2022 - Página 73 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Urbanismo: Cepe lança a Coleção Recife 500 anos com 4 livros

FOTOS: Rodolfo Loepert / PCR A partir da pesquisa de um corpo técnico de aproximadamente 70 pesquisadores, a Cepe lançou hoje (15) os quatro primeiros volumes da coleção Recife 500 anos. Com parceira da Prefeitura do Recife, do Observatório do Recife e da UFPE, a série de livros trata sobre o Rio Capibaribe, a drenagem da cidade, o projeto 500 anos e as discussões sobre a reinvenção urbana da cidade para o futuro. Os primeiros livros publicados foram "Parque Capibaribe: A reinvenção do Recife Cidade Parque"; "Recife drenagem urbana: Entre rios e o mar, caminhos e descaminhos das águas na cidade"; "Recife 500 anos: Estratégias para construir a cidade do futuro" e "Recife Exchanges Amsterdam, Holland, Netherlands: Intercâmbio internacional para reinventar a cidade". Ao todo, o projeto contemplará 12 livros analisando o presente, revisitando do passado e projetando o futuro da cidade que será a primeira capital de estado brasileiro a comemorar cinco séculos de fundação, em 12 de março de 2037.  "A gente está tendo o cuidado de chegar com este material dentro das salas de aula do Recife para que as novas gerações conheçam a cidade, seus desafios, as suas oportunidades, e ajudem na construção desse novo Recife, que a gente também sonha aqui nesses livros. Para que a gente coloque dentro da nossa grade, o estudo, o conhecimento e a responsabilidade da construção da nossa própria cidade", afirmou o prefeito João Campos no evento de lançamento. Participaram ainda da mesa do evento o coordenador da Coleção Recife 500 Anos, Roberto Montezuma; o reitor da UFPE, Alfredo Gomes; o superintendente de Produção Editorial da Celpe, Luiz Arraes; e o coordenador do Observatório do Recife, Francisco Cunha. "Esse é um dos momentos mais importantes da história do Observatório do Recife, porque nós estamos entregando a população do Recife essa coleção que começou a ser pensada há 10 anos. A coleção é um registro das discussões do Recife que Precisamos, um projeto que apresentamos as prioridades da cidade para todos os candidatos a prefeito desde 2012. Foram feitas mudanças importantes no Recife na última década, mas ainda há muito a ser feito. E essa coleção surge no sentido de ajudar, de colocar a disposição informações, conteúdos relevantes, para que o planejamento da cidade possa ser feito. Hoje é um dia muito importante não só para o Observatório, como para mim enquanto observador da realidade da cidade e militante da mobilidade a pé. Ou a gente muda a inclinação da tendência de forma acentuada em relação ao que pode acontecer com a nossa cidade ou nós teremos muita dificuldade de fazer que ela sobreviva a esse difícil estágio de impactos que ela já está sofrendo com as mudanças climáticas". No lançamento, a presidente da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), Luciana Schenk, fez uma palestra virtual sobre um dos livros que compõem a coleção, o Recife Exchanges Amsterdam, Holland, Netherlands: Intercâmbio internacional para reinventar a cidade. Ela ressaltou a necessidade do planejamento das cidades ter no cerne a sustentabilidade dos meios para um desenvolvimento mais igualitário. "Habitamos um planeta que tem recursos finitos e os recursos finitos precisam ser planejados", disse, antes de complementar: "Nós precisamos, enquanto sociedade, e não só enquanto classe, desenvolver políticas públicas que abarquem todas as desigualdades", disse. Os títulos da coleção também ficam disponíveis para download gratuito no site Acervo Cepe (www.acervocepe.com.br).

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Entrevista com Cláudia Lima: "A saída é a bioeconomia"

No ano passado, em entrevista a Algomais, Cláudia Lima, diretora do ITCBio (Instituto Tecnológico das Cadeias Biossustentáveis) defendeu ser possível aplacar a fome do País e ainda ganhar muito dinheiro com a biodiversidade do Brasil. E o melhor: deixando a floresta em pé. Em meio à atual crise econômica, que tem arrastado um grande contingente de brasileiros para a pobreza, Cláudia vive hoje a expectativa de o instituto começar a caminhar em direção a que ela idealiza e acredita. A organização foi selecionada em três editais para capacitar pequenas comunidades no sertão, na mata atlântica e no litoral do Nordeste para atuar na cadeia produtiva de bioinsumos. Está prevista a instalação de três biofábricas. As marisqueiras do litoral norte pernambucano também serão beneficiadas. Um dos projetos visa a implantar a qualidade no processo da pesca e lançar um novo produto no mercado para aumentar o valor agregado e a biossegurança. Exultante com as novas perspectivas, Cláudia, que também é professora da UFPE, crê na abertura de grandes oportunidades, já que a indústria brasileira importa boa parte dos bioinsumos produzidos em clima tropical. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ela detalha os projetos e as possibilidades desse mercado. Quais ações deste ano do ICTbio? A indústria brasileira importa insumos originários de climas tropicais, mas nós também podemos produzi-los. Nós desconhecemos a riqueza que temos com a biodiversidade do Brasil, que é a maior do planeta. A nossa população nordestina, tão trabalhadora, está passando fome. Mais da metade da população brasileira está abaixo do limite de pobreza, uma boa parte morando na região do semiárido nordestino. É algo muito triste e a gente pode e deve fazer alguma coisa para reverter essa situação. A saída, que a gente vem defendendo há seis anos, é a bioeconomia. Numa outra entrevista, eu disse a você que com a bioeconomia dá para aplacar a fome e ganhar dinheiro. Essa é uma frase que não são espumas ao vento, é algo concreto. Demos um primeiro passo nesse sentido com a aprovação do nosso projeto num edital da Facepe (Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco) para instalação de fábricas de bioinsumos, ou seja, insumos biológicos, originados da natureza, para fornecermos para o setor industrial, nas áreas de alimentos, cosméticos e farmacêutica. A produção será realizada por pequenas comunidades que serão capacitadas por nós para profissionalizar os seus processos, que estão em nível artesanal, e estabelecer uma cadeia produtiva. A capacitação também abrangerá a gestão desses bionegócios. Estamos comprando os equipamentos, organizando toda a infraestrutura, para capacitarmos as comunidades. No final de 2019, concorremos com um projeto em um edital de pesquisa e desenvolvimento do Banco do Nordeste, com foco na cadeira de valor de mariscos e ostras. O objetivo é apoiar pescadoras artesanais (a maioria são mulheres) no litoral norte de Pernambuco, implantar a qualidade no processo e lançar um novo produto no mercado para aumentar o valor agregado e a biossegurança. Esse projeto também foi aprovado. E acabamos de aprovar um grande projeto na Sudene para implantação de fábricas de bioinsumos em três Estados do Nordeste. Foi um edital muito concorrido, com alto nível de exigência e tenho muita satisfação de dizer que fomos os únicos aprovados. Vamos capacitar, mas a palavra seria empoderar as comunidades, propor cooperativas, realizar um diagnóstico social para mostrar as potencialidades de cada região. Ao mesmo tempo, entramos em contato com indústrias que utilizam esses insumos. Perguntamos: se você tivesse um insumo produzido no Brasil, qualificado pelo ITCbio, que fará toda a parte de controle de qualidade, você tem interesse em comprar? Claro que eles têm interesse, porque vão deixar de importar esses ativos. Onde serão localizadas essas biofábricas? Uma delas será sediada na cidade de Crateús (na foto abaixo), no sertão do Ceará, que um tem um polo de desenvolvimento tecnológico e um trabalho muito interessante na produção do mel. As outras biofábricas serão na região de Caicó, no Rio Grande do Norte, e em Carpina, em Pernambuco. Vamos contar com o apoio da Universidade Federal do Ceará, do Instituto Federal do Ceará, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, da Universidade Federal de Pernambuco e da Universidade Federal Rural de Pernambuco, que foi a nossa primeira parceira. Inclusive a biofábrica daqui do Estado vai ser instalada numa estação experimental UFRPE, em Carpina. Quais os bioinsumos que serão produzidos? Levantamos quais os insumos que a indústria está precisando. Inicialmente não vamos colocar produtos novos, mas aqueles que o setor industrial brasileiro já importa. O objetivo é fortalecer a base dessa cadeia produtiva para essas comunidades terem o retorno financeiro e, a partir daí, poderemos ampliar. Faremos um manejo racional de produtos que já são utilizados, em especial na indústria alimentícia e cosmética, e que estão sendo importados. Selecionamos três insumos da caatinga, três da mata atlântica e dois do litoral do Nordeste. Um fator importante é que o ITCbio vai fornecer um selo de origem biotecnológica. Não se trata de indicação geográfica, mas um selo desenvolvido pelo ITCBio que irá atestar a qualidade e a origem dos insumos e dos produtos acabados. Quais os insumos que serão produzidos no sertão? Um dos insumos que selecionamos é o mel produzido na caatinga. O que ele tem de tão interessante? Essa é uma região muito árida, muito agressiva para as pessoas e para as plantas. Fazendo um comparativo, podemos imaginar que ao estar num ambiente hostil, a pessoa fica preparada para se defender a qualquer momento. Na caatinga, que tem alto estresse solar, baixa quantidade de água e competitividade por nutrientes no solo, as plantas também precisam se defender. E elas se defendem produzindo compostos para que possam se manter vivas por mais tempo, para ter uma reserva nutritiva necessária para crescer. Esses compostos apresentam maior índice de oxigenação nos seus componentes. Isso significa que eles têm um potencial antioxidante fantástico contra radicais livres. O Nordeste tem esse potencial em relação às outras regiões do Brasil. Por exemplo há um estudo mostrando que a pitanga nossa

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perfil Raiza Hanna

Poesia: Raíza Hanna Milfont persegue os caminhos do imaginário entre a serpente e o feminino

A escritora, professora e pesquisadora em literatura e feminismo Raíza Hanna Milfont lança seu primeiro livro autoral de poemas intitulado Sol a pino, o livro persegue os caminhos do imaginário relacionado à figura da cobra e da mulher, buscando trabalhar com a construção social relacionada ao feminino, à traição, ao pecado original e à independência e autonomia das mulheres. O livro é uma publicação da editora Castanha Mecânica, e tem encadernação especial, que se desdobra em um pôster ilustrado pela artista plástica Geisiara Lima. Sol a pino recebe encadernação artesanal pela editora, e a própria autora participa do processo de artesania dos livros. O poemário já está na pré-venda e pode ser adquirido pelo linktr.ee da editora Castanha Mecânica ou ainda pelo link a seguir: https://form.jotform.com/221765550344657. Confira alguns poemas do livro: - o perdão me pesa às costas me afunda enquanto rastejo perdoar característica feminina dizem dói perdoar por mais que seja um respiro de alívio dizem dor outra característica feminina dizem sigo então sob esse peso perdoo nem sempre a mim mas aos outros - troco minha pele de novo foram tantas as vezes que não saberia contar a todos os homens que amei me doei bordei no tecido do meu corpo seus nomes pele a pele me vi suturada ao acabar tento me descosturar mas o fio é apertado  demais para soltar então arranco tudo e fico em carne viva

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Foto Figueiras Calcados

Figueiras Calçados vai para o Litoral Sul

O grupo Figueiras Calçados, fundado por um imigrante português há 60 anos no bairro de Casa Amarela, expande sua atuação para o Litoral Sul. No próximo mês de outubro, será inaugurada mais uma unidade da empresa, desta vez no Shopping Costa Dourada, no Cabo de Santo Agostinho. A loja terá 315 metros e irá gerar em torno de 25 empregos diretos. Segundo o CEO da empresa, Kleber Figueiras, no mix de produtos da Figueiras estão calçados, material esportivo, bolsas e malas de viagem. Atualmente a empresa conta com 20 unidades, todas na Região Metropolitana do Recife, com 420 funcionários.

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Edna Granja

"Se o hábito de jogar prejudicar as relações sociais da pessoa, isso acende um sinal de alerta"

Edna Granja, psicóloga do Centro Universitário UniFBV, comenta a decisão da OMS de classificar o vício em games como um transtorno mental, informa o que pode levar uma pessoa a se tornar uma jogadora patológica e opina sobre a lei em tramitação no Congresso que legaliza jogos, como o de cassinos. D esde tempos remotos, os jogos são uma maneira lúdica de brincar e até de aprender. Com o surgimento dos games e jogos digitais, esse uso foi ampliado e hoje um grande número de adultos, adolescentes e crianças se diverte e aprende jogando em computadores. Porém, para algumas pessoas esse hábito deixou de ser mera diversão para se transformar num vício que tem preocupado especialistas em saúde mental. Estatísticas mostram que no mundo existem mais de 150 milhões de jogadores patológicos; e no Brasil, cerca de 2 milhões. O assunto ganhou um componente controverso no País com a aprovação pela Câmara dos Deputados do texto base do Projeto de Lei 442/91, que legaliza cassinos, bingos, jogo do bicho e jogos online e que agora tramita no Senado. Nesta entrevista a Cláudia Santos, a psicóloga do Centro Universitário UniFBV Edna Granja explica os motivos que levam uma pessoa a desenvolver o vício em jogos, como deve ser realizado o tratamento e como prevenir esse comportamento patológico. Edna, que tem doutorado em saúde coletiva pela Fiocruz no Rio de Janeiro, alerta que o modo de vida atual, que propicia estados de ansiedade, é também um agravante para essa situação. Qual o número de pessoas viciadas em jogos no Brasil ou no mundo? Esse número tem aumentado? Há uma estatística divulgada pelo Jornal de Psiquiatria da Austrália e da Nova Zelândia que mostra que 2% da população mundial é acometida por essa desordem. O jogo patológico é classificado como uma desordem a partir de 2018 pela Classificação Internacional das Doenças (CID) que é um documento de referência. Bem, isso significa que mais ou menos 154 milhões de pessoas são jogadoras patológicas, trata-se, então, de um universo grande, e há uma perspectiva crescente porque estamos falando de um campo ligado a uma indústria de jogos que está em crescimento. Quanto mais gira dinheiro nessa indústria, maior será a repercussão no que se refere a pessoas que consomem esse tipo de entretenimento e que podem vir a adoecer emocionalmente em função disso. No Brasil essa estatística é um pouco diferente, um estudo do Departamento de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo) aponta que 1% da população brasileira deve ser acometida por esse transtorno. Aí falamos de um universo de 2 milhões de pessoas, o que também é alto. Como diferenciar uma pessoa que apenas gosta de jogar de um jogador patológico? Em relação ao jogo e à saúde mental de forma geral, existe um critério que diz respeito a prejuízos sociais. O que significa isso? Se o hábito de jogar estiver produzindo prejuízo às relações sociais daquela pessoa – com a família, com a mulher ou o marido, no trabalho, no estudo – é algo que nos acende um sinal de alerta porque podemos estar diante de um adoecimento do ponto de vista psíquico. No caso dos jogadores patológicos, consideramos esses prejuízos da vida social e também a saúde mental e física, porque algumas pessoas são acometidas de dores, o corpo vai sucumbindo, como uma lesão na coluna ou no punho, mas, ainda sim, elas não conseguem minimizar ou interromper o uso dos jogos. Ocorre uma redução da produtividade, a pessoa começa a chegar atrasada no trabalho. porque passa a noite jogando. Esse prejuízo tende a começar sutil e vai agravando. Se acontecer falta ao trabalho por exemplo, essa pessoa certamente está num grau mais elevado no que se refere ao comprometimento da desordem fruto do jogo. Mas se a pessoa está bem, consegue manter suas relações preservadas, suas funcionalidades também, o jogo não é um problema. E quantos aos chamados jogos de azar, em que a pessoa joga por dinheiro? Este é um outro componente. A competitividade, seja em função de uma recompensa, que seria o dinheiro, seja uma recompensa até afetiva, que seria o destaque em algum espaço, é um elemento que contribui com o envolvimento da pessoa com o jogo. No caso de jogos de azar que envolvem dinheiro é importante que esse hábito não prejudique a saúde financeira. Do ponto de vista da saúde mental, haverá sempre um limiar muito sutil que vai tornar algo saudável em problemático. Não sou contra o jogo, mas é algo para que, diante das características da sociedade do nosso tempo, devemos ficar atentos. Temos que reconhecer que estamos num contexto muito ansiogênico, que alimenta a nossa ansiedade e que produz lucro a partir da nossa ansiedade. Existem vários dispositivos que são criados em cima de características desse tempo. Qual a importância do fato de a OMS (Organização Mundial de Saúde) referendar a entrada do “vício em games” na sua classificação internacional de doenças, como um transtorno mental? É importante que de tempos em tempos possamos rever o CID e colocar nesse instrumento informações que são do nosso tempo. Por exemplo, quando eu era adolescente não havia computador, o máximo que havia eram videogames, como o Atari, já minha mãe, na época dela, vivia numa cidade que não dispunha de luz elétrica. Vivemos num tempo de transformação do ponto de vista tecnológico, que repercute na vida das pessoas e, consequentemente, na saúde mental delas. Por isso é de extrema importância que um documento como o CID possa contemplar os transtornos e as questões que são do nosso tempo. É essa geração de agora que está sendo acometida por esse tipo de desordem. O CID é muito importante porque tem elementos que nos ajudam a identificar quando o jogo é um problema, são orientações sobre a frequência, a intensidade do hábito de jogar e destacadamente essa ponderação sobre o prejuízo que o jogo está trazendo para a saúde mental e física. E isso nos orienta, como profissionais, a trabalhar melhor. Primeiro, nos ajuda a

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O cansaço das redes sociais

Ficar muito tempo nesses espaços virtuais tem levado à fadiga, afetado a saúde mental e já tem gente decidindo ficar desconectada. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (Reportagem publicada na edição 196.1 da Revista Algomais) As redes sociais revolucionaram a comunicação e trouxeram grandes mudanças na sociedade, mas o seu uso em excesso está deixando um legado de cansaço na população. Instagram, WhatsApp, TikTok, Facebook, Linkedin e tantas outras plataformas ocupam em média aproximadamente quatro horas no dia dos brasileiros, segundo um estudo da agência de marketing digital Sortlist. Quando somados os outros usos de navegação na internet, o tempo conectado supera as 10 horas por dia. Seja por trabalho ou por lazer, a vida virtual excessiva e todo o contexto atrelado a ela (como fake news, cyberbullying, cancelamentos, positividade tóxica, entre outros fenômenos) têm ampliado os problemas de saúde mental e exigido uma mudança na forma como lidamos com o mundo digital. Isadora Domício, 26 anos, é profissional na área de social mídia e enfrentou o cansaço de estar por longas horas conectada. Para além do seu horário de trabalho, ela conta que todos os intervalos e mesmo o horário de almoço eram acompanhados pelo celular e na timeline do Instagram. “Eu vivo na internet. Teve um tempo em que precisei dar uma pausa porque estava me afetando muito. Nas redes vivemos em função das outras pessoas estarem nos vendo e também ficamos observando o que os outros estão fazendo. Eu estava em um ciclo vicioso. Quando não estava no trabalho, usava o Instagram para uso pessoal. Sem perceber, automaticamente estava indo para o Instagram. Isso me cansou”, conta Isadora. A vida nas redes levava Isadora a perder momentos em família, a não aproveitar os contatos presenciais e isso já estava atrapalhando até o desejado networking profissional. “Estava sem tempo de qualidade com a família. Fiz uma pausa de um mês e depois comecei a diminuir a quantidade de entradas nas redes sociais. Parei de ver stories, passei a entrar para postar apenas. Passei a silenciar pessoas que não acrescentavam nada no meu dia. Decidi usar esse momento apenas com perfis que me edificam e não só por vício”. Mesmo após essa experiência de afastamento temporário, ela conta que hoje é preciso manter esse comportamento, inclusive ela usa o alarme do celular para limitar o tempo diário com o aparelho conectado. CANSADOS, MAS CONECTADOS Se estar conectado em excesso promove cansaço, o que nos leva a passar tantas horas nas redes sociais? Para o psicólogo e tutor da FPS (Faculdade Pernambucana de Saúde), Leopoldo Barbosa, há um conjunto de mecanismos de estímulos e recompensas que nos leva a ficar conectados por mais tempo do que desejaríamos. “O conceito de rede nos remete a conexão. No nosso aspecto mais humano, somos seres que precisam ter pessoas por perto. As redes sociais trazem essa dimensão de um lugar onde podemos nos conectar com as pessoas. Só por isso, essas plataformas já chamam muito a nossa atenção. Mas há um segundo ponto que é o aspecto de estímulo e recompensa do nosso cérebro. Esses canais estão propostos dentro de uma dinâmica de informações rápidas, coloridas, com fotos, vídeos, músicas, estímulos auditivos e visuais. Então, naturalmente esses pontos fazem com que a gente se prenda mais ou gaste mais tempo dentro das redes, porque vamos tendo recompensas para ficar mais fixados a visualizar e observar todas essas informações”. Leopoldo considera que vivemos em um tempo de muitas cobranças para produzirmos sempre mais e melhor. E essa pressão empurra as pessoas a estarem cada vez mais conectadas, buscando estar atualizadas. “Isso gera nas pessoas o cansaço de tela, o cansaço de informações, muitas delas sequer são absorvidas. É preciso fazer uma discussão sobre esse momento social em que vivemos e que tem levado as pessoas à exaustão. As redes sociais são um lugar incrível de aprendizagem, mas o ponto de preocupação da saúde mental é o excesso. Principalmente considerando crianças e adolescentes que usam redes sociais sem orientação e podem entrar num processo de comparação banal com outras pessoas, ou mesmo de desperdício de tempo, a partir de uma perspectiva não funcional. As pessoas devem ser orientadas para o uso correto e adequado das redes sociais”. O cansaço, portanto, não está associado ao uso das redes sociais, mas ao excesso de imersão nelas e na internet de modo geral. Renata Almeida, psicóloga e coordenadora do mestrado profissional do Centro Universitário UniFBV Wyden concorda com essa análise. “Tudo que fazemos em exagero pode causar algum dano à saúde e a internet não sai desse contexto. Precisamos pensar no tempo de conexão com a internet, os tipos de páginas normalmente acessadas, a questão da infomania (busca incessante pela informação). O problema não está na internet, mas no uso que a gente faz dela. É curioso perceber que as tecnologias podem aproximar pessoas distantes, porém, se mal utilizadas, também distanciam pessoas próximas, prejudicam o tempo e servem como gatilho de problemas relacionais”. No meio dessa vasta navegação, a psicóloga ressalta que os usuários lidam com muitas informações falsas (as fake news) e consomem com facilidade conteúdos de ódio, que não são saudáveis para ninguém. A própria busca incessante pelos likes entra no leque de ferramentas que nos prejudicam. Véronique Donard, psicóloga e pesquisadora que dirige o laboratório e a linha de pesquisa em ciberpsicologia da Universidade Católica de Pernambuco, defende ainda que essa sensação de cansaço tem um conjunto de raízes mais abrangente. “A questão é complexa, porque o cansaço experimentado por nossa sociedade não se deve unilateralmente às tecnologias digitais da informação e comunicação e muito menos às redes sociais em si, como se fosse uma lógica de causa/efeito. O que vem exaurindo a população é uma conjunção de fatores: socioeconômico, político, sanitário”. Ela avalia que o papel das redes sociais nessa conjuntura é como uma faca de dois gumes. “Elas nos permitem saber que não estamos sós, permitem que possamos nos expressar, mas também veiculam notícias falsas, aumentam nossa propensão a julgarmos uma

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Ivo Trainee Yduqs

Grupos de educação abre processo seletivo de trainees exclusivamente para negros

Com o objetivo de ampliar a diversidade racial em seu quadro de colaboradores, a Yduqs, grupo do setor de educação nacional, abre inscrições para segunda edição do Programa Trainee 2023 exclusivo para candidatos autodeclarados pretos e pardos. Serão oferecidas vagas para diversas áreas de formação, destinadas a concluintes ou recém-formados - dezembro/2018 a dezembro/2022 - de qualquer região do Brasil, desde que tenham mobilidade e disponibilidade para viagens ao longo do programa. De 4 de julho a 31 de agosto de 2022, os interessados poderão fazer seus cadastros por meio do link: https://traineeyduqs2023.gupy.io/ . Os candidatos deverão ter formação completa em qualquer curso de graduação. O processo seletivo vai avaliar a capacidade analítica e habilidades comportamentais dos candidatos, sem a necessidade de conhecimento de Excel e inglês. O programa de Trainee 2023 da Yduqs busca desenvolver jovens talentos, que passarão por treinamento, integração, desenvolverão atividades nas unidades, e terão a oportunidade de tocar um projeto de alta relevância e impacto para a organização. A iniciativa faz parte de um projeto maior de diversidade, equidade e inclusão já em desenvolvimento pela companhia, para tornar a empresa ainda mais plural, em frentes como gênero, orientação sexual, PCD, raça, entre outras. Hoje, a organização já conta, por exemplo, com mais da metade de seu quadro de colaboradores ocupados por mulheres e suas instituições de ensino espalhadas pelo Brasil já têm um perfil e ações bem abrangentes. A busca agora é investir na formação de novos talentos e futuros líderes do setor de educação, para que profissionais pretos e pardos, por meio do programa, tenham uma aceleração em sua carreira e tenham grandes oportunidades na organização. Após a contratação, os trainees poderão ser posicionados em cargos estratégicos na organização e, além disso, também podem ganhar bolsas de estudo para MBA, além de um salário compatível com o mercado, plano de saúde e odontológico, entre outros benefícios. Segundo o IBGE, quando se avalia o mercado de trabalho, somente 30% dos pretos ou pardos conseguem ocupar cargos de analista ou especialista. Felipe Araújo, vice-presidente de Gente e Gestão da Yduqs, destaca a importância de iniciativas de inclusão nas grandes empresas. “Na primeira edição, recebemos quase dois mil e setecentas inscrições de todo o Brasil e selecionamos um timaço de 11 profissionais que estão ajudando a mudar o ensino superior no país. Eles foram muito bem recebidos e estão atuando em diversas frentes da empresa. A nossa expectativa para segunda edição do Projeto Trainee Yduqs para pretos e pardos é dobrar o número de candidatos, ampliando ainda mais essa oportunidade que é ímpar, pois para nós incluir também é transformar", afirma. A primeira turma do Programa Trainee Yduqs, exclusivamente para negros, foi um grande sucesso e selecionou candidatos de várias parte do país, como Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Norte. Eles estão engajados em diversos projetos, como, por exemplo, Ivo Meira Costa, 27 anos, que morava em Minas Gerais, mas pontua que é baiano com muito orgulho. O projeto dele é chamado de Governança CAPEX, que realiza uma revisão no escopo de aprovação de projetos, representando uma complexidade tanto técnica, uma vez que atua na área de finanças, quanto adaptativa. “Não queiram ser bons, queiram ser os melhores. Essa frase parece clichê, contudo a Yduqs leva isso muito a sério quando incentiva nosso crescimento tanto na jornada de trabalho, quanto também fora dela. Aproveitem essa grande oportunidade”, pontua.

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Recife 500 Anos

Cepe Editora apresenta a coleção Recife 500 anos

A iniciativa tem como parceiros a Prefeitura do Recife, UFPE e Observatório do Recife. Quatro primeiros títulos serão lançados na próxima sexta-feira (15) O Recife será a primeira capital de estado brasileira a comemorar cinco séculos de fundação, em 12 de março de 2037, e a data é marcada por ampla proposta de transformação da cidade elaborada por arquitetos e urbanistas. Um novo modelo desenhado para seus 219 quilômetros quadrados, ancorado no desenvolvimento sustentável, está documentado na coleção Recife 500 Anos, projeto da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), Prefeitura do Recife, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Observatório do Recife, com  lançamento em 15 de julho, às 15h, no auditório Brum do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. No lançamento, a presidente da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), Luciana Schenk fará palestra sobre um dos livros que compõem a coleção, o Recife Exchanges Amsterdam, Holland, Netherlands: Intercâmbio internacional para reinventar a cidade. Participam da mesa do evento o presidente da Cepe, Ricardo Leitão; o reitor da UFPE, Alfredo Gomes; o prefeito do Recife, João Campos; o coordenador da Coleção Recife 500 Anos, Roberto Montezuma; e o coordenador do Observatório do Recife, Francisco Cunha. Os títulos da coleção estarão disponíveis para download gratuito no site Acervo Cepe (www.acervocepe.com.br) Cerca de 70 pesquisadores trabalharam na produção dos 12 livros que compõem a coleção, a ser publicada ao longo de 2022. Os quatro primeiros volumes são: Parque Capibaribe: A reinvenção do Recife Cidade Parque; Recife drenagem urbana: Entre rios e o mar, caminhos e descaminhos das águas na cidade; Recife 500 anos: Estratégias para construir a cidade do futuro e Recife Exchanges Amsterdam, Holland, Netherlands: Intercâmbio internacional para reinventar a cidade. Em edição bilíngue (português-inglês), a série não será comercializada e será distribuída pela Prefeitura do Recife. A coleção integra o Plano Recife 500 anos, que se tornou a base de um projeto de cidade, fruto de convênio entre a prefeitura e a UFPE, em consonância com a Nova Agenda Urbana da ONU-Habitat. A história da criação do plano remonta ao primeiro intercâmbio Recife Exchange Amsterdã, uma iniciativa do Governo dos Países Baixos, em parceria com o Itamaraty, quando um grupo de arquitetos holandeses visitou o Recife em 2011. A intenção era homenagear os 100 anos da imigração oficial da Holanda para o Brasil e para as Américas, iniciada em 1911. “Era preciso pensar o Recife de forma holística. Essa planície molhada foi muito aterrada e tinha mudado. Hoje há o Recife Metropolitano, com 1,6 milhão de habitantes e o Recife Metrópole com cerca de 4 milhões de habitantes, muito diferente daquele Recife holandês (sede da Companhia das Índias Ocidentais no Brasil, de 1630 a 1654)”, analisa o arquiteto e urbanista Roberto Montezuma, coordenador acadêmico do projeto. A coleção Recife 500 Anos, diz ele, é quase um manifesto. “O planejamento da cidade está em xeque. A cidade precisa se reinventar, o planeta também. Tudo tem que entrar num processo de reestruturação. O Plano Recife 500 Anos, assinado pela Aries (Agência Recife para Inovação e Estratégia, do Porto Digital) está alinhado com todas essas inquietações locais e globais”, diz o arquiteto e urbanista. PRIMEIROS TÍTULOS DA COLEÇÃO O livro Recife 500 Anos traça estratégias para nortear o desenvolvimento da cidade, a médio e longo prazos, e funciona como um guia para o poder público e a sociedade. Na publicação, de 185 páginas, os pesquisadores mostram caminhos para a capital pernambucana chegar a 2037 mais inclusiva, conectada e sustentável. Lançado em 2019 pela Secretaria de Planejamento Urbano do Recife e a Aries-Porto Digital, o livro é reapresentado pela Cepe Editora numa segunda versão ampliada e atualizada. Para ser inclusiva, a cidade terá de ofertar uma educação pública de qualidade que permita redução da pobreza e igualdade de oportunidades sem distinções. Para ser conectada, precisa estar dotada de vasta rede de fibra óptica, além de fazer uso, em larga escala, dos recursos da Internet das Coisas. E, para ser sustentável, deverá desenvolver economia de baixo carbono, com mais geração e distribuição de energia solar, redução do consumo de combustíveis fósseis e aumento da cobertura vegetal. Em Parque Capibaribe - A reinvenção do Recife Cidade Parque, as propostas são detalhadas em 328 páginas ilustradas com fotos. O  título traz como desafios para a cidade a revitalização das margens do Rio Capibaribe, o aumento da área verde e a articulação de corredores ambientais que possam reduzir a temperatura, diminuir a emissão de gás carbônico e criar mais espaços de lazer. É organizado pelos arquitetos Circe Monteiro, Luiz Vieira e Roberto Montezuma, que avaliam a configuração atual e futura da cidade, e prefaciado pelo prefeito do Recife, João Campos. Produto de três eventos que resultaram num trabalho colaborativo entre arquitetos da UFPE e da Holanda, Recife Exchanges Amsterdam, Holland, Netherlands: Intercâmbio internacional para reinventar a cidade foi organizado pelos arquitetos Roberto Montezuma, Fabiano Diniz, Luiz Vieira, José Evandro Henriques e Mila Avellar. Com 318 páginas, traz propostas para melhorar o uso dos cursos d'água (rios e canais) e dos manguezais, para ampliação de áreas verdes e para a criação de um sistema de transporte intermodal integrado (bicicleta, BRT, teleférico, barco, metrô) que permita a conexão entre parques, com ruas arborizadas. Tudo apoiado na experiência da Holanda com despoluição de canais e recuperação de margens de cursos d’água. Recife drenagem urbana - entre rios e o mar, caminhos e descaminhos das águas na cidade, título organizado  pelo engenheiro civil e professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE Ronald Vasconcelos, aborda  um dos mais sensíveis desafios: a convivência e o manejo das águas pluviais. Banhada pelo Oceano Atlântico, cortada por oito bacias de rios, situada, em parte, no nível do mar e contando com 99 canais, o Recife ocupa a 16ª posição no ranking das cidades mais vulneráveis à mudança climática no mundo devido ao avanço do nível do mar de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Soma-se a isso o fato dela ser a capital do estado que possui a maior taxa

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Mestres celebram vendas e fim de semana promete grande público

(Da Fenearte) Mestre Serginho recebe os visitantes da Fenearte na Alameda dos Mestres com um sorriso largo. As 150 peças que ele trouxe de Garanhuns foram vendidas e ainda faltam três dias para a feira acabar. "Agora estou só recebendo encomendas. Tenho as fotos e as redes sociais para mostrar o meu trabalho e os pedidos que recebi aqui já são suficientes para o todo o ano. Já participo da Fenearte há mais de dez anos e em dezembro foi esse mesmo sucesso", celebra. Assim como ele, Mestres como Ivo Diodato, Tiago Amorim, Joaquim, Mazinho, Neném e as famílias de Ana das Carrancas e Mestre Nuca também celebram as boas vendas. Participante desde a primeira edição da Fenearte, Cajazinho (estande 95) passeia pelo estande praticamente vazio. O artesão produz jogos e desafios em madeira para crianças a partir de 4 anos. Os mais vendidos são "resta um" e o "jogo do T". Ele ainda não contabilizou quantos itens trouxe para a feira. O balanço será feito no último dia (17/07), mas vibra por ter vendido quase tudo.  QUINTA-FEIRA//A animação desta quinta-feira (14/07)  ficou por conta da Som na Rural com show de Ylana Queiroga e das apresentações de Fabrica Fazendo Arte, Ciranda Praieira Pernambucana, O Menino da Tarde e Pantomima Grupo de Dança no Palco Principal. Na Passarela Fenearte, foi a vez de conhecer as criações da Secretaria da Mulher Arte da Terra/Raízes da Arte e da Cooperativa de Costura e Confecção de Paudalho/Entre elasNa Cozinha Fenearte, os chefs Alfredo Candido, do Restaurante Cantorini Caruaru, ensinou o prato “Pato, Carambola e Fruta Pão” e Nina Bukhardt apresentou seu “Sururu Vegano na Cerveja e Farofa Praieira”.  OFICINAS DE ARTE - Até domingo (17/07), serão ministradas as seguintes aulas: Oficina de Xilogravura Canivete Recifense por Gabriela Carvalho; Gabriela Carvalho por Ateliê Micaella Alcântara; Confecção de Saberes do Mamulengo. por Neide Lopes; Personalize com Serigrafia por Enfant Terrible; Caranguejo com Cérebro - O manifesto por Salamandra; Lembrando e fazendo a revolução: oficina de lambe - lambe por Lua Lim. A participação é gratuita e as inscrições podem ser feitas no próprio local. As aulas acontecem no mezanino do Centro de Convenções.  FIM DE SEMANA//O último fim de semana de Fenearte promete um público intenso. Nesta sexta-feira, a programação do Palco Principal recebe a Banda de Pífanos Zabumba do Mestre Chimba, o Bloco Carnavalesco Mixto Lira da Noite, o Maracatu Estrela de Ouro de Aliança e a apresentação de Baque Mulher é Periferia. No Som na Rural, a música fica por conta de Abulidu e A Dobra. Na Passarela Fenearte será a vez de acompanhar os desfiles da UFPE Caruaru (18h) e do Senai Paulista (20h). Na Cozinha Fenearte, o Chef Thiago das Chagas ensinará o Vatapá de Caranguejo com Peixe Fresco Grelhado (16h30) e o Chef Renan Yamachida dará o passo a passo do seu Gyoza Atômico (18h30). Sábado (16/07), Feriado de Nossa Senhora do Carmo em Recife, e domingo (17/07), a Fenearte funcionará em horário ampliado das 10h às 22h.COMO CHEGAR// Quem preferir vir sem carro, há dois serviços de micro-ônibus disponíveis, um saindo do Shopping Tacaruna e outro do RioMar. No Tacaruna, os ônibus saem a cada 15 minutos, das 13h às 23, durante os dias da semana, e das 9h às 23h aos sábados e domingos. Já no RioMar, os micro-ônibus funcionarão das 13h às 23h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 23h nos finais de semana, no estacionamento do centro de compras (próximo ao Diagmax). O pagamento do estacionamento no shopping RioMar será progressivo. Veja onde comprar o seu ingresso:- Bilheterias do evento no Centro de Convenções- Venda online: www.ticketsimples.com- Shopping Tacaruna - Mundo do Cabelereiro(Térreo em frente à caixa econômica)- Shopping Recife - Mundo do Cabelereiro(Em frente à Forever 21 Piso 02)- Mundo do Cabelereiro - Casa Forte(Em frente ao Big Bompreço de Casa Forte. Ao lado do Plaza shopping)- Shopping Riomar - Quiosque Ticket Folia(Em frente ao Banco Itaú)- Shopping Boa Vista - Quiosque Ticket Folia MEIA-ENTRADA - Válida para estudantes, crianças até 12 anos, professores e pessoas com mais de 60 anos, servidores do sistema estadual de ensino, portadores de câncer, jovens pertencentes a famílias de baixa renda e pessoas com deficiência, doadores de sangue frequentes e medula óssea. Todas com a devida documentação comprobatória. Gratuidade: crianças de colo até 24 meses (dois anos). SERVIÇO 22ª FENEARTEData: 06 a 17 de julho de 2022Horário de abertura: das 14h às 22h, de segunda a sexta, e das 10h às 22h, aos sábados e domingos.Ingresso Sexta, Sábado e Domingo R$ 12 inteira e R$ 6 meia.www.fenearte.pe.gov.br@fenearte 

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