Arquivos Colunistas - Página 5 De 306 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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IA na jornada diagnóstica de doenças hematológicas: uma revolução silenciosa, mas urgente

Imagine uma paciente idosa, na zona rural do Brasil, que procura o posto de saúde com queixas vagas: cansaço, palidez, hematomas espontâneos. O médico solicita um hemograma. O exame mostra alterações discretas, mas relevantes — talvez uma leucopenia, anemia com desvio de padrão, plaquetas baixas. Contudo, sem a presença de um hematologista ou ferramentas adequadas de apoio, esses sinais passam despercebidos. Ela volta para casa com uma receita de ferro. Meses depois, a realidade cruel: uma leucemia já avançada, que poderia ter sido detectada antes. Essa história não é rara! Segundo dados da associação do setor de medicina diagnóstica, mais de 2 bilhões de exames laboratoriais são processados anualmente no Brasil. O hemograma, exame mais solicitado do país, representa uma grande fatia desses dados. E, ainda assim, estudos apontam que até 18% dos exames com resultados anormais não recebem seguimento adequado, seja por falhas na comunicação, na interpretação ou pela ausência de especialistas (Murphy et al., 2017; Callen et al., 2011). O resultado? Diagnósticos tardios, atrasos em encaminhamentos e, no caso das doenças hematológicas, perda de tempo precioso. Doenças como leucemias, linfomas e síndromes mielodisplásicas podem evoluir rapidamente. O diagnóstico precoce muda não apenas o desfecho clínico, mas a vida do paciente. É aí que a inteligência artificial (IA) entra como vetor de mudança — especialmente no SUS, onde cerca de 70% dos atendimentos de saúde são feitos por médicos da atenção primária, e o acesso a especialistas, como hematologistas, é escasso, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Pesquisas recentes demonstram que modelos de IA treinados para interpretar hemogramas conseguem identificar padrões sugestivos de doenças graves com acurácia superior a 90% (Zhou et al., 2021; Liang et al., 2019). Essas ferramentas podem atuar como co-pilotas do raciocínio clínico, chamando atenção para alterações relevantes, sugerindo condutas e, sobretudo, garantindo que menos exames passem despercebidos. Uma iniciativa pioneira no Brasil já mostrou que, com IA integrada ao sistema de análise laboratorial, foi possível detectar sinais de doenças hematológicas com sensibilidade clínica real superior a 94%, impactando diretamente a conduta de médicos generalistas. Em vez de apenas observar um resultado fora da faixa de referência, o médico tem acesso a um painel inteligente, que sugere diagnósticos diferenciais e caminhos clínicos recomendados. Além do impacto assistencial, o ganho econômico é inegável. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cada dólar investido em diagnóstico precoce de câncer gera retorno de até 10 dólares em custos evitados no tratamento (WHO, 2021). Em doenças hematológicas, o custo de internações prolongadas, quimioterapias em estágio avançado e manejo de complicações é imensamente maior do que o custo de uma triagem inteligente e precoce. A transformação digital da saúde não pode — e não deve — ignorar o potencial de tecnologias como a IA para salvar vidas. Principalmente no Brasil, onde as iniquidades de acesso e a escassez de especialistas tornam o sistema menos resolutivo. A inteligência artificial na saúde não é um luxo. É uma ponte entre o que temos e o cuidado que a população merece. Raphael Saraiva é co-fundador da Hemodoctor - @hemodoctor @raphalesaraiva I Circuito Corrida e Caminhada Rede Ális – RespirÁlis Na primeira quarta-feira de junho, é comemorado o Dia Mundial do Corredor — data dedicada a celebrar a prática da corrida como um estilo de vida que promove saúde, bem-estar e superação. E para quem busca uma ótima oportunidade de colocar a corrida em dia, vem aí o I Circuito Corrida e Caminhada Rede Ális – RespirÁlis, que une esporte e conscientização. Marcado para o domingo anterior ao Dia Nacional de Combate e Prevenção à Asma (21 de junho), o evento será realizado no dia 15 de junho, com concentração às 6h no Paço Alfândega, no Bairro do Recife, e largada prevista para 6h30. A expectativa é de reunir mais de 2 mil participantes. Com percursos de 5 km e 10 km, tanto para corrida quanto para caminhada, a RespirÁlis tem como objetivo principal quebrar o mito de que pessoas com asma não podem praticar atividades físicas. Após cruzar a linha de chegada, os participantes ganharão medalhas e poderão contar com a orientação de médicos e fisioterapeutas, que darão dicas valiosas para o controle da doença — responsável por cerca de 6 a 7 mortes por dia no Brasil. A iniciativa é da Rede Ális, que trouxe dois nomes de peso como embaixadores do evento: o nadador Gustavo Borges e o campeão olímpico Cesar Cielo, que convive com a asma e utilizou o esporte como aliado no tratamento. “Nosso objetivo com o Circuito RespirÁlis é mostrar que o asmático pode — e deve — se exercitar, com segurança, para melhorar sua capacidade cardiorrespiratória e qualidade de vida”, explica Waldemir Antunes, diretor da Rede Ális. Quem quiser participar precisa ficar ligado: o acesso ao evento será por meio de sorteio nas redes sociais da Rede Ális (@redealisbrasil), que vai até sexta-feira, 06 de junho. São 100 kits sorteados por dia, e os vencedores têm até 24 horas para retirar o prêmio na unidade da Rede Ális da Ilha do Leite. Colônia de férias inclusiva abre inscrições com mais de 10 mil vagas para crianças autistas A ONG Amigos da Inclusão, em parceria com o Instituto do Autismo (IDA), abriu nesta terça-feira (03) as inscrições para a colônia de férias gratuita do voltada a crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O evento será realizado de 1º a 19 de julho, com mais de dez mil vagas distribuídas entre Recife, Olinda, Igarassu, Carpina, Timbaúba e Caruaru, beneficiando famílias da Região Metropolitana, da Mata Norte e do Agreste pernambucano. A programação inclui atividades adaptadas, como brinquedos infláveis, contação de histórias, esportes e musicalização, todas acompanhadas por uma equipe multidisciplinar formada por terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, educadores físicos, fisioterapeutas e psicomotricistas. Segundo Kadu Lins, fundador da ONG Amigos da Inclusão e diretor do IDA, o objetivo é oferecer momentos de lazer e também oportunidades reais de fortalecer habilidades sociais e emocionais, garantindo às famílias um período de descanso com a confiança de um cuidado especializado.

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Feira de confeitaria reúne mais de 20 atrações em três dias de evento no Centro de Convenções

Programação gratuita traz chefs renomados, oficinas infantis e concurso de bolos artísticos com votação do público A arte doce ganha destaque no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, com a realização da 1ª Feira de Confeitaria Senac, de 11 a 13 de junho. Com mais de 20 atividades, o evento gratuito reunirá nomes consagrados da confeitaria nacional como Carole Crema, Mara Cakes, Tânia Bastos e Diego Lozano, além de oferecer workshops, palestras, demonstrações e um concurso de bolos artísticos que promete movimentar o público com votação interativa. A proposta é valorizar o empreendedorismo, inspirar profissionais e aproximar os apaixonados pelo universo da confeitaria. Voltada tanto para quem já atua na área quanto para quem deseja iniciar ou aprimorar seu negócio, a programação contempla temas como bolos artísticos, brigadeiros gourmet, cookies, tortas, confeitaria vegana e chocolate. Um diferencial da Feira será o Espaço Kids, com oficinas criativas para crianças conduzidas por nomes como Vania Elihimas, Heleno Júnior, Marcela Soares e Annie Cakes — incentivando o contato lúdico com o universo gastronômico desde cedo. Outro destaque será o concurso de bolos artísticos, que premiará criações em três categorias: casamento, infantil e inovação. Após uma seleção técnica, 24 finalistas disputarão os votos do público presente, que poderá escolher seus preferidos por meio de totens digitais. Os vencedores serão premiados, e todos os participantes receberão certificados, reforçando a valorização do trabalho autoral no setor. As inscrições para o evento são gratuitas, mediante cadastro no site www.pe.senac.br/feiradeconfeitaria e entrega de 2 kg de alimento não perecível no local. Pessoas jurídicas ou MEIs cadastrados ainda recebem uma bolsa personalizada como cortesia. A iniciativa integra uma ação solidária em parceria com o Banco de Alimentos do Sesc.

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Financiamentos do BNB em energia renovável, em 2024, devem evitar emissão de 18 milhões de toneladas de CO2

A cada R$ 250 investidos pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), evita-se a emissão de uma tonelada de gás carbônico para o meio ambiente   Os financiamentos realizados, em 2024, pelo Banco do Nordeste (BNB) em projetos de geração centralizada de energia limpa devem evitar a emissão de 18,3 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente (tCO2e). A estimativa considera os R$ 4,4 bilhões, sendo R$ 3,9 bilhões contratados pelo Banco com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) em 47 grandes projetos eólicos e solares que devem gerar 1.930 megawatts (MW). Além deles, outros milhares de projetos de autogeração financiados com outras fontes contribuem para a redução na emissão de CO2. O Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE) do Banco do Nordeste analisou os impactos das contratações dos grandes projetos de energia limpa. Segundo o estudo, somente as 47 maiores usinas verdes evitarão a emissão de 15,7 milhões de toneladas de CO2e nos próximos 25 anos, o equivalente a seis anos de emissões da frota de automóveis da cidade de São Paulo. “Com investimento de cerca de R$ 250 do FNE feito pelo BNB em energias limpas, evita-se a emissão de uma tonelada de gás carbônico para o meio ambiente. Isso demonstra a grande importância estratégica que o Banco teve liderando os investimentos em energia limpa. Além de montarmos uma infraestrutura que garante energia para novas empresas se instalarem na região, ainda estamos contribuindo para a meta do Brasil em reduzir, até 2035, em quase 70% os níveis de emissões de gases de efeito estufa", afirma José Aldemir Freire, diretor de Planejamento do BNB. Segundo o executivo, o impacto ambiental desses investimentos feitos pelo Banco do Nordeste com FNE equivale ao sequestro de carbono proporcionado pelo plantio de 952 km² de árvores, correspondendo a cerca de 158 mil campos de futebol. Além disso, o crédito oferece outro efeito positivo para o Brasil: alavancagem de investimentos. "Enquanto o FNE financiou R$ 3,9 bilhões, o conjunto de projetos recebeu outros R$ 3,8 bilhões de recursos próprios dos clientes e outras fontes, gerando emprego e renda, contratando serviços e pagando impostos", descreve Aldemir. Os projetos financiados pelo FNE no ano passado são 44 parques solares que receberam R$ 3,5 bilhões do FNE e devem gerar 1.821 MW, além de três parques eólicos que receberam R$ 371,8 milhões e possuem capacidade instalada de quase 110 MW. CálculoSegundo a autora do documento, a pesquisadora do Etene Célia Colen, o impacto é medido utilizando a “Calculadora de Emissões Evitadas e Removidas” do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A metodologia da calculadora estima o CO2e evitado pela diferença entre as emissões resultantes com a utilização de energias renováveis financiadas e as emissões da linha de base, ou seja, as emissões que dependem do perfil da matriz energética em funcionamento no país. Esse perfil é definido pela emissão de CO2 na geração da energia e na construção dos empreendimentos existentes. Essas informações são inseridas no cálculo a partir do Fator de Emissão do Sistema Integrado Nacional (SIN) que é divulgado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. A economista do ETENE destaca que essa comparação das emissões de GEE (gases de efeito estufa) é uma estimativa feita para todo o ciclo de vida do empreendimento, seu resultado de fato irá depender do funcionamento dessas usinas. O conceito e o cálculo são baseados na contabilidade de intervenção internacional do Guia do World Business Council for Sustainable Developtment. FNEO Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) atende a mais de 2 mil municípios, é o principal instrumento financeiro da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e um dos pilares do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). O Fundo é operado pelo Banco do Nordeste sob orientação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

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Grupo Moura inaugura nova planta de reciclagem em Pernambuco

Unidade em Belo Jardim dobra capacidade de reaproveitamento de chumbo e reforça compromisso com a economia circular O Grupo Moura inaugura, nesta sexta-feira (6), a sua Nova Unidade de Reciclagem e Metais no Complexo Industrial da empresa em Belo Jardim (PE). Com investimento de R$ 850 milhões, a planta marca um novo ciclo de inovação e sustentabilidade na indústria nacional, sendo considerada um passo estratégico para o fortalecimento da economia circular no Brasil. Com a nova unidade, a capacidade de reaproveitamento de chumbo da empresa será duplicada. A planta opera com tecnologias de ponta, alinhadas aos conceitos da Indústria 4.0, e gerou mais de 300 empregos diretos e indiretos na região. O evento de inauguração contará com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. O empreendimento simboliza o compromisso histórico do Grupo Moura com práticas industriais sustentáveis e com o desenvolvimento socioeconômico do Agreste pernambucano. Além disso, fortalece a posição da companhia como referência em soluções sustentáveis para o setor automotivo e energético. ServiçoInauguração da Nova Unidade de Reciclagem e Metais – Grupo MouraData: 06 de junhoHorário: 10h30 às 12hLocal: Complexo Industrial do Grupo Moura – Belo Jardim (PE)

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Neovero amplia presença internacional no setor de saúde

A pernambucana Neovero, especializada em soluções para a gestão da engenharia clínica e manutenção hospitalar, planeja expandir sua atuação para mais três países em 2025: Alemanha, Singapura e Malásia. “Cuidamos do ciclo de vida dos equipamentos, da aquisição ao descarte, sempre com foco na segurança do paciente e na eficiência dos resultados das instituições”, afirma o CEO Reinaldo Picone. Com presença consolidada no Brasil e em mercados como Canadá, Argentina, Inglaterra, Arábia Saudita, Polônia e Portugal, a empresa já atende mais de 600 hospitais, fabricantes e prestadores de serviços. Durante a feira Hospitalar 2025, a Neovero apresentou um sistema que integra analisadores de segurança elétrica às suas soluções, aumentando a eficiência e a confiabilidade dos testes em dispositivos que mantêm contato com pacientes. A empresa também anunciou novas funcionalidades que melhoram a gestão de equipamentos de terceiros dentro das instituições. Com passos firmes rumo à expansão global, a Neovero reforça seu compromisso com a inovação e a segurança na saúde, consolidando-se como referência em gestão inteligente de equipamentos hospitalares. REFORÇO TRABALHISTA Com sede no Recife, o escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia – que atua nas regiões Nordeste, Norte e Sudeste – está reforçando a área trabalhista e quer expandir a atuação do escritório nesse segmento, alinhado aos desafios do ambiente corporativo contemporâneo. Está trazendo de volta à capital pernambucana o advogado Carlos Florencio, atualmente morando no Canadá. Ele será o novo sócio do escritório e vai liderar o setor. Com formação internacional, Carlos tem mais de 20 anos de experiência em advocacia trabalhista no Brasil e exterior e tem LLM em Canadian Common Law pela Osgoode Hall Law School. Há anos, a área trabalhista do QCA é reconhecida entre os principais anuários do País, como Análise Advocacia 500 e Leaders League. THE WESTIN PORTO DE GALINHAS É DESTAQUE GLOBAL NO TRIPADVISOR O The Westin Porto de Galinhas foi incluído no ranking dos 10% melhores hotéis do mundo, segundo avaliações de usuários do Tripadvisor. Com isso, o resort pernambucano recebeu o selo Travellers’ Choice 2024, que reconhece estabelecimentos com altos padrões de atendimento e estrutura. É o primeiro no Brasil a operar com a bandeira Westin, da Marriott International. WORKSHOP NACIONAL DE LOGÍSTICA RETORNA AO RECIFE O Recife sediará, nos dias 11 e 12 de junho, a 39ª edição do Workshop de Logística: Soluções e Tendências, promovido pelo Grupo Painel Logístico. Consolidado como um dos principais encontros do setor no País, o evento reforça a relevância estratégica do Nordeste para a logística nacional, com uma programação voltada a inovação, automação e eficiência operacional. Com participação de empresas como Kaizen Solutions, Cone Multimodal e FTLOG, o workshop é uma vitrine de soluções e tendências que impactam diretamente cadeias produtivas e o desenvolvimento econômico regional. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link: sympla.com.br/evento/39-workshop-de-logistica- -solucoes-e-tendencias-especial-nordeste-2025/2918963. PERNAMBUCO LANÇA EDITAL DE R$6 MILHÕES PARA DIGITALIZAR PEQUENOS NEGÓCIOS O programa Transforma PE vai conceder até R$100 mil por empresa para incentivar a modernização de micro e pequenos empreendimentos por meio de soluções tecnológicas. No primeiro ciclo, até 18 de agosto, podem participar negócios dos setores de gesso, leite, confecção, aquicultura e fruticultura.

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ACLF lança o Boa Vista Boulevard e reforça presença no mercado imobiliário do Recife

Novo empreendimento residencial será apresentado a corretores em evento exclusivo no Novotel e aposta em inovação e requalificação urbana A ACLF Empreendimentos promove o pré-lançamento do Boa Vista Boulevard, projeto que marca sua segunda operação na capital pernambucana. O evento, restrito a corretores imobiliários, aconteceu no Novotel Recife, no bairro de São José, e sucede o sucesso do Belém Boulevard, empreendimento que impulsionou a valorização de diversas áreas da cidade. O novo lançamento chega após a construtora conquistar a pontuação máxima no Troféu ADEMI, reconhecimento que reforça sua atuação pautada em qualidade, inovação e impacto urbano. Instalado na Rua das Ninfas, o Boa Vista Boulevard terá uma torre única de 39 pavimentos, com 288 apartamentos de 73 m², todos com uma vaga de garagem. Os primeiros dois andares serão destinados a áreas comuns e os demais a unidades residenciais, com destaque para o alto padrão construtivo e plantas flexíveis. A proposta permite múltiplas configurações: três quartos ou dois quartos ampliados, cozinhas tradicionais ou americanas, e integração entre sala e varanda gourmet. "Inovação está no nosso DNA: somos reconhecidos pelas práticas de ESG e por desenvolvermos planos urbanos capazes de transformar os locais onde as pessoas vivem, com qualidade e conforto", afirma o presidente da ACLF, Avelar Loureiro Filho. O projeto foi pensado para um bairro com forte presença comercial e de serviços, mas carente de novas opções residenciais.

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Carlos Queiroz recebe Prêmio Vasconcelos Sobrinho por atuação ambiental em Pernambuco

Reconhecimento destaca iniciativas de sustentabilidade, turismo responsável e defesa do ecossistema costeiro no litoral norte do estado O empresário Carlos Alberto Bezerra de Queiroz Filho foi escolhido como a Personalidade do Meio Ambiente 2025, título concedido pelo Governo de Pernambuco, por meio da CPRH, dentro do tradicional Prêmio Vasconcelos Sobrinho. A premiação reconhece sua trajetória em prol da sustentabilidade, com ações que aliam inovação, impacto social positivo e valorização do meio ambiente, especialmente no litoral norte do estado. À frente do Villa Pier Gourmet — único empreendimento da região com o Selo Verde —, Queiroz lidera iniciativas voltadas à preservação ambiental e à eficiência energética. Ele também atua como presidente do Conselho Municipal de Turismo do Paulista, fomentando a educação ambiental e o fortalecimento da identidade local por meio do turismo responsável. No campo jurídico, sua atuação se amplia como presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB Paulista. A escolha de Carlos Queiroz reforça o papel de lideranças empresariais no avanço de práticas sustentáveis. Criado em homenagem ao patrono da ecologia no Brasil, o Prêmio Vasconcelos Sobrinho destaca anualmente personalidades e instituições que contribuem para a proteção dos recursos naturais e o fortalecimento do desenvolvimento sustentável em Pernambuco. A edição de 2025 reforça a importância da articulação entre setor privado, poder público e sociedade civil na construção de um futuro mais verde e resiliente.

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Embrapa, uma ideia magistral

*Por Geraldo Eugênio A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), oficialmente completou 50 anos em 2023. Há de se reconhecer, inicialmente, que junto com a Fiocruz, a Embraer e a Petrobras, a Embrapa constitui-se entre as mais prestigiadas e reconhecidas instituições do governo brasileiro, aqui e no exterior. Surgiu em um momento crítico da história do País que se defrontava com um endividamento crítico após o "milagre brasileiro". Na primeira metade da década de 1970, o mundo testemunhava as consequências da Guerra do Yom Kippur (a quarta das guerras árabe-israelenses) com a formação da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), quando o preço do barril do petróleo cru saltou de US$ 4 para US$ 40. Para o Brasil isto representava uma catástrofe. Dependente da compra de gasolina e diesel do exterior, atingiu um estágio falimentar. Por outro lado, a acelerada urbanização e a industrialização em algumas regiões metropolitanas demandavam alimentos para uma massa numerosa de trabalhadores, o que também não havia. A agricultura nacional ainda era centrada em produtos como o café e o açúcar, que representavam mais da metade do mercado exportador, mas débil na produção de gêneros alimentícios o que fazia do País um costumaz freguês no mercado internacional de alimentos, incapaz de alimentar sua população e expondo o Brasil como um caso grave de insegurança alimentar.  O diagnóstico de alguns pensadores econômicos, entre os quais o engenheiro agrônomo Eliseu Roberto de Andrade Alves, de que a principal limitação da agricultura brasileira era de base tecnológica, parecia surpreendente para alguns, mas sua hipótese prevaleceu no Governo Federal liderado pelo então presidente Emílio Médici. Ele concordou com seu ministro da Agricultura, o gaúcho Luiz Fernando Cirne Lima, em criar um grupo de trabalho para redesenhar a pesquisa agropecuária do País. Daí, surgiu a ideia de contar com um novo arranjo institucional, uma empresa pública de direito privado, que contasse com maior flexibilidade de gestão, uma nova dinâmica de formação de seus quadros e com amplitude em todo o País. A Empresa herdou parte da estrutura existente do DNPEA (Departamento Nacional de Pesquisa Agropecuária do Ministério da Agricultura), com autonomia para proceder a escolha de uma nova equipe. Centenas de jovens foram contratados, enviados para programas de pós-graduação em universidades brasileiras e estrangeiras, o que demonstra como se deu a gênese dessa nova entidade, o que coincide com um momento de inflexão na agricultura brasileira.  Dentre os novos centros de pesquisas, a decisão técnica e política pela instalação do CPATSA  (Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semiárido), atual  Embrapa Semiárido, em Petrolina, foi uma iniciativa singular para o semiárido brasileiro, para Pernambuco e para a região semiárida do Brasil que passou a contar com uma das unidades mais estratégicas e emblemáticas de seu conjunto de mais de 40 ambientes de pesquisa e difusão tecnológica. Nesse momento, a Embrapa Semiárido comemora seu cinquentenário com todos que fazem essa empresa, Pernambuco e o Nordeste, participando desta conquista. CONTRIBUIÇÕES PARA O SEMIÁRIDO A história da Embrapa normalmente é associada à transformação do Cerrado, uma vitória de tal monta que alterou a geopolítica da segurança alimentar em todo mundo. O Brasil, antes um cliente obrigatório do mercado de alimentos, tornou-se o terceiro mais importante parceiro comercial em commodities agrícolas. Hoje, dezenas de países contam com as safras brasileiras crescentes para assegurar o abastecimento de produtos como carnes de frango e bovina, milho, grão e farelo de soja, açúcar, café, suco de laranja, melão, manga e uva, por exemplo. Esse caminho, em se tratando da região semiárida, tem a impressão digital da Embrapa Semiárido na criação de uma base técnica para agricultura irrigada em condições tropicais e em tornar o submédio São Francisco um dos centros produtores de frutas irrigadas mais importantes do planeta. São centenas de empresas, milhares de empregos e uma fração substancial da exportação nacional de frutas que caracteriza a fruticultura regional. Não é exagero dizer que a tecnologia empregada condiz com o que de mais moderno se encontra em regiões irrigadas da Espanha, Israel ou Estados Unidos. Foram batalhas difíceis de superação, contando com o reconhecido esforço de empresários locais, de outros estados e do estrangeiro que para lá foram atraídos e de um grande número de entidades técnicas e de fomento, destacando-se a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco) e a Embrapa Semiárido. Importante não esquecer que a Embrapa Semiárido contou, durante mais de uma década, com a Unidade de Execução de Pesquisa de Solos, no Recife, atualmente vinculada a Embrapa Solos, com um conjunto de colaboradores dedicados a estudos de pedologia, zoneamento agroclimático e modelagem ambiental. Esse time realizou o Zoneamento Agroecológico do Nordeste e presenteou ao Estado de Pernambuco, na virada do Século 20 para o Século 21, com o zoneamento pedológico (do solo) de todo território do Estado na escala de 1:100.000, um fato inédito e o primeiro a contar com um instrumento dessa magnitude entre todas as unidades da Federação. PRÓXIMOS PASSOS A questão que fica é severa. E para o semiárido que não se encontra próximo aos rios São Francisco e Parnaíba, qual foi a contribuição? Essa questão remete a uma forte discussão de caráter estratégico que é o objetivo da Embrapa Semiárido: apoiar a agricultura irrigada ou a de sequeiro? Em primeiro lugar, é importante chamar a atenção para contribuições isoladas ou em parceria com universidades, associação de produtores, instituições de pesquisa no desenvolvimento de tecnologias voltadas ao aproveitamento das águas pluviais e o aproveitamento de águas salobras, de manejo da Caatinga, da introdução de espécies forrageira como a leucena, a gliricídia, os sistemas consorciados, o monitoramento das alterações do bioma e do clima, o manejo do gado em condições de secas  e, em especial, inserir a agropecuária regional na quadro de controle das demandas estratégicas para a nação. Há muito o que ser feito e a Embrapa Semiárido, as demais unidades da Embrapa no Nordeste, a exemplo: da Embrapa Cocais, em São Luiz; da Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza; da Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral; da Embrapa Meio

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Filosofia e IA: A Mente por Trás da Máquina

Mais do que cálculos: como a inteligência artificial revive antigos debates sobre mente, ética e humanidade *Por Rafael Toscano A inteligência artificial pode parecer um fenômeno tecnológico recente, mas sua origem está profundamente entrelaçada com algo muito mais antigo: a filosofia. Antes dos algoritmos e da computação, já existiam perguntas — grandes, difíceis e essenciais — sobre a mente, o conhecimento, a ética e a própria existência. A IA, no fundo, é uma resposta prática a essas perguntas. Desde os tempos de Platão, quando ele falava sobre o que é real e o que é ilusão, até as reflexões de Descartes sobre a mente e o corpo, os filósofos vêm tentando entender como pensamos, sentimos e tomamos decisões. A IA é, de certo modo, uma tentativa de capturar esse processo em código. Hoje, quando construímos sistemas que aprendem, decidem e até criam, estamos, talvez sem perceber, reproduzindo discussões filosóficas milenares. Não é apenas uma questão de “como” fazer a tecnologia funcionar, mas de “por que” e “para quê” ela deve existir. A filosofia também nos lembra que a inteligência não é só cálculo e eficiência. Ela envolve valores, emoções, contextos. Quando se fala em “ensinar ética” para um carro autônomo ou um robô cuidador, estamos mergulhando em dilemas que desafiam até os pensadores mais experientes. Kierkegaard, Sartre e Camus — cada um à sua maneira — refletiram sobre liberdade, responsabilidade e escolhas difíceis. Os mesmos dilemas agora aparecem, traduzidos em linhas de código. Foi Alan Turing, nos anos 1950, quem lançou uma das primeiras sementes filosóficas modernas da IA ao propor a famosa pergunta: “As máquinas podem pensar?”. Com ela, ele deu origem ao Teste de Turing, um experimento mental em que uma máquina seria considerada inteligente se fosse capaz de manter uma conversa indistinguível de um ser humano. Mais do que um teste técnico, essa proposta nos leva a refletir sobre o que realmente significa “pensar”. É necessário ter consciência? Ou basta parecer que tem? Anos depois, John Searle trouxe um contraponto poderoso com o experimento do “Quarto Chinês”. Ele propôs imaginar uma pessoa dentro de uma sala, manipulando símbolos chineses com base em regras, sem entender nada do idioma. Para quem está de fora, ela parece falar chinês — mas será que entende? Searle queria mostrar que simular a compreensão não é o mesmo que compreender de fato. A IA pode agir como se entendesse, mas isso seria apenas uma ilusão de consciência? Essas reflexões apontam para uma distinção essencial: a diferença entre inteligência funcional e consciência. Podemos programar uma máquina para resolver problemas, escrever poemas ou tomar decisões — mas isso significa que ela tem uma mente? Ou apenas executa tarefas com base em padrões? É aí que percebemos: a IA não é apenas uma criação técnica. É um espelho. Ela nos obriga a revisitar nossas certezas sobre o que significa ser humano. Será que a consciência pode ser programada? Existe diferença entre inteligência e sabedoria? Uma máquina pode ter intenções? Quando colocamos essas questões no centro da conversa, percebemos que filosofia e IA não são áreas separadas. Elas são companheiras. A filosofia nos dá o mapa. A IA nos dá o caminho. E quem caminha somos nós. Mais do que uma reflexão teórica, este capítulo é um convite para relembrar que, no fundo, toda tecnologia que criamos reflete o que somos e o que queremos ser. A IA, com todas as suas possibilidades, é mais do que uma revolução digital — é uma continuação da busca filosófica por sentido, justiça, verdade e consciência. *Rafael Toscano é escritor, pesquisador e professor na CESAR School (PE) e engenheiro na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (DF). Atualmente, ocupa o cargo de Secretário Executivo de Ciência, Tecnologia e Negócios na Secretaria de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia (SECTI) na Cidade do Recife e é Diretor de Admnistração, Finanças e Planejamento do Alumni CIn UFPE. Formado em Engenharia da Computação pela UFPE, é Mestre e Doutor pela Universidade de Pernambuco, MBA em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral (MG) e MBA em Economia pela USP (SP). É especialista em Direito Tributário pela Universidade de Ipatinga (MG) e Gerente de Projetos certificado pelo PMI desde 2014. **Esse Texto integra o livro IA Transformação das Humanidades

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marina silva

Falta de respeito no Senado expõe machismo e violência política de gênero

Ataques sexistas contra a ministra Marina Silva durante audiência revelam desafios ainda enfrentados por mulheres em espaços de poder no Senado Federal. *Por Rafael Dantas Durante uma audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi alvo de ataques misóginos e sexistas que interromperam o debate e evidenciaram a persistência da violência de gênero no ambiente político. A ministra teve seu direito de resposta cerceado, com o microfone cortado em meio às intervenções, além de ouvir afirmações que a mandavam “se colocar no seu lugar”, expressão que representa o machismo estrutural que ainda permeia as relações de poder no país. O episódio expôs a dificuldade que mulheres enfrentam para ocupar e serem respeitadas em espaços públicos e decisórios. Além do ataque direto à ministra, o ocorrido revelou uma violação clara do Regimento Interno do Senado, que assegura o direito à tréplica em debates legislativos, o que não foi respeitado durante a sessão. A situação escancarou não apenas o desrespeito institucional, mas também a tentativa de silenciamento de uma voz feminina que ocupa cargo de destaque no governo. O episódio ocorreu em um momento simbólico, quando o Congresso discute a reforma eleitoral e a necessidade de ampliar a participação feminina na política, apontando a urgência de enfrentar as desigualdades de gênero que dificultam essa ampliação. "Sou ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima e foi nesta condição que fui convidada a falar na Comissão de Infraestrutura do Senado (27). Ouvir de um senador que não me respeita como ministra, não me deu outra opção a não ser deixar a comissão. Ainda mais porque essa agressão veio do mesmo senador que, na outra vez em que estive no Senado, também como convidada, disse que foi muito difícil para ele me ouvir durante seis horas e 10 minutos sem me enforcar. E hoje ele, novamente, veio me agredir", afirmou Marina Silva. Este caso reforça que a violência política de gênero não é um problema isolado, mas uma realidade recorrente para muitas mulheres no cenário político brasileiro. A exposição desses atos machistas no Senado serve como alerta para a necessidade de fortalecer mecanismos de proteção e promover uma cultura de respeito e igualdade nos espaços públicos. A ministra recebeu inúmeros gestos de apoio ontem (27), após deixar o Senado Federal. O Observatório do Clima emitiu uma nota de apoio à Ministra, ressaltando as entregas na pauta ambiental na atual gestão. Covardia e ódio contra uma mulher. Foi o que se viu nesta terça-feira (27/5) no Senado Federal, em ato de violência política de gênero contra a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Os agressores são os senadores Plínio Valério (AM), líder do PSDB, e Marcos Rogério (PL-RO), que presidia a audiência pública da Comissão de Infraestrutura, em mais um capítulo da pressão pela exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas. A agredida é uma mulher negra da Amazônia e ministra de Estado pela segunda vez. Em dois anos, o trabalho da equipe liderada por ela resultou numa redução de 46% do desmatamento na Amazônia em relação a 2022, segundo dados do Inpe. Marina é muito maior do que eles. O Observatório do Clima (OC), rede com 133 organizações, repudia qualquer ato de machismo e violência política e espera que os senadores sejam punidos. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, também se manifestou sobre o episódio. "Minha solidariedade à ministra Marina Silva. É inaceitável que comportamentos desrespeitosos continuem acontecendo contra mulheres na vida pública. Discordâncias fazem parte da democracia. Desrespeito, não. Marina merece respeito." O episódio vivido pela ministra Marina Silva durante a audiência na Comissão de Infraestrutura remete a práticas autoritárias e opressivas que parecem saídas diretamente da Idade Média, quando as vozes das mulheres eram sistematicamente silenciadas e sua participação pública era severamente limitada. Esse tipo de comportamento, marcado pelo desrespeito, pela tentativa de calar e pela imposição do poder masculino, revela um retrocesso simbólico, como se alguns setores do poder ainda estivessem presos a uma lógica medieval de dominação e exclusão. Essa associação histórica evidencia o quanto ainda há de atraso na luta por igualdade de gênero e o quanto é urgente desconstruir essas práticas para avançar rumo a um ambiente político mais democrático.

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