Arquivos Z_Exclusivas - Página 26 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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1821: Como Pernambuco se libertou de Portugal antes do Brasil?

Em 1821, aproximadamente 11 meses antes do Grito do Ipiranga, Pernambuco expulsava o último governador português de suas terras e ficava independente de Portugal. O movimento revolucionário, que começou pela Junta de Goiana e se encerra com a assinatura da Convenção de Beberibe é pouquíssimo conhecido e de difícil compreensão da maioria da população. A Revolução de 1821, que foi tema de capa da última edição da Algomais, volta a ser destaque hoje nesta entrevista concedida ao jornalista Rafael Dantas, pelo historiador George Cabral. O presidnete do Instituto Histórico de Olinda conta os fatores motivadores desse movimento e os seus efeitos até mesmo na consolidação no movimento de independência do Brasil. Quais os principais motivadores que levaram a formação da Junta de Goiana e, posteriormente, a Convenção de Beberibe? Pernambuco sofreu uma brutal repressão após a Revolução de 1817. Havia um profundo descontentamento entre os pernambucanos com o governador enviado pelo rei Dom João VI para a província, o general Luiz do Rego. Existem numerosos testemunhos de atos autoritários e violentos do general português. Nem as obras que ele realizou na província, principalmente estradas, foram suficientes para granjear a simpatia dos pernambucanos. Quando a notícia da Revolução do Porto chegou a Pernambuco, em outubro de 1820, os pernambucanos começaram a se articular para eleger um governo local, pois essa era a determinação das Cortes Constitucionais que se reuniram em Lisboa. O general Luiz do Rego não acatou de imediato as ordens vindas de Lisboa, preferindo aguardar o posicionamento do rei (que estava no Rio de Janeiro) e, ao mesmo tempo, tentando manter o controle sobre a província. Quando finalmente criou uma junta de governo, o general se colocou como presidente e não abriu mão do poder. As Cortes ordenaram também a libertação dos revolucionários pernambucanos de 1817 que estavam presos havia quase quatro anos em Salvador. Quando eles chegaram a Pernambuco, em maio de 1821, as pressões sobre o general aumentaram. Em julho de 1821 ele foi vítima de uma tentativa de assassinato no Recife, conseguindo escapar com vida. Foi então ordenada a prisão de dezenas de pernambucanos, sendo 40 deles enviados a Lisboa. Em agosto de 1821, Felipe Mena Calado da Fonseca e Manuel Clemente Cavalcanti de Albuquerque arregimentaram tropas e apoios nos vários engenhos e vilas da região da mata norte da província (Paudalho, Nazaré, Tracunhaém, Limoeiro e Goiana). Essas tropas se reuniram em Goiana e, em 29 de agosto de 1821, elegeram uma junta governativa provisória e constitucional. Partiram de Goiana em direção ao Recife exigindo a retirada imediata do general Luiz do Rego. Os pernambucanos ansiavam profundamente para ter o direito de constituir um governo localmente eleito, com bases constitucionais e ao mesmo tempo, expulsar o governador e os militares portugueses que eram a personificação da opressão do absolutismo da monarquia portuguesa. Além da assinatura da convenção, o que de fato aconteceu neste bairro que é da periferia do Recife?  Por que os revoltosos escolheram esse local e não avançaram mais para o centro do Recife? As terras hoje compreendidas no bairro de Beberibe começaram a ser ocupadas com o cultivo de cana-de-açúcar desde o século XVI, quando foram doadas como sesmaria dada por Duarte Coelho a Diogo Gonçalves. A povoação originou-se de um engenho fundado na margem direita do rio. Em meados do século XVIII as edificações originais do velho engenho não mais existiam, mas a área continuava habitada e uma nova capela começou a ser erigida e foi dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Em 1850, frei Caetano de Messina reedificou a capelinha que deu origem a atual igreja. A área do entorno da povoação também serviu como fornecedora de madeiras para Olinda e Recife. Em 1821, o povoado ainda pertencia ao território de Olinda. A junta de Goiana distribuiu suas tropas formando um cerco ao Recife que começava em Rio Doce (Olinda) até Afogados (ao sul do Recife). Era essencial privar o Recife dos mantimentos que chegavam pelos caminhos que conectavam o interior com o litoral. A povoação de Beberibe ficava mais ou menos no centro dessa linha de cerco, sendo um local estratégico, portanto. Chegou a ter alguma batalha nesta região ou era mais um ponto de apoio do movimento? Ocorreram combates nos arredores de Olinda (Fragoso) e em Afogados. Enquanto estava em Beberibe, a Junta recebeu a visita de um capitão de navio inglês que necessitava adquirir víveres para o seu barco. Sua esposa, Maria Graham, o acompanhou na ida até Beberibe e deixou um relato sobre o episódio. Houve uma participação popular ou foi uma articulação mais restrita às elites? É verdade que o exército chegou a reunir algumas dezenas de milhares de "soldados"? Os acontecimentos de 1821 contaram com mobilização popular, embora nem sempre os participantes tivessem plena consciência das bandeiras que defendiam. A ideia de constitucionalismo começava a se expandir pelo mundo ocidental a partir das experiências revolucionárias dos EUA e da França. Ao mesmo tempo, começavam a surgir as nações independente no que antes havia sido a América Espanhola. A transformação do súdito em cidadão era algo que era muito pouco compreendido naquele momento (de fato, a compreensão das responsabilidades da cidadania até hoje ainda não foi plenamente alcançada em nosso país até hoje, duzentos anos depois). Logo, ocorreram mobilizações puxadas pelos senhores de engenho e pelos agentes políticos que tinham condições de arregimentar o apoio dos que faziam parte de suas redes clientelares. Existem alguns registros que falam de um "exército de milicianos". Como funcionava? O termo “milícia” naquele momento não tinha o significado nefasto que adquiriu nos últimos anos no Brasil. As milícias eram as tropas complementares formadas por todos os homens maiores de 16 anos e menores de 60 que podiam ser mobilizadas em casos especiais (como uma invasão externa ou um levante de escravizados). Essas milicias tinham os homens mais ricos das localidades como seus oficiais. Eles muitas vezes eram responsáveis por armar e alimentar os soldados destas milícias. No caso de Goiana, ocorre uma mobilização dessas “tropas” comandadas por senhores de

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Live comemora o bicentenário da vanguarda pernambucana de 1821

Hoje, a partir das 19h, a Secretaria de Cultura de Pernambuco realiza a live "Pernambuco na vanguarda da independência do Brasil: Junta Governativa de Goiana". A exibição será no canal do Youtube da Secult PE e terá como palestrantes os historiadores George Cabral e Júlia Ribeiro. A mediação será feita pelo secretário de cultura Gilberto Freyre Neto. George Cabral é integrante do Instituto Artístico Histórico e Geográfico de Pernambuco e presidente do Instituto Histórico de Olinda. Júlia Ribeiro é professora de história e integrante do projeto História ao Ar Livre. Serviço: Exibição no Canal Secult PE: https://www.youtube.com/http://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpg/SecultPE Horário: 5 de outubro, às 19h Amanhã (6), também, o Instituto Histórico Arqueológico de Goiana promoverá uma Live. Será a 12ª palestra  do ciclo bicentenário das independências. Sob o título de "A correspondência dos primeiros exilados políticos de 1817", a palestra será proferida por Gonçalo Melo Mourão, associado ao IAHGP, IHGB e ao IHAGGO.

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"Urbanismo tático ajudou a reduzir sinistros com vítimas no Recife"

O Relatório Preliminar de Vítimas Fatais – Recife 2020 mostrou que entre 2015 e 2020 houve uma redução nos sinistros de trânsito de que resultaram em óbitos de 65% na capital pernambucana. Quando comparado 2019 a 2020, a redução foi de 8,5%. O número de mortos em 2020 no Recife chegou a 6,47 por 100 mil habitantes, metade da média nacional que foi de 14,25. Várias foram as ações que permitiram a boa performance, em especial as intervenções realizadas na estratégia do urbanismo tático. Nesta conversa com Cláudia Santos, o secretário de Política Urbana e Licenciamento do Recife Leonardo Bacelar detalha essa e outras ações que visam a priorizar o pedestre e o ciclista, as partes mais frágeis do trânsito. Apesar da redução de acidentes, Bacelar afirma que há um limite para o resultado dessas ações e que todos devem agir de forma responsável ao trafegar pela cidade. Ele também faz um apelo para que os moradores do Recife respondam a pesquisa origem-destino para que se possa conhecer as mudanças de hábitos provocadas pela pandemia e, assim, planejar melhor a mobilidade. O trânsito no Recife tem apresentado uma redução no número de vítimas fatais. Quais as causas dessa redução? Esse trabalho vem sendo realizado, junto com a CTTU (Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano de Recife), desde a gestão anterior e é focado na segurança viária principalmente para evitar o sinistro com vítima. Tentamos reduzir ao máximo esse tipo de sinistro, em especial os que envolvem vítimas fatais. A parte desse trabalho é mais visível nas ações de urbanismo tático, em que fazemos o mapeamento dos locais onde se tem o maior índice de acidentes e trabalhamos com resultados. Vou dar um exemplo: o binário, saindo do aeroporto. Ali, há um cruzamento onde aconteciam muitos acidentes e implantamos o urbanismo tático, colocando aquele cruzado amarelo no chão. Isso, por si só, faz com que o motorista veja a sinalização de forma mais intensa e ele, instintivamente, diminui a velocidade. Essa ação ajudou a diminuir o sinistro, principalmente com vítima. A velocidade é um fator importante na causa desses sinistros, principalmente, com óbitos. Recife já conseguiu uma grande marca. O Relatório Preliminar de Vítimas Fatais – Recife 2020 mostrou que entre 2015 e 2020 houve uma redução nesses sinistros de 65%. Quando comparado 2019 a 2020, a redução foi de 8,5%. O número de mortos em 2020 no Recife chegou a 6,47 por 100 mil habitantes, metade da média nacional que foi de 14,25. A orientação do prefeito João Campos é focar ainda mais na redução do sinistro com vítima e na mobilidade urbana. Designamos uma diretoria da CTTU para isso, que engloba ciclovias, pedestrianização (devolver o acesso às ruas aos pedestres), sempre focando no mais frágil do sistema viário que são os que andam a pé ou de bicicleta. Um dado muito interessante é o perfil de quem se acidenta: 80% são homens, pedestres (46%) e motociclistas (40%) e em idade economicamente ativa, 20 a 39 anos. Além das perdas das vidas, que é algo muito grave, quais as outras repercussões disso? Uma perda econômica para a sociedade porque são jovens economicamente ativos, e o aumento dos custos nos sistemas de saúde e previdenciário. Normalmente, quando não vêm a falecer, ficam com alguma sequela, entram no benefício, além da questão psicológica da pessoa, que deixa de estar empregada, desestabiliza a família e acaba afetando seu emocional. O senhor mencionou o urbanismo tático. Quais as vantagens que proporciona? Para fazer o urbanismo tático, primeiro verificamos os locais onde é possível fazer uma intervenção, sempre visando à melhoria do sistema viário, priorizando o pedestre e o ciclista, com foco sempre no mais frágil. Temos vários exemplos de sucesso, o último mais conhecido foi o da Rua da Palma, no bairro de São José. Conversamos com a Câmara de Diretores Lojistas sobre o projeto. Normalmente há uma restrição muito grande por parte dos comerciantes em razão da perda de vagas de estacionamento. É sempre uma luta desmistificar isso e a rua da Palma serviu de exemplo. Antes, 40% da via era dedicada ao pedestre e 60% para carros, hoje o trecho onde trabalhamos transformou-se no oposto: 60% para o pedestre e 40% para os carros. A vaga de estacionamento permaneceu, mas foi reduzida. O resultado foi tão bom que a parte da rua que não foi contemplada está pressionado para fazermos as mudanças lá também. É um bom sinal, acho que acertamos. Eles disseram que melhorou até o faturamento das lojas e houve melhoras em termos logísticos. Eles conseguem, agora, fazer carga e descarga com mais facilidade. A sensação de segurança também melhorou porque a rua fica mais ampla para o pedestre, o campo de visão dele fica maior. Os cadeirantes estão andando na rua com mais tranquilidade. Urbanismo tático tem uma grande vantagem porque a gente consegue desfazer a ação, por utilizar apenas tinta. Nós projetamos as intervenções e se a vida real mostrar que erramos, tem como voltar atrás. Mas até agora a gente não fez nenhuma reversão. A pandemia impactou a mobilidade na cidade? A gente tem um sentimento de que houve uma mudança, sim, mas para conhecer as reais mudanças que aconteceram, estamos fazendo a pesquisa de Origem-Destino. Lançamos a pesquisa na Semana da Mobilidade. Para respondê-la, basta entrar no portal da CTTU (cttu.recife.pe.gov.br) ou no aplicativo Conecta Recife. Quanto maior a quantidade de questionários respondidos, estatisticamente a pesquisa fica com a confiabilidade maior. Temos também a oportunidade de ajudar no planejamento futuro da cidade, entender como as pessoas se comportam e as questões relativas a mudanças de hábitos, de horários; muita gente saiu do transporte público e passou a usar a bicicleta. Muita gente está no home office, o trabalho que deixou de ser 100% físico. E há quem trabalhe uma parte da semana remoto, outra parte na empresa.. A pesquisa é rápida de ser respondida e agradecemos muito o apoio de quem respondê-la, porque vai nos ajudar muito a estudar e a entender melhor os hábitos pós-pandemia.

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47,94% da população de Pernambuco completou a vacinação

Pernambuco já aplicou 10.180.410 doses de vacinas contra a Covid- 19 na sua população, desde o início da campanha de imunização no Estado, no dia 18 de janeiro de 2021. O Estado se aproxima de ter metade da sua população completamente imunizada. Com relação às primeiras doses, foram 6.459.788 aplicações, o que representa uma cobertura de 83,98%. Do total, 3.687.427 pernambucanos, 47,94% da população, já completaram seus esquemas vacinais, sendo 3.514.354 pessoas que foram vacinadas com imunizantes aplicados em duas doses e outros 173.073 pernambucanos que foram contemplados com vacina aplicada em dose única. Em relação às doses de reforços (terceira dose), que é a atuação mais recente da campanha de vacinação, já foram aplicadas 33.195 doses.  

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Gente & Negócios (04/08)

Movimento inaugura mais uma loja no Shopping Recife As empresárias e sócias Tininha, Maria e Marina da Fonte, inauguram amanhã, dia 5 de outubro, a partir das 19 horas, mais uma loja Movimento, no Shopping Recife, na zona sul da cidade. A grife, especializada em moda praia, surgiu em 1982 e virou “febre” entre jovens e adultos. A marca, que é genuinamente pernambucana, ganhou espaço no cenário de moda nacional desfilando por vários anos no São Paulo Fashion Week. “A movimento está presente, através de lojas próprias; multimarcas no Brasil e no exterior; e também, virtualmente, através da loja on-line, atendendo a todo território nacional”, explica Marina da Fonte. Segundo a empresária, a nova loja está bastante aconchegante, moderna, sofisticada e colorida. O projeto arquitetônico da loja, assinado pelo escritório Amaral Tenório + arquitetos, é todo voltado para despertar a alegria e o prazer de estar na praia. . . Grupo Sofistikasa reinaugura loja com espaço interativo Atuando há 22 anos no mercado de móveis, o Grupo Sofistikasa reinaugurou uma das seis lojas da marca. A empresa conta com uma loja no Shopping Patteo Olinda e 5 lojas na Rua do Aragão, o que faz do grupo, o maior showroom da rua. Essa é a segunda loja reinaugurada esse ano, assinadas pelo Design de Interiores, Marcos Brito. O novo projeto inclui um espaço tecnológico, dedicado à experiência sensorial do cliente, onde o mesmo interage com o ambiente. As lojas da marca contam com um total de mais de 1 mil peças expostas. "Estamos sempre apresentando novidades, nos atualizando e inovando, no mercado de móveis, buscando aprimorar a experiência do cliente, em nossas lojas. Desde o início, eu e minha mãe, Conceição Oliveira, trabalhamos pela consolidação e sucesso, mas principalmente, para manter o nosso padrão de qualidade e excelência, a fim de oferecer o melhor para nossos clientes", afirmou o empresário Anderson Oliveira. . . Fintech no Experience Club A boutique financeira Acredite, que tem ampliado sua atuação em todo o Nordeste por meio dos fundos nacionais e estrangeiros, foi um dos destaques do primeiro evento presencial do Experience Club, que reuniu 200 CEOs na Usina Dois Irmãos, em Apipucos. O encontro aconteceu em um momento em que fundos globais estão firmando parceria com empresas regionais do setor financeiro para entrar com força total em solo nordestino. Infraestrutura, agronegócio e geração e transmissão de energia estão entre as áreas com maior potencial para receber os aportes, segundo o CEO da Acredite, Ulysses Verçosa.

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Em formato híbrido, começa hoje a 13ª Bienal PE

A XIII edição da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, o maior evento literário do Nordeste, começa hoje (1º) e segue até o dia 12 de outubro, no Centro de Convenções, localizado em Olinda. Entre os convidados já anunciados, com participação presencial ou virtual, nomes como Mia Couto, André Dahmer, Christian Dunker, Ronaldo Correia de Brito, Heloisa Starling, Kleber Mendonça Filho, Jesse de Souza, Fabrício Carpinejar, Sri Prem Baba, Claudia Costin e Clarice Freire. Ao longo de 12 dias a Bienal PE promoverá aproximadamente 120 horas de programação, com atividades diversas. Estão previstas 20 oficinas presenciais, mais de 60 lançamentos literários, 50 palestras presenciais e outras 30 virtuais, apresentações artísticas e muito mais, totalizando 220 atividades (presenciais e virtuais). Além disso, na feira, o público poderá conferir mais de 320 estandes distribuídos em 9 mil m² do pavilhão interno do Cecon, uma área maior do que a da última edição. A previsão é movimentar mais de R$ 12 milhões em negócios durante os 12 dias de atividades ininterruptas. E há mais nomes confirmados na programação. São eles: Itamar Vieira Junior, Lourival Holanda, Silviano Santiago, Zoara Failla, Lucia Santaella, Renan Quianalha, Josélia Aguiar, Rodrigo Casarin, Rogério Pereira, Mariana Enriquez, Lavínia Rocha, Breno Perrucho, Cida Pedrosa e Marcelo Batalha. A participação de 89 livrarias e editoras também foi anunciada. Rogério Robalinho, produtor da Bienal PE ao lado de Guilherme Robalinho e Sidney Nicéas, adianta que a expectativa de público desta edição é de 350 mil pessoas, com 150 mil participando do evento de forma presencial e mais 200 mil acompanhando a programação remotamente, através da plataforma digital e-Bienal (www.ebienal.com). A curadoria do evento é assinada pelo jornalista e crítico literário Schneider Carpeggiani. Como de costume, duas grandes personalidades serão homenageadas pela Bienal PE. Uma delas é o educador pernambucano Paulo Freire (in memoriam), que em 2021 completaria 100 anos de idade, e a poetisa sertaneja Cida Pedrosa, vencedora do Prêmio Jabuti de Livro em 2020, na categoria Poesia. Edson Nery da Fonseca é homenageado da Fundaj na Bienal do Livro de Pernambuco Em vida, o bibliotecário e escritor Edson Nery da Fonseca (1921—2014) foi um dos mais notáveis conhecedores de histórias. Muitas lidas ou partilhadas dentro dos círculos distintos que frequentou. E boa parte vivida. Considerado o papa da biblioteconomia no Brasil, o pernambucano do Recife teve papel imprescindível na criação dos primeiros cursos universitários da especialidade, colaborou com a modernização das bibliotecas no Século XX, sempre ao lado de grandes nomes. Na 13ª Bienal do Livro de Pernambuco, Nery da Fonseca é homenageado pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). A abertura oficial do estande da Fundaj será no sábado (2), às 17h. Na ocasião, a Orquestra dos Meninos de São Caetano entoará músicas em celebração ao homenageado, o qual tinha grande apreço por músicas eruditas e músicas pernambucanas. Ao todo, serão apresentadas 17 canções, entre elas a composição “No Jardim de um Mosteiro”, de Albert Ketèlbey e “Suíte Nordestina”, de José Ursicino da Silva. “Nery da Fonseca está entre os grandes nomes que marcam a história desta Fundação. Nos Anos 1980, exerceu funções de prestígio e importância à sua altura, como superintendente do Instituto de Documentação, como coordenador de Assuntos Internacionais e como assessor da presidência desta Casa”, recorda o presidente da Fundaj, Antônio Campos. “A homenagem antecipa o centenário de nascimento do escritor, a completar-se em dezembro deste ano. Livros dele, sobre ele e filmes começam a chamar a atenção para a importância de sua obra”, completa o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), Mario Helio. Na profissão pela qual é reconhecido até os dias atuais, o pernambucano registra marcos como a criação da Biblioteca Central, da Universidade de Brasília (UnB), onde formatou também o curso de Biblioteconomia. Colaboradora do Programa Memória do Mundo, da Unesco, a socióloga Gilda Verri lembra que foi convidada para cursar o mestrado na UnB por sugestão de Nery. “A partir do convívio com ele minha admiração por seu trabalho com bibliografia (disciplina de Ciência da Informação) cresceu. Ele trouxe para o país questões bibliográficas no campo das Ciências e das Humanidades”, destaca Verri, que também é formada em Biblioteconomia. No Distrito Federal, Nery da Fonseca tem sua assinatura também no acervo da biblioteca do Palácio da Alvorada. O projeto foi confiado a Antônio Houaiss e Francisco de Assis Barbosa, mas coube a ele a compra, tombamento e catalogação dos exemplares. Na cidade natal Recife, ele fundou o primeiro curso de Biblioteconomia do Nordeste e reformou as bibliotecas da Faculdade de Direito e da Escola de Engenharia. Autor de “Introdução à Biblioteconomia” (Briquet de Lemos, 2007), o bibliotecário foi um forte defensor da informatização dos acervos, ainda que muitos colegas o criticassem por acreditar que a modernização acabaria com o valor do livro. Em “Literatura e Vida Literária: diário de confissões”, o crítico literário Álvaro Lins sublinhou: “Edson Nery da Fonseca, então jovem escritor, tornou-se a nossa maior competência e autoridade em biblioteconomia e bibliografia, presentemente, em sentido nacional e internacional”. No curso da história, assistiria nos bastidores as mudanças do Brasil. Foi professor sob a reitoria do intelectual baiano Anísio Teixeira, na UnB. Recebeu do próprio antropólogo Darcy Ribeiro, quando então ministro da Educação de João Goulart, o convite para montar a Biblioteca Central. Em Brasília, Edson foi também assessor do então presidente José Sarney. Dentre os seus orgulhos, estava o título de maior especialista da obra do sociólogo e escritor Gilberto Freyre. Nery da Fonseca foi também amigo pessoal do autor de “Casa Grande & Senzala” e idealizador da Fundaj. Pela Editora Massangana, da Casa, ele lançou os títulos “Um livro completa meio século” (1983), um ensaio sobre o maior clássico freyriano, e “Em torno de Gilberto Freyre” (2007), publicado 20 anos após a morte do mestre de Apipucos. Ao todo, dedicou 135 ensaios à obra de Gilberto Freyre. Mas também foi amigo de Manuel Bandeira, cujos versos ele sabia de cor e salteado. Era dado a “falar” seus versos. Detestava o termo “recitar”.

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Quiabo: sabor africano

O quiabo, como o jiló, é um ingrediente cuja a preferência e uso culinário é pessoal e passional. Quem gosta de quiabo tem que gostar da sua baba, porque quiabo sem baba não é quiabo. E assim também é com o jiló, com o seu “amargoso” inconfundível, senão não é jiló. O quiabo é uma leguminosa muito popular que é o tema de inúmeras receitas, e as mais tradicionais sempre dizem: quiabo tem que ter baba. Particularmente, eu gosto muitíssimo da baba do quiabo, que é uma marca da leguminosa, e que caracteriza as suas receitas. O quiabo faz parte da culinária do cotidiano e das festas de matriz africana com as chamadas comidas moles. Tanto o quiabo quanto o jiló vêm do continente africano, e consequentemente têm uma forte presença na mesa baiana. Tais como outros produtos africanos como: o azeite de dendê; o lelecum e o bejerecum para temperarem doces; o ataré ou pimenta da Costa, um tipo de pimenta seca. O quiabo é também conhecido como quigombó, gombô, entre outros nomes em línguas africanas. O seu uso estende-se do Brasil ao Caribe, além de outras localidades com presença afrodescendente expressiva, como é o caso de Nova Orleans, Estados Unidos. O quiabo está no clássico caruru inundado de dendê; nas quiabadas enriquecidas com camarões defumados e embutidos; e estes pratos são normalmente acompanhadas de pirão de leite ou com muita farinha de mandioca. O quiabo também integra a receita do tão conhecido molho Nagô, importante complemento do acarajé e do abará. Ainda, faz-se com o quiabo uma comida ritual muito semelhante ao caruru, que é o amalá, isso na tradição afro-brasileira, com muitos quiabos e pimentas. Todas essas receitas trazem uma comida com viscosidade, e a baba do quiabo caracteriza e dá identidade para esses pratos que podem ser acompanhados por arroz branco, acaçá branco, bolas de inhame; ou recoberto com farinha de mandioca. O amalá é servido àqueles que frequentam, nas quartas-feiras, dia de Xangô, os candomblés da Bahia como, por exemplo, o Ilê Axé Opô Afonjá; e é nessa comensalidade que o sagrado também se manifesta. É a celebração da comida como uma homenagem a este orixá. Adoro quando os quiabos estão bem verdes, novinhos, especialmente se foram escolhidos um a um, conforme a maneira tradicional de se comprar, ou seja, quebrando a pontinha do quiabo. Assim, verifica-se sua qualidade para que haja um bom desempenho da receita, e para que os preparos sejam saborosos, e os temperos possam imperar, pimentas frescas ou secas, gengibre, dendê, além dos camarões defumados . Creio que há um bom cardápio de comidas verdes na tradicional cozinha baiana com ingredientes como quiabo, jiló, maxixe, bredo, folha de taioba, folha de mostarda; maniçoba, na forma de “bolas verdes” feitas das folhas da mandioca já bem cozidas. E o verde também estas nas folhas usadas para embalar preparos como a pamonha de carimã, a moqueca de folha. O verde da folha indica o tipo de receita e a sabedoria de cozinhas artesanais. Ainda, nas chamadas “comidas verdes”, há o maturi, a castanha do caju bem verde, usada para preparar deliciosas moquecas ou frigideiras. A gastronomia tradicional de matriz africana é ampla e rica. E se vive nos quiabos as delícias das comidas moles, com “baba”, porque cada ingrediente tem uma marca, um sentido visual que caracteriza cada receita. O quiabo é um tema da mesa de matriz africana, e ele é tão marcante quanto o dendê, o camarão defumado, entre outros ingredientes que determinam estilos e linguagens culinárias que particularizam os rituais sociais da alimentação nas bases do que entende por etnoalimentação.

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Série indicada ao Emmy é destaque na HBO Max

Saiu a lista com os indicados ao Emmy 2021, cheia de boas notícias para a HBO Max. O serviço de streaming lidera as indicações, 130, seguido da Netflix, com 129, e, mais atrás, a Disney+, que teve 71. Entre as séries da HBO, destaco The Flight Attendant, thriller de comédia que marca o retorno da atriz Kaley Cuoco às telas, após o fim da siticom The Big Bang Theory. Na história, Cassie Bowden (Kaley Cuoco), uma comissária de bordo alcoólatra, acorda em um hotel em Bangkok ao lado de Alex Sokolov (Michiel Huisman), homem misterioso que conhecera durante um voo de Nova York à Tailândia. Banhado em sangue e sem vida, Alex exibe um enorme corte no pescoço. Confusão armada, Cassie foge do hotel. Lutará agora contra o tempo para tentar livrar a própria pele. Série viciante, criada por Steve Yockey, que tem no currículo a longeva "Sobrenatural". Os episódios sustentam ritmo alucinante, atado a uma narrativa dinâmica que consegue prender bem a atenção do espectador. Sem esquecer, claro, da contagiante trilha sonora composta por sucessos como "Energia", do duo Sofi Tukker, e "Voulez-Vous", do ABBA.   Após Kaley Cuoco interpretar por doze anos a personagem Penny em TBBT, causa certo estranhamento ver a atriz em outro papel. Nos primeiros episódios, Penny e Cassie até lembram a mesma personagem. Porém, com o desenrolar da trama, Kaley consegue convencer, assumindo com muito talento o protagonismo necessário ao novo papel. Atuação que rendeu uma indicação ao prêmio de Melhor Atriz no Emmy. "The Flight Attendant" recebeu, ao todo, nove indicações ao Emmy, além de Melhor Atriz para Kaley Cuoco, o de "Melhor Série de Comédia” e “Melhor Atriz Coadjuvante” para Rosie Perez. A segunda temporada está prevista para o primeiro semestre de 2022.  

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Novo Atacarejo vai gerar 500 empregos no Recife

O Recife receberá no mês de novembro uma nova unidade da rede Novo Atacarejo, no bairro de Dois Irmãos. O empreendimento é alvo de investimentos na ordem de R$ 100 milhões e que vai gerar 500 vagas de empregos diretos. Outros 1500 empregos indiretos devem ser gerados também com a operação. A seleção para as vagas contará com intermédio da Prefeitura do Recife, por meio do Recife Emprega, agência digital de empregos da Prefeitura do Recife, disponível no Conecta Recife. “A gente está aqui vistoriando mais um investimento no Recife - o Novo Atacarejo - que está sendo construído na Zona Norte da Cidade. Aqui são mais de R$ 100 milhões investidos na cidade. E o que é mais relevante: 500 empregos serão gerados de maneira imediata para os recifenses poderem trabalhar. Quero parabenizar, em nome de Daniel, a todos os que fazem o Novo Atacarejo, esse novo empreendimento na cidade, gerando oportunidade e renda”, comentou João Campos durante a visita à construção. A obra será realizada em 100 dias e já tem 45% de execução física concluída. "Esta é a nossa segunda loja em Recife, estamos com 30 dias de obras já. Estamos com a inauguração marcada para o final de novembro, vão ser abertas 500 vagas diretas e em breve vamos estar inaugurando mais essa loja aqui na capital”, disse o presidente do Novo Atacarejo, Daniel Costa. A rede já possui 11 lojas no Estado de Pernambuco.

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Na era da informação, o cidadão não consegue acompanhar a política

*Por Amanda Ribeiro, especial para Algomais Como acompanhar a política? Após eleger os governantes, os cidadãos se deparam com notícias que entristecem, desde os grandes escândalos como o Mensalão e as descobertas da Lava Jato, até gestos que nem sempre ganham tantos holofotes, como deslocamentos da Câmara para destinos turísticos que, em um ano, custaram R$ 3,9 milhões. Periodicamente os brasileiros descobrem gastos exagerados e atitudes aparentemente duvidosas vindas de políticos e não conseguem acompanhar o que de fato ocorreu após o vazamento do escândalo. A fiscalização política e a participação cidadã nos acontecimentos do País são determinantes para a democracia. Na realidade, são importantes diagnósticos sobre a situação democrática da sociedade. Quando o cidadão não tem acesso às informações corretas, não pode exercer o seu direito de voto com plena consciência. Em meio ao cenário de notícias falsas e muitas informações advindas de variadas fontes, como acompanhar o político e entender se as ações que ele toma de fato estão coesas com as promessas do período pré-eleitoral? A grande problemática das Fake News afeta a democracia O fenômeno específico das notícias falsas ou Fake News é mais debatido atualmente no mundo inteiro por abranger uma quantidade de conteúdos noticiosos falsos disseminados em larga escala, normalmente em plataformas digitais. Apesar da própria desinformação ou intencional disseminação de boatos serem ações antigas historicamente, como refere Ivan Moraes (vereador do Recife pelo PSOL) em entrevista, o fenômeno tem tomado cada vez maior atenção no Brasil. “Notícias falsas nunca foram novidade na história da humanidade. Há 'boatos' clássicos que fizeram história inclusive na mídia tradicional (...) A diferença agora é que, com a multiplicação das mídias sociais e a facilidade de fazer com que mentiras possam ser contadas em plataformas que se assemelham muito a notícias verídicas - some isso com nossa lacuna histórica de educação para a mídia - o resultado pode ser desastroso. Como está sendo”, afirmou o vereador. Recentemente, inclusive, foi instaurada em território brasileiro a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News para investigar a intensa propagação de notícias falsas durante as eleições de 2018. Posteriormente, em 2020, a CPMI das Fake News passou a focar também nas questões da pandemia, de forma que, em agosto deste ano, a CPI da Pandemia passará a ter a colaboração da CPMI das Fake News para investigar uma possível rede de disseminação de desinformação sobre a COVID-19, como a deslegitimação da eficácia das vacinas e a alegação da existência de “tratamentos precoces”. Ivan Moraes informa que, no seu mandato, as Fake News são mais sentidas no Whatsapp, dificultando a retificação da mensagem e facilitando a grande disseminação da notícia falsa. O vereador acrescenta que as Fake News atrapalham o seu trabalho e a situação se tornou “mais difícil ainda” em período de pandemia. “É lamentável que isso muitas vezes nos obrigue a utilizar nosso tempo de trabalho para dar conta de retificar mentiras que se multiplicam numa velocidade muito grande. No ano passado, por exemplo, houve uma votação na Câmara Municipal sobre a criação de uma comissão para fazer o mesmo que duas outras comissões que já existiam faziam. Votei contra, como a maioria, e a comissão não foi criada. Por conta disso, foram espalhados “cards” dizendo que nós havíamos votado “contra a fiscalização da prefeitura”, o que é uma mentira escandalosa que nós tivemos que responder por muitos meses, porque ela foi muito “requentada” até o período eleitoral”, relatou Ivan Moraes. Esse não é um problema só do Brasil, mas de abrangência mundial, como esclarece o deputado da Assembleia da República portuguesa Luís Monteiro, do partido Bloco de Esquerda. Em entrevista, o político afirma que tem existido “uma pressão cada vez maior e progressiva daquilo que é a necessidade do espaço político e do espaço da sociedade civil em combater a produção de Fake News”. E cita situações vividas pelo próprio partido: “O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda, por várias vezes, precisou desmentir principalmente notícias difamatórias em relação a nós: ou que éramos consumidores de drogas, ou que tínhamos patrimônios imobiliários e na verdade não tínhamos. Muitas das vezes não vêm dos órgãos de comunicação tradicionais, mas eles acabam por reproduzir essas notícias falsas. Portanto já houve, em alguns momentos, a necessidade de nós não só combatermos notícias que apareciam em páginas de Facebook ou páginas que se passam por órgãos de comunicação social - e isso já aconteceu várias vezes - como também tivemos que desmentir alguns órgãos de comunicação creditados.” Mesmo paralelamente, Ivan Moraes e Luís Monteiro concordam que há uma crise na confiança da população nos meios tradicionais de mídia. Também é perceptível que o cenário português e brasileiro apresentam outra semelhança: a dificuldade de fazer chegar as informações sobre o que em Portugal chama-se autarquias locais e no Brasil nomeia-se governos municipais. Ambos apontam para a mesma causa aparente: Ivan Moraes afirma que “a cobertura jornalística em particular sobre o legislativo municipal é fraquíssima” e Luís Monteiro diz, em síntese, que “a própria fiscalização democrática do ponto de vista noticioso e informativo é muito menor sobre o poder local” em comparação ao governo central. Como driblar as Fake News e conseguir entender o cenário político? Embora a tecnologia seja a principal ferramenta para a disseminação de Fake News, também é uma grande ferramenta para que o cidadão consiga acompanhar o que está acontecendo na política brasileira e mundial. A utilização das redes sociais para o acompanhamento do político A relação entre as redes sociais e a política de compartilhamento precisa estar mais equilibrada com o próprio funcionamento do Estado. Ivan Moraes sugere ao cidadão “procurar acompanhar diretamente a ação de quem a gente elege, seja pelas redes oficiais das Câmaras, seja pelas redes sociais dos mandatos”. Luís Monteiro confirma que, apesar de não querer fazer das redes sociais “o alfa e o ômega” do seu trabalho, “as redes sociais são uma interface importante de dar a conhecer as propostas do partido, de dar a conhecer o trabalho desenvolvido na Assembleia da República e

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