2022 - Página 39 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

bernadete bruno

Crítica literária: Sombra e nada mais

*Por Paulo Caldas A originalidade se impõe em “Sombria” lançamento da escritora Bernadete Bruto.  É um abraço ao insólito e cenas do incomum brotam da escrita com o envolvimentodo protagonista e a própria sombra. O clima é de ame ou deixe, e, ao longo da leitura, ambos discutem a relação. Sombra e proprietário curtem uma intimidade incômoda, afinal estão lado a lado desde o despertar ao relax na espera do sono. Na troca de farpas, ambos se acendem em ameaças e lamentos. - Por mim ela não sairia da parede, vive imitando o que eu faço, grudada nas minhas pernas a cada passo do andar. “Pior é você, zombando da minha fragilidade, apela e apaga a luz, mas eu volto, afinal, ninguém vive sem mim”. “Sombria”, conforme concebeu a autora, assume momentos de ironia e cinismo, é severa e rude, altiva e resolvida, malcriada e insolente, protestapor ter direitos limitados, implica e desafia.  O conteúdo de texto corrido e história em quadrinhos têm ilustrações da própria Bernadete, projeto visual de André Bruto, impressão primorosa (em papel couchê) da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE). Os exemplares podem ser adquiridos na Cultura Nordestina, Rua Luiz Guimarães, 555, Poço da Panela, Recife, fone WA 55 81 98113-7126.

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mirante corais

Nova morada no Janga promete 200 empregos diretos e até 500 indiretos

O empresário Avelar Loureiro anunciou o lançamento do Mirante dos Corais, empreendimento no valor de R$ 91,2 milhões na praia do Janga, na cidade do Paulista. A previsão de entrega está para dezembro de 2025 gerando ao todo 200 empregos diretos e 500 indiretos. O empreendimento é um dos braços de desenvolvimento econômico do litoral norte que vai ter um aporte total do trade turístico no valor de R$ 10 bilhões nos próximos 10 anos. O empreendimento terá 3 torres, sendo 26 itens da área de lazer entre eles: coworking, pet place e lavanderia coletiva, tendência nos novos espaços de morada. Os imóveis ficarão a 200 metros do Super Bompreço e do Shopping Norte Janga.

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luciana entrevista

"O exercício da política não é só na hora de votar"

Luciana Santana, cientista política e professora da Universidade Federal de Alagoas, analisa os resultados do primeiro turno das eleições, o conservadorismo do Brasil e como está representada a diversidade da população brasileira no Congresso Nacional. Também aborda a participação política do eleitor além do voto. Acabamos de participar de pleito em primeiro turno e a pergunta que se faz presente é: e agora, como podemos participar politicamente depois das eleições? Para a professora da Universidade Federal de Alagoas, Luciana Santana, que é doutora em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais, a atuação dos cidadãos no campo político deve ser diário. “Isso pode ser realizado, fazendo a política no dia a dia, nas nossas associações, nos bairros, nos nossos sindicatos, nos nossos grupos de sociabilidade, porque eu acho que a política está em todos os espaços da nossa interação humana, nos temas que a gente discute na família, no grupo de amigos”. Luciana reconhece, no entanto, que apesar de a Constituição estabelecer canais de participação, nem sempre eles são ofertados nos governos. Outro problema é o desconhecimento do eleitor brasileiro sobre quais são as funções de um parlamentar. Nesta conversa com Cláudia Santos, a cientista política analisa as eleições, o conservadorismo no Brasil e as dificuldades para efetivar a representação da diversidade da população brasileira no Congresso. Como a senhora analisa os resultados dessas eleições no País no primeiro turno? Tivemos uma eleição muito intensa, muito acirrada e disputada nacionalmente, mas que teve um impacto também nas disputas no âmbito dos estados. Houve uma mobilização muito grande, tanto que o resultado mostra, claramente, uma divisão do País. Em alguns estados, alguns presidenciáveis que estavam à frente nas pesquisas – os dois principais – acabaram influenciando diretamente no resultado, seja na definição do primeiro turno da campanha para governo do estado, seja quanto à possibilidade de alguns candidatos irem para o segundo turno, o que às vezes, não era aventado. Houve várias dessas situações e que mostram o impacto que a eleição presidencial teve no âmbito local. O que se destacou neste pleito foi a discrepância entre os resultados dos votos dos candidatos e a estimativa mostrada pelas pesquisas. A senhora acredita que as pesquisas serão desacreditadas pelos eleitores? Não é a primeira vez que isso acontece. Em 2014 e 2018 também houve esses questionamentos em relação aos institutos. Agora aconteceram com mais intensidade porque há uma rede de desinformação que nega qualquer evidência, qualquer tipo de dado que explique esse processo. Temos que entender o que está acontecendo realmente e o que tem também influenciado esses erros, que não foram cometidos apenas por um instituto, mas por vários que trabalham de formas independentes. Temos, por exemplo, um censo defasado, que foi realizado pela última vez lá em 2010. Isso impacta na forma como as amostras são construídas e se elas efetivamente estão conseguindo ser representativas da opinião das pessoas que participam dessas entrevistas. Pode ainda ter tido mobilizações de eleitores buscando intensificar essa desinformação, ao responder de forma equivocada a uma pesquisa. Quando observamos a eleição presidencial, o resultado de Lula é basicamente o informado pelas pesquisas. A diferença está nos votos do Bolsonaro. Como as pesquisas mostravam o ex-presidente à frente, isso também pode ter gerado alguma onda nos dois últimos dias de antipetismo e pessoas que poderiam votar nulo, no Ciro, ou mesmo na Simone, resolveram votar em Bolsonaro. Então, são muitas variáveis difíceis de controlar. Não sou favorável a penalizar os institutos por isso. Eles forneceram informações importantes, mostraram o Lula na frente de Bolsonaro e isso se confirmou, talvez a distância não seja a esperada, mas é isso. E ocorreram erros tanto à direita e quanto à esquerda. Por exemplo, na Bahia, ninguém esperava que o Jerônimo fosse chegar tão longe, sendo que era um lugar onde havia a perspectiva de a eleição ser encerrada no primeiro turno com a vitória do ACM Neto, a mesma coisa no Piauí, todas as pesquisas indicavam, algumas semanas atrás, que o Silvio Mendes, do União Brasil, seria o vitorioso também em primeiro turno e a gente teve uma eleição em que o Rafael Fonteles, foi o candidato eleito. No Ceará, a mesma coisa. Não se pode criminalizar os institutos, como se tem visto, principalmente algumas pessoas de direita fazendo esse tipo de questionamento. Nós precisamos dessas informações e precisamos ter acesso a elas e ajudar, de alguma maneira, a melhorar o trabalho desses institutos. A partir dos resultados dessas eleições, pode-se afirmar que o Brasil está mais conservador? Acho que o Brasil sempre foi conservador. É só estudar um pouquinho de história para entender, desde o processo de colonização, como fundamos o nosso Estado nacional, como nos apropriamos desse Estado, e quais ideias políticas e valores que sempre tiveram predominância a ponto de, no Brasil, a população adquirir primeiro o direito político antes dos direitos sociais. Nunca conseguimos uma democracia plena e não existe democracia plena se há tanta exclusão social e tanta concentração de renda. Existe, sim, o conservadorismo em que as pessoas não querem mudar seus status sociais para beneficiar os menos favorecidos. O Brasil sempre foi conservador, em algum momento ele se abriu para um pacto, quando o ex-presidente Lula foi eleito, em 2002, e começou o mandato em 2003. Isso ocorreu porque se conseguiu fazer um pacto com a elite econômica do País ao trazer José Alencar como vice-presidente. Essa elite não gostou do que aconteceu em termos de mudanças sociais e hoje ela é resistente a qualquer tipo de mudança. Esse conservadorismo que eu vejo crescendo desde 2013, especialmente, é um aumento do conservadorismo reacionário e extremo. Acabou o centro democrático. Quando a gente olha para a votação, cadê o PSDB? O próprio MDB teve uma votação muito baixa. Cadê aqueles partidos que conseguiam minimamente um diálogo com a centro esquerda? Não existem mais. É muito preocupante essa situação. Leia a entrevista completa na edição 199.1 da Algomais: assine.algomais.com

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Checadores do TSE vão identificar fake news enviadas por eleitores

(Da Agência Brasil) O serviço Tira-Dúvidas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no whatsapp traz uma novidade que vai ajudar quem quer conferir informações sobre as Eleições 2022 antes de passar adiante fake news (notícias falsas). A partir de agora, os conteúdos que ainda não estiverem verificados por organizações de checagem parceiras do TSE serão encaminhados para o grupo de checadores e, tão logo a checagem esteja disponível, os usuários serão notificados diretamente pelo chatbot, no celular. Tudo bem rápido e simples, assegura a assessoria de imprensa do TSE. A ferramenta de consulta de informações está no topo do menu das opções do assistente virtual do tribunal, visando garantir que os eleitores possam verificar de forma rápida e prática uma informação. Funcionamento Para consultar se uma mensagem recebida é fato ou boato via chatbot, a pessoa interessada deve acessar o menu “Consulta de Informações” e enviar o assunto (texto, imagem, áudio, vídeo ou ‘link’) para receber imediatamente conteúdos verificados. Do celular, para conversar com o assistente virtual, a pessoa deve adicionar o telefone +55 61 9637-1078 à sua lista de contatos do ‘WhatsApp’ ou clicar no link. Em seguida, é só mandar uma mensagem para o Tira-Dúvidas e iniciar a conversa. Denúncias Se o eleitor receber alguma notícia falsa, ele pode denunciar pelo Sistema de Alerta de Desinformação, criado pelo TSE e em funcionamento desde junho de 2022. Essa ferramenta permite que os cidadãos comuniquem à Justiça Eleitoral o recebimento de notícias falsas, descontextualizadas ou manipuladas sobre o processo eleitoral brasileiro. É possível também denunciar números de telefone suspeito de disparo de mensagens em massa. As denúncias são repassadas às plataformas digitais parceiras do TSE no Programa de Enfrentamento à Desinformação, para avaliação se elas representam violações a seus termos de serviço. O objetivo é garantir a rápida contenção do impacto provocado pela disseminação desses conteúdos falsos na internet. Os relatos recebidos poderão ser encaminhados ainda ao Ministério Público Eleitoral e demais autoridades, que adotarão medidas legais cabíveis.

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Paixão de Cristo do Recife volta a ser encenada ao vivo, depois de três anos

Pela primeira vez, espetáculo será realizado em um teatro, com Jesus negro e referências contemporâneas. Apresentações serão de 16 a 18 de outubro, no Teatro Luiz Mendonça, Parque Dona Lindu A história mais conhecida de todos os tempos ainda pode trazer surpresas e novidades para o público? De acordo com a nova versão do diretor Carlos Carvalho, sim. Dos dias 16 a 18 de outubro, no Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu, Boa Viagem), terá início uma nova fase da Paixão de Cristo do Recife: Jesus, A Luz do Mundo. Após uma experiência no universo audiovisual durante a pandemia, com a adaptação do espetáculo para sua estreia no cinema, o público poderá vivenciar a trama de uma forma inédita: dentro de um teatro, com uma proposta que desmistifica o Cristo eurocentrado e traz adaptações que mesclam referências históricas e contemporâneas. A entrada será 1 kg de alimento não perecível. Para a estreia (dia 16), serão disponibilizados 400 ingressos. As sessões dos dias 17 e 18 terão na plateia estudantes de escolas públicas do Governo do Estado, sendo ofertados cem bilhetes, por apresentação, para o público em geral. Os tíquetes para todas as sessões devem ser resgatados na bilheteria do Teatro Luiz Mendonça, às 17h do dia 16 de outubro. O fato de acontecer - pela primeira vez em mais de 20 anos - dentro de um espaço delimitado traz novidades intrínsecas ao novo formato: a proximidade do público permitirá que as vozes dos artistas ecoem sem a necessidade da dublagem e recursos audiovisuais. O texto será declamado ao vivo, sem gravações.  “Estar em um teatro favorece bastante essa conexão com o público, pois tudo é vivo, plateia e artistas estão em plena sinergia. O olhar é vívido. Essa interação se faz essencial para a nova montagem, que traz uma experiência mais intimista e envolvente com a história de Cristo”, afirma o diretor, Carlos Carvalho. Em sua 24ª edição, Paixão de Cristo do Recife: Jesus, A Luz do Mundo traz outras novidades. O texto foi modificado para dar mais relevo a aspectos da atualidade e há, também, variações na estética e no elenco para dar suporte a esta configuração. O texto traz referências, de forma indireta e adaptada a trechos bíblicos, a temas como o drama dos refugiados ao redor do mundo, práticas vigentes das igrejas neopentecostais, aos mercadores da fé e à subversão do entendimento entre fé e poder público. “No Sermão da Montanha, por exemplo, Jesus se autoproclama refugiado, pois teve que ser levado ao Egito, ao nascer, visto que Herodes pretendia matar todas as crianças com até cinco anos de idade nascidas em Jerusalém. O personagem afirma ser tratado como estrangeiro em sua terra natal”, relata o diretor, que aponta ainda adaptações em cenas como a dos vendilhões do templo.

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Por uma cidade amiga da garotada

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais A s cidades como conhecemos foram pensadas e construídas por adultos. Arranha-céus, vias rápidas para carros, centros urbanos esquecidos e poucos parques são uma realidade na maioria das metrópoles. Mas, como seriam esses espaços se as crianças fossem consultadas? O que os pequeninos observam, valorizam ou rejeitam quando estão no espaço público? Essas são algumas perguntas feitas por organizações focadas no desenvolvimento infantil e no urbanismo sustentável que tem o objetivo de provocar mudanças na organização dos bairros e municípios. Cecília Gomes, 4 anos, moradora de Olinda, gosta de sair de casa para parquinhos, praia e para o shopping. Ela disse também que gosta de andar na rua com os pais. Quando perguntada sobre o que ela aprecia quando sai de casa, a pequena não hesitou em lembrar dos brinquedos e da arborização. “Brincar no parquinho. Correr. Gosto de balanço e escorregador também. Árvores grandes. Gosto das árvores porque têm passarinhos”. Quem tem os gostos semelhantes aos de Cecília é a pequena Pâmela Cavalcanti, de 6 anos, que mora em Petrolina. Entre sair ou ficar em casa, ela prefere um bom passeio em família. “Gosto de parque e shopping. Não gosto de buracos na rua. Gosto de parque de diversão e rua sem buracos”, afirmou a criança. Para captar as percepções das crianças, pais e cuidadores, existe no Brasil a Rede Brasileira Urban95, uma iniciativa da Fundação Bernard van Leer e do Instituto Cidades Sustentáveis, com o objetivo de promover programas e políticas públicas voltadas ao bem-estar e qualidade de vida das crianças. “O ponto de partida é a possibilidade de escutar o que é uma cidade boa para elas. Escutá-las nos seus territórios, sobre os espaços relacionados à escola e aos seus arredores, ao trajeto. Uma cidade boa permite que elas exerçam seu papel de investigadores ao brincar. Normalmente elas estão sempre explorando coisas novas, pessoas novas. É importante criar oportunidades para elas aprenderem com os espaços, exercendo a sua curiosidade, com as pedrinhas, a natureza, as cores, a água que escorre”, afirma Cláudia Vidigal, representante do Brasil da Fundação Bernard Van Leer. Leia a reportagem complta na edição 199.1 da Algomais: assine.algomais.com

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Menino do Violino

Recife recebe o primeiro festival exclusivo para músicos de rua

O Festival O Palco é a Rua é o primeiro a apresentar uma programação exclusiva com músicos, musicistas e bandas que se apresentam em ruas, praças, feiras/mercados, pontos turísticos e transportes coletivos de cidades pernambucanas e de outros estados e países. A força e a multiplicidade musical das ruas ganham espaço e divulgação para o fortalecimento do livre contato entre artistas e o público, partilhando o direito ao acesso democrático à arte. Realizado pela Theia Produtores Associados, o Festival O Palco é a Rua acontecerá no dia 12 de outubro de 2022, das 10h às 18h, no Boulevard Av. Rio Branco no Bairro do Recife (Recife antigo) movimentado por 15 atrações. Com incentivo da Prefeitura do Recife e da Fundação de Cultura do Recife, por meio do edital Recife Virado na Cultura, o Festival ocupará quatro pontos específicos da Av. Rio Branco que é destinada exclusivamente aos pedestres. Assim, potentes representantes da música nas ruas levarão suas produções para um importante ponto turístico recifense em uma singular localização para nossas expressões culturais. Todas e todos os artistas que estão na programação adotam, em seus cotidianos, as ruas e demais espaços públicos como locais para apresentar repertórios autorais, ganharem maior experiência artística e para obterem renda total ou parcial em suas trajetórias profissionais.             O principal objetivo da mostra é valorizar a cultura musical alimentada nos espaços coletivos de Pernambuco e, por isso, o público que estiver curtindo o tradicional feriado, no Recife Antigo, será convidado a admirar, participar e contribuir financeiramente com os artistas e bandas. Em todos os pontos das apresentações estarão disponíveis uma caixa do evento para que os transeuntes e admiradores possam colaborar espontaneamente em dinheiro ou via Pix. Dessa forma, o projeto participa de um amplo movimento de luta por valorização da música independente nas ruas e, ao mesmo tempo, de combate a preconceitos que tais artistas ainda enfrentam. Por isso, a lógica de interação criada pelos artistas em suas rotinas de trabalho não será alterada, mas, sim, beneficiada pela estratégia de sinalização do evento na via pública. A programação do Festival é definida pela curadoria assinada por Guilherme Patriota e Laura Sousa que tiveram como base os registros da pesquisa “O Palco é a Rua – A Música nos Espaços Populares” divulgada no site www.opalcoearua.com.br. Com diversidade musical, o projeto defende a importância da interação dos artistas com o público transeunte como prática fundamental para a divulgação da nossa cultura e estabelecimento de uma rede de economia criativa nas ruas. Rock, música experimental, MPB, raízes populares são alguns dos segmentos representados no Festival marcado por expressiva produção autoral dos artistas e bandas convidados. Toda a riqueza sonora e a resistência cultural dos artistas serão registradas em produto audiovisual que contará, também, com reflexões da socióloga Laura Sousa e do Profº Paulo Marcondes Soares (Programa de Pós-Graduação em Sociologia  - UFPE) em bate papo sobre os espaços públicos como territórios estéticos, políticos e econômicos para a música. A programação conta com a experimentação de Olegário Lucena, com o One Man Band Abner Amaral, com a música popular brasileira do Clave de Rua, com a pesquisa em rock regional de Garcia, com pífano rock nordestino de Rennan Torres, com a psicodelia nordestina de Zé Barreto de Assis, com a tradição popular ancestral de Flor das Chagas, com o reggae e country rock de Ú Cabeludo da Paraíba, com o Pop rock de Rafaella Lima, com o rock progressivo de O Golpe, com o violino popular brasileiro de O Menino do Violino, com os clássicos nacionais e internacionais de Chico Vieira, com a latinidade de Pacha Martinez, com o rock sessentista e setentista do Los Negrones e com rap e reggae de L$. Ao todo, serão reunidos nomes representativos de sete cidades diferentes, incluindo Montevidéu capital do Uruguai. A partir das 10h do dia 12 de outubro de 2022, o Festival O Palco é a Rua terá a dinâmica de apresentar quatro artistas/bandas, simultaneamente, em quatro pontos distintos do Boulevard Rio Branco até às 18h, momento em que se completará o line up de 15 atrações.  Toda a programação e horários das apresentações podem ser conferidos nas redes sociais do projeto e dos realizadores: @opalcoearua e @theiaprodutoresassociados. Conteúdos da pesquisa que deu origem ao Festival, incluindo o documentário “Manifesto O Palco é  Rua – A Música nos Espaços Populares”, podem ser acessados em www.opalcoearua.com.br com textos, vídeos exclusivos, imagens e podcast. Assim, o Festival está conectado a uma rede de atividades que a Theia Produtores Associados estrutura há anos em parceria com músicos, musicistas, instrumentistas, cantores(as), bandas e grupos que percorrem diversas cidades e dão continuidade à música nos territórios coletivos de vivência com liberdade de criação, coragem e afeto pelos encontros imprevisíveis que a arte proporciona. Serviço: Festival O Palco é a Rua Quando: 12 de Outubro de 2022 Onde: Boulevard Av. Rio Branco – Bairro do Recife Horário: 10h às 18h Realização: Theia Produtores Associados Incentivo: Recife Virado na Cultura, Prefeitura da Cidade do Recife

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Cais do Sertão recebe o I Festival Cultural da Mulher Rural

O evento apresenta a riqueza da produção de trabalhadoras do campo por meio de oficinas, mostras, mesas de debate, apresentações artísticas e feira agroecológica Em três dias de atividades intensas, o Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais de Pernambuco (MMTR-PE) trará a presença das mulheres do campo por meio de múltiplas produções feitas na Zona da Mata, no Agreste e no Sertão de Pernambuco através do I Festival Cultural da Mulher Rural de forma inteiramente gratuita e aberta ao público. O evento será realizado no Museu Cais do Sertão, no Recife Antigo, nos dias 13, 14 e 15 de outubro, ou seja, se encerra na data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher Rural. Nesta primeira edição, o Movimento presta homenagem a uma de suas fundadoras: a educadora popular e trabalhadora rural Vanete Almeida, que dedicou a vida para que mais mulheres conhecessem os seus direitos. “Vanete foi uma das idealizadoras, ela quis organizar as mulheres e fazer isso no mundo. Ela é um exemplo de líder não só na luta das mulheres, mas também do movimento sindical”, conta Auxiliadora Cabral, também fundadora do Movimento que se organiza e amplia desde a década de 1980. Em 2005, Vanete foi indicada ao Nobel da Paz e a pertinência e continuidade do seu trabalho se faz fundamental até hoje. A mostra das produções culturais programada pelo I Festival Cultural da Mulher Rural traz uma abordagem ampla, com apresentações, oficinas, feiras, exposições, sessão de cinema e rodas de conversa. Haverá apresentações de reisado, trancelim, ciranda, xaxado, repente e maracatu. Oficinas de agroecologia, mamulengo, coco de roda e confecção de bonecas de Caroá. Caroá, ou crauá, é uma espécie da caatinga, bioma típico do nosso Nordeste. Suas folhas secas são uma delicada matéria prima para a realização de grande sorte de confecções. As cinco rodas de conversa abordarão temas sobre maracatu, repente e cordel, esclarecendo as origens dessas manifestações culturais, enquanto a sessão de cinema oferecerá um passeio pelas memórias do Movimento das Mulheres Rurais e pela história do Quilombo Conceição das Crioulas. O Quilombo bicentenário também fará uma exposição no terceiro andar do Cais do Sertão que se soma às feiras de agroecologia e de Saberes e Sabores, ambos estarão abertos ao grande público no térreo do museu. O lema que une todo o conjunto é “reinventando culturas para o bem-querer”. “Este é mais que um tema, é uma linha de trabalho que vamos, a cada dia, ampliando. A cultura nem sempre é compreendida em sua dimensão total. Muitas vezes é vista como alguns tipos de arte, mas ela também é o jeito e o costume com o qual vivemos”, comenta Lúcia Maria de Lira, uma das coordenadoras do MMTR-PE. “Tudo que a gente precisa está na cultura, para o bem-querer e um bom viver. O que desejamos aqui é usar nossos esforços para construir uma cultura que abrace a todos. E só fazemos isso em conjunto.” Confira a programação completa: Quinta-feira, 13 de outubro 9h - Abertura do Festival Recepção e credenciamento Grupo Trancelim Feira Saberes e Sabores Mostra de Agroecologia 12h - Intervalo para almoço Intervenções com música, poesia e outros tipos de manifestações culturais 14h - Mesas 1. Histórias e Memórias do MMTR-PE 2. Histórias e Memórias do Quilombo Conceição das Crioulas Abertura da Exposição do Quilombo Conceição das Crioulas 19h - Ciranda Sexta-feira, 14 de outubro 9h -  Mostra de Agroecologia (cont.) Feira de Saberes e Sabores (cont.) Exposição do Quilombo Conceição das Crioulas (cont.) 10h - Mesa: 3. As culturas das Mulheres Rurais  12h - Intervalo para almoço Intervenções com música, poesia e outros tipos de manifestações culturais 14h - CINE Mesa: 4. O maracatu também é das mulheres  19h - Encontro das mulheres do maracatu Maracatu Coração Nazareno Maracatu Baque Mulher Sábado, 15 de outubro 9h -  Mostra de Agroecologia (cont.) Feira de Saberes e Sabores (cont.) Exposição do Quilombo Conceição das Crioulas (cont.) 10h - Oficinas: Oficina de Coco de Roda Oficina de Agroecologia Oficina de Mamulengo Oficina de Bonecas 12h - Intervalo para almoço Intervenções com música, poesia e outros tipos de manifestações culturais 14h - Mesa: 5. Mulheres de repente, cordelistas de sempre 16h - Ato das Margaridas e Encerramento do Festival Ciranda Reisado Xaxado

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Lançamento de Cordel e Brincadeiras no ar reúne crianças para celebrar o Dia da Família

Festival gratuito promove atividades como bolhas de sabão, lançamento de foguete e pipas além de programação artística, no Sítio Trindade, neste sábado Neste sábado, dia 08 de outubro, o Sítio Trindade será palco de um Festival que reúne ciência e diversão: o Festival Brincadeiras no Ar. Promovido pela Escola Arco-Íris, o evento vai das 9h às 11h. Famílias da escola e público em geral poderão participar das brincadeiras com bolhas de sabão, lançamento de foguete educativo, pipas e apresentações artísticas. A proposta do evento é exercitar saberes sobre ciências de forma lúdica, mostrando que brincar também é desenvolver as competências cognitivas e motoras e promover o pleno desenvolvimento. Além disso, a atividade também tem o intuito de promover a conexão com o patrimônio público da cidade e valorizar a interação entre as famílias em seus mais diversos formatos. "No Festival nós reunimos as famílias para se conectarem umas com as outras e vivenciarem brincadeiras que estimulem a imaginação, a curiosidade e a aprendizagem. Afinal, é assim que se promove inclusão, e a ciência também está no lúdico e na brincadeira", destaca Maria Edite Costa, Diretora Pedagógica da Escola. Na programação artística, haverá apresentação do artista e brincante Helder Vasconcelos, integrante do Boi Marinho e da banda Mestre Ambrósio, além de declamação e lançamento do cordel "Viva a Todas as Famílias", do poeta e compositor Jefte Amorim. Todas as apresentações artísticas e brincadeiras são gratuitas. SERVIÇOFestival Brincadeiras no ArSábado, dia 08 de outubro, das 9h às 11h.No Sítio Trindade - Estrada do Arraial, S/N, Casa Amarela, Recife/PEGratuito PROGRAMAÇÃOBrincadeiras de PipaBolhas de SabãoLançamento de Foguete EducativoApresentação de Helder VasconcelosLançamento do Cordel "Viva a Todas as Famílias", de Jefte Amorim

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