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Caruaru recebe primeira edição do Rolê REC’n’Play com mais de 100 atividades gratuitas

Festival de inovação e criatividade acontece de 28 a 30 de agosto no Armazém da Criatividade, com foco em tecnologia, cultura e economia criativa De 28 a 30 de agosto, Caruaru será palco da primeira edição do Rolê REC’n’Play, versão especial do maior festival de inovação e criatividade do Brasil. Com o tema “O Futuro Nos Conecta”, o evento leva ao Agreste pernambucano mais de 100 atividades gratuitas, incluindo oficinas, palestras, atrações culturais e experiências tecnológicas. As inscrições já estão abertas pelo site role.recnplay.pe e dão acesso a toda a programação, sujeita à lotação dos espaços. Realizado pela Ampla e pelo Porto Digital, com patrocínio do Governo de Pernambuco, o festival marcará também a inauguração da nova sede do Porto Digital Caruaru, no Armazém da Criatividade — antigo prédio da Fábrica Caroá. Para a secretária estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Mauricélia Montenegro, a iniciativa representa um passo importante na interiorização das políticas de inovação. “Esse evento conecta tecnologia, educação e cultura à nossa realidade local e mostra que descentralizar oportunidades é fundamental para impulsionar a economia regional e colocar o Agreste no mapa nacional da inovação”, afirma. Mantendo a essência do REC’n’Play, que chega à 7ª edição no Recife em outubro, a programação será organizada em quatro trilhas temáticas: Cidades e Sociedade, Tech, Negócios e Economia Criativa. O público poderá participar de experiências imersivas, debates e ativações como Arena Gamer, Arena de Robôs e atividades para crianças, aproximando a tecnologia de diferentes faixas etárias. “O festival estimula o empreendedorismo, fomenta novos negócios e cria um ambiente de colaboração e troca de experiências”, destaca Pierre Lucena, presidente do Porto Digital. Para Queiroz Filho, CEO da Ampla, o Rolê REC’n’Play em Caruaru consolida o Agreste como polo estratégico dentro do ecossistema de inovação do estado. “O evento amplia o alcance do festival e fortalece o processo de interiorização, conectando novos públicos — de estudantes a famílias — e integrando o interior ao circuito nacional de inovação”, explica. Além das atividades de conteúdo, o evento contará com praça de alimentação, múltiplos espaços simultâneos e uma atmosfera colaborativa que reforça o apelido de “Carnaval do Conhecimento”. Criado em 2017, o REC’n’Play nasceu para aproximar a população dos temas de tecnologia, inovação e empreendedorismo, deixando um legado perceptível para as cidades por onde passa. Hoje, é reconhecido nacionalmente como um dos maiores festivais do setor no país, reunindo debates, oficinas e manifestações culturais em um ambiente interativo. Agora, com o Rolê REC’n’Play, Caruaru entra definitivamente nesse circuito, fortalecendo a rede de inovação e criatividade local.

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Sebrae promove Conexão ESG para impulsionar práticas sustentáveis em Pernambuco

Evento gratuito nos dias 13 e 14 de agosto reunirá empresas, governo e sociedade para debater negócios de impacto e soluções ambientais, sociais e de governança O Sebrae/PE realiza, nos dias 13 e 14 de agosto, a primeira edição do Conexão ESG – Impacto que constrói futuros, um encontro gratuito voltado a fortalecer o ecossistema de impacto positivo em Pernambuco. A programação será sediada na instituição, no Recife, e busca mobilizar empresas, governo e sociedade civil na adoção de práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), gerando valor para micro e pequenos negócios. As inscrições já estão abertas no site do Sebrae. A abertura contará com a executiva e escritora Jandacira Araújo, reconhecida por sua atuação em prol da diversidade e da presença de mulheres negras e indígenas em espaços de liderança. Na palestra magna, a professora da PUC-RS e especialista em neurociência e comportamento humano, Danni Suzuki, discutirá como a integração entre inteligência emocional, narrativa estratégica e humanização pode impulsionar a inovação organizacional. Ao longo dos dois dias, o público participará de palestras, painéis, oficinas, rodas de conversa e exposições de soluções inovadoras, além de ter acesso a casos de sucesso, oportunidades de networking e articulação de negócios sustentáveis. Entre os temas abordados estarão economia circular, transição energética, diversidade, capital humano, cidades inteligentes, territórios regenerativos, encadeamento produtivo e financiamento verde. “A grande proposta do evento é inspirar e mobilizar negócios de impacto positivo com foco em micro e pequenas empresas, incentivando a adoção de práticas ESG como caminho para gerar valor, competitividade e novas oportunidades”, afirma o superintendente do Sebrae/PE, Murilo Guerra. O Conexão ESG será carbono zero, reforçando o compromisso da instituição com a sustentabilidade. Segundo o especialista em Sustentabilidade do Sebrae/PE, Ricardo Arruda, a proposta é ampliar o diálogo e transformar desafios socioambientais em oportunidades para os pequenos negócios e para a economia local. A expectativa é reunir cerca de 250 participantes, entre empresas âncoras, startups, organizações da sociedade civil, gestores públicos, lideranças e empreendedores. ServiçoConexão ESG – Impacto que constrói futuros📅 13 e 14 de agosto de 2025, das 8h às 17h📍 Sede do Sebrae Pernambuco – Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro, Recife🔗 Inscrições gratuitas: pe.loja.sebrae.com.br/conexao-esg

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Acupe Grupo de Dança apresenta ‘Banquete de Amor e Falta’ com sessões gratuitas no Recife

Espetáculo premiado percorre cinco unidades do COMPAZ em agosto e setembro, com bate-papo ao final das apresentações Com 18 anos de trajetória na cena cultural pernambucana, o Acupe Grupo de Dança leva o espetáculo Banquete de Amor e Falta a cinco comunidades do Recife, em apresentações gratuitas realizadas nas unidades do Centro Comunitário da Paz (COMPAZ). Após cada sessão, o público poderá participar de um bate-papo com os artistas, conhecendo de perto o processo criativo da montagem, que recebeu o prêmio de Melhor Espetáculo no Festival Janeiro de Grandes Espetáculos 2020. Inspirada no livro O Banquete, de Platão, a obra explora a poesia como ponto de partida para a linguagem corporal, representando figuras topológicas na perspectiva do amor. “Há 18 anos, o Acupe Grupo de Dança tem levado emoção e reflexão aos palcos de Pernambuco. Em ‘Banquete de Amor e Falta’, convidamos o público a explorar, por meio de movimentos sensoriais e imagens topológicas, o vínculo entre desejo e pertencimento — e é justamente essa trajetória de quase duas décadas que alimenta a nossa criação.”, afirma o diretor Paulo Henrique Ferreira. A dramaturgia, assinada pela poeta pernambucana Flávia Gomes, dialoga diretamente com os corpos dos intérpretes, traduzindo sentimentos como euforia, agonia, sagrado e profano. O elenco conta com Mieja Chang, Breno Liberato, Rodrigo Gomes, Silas Samarky e Valéria Barros, sob direção de Paulo Henrique Ferreira. A montagem foi construída de forma colaborativa e contínua, inspirada em estudos do Sistema Laban e na abordagem de conexões corpo-espaço e formas topológicas como o Toro, a Fita de Moebius e a Garrafa de Klein. Com incentivo do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura do Recife, Fundação de Cultura e Secretaria de Cultura, o espetáculo reafirma o papel do Acupe como referência na dança contemporânea em Pernambuco. Além das produções artísticas, o grupo realiza cursos de formação e promove o Seminário Nacional de Dança & Educação, aproximando intérpretes-pesquisadores e profissionais de renome nacional da cena cultural local. ServiçoBanquete de Amor e Falta – Apresentações gratuitas nas unidades do COMPAZDatas: agosto e setembro de 2025Local: Centros Comunitários da Paz (COMPAZ), RecifeApós as apresentações, haverá bate-papo com o público. Espetáculo Banquete de Amor e Falta Compaz Dom Helder Câmara (Joana Bezerra) 12/08 (terça), às 16h Compaz Paulo Freire (Ibura) 14/08 (quinta), às 14h Compaz Miguel Arraes (Madalena) 18/08 (segunda), às 17h Compaz Ariano Suassuna (Cordeiro) 20/08 (quarta), às 10h30 Compaz Eduardo Campos (Linha do Tiro) 03/09 (quarta), às 14h30

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A gestão do tempo na liderança: um desafio estratégico e pessoal

*Por Tiago Siqueira, consultor empresarial e sócio da TGI Consultoria em Gestão Em um cenário cada vez mais dinâmico e exigente, o tempo tornou-se um dos ativos mais valiosos — e escassos — para todos os gestores. A forma como um executivo gerencia suas horas de trabalho diz muito sobre sua capacidade de liderança, tomada de decisão, e, sobretudo, sobre sua qualidade de vida. A ideia de que tempo é dinheiro já não é suficiente. Tempo é clareza, é foco, é presença — tanto no ambiente profissional quanto na vida pessoal. Liderar uma organização exige não apenas competência técnica e visão estratégica, mas também a capacidade de priorizar, delegar e, acima de tudo, proteger o que chamo de “tempo de valor”: aquele dedicado ao que realmente importa. O acúmulo de tarefas, reuniões intermináveis e uma cultura que ainda valoriza o estar sempre ocupado são sinais claros de uma gestão do tempo ineficaz. Quando um líder não consegue estabelecer limites, o impacto é direto na qualidade das decisões estratégicas. O cansaço compromete a criatividade, a empatia e a clareza necessárias para conduzir equipes e negócios em ambientes complexos. Além disso, um gestor que não gerencia bem o próprio tempo tende a replicar esse padrão em sua equipe, gerando um ciclo de urgências mal resolvidas, agendas desorganizadas e baixa produtividade. Empresas que cultivam líderes com baixa consciência temporal acabam se tornando reféns do improviso. Outro impacto importante está na esfera pessoal. Assumir cargos de lideranças não deveria ser sinônimo de ausência em casa, noites mal dormidas ou abandono de hobbies e relações significativas. Quando o tempo é mal administrado, o líder corre o risco de sacrificar sua saúde mental, seus vínculos familiares e até sua própria identidade fora do papel executivo. A gestão do tempo, nesse sentido, é também uma ferramenta de autocuidado e de sustentabilidade da carreira. Líderes que conseguem organizar sua rotina com inteligência — distribuindo bem as demandas, focando no que é estratégico e desconectando-se quando necessário — são mais equilibrados, mais produtivos e mais humanos. Na minha trajetória como consultor empresarial e no contato com dezenas de empresas dos mais variados setores, percebo que os líderes que desenvolvem uma relação mais saudável com o tempo também tendem a ser mais inspiradores. São líderes que sabem dizer “não”, que estabelecem prioridades com firmeza e que cultivam o silêncio reflexivo como parte do seu processo decisório. Não se trata de criar uma agenda engessada, mas sim de fazer escolhas conscientes. Tempo bem gerido é tempo que permite ao líder pensar no futuro, formar sucessores, inovar — e estar presente, de fato, nos momentos importantes da vida e do trabalho. A gestão do tempo não aparece nos relatórios, mas ela determina o que entra neles. É uma competência silenciosa e poderosa. E, para os líderes, torna-se um diferencial competitivo e humano. O desafio não é ter mais tempo, mas fazer com que o tempo que se tem seja bem vivido e estrategicamente investido.

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Mapa Gigante do Recife atrai multidões e propõe reflexão sobre mudanças climáticas

Instalada na UFRPE, intervenção artística já recebeu mais de 10 mil visitantes e se prepara para ações itinerantes pela cidade Uma experiência imersiva e educativa está movimentando o Ginásio da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE): o Mapa Gigante do Recife. Com 450 m², a instalação artística já foi visitada por mais de 10 mil pessoas, entre estudantes, professores, crianças e público espontâneo. A proposta faz parte do projeto Cartografia dos Sentidos – Recife, que convida os participantes a “caminhar sobre a cidade” e observar ruas, casas, rios e bairros sob uma nova perspectiva. O impacto da obra vai além do tamanho. A intervenção atraiu autoridades como o prefeito João Campos, secretários municipais, empresários, pesquisadores e artistas, além de líderes comunitários interessados na abordagem sensível e provocadora sobre o futuro da cidade. O objetivo central é despertar a consciência coletiva para os riscos das emergências climáticas e incentivar soluções concretas para os desafios ambientais do Recife. Nas redes sociais, o engajamento tem sido expressivo: mais de 400 mil visualizações e 3.500 compartilhamentos. A repercussão inclui dezenas de comentários que sugerem manter a exposição em cartaz por mais tempo ou levá-la a outras áreas da cidade. “Muito legal essa exposição, deveria se estender para o centro do Recife”, escreveu uma internauta. Outro comentário questiona: “por que tão pouco tempo?”, e há quem defenda que “deveria ter um mapa desse fixo, em algum lugar do Recife”. A instalação segue em exibição até o dia 13 de agosto, com atividades especiais. Nesta sexta (09), o espaço será tomado por brincadeiras, oficinas e rodas de conversa voltadas para o público infantil. Já na segunda (12), às 14h, será realizada a oficina Redescobrindo o Recife sobre o Mapa Gigante, em parceria com o RacLab da UFRPE e pesquisadores. Após essa etapa, o projeto terá ações itinerantes, levando o mapa a escolas, centros comunitários e unidades do Compaz. Serviço📍 Local: Ginásio do Departamento de Educação Física da UFRPE – Recife📅 Período: Até 13 de agosto⏰ Horário: 09h às 17h🎟 Entrada gratuita Programação09 de agosto – 09h às 17h: Recife embaixo dos pezinhos (atividades lúdicas para crianças)12 de agosto – 14h: Oficina Redescobrindo Recife sobre o Mapa Gigante (com RacLab da UFRPE e pesquisadores)

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Brasil enfrenta desafio para ampliar financiamento climático às florestas na COP30

Estudo da CPI/PUC-Rio revela que apenas 2% dos recursos internacionais destinados ao país foram aplicados em ecossistemas florestais, apesar do aumento geral no financiamento climático O financiamento climático está no centro das negociações da COP30, marcada para novembro em Belém, onde países em desenvolvimento, como o Brasil, buscam captar US$ 1,3 trilhão anuais das nações mais ricas para ações ambientais. Um estudo recente do Climate Policy Initiative, vinculado à PUC-Rio, revela que apenas 2% dos recursos internacionais recebidos pelo Brasil foram direcionados às florestas, apontando para um desafio significativo na preservação desses ecossistemas vitais. Joana Chiavari, advogada especialista em Direito Ambiental e diretora do CPI/PUC-Rio, destaca a importância estratégica das florestas tropicais para o combate às mudanças climáticas: “Elas desempenham um duplo papel: como fontes de emissão de CO2 (quando desmatadas ou degradadas) e como sumidouras de carbono (quando conservadas), podendo, ainda, capturar CO2 da atmosfera através da restauração florestal. Desta forma, as florestas têm capacidade de mitigar ou agravar a crise climática, dependendo da sua gestão”. O estudo também indica que o setor que engloba florestas, agricultura e pesca enfrenta mais resistência para atrair capital privado devido à complexidade do retorno sobre investimento, apesar de o financiamento para esse segmento ter crescido 286% globalmente entre 2018 e 2023. No Brasil, entre 2021 e 2022, o país recebeu R$ 26,6 bilhões por ano em financiamento climático internacional, um crescimento de 84% em relação ao período anterior, com destaque para investimentos em energia renovável, que representam 53% do total. Embora os recursos direcionados para florestas sejam insuficientes, o governo brasileiro tem adotado iniciativas para atrair capital estrangeiro, como a Plataforma de Investimentos Climáticos e Transformação Ecológica (BIP), o Eco Invest Brasil e a emissão de títulos soberanos sustentáveis. “Compreender o status atual de financiamento é crucial para medir o impacto dessas iniciativas e ampliar sua efetividade”, finaliza Chiavari.

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Fragmentação urbana: o maior obstáculo para cidades justas e sustentáveis

*Por Mariana Pontes A urbanização desordenada e excludente se consolidou como um dos principais retratos da desigualdade social nas cidades brasileiras. A ausência de infraestrutura básica, a vulnerabilidade ambiental e o colapso dos sistemas urbanos são consequências da ausência de um planejamento integrado que, além de articular as políticas, deve integrar os desejos e necessidades da população. Segundo o Relatório de Riscos Climáticos da ONU (2022), as cidades que ignoram soluções integradas e a escuta ativa da população tendem a aprofundar suas desigualdades sociais e ambientais. Ainda assim, o Brasil insiste em repetir práticas baseadas em interesses de curto prazo, sem articulação entre setores e com pouca visão de futuro. Essa lógica reducionista, que trata o planejamento urbano como um processo técnico isolado, enfraquece a capacidade transformadora das políticas públicas. No entanto, algumas experiências demonstram que é possível fazer diferente. No Recife, por exemplo, desde 2015 o pensamento do planejamento integrado de longo prazo tem orientado políticas públicas estruturantes da cidade. O Plano Recife 500 Anos se configura como uma bússola que direciona políticas e ações para a construção do futuro desejado. Assim, antecipar esse futuro por meio de processos de criação coletiva é fundamental e urgente nas cidades. Exemplos como a implantação de espaços públicos voltados à primeira infância, que combinam urbanismo, educação e cuidado, só foram possíveis a partir de escutas comunitárias, articulação intersetorial e prototipação de soluções. Da mesma forma, projetos que utilizam infraestrutura verde para tratar águas de esgoto em áreas alagadas, como os jardins filtrantes, revelam o potencial de iniciativas que aliam sustentabilidade, requalificação urbana e educação ambiental. Essas ações, construídas a partir da inteligência coletiva e da colaboração entre diversos atores, mostram que o caminho da inovação urbana exige mais participação e menos verticalidade. Superar o ciclo de intervenções paliativas requer romper com estruturas institucionais rígidas e ineficientes. É necessário instituir processos participativos permanentes, fomentar a escuta como ferramenta de planejamento. Planejar cidades para o futuro significa transformar profundamente a forma de relacionamento dos habitantes com o espaço urbano. Isso implica reconhecer os territórios e as pessoas que os habitam como protagonistas, compreender suas dinâmicas e articular saberes diversos na construção de soluções duradouras. Não basta pensar o urbano a partir de diagnósticos frios, é preciso agir com coragem, testar novas abordagens e aprender com os erros e acertos da prática. Portanto, o Brasil só terá cidades mais justas, resilientes e sustentáveis quando a lógica do planejamento deixar de ser fragmentada e se tornar integradora, coletiva e orientada para o bem comum. É tempo de abandonar as fórmulas prontas e abraçar o desafio de reconstruir nossas cidades com escuta ativa, participação efetiva e inovação real. O futuro urbano que queremos precisa começar agora, e ele deve ser construído por muitas mãos. *Mariana Pontes é diretora-presidente da Áries

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Grupo HEINEKEN triplica produção em Igarassu e reforça presença no Nordeste

Investimento de R$ 1,2 bilhão torna unidade a maior produtora de Amstel na região e fortalece compromisso com sustentabilidade O Grupo HEINEKEN oficializou nesta quarta-feira (6) a ampliação de sua cervejaria em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. Com investimento de R$ 1,2 bilhão, a unidade teve sua capacidade produtiva triplicada, tornando-se a maior produtora de Amstel no Nordeste. A cerimônia de entrega contou com a presença da governadora Raquel Lyra, da prefeita Elcione Ramos e de executivos da companhia. A planta pernambucana também passará a atender a crescente demanda por marcas como Devassa e o refrigerante FYS. A cervejaria de Igarassu se consolida como centro estratégico de abastecimento para os principais mercados da região, como Pernambuco, Ceará, Bahia, Alagoas, Paraíba, Sergipe e Rio Grande do Norte. A expansão acompanha o forte desempenho da Amstel, que registrou crescimento de dois dígitos no primeiro semestre. Pernambuco se destaca como o segundo maior mercado do grupo no Nordeste, com presença da marca em mais de 90% dos pontos de venda relevantes. “O Nordeste é uma das regiões com maior potencial do país. Consolidar um investimento desse porte não só fortalece a presença do nosso portfólio mainstream na região como reforça o compromisso com a agenda de sustentabilidade e com desenvolvimento econômico local”, afirmou Mauro Homem, VP de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos. O projeto também teve impacto direto na geração de empregos: foram criados 700 postos durante o pico das obras e mais de 130 novas vagas permanentes com a conclusão da expansão. A unidade incorporou tecnologias para redução de 30% no consumo de água, com tratamento avançado e menos uso de químicos. Outro destaque foi a instalação de caldeiras de biomassa, energia renovável que alimenta a planta, além do aumento de 45% na linha de garrafas retornáveis — agora a maior do Grupo HEINEKEN no Brasil. Em sintonia com a política ambiental do grupo, a expansão da fábrica integra iniciativas como o primeiro HUB de Circularidade do Vidro em Jaboatão dos Guararapes, que beneficia 300 catadores e gera 60 empregos. O grupo também investiu em microflorestas urbanas em Recife, com o plantio de mais de mil mudas da Mata Atlântica, e apoia ações sustentáveis em Fernando de Noronha, incluindo programas de coleta seletiva.

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Arteria bloqueada pelo colestrol. Imagem ilustrativa

Colesterol alto: risco silencioso para o coração

Endocrinologista alerta sobre genética, alimentação e sedentarismo no Dia Mundial de Combate ao Colesterol, celebrado em 8 de agosto No Dia Mundial de Combate ao Colesterol, lembrado em 8 de agosto, o alerta é claro: controlar os níveis dessa substância no sangue é essencial para evitar doenças cardiovasculares graves, como infarto, AVC e insuficiência cardíaca. Embora o colesterol seja fundamental para funções vitais do corpo — como a formação de hormônios, ácidos biliares e estrutura celular — o excesso da fração LDL, conhecido como “colesterol ruim”, é o principal vilão para a saúde do coração. A endocrinologista Thais Gelenske, do Hospital Santa Joana Recife, explica que o colesterol total é composto por diferentes frações. Enquanto o HDL exerce um papel protetor, o LDL, o VLDL e o IDL estão ligados à formação das temidas placas de gordura nas artérias. “Essas últimas são frações de lipoproteínas ricas em triglicerídeos, mas que também contêm colesterol, capazes de causar as placas ateroscleróticas”, alerta. O cálculo do “colesterol não-HDL” é fundamental para uma avaliação mais precisa do risco cardiovascular. Segundo a médica, manter o HDL em níveis saudáveis também é importante. “A melhor forma de manter seus valores dentro da normalidade é manter um estilo de vida saudável, com baixa ingestão de gorduras saturadas e prática regular de exercícios físicos”, orienta. Alimentos ricos em gordura animal, como queijos, manteiga e pele de frango, devem ser consumidos com moderação. Ainda assim, entre 15% e 20% dos níveis de LDL estão relacionados à alimentação — o restante pode ter origem genética. Thais Gelenske reforça que níveis muito elevados de colesterol, como LDL acima de 190 mg/dL, devem levantar a suspeita de hipercolesterolemia familiar, uma condição genética que aumenta o risco de doenças cardíacas precoces. Mas a genética não é desculpa para maus hábitos. “Novas alterações genéticas podem surgir devido aos maus hábitos, podendo, inclusive, serem transmitidas para gerações futuras. São as chamadas mutações epigenéticas”, adverte a especialista. A recomendação é clara: o controle do colesterol deve ser uma prioridade permanente.

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Bozó Bacamarte leva universo fantástico à Galeria Marco Zero

Com curadoria de Guilherme Moraes, exposição “Sobressalto e Estripulia” abre hoje, dia 7 de agosto, e mergulha nas paisagens e tradições do Nordeste A partir de hoje, 7 de agosto, o público poderá explorar a poética visual do artista pernambucano Bozó Bacamarte na exposição Sobressalto e Estripulia, em cartaz na Galeria Marco Zero, no Recife. Com curadoria de Guilherme Moraes, a mostra reúne 23 pinturas de médios e grandes formatos que retratam a riqueza simbólica da cultura nordestina — dos festejos populares à mitologia e ao sincretismo religioso. Nas obras, personagens enigmáticos, carrancas, figuras do maracatu e paisagens do Agreste se combinam em composições de cores vibrantes e imaginário lúdico. Bozó constrói um universo onde a ludicidade é tanto tema quanto método. “Minha pintura é marcada por uma liberdade muito grande, tanto na forma de criar quanto na abertura para o público se relacionar com a obra e interpretá-la”, afirma. Sua trajetória como grafiteiro e muralista também transparece nos traços e na liberdade formal que marcam sua obra, permeada por referências como Gilvan Samico, J. Borges e a literatura de cordel. A exposição dialoga com esse repertório plural e convida o espectador a se perder — e se encontrar — entre seres híbridos, cactos, festas e símbolos místicos. O curador destaca o uso marcante dos céus nas telas — ora em azuis límpidos, ora em crepúsculos violetas — e o caráter de brincadeira presente em cada obra. Guilherme Moraes ressalta que há uma “dramaturgia” nos títulos e nas cenas, que se desenrola como um sonho. Parte dessa inspiração vem da vivência de Bozó em Taquaritinga do Norte, onde o contato com a natureza transformou sua paleta e sua percepção artística. “David brinca dizendo que sou como um grão de café verde, que absorve os cheiros do seu entorno”, pontua o artista. Além da mostra no Recife, as obras de Bozó Bacamarte também estarão no estande da Galeria Marco Zero na SP-Arte Rotas, em São Paulo, no fim de agosto. Na feira, suas pinturas dialogarão com a obra do modernista Guignard, em uma proposta curatorial que aproxima diferentes temporalidades da arte brasileira. Serviço📍 Exposição “Sobressalto e Estripulia”, de Bozó Bacamarte📅 Abertura: 07 de agosto de 2025, às 18h | Até 25 de setembro📌 Galeria Marco Zero – Av. Domingos Ferreira, 3393, Boa Viagem, Recife🕒 Visitação: seg. a sex., das 10h às 19h; sáb., das 10h às 17h🎟️ Entrada gratuita📞 Informações: (81) 98262-3393 | galeriamarcozero.com | @galeriamarcozero

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