2021 - Página 170 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Janeiro de programações virtuais nos teatros e museus do Recife

Da Secretaria de Cultura do Recife Para recifenses com ou sem necessidade e vontade de sair de casa, a agenda cultural está garantida no mês de janeiro. Os equipamentos culturais geridos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, já começaram o ano renovando o convite para uma visita, nem que seja virtual. Até o Janeiro de Grandes Espetáculos adotou formato híbrido este ano, com programação nos palcos e nas telas do celular ou do computador. Com apoio da Prefeitura do Recife, a 27ª edição do evento apresentará 13 espetáculos presenciais e 35 virtuais, transmitidos pelo Youtube. Para tempos tão atípicos, o tradicional evento adotou até nova alcunha: JGE Conecta. Os ingressos, para apresentações virtuais e presenciais, custam R$ 20 e estão à venda no site Sympla. Algumas das atrações terão acesso gratuito. As programações presenciais respeitarão todas as normas sanitárias vigentes, referentes à restrição de platéias e ao distanciamento social, determinadas pelo Governo de Pernambuco. Mais informações: www.janeirodegrandesespetaculos.com. TEATRO DO PARQUE Saudoso de seu público cativo, o Teatro do Parque, que foi reaberto no último mês de novembro, após minuciosos trabalhos de requalificação e restauro de suas estruturas, estará de portas e janelas virtuais bem abertas no mês de janeiro. Além de sediar parte da programação presencial do Janeiro de Grandes Espetáculos, com a apresentação de cinco montagens teatrais, de música e dança de Recife, Surubim, Arcoverde e Petrolina, o Parque retomou os expedientes de visitas espontâneas às novas instalações da casa secular, que retomou a aparência que tinha em 1929. Das 9h às 12h, de segunda à quarta-feira, o Parque recebe grupos de, no máximo, 10 pessoas. Não é necessário agendamento, mas a máscara é indispensável. Também é possível conferir o resultado da requalificação e matar um bocadinho da saudade do unânime equipamento sem sair de casa. Agora é possível fazer um tour virtual pelo Parque, através da tecnologia de realidade virtual. Além das imagens atualizadas do Parque, o passeio online, acompanhado de trilha sonora, conta também com informações históricas, curiosidades sobre a estrutura e restauração, além de fotos do antes e depois dos ambientes e elementos de decoração. As imagens foram captadas com câmera de 360° pela equipe da TPF Engenharia, em parceria com a Prefeitura do Recife. Para conferir, basta acessar: www.teatrodoparque.recife.pe.gov.br. MAMAM E PAÇO DO FREVO Na lista de programações virtuais imperdíveis nestas férias com isolamento social, também tem museu para ser visitado sem sair de casa. Dois equipamentos mantidos pela Prefeitura do Recife, o MAMAM e o Paço do Frevo, têm seus acervos disponibilizados na internet, através do Google Arts and Culture, galeria de arte online, que oferece tours e acervos de milhares de museus em todo o mundo. O Paço do Frevo está no Google Arts and Culture desde 2017. Foi o primeiro museu de Pernambuco a ser incorporado à plataforma. O MAMAM estreou na plataforma junto com a seção dedicada à arte contemporânea, em abril de 2018. É o único representante nordestino entre as 15 instituições brasileiras escolhidas para participar do novo acervo, que contempla instituições culturais do mundo inteiro. Para visitar, basta acessar: https://artsandculture.google.com. No MAMAM, os expedientes presenciais são de quarta a sábado, das 12h às 16h. O MAMAM fica na Rua da Aurora, 265, Boa Vista, e tem entrada gratuita. Primeiro museu público de todo o estado a retomar atividades presenciais, desde o último dia 10 de setembro, o Paço do Frevo está funcionando de 11h a 17h, de quinta a domingo. O Paço fica na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife. Os ingressos custam R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia) e podem ser adquiridos no próprio museu ou pela internet, no site http://www.pacodofrevo.org.br/. SANTA ISABEL Aos que não abrem mão da cultura como experiência tátil, o Teatro Santa Isabel retomou o calendário de visitas, em duas modalidades: espontâneas e guiadas. Neste mês de janeiro, o teatro estará aberto para visitas espontâneas, em que é possível entrar e contemplar a beleza de suas instalações, nos próximos dias 12, 21, 28 e 29, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Nos próximos domingos 10, 17, 24 e 31, o público poderá passear pelo teatro e por sua história, curiosidades, dificuldades, glórias e lutas testemunhadas e protagonizadas pela casa centenária, inaugurada em 18 de maio de 1850, e batizada em homenagem à Princesa Isabel, inserindo a então província de Pernambuco numa nova fase cultural. O limite é de 12 pessoas por grupo, em três horários: 14h, 15h e 16h. O uso de máscara é obrigatório. Informações: 3355-3324. MURILLO LA GRECA Neste mês de janeiro, o Murillo La Greca abre de terça a sexta, das 10h às 16h, com a exposição “O que não é desenho?". A mostra de longa duração é focada nos desenhos produzidos por La Greca, patrono do museu, reunindo 50 trabalhos do artista pertencentes ao acervo geral, formado por mais de 1400 desenhos. A sala de exposição só pode ser visitada por, no máximo, 4 pessoas simultaneamente, para assegurar o distanciamento social que ainda se faz necessário. O Murillo fica na Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim. A entrada é gratuita. MUSEU DA CIDADE Adotando todos os cuidados necessários para prevenção da disseminação do coronavírus, como o uso obrigatório de máscaras e o respeito ao distanciamento, o Museu da Cidade recebe o público de terça-feira a sexta-feira, das 10h às 16h. A programação em cartaz é a exposição Cinco Pontas, que celebra a indicação do forte a patrimônio cultural mundial da humanidade pela Unesco, reunindo achados arqueológicos, pinturas e documentos. O Museu da Cidade fica no Bairro de São José. Tem entrada gratuita.

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“O funcionamento das plataformas digitais beneficia conteúdo falso antivacina.”

O número de brasileiros que afirmam querer se vacinar contra a Covid-19 caiu de 89% para 73%, ao mesmo tempo em que grupos antivacina cresceram 18% no Facebook. Preocupados com essa realidade, pesquisadores formaram a União Pro-Vacina, que tem monitorado esses grupos contrários aos imunizantes nas redes sociais e atuado no sentido de produzir informação baseada em evidências científicas sobre a importância da vacinação. Nesta entrevista a Cláudia Santos, João Henrique Rafael, idealizador da União Pro-Vacina e analista de comunicação do Instituto de Estudos Avançados da USP, Polo Ribeirão Preto (IEA-RP). Informa o perfil desses grupos, o papel das plataformas digitais na disseminação dos seus discursos, baseados em fake news, e quais as soluções para combater a desinformação que propagam. Esse projeto é realizado desde 2019, quando nem se imaginava que viveríamos uma pandemia. A atuação desses grupos antivacina ocorre já algum tempo? O projeto surgiu em novembro de 2019. No Instituto de Estudos Avançados da USP, monitoramos diversos temas e tentamos trazer soluções, principalmente relativas às políticas públicas. O que percebemos, já em 2019, é que os índices vacinais do Brasil vinham caindo desde 2016. O último ano em que as metas de vacinação foram atingidas foi 2015. Começamos a nos debruçar sobre o assunto e entender o porquê dessas quedas. Apesar de ser um problema multifacetado, muitas análises indicavam que a falta de comunicação sobre a importância das vacinas e o aumento do volume de desinformação eram algumas das causas. Percebemos que não havia nenhum grupo ou projeto que fazia esse monitoramento constante de grupos antivacina nas plataformas digitais. Então criamos a União Pró-Vacina para atuar nesses dois eixos: produzir informação baseada em evidências científicas sobre a importância da vacina, não só no contexto individual mas enquanto política pública de saúde, e para combater a desinformação. Qual a importância das redes sociais para a atuação desses grupos? Infelizmente, o movimento ou grupos contrários à vacinação existem desde quando a vacina começou. Não são uma novidade. Mas as plataformas digitais trouxeram muitos recursos para eles. Antes funcionavam quase como uma pequena seita, com poucos participantes, sem espaço no debate público – porque ninguém, em sã consciência, sedia espaço. As plataformas digitais têm o lado bom de dar voz às minorias, mas também começaram a dar voz a esse tipo de grupo antivacina. O mais antigo deles no Brasil completou seis anos em 2020. Eles souberam usar as plataformas para conseguir avançar com essa pauta baseada exclusiva e unicamente em mentiras, de cunho religioso e calcadas em teorias da conspiração. A forma como essas plataformas funcionam acabam beneficiando o conteúdo falso, que adota algumas estratégias que os conteúdos científico e jornalístico não utilizam. Por exemplo: a informação, geralmente vem com títulos chamativos que causam emoção, provocam medo e isso faz o usuário interagir com o conteúdo, porque é algo chocante. A partir do momento em que gera mais reações do usuário, a plataforma entende como sendo um conteúdo relevante e começa a impulsionar ainda mais essa informação. As plataformas foram fundamentais para dar espaço e recursos para esses grupos agirem. O modus operandi delas está diretamente relacionado ao crescimento desses grupos. Quem são as pessoas que atuam nesses grupos? Antes da pandemia, encontramos dois eixos principais: um ideológico, composto por pessoas que compraram esse discurso – exportado pelos EUA e países do Leste Europeu – de que a vacina faz parte de uma grande conspiração que visa a diminuir a população mundial. É algo parecido com uma seita. São dogmas, são pessoas com as quais você não consegue conversar porque tomam essas questões como verdades absolutas. Trata-se de um grupo pequeno mas que produz muito conteúdo. Nas nossas análises percebemos que 10% dos usuários desses grupos nas redes sociais produzem quase 80% do conteúdo. O problema, como eu disse, é que eles usam essas técnicas e vão atraindo pessoas que não são antivacina, mas têm dúvidas sobre o tema, querem saber mais e acabam encontrando essas informações falsas, até o ponto de se tornarem radicais e começarem a propagar também. Esse núcleo ideológico está baseado quase que totalmente no Facebook. O outro eixo é mais comercial e funciona mais no Youtube. São grupos que também dominam essas técnicas e normalmente divulgam conteúdo sensacionalista e falso não só sobre vacina, mas sobre qualquer tema. Como no Youtube a remuneração é muito fácil de conseguir, então, eles criam um canal e oferecem ao Youtube para veicular propaganda nele. Quanto mais visualização, mais dinheiro eles ganham. Isso facilita muito a remuneração da desinformação. Quando o tema vacinação está em alta, esses canais, que são genéricos, produzem um vídeo específico atacando as vacinas com a ideia de conseguir visualização e transformar isso em monetização. Um dia, eles publicam um conteúdo contra a vacina e, no outro, sobre o término do casamento do Lucas Lima. Não são grupos ideológicos, são apenas interesseiros, sem ética, que sabem utilizar a plataforma para ganhar dinheiro vendendo desinformação. Com a disseminação da Covid-19, ocorreu um fenômeno novo. A pandemia no Brasil foi muito politizada e partidarizada. Desde a questão de minimizar a doença, até mesmo acreditar que ela não existia, além de ataques contra as máscaras, contra o isolamento. Acreditávamos que em algum momento, quando se começasse a divulgar o avanço das pesquisas para a vacina da Covid-19, esse tema também seria politizado. E aí, nesse contexto, surgiu o eixo político. São grupos que normalmente divulgam conteúdos radicais e que começaram a atacar também a vacina para construir uma narrativa política. Eles se apresentam não contra a vacina, mas prioritariamente atacam a questão da obrigatoriedade da vacinação. Essa obrigatoriedade é um dos primeiros passos para diminuir a confiança da população nos imunizantes e empurrar outras pautas antivacina. Não sabemos se esse novo eixo irá perder força após a pandemia, mas ele aumentou muito o volume de informação falsa contra as vacinas. Que tipo de ação deve ser feita para enfrentar essa desinformação? Percebemos que em poucos meses a porcentagem da população que afirmava que tomaria a vacina contra a

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UFPE disponibiliza ultrafreezers e infraestrutura para armazenar um milhão de vacinas

Da Ascom da UFPE A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) ofereceu à União e ao Governo de Pernambuco sua infraestrutura disponível para armazenamento de vacinas em baixas temperaturas, a exemplo da rede de ultrafreezers (com temperaturas de até -80°C) e câmaras frias adequadas para apoio ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Em ofício encaminhado ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, à superintendente do Ministério da Saúde em Pernambuco, Ana Paula Amorim Batista, ao governador do Estado, Paulo Câmara, e ao secretário Estadual de Saúde, André Longo, na última sexta-feira (8), o reitor Alfredo Gomes coloca a instituição à disposição para visitas, agendas, grupos de trabalho e reuniões que sejam necessárias para integrar a UFPE em mais esse esforço de enfrentamento dos graves problemas causados pela pandemia. Até fevereiro, a UFPE se propõe a disponibilizar oito ultrafreezers de 728 litros, certificados pela Anvisa, com controle remoto da variação de temperatura, e dez câmaras frias de 572 litros para acondicionamento de vacinas que demandam armazenamento entre 2°C e 8°C, o que totaliza uma capacidade de receber cerca de um milhão de doses de vacina contra a Covid-19. “No prédio que atualmente sedia o Laboratório de Campanha de Diagnóstico da Covid-19, no Campus da UFPE, há salas apropriadas e disponíveis que poderão receber, no total, 22 ultrafreezers, com condições adequadas de biossegurança, bem como climatizadores, estabilizadores e gerador de energia”, informa o reitor Alfredo Gomes, no documento. Segundo destaca a gestão da universidade, desde o início da pandemia, a UFPE vem, a partir de seus pesquisadores, profissionais e infraestrutura, promovendo e se envolvendo em ações de enfrentamento à pandemia, a exemplo do Laboratório de Campanha da Covid-19, que já realizou mais de 64 mil testes diagnósticos do tipo RT-PCR para 128 municípios pernambucanos. ”Cabe ressaltar a capacidade institucional para o armazenamento de insumos estratégicos para a saúde que demandam temperaturas reduzidas, posto que algumas vacinas requerem atenção especial para seu armazenamento e logística, a exemplo da Pfizer-BioNTech Covid-19, da vacina Sinovac/Instituto Butantan, Moderna e AstraZenca/Oxford”, reforça o ofício. A gestão da UFPE também está buscando reunir condições para novas aquisições e ampliação da capacidade, assim como tem articulado, junto a outros laboratórios institucionais, ações conjuntas. No documento, o professor Alfredo Gomes reitera a condição da Universidade como instituição parceira das instâncias federal e estadual, e coloca o quadro especializado da instituição a serviço do Ministério da Saúde e do Governo do Estado, reafirmando o compromisso com a saúde pública e com o Sistema Único de Saúde (SUS). ”Para a UFPE, colocar-se à disposição para armazenamento e/ou aplicação vacinal, o mais breve possível, é estar ao lado da defesa da vida, da preservação da saúde, reduzindo os números de casos, óbitos e a transmissão da doença”, afirma o reitor. De acordo com a professora Maira Galdino da Rocha Pitta, que é coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Inovação Terapêutica Suely Galdino da UFPE (Nupit), está em processo de autorização mais uma sala de vacinação na UFPE, além da existente no Hospital das Clínicas (HC).

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Impacto na empregabilidade de Moreno e região

Com atuação direta nas cidades de Moreno, Vitória de Santo Antão, Jaboatão dos Guararapes e Recife, o Recife Outlet, que tem previsão de inaugurar no primeiro semestre deste ano, irá ter impacto direto na geração de empregos na região. “Devido à sua posição estratégica no principal eixo da rodovia, atenderá cerca de 115 municípios pernambucanos, além de alcançar outros estados, como Alagoas e Paraíba. Precisamos ter pessoas treinadas e capacitadas para atender essa demanda. Quando paramos para analisar podemos comparar o empreendimento como este a uma grande indústria”, reforça Paulo Perez, sócio do Grupo BCI, empreendedor do Recife Outlet. O empreendimento teve cerca de R$ 70 milhões de investimento. Hoje, sexta-feira, o governador Paulo Câmara esteve visitando o empreendimento junto com alguns secretarios de estado. "Pernambuco tem se apresentado cada vez mais como um polo estratégico, nas áreas de serviço, comércio e indústria. Nos últimos anos grandes empreendimento tem se instalado, aproveitando da estrutura existente e da posição privilegiada do Estado. O Recife Outlet é um desses empreendimentos que estão investindo pesado na região, gerando milhares de postos de trabalho e promovendo o desenvolvimento do Estado. Sem dúvida, com a inauguração do Recife Outlet nos próximos meses, teremos um avanço muito grande nesse segmento, com a chegada de grandes marcas que vão comercializar seus produtos não só para Pernambuco, mas para todo o Nordeste.", ressaltou o governador. A previsão é que o empreendimento gera mais de 2 mil empregos diretos e vários indiretos, além de injetar recursos na economia de Moreno e cidades vizinhas. Através de uma parceria com a prefeitura da cidade o Recife Outlet terá um diferencial na capacitação da sua mão de obra. Já existe uma parceria com o Sistema S para realização de capacitação da mão de obra que irá trabalhar no empreendimento que já está com 90% da sua Área Bruta Locável (ABL) comercializado. “Pernambuco gerou 10 mil vagas de emprego em 2019, em 2020 foram menos de 2 mil vagas criadas e só em um empreendimento tem capacidade de empregar cerca de 2 mil pessoas somente na sua primeira etapa. Esse é o típico investimento que atrai outros, é algo estratégico para o Estado”, complementa Paulo Perez. Já estão programados cursos de vendedor, garçom, auxiliar de cozinha e repositor de mercadorias de bares e restaurantes. Os trabalhadores já podem se cadastrar por meio da Agência Web Trabalhador de Moreno - http://moreno.pe.gov.br/agenciadotrabalhador/.   Mercado de Outlets no Brasil - Número de Outlet Centers no Brasil: 12 - ABL total dos Outlet Centers: 191.300 m² de ABL - ABL média dos Outlet Centers: 15.941 m² de ABL - Idade média dos projetos: 3,2 anos - Janeiro/20 a 2022: 8 novos Outlets totalizando 105.500 m² de ABL - Proprietários de Outlet Centers: 14 grupos empresariais - Empregos gerados: Mais de 15.300 (Fonte: Agência Brasileira de Outlets/ABOUT)

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Ministério da Saúde anuncia compra de 100 milhões de doses da Coronavac

O Ministério da Saúde anunciou assinatura de contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina Coronavac contra a covid-19 para o ano de 2021, produzidas pelo órgão em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. O contrato envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a possibilidade de renovação com a aquisição de outras 54 milhões de doses posteriormente. Esse modelo foi adotado pela pasta pela falta de orçamento para comercializar a integralidade das 100 milhões de doses. Hoje o Instituto Butantan anunciou que a eficácia da vacina é de 78%. Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes da pasta informaram o contrato de compra da Coronavac e trataram da situação da vacinação contra a covid-19. Pazuello afirmou que a aquisição do lote da Coronavac foi possível graças à medida provisória (MP) editada quarta-feira (6) permitindo a contratação de vacinas antes do registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “A MP nos permite fazer contratação de vacinas e outros insumos antes mesmo de estar concluído o registro na Anvisa, coisa que não era permitida. Não podia fazer nenhuma contratação que não houvesse incorporação anterior no SUS [Sistema Único de Saúde] para poder comprar”, declarou o titular do MS. A perspectiva da pasta é que sejam disponibilizadas em 2021 até 354 milhões de doses. Este total deve ser formado por dois milhões de doses importadas da Astrazeneca da Índia, 10,4 milhões produzidas pela Fiocruz até mês de julho, 110 milhões fabricadas no Brasil pela Fiocruz a partir de agosto, 42,5 milhões do mecanismo Covax Facility (provavelmente da Astrazeneca) e as 100 milhões da Coronavac oriundas do contrato com o Instituto Butantan. A Coronavac custará cerca de US$ 10 por dose, demandando duas doses para cada pessoa a ser vacinada. Já a da Astrazeneca tem preço de US$ 3,75 por dose. Desta última, o ministro Eduardo Pazuello afirmou que seria aplicada apenas uma dose. O ministro Eduardo Pazuello atualizou os três cenários de início da vacinação anunciados anteriormente. No melhor caso, o processo começaria em 20 de janeiro se os laboratórios conseguirem autorização em caráter emergencial juntamente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nesta hipótese, estariam disponíveis oito milhões de doses. A imunização ocorreria com as vacinas que estivessem disponíveis, sejam elas as do Instituto Butantan ou as importadas da Astrazeneca da Índia. O segundo cenário seria entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. Já o terceiro seria entre 10 de fevereiro e início de março. Pazuello comentou que a estimativa é que os dois produtores nacionais, Butantan e Fundação Oswaldo Cruz, cheguem ainda neste ano à capacidade de fabricação de 30 milhões de doses por mês. O ministro contou que a equipe do órgão continua negociando com a Pfizer, farmacêutica que já teve vacinas compradas por outros países. Contudo, argumentou que a empresa apresentou exigências mal recebidas pelo MS, como a desresponsabilização por qualquer efeito colateral, a designação dos Estados Unidos como foro para resolver eventuais ações decorrentes de problemas como este e obrigação de o Brasil fornecer o material para diluir o imunizante. “Não paramos de negociar com a Pfizer. E o que queremos? Que ela nos dê o tratamento compatível com o nosso país, que ela amenize essas cláusulas. Não podemos assinar desta forma. Ela ofereceu 500 mil em janeiro, 500 mil em fevereiro e 2 milhões em março, 2 milhões em abril, 2 milhões em maio e 2 milhões em junho. Pensem se isso resolve o problema do Brasil. Toda a vacina oferecida pela Pfizer no primeiro semestre vacina a metade da população do Rio de Janeiro”, sublinhou o ministro. Seringas Os representantes do Ministério da Saúde falaram também sobre o fornecimento de seringas. Um pregão foi realizado, tendo concluído com 3% do total previsto. O presidente Bolsonaro afirmou que suspenderia a compra de seringas até que os preços baixassem novamente. O secretário executivo da pasta, Élcio Franco, colocou que há 80 milhões de seringas passíveis de mobilização imediata para o início da vacinação, incluindo as existentes em estados e municípios. Ele acrescentou que o Ministério obteve juntamente a fabricantes 30 milhões de seringas por meio do instrumento de requisição administrativa. Outras 40 milhões podem ser adquiridas por meio de uma compra internacional da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), das quais 8 milhões podem chegar entre o fim de janeiro e o início de fevereiro. Da Agência Brasil

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Governo de Pernambuco estabelece ordenamento de atividades náuticas no Litoral Sul

O Governo de Pernambuco publicou, no Diário Oficial de ontem (07/01), o decreto de Zoneamento Ambiental e Territorial das Atividades Náuticas (Zatan) para a região do estuário do Rio Formoso. O documento prevê um grande ordenamento do uso dos ambientes costeiro e marinho, somando uma área de 58,3 km² de terra, mar e estuário, sendo a maior porção de água. A iniciativa abrange trechos dos municípios de Tamandaré, Sirinhaém e Rio Formoso, no Litoral Sul do Estado. O objetivo é criar condições para a promoção do desenvolvimento econômico, fortalecendo o turismo sustentável e a conservação da biodiversidade. “O Zatan representa um grande avanço nas políticas ambientais e de desenvolvimento sustentável do Estado. Ele alia o estímulo ao crescimento socioeconômico com a conservação do meio ambiente, respeitando as potencialidades e fragilidades dos recursos naturais existentes”, frisou o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Bertotti, adiantando que já há recursos certos para implementar a sinalização na área. O zoneamento atende a uma demanda da população e é fruto de estudo elaborado pela Secretaria de Meio Ambiente e pela Agência CPRH, com apoio do projeto Terramar e de atores locais. Ao todo, o projeto abarca um território maior que o município de Olinda, incluindo espaços bastante frequentados no Litoral Sul. Na linha costeira, o trecho fica entre a praia de Gamela (Sirinhaém) e a praia de Tamandaré (Tamandaré). Também integra a iniciativa todo o ambiente estuarino do Rio Formoso, com uma faixa de 50m a partir de suas margens e o ecossistema manguezal e seu entorno. Vale ressaltar que toda a área está contida na zona de atuação de três Unidades de Conservação: APA de Guadalupe, Parque Natural Municipal do Forte de Tamandaré e de uma pequena porção da APA Costa dos Corais. O decreto institui uma série de medidas como a definição de espaços para o lazer de banhistas, mergulho, aluguel de brinquedos náuticos, banhos de argila, número máximo de pessoas e de passeios por embarcações, atividade de pesca, pesquisa e mais. Também há limitações impostas, a exemplo de ponto fixo de comércio na faixa de praia, construção e ampliação de marina, clube náutico e garagem náutica; realização de eventos náuticos e tráfego de embarcações motorizadas a depender de local específico. “O zoneamento foi elaborado com base no princípio da salvaguarda da vida humana, uma vez que precisávamos definir áreas de banho seguro para os frequentadores, assim como locais para a prática de esportes e o tráfego de embarcações. Ao mesmo tempo, ele traz como princípio a conservação dos ambientes costeiros e marinhos sensíveis e a garantia do uso harmônico dos espaços naturais pelo turismo sustentável, turismo de base comunitária, gastronomia, pesca artesanal, e outras atividades”, destacou Bertotti. Zonas - Para o ordenamento, o território foi dividido em três grandes zonas que apresentam regramentos diferentes. São elas: Zona Marítima (visa à proteção do complexo recifal existente próximo à costa e da porção de mar no seu entorno); Zona de Ambiente Praial (contempla seis praias da região: Tamandaré, Carneiros, Pedra/Reduto, Argila, Guadalupe e A ver o Mar); Zona Estuarina Santuário Do Mero (compreende a região dos rios Ariquindá, Porto Alegre, Lemenho, Pedras, Passos, além da Foz do Rio Formoso). Esta última é de grande importância para a conservação da biodiversidade marinha e de espécies da fauna ameaçadas de extinção, como o peixe mero e os cavalos marinhos. O decreto ainda traz subdivisões dentro das três zonas, mapeando as atividades permitidas, incentivadas e proibidas em cada trecho. “Há alguns ambientes de maior sensibilidade ambiental que foram preservados. Afinal, os estuários e os manguezais são berçários da vida marinha. As larvas dos peixes, que se reproduzem na plataforma continental, vão se desenvolver nesses ambientes mais tranquilos. Depois, quando estão maiores, vão para o ambiente recifal e mais tarde voltam para reproduzir. Essa bioconectividade é muito importante ser mantida. O Zatan proporcionará, por meio de um turismo sustentável, essa vida longa a um dos mais ricos patrimônios ambientais do Estado”, afirmou Andréa Olinto, gerente de Políticas Costeiras da Semas.

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Nova onda de COVID-19 em Manaus reacende debate sobre imunidade de rebanho

Em agosto de 2020, quando a cidade de Manaus (AM) registrava três meses de queda acentuada nos casos de COVID-19 mesmo com as escolas e o comércio reabertos, parte dos especialistas brasileiros levantou a hipótese de que o limiar da imunidade coletiva ao vírus SARS-CoV-2 teria sido alcançado na região – ainda que os inquéritos sorológicos apontassem uma soroprevalência inferior a 30% em todo o Norte do país. A hipótese ganhou força no mês seguinte, em setembro, quando pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e colaboradores divulgaram um artigo, feito com amostras de bancos de sangue, que estimava por meio de modelagem matemática que a soroprevalência na capital amazonense seria de 66%, ou seja, estaria perto do limiar calculado no início da pandemia pela fórmula clássica usada na epidemiologia. Em dezembro, quando saiu a versão final do estudo coordenado pela professora Ester Sabino na revista Science, a estimativa era de que 76% dos manauaras já tinham imunidade contra o novo coronavírus. Então como explicar a segunda onda de casos que levou a um novo colapso do sistema de saúde e obrigou o prefeito a decretar, no dia 5 de janeiro, estado de emergência pelos próximos seis meses? Na avaliação de Sabino, como o vírus continua circulando em todo o país, o número de casos voltou a subir quando as pessoas retornaram às atividades normais e continuará crescendo até infectar algo em torno de 95% da população. “Há um entendimento errado do conceito de imunidade de rebanho. Quando o limiar é alcançado não significa que a doença vai desaparecer e sim que os casos não vão crescer tão rapidamente como na primeira onda. Dificilmente haverá um pico como o de abril [de 2020] – a menos que as pessoas já tenham perdido a imunidade e os casos de reinfecção sejam muito mais comuns do que se imagina”, diz a pesquisadora. O grande problema de Manaus, segundo Sabino, é que há poucos hospitais e os leitos de terapia intensiva se esgotam rapidamente. “A situação não deixa de ser preocupante. Ou se triplicam os leitos de UTI ou será necessário parar a cidade, pois hoje uma pessoa com apendicite pode morrer por falta de atendimento”, afirma. Com base em dados da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (AM), o infectologista Júlio Croda afirma que 99% dos novos casos notificados em Manaus são de pessoas que nunca antes tiveram a doença, ou seja, não são reinfecções. “Nesta segunda onda, a maioria dos pacientes são das classes A e B, que conseguiram se manter em isolamento durante a primeira onda. A prova disso é que o sistema privado de saúde sofreu esgotamento antes do público – diferentemente do que ocorreu em abril de 2020. Após o relaxamento das medidas de controle, o vírus voltou a circular com maior intensidade e atingiu a parcela da população que estava mais suscetível”, afirma Croda, que é pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Para o infectologista, a soroprevalência de 76% apontada no estudo divulgado na Science está superestimada. Ele acredita que mais de 50% dos manauras ainda não desenvolveram imunidade contra o SARS-CoV-2. “Importante ressaltar que o limiar da imunidade de rebanho não é um valor fixo. Ele é calculado com base na taxa de contágio [Rt, inicialmente estimado entre 2,5 e 3, ou seja, cada infectado transmite o SARS-CoV-2 para outras duas ou três pessoas], que depende tanto da genética do vírus quanto das medidas adotadas para conter a disseminação. Recentemente, surgiu uma variante mais transmissível no Reino Unido e isso impacta tanto o cálculo de Rt quanto do limiar da imunidade coletiva”, explica Croda. Segundo o pesquisador, os cuidados adotados pela população independentemente do poder público – como uso de máscaras, higiene das mãos e distanciamento social – ajudam a reduzir a taxa de contágio, fazendo com que o limiar da imunidade coletiva também diminua. “Provavelmente foi isso que causou a queda no número de casos observada em meados de 2020. Mas, no momento em que houve o afrouxamento das medidas de controle por parte da população e do poder público, o limiar retornou a patamares próximos de 70%”, avalia. O epidemiologista Paulo Lotufo, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), considera um “equivoco confiar demais nesse tipo de indicador”. “O grande problema é que para calcular o limiar da imunidade de rebanho você precisa saber o Rt e esse valor é uma estimativa – é um chute que pode ter um impacto muito grande. A humanidade nunca conseguiu conter uma doença cuja transmissão ocorre entre humanos por imunidade de rebanho. Sarampo e varíola, por exemplo, só foram controlados com vacina. No caso da COVID-19, falar em imunidade de rebanho ou em tratamento precoce só atrapalha os esforços de controle da doença, pois as medidas de distanciamento social deixam de fazer sentido para a população”, diz. Lotufo também afirma ser difícil obter indicadores precisos de Manaus, o que dificulta uma análise precisa dos fatores que favoreceram a segunda onda de casos de COVID-19. Além das hipóteses já mencionadas, como reinfecção ou a emergência de uma nova variante mais infecciosa, Lotufo menciona a possibilidade de parte das internações ser de pessoas do interior do Estado do Amazonas que, devido à falta de leitos em seus municípios, buscam atendimento na capital – fenômeno conhecido como invasão de internações hospitalares. Projeção versus realidade Entre os especialistas que acreditavam que Manaus havia atingido o limiar da imunidade de rebanho em meados de 2020 está a biomatemática portuguesa Gabriela Gomes, atualmente professora da University of Strathclyde (Escócia), que desenvolveu um modelo que leva em conta o fato de que os indivíduos de uma população têm diferentes graus de suscetibilidade e de exposição ao vírus (leia mais em: agencia.fapesp.br/33720/). Integram o grupo de Gomes os pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP Marcelo Urbano Ferreira e Rodrigo Corder. “Quando comparamos as projeções de hospitalização por COVID-19 em Manaus feitas em outubro com o

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Shoppings lançam liquidações e atrações para as crianças

Neste período pós-festas de fim de ano, os shoppings atraem os consumidores com promoções e eventos. O Plaza, por exemplo,  oferece a atração Cabine de Brincar, um espaço com várias “cabines” montado para meninada se divertir. Seis opções estão sendo oferecidas. O Espaço Sensorial Bolinha de Gude contará com oficina de pintura em tela e oficina sensorial com a manipulação de materiais diversos. Nas Oficinas Criativas da Tia Tixa será possível aprender a fazer a própria massa de modelar e receber noções de jardinagem ao montar o próprio vasinho. Quem está iniciando ou já é fã de jogos, terá a opção de conhecer e brincar na Geek Gamer Arena. No local, será possível escolher entre várias opções de jogos eletrônicos e aproveitar por 30 minutos.  Para quem curte brincar de salão de beleza, a opção é passar na Carina Pinturinha. Será possível escolher entre três opções de penteados mais uma pinturinha e esmaltação (unhas das mãos). Outra atração, bolada para ensinar noções de finanças e do processo de compras no dia a dia para a criançada, é a lojinha de brinquedos e de maquiagem. O valor para fazer compras é definido pelos pais ou responsáveis, que comprará fichas que simulam dinheiro. Cada criança recebe um carrinho de compras e fichas, e pode escolher os itens que quiser. Exemplo: R$30,00 = 6 fichinhas no valor de R$ 5,00. As atividades oferecidas, segundo a organização da atração, seguirão os protocolos de higiene e de segurança recomendados pelas autoridades sanitárias. Haverá disponibilização de álcool 70% em todos os espaços. Nas oficinas, as crianças receberão kits individuais e higienizados. Haverá um limite de crianças por atividade. Todos os profissionais envolvidos nas oficinas e atividades voltadas para as crianças estarão devidamente paramentados com máscaras e protetor facial. A Cabine de Brincar a contece de 13 a 31 de janeiro, de quarta a sábado, das 12h às 21h e domingos das 12h às 19h, no Piso L4, para crianças a partir dos 03 anos. Os ingressos custam a partir de R$ 20,00 e devem ser adquiridos no local. LIQUIDAÇÃO Já o Shopping Patteo Olinda promove, entre os dias 8 e 17 de janeiro, a sua primeira grande liquidação do ano, a “Achadinhos do Patteo”. Serão ofertados descontos de até 80% em roupas, calçados, acessórios, brinquedos, eletrônicos, perfumaria, entre outros produtos nas lojas participantes. Segundo o superintendente Leandro Denardi, a expectativa do centro de compras para a liquidação é positiva. “Esperamos alcançar um aumento de 5% no volume de vendas em comparação com o mesmo período ano passado”, afirma. Para Denardi, a oportunidade de compras com desconto já é muito esperada pelos consumidores em janeiro, que aproveitam para adquirir o que ficou faltando no final do ano ou garantir aquele produto desejado em condições especiais. Por Cláudia Santos (interina)

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Parque de Dois Irmãos acolhe filhote de preguiça

Um filhote de bicho-preguiça resgatado pelo Ibama de Alagoas está sob os cuidados dos técnicos do Parque Estadual de Dois Irmãos. O pequeno chegou ao equipamento pernambucano em dezembro, com apenas três meses de vida, e teve seu processo de adaptação divulgado nesta quarta-feira (06). Ele recebeu o nome de André, está bem de saúde e vem se desenvolvendo normalmente, apesar de ter perdido a mãe tão cedo. Todo o acompanhamento do bichinho vem sendo feito pelo Projeto Preguiça de Garganta Marrom, referência em reabilitação e na reintrodução de animais dessa espécie na vida livre. “Receber um animal tão jovem é sempre um desafio e essa espécie requer um manejo muito especial. O Ibama de Alagoas havia recentemente tentando, sem sucesso, fazer a reabilitação de outro bicho-preguiça. Por isso, dessa vez, eles prefeririam fazer uma parceria com a gente. Ao longo dos anos, desenvolvemos métodos de manejo que tem uma alta taxa de sucesso. E, André tem grandes chances de voltar à natureza e cumprir sua missão”, afirmou a coordenadora do projeto e bióloga do Parque de Dois Irmãos, Fernanda Justino. André levará um tempo maior para aprender os comportamentos naturais da espécie em vida livre, como a busca pela comida, quando descer e subir das árvores, entre outras atividades. Normalmente, as preguiças seguem a vida sem os cuidados maternos ao atingir os seis meses. Mas, no caso do pequeno que perdeu a mãe, estima-se que esse desenvolvimento leve até um ano e meio para ser alcançado, pois comportamentos naturais precisam ser estimulados. “Por ser filhote, usamos técnicas para compensar a ausência materna. Fazemos o aleitamento artificial e estimulamos comportamentos, como ofertar variedades de folhas para que defina sua preferência, colocar o pequeno em contato com o solo para defecar e urinar, além de subir em galhos para aprimorar sua locomoção. Mas, a velocidade do desenvolvimento dependerá dele. Ele precisa demonstrar que seus comportamentos naturais estão o mais próximo possível do que precisará para sobreviver em vida livre”, explica Fernanda. A bióloga diz que ainda conta com uma ajuda muito especial para acelerar o desenvolvimento do filhote. Trata-se de Laura, uma fêmea adulta que foi resgatada recentemente na área de mata atlântica do parque e está se recuperando de uma cirurgia. “Os dois convivem no mesmo ambiente. André gosta muito de Laura e fica sempre junto dela. Isso é importante porque ele observa o comportamento de um adulto e aprende também os hábitos naturais. Esse reforço especial de Laura ajudará muito que André cresça saudável e apto para retornar à natureza”, conclui Fernanda Justino.

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No Ar Coquetel Molotov lança programação gratuita

Muito além de uma experiência musical, o festival No Ar Coquetel Molotov, que acontece de 11 a 23 de janeiro, com shows em um mundo 3D e também através de uma série dividida em dois capítulos, vem se firmando também como uma plataforma que envolve discussões sobre o mercado da música, a busca pela igualdade de gênero e o fomento à cultura e o empreendedorismo. Por isso lança na próxima segunda-feira (11), uma programação inédita de oficinas, masterclass, mentorias e o seu famoso Call Center. A programação é completamente gratuita e as inscrições podem ser feitas através do site do festival. Mais de dez opções de cursos serão disponibilizadas para o público. “A ideia é fazer uma programação onde os participantes realmente fiquem com tesão e vontade de continuar online e nos seus computadores, uma vez que o isolamento ainda é uma questão urgente no mundo”, comenta Ana Garcia, idealizadora e diretora do Festival. “Tivemos um grande suporte do nosso conselho discutindo pautas e formatos para a programação. Foi muito interessante o consenso, dos tópicos serem mais desenvolvidos, por isso que os encontros como “Artista ou Influencer'' e “Experiências Imersivas”, acontecem em dois momentos diferentes. Queremos realmente aprofundar no assunto e trazer visões diferentes que estimulem os participantes”, reforça Ana. A programação terá início na segunda-feira (11), a partir das 19h, com a cantora MC Tha, que pela primeira vez ministra a oficina "Abrindo os Caminhos", para começar o ano de 2021 com muita saúde, proteção, diversão, música e sorte. Na terça-feira (12), a partir das 17h, o Coquetel oferece um mega encontro com Perera Elsewhere. A produtora, compositora e DJ britânica radicada em Berlim irá ministrar via Zoom, atividades explicando como criar, gravar e processar sons. O processo ocorre entre os dias 12, 13 e 14 e será documentado e exibido em uma apresentação inédita e exclusiva que poderá ser conferida no dia 15 de janeiro pelo público, no Espaço Pontes – Oi Futuro British Council, do mundo 3D do festival. Para finalizar sua participação no CQTL MLTV, Perera Elsewhere participa de um Talks com Papisa no dia 19 via Youtube. Essa parceria com a produtora só foi possível pelo edital da Oi Futuro com British Council. No Call Center, está programado um bate-papo com a cantora, compositora e rapper Bixarte, na quarta-feira (13), a partir das 20h. O tema é Corpos e Identidade na Música. Também na quarta (13), o público poderá imergir em um universo bastante promissor que é o mundo dos Gifs. Onde será possível aprender a fazer GIFs com a pernambucana biarritzzz e, das 19h às 20h a Uninassau apresenta: Heloisa Pimentel - mundo geek no ensino superior - Mundo Imersivo 3D. A programação dos Encontros também traz temas relevantes atuais como a questão Artista ou Influencer? que terá duas rodas de conversa com mediação de Benke Ferraz. A primeira acontece na quinta-feira (14), com Amaro Freitas, Tuyo e Aretha Sadick e no dia (21), com Brvnks, Luiz Lins, Mel e Romero Ferro. No mesmo dia, às 20h15, acontece o Momento TNT, com Reverse - Mundo Imersivo 3D. Também em dois ciclos de encontros, acontece na sexta-feira (15), um worshop de Experiências imersivas em mundo 3D, com Iracema Trevisan, Rosabege (que desenvolveu o mundo 3D do festival), Branca Shultz, Rodrigo de Carvalho e Gabriel Massan. No mesmo dia, ocorre a oficina do Imersivo ao Digital, com Ale Paes Leme, Anna Costa e Silva e Magiluth. Ambos com mediação de Amnah Asad e às 21h, Show de Perera Elsewhere no Mundo Imersivo 3D. Na segunda (18), é a vez de Tiê, Amanda Mittz, Luiza Caspary com mediação de Mariama da Mata discutirem sobre como fazer música acessível. A ideia é mostrar a qualidade do que vem se produzindo musicalmente no Brasil e debater questões ligadas às pessoas com deficiência no intuito de levar informação e diversão para o maior número possível de telespectadores. Na terça (19), das 16h às 17h rola um super Pitching, via Zoom, além de mais uma rodada de Oficina de GIFs: Animated Text com biarritzzz e Talk com Perera Elsewhere e Papisa, no Youtube. O artista pernambucano Johnny Hooker também entra na programação na quarta-feira (20), quando fala sobre processos criativos, com o público. Para esquentar mais ainda a programação, na quinta-feira (21), das 20h30 às 21h30, vai rolar a oficina inédita, Como usar um Dildo?, com o Coletivo Senta, no Zoom. Durante a pandemia houve um aumento na compra de vibradores, por isso, Uno da página Senta foi convidado para apresentar para os telespectadores, dildos diferentes. Ele fará isso ao vivo de um sex shop. Já na sexta-feira (22) e no sábado (23) o público será presenteado com o lançamento da primeira série do Festival, que será apresentada pelo Youtube, através de dois capítulos. Em todos os dias do festival o público vai poder circular pelo Mundo Imersivo 3D criado pelo grupo Rosabege especialmente para a ocasião e que vai ter acesso pelo site do festival. O público não precisa baixar aplicativo ou qualquer outro programa. Basta escolher seu avatar e percorrer o espaço com três andares. Estas ativações virtuais incluem espaços para ouvir as novidades sonoras da Natura Musical, visitar uma exposição inédita com a linha do tempo através dos posters dos 16 anos de festival, participar da palestra sobre o mundo geek com Heloisa Pimentel no stand da Uninassau (12/1), dar um pulo no espaço da TNT e curtir o DJ set com Reverse (14/1), ver a Galeria Aberta de artistas LGBTQI+ com curadoria de TRANSÄLIEN (MARSHA!) e conferir uma galeria com as obras audiovisuais inéditas do edital lançado para novos artistas pernambucanos: Ciel Santos, Guma, Hood Bob, Mooniz e Siba Carvalho. Dá até mesmo para dar um pulo na praia e ver o mar no quiosque da Itaipava ou conferir o espaço para maiores de 18 anos com curadoria do Senta. Abrindo o calendário dos grandes festivais nacionais, em sua primeira edição virtual e com o patrocínio da TNT Energy Drink, Natura Musical, Itaipava, Oi Pontes-British Council,

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