Arquivos Colunistas - Página 2 De 301 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Colunistas

cafe

No Dia Nacional do Café, experiências sensoriais no TFC RioMar Recife

Hummm.. Cheirinho de café passado na hora, conversa boa e experiências que vão além da xícara. Neste dia 24 de maio, o Dia Nacional do Café será celebrado com campanha especial no TFC, café e mini market da Track&Field, no piso L2 do shopping RioMar Recife. Símbolo afetivo e cultural do Brasil, a data marca o início da colheita da iguaria nas principais regiões produtoras do país. Neste sábado, o convite é para que o público vivencie o café como parte de uma rotina mais saudável e prazerosa. Um encontro entre energia, aroma e uma celebração dos pequenos (e valiosos) prazeres do dia a dia.  Com experiência de oito anos como barista, Peterson Pompeu, responsável pelas delícias do TFC Recife, comemora a iniciativa da marca. “O café tem o poder de transformar momentos simples em experiências marcantes. Por aqui, nosso intuito é mostrar que ele vai além da bebida — é conexão, energia e afeto. Cada preparo carrega técnica, história e muito cuidado. No Dia Nacional do Café, a gente celebra tudo isso com o que mais gostamos de fazer: servir qualidade na xícara e criar boas memórias”, diz.  Se você acha pouco apreciar um saboroso pretinho, o TFC te ajuda com uma nova desculpa pra não ficar de fora da campanha do Dia Nacional do Café - ofertas exclusivas!! No mercado saudável, uma tentação:  15% de desconto em todos os produtos que tenham café na composição.  Na cafeteria, os benefícios nos conquistam - comprando bolo ou torta, ganha 01 espresso; e na compra de toast, o coado fica por conta da casa. Então, aproveita esse tempo de chuva, quando tudo fica ainda melhor acompanhado por uma xícara de café, e não perde as condições do TFC, que são válidas apenas no próximo sábado!  Dia Nacional do Café no TFC Recife (24/05):Mini Market15% OFF em todos os produtos com café na composição.CafeteriaNa compra de bolo ou torta, o cliente ganha um espresso.Na compra de toast, um coado é por conta da casa.

No Dia Nacional do Café, experiências sensoriais no TFC RioMar Recife Read More »

cerebro humano

A Natureza e a gente, o Homo (autointitulado) sapiens: Geometrias, e não só funções, para uma vida melhor?

*Por Jones Albuquerque Ao observarmos a natureza e suas formas — galáxias, estrelas, copas de árvores, penas em um pássaro, escamas em um peixe, cardumes de peixes, caminhos descritos por um rio ou por pessoas em uma floresta, ondas e espumas no mar, campos magnéticos, descargas elétricas, partituras de músicas que se propagam secularmente entre nós, crescimento de células e tumores, sistemas nervosos, sistemas cardiovasculares, epidemiologia de doenças e tantos outros fenômenos descritos, por nós mesmos, inclusive — parece, mas parece mesmo, que a “homogeneidade” “ordenada” e “bem definida” que encontramos na vasta maioria das nossas tecnologias, ditas “viáveis” (repetíveis em escala, em termos de uso e funcionalidade – função) por nós mesmos, os Homo, autointitulados, sapiens, é completamente antagônica à da natureza. A qual parece rugosa, fractal, autossimilar, autodefinida, e até “desordenada”, também definida por nós mesmos. Seria esse nosso grande equívoco como “humanidade”? Acreditar, inocentemente, que nossas mais recentes (200 mil anos) tecnologias que, muitas vezes, mais parecem nos querer fazer diferente do resto da natureza do que nos fazer adaptados para a vivência e “sobre-vivência”, suplantam o que parece ser a forma natural, da natureza, do nosso planeta (4,6 bilhões anos, estimada) e, em nossa volta, no universo? Seria esse equívoco uma esquizofrenia sociocomportamental nossa, batizando-o com palavras, como  “sociedade", “educação” e até “ciência”?  Seria esse nosso equívoco mais que explicitado à nossa “humanidade” por fenômenos como pandemias, “mudanças” climáticas, e por tecnologias como computadores e suas inteligências “algorítmicas"? Estes últimos explicitam que o “trabalho” (repetir, à perfeição e à exaustão, tarefas bem definidas) parece estar com seu fim decretado em diversas “profissões". Pois, de tão “ordenado” e “homogeneizado”, tornaram-se passíveis de serem “copiados" até por uma máquina funcional? Mesmo os ditos “criativos”? Seria esse o fim da nossa Escola de Cursos Superiores até? O que restará à "Universidade" se a "Escola de Cursos Superiores" não estará mais nos campi? Seria esse o fim da ciência? Em 1995, já há três décadas, o então editor da Revista Scientific American, John Horgan, nos alertava, em seu livro O Fim da Ciência, como temos conduzido ciência. Pelo que parece, a liberdade exigida para descobertas em uma universidade está limitada pela necessidade formativa (pôr na fôrma) de uma “escola de cursos superiores profissionalizante” com “disciplinas”, "frequência obrigatória”, “certificados” e "boletins escolares” medindo “tarefas repetíveis funcionalmente à perfeição e à exaustão" e imersos em “grades” escolares. O que sugere, cada vez mais, o nosso “comportamento funcional induzido, bem-definido e recursivo”, desde criança. Não parece à toa que até máquinas nos substituam funcionalmente agora (Gödel e Turing – 1900's). Mas, como disse Poincaré (1800’s): “pequenas ações podem desencadear cenários inimagináveis".  Será que deveríamos resgatar mais Leibniz (1600's), citado por Darwin (1800's), e tantos outros e tentar buscar o Natura Non Facit Saltum do livro Origens das Espécies (significa "A natureza não dá saltos", as mudanças e os processos na natureza ocorrem de forma gradual e contínua, sem rupturas ou saltos abruptos) ? Mesmo que geometricamente inocente, como na natureza?

A Natureza e a gente, o Homo (autointitulado) sapiens: Geometrias, e não só funções, para uma vida melhor? Read More »

Alta de juros

Impactos do Aumento da Taxa Selic na Economia Brasileira

*José Carlos Maia e Antônio Dourado O aumento da taxa Selic para 14,25%, com projeção de atingir 15% em 2025, tem provocado reflexos significativos na economia brasileira. Embora a elevação dos juros seja uma medida utilizada pelo Banco Central para conter a inflação, suas consequências vão muito além do controle dos preços, afetando o endividamento das famílias, a inadimplência das empresas e aprofundando a crise no crédito bancário. A alta da Selic reduz a demanda agregada ao encarecer o crédito e desestimular o consumo e os investimentos. Empresas enfrentam maiores custos de capital, comprometendo sua capacidade de expansão e geração de empregos. Além disso, consumidores, diante do crédito mais caro, limitam os gastos com bens duráveis, afetando setores como varejo, indústria e serviços. Esse cenário gera um efeito multiplicador, ampliando a desaceleração econômica e podendo levar o Brasil a uma recessão técnica em 2025. Outro ponto crítico é o aumento do custo da dívida pública. Com juros elevados, o governo precisa destinar uma parcela crescente do orçamento para o pagamento de serviços da dívida, reduzindo recursos para áreas essenciais como saúde e educação. A relação dívida/PIB tende a crescer, aumentando o risco de insolvência fiscal e prejudicando a confiança dos investidores no país. Segundo estudos da assessoria econômica do Congresso Nacional, as despesas obrigatórias poderão ultrapassar 100% da receita da União até 2027, inviabilizando a gestão fiscal. As famílias brasileiras também sofrem com a elevação da Selic. O custo do crédito mais alto aumenta a inadimplência, tornando inviável o pagamento de dívidas já existentes. Em novembro de 2024, 41,51% da população adulta estava inadimplente, um reflexo direto do aumento dos juros e da deterioração da renda disponível. Para as empresas, em especial as pequenas e médias, o cenário é igualmente desafiador, com dificuldades para renegociar dívidas e acessar crédito. Ademais, a falta de comunicação clara por parte do governo tem agravado o pessimismo em relação ao futuro econômico. A percepção de que as medidas adotadas visam apenas aumentar a arrecadação, sem resolver problemas estruturais, reduz a confiança dos agentes econômicos e aumenta a incerteza em relação ao crescimento do país. Diante desse quadro, é fundamental que o governo implemente políticas fiscais mais responsáveis e medidas que protejam os consumidores endividados. Propostas como a revisão contratual, a assessoria jurídica especializada e programas de educação financeira podem auxiliar famílias e empresas a enfrentarem os desafios impostos pela política monetária restritiva. Apenas com uma abordagem equilibrada entre controle da inflação e estímulo ao crescimento será possível reverter os impactos negativos do aumento da Selic e garantir a estabilidade econômica do Brasil. *José Carlos Maia é Economista e Antônio Dourado é advogado do escritório Portela Soluções Jurídicas.

Impactos do Aumento da Taxa Selic na Economia Brasileira Read More »

livraria jardim

9,4% de alta: livros se consolidam como presentes e fortalecem o setor livreiro

Crescimento nas vendas no Dia das Mães anima livrarias, que projetam novo pico no Dia dos Namorados As datas comemorativas vêm se revelando uma oportunidade estratégica para o mercado editorial, impulsionando a venda de livros como opção de presente com valor afetivo e duradouro. No Recife, a Livraria do Jardim, localizada no bairro da Boa Vista, registrou um aumento de 10% nas vendas no período que antecedeu o Dia das Mães — um reflexo do interesse crescente por presentes personalizados e culturais, tanto nas lojas físicas quanto nas plataformas digitais. A tendência reforça o potencial do setor livreiro em um cenário de retomada gradual do consumo. “A expectativa agora é de que o ritmo de crescimento se mantenha ou até mesmo se intensifique com a chegada do Dia dos Namorados, em junho”, afirma Luciana Sampaio, gerente financeiro da Livraria do Jardim. A escolha de livros como presentes demonstra a valorização de experiências mais íntimas e simbólicas por parte dos consumidores. Os dados da livraria recifense acompanham o panorama nacional. De acordo com o Painel do Varejo de Livros no Brasil, levantamento realizado pela Nielsen Book em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o setor registrou em janeiro de 2025 um aumento de 9,49% em volume e de 6,25% em faturamento em comparação ao mesmo mês do ano anterior. O desempenho positivo tem sido puxado, em parte, pelas ações voltadas às datas comemorativas e pela revalorização do livro como objeto de desejo. Além de um item de consumo, o livro se consolida como uma forma de conexão emocional, o que favorece as livrarias independentes na fidelização do público. Para negócios como a Livraria do Jardim, que conciliam curadoria com atendimento personalizado, o calendário festivo surge como um trunfo para ampliar a base de clientes e consolidar o crescimento no setor cultural e criativo.

9,4% de alta: livros se consolidam como presentes e fortalecem o setor livreiro Read More »

Rosana Farias convive com condromalácia patelar, uma condição dolorosa no joelho causada por má formação. Com acompanhamento e exercícios específicos, ela encontrou na musculação uma aliada. Veja o que diz o educador físico Max Lima sobre treinos adaptados para quem tem lesões nos joelhos.

Condromalácia patelar: como driblar a dor no joelho com musculação e orientação profissional

Má formação congênita no joelho levou Rosana Farias, de 47 anos, a adaptar a rotina de exercícios. Com apoio do profissional de educação física, Max Lima, ela fortalece a articulação sem dor e mostra que é possível se movimentar com segurança.

Condromalácia patelar: como driblar a dor no joelho com musculação e orientação profissional Read More »

evento

Parque da Jaqueira recebe evento gratuito de saúde e bem-estar contra a ansiedade

Primeira edição do “Método Saúde” acontece neste domingo (18), das 7h às 9h, com programação gratuita de bem-estar no Parque da Jaqueira. Atividades incluem bioimpedância, caminhada, rodas de conversa, prática de relaxamento guiado e um café da manhã com foco na redução da ansiedade. O Parque da Jaqueira, na Zona Norte do Recife, será palco de uma manhã especial voltada ao bem-estar físico e emocional no próximo domingo (18). Promovido pela nutricionista Camylla Pedrosa em parceria com a neuropsicóloga Viviane Bantim e a profissional de educação física Fabíola Ribeiro, o primeiro encontro presencial do "Método Saúde" será gratuito e aberto ao público, com programação das 7h às 9h. O evento propõe uma experiência integrativa que conecta corpo e mente por meio de práticas acessíveis, conteúdo técnico e acolhimento. Programação A programação tem início às 7h, com boas-vindas das três especialistas. Em seguida, os participantes poderão vivenciar uma série de atividades, como análise de composição corporal por bioimpedância com controle gravitacional (serviço com vagas limitadas). A partir das 7h10, a psicóloga Viviane Bantim conduz a roda de conversa “O invisível que pesa”, com reflexões sobre o impacto das emoções acumuladas no corpo, como tensão muscular, insônia, imunidade baixa e ansiedade. Na sequência, haverá uma prática de relaxamento guiado, com foco em acalmar o sistema nervoso e fortalecer a conexão mente-corpo. Às 7h30, a professora Fabíola Ribeiro, que é especialista em Reabilitação Cardíaca e Grupos Especiais, assume a condução com o tema “O papel da atividade física em grupo na melhora da saúde física e mental”, seguido de duas voltas no parque, que poderão ser feitas com corrida ou caminhada, de acordo com o ritmo dos participantes. De volta ao ponto de encontro, a nutricionista Camylla Pedrosa falará, às 7h50, sobre os “Alimentos que curam”, trazendo sugestões práticas e acessíveis para aliviar sintomas de ansiedade através da alimentação. Café da manhã O evento se encerra com um breakfast anti-ansiedade, preparado com base nas orientações da nutricionista, e com a continuidade do serviço de bioimpedância até às 9h. As profissionais permanecerão no local para tirar dúvidas e conversar com o público. Serviço: Atenção A equipe do Método Saúde está acompanhando os alertas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a respeito da previsão do tempo para o fim de semana. Qualquer mudança na data do evento, por conta do agravamento das chuvas, será comunicada no perfil @camylla_pedrosa no Instagram.

Parque da Jaqueira recebe evento gratuito de saúde e bem-estar contra a ansiedade Read More »

medicacao

Nova regra da Anvisa, medicamento off-label e impactos nos contratos de saúde

*Por Olga Boumann Ferreira Cavalcanti Nos últimos anos, observa-se um crescimento significativo da judicialização das demandas relacionadas à saúde suplementar no Brasil. Esse aumento decorre, em grande parte, das negativas - muitas vezes consideradas infundadas - por parte das Operadoras de Planos de Saúde, quanto ao fornecimento de medicamentos, procedimentos ou tratamentos não previstos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS ou sujeitos às Diretrizes de Utilização (DUT). Entre esses casos, destacam-se os medicamentos de uso ‘off-label’ (fora bula). O termo ‘off-label’ refere-se à utilização de medicamentos para finalidades distintas daquelas originalmente aprovadas em bula. Um exemplo simbólico são os medicamentos agonistas, popularmente conhecidos como “canetas emagrecedoras”, que foram desenvolvidos para o tratamento do diabetes, mas vêm sendo amplamente utilizados para o emagrecimento, especialmente por clínicas e indivíduos leigos, sem conhecimento técnico acerca de seus riscos e implicações. Em abril de 2025, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)¹ aprovou medidas de controle mais rigorosas para a prescrição desses medicamentos, como a necessidade de receita médica para sua comercialização, assim como acontece com os antibióticos. Importa destacar, contudo, que a nova regulamentação não restringe o direito do profissional médico de prescrever medicamentos com finalidades terapêuticas diversas daquelas constantes da bula. A decisão da agência, que altera a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 471/2021, entrará em vigor 60 (sessenta) dias após sua publicação, ou seja, em meados de junho do corrente ano. Acrescenta-se que estudos realizados entre os anos de 2021 e 2024² demonstram que medicamentos agonistas, como a semaglutida (comercializada sob o nome Ozempic), por exemplo, apresentam eficácia relevante na indução da perda de peso em indivíduos que não são portadores de diabetes - enfermidade para a qual a medicação foi originalmente desenvolvida - mas, em contrapartida, possuem diversos efeitos adversos que vão desde náuseas, diarréia e vômitos a distúrbios pancreáticos, neoplasias pancreáticas, cegueira, retinopatia, hipoglicemia, taquiarritmias e arritmias. Afinal, não foram feitas para não-portadores de diabetes. Diante desse contexto, é importante refletir: quais são os impactos econômicos concretos para as Operadoras de Planos de Saúde ao serem obrigadas a custear essas medicações? É de bom alvitre trazer ao debate que a judicialização da saúde teve um aumento de 16% entre os anos de 2022 e 2023³, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ademais, observa-se que muitos magistrados, diante da complexidade técnica das demandas em saúde suplementar, acabam por decidir com base exclusiva em laudos médicos apresentados pelas partes, os quais, na prática, acabam por adquirir um peso quase normativo. Diante desse panorama, alguns Tribunais de Justiça passaram, inclusive, a instituir câmaras especializadas para o processamento e julgamento de ações envolvendo a saúde suplementar, o que demonstra a complexidade e a relevância crescente do tema no Poder Judiciário. Tudo isso revela uma realidade inegável: para as Operadoras de Planos de Saúde, o momento atual representa um ambiente de constante instabilidade financeira. A cada nova mudança no setor — seja por decisões judiciais, novas regulações ou, como no caso dos medicamentos agonistas, pela omissão dos órgãos reguladores — os planos de saúde se veem obrigados a fazer verdadeiros malabarismos para equilibrar suas contas e evitar colapsos no sistema. A conta, como frequentemente ocorre, recai sobre os próprios beneficiários. Estes, diante do aumento das mensalidades, recorrem ao Judiciário pleiteando a revisão ou redução dos reajustes, muitas vezes obtendo decisões favoráveis com base em fatores diversos. Entretanto, em debate junto ao Comitê de Saúde de um dos Tribunais do país que aconteceu no começo do também mês de abril/25, a preocupação era justamente: e se os planos de saúde no Brasil forem extintos, como sequer existem em muitos países do mundo? É preciso reconhecer, enquanto beneficiária e operadora do Direito, que para toda decisão, seja ela judicial, administrativa ou legislativa, há sempre um impacto real na ponta do sistema: na sustentabilidade da saúde suplementar, na viabilidade dos contratos e, sobretudo, na própria dignidade do usuário. Tal constatação dialoga diretamente com o que dispõe o art. 20 da LINDB, que exige da atuação judicial, administrativa ou controladora a consideração das consequências práticas das decisões, em consonância com os fundamentos da Análise Econômica do Direito. Como destaca Carlos Ari Sundfeld, “a LINDB exige uma atuação institucional responsável, baseada em avaliação concreta de impactos e não apenas em ideologias normativas ou ativismos bem-intencionados, mas economicamente desastrosos”. O Superior Tribunal de Justiça tem aplicado a LINDB em decisões sobre regulação econômica, inclusive no setor de saúde suplementar no REsp 1.803.146/SP, rel. Min. Herman Benjamin, j. 28/05/2019: “É necessário que o Poder Judiciário considere os impactos regulatórios e econômicos de suas decisões, notadamente quando envolvem políticas públicas de saúde, para evitar desequilíbrios sistêmicos”. Assim, a discussão sobre o uso ‘off-label’ de medicamentos agonistas escancara a fragilidade do modelo atual, em que decisões clínicas, expectativas sociais, ausência de regulação clara e judicializações crescentes se entrelaçam num emaranhado de incertezas. A ANVISA, ao editar nova regulamentação, deu um passo importante, mas ainda tímido, diante da complexidade do tema. Enquanto isso, as Operadoras de Planos de Saúde caminham numa corda bamba, pressionadas por decisões judiciais que ampliam coberturas, por beneficiários que exigem respostas imediatas e por um sistema regulatório que, por vezes, demora a se posicionar.Nesse contexto, o Judiciário é convocado a exercer um papel de equilíbrio, não apenas garantindo direitos individuais, mas preservando a lógica coletiva e contratual do setor. Se os planos de saúde ruírem, como alertado no debate recente, o prejuízo será de todos. Afinal, ainda que imperfeita, a saúde suplementar cumpre um papel essencial na descompressão do sistema público de saúde. Cabe, portanto, a todos os atores (operadoras, órgãos reguladores, magistrados e usuários) atuar de forma responsável, técnica e sensível, buscando soluções que preservem tanto o direito à saúde quanto a sustentabilidade do setor, porque afinal de contas o verdadeiro equilíbrio está em compreender que o contrato não é apenas um instrumento jurídico, mas um pacto de confiança social. *Olga Boumann Ferreira Cavalcanti, advogada da área de saúde suplementar do escritório Urbano Vitalino Advogados ¹ AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA.

Nova regra da Anvisa, medicamento off-label e impactos nos contratos de saúde Read More »

Consul Geral Ohno e Consulesa Sra. Chie Ohno

Masami Ohno assume como novo cônsul-geral do Japão no Recife

Diplomata já atuava como cônsul-geral adjunto e reforça compromisso com a cooperação entre o Japão e o Nordeste brasileiro. Na foto, o Cônsul-Geral Ohno e Consulesa Sra. Chie Ohno O Consulado-Geral do Japão no Recife anunciou oficialmente a nomeação de Masami Ohno como novo cônsul-geral e chefe da missão diplomática na capital pernambucana. O diplomata assumiu o cargo no dia 15 de maio, consolidando uma trajetória de quase três anos dedicados ao fortalecimento das relações entre o Japão e a região Nordeste do Brasil. Antes de ser nomeado, Ohno atuou como cônsul-geral adjunto no mesmo consulado por dois anos e dez meses. Nesse período, destacou-se por contribuir significativamente para estreitar os laços bilaterais em diversas frentes, desde a diplomacia cultural até a cooperação econômica. Sua promoção reflete a intenção do governo japonês de manter uma presença ativa e engajada na região. "A nomeação pelo Governo do Japão reflete o compromisso contínuo com o aprofundamento dos laços de amizade e cooperação com esta importante região do país", informou o Consulado-Geral do Japão no Recife em nota oficial. A expectativa é que, sob a liderança de Masami Ohno, novas parcerias sejam estimuladas, especialmente em setores como comércio, educação, tecnologia e intercâmbio cultural.

Masami Ohno assume como novo cônsul-geral do Japão no Recife Read More »

alianca consular livros

Biblioteca da Aliança Consular do Nordeste recebe doação de livros da CEPE

Cerimônia ocorreu nesta terça (14) e homenageou o cônsul Antônio Fernando Dubeux, com acervo destinado à Biblioteca que leva seu nome A Aliança Consular do Nordeste recebeu, nesta terça-feira (14), uma significativa doação de livros da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE) para a Biblioteca Cônsul A.H. Antônio Fernando de Castro Dubeux – in memoriam, que fica localizada na Associação Comercial de Pernambuco (ACP). A entrega do acervo foi oficializada em cerimônia realizada na Sala das Nações “Cônsul José Pessoa de Queiroz”, sede da entidade, no bairro do Recife. O gesto reforça o compromisso com a preservação da memória diplomática e cultural de Pernambuco. A iniciativa foi liderada pelo presidente da CEPE, João Baltar Freire, e organizada pela Aliança Consular do Nordeste. A presidente da entidade, Annelijn Willemina Van Den Hoek – cônsul honorária do Reino dos Países Baixos (Holanda) – conduziu o evento, que contou com a presença de autoridades, membros do corpo consular, representantes da CEPE e da diretoria da ACP. A homenagem ao cônsul Antônio Fernando de Castro Dubeux resgata sua trajetória como figura importante para o relacionamento entre Pernambuco e a comunidade internacional. A Familia Dubeux completou em 2025 mais de 100 anos à frente do Consulado do México em Pernambuco. Com essa iniciativa, a CEPE e a Aliança Consular do Nordeste reafirmam seu papel no incentivo à cultura e à valorização da história diplomática regional, integrando literatura, memória e relações internacionais em um mesmo ambiente. A Sala das Nações foi um projeto desenvolvido e executado pelo IPERID em 2022.

Biblioteca da Aliança Consular do Nordeste recebe doação de livros da CEPE Read More »

sergio revoredo medico

Vida nova após a bariátrica

A história de Angélica Souza revela que emagrecer é apenas o começo de uma nova vida "A cirurgia foi só o ponta-pé inicial. O que vem depois exige muito mais coragem." Angélica Souza, jornalista, 44 anos, não romantiza sua trajetória. Ela perdeu 50 quilos nos últimos três anos e meio após se submeter à cirurgia bariátrica. Mas o que realmente pesou em sua jornada não foi a balança. Foi a necessidade de se reconstruir emocionalmente, de enfrentar suas fragilidades e de entender que mudar o corpo exige, antes de tudo, transformar a mente. “A bariátrica não foi a melhor escolha da minha vida, como muitos costumam dizer. Foi a única possível para continuar a luta contra a obesidade”, conta. “Sem treino e acompanhamento nutricional, a cirurgia é só mais um procedimento cirúrgico. Precisei de psicólogo, nutricionista, nutrólogo e educador físico para sustentar uma nova forma de viver.” A cirurgia não é o fim. É o começo De acordo com o médico Fábio Revoredo, especialista em obesidade e cirurgia bariátrica, o grande erro é acreditar que a operação resolve tudo. Ele explica que o estômago até muda de tamanho, mas o que realmente transforma a vida é a mudança de hábitos. “Não existe restrição alimentar completa após a cirurgia bariátrica. O que precisa mudar é o comportamento diante da comida”, afirma o especialista. Segundo ele, o paciente pode continuar comendo de tudo — com equilíbrio e consciência. “A cirurgia reorganiza o sistema de fome e saciedade, mas não anula a necessidade de disciplina.” Rotina planejada, corpo ativo e mente acompanhada A recuperação é rápida. Caminhadas leves já são liberadas no mesmo dia da cirurgia. Um mês depois, os treinos de academia podem começar. Mas a verdadeira batalha é no dia a dia, com escolhas conscientes, hidratação adequada, sono de qualidade e suporte psicológico. “Pessoas bem-sucedidas planejam o próprio dia. Quem quer saúde precisa fazer o mesmo com a alimentação, os exercícios e o descanso”, orienta Revoredo. Ele defende os 5 Pilares do Emagrecimento Sustentável, que incluem: “É preciso ensinar o paciente a buscar prazer fora da comida. Por isso, o acompanhamento psicológico é fundamental.” Apoio para não voltar atrás Além do acompanhamento clínico, Angélica conta que precisou mergulhar profundamente em sua história emocional. “Não basta emagrecer. É preciso reaprender a existir.” Segundo ela, momentos de crise aparecem — e é aí que o apoio faz diferença. Pensando nisso, Revoredo criou o BariUp, um projeto multidisciplinar que reúne médicos, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos para dar suporte ao paciente bariátrico. O objetivo é claro: garantir que cada um tenha a estrutura necessária para não reganhar peso e manter uma vida saudável. “Seja gordo ou magro, é necessário um estilo de vida saudável para viver mais e melhor”, afirma o médico. “Não é sobre emagrecer. É sobre viver de forma mais leve — no corpo e na alma.”Angélica Souza, jornalista 5 passos para manter o peso após a cirurgia✅ Planeje suas refeições com antecedência✅ Beba, no mínimo, 1 litro de água para cada 20 kg de peso✅ Pratique exercícios físicos diariamente✅ Priorize boas noites de sono✅ Faça acompanhamento psicológico contínuo

Vida nova após a bariátrica Read More »