Arquivos Notícias - Página 13 De 666 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Senac Empresas expande cursos gratuitos e capacitação para o setor produtivo

Plataforma reformulada amplia acesso a treinamentos para empresas e colaboradores O Senac Empresas acaba de ampliar sua oferta de cursos e treinamentos gratuitos, consolidando-se como um dos principais aliados do setor produtivo na qualificação de mão de obra e no fortalecimento da gestão corporativa. A reformulação da plataforma digital traz novas soluções educacionais e maior acessibilidade para empresas de todos os portes, com foco especial nos segmentos de Comércio de Bens, Serviços e Turismo. “A reformulação do Empresas é mais um capítulo importante na história do Senac. Oferecendo cursos gratuitos e certificados digitais, a plataforma se torna uma ferramenta acessível e flexível para atender empresas de todos os segmentos", destaca Marcus Fernandes, diretor-geral do Senac DN. A iniciativa faz parte de uma estratégia nacional de atendimento empresarial, reforçando a parceria entre o Sistema Comércio e os empresários. “Nosso objetivo é qualificar os trabalhadores e potencializar os resultados das empresas”, complementa José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac. O que o Senac Empresas oferece? Empresas que acessam a plataforma encontram:✔ Cursos e treinamentos gratuitos com certificação digital;✔ Participação em eventos exclusivos do setor produtivo;✔ Materiais educativos, como e-books e vídeos especializados;✔ Interação ativa na criação de novas soluções para o setor. Mais informações no site: https://empresas.senac.br.

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Como proteger seu celular e dados durante a folia de Carnaval

Especialistas alertam para golpes digitais e ensinam cinco formas de se proteger Com o aumento de 45% nos crimes digitais em 2024, segundo a Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP), o Carnaval se torna um período crítico para a segurança digital. O uso intenso de celulares e redes sociais em meio à festa abre espaço para golpes, como roubo de dados, phishing e acessos não autorizados a contas bancárias. Para evitar transtornos, especialistas da Tempest, empresa de cibersegurança do grupo Embraer, destacam cinco medidas essenciais. 1. Proteja seu celular e dados pessoais O celular é um dos principais alvos dos criminosos digitais. Para aumentar sua segurança, utilize senhas fortes (com letras, números e símbolos) e ative a autenticação de dois fatores (2FA) em aplicativos bancários, redes sociais e e-mails. Além disso, mantenha a função de rastreamento ativada – "Encontrar Meu Dispositivo" no Android ou "Buscar" no iPhone –, garantindo a possibilidade de bloqueio remoto caso o aparelho seja roubado. Evite desbloquear o celular em meio à multidão para não expor suas senhas. 2. Evite conexões inseguras Redes Wi-Fi públicas podem ser uma armadilha, já que hackers conseguem interceptar informações trafegadas sem segurança. Se precisar se conectar, evite acessar aplicativos bancários ou redes sociais. Para maior proteção, use uma VPN (Rede Privada Virtual), que criptografa os dados e dificulta ataques cibernéticos. 3. Cuidado com golpes digitais e phishing Golpistas aproveitam o Carnaval para enviar mensagens falsas por SMS, e-mail e redes sociais, fingindo oferecer ingressos promocionais ou descontos exclusivos. Desconfie de links desconhecidos e nunca informe dados bancários ou senhas fora dos canais oficiais das empresas. 4. Proteja suas redes sociais e localização Evite compartilhar sua localização em tempo real em postagens públicas, pois isso pode expô-lo a riscos de segurança. Ajuste as configurações de privacidade para restringir o acesso às suas informações e evite divulgar planos futuros de viagem ou compromissos. 5. Use aplicativos e pagamentos de forma segura Baixe apenas aplicativos de fontes confiáveis, como Google Play e App Store, e evite clicar em links de origem desconhecida. Para pagamentos, prefira carteiras digitais e sistemas seguros, reduzindo o risco de fraudes. Também é recomendável definir limites diários para transações bancárias e manter os aplicativos sempre atualizados. Seguindo essas recomendações, é possível curtir o Carnaval com mais segurança e sem preocupações digitais. Para mais dicas, acesse o site da Tempest (www.tempest.com.br) ou siga no Instagram @tempestsecurity.

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Nordeste terá calor e chuvas isoladas durante o Carnaval

Onda de calor pode elevar temperaturas em algumas regiões (Com informações da Agência Brasil) O Carnaval no Nordeste será marcado por altas temperaturas e chuvas isoladas em algumas áreas, conforme previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em estados do interior, os termômetros podem ultrapassar os 38°C, enquanto no litoral há possibilidade de pancadas rápidas de chuva. No Nordeste, a tendência para os próximos dias é de tempo firme em grande parte da Bahia, Pernambuco, Alagoas e oeste do Piauí. Já na faixa litorânea, incluindo o Ceará e o Maranhão, podem ocorrer precipitações pontuais, com acumulados acima de 80 mm em algumas localidades. No restante do país, a onda de calor também afetará o Sul e o Centro-Oeste, com máximas variando entre 26°C e 34°C. O Sudeste terá calor intenso, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde as temperaturas podem oscilar entre 26°C e 36°C. O Inmet reforça a recomendação de hidratação frequente e proteção contra o sol para foliões e turistas. Em caso de tempestades, a orientação é buscar abrigo seguro e evitar áreas abertas ou próximas a árvores e estruturas metálicas.

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SebraePE Credito Divulgacao Proa Moda Autoral

Sebrae promove Mostra Carnaval de Oportunidades com moda autoral

Evento reúne empreendedores e oferece peças exclusivas para a folia Quem ainda busca os últimos retoques para a produção carnavalesca pode conferir a Mostra Carnaval de Oportunidades, promovida pelo Sebrae Pernambuco entre os dias 25 e 27 de fevereiro. O evento acontece na sede da instituição, na Ilha do Retiro, reunindo 10 marcas de moda autoral que oferecem roupas, fantasias e acessórios exclusivos para os foliões. A entrada é gratuita, e o público pode visitar a feira das 9h às 17h. Além das tradicionais fantasias e adereços, a mostra destaca a moda circular e o consumo consciente, com peças assinadas por designers locais. Na área de acessórios, participam marcas como Ciazaratt, Comadres Fulozinhas, Duceus Acessórios Infantis, Mara Morais Acessórios, Miuse Design Sustentável, Silvia Fulchê e Vitalina. Já no segmento de roupas, estarão presentes Donna Pimentta, Marminino, Proa Moda Autoral e Ray Modas. Segundo Eduardo Maciel, analista do Sebrae/PE, a feira valoriza a criatividade e fomenta a economia local. "Os empreendedores envolvidos no evento já trabalham com o Sebrae e foram convidados a mostrar o resultado dessas parcerias. Será uma excelente oportunidade para o público acessar produtos diferenciados e para os negócios ganharem visibilidade", destaca. Serviço 📅 Quando: 25 a 27 de fevereiro, das 9h às 17h📍 Onde: Sede do Sebrae Pernambuco – Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro🎟 Acesso: Gratuito e aberto ao público

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"A Unidos do Viradouro resgata Malunguinho para o povo pernambucano que não o conhece"

A campeã do Carnaval carioca de 2024 leva para a avenida a história de João Batista, um líder quilombola que passou a ser cultuado como entidade afro-indígena nos terreiros de Jurema. O historiador João Monteiro, nesta entrevista, explica quem foi esse personagem e diz ter esperança de que ele possa ser mais conhecido como tema de enredo da escola de samba. Quando a Unidos do Viradouro entrar na Marquês de Sapucaí, neste ano, vai apresentar uma ala composta por cerca de 70 pessoas de Pernambuco. São 35 integrantes do Catimbó de Jurema, além de professores, ativistas, indígenas, artistas e brincantes. Elas vão contribuir com a campeã do Carnaval Carioca de 2024 para levar ao sambódromo o enredo Malunguinho: o Mensageiro de Três Mundos, que conta a história de João Batista, líder do Quilombo do Catucá, situado entre a Região Metropolitana do Recife e a Zona da Mata Norte. Conhecido como Malunguinho, ele hoje é cultuado nos terreiros como uma entidade afro-indígena. E foi somente assim que permaneceu conhecido durante muito tempo, até que o historiador Marcus Carvalho, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), numa pesquisa de pós-doutorado, mostrou Malunguinho com um personagem histórico verídico, que no Século 19 lutou contra a escravidão e foi perseguido. O trabalho acadêmico chamou a atenção do historiador João Monteiro, que criou um grupo de estudo aproximando pesquisadores e juremeiros para unir seus conhecimentos sobre o assunto. Monteiro tem auxiliado o carnavalesco Tarcísio Zanon, da escola de samba de Niterói, nas pesquisas sobre Malunguinho e no contato com os terreiros de Jurema. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele fala vida de João Batista, das dificuldades de obter documentação sobre ele e da discriminação sofrida pelas religiões de matriz africana e indígena. Técnico em Educação Étnico-Racial da Secretaria de Educação do Estado, ex-rei do Maracatu Nação Sol Brilhante, o historiador ressalta a importância do resgate de João Batista proporcionado pela Unidos do Viradouro e revela o desejo de vê-lo como um personagem histórico estudado em sala de aula. “Este é um bom momento para o Estado rever, no seu currículo, a história do povo preto e fazer essa inclusão de Malunguinho”. Quem foi João Batista, o Malunguinho? E qual o significado desse termo? Marcus Carvalho (professor de história da UFPE) e um outro professor americano registram como sendo malungo um termo comum que os escravos usavam para quem chegasse aqui no mesmo navio. Ou seja, malungos são companheiros. O “Inho” é um termo do português de Portugal conhecido como heurístico, que é de grandeza. Então, Malunguinho seria um grande amigo. E Malunguinho também possui outras significações que levam a crer que seria um termo usado para identificar uma entidade dos bantus, que seria comparada a Exu. Mas há outros significados que ficaram no imaginário coletivo, como a fuligem que resulta da queima da cana-de-açúcar, que muita gente chama de Malunguinho. Quanto a João Batista, infelizmente, a história do povo negro no Brasil tem um abismo profundo porque queimaram muita documentação e era comum as famílias não fazerem registros. Todo o registro que se tem de Malunguinho e de muitos outros heróis excluídos de Pernambuco é a documentação da polícia, que não o via como um preto que estava lutando pela liberdade. Naquela época, ele era visto como marginal, porque queimou muitos engenhos, abriu muitas senzalas para libertar as pessoas escravizadas. A história de Malunguinho é extensa, vai de 1817 a 1835. Malunguinho não era só uma pessoa, houve mais de uma liderança que era chamada de Malunguinho. João Batista foi o último dos Malunguinhos que tiveram o registro documental. Antes dele, existiram João Bamba e João Pataca. Em 1828 surgiu um boato de que Malunguinho iria botar fogo no Recife e criou-se o temor entre as pessoas. Henry Koster (senhor de engenho e cronista luso-brasileiro) e outros visitantes que chegaram aqui, registraram que tinham a impressão de que o Recife era uma África, de tanto preto que havia, e isso causava temor porque eles sabiam que se aqueles negros se juntassem, boa coisa não ia dar. Então, os senhores de engenho viviam plenamente com temor de alguma insurgência. No período da morte de Malunguinho, houve o levante dos Malês, na Bahia, houve o levante em Aracaju e a Revolução do Haiti. Assim, se disseminava e acendia uma chama de luta, de revolução também aqui. Há um documento comunicando que sua morte foi no dia 18 de setembro de 1835 em Maricota, atual Abreu e Lima. João Batista é o último Malunguinho registrado pela polícia, que achou ter exterminado o seu quilombo após sua morte, mas alguns documentos mostram que houve levantes posteriores. Ou seja, ataques dos negros ao povo da localidade, impedindo, inclusive, uma tentativa de colonização alemã na região de Abreu e Lima. Isso denota que o quilombo não morreu junto com João Batista, ele foi apenas enfraquecido. Onde estava localizado o Quilombo de Catucá liderado por Malunguinho? Na verdade, havia uma rede de quilombos que começava no bairro da Linha do Tiro, Dois Unidos e ia pelas matas até Goiana. Todas essas cidades, Paulista, Igarassu, Itapissuma, Goiana, Olinda eram espaço da rede de quilombos de Malunguinho. Inclusive, há documentos que registram ataques feitos por grupos dessa rede majoritariamente formados por mulheres, como em Sapucaia, um bairro entre Olinda e o Recife. Assim, um grupo de mulheres ligadas a Malunguinho atacava transeuntes da estrada, como um “Robin Hood” local. Mas, na verdade, a ideia de quilombo foi ressignificada aqui no Brasil. Originalmente, principalmente em Angola e no Congo, quilombo era um espaço de formação no meio da mata, aonde os jovens iam para aprender a caçar, a administrar, aprender tudo que o precisava para ser um grande guerreiro. E aqui eles transferiram o formato de quilombo porque as matas de Pernambuco eram muito similares às de lá. Havia uma lei, no Império, proibindo a organização de grupos nas matas. Assim, cinco negros reunidos com tapera e pilão já era considerado quilombo. A Corte Portuguesa caçava esses grupos, tanto que várias estradas que há hoje

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Santander e Coursera oferecem 10 mil bolsas para cursos online

Parceria amplia acesso a capacitação profissional em áreas estratégicas, com certificações de empresas como Google e Microsoft O Santander anunciou uma parceria com a plataforma global Coursera para oferecer 10 mil bolsas gratuitas de um ano, permitindo acesso a um vasto catálogo de cursos online. A iniciativa contempla trilhas de conhecimento em marketing, comunicação, soft skills, ESG (ambiental, social e governança), ciência de dados e cibersegurança, além de certificações profissionais de gigantes como IBM, Microsoft, Google e AWS. Aberto a todos, independentemente de vínculo com o banco ou formação acadêmica, o programa busca fortalecer a empregabilidade e impulsionar carreiras por meio da educação contínua. “A aprendizagem contínua e a requalificação são pilares fundamentais para enfrentar os desafios do mercado de trabalho, e essa parceria com o Coursera é um grande exemplo desse esforço”, destaca Marcio Giannico, head sênior de Governos, Instituições, Universidades e Universia no Brasil. Os cursos, disponíveis em 24 idiomas, incluindo português, espanhol, alemão e polonês, garantem acessibilidade global. “O mundo está se movendo em ritmo acelerado, e estudantes e trabalhadores precisam ter acesso a educação e treinamento de alta qualidade em tópicos inovadores em seu idioma local para se preparar para um mercado de trabalho em constante mudança”, afirma Karine Allouche, chefe global de empresas do Coursera. As inscrições para as bolsas vão até 19 de março de 2025 e podem ser feitas na plataforma Santander Open Academy: app.santanderopenacademy.com.

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Agroecologia pode retardar efeitos da crise climática nas lavouras

(Da Agência Brasil) O excesso de calor dos últimos dias está afetando lavouras de soja, milho e arroz na Região Sul do Brasil e também plantações de café e de frutas na Região Sudeste. A cada ano aumentam os impactos causados pelas mudanças climáticas sobre a produção de alimentos. De acordo com a climatologista Francis Lacerda, pesquisadora do Instituto Agronômico de Pernambuco, estratégias de agroecologia podem retardar esses efeitos e diminuir a ameaça de insegurança alimentar. Pelo menos por enquanto. "Existem práticas que podem ainda reduzir esses efeitos. Eu digo ainda porque daqui a pouco não vai poder mais", alerta a especialista. A primeira missão é reflorestar. "Uma prática que se faz muito na agroecologia é o consórcio. Você planta uma árvore frutífera e, do lado, você planta uma leguminosa, feijão, milho, faz esse plantio todo junto... E essas plantas vão interagir de uma forma que vão beneficiar umas às outras. Tem uma que vai buscar água lá no fundo, porque a raiz dela é pivotante, mas outra que não consegue. Aquelas plantas que não aguentam muita incidência de radiação ficam melhores [quando] associadas a árvores grandes, que fazem sombra para elas. A gente precisa fazer um reflorestamento e implementar esse modelo do sistema agroflorestal," diz a especialista. Ela acrescenta que a diversificação de culturas favorece a fertilidade e proteção dos solos, além de reduzir os riscos de pragas e doenças, "contribuindo para a não utilização de agrotóxicos e garantindo ao agricultor vantagens ambientais e financeiras, tais como investimentos mais baixos e colheita de produtos diversificados, evitando riscos econômicos provenientes de condições climáticas extremas". Mudanças surpreendem agricultores  A climatologista do Instituto Agronômico de Pernambuco Francis Lacerda. Foto: IPA/Divulgação A climatologista lembra que a grande maioria dos alimentos consumidos pelas famílias brasileiras é produzida por agricultores familiares, que se veem cada vez mais surpreendidos com as mudanças no clima. "Porque eles não conseguem mais ter as práticas que  tinham de plantar em tal período, de colher em outro. E geralmente quando a gente tem essas ondas de calor, [o total] de alguns organismos no ecossistema que são mais resilientes - insetos, fungos e bactérias - aumenta muito e eles arrasam com a produção", acentua. Por isso, Francis defende também políticas públicas de implementação de tecnologias para que as comunidades consigam captar e armazenar a própria água e gerar a energia consumida, ficando menos vulneráveis aos efeitos climáticos. Deve-se "dar autonomia a essas comunidades para produzir o próprio alimento dentro dessas condições, e ainda fazer o reflorestamento da sua propriedade, é possível, é barato e os agricultores querem", salienta. Enquanto isso não é feito em larga escala, a incidência de algumas espécies vegetais endêmicas dos biomas brasileiros está diminuindo, de acordo com a climatologista, "inclusive espécies adaptadas para se desenvolver em áreas secas e quentes". Água nas raízes "O umbuzeiro, por exemplo, uma planta que é uma referência para o semiárido. Ela é muito resiliente e guarda água nas suas raízes porque está acostumada a lidar com as secas. Os umbuzeiros estão sumindo da paisagem porque eles não conseguem mais se adaptar a essas variáveis climáticas atuais", avalia. A climatologista do Instituto Agronômico de Pernambuco diz também que essas lições podem ser aplicadas ao meio urbano, “reservando espaços na cidade que possam servir para o cultivo de alimento, como quintais produtivos e farmácias vivas. Mas é preciso ter uma política pública que oriente e que financie. Porque quem tem dinheiro manda buscar a comida, mas sem justiça social não se combate as mudanças climáticas. É preciso pensar em formas inovadoras de produzir e garantir a segurança hídrica, energética e alimentar para as populações do campo e da cidade", finaliza.

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DOUTORES DA ALEGRIA FOTO ROGERIO ALVES

Doutores da Alegria levam a magia do Carnaval aos hospitais do Recife

Bloco Miolinho Mole celebra 18 anos com cortejos e campanha de doação. Foto: Rogério Alves Os Doutores da Alegria vão espalhar a alegria do Carnaval nos hospitais do Recife com a tradicional brincadeira da La Ursa. O bloco Miolinho Mole, em sua 18ª edição, traz o tema “A La Ursa quer folia, viva Doutores da Alegria!”, uma homenagem à cultura popular. O evento acontece entre os dias 24 e 27 de fevereiro, levando música, cores e diversão para crianças internadas e profissionais da saúde. A programação carnavalesca começa na segunda-feira (24) no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). Na terça-feira (25), os palhaços seguem para o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) e o Procape. Na quarta-feira (26), a festa toma conta do Hospital da Restauração (HR), e na quinta-feira (27), o bloco finaliza a maratona no Hospital Barão de Lucena (HBL). Os cortejos começam às 9h30, exceto no HUOC, onde a folia inicia às 9h. “A brincadeira da La Ursa faz parte da nossa cultura popular, do nosso imaginário. O urso é uma figura que carrega muitas referências, inclusive do circo. Temos certeza de que assim como acontece em muitos bairros do Recife e de outras cidades do nosso estado, as crianças internadas também vão se divertir muito com a brincadeira do urso”, destaca Arilson Lopes, coordenador artístico da unidade Recife dos Doutores da Alegria. Além dos nove palhaços do elenco pernambucano, o cortejo contará com músicas cantadas e tocadas ao vivo, incluindo composições autorais e paródias de canções tradicionais do Carnaval pernambucano. A fantasia do urso, personagem central da festa, foi confeccionada pelo palhaço e bonequeiro Fábio Caio. Campanha de doação: apoio essencial para a continuidade do projeto O bloco Miolinho Mole também reforça a necessidade de apoio financeiro às atividades da associação. Em 2024, os Doutores da Alegria enfrentaram sua maior crise em mais de três décadas, com uma queda de 70% na arrecadação, o que levou à suspensão temporária das visitas hospitalares. Embora a rotina tenha sido retomada em 2025, os recursos ainda são insuficientes para manter as intervenções nos hospitais e o Curso Livre de Palhaçarias para Jovens, voltado para jovens em situação de vulnerabilidade social. Para contribuir com a manutenção do projeto, basta acessar o site www.doar.doutoresdaalegria.org.br.

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Marcelo Carneiro Leao

"Precisamos transformar a ciência em algo concreto para que as pessoas entendam que ela faz sentido no seu dia a dia"

Marcelo Carneiro Leão, Diretor do Cetene, afirma que o setor empresarial brasileiro não tem cultura de investir em pesquisa e pretende aproximar a ciência da indústria. Ao cunhar a expressão “do paper ao PIB”, defende que a produção científica vá além dos artigos acadêmicos e impacte o cotidiano da sociedade. Nesta entrevista ele também revela seus planos à frente do centro tecnológico. Quando em outubro do ano passado, o químico e ex-reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Marcelo Carneiro Leão assumiu a diretoria do Cetene (Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste), anunciou que atuaria na conexão entre ciência e indústria. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele analisa a ausência de cultura do setor privado brasileiro em investir na pesquisa, ao contrário de países da Europa e os EUA. Com uma carreira marcada pela inovação e pela pesquisa aplicada, Leão também comentou a distância entre a ciência e a sociedade que, para ele, é fruto da formação educacional e do fato de que os resultados dos temas pesquisados, muitas vezes, não se revertem em benefícios concretos para a população. A maioria acaba transformada em artigos para revistas científicas. “É preciso sair do paper para o PIB”, conclama o diretor do Cetene que também aborda as atividades realizadas no centro tecnológico e as perspectivas para ampliar a sua atuação para todo o Nordeste. Observamos uma distância entre a ciência e a sociedade, algo que ficou evidente na pandemia. Para agravar, uma pesquisa da OCDE revelou que o Brasil é o país onde as pessoas mais acreditam em fake news. Como o senhor avalia essa realidade? Sobre a crença nas fake news, acho que a primeira questão está nos processos educacionais no País. Primeiro, a ausência deles em algumas situações. Segundo, há uma desconexão do que é de fato a ciência e o que os conceitos científicos trazem para a sociedade. Fomos formados com a preocupação na construção de conceitos, definições, decorar datas, ou seja, um conhecimento desconectado do que poderia trazer de importância para a vida cotidiana. É preciso corrigir esse problema de formação, fazer com que as pessoas compreendam que a ciência, o conhecimento, é uma ferramenta fundamental para que possamos construir uma sociedade melhor, seja no desenvolvimento industrial, médico, enfim, todos os campos da ciência. Outro aspecto está no nível superior, em relação às pesquisas, à ciência mais aprofundada, que muitas vezes não chegam na ponta para resolver os problemas concretos da sociedade. Quando assumi a reitoria da Universidade Rural, em 2020, criamos o instituto IPÊ (Instituto de Inovação, Pesquisa e Empreendedorismo), cujo lema é tentar trabalhar os projetos e as pesquisas na perspectiva de uma hélice quádrupla, envolvendo o governo, a academia, a iniciativa privada e o terceiro setor. E o outro eixo, sobre o qual, inclusive, cunhamos a expressão do "paper ao PIB", ou seja, da pesquisa ao PIB, que é concebido num sentido amplo, não somente na questão de geração de renda per capita, mas melhoria de qualidade de vida das pessoas, da sociedade, geração de emprego, de renda etc. Precisamos transformar ciência em algo concreto para que as pessoas entendam que ela faz sentido no seu dia a dia, está presente nas roupas que usam, nos remédios, nos carros. O celular é um exemplo: 60% do iPhone foi desenvolvido com dinheiro público americano, é ciência pura, levou anos de pesquisa, de investimento do estado americano. Depois a Apple comprou a patente. Então, precisamos melhorar o sistema educacional, dar sentido ao conhecimento e integrá-lo às coisas concretas do cotidiano. Na sua posse, o senhor anunciou que atuaria na conexão entre ciência e indústria. Na verdade, observamos a falta de integração entre academia e o setor empresarial. Como o senhor analisa essa situação? Existem diferenças entre o Brasil e outros países. Nos Estados Unidos e na Europa, a pesquisa também acontece na iniciativa privada. Lá as indústrias, as grandes empresas, têm centros de pesquisas dentro do seus parques, porque entendem a sua importância para melhoria do produto que fabricam e para a atividade da empresa. No Brasil, não há essa cultura. Hoje mais de 90% da pesquisa brasileira é feita no setor público, fundamentalmente nas universidades federais e estaduais públicas e alguns centros de pesquisa. O grande desafio é aproximar pesquisas, governo, iniciativa privada e terceiro setor. Vou citar um exemplo de uma pesquisa que desenvolvemos no Cetene sobre o lúpulo, usado em cosméticos e cerveja. Hoje, 90% das cervejeiras brasileiras compram lúpulo da Inglaterra, dos EUA ou da Holanda. Estamos tentando desenvolver um produto que seja adequado ao nosso clima, para que possa ajudar a diminuir tal dependência. Os pesquisadores me apresentaram a proposta dizendo que haviam publicado em revistas científicas. Mas é preciso sair do paper para o PIB e transferir essa tecnologia para as empresas produtoras. Perguntei se eles haviam conversado com o ecossistema cervejeiro, inclusive, temos aqui a Heineken, a Itaipava. Eles disseram que não. Eu disse, “então, a pesquisa começou errada”. E isso acontece muito. Os pesquisadores desenvolvem uma pesquisa, alguns geram patentes, mas param por aí. O Brasil avançou, mas parou nas patentes. O País, hoje, é o 13º em produção científica do mundo, mas é apenas o 49º em inovação. Inovação é diferente de invenção. Algo que eu invento e patenteei é invenção, mas inovação, de fato, é quando transformo essa invenção em algo concreto e real que impacta na vida das pessoas e dos animais. No ecossistema de inovação, é preciso transformar a pesquisa mais básica, que acontece nas instituições públicas, em produto real e, para isso, é necessária a parceria da iniciativa privada, que é quem está lidando com o dia a dia desse produto. Assim, é possível direcionar a pesquisa a fim de encontrar uma solução para o problema da importação de lúpulo. Estamos reformatando a nossa lógica, vamos conversar com o ecossistema, desenvolver um lúpulo e, em seguida, reunir os governos dos estados do Nordeste, cooperativas de pequenos produtores, para os quais o Cetene vai fornecer as mudas de lúpulo. Esse pequeno produtor vai produzir

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Movimentação no mercado de trabalho: 45% dos profissionais planejam trocar de emprego em 2025

Pesquisa revela que busca por autonomia, desafios e melhores condições de trabalho impulsionam o desejo de mudança, desafiando empresas a reter talentos. O mercado de trabalho brasileiro deve enfrentar uma onda de transições em 2025, com 45% dos profissionais planejando mudar de emprego, segundo um levantamento da consultoria de recrutamento Robert Half. Os principais fatores que motivam essa movimentação incluem a busca por salários mais competitivos, maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional e oportunidades de crescimento. Além disso, a pesquisa revelou que 60% dos entrevistados que consideram uma nova colocação desejam mais autonomia e desafios em suas funções. A insatisfação com a cultura organizacional e a falta de reconhecimento também figuram entre os motivos que levam profissionais a repensar sua trajetória. Para André Minucci, mentor empresarial, esse movimento reflete um comportamento mais criterioso dos trabalhadores. "Não basta apenas oferecer um bom salário. As empresas precisam investir em um ambiente de trabalho saudável, treinamentos corporativos e em um plano de desenvolvimento claro para reter talentos", explica. Com a valorização de fatores como propósito e qualidade de vida, os empregadores precisam rever suas estratégias para atrair e manter profissionais qualificados. Setores como tecnologia, engenharia e finanças devem sentir os maiores impactos dessa movimentação, devido à alta demanda por talentos especializados. Especialistas apontam que as empresas precisam se adaptar rapidamente, apostando em estratégias de engajamento mais eficazes. "O profissional moderno busca empresas que valorizam o seu desenvolvimento e que estejam alinhadas aos seus valores pessoais", complementa Minucci. Nesse cenário, oferecer modelos de trabalho flexíveis, programas de capacitação contínua e um ambiente organizacional alinhado às expectativas dos profissionais pode ser determinante para a retenção de talentos.

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