo estado. Com a nova fábrica, a Oggi Sorvetes visa aumentar sua competitividade e atingir a meta de R$ 1 bilhão de faturamento até o final de 2024, graças a sua eficiência tecnológica, logística otimizada e preços acessíveis.

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"Não podemos tardar em fazer uma revolução ambiental nas cidades"

Diretor de Meio Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Maurício Guerra, fala sobre o programa Cidades Verdes Resilientes e dos desafios para implantá-lo. Ele defende o uso de tecnologias sustentáveis no processo de adaptação à crise do clima e a ideia de que a qualidade ambiental deve ser vista como um serviço público que atinja as pessoas mais vulneráveis. S egundo dados do ONU-Habitat, publicados em 2022, as áreas urbanas abrigam 55% da população global, percentual que chegará a 68% até 2050. Se fizermos um recorte para a América Latina e Caribe, esse número sobe para 81% e, segundo o IBGE, chega a 85% quando o foco é o Brasil. Com tamanha densidade populacional, as cidades, também de acordo com a Organização das Nações Unidas, já são responsáveis por cerca de 70% de todas as emissões de gases de efeito estufa. Para manter o aumento da temperatura global abaixo de 1.5 °C, a ONU estabeleceu a meta de até 2050 as cidades atingirem a neutralidade de carbono. Diante desse desafio, o Governo Federal lançou o programa Cidades Verdes Resilientes que compreende iniciativas tão amplas quanto a proteção das populações aos efeitos das mudanças climáticas, ampliação das áreas verdes urbanas, estímulos às soluções baseadas na natureza e à mobilidade ativa, entre outros pontos de atuação. Para falar sobre os desafios de colocar em prática esse ambicioso programa, Cláudia Santos conversou com o diretor de Meio Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Maurício Guerra. Ele esteve no Recife para participar do evento do Simaclim (Centro de Síntese em Mudanças Ambientais e Climáticas). Guerra destacou a necessidade de se ter uma articulação metropolitana para implantar essas ações. “Não tem outro caminho, a natureza e os problemas ambientais não estão restritos a barreiras geopolíticas, eles simplesmente se manifestam no ambiente”, adverte. Também elogiou o projeto Recife Cidade Parque, como um exemplo do que pode ser uma cidade verde resiliente e ressaltou a importância do papel da ciência e da participação das pessoas nessa transição. O que é o Programa Cidades Verdes Resilientes? É um programa que articula três grandes ministérios: o Ministério do Meio Ambiente, o Ministério das Cidades e o Ministério da Ciência e Tecnologia, cada um com o seu perfil de atuação. A ideia é estabelecer que a importância da resiliência consiste nos sistemas naturais das cidades. A primeira questão é proteger as populações, especialmente as mais vulneráveis, articulando serviços urbanos e infraestrutura atrelada ao meio ambiente, como elemento de resiliência, de ampliação de biodiversidade, trazendo qualidade ambiental e de vida para essas populações. Para isso, articulamos grandes temas, como o uso e ocupação sustentável do solo. Não adianta promover cidades desiguais onde as pessoas não têm acesso ao solo e esse acesso tem que ser sustentável. Então, é preciso convergir vários serviços urbanos próximos da população e que esses serviços tenham valor ambiental associado. A ideia é promover equidade e sustentabilidade à ocupação do solo. Outro tema desse programa são as áreas verdes e a arborização urbana. É importante compreender a estrutura verde da cidade e, assim, ampliar instrumentos de planejamento, criação de novas áreas verdes e identificação dessas áreas para expandir e potencializar a arborização e a conexão desses verdes, trazendo biodiversidade. Outro tema são soluções baseadas na natureza, que é associar a infraestrutura cinza às infraestruturas verde e a azul. A infraestrutura verde é compreender que as soluções devem estar articuladas à natureza, é ampliar a área de permeabilidade com verde, gerar áreas de contenção naturais, grandes praças, espaços que vão receber as águas em período de chuva. Já a infraestrutura azul são as águas, os nossos rios. Ou seja, é preciso planejar os espaços urbanos a partir das bacias hidrográficas, compreender como a malha hídrica se comporta para que possamos conviver com ela da melhor forma possível e não lutando contra as águas o tempo todo. Por isso as infraestruturas verde e azul têm que estar casadas nesse planejamento, melhorando nossas áreas verdes para trazer proteção e conservação da biodiversidade para os espaços urbanos. O outro tema desse programa é a tecnologia de baixo carbono, na perspectiva de neutralizar as emissões, promover construções mais sustentáveis, mais alinhadas ao verde e mais eficientes do ponto de vista energético. Outro viés é a mobilidade urbana sustentável, a mobilidade ativa, ou seja, calçadas e ciclovias articuladas ao verde da cidade, como parques lineares onde aumentam-se as áreas de caminhabilidade e de acesso da população a áreas verdes. Além disso, a ideia é investir em transportes urbanos cada vez mais sustentáveis e com energias renováveis para evitar a poluição e melhorar a qualidade de vida e o acesso da população a meios de transportes menos poluentes e mais adequados. E, por fim, o programa Cidades Verdes Resilientes trata da gestão dos resíduos sólidos orgânicos, associando o serviço de compostagem às atividades de cooperativas de catadores e de agricultura urbana, utilizando esses resíduos dentro da estrutura verde da cidade. Dessa forma, o programa conecta esses elementos para tornar as cidades sustentáveis, trazer o verde para o centro da transformação urbana, cuidando da equidade no acesso aos serviços urbanos sustentáveis à população. Diante de um programa com uma pauta tão vasta, quais desafios que vocês estão enfrentando para implantá-lo? São muitos desafios. Do ponto de vista técnico normativo, ainda há soluções baseadas na natureza que não estão devidamente enquadradas e precisam ser definidas. Um dos maiores desafios serão os aspectos de governança, ou seja, ampliar a relação interfederativa, articulando as capacidades dos municípios em desenvolver projetos sustentáveis. Por exemplo, hoje várias prefeituras investem em canalização dos seus rios, riachos e córregos. Essa é uma das piores alternativas. É preciso investir na renaturalização dos rios. Esse é um exemplo que a gente precisa articular os municípios para terem capacidade de pensar os projetos nesse novo cenário climático para nossa cidade. Há também a questão do financiamento, pois dispor de recursos significativos para mudar o cenário da cidade é um importante desafio. Vale reforçar que temos investimento, ao longo dos anos, em infraestruturas

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Banco do Nordeste projeta US$ 100 bilhões para hidrogênio verde no Nordeste até 2050

Banco do Nordeste apresenta plano no CB Debate. Paulo Câmara ressaltou o protagonismo do Nordeste na transição energética do País. Foto: Francisco Nero O Banco do Nordeste (BNB) apresentou seu planejamento estratégico para impulsionar o hidrogênio verde (H2V) na região Nordeste durante o CB Debate, evento promovido pelo grupo Correio Braziliense em Brasília (DF). O plano prevê a instalação de 28,2 gigawatts de eletrólise nos próximos 25 anos, representando um potencial de investimentos de cerca de 100 bilhões de dólares, ou aproximadamente R$ 550 bilhões. “Temos convicção de que a próxima década será de projetos saindo do papel e teremos grandes empreendimentos que incluem H2V, combustível fundamental para o desenvolvimento sustentável”, destacou Paulo Câmara, presidente do BNB. Segundo Câmara, o BNB já financiou mais de R$ 35 bilhões em energia limpa nos últimos seis anos e está preparado para apoiar os novos empreendimentos de H2V. A instituição está em busca de novos parceiros, como o Banco Mundial, BID e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), para captar recursos que viabilizem esses projetos. “Estamos vendo o Governo Federal colocar na mesa fatores de execução para essa transição energética, como a Nova Indústria Brasil e o Novo PAC”, complementou. Para o diretor de planejamento do BNB, José Aldemir Freire, um dos principais desafios é garantir que o crescimento do setor de energia renovável também beneficie a população local e reduza desigualdades regionais. “Temos dois grandes desafios: não ser apenas produtores de energia verde e desenvolver tecnologia local. Isso é fundamental para a transformação social”, afirmou. O apoio ao hidrogênio verde também está presente nas diretrizes da Nova Indústria Brasil, conforme ressaltou Ricardo Capelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O Plano Mais Produção, que integra essa iniciativa, prevê um investimento de R$ 342,5 bilhões em crédito para fomentar a sustentabilidade e a transição energética no país.

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Pesquisa revela que 43% dos brasileiros evitam falar sobre emoções com a família

Estudo realizado no Setembro Amarelo aponta que medo de julgamento e dificuldade em encontrar palavras certas são os principais obstáculos para o desabafo, especialmente no ambiente familiar. Uma pesquisa recente realizada pela plataforma Preply revelou um dado importante no mês de Setembro Amarelo, dedicado à prevenção ao suicídio. Segundo o estudo, 43% dos brasileiros preferem evitar compartilhar suas emoções com a própria família, escolhendo outros grupos, como colegas de trabalho, terapeutas e professores, para se abrir. Essa tendência revela um desconforto maior em dividir questões pessoais com os familiares, demonstrando uma dificuldade em lidar com as próprias emoções no ambiente familiar. Entre os principais obstáculos apontados para o compartilhamento de sentimentos estão o receio de incomodar (38,8%), a dificuldade em encontrar as palavras certas (33%), a falta de confiança (28,8%) e o medo do julgamento (28,8%). Esses fatores contribuem para que muitos brasileiros escolham a postura de ouvintes em vez de desabafar, comportamento relatado por 66% dos entrevistados. A pesquisa demonstra que, embora a comunicação seja essencial para a saúde mental, há uma grande barreira na expressão das emoções. Outro dado relevante é que apenas 36% dos brasileiros admitem falar frequentemente sobre suas emoções com outras pessoas. A pesquisa da Preply aponta que, quanto mais íntimo o grupo, como a família, maior o desconforto em se abrir. Em contrapartida, desabafar com pessoas menos próximas, como colegas de trabalho, é mais fácil para a maioria. Esses números reforçam a necessidade de criar um ambiente seguro e de confiança para que as pessoas possam falar sobre suas questões emocionais sem medo de julgamento. "Ainda existe muito estereótipo em relação à saúde mental e aos seus cuidados, o que faz com que muitos tenham medo de serem julgados, incompreendidos ou rejeitados pelos mais próximos. Compartilhar questões pessoais, como problemas de saúde mental, envolve se expor e admitir fraquezas. Muitos pacientes chegam ao consultório com mais receio do que os familiares e pessoas próximas irão pensar sobre ele do que de fato em ficar bem.", afirma o psicanalista Marcos Lima, filiado ao Conselho Brasileiro de Psicanálise Clínica. A saúde mental ainda enfrenta estigmas que dificultam a busca por ajuda e a abertura sobre os desafios pessoais, segundo o psicanalista. Muitas pessoas se sentem envergonhadas ou culpadas por enfrentarem problemas nessa área, acreditando que deveriam lidar com tudo sozinhas ou que suas dificuldades são sinais de fraqueza. Isso se agrava em ambientes onde há uma pressão para ser o melhor na função ou profissão, tornando a conversa sobre saúde mental ainda mais desafiadora. O receio de preocupar ou sobrecarregar familiares e amigos também é um fator que contribui para o silêncio, como destaca Marcos Lima: “Ao falar sobre seus problemas, muitos temem que possam sobrecarregar ou preocupar pessoas próximas, o que desincentiva a busca por melhoria e qualidade de vida.” Em relação ao apoio emocional, a frase que mais reconforta os brasileiros em momentos de sofrimento é "estou aqui por você", considerada a mais acolhedora por 47,4% dos entrevistados. Além disso, expressões como "seu bem-estar é uma prioridade" (41,8%) e "tudo bem pedir ajuda" (38%) também têm grande impacto. Essas mensagens reforçam a importância de cuidar da saúde mental e o valor do apoio emocional nos momentos difíceis.

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Brasil precisará formar 3 mil técnicos por ano para expandir produção de hidrogênio verde

Pesquisa do Senai aponta demanda crescente por trabalhadores qualificados para garantir transição energética e expansão do hidrogênio verde. Imagem criada com IA pelo Bing Image Creator (Com informações da Agência Brasil) O Brasil precisará formar quase 3 mil técnicos e trabalhadores qualificados anualmente para garantir a expansão da produção de hidrogênio verde, um combustível limpo considerado essencial para a transição energética. A pesquisa foi realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e identificou a necessidade de profissionais em diferentes níveis de qualificação, destacando a importância de técnicos especializados para a instalação e manutenção das plantas de produção do combustível. No nível médio, que abrange técnicos e trabalhadores qualificados, o estudo aponta uma demanda de 2.863 novos profissionais por ano. Outros 2.248 trabalhadores semiqualificados serão necessários em áreas de menor complexidade. O Senai tem investido na formação de mão de obra, com a criação de um centro de excelência no Rio Grande do Norte e cinco laboratórios regionais dedicados à educação profissional e superior, além de um curso de pós-graduação. "O segundo movimento será direcionado à instalação e operação das plantas, que exigirá profissionais de nível técnico”, explica Felipe Morgado, superintendente de Educação Profissional e Superior do Senai. O hidrogênio verde é obtido por meio de processos que utilizam energia limpa, como a eletrólise da água, e pode ser usado em setores intensivos em energia, como transporte e siderurgia, contribuindo para reduzir as emissões de CO₂. A expansão desse mercado depende da formação de uma força de trabalho especializada e da implementação de políticas públicas favoráveis, como o marco legal do hidrogênio sancionado recentemente pelo presidente Lula, que estabelece incentivos para o setor. Além disso, o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC) segue em tramitação, prevendo R$ 18,3 bilhões em créditos fiscais até 2032 para estimular setores industriais como fertilizantes, siderurgia e petroquímica. "A formação técnica especializada é fundamental para o sucesso da transição energética no Brasil", ressalta o estudo do Senai.

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Candidatos mostram suas visões sobre o Recife que Precisamos

Série de encontros do projeto O Recife que Precisamos, promovidos pela CDL Recife, pela Rede Gestão e pela Algomais, recebeu os principais nomes do pleito municipal na capital pernambucana. *Por Rafael Dantas A capital pernambucana chega na reta final da campanha pela prefeitura. Nas últimas semanas, a Câmara dos Dirigentes Lojistas do Recife e a Revista Algomais receberam cinco candidatos, que fizeram suas propostas para os principais problemas da cidade e tiveram acesso às sugestões do projeto O Recife que Precisamos. Com perfis e trajetórias bem distintas, João Campos (PSB), Gilson Machado (PL), Dani Portela (PSOL), Tecio Teles (Novo) e Daniel Coelho (PSD) debateram nesses encontros sobre temas como a mobilidade, o Centro do Recife e a segurança pública. O projeto O Recife que Precisamos, uma iniciativa da Rede Gestão, da CDL Recife e da Revista Algomais, propõe desde 2012 prioridades estratégicas para o desenvolvimento da cidade, influenciando a implementação de importantes empreendimentos e políticas públicas municipais. Entre suas principais diretrizes estão: planejamento de longo prazo com foco nos 500 anos da cidade em 2037 (O Futuro), controle urbano e qualificação dos espaços públicos (A Cidade), melhorias na mobilidade urbana e incentivo aos deslocamentos a pé, de bicicleta e de transporte público (O Caminho), revitalização do Centro Histórico (A História), a transformação das margens do Rio Capibaribe em parques urbanos (O Rio) e o aproveitamento das oportunidades internacionais (O Mundo). SEGURANÇA PÚBLICA Uma temática que causa grande interesse dos candidatos foi a segurança pública. Dos cinco, apenas Dani Portela se posicionou contrária ao armamento da Guarda Municipal. O projeto O Recife que Precisamos apresentou dados que apontam a sensação de insegurança pública como um dos motivos que tornam o Centro menos atraente para a população. Tecio Teles afirmou ter sido o primeiro dos prefeituráveis a defender a pauta. Nessa agenda, ele sugeriu a separação dos agentes de trânsito e da guarda patrimonial. “Uma parte do efetivo fica dedicada a organizar o trânsito, enquanto a Guarda Municipal vai fazer a segurança do cidadão. Em recente decreto do Governo Federal, o Ministério da Justiça emitiu uma norma que aumenta a atuação da Guarda Municipal para que ela cada vez mais tenha o poder de polícia atuando como membro da segurança pública”, afirmou o candidato do Novo. Tecio disse ainda que a Guarda Municipal desarmada do Recife é motivo de chacota dos bandidos que circulam na cidade. O prefeito João Campos informou durante o evento o plano de promover treinamentos especializados e realizar o armamento do efetivo. “Fizemos um compromisso de começar o armamento gradual da Guarda Municipal, sem confundir o que é papel de polícia e o que é de guarda”. Ele sugeriu começar pelo Centro da cidade, com um Grupo Tático Operacional. “Faremos esse movimento, focando no patrimônio, olhando para as principais ruas, praças e corredores comerciais”. Em paralelo, o prefeito afirmou que avançará também no sistema integrado de videomonitoramento, com uso de inteligência artificial à disposição do efetivo que atuará na região. Além de também defender o armamento da guarda, como proposta adicional para combater a violência, Gilson Machado Neto destacou a necessidade de avançar no monitoramento por câmeras na cidade. O ex-ministro do Turismo prometeu ainda ampliar o efetivo da Guarda Municipal para 2,5 mil profissionais (atualmente é de 1,7 mil) e propôs um sistema tecnológico para mobilizar parte da sociedade no apoio à segurança. “Vamos criar um programa estratégico de qualificação dos profissionais que podem trabalhar nessa área e ajudar a prefeitura. Por exemplo, policiais aposentados, vigilantes, porteiros, motoristas de aplicativo serão todos cadastrados, terão um QR Code para ser fiscal da segurança." Dani Portela difere dos demais candidatos na pauta da segurança. Ela considera que combater a precariedade das condições de trabalho e melhorar a remuneração dos guardas municipais deve ser a prioridade. “Entendemos o conceito de segurança para além da atuação ostensiva. Armar uma parcela pequena da Guarda não resolve a questão. É um discurso fácil para uma questão complexa. A Guarda pode usar vários armamentos não letais. Ela tem um dos piores salários do País e não tem as mínimas condições de trabalho”. A candidata do PSOL propõe uma melhor estrutura para o trabalho da Guarda e uma ação integrada com o programa federal de Segurança Urbana. Daniel Coelho afirmou que entre todas as capitais brasileiras apenas o Recife não conta com guarda armada. Entre suas críticas, ele afirmou que os servidores concursados acabam deixando a atividade por ser pouco valorizada, tanto em termos de estrutura como de carreira. Sobre o Compaz, ele considera que não pode ser considerado como uma política de segurança. “O Compaz não funcionou como política de combate à criminalidade, mas como equipamento social, sim. A diferença da experiência de Medellín e do Recife é que o equipamento semelhante ao Compaz de lá foi feito com a reestruturação urbana das comunidades. No Alto Santa Terezinha [onde está localizada uma das unidades do Compaz], existem vários morros com lonas e toque de recolher. A intervenção urbana completa junto com ação social previne violência”. MOBILIDADE URBANA A requalificação da mobilidade urbana é uma das prioridades do projeto O Recife que Precisamos, invertendo a prioridade dos deslocamentos motorizados individuais para dar atenção aos pedestres, ciclistas e ao transporte público. Os candidatos mostram-se favoráveis ao estímulo do uso das bicicletas, mas abordaram propostas e preocupações bem distintas nos encontros. João Campos relatou os investimentos em calçadas, ciclovias e na entrega das primeiras pontes e pontilhões na sua gestão. Além de fazer esse balanço, o candidato do PSB à reeleição destacou que uma das prioridades será o avanço na integração da cidade com novas pontes, que ele considera ser um dos principais gargalos no trânsito da capital. Ele destacou ainda os aportes realizados em novas tecnologias na sinalização semafórica. Com o uso de semáforos adaptativos, as novas tecnologias em implantação devem beneficiar o fluxo dos veículos nos horários de pico. As intervenções na mobilidade, em especial na Avenida Agamenon Magalhães e na Avenida Conde da Boa Vista, foram criticadas pelo candidato do Novo. Ele avalia

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10 palácios do poder municipal de Pernambuco Antigamente

*Por Rafael Dantas Com a proximidade das eleições municipais, trazemos uma nova jornada pelos palácios que simbolizam o poder em cidades pernambucanas. Desta vez, percorremos o agreste, sertão e zona da mata, visitando os municípios de Araripina, Aliança, Bom Conselho, Catende, Belo Jardim, Limoeiro, Gravatá, Timbaúba, Goiana e, claro, a Câmara Municipal do Recife. Alguns desses edifícios permanecem preservados e ativos, representando marcos importantes da história local. Outros, infelizmente, foram demolidos, deixando apenas lembranças e registros documentais. As imagens foram obtidas de diversas fontes como a Revista de Pernambuco, a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, o Wikipedia e o acervo da Biblioteca do IBGE. Confira as imagens abaixo e embarque nessa viagem pela memória arquitetônica de Pernambuco. Prefeitura de Araripina Prefeitura de Aliança Prefeitura de Bom Conselho Prefeitura de Catende Prefeitura de Belo Jardim Prefeitura de Limoeiro Prefeitura de Gravatá Prefeitura de Timbaúba Prefeitura de Goiana Antiga Escola Normal de Pernambuco, que hoje abriga a Câmara dos Vereadores do Recife Antigo Palacete da Câmara Municipal do Recife e Biblioteca Pública Provincial. Prédio destruído, e onde atualmente se encontra o prédio da Secretaria da Fazenda. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e assina as colunas Pernambuco Antigamente e Gente & Negócios (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com) LEIA TAMBÉM 11 fotos dos palácios municipais de Pernambuco antigamente

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horario de verao vale esta

ONS recomenda que governo volte a adotar o horário de verão

Decisão final deve ser anunciada nos próximos dias (Da Agência Brasil) O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou nesta quinta-feira (19) a volta da adoção do horário de verão no país. No entanto, o governo federal ainda irá avaliar o cenário, antes de optar pela medida. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, uma decisão deve ser tomada nos próximos dez dias. Se for adotada, a medida valeria ainda para 2024, não necessariamente em todo o verão. As declarações do ministro foram dadas após a reunião da ONS em que foi aprovado um indicativo de que é prudente adotar o horário de verão. "Temos hoje uma política de planejamento do setor elétrico muito alicerçada na ciência e na busca do equilíbrio entre segurança energética e melhor tarifa para a população. E com base nisso, vamos analisar a situação", disse Silveira. O encontro ocorreu no Rio de Janeiro, na sede do ONS, que é responsável por coordenar e controlar as operações de geração e transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN). Estiveram presentes técnicos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. "Foram apresentados dados objetivos da crise hídrica que estamos atravessando no Brasil. O Cemaden vem medindo os índices pluviométricos nacionais nos últimos 74 anos, desde 1950. E temos hoje o menor índice de todo esse período", relatou o ministro. Alexandre Silveira disse que, apesar da indicação da ONS, não há risco energético em 2024 graças ao planejamento adotado. Por isso, a adoção do horário de verão ainda será melhor avaliada.  No entanto, o ministro destacou que é preciso pensar a longo prazo, com o olhar em 2025 e 2026. Ele afirmou que ainda não está convencido e que é necessário serenidade para avaliar alternativas e conversar com os setores interessados, antes de avançar na discussão. "Se fosse um indicativo que apontasse diretamente para risco energético, nós não teríamos nenhuma dúvida na adoção do horário de verão. Obviamente, dando prazo necessário ao planejamento dos diversos setores da economia e da sociedade. Mas eu ainda não me convenci da necessidade da medida. Demonstrou-se que ela tem um grau de economicidade, demonstrou-se que ela aumenta nossa confiabilidade. Mas, considerando a tranquilidade de que não faltará energia no Brasil graças ao planejamento que nós implementamos, eu ainda creio que precisamos avaliar alternativas antes de adotar essa decisão. Porque ele mexe com a vida de todos os brasileiros". Ele ressaltou, no entanto, que a opinião dos variados segmentos econômicos interessa exclusivamente para fins de planejamento. "Queremos dialogar não para nos ajudar a decidir. É para poder entender melhor qual seria o prazo de planejamento de setores estratégicos nacionais. A decisão deve ser baseada no planejamento e na ciência. O gestor tem que ter a coragem de tomar certas medidas, independente de agradar ou desagradar algum setor". Silveira apontou o horário de verão como uma medida que contribui para a sustentabilidade energética e citou o Canadá como exemplo de outro país que adota o mecanismo.  Instituído em 1931 no Brasil, o horário de verão funcionou continuamente de 1985 até 2019, quando o governo passado decidiu revogá-lo, em abril de 2019, alegando pouca efetividade na economia energética. "Foi uma imensa irresponsabilidade sem nenhuma base científica. Consequentemente, em 2021, nós estivemos à beira do colapso energético no Brasil. Custou ao povo brasileiro um empréstimo de mais de R$ 5 bilhões para enfrentar a escassez híbrida. Naquela época, sobiu mais de 20% a conta de energia. Vivemos um período de negacionismo no Brasil em todos os sentidos", disse Silveira. Questões técnicas Mesmo em dúvida sobre a adoção da medida esse ano, o ministro destacou as questões técnicas que poderia ser enfrentadas com a implementação do horário de verão. "Hoje nós não temos problema de geração de energia mesmo com essa grave crise de hídrica. Mas temos um momento do dia, entre 18h e 21h, em que precisamos despachar quase que na totalidade o nosso parque térmico. Isso custa mais e estressa mais o sistema. Temos que considerar a economia para o consumidor. E também levar em conta que o setor elétrico sempre tem que contar com eventuais fatos intervenientes. Tem que manter uma folga". Segundo Silveira, é preciso levar em conta não só as demandas de transmissão, mas também o ritmo de geração. "Alguns técnicos vão dizer que o horário de ponta não é mais entre 18h e 21h e sim entre 14h e 16h. Realmente, entre 14h e 16h, há maior exigência do ponto de vista da transmissão. Porém, nesse período, nós estamos no pico da geração das energias renováveis, como a energia solar".

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