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Autistas: abertas inscrições gratuitas para colônia de férias

Realizada pela ONG Amigos da Inclusão em parceria com o Instituto do Autismo, a iniciativa oferece 9 mil vagas gratuitas para crianças e adolescentes com TEA em várias regiões de Pernambuco A ONG Amigos da Inclusão, em parceria com o Instituto do Autismo (IDA), abriu as inscrições para colônia de férias para crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Com 9 mil vagas gratuitas, o evento será realizado entre os dias 6 e 24 de janeiro. A colônia contará com unidades no Recife, Olinda, Igarassu, Carpina, Timbaúba e Caruaru, atendendo famílias da Região Metropolitana, da Mata Norte e do Agreste do estado. Programação A programação contará com brinquedos infláveis, contação de histórias, musicalização, piscina e esportes diversos. Todo o planejamento foi elaborado para atender às necessidades específicas dos participantes, respeitando os diferentes níveis do espectro autista. Horário As atividades acontecerão em dois turnos: das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30, em estruturas adaptadas para garantir conforto e segurança. Durante o evento, os participantes terão acesso a lanches, como pipoca e algodão-doce. Apoio multidisciplinar e inclusivo Para oferecer suporte adequado, a colônia terá equipe multidisciplinar composta por terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, educadores físicos, fisioterapeutas e psicomotricistas. Crianças que necessitam de acompanhamento individualizado, como aquelas não verbais, terão suporte especializado para participar plenamente das atividades. A iniciativa reforça o compromisso com a transformação social e a valorização da diversidade. “Nosso objetivo é simples: queremos que essas crianças possam brincar, sorrir e se sentir acolhidas exatamente como são. Para as famílias, é uma chance de se sentirem informados, de criarem memórias felizes e, principalmente, de perceberem que não estão sozinhas nessa jornada”, afirmou Kadu Lins, diretor da ONG Amigos da Inclusão e do Instituto do Autismo. Como se inscrever? As inscrições estão disponíveis por meio de uma postagem fixada no Instagram da ONG Amigos da Inclusão (@amigosdainclusao.ong) ou pelo site Para validar a inscrição, é necessário apresentar o laudo médico de TEA. Cada família pode inscrever mais de uma criança ou adolescente, desde que todos os documentos exigidos sejam entregues. Além das atividades para as crianças, os responsáveis terão acesso ao curso online gratuito "De férias com meu filho autista", que ensinará estratégias para estimular o desenvolvimento motor, cognitivo, social e de comunicação. O curso será disponibilizado em uma plataforma digital, sem limite de vagas. Serviço:

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Corrida de rua em 2025: orientações para alcançar seus primeiros KMs

Caso o seu plano para 2025 inclua participar de corridas de rua, há muito a ser considerado antes de calçar o tênis e sair correndo pelas ruas. O treinador de corrida e profissional de educação física, Ângelo Silva, reuniu orientações essenciais para quem deseja abraçar essa modalidade, reforçando os cuidados com preparação física, prevenção de lesões e motivação ao longo da jornada. Para iniciantes, o primeiro passo é buscar orientação profissional. “Saber os volumes e intensidades corretas é essencial para evitar lesões ou problemas que podem ocorrer pela falta de conhecimento técnico sobre treinamento”, alerta Ângelo. O acompanhamento garantirá que as atividades sejam seguras e eficientes. Na montagem da rotina de treinos, comece de forma gradual, combinando corrida leve com caminhadas. “Para quem ainda não tem condicionamento, usamos pausas programadas, intercalando tempo de caminhada e corrida, sempre de forma proporcional e adaptada”, explica o treinador. A frequência é um ponto importante. Treinar três vezes por semana já é o suficiente para o iniciante, sempre respeitando o nível de preparo do corredor. E não se esqueça de incluir um dia de descanso para recuperação. “Fortalecimento muscular é fundamental”, reforça Ângelo, destacando que não precisa se limitar à musculação tradicional. Atividades que desenvolvam força e mobilidade são bem-vindas, ajudando na prevenção de lesões. A alimentação também deve estar alinhada aos treinos. “Além de correr, é preciso cuidar bem da hidratação e da dieta para obter os melhores resultados”, salienta o treinador. Lesões comuns e como evitá-las Entre os problemas mais frequentes entre iniciantes estão lesões no joelho, quadril e, principalmente, a canelite (inflamação na canela). “Para preveni-las, é importante controlar os volumes e intensidades dos treinos”, orienta Ângelo. Ele destaca que aquecimento e resfriamento são etapas indispensáveis de cada sessão. “O aquecimento eleva a temperatura corporal e prepara o corpo para atividades intensas. Já o resfriamento ajuda na recuperação, reduzindo o risco de dores e lesões”. Para uma primeira corrida oficial, como os 5 km, Ângelo estima que três meses de treinamento sejam suficientes para iniciantes. Esse prazo, porém, varia conforme o condicionamento do corredor. Manutenção da motivação A motivação é uma das chaves do sucesso. Segundo Ângelo, a evolução gradativa no condicionamento físico estimula os praticantes a continuarem comprometidos. “A orientação correta e o acompanhamento profissional mantêm os treinos interessantes e desafiadores, aumentando o interesse”, afirma. No dia da corrida Para obter o melhor desempenho, constância nos treinos e descanso adequado são essenciais. “Alimente-se bem, durma o suficiente e respeite os limites do corpo”, recomenda Ângelo. Conexões sociais Correr é também uma excelente oportunidade para socializar. Ângelo destaca que treinar em grupo ou participar de equipes de corrida ajuda a manter a motivação em alta. “Estar cercado por pessoas que compartilham objetivos semelhantes cria um ambiente de apoio e incentiva a consistência nos treinos. Isso transforma a corrida em um momento de interação e diversão, não apenas de exercício físico”, afirma o treinador. Segundo dados do Strava, principal plataforma para pessoas ativas, com 135 milhões de membros em mais de 190 países, o Brasil é destaque como a segunda maior comunidade da rede, com 19 milhões de usuários. De acordo com o relatório anual Year in Sport 2024, as atividades de corrida em grupo no país cresceram 109%, impulsionadas por grupos informais, conhecidos como crews, e assessorias esportivas. Globalmente, o aumento foi de 59%. Em ambos os cenários — no mundo (48%) e no Brasil (56%) —, o principal motivo para participar de corridas foi a oportunidade de fazer conexões sociais. Além disso, a corrida foi identificada como o esporte mais praticado tanto pelos brasileiros quanto em nível global em 2024. Ângelo conclui:  “Ao combinar todos esses pilares, os resultados serão excelentes e permitirão atingir suas metas com segurança”. Roupas e equipamentos Para correr na rua, os equipamentos são simples, mas fundamentais. O principal item é um par de tênis adequado ao uso da modalidade. Quanto à roupa, opte por tecidos leves e tecnológicos que favoreçam a transpiração e sequem rapidamente, evitando desconforto e superaquecimento. No verão, prefira camisetas de manga curta ou regatas, bermudas ou leggings. Já nos dias mais frios, o ideal são roupas de camadas leves, como jaquetas corta-vento e calças justas térmicas. Use também meias adequadas para corrida, que ajudam a evitar bolhas. E não se esqueça do filtro solar. Ângelo Silva é treinador de corrida @angelo_5 Creatina: eficiência comprovada, mas consumo exige cautela e orientação A creatina tem se consolidado como um dos suplementos mais eficazes para melhorar o desempenho atlético e aumentar a força muscular. No entanto, seu uso requer responsabilidade e informação, principalmente diante dos riscos associados ao consumo de produtos de origem duvidosa. Gesika Assunção, professora de Nutrição no Centro Universitário UniFBV Wyden, destaca a importância de optar por suplementos devidamente regularizados. "Escolher produtos aprovados pela ANVISA é essencial para garantir segurança e eficácia no consumo", reforça. A especialista também alerta para os perigos das aquisições feitas em plataformas de marketplace ou lojas sem credibilidade. "Sempre verifique a procedência do suplemento. Priorize sites oficiais ou lojas conhecidas que assegurem a qualidade do produto", orienta Gesika. Além disso, o acompanhamento profissional é indispensável para maximizar os benefícios da creatina. "O nutricionista pode avaliar as necessidades individuais e determinar a dosagem adequada, ajudando o paciente a atingir seus objetivos de maneira segura", aponta. Embora amplamente reconhecida pelos benefícios no esporte, a creatina tem sido investigada em outras áreas, como o tratamento de doenças neurológicas e metabólicas, o que, segundo Gesika, ainda exige mais estudos. "Isso reforça a importância de um consumo consciente e monitorado por profissionais qualificados", ressalta. Mais do que um suplemento, a creatina deve ser integrada a um estilo de vida saudável, que inclua uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios. "Utilizada corretamente e com hábitos saudáveis, a creatina pode trazer resultados expressivos. Com uma boa avaliação nutricional, é possível potencializar seus efeitos com segurança", conclui a especialista. Fazer escolhas conscientes, apoiadas por orientações profissionais, é o caminho para que a creatina seja uma aliada poderosa na busca por melhor

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Setembro Amarelo: alimentação é importante para a saúde mental

No mês dedicado à conscientização sobre saúde mental, é normal pensar em coisas que afetam o bem-estar psicológico. No entanto, o que muitas pessoas deixam passar em branco é que a alimentação é um fator importantíssimo para o equilíbrio do cérebro. Os nutrientes ingeridos diariamente afetam a química cerebral e, consequentemente, o humor e as funções cognitivas. Alimentos podem ser capazes de expandir a saúde da mente, mas também o contrário, dependendo da dieta, o consumo constante de certas substâncias pode ser prejudicial. Izabele Acioli, nutricionista, explica a relação entre alimentação e saúde mental: ‘‘O bem-estar psicológico não depende unicamente da alimentação, mas é um fator que pode contribuir muito, principalmente quando falamos de rotinas agitadas e estressantes. Uma alimentação equilibrada, que inclui a combinação adequada de minerais, vitaminas e nutrientes pode beneficiar as funções cerebrais, aumentar os níveis de energia, melhorar a concentração e ajudar a regular as emoções’’.  A nutricionista cita alimentos comuns que refletem na química cerebral. ‘’Comidas ricas em ômega-3, por exemplo, como peixes e nozes, ajudam a reduzir inflamações cerebrais e contribuem para melhorar os sintomas de desânimo e agitação. Por outro lado, dietas ricas em açúcar e alimentos ultraprocessados podem causar desequilíbrios hormonais, o que influencia na fadiga e estresse, afetando negativamente o humor. Importante frisar que o mal está no exagero, comer um pastel ou um bolo recheado em momentos de confraternização é comum e adequado, mas estas, por exemplo, são refeições que não devem estar na sua dieta diária’’, acrescenta. Carol Costa Júnior, psicólogo, destaca que uma alimentação adequada pode contribuir muito em tratamentos psicológicos. “A alimentação tem um papel essencial no equilíbrio emocional e no tratamento de questões psicológicas. Quando falamos de saúde mental, muitas vezes nos concentramos apenas na parte sentimental e comportamental, mas esquecemos que o cérebro é um órgão que precisa ser nutrido adequadamente. Uma dieta adequada é fundamental para a produção de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, que regulam nosso humor e emoções, que podem melhorar o bem-estar geral e potencializar o efeito das intervenções psicológicas’’. Há diversas maneiras de aderir a uma dieta saudável na rotina, composta por alimentos naturais, frutas e verduras. Ter um planejamento também pode ser essencial em alguns casos. Por isso, uma consulta com um nutricionista ajuda a criar cardápios personalizados conforme as necessidades de cada um. Além disso, alimentos ultraprocessados e cheios de aditivos químicos podem desbalancear a dieta, logo, atentar-se aos rótulos dos produtos também é uma boa forma de saber os ingredientes presentes nas comidas. Para apoio na saúde mental, algumas faculdades oferecem tratamento psicológico, como: Atendimento psicológico sem custos No Recife, o Centro Universitário Estácio oferece atendimento psicológico sem custos para crianças e adultos, no campus da Avenida Abdias de Carvalho. Informações e agendamento pelo telefone (81) 3225-8901. Atendimento psicológico com pequena taxa As Clínicas-Escola da UNINASSAU ofertam acolhimento, aconselhamento e psicoterapia infanto-juvenil, para adultos e idosos. Os atendimentos, que possuem valor simbólico, são realizados por estudantes, sob supervisão de professores. Para agendamento e outras informações: Hospital Santa Joana Recife promove corrida no Dia Mundial do Coração Com o objetivo de educar pelo exemplo e chamando a atenção para a oportunidade de prevenção, através do estilo de vida saudável, dos dois grupos de doenças não transmissíveis que mais matam no mundo, o câncer e as doenças cardiovasculares, será realizada na capital pernambucana, a 1ª Corrida do Hospital Santa Joana Recife. O evento promovido em conjunto com o ISEP, Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital, acontece no domingo (29/09), Dia Mundial do Coração. A iniciativa dos médicos oncologistas e cardiologistas da instituição pretende reunir cerca de 500 pessoas, entre médicos, pacientes e público em geral que realizaram a inscrição. A concentração será às 5h e a largada às 6h, na Rua Correia de Araújo, por trás do Hospital Santa Joana. O percurso passa pela Avenida Rui Barbosa, Agamenon Magalhães, Rua Joaquim Nabuco, Parque Lúcia Moura, Beira Rio, Rua Amélia, Avenida Rui Barbosa, e a chegada com retorno a Rua Correia de Araújo, onde serão entregues medalhas e kit lanche, além da realização de atividades físicas com os profissionais presentes. Corrida solidária arrecadará fundos para o Hospital de Câncer de Pernambuco A Terry Fox Run Recife, que é uma corrida solidária, acontecerá em todo o mundo e arrecadará fundos para pesquisas contra o câncer infantil. A edição em Pernambuco do evento acontecerá no dia 19 de outubro, no Parque Santana Ariano Suassuna, na zona norte do Recife, com aquecimento às 6h e largada às 7h30. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas clicando AQUI As categorias abrangem os seguintes percursos: Corrida Oficial, com 5km (idade mínima de 15 anos); Caminhada da Família, com 2,5 km (idade mínima de 10 anos); e Corrida Infantil, com 200m (entre 3 a 9 anos). Nessa primeira edição, toda a renda será revertida como doação para o Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP), instituição referência no tratamento de tumores ósseos, como o osteossarcoma, atendendo cerca de 90% dos casos desse tipo de neoplasia no Estado. A organizadora da corrida é escola bilíngue ABA Maple Bear. “Nós temos ciência da grande força que o HCP representa, sendo um centro de referência no tratamento oncológico no Nordeste, além de se destacar no investimento em pesquisas ortopédicas. Ao organizar essa corrida beneficente, a ABA Maple Bear amplia seu papel educador, promovendo não apenas o conhecimento acadêmico, mas também valores como solidariedade e empatia. Essa ação engaja a comunidade escolar em causas sociais, reforçando a importância de formar cidadãos conscientes e comprometidos com o bem-estar coletivo”, explica Daniel Santos, CEO da ABA.  Histórico - Terry Fox foi um grande ativista canadense na luta contra o câncer. Aos 22 anos de idade, depois de perder uma de suas pernas para um osteossarcoma (tumor ósseo maligno), decidiu cruzar o Canadá correndo para arrecadar fundos para pesquisas para o tratamento do câncer. Ele percorreu aproximadamente 5.300km e chamou sua jornada de “Marathon of Hope” (Maratona da Esperança). Fox foi obrigado a parar quando soube que seu câncer

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Treine com classe: as regras de ouro da etiqueta na academia

Por jornalista Jademilson Silva Etiqueta e ética são conceitos fundamentais para uma convivência harmoniosa em sociedade. Embora sejam distintos, ambos se complementam e são essenciais em todos os lugares – inclusive nas academias. Saber viver em sociedade exige a prática constante dessas duas virtudes, que, quando aplicadas corretamente, promovem respeito e compreensão mútua. “Frequentar uma academia de ginástica vai além de cuidar da saúde e melhorar o condicionamento físico. É também sobre conviver em um ambiente compartilhado e respeitar os outros. A etiqueta na academia é fundamental para garantir que todos tenham uma experiência positiva”, informa Maria Brandão – especialista em etiqueta. Aqui estão algumas regras básicas de etiqueta que todos devem seguir para usar o bom senso durante o treino. As dicas são da profa. Maria Brandão.Confira! RESPEITE O ESPAÇO ALHEIO Sempre mantenha uma distância razoável das outras pessoas. Se a academia estiver lotada, seja ainda mais consciente de seu entorno para evitar esbarrões e interrupções. HIGIENE É FUNDAMENTAL Sempre leve uma toalha para secar o suor durante o treino e limpar os equipamentos com os produtos desinfetantes disponíveis após o uso. Isso demonstra respeito pelos próximos usuários. EVITE O USO PROLONGADO DOS EQUIPAMENTOS Limite seu tempo em cada aparelho, especialmente durante horários de pico. Se precisar fazer intervalos longos entre as séries, dê espaço para que outros possam utilizar o equipamento. MODERAÇÃO NO CELULAR Usar o celular para ouvir música ou conferir a rotina de exercícios é normal, mas passar longos períodos nas redes sociais ou fazer ligações no meio da academia não é apropriado. Mantenha as chamadas curtas e, se possível, saia do espaço de treino para atender. SEJA SILENCIOSO E DISCRETO Evite adicionar mais ruído desnecessário. Gemidos exagerados, conversas em voz alta ou deixar pesos caírem no chão podem incomodar os outros. Tente ser o mais discreto possível para manter um ambiente agradável para todos. CUIDE DOS PESOS E EQUIPAMENTOS Sempre coloque os pesos e equipamentos de volta no lugar após usá-los. Isso facilita a vida dos outros frequentadores e mantém a academia organizada. RESPEITE AS REGRAS DA ACADEMIA Cada academia tem suas próprias regras e regulamentos. Certifique-se de conhecê-los e segui-los à risca. “A etiqueta na academia de ginástica exige atenção e consideração pelos outros. Respeitar o espaço, manter a higiene, usar o tempo e os equipamentos de forma eficiente, moderar o uso do celular, ser discreto e seguir as regras são práticas que garantem um ambiente agradável e produtivo para todos”, afirma a profa. Maria Brandão. Incorporando essas normas, você contribui para uma atmosfera mais harmoniosa e convidativa, beneficiando a si e aos outros. Confira outras dicas de etiqueta no Instagram da profa. Maria Brandão @mariabrandaolima Quebrando o silêncio: superando o medo de falar em público Será que um dia você já pensou o que tem a ver o medo de falar em público com o bem-estar e a qualidade de vida? O medo de falar em público tem nome, é conhecido como glossophobia, e pode tornar-se um problema significativo quando começa a interferir no bem-estar e na qualidade de vida da pessoa. As reações das pessoas ao medo são inúmeras, as mais recorrentes são ansiedades, tremor nas mãos e nas pernas, boca seca, suor excessivo, palidez, vermelhidão, coração acelerado, nervosismo e outras. Mas, será que o medo é uma emoção ou um sentimento? A jornalista e pedagoga Decilene Mendes, especialista em capacitar pessoas em Oratória, nos esclarece:  "O medo é uma emoção, reação imediata, geralmente não envolve nossos pensamentos e não conseguimos controlar.  Essa emoção dá origem aos sentimentos, dispara os gatilhos das nossas experiências pessoais, crenças, pensamentos e memórias que geram significados.  O medo libera a adrenalina e aumenta os batimentos cardíacos, e nos pede duas atitudes: fuga ou enfrentamento. O sentimento envolve a interpretação da emoção, fazendo com que a pessoa tenha/ou não, aversão persistente ao ato de falar em público", diz. Alguns estudos apontam que o medo de falar em público é o maior medo da humanidade (vencendo até o medo da morte). Há indivíduos que são afetados por esse medo de forma física, social e psicologicamente, e são diagnosticados como portadores de fobia. A pessoa experimenta um estresse constante e uma sensação de fracasso, o que pode levar a outras condições, como um ciclo de evitamento e ansiedade, depressão e isolamento social, logicamente impactando na qualidade de vida. A especialista em comunicação e oratória Decilene Mendes, recomenda adotar estratégias mentais e físicas, que são extremamente úteis para controlar ou até eliminar o medo, melhorando assim a qualidade de vida. Dicas E finaliza: "Estamos à disposição para ministrar treinamentos de habilidades de comunicação para aumentar sua confiança e a capacidade de enfrentar essas situações com mais tranquilidade". Contato: @decilene_comunicologa Congresso de RH tem abertura com a jornalista Izabella Camargo para falar sobre saúde mental no trabalho Nesta quinta-feira (6), às 9h30, a jornalista e escritora, Izabella Camargo, que é referência em saúde mental no país e criadora do Movimento pela Produtividade Sustentável, estará no 16º Congresso de Gestão de Pessoas de Pernambuco (Congepe) para falar sobre "Como alcançar seus objetivos em prejuízos pelo caminho?", na abertura do evento. Na palestra, Camargo trará à tona a importância da preocupação em relação à prevenção do Burnout e outros problemas de saúde mental, de como as empresas e os colaboradores devem agir para bater números e metas sem perdas e prejuízos no caminho, ajustando processos e promovendo algumas dinâmicas que são capazes de prevenir muitos problemas nas organizações. O evento é promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-PE). Inscrições AQUI Ampliação da loja Track&Field no RioMar Shopping Gigi Querette apresenta a ampliação da loja Track&Field no RioMar Shopping, cheia de novidades. A unidade é a 10ª da Rede, em todo Brasil, a contar com o TFC Food e Market,  cafeteria e mini mercado com mais de 400 itens para quem busca um estilo de vida mais saudável. E não acaba aí: tem ainda o novíssimo Estúdio TFSports, aberto à realização de aulas esportivas e talks, tudo voltado ao público consumidor da

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Notas que curam: como a musicoterapia transforma vidas

A musicoterapia tem mostrado ser uma ferramenta eficaz em várias áreas da saúde e do bem-estar, proporcionando benefícios físicos, emocionais e sociais significativos. A sua aplicação é vasta, indo desde o tratamento de condições de saúde mental até a reabilitação física, mostrando que a música tem realmente o poder de curar e transformar vidas. Conversamos com a musicoterapeuta Cláudia Oliveira sobre os benefícios da prática em diversas condições de saúde. “Como a terapia baseada na música é uma prática extremamente antiga, podem-se encontrar na literatura algumas diferenças nas definições, mas musicoterapia é essencialmente um tratamento que utiliza elementos musicais para sua execução. Estes elementos são melodia, harmonia e ritmo. Para além dos tratamentos de saúde, a musicoterapia pode ser utilizada em outras áreas, como a educação, por exemplo, facilitando a comunicação e a aprendizagem”, informa a musicoterapeuta Cláudia Oliveira. A musicoterapia é uma abordagem versátil e adaptável, que utiliza a música de diversas maneiras para promover a saúde e o bem-estar. Seja através da criação, escuta ou movimento, a música tem o poder de conectar, curar e transformar vidas. “A musicoterapia contempla desde à promoção de saúde, prevenção de doenças e seus agravos, como também pode atuar na reabilitação de diferentes situações de saúde, desde a saúde física, com a utilização do ritmo para engajar uma pessoa com deficiência em determinado movimento que ela precisa desenvolver, como questões mentais e emocionais. Vai depender da necessidade do sujeito e do direcionamento feito pelo musicoterapeuta”, diz Cláudia. A musicoterapia oferece muitos benefícios e é extremamente eficaz em várias áreas da saúde e bem-estar. Aqui estão alguns dos principais benefícios da musicoterapia “Os benefícios estão relacionados à multiplicidade de áreas atingidas pela música em termos emocionais e neurobiológicos. Uma música pode atingir um conjunto de centros cerebrais que comumente não seriam estimulados conjuntamente, sendo muitos benefícios relacionados à estimulação da memória, atenção, sequenciamento de tarefas, planejamento que vai do planejamento mental ao planejamento motor, além de reforçar o engajamento afetivo, trazendo motivação para as pessoas envolvidas”, revela. Como funciona O início é sempre uma avaliação das necessidades da pessoa ou do grupo. Quando o musicoterapeuta identifica estas demandas, é importante conhecer o repertório musical dos sujeitos e as preferências para assim direcionar as atividades com sons, ritmos, movimentos e experiências sonoras para alcançar os objetivos terapêuticos. Isso não acontece em um único momento, é preciso que haja continuidade do processo para que a sessão seja terapêutica de forma mais efetiva. Em sessões de musicoterapia, uma variedade de instrumentos musicais é usada para atender às necessidades específicas dos pacientes. A escolha dos instrumentos pode depender dos objetivos terapêuticos, das preferências dos pacientes e do contexto da terapia. “Falar sobre os instrumentos é bem interessante, pois muitas pessoas pensam que um profissional musicoterapeuta deve ser músico ou tocar instrumentos com excelência. Mas isso não precisa necessariamente acontecer. É preciso, sim, ter experiência e noção de instrumentos, mas como foi falado, são os elementos musicais que serão utilizados. O uso dos instrumentos vai depender do profissional, do local e da demanda. Pela facilidade de acesso são muito utilizados os violões, tambores pequenos, flautas, maracás e teclados. Também pode haver confecção de instrumentos sonoros simples”, avalia Cláudia Oliveira. A escolha da música na musicoterapia é uma combinação de arte e ciência, onde o musicoterapeuta usa tanto seu conhecimento técnico quanto sua sensibilidade clínica para selecionar músicas que melhor atendam às necessidades individuais dos pacientes. Essa abordagem personalizada maximiza os benefícios terapêuticos da música. “É preciso conhecer a experiência e as preferências musicais da pessoa atendida. A partir daí são introduzidos os recursos terapêuticos. O paciente pode ter a experiência de tocar o instrumento, não existe uma regra, tudo vai depender do objetivo que se quer alcançar. Por exemplo, manusear uma baqueta para compor um ritmo, alcançar uma altura ou realizar uma sequência de movimentos é excelente para pessoas com comprometimento neurológico como Doença de Parkinson ou paralisia cerebral. Em outros casos, ouvir sons e envolver-se em movimentos é suficiente para o processo, sem precisar necessariamente tocar o instrumento”, informa a musicoterapeuta. Autismo Atualmente existem em média 28 métodos de intervenção baseados em evidência que são considerados eficazes para o tratamento de pessoas com autismo e a musicoterapia está incluída dentre estas. “Inclusive os planos de saúde já estão liberando sessões de musicoterapia para a população autista. A terapia com música auxilia na comunicação, interação social, aprendizagem, atenção e na regulação sensorial e emocional”, frisa. A música serve como uma ferramenta poderosa para facilitar a comunicação, a interação social e o desenvolvimento global de pessoas com autismo. AVC Um Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma emergência médica causada pela interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em danos às células cerebrais. “É um ótimo recurso, justamente porque as sequelas advindas de um Acidente Vascular Cerebral ou encefálico podem ser de diversas ordens, desde problemas na comunicação, problemas motores, sensoriais e cognitivos. A musicoterapia pode atuar nestas áreas afetadas”, diz. É importante reforçar que a musicoterapia não substitui outros tratamentos como medicação, fisioterapia, fonoterapia, terapia ocupacional, dentre outros. Atuação Atualmente no Brasil, a formação em musicoterapia é multiprofissional, ou seja, a pessoa deve ter nível superior e realizar uma pós-graduação em musicoterapia. Também existem cursos de graduação na área, então o musicoterapeuta pode ser um profissional com especialização na área ou graduado. A profissão foi regulamentada neste ano de 2024 e abre uma exceção para alguns profissionais com expertise prática que já vinham trabalhando com musicoterapia há mais de 5 anos antes da lei para poderem atuar como musicoterapeutas. "A musicoterapia é multiprofissional. Como é uma área que diferentes profissões podem se especializar, cada musicoterapeuta pode ter sua habilidade com maior potencial para determinada intervenção, como ocorre em qualquer profissão. Por exemplo, um médico ortopedista conhece sobre o sistema circulatório humano, mas não vai atuar de forma aprofundada nesta área.  Da mesma forma, um musicoterapeuta graduado em psicologia terá possivelmente um melhor manejo da musicoterapia nas questões emocionais. Um pedagogo, enfermeiro ou fisioterapeuta poderão atuar de maneiras

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Vôlei: uma fonte de diversão e lazer para todos

O vôlei, um esporte que envolve pessoas de diferentes idades e habilidades, é muito além de uma competição. É uma fonte de diversão e lazer para milhões ao redor do mundo. Desde as praias ensolaradas até as quadras cobertas, o vôlei oferece uma experiência única, promovendo saúde, socialização e entretenimento. O professor Ricardo França é técnico de vôlei do Sport Club Recife e revela que a prática do voleibol é versátil e vai desde a parte esportiva até a diversão em uma simples pelada.   “O voleibol hoje é o segundo esporte mais praticado nacionalmente, e dentro dessa prática podemos observar diferentes vertentes, temos o voleibol de rendimento onde o foco é o resultado e toda a preparação que envolve o objetivo, temos o voleibol praticado dentro das escolas como formato de iniciação esportiva ou lúdico, temos também o contexto de lazer onde vemos grupos se reunindo para bater aquela peladinha e brincadeira onde o que menos importa é ganhar ou perder, e temos o voleibol como prática de atividade física visando o bem-estar e a qualidade de vida, onde o treino é orientado por um profissional buscando uma melhoria ao nível de capacidades físicas, assim como proporcionando momentos de alegria e descontração”, diz o professor. Benefícios do vôlei Além da diversão, o vôlei também é uma forma de promover saúde e bem-estar. Os movimentos dinâmicos e a intensidade do jogo proporcionam um treino completo, melhorando a condição física, a coordenação e a agilidade. Além disso, a interação social durante o jogo contribui para o bem-estar emocional, o estresse e o fortalecimento dos laços sociais. O vôlei é uma excelente prática para socialização. Este esporte oferece diversas oportunidades de interação social, tanto dentro quanto fora da quadra. “O voleibol como é um esporte coletivo, ele nos proporciona a comunicação e interação constante com seus praticantes, entender que você precisa do seu companheiro de equipe para poder jogar, faz com que valores como cooperação, união, confiança, trabalho em conjunto estejam atrelados a prática saudável. Trazendo assim vários elementos positivos no aspecto emocional que contribuem para uma melhora no humor e auxiliam na saúde mental de seu praticante”, revela Ricardo França. Prof. Ricardo informa também que o vôlei é um esporte sem restrições: Não existem restrições para a prática do voleibol. Existem várias adaptações ao formato oficial da modalidade que permitem que seus praticantes façam uma prática adequada para qualquer realidade, física ou social. Vôlei: democrático e inclusivo O vôlei não tem distinção de sexo, idade, ou limitação no aspecto motor. Em qualquer lugar podemos presenciar pessoas praticando em todas as suas variações, seja ela de rendimento, lazer ou saúde. “Cada vez mais os esportes vêm se adaptando às demandas que surgem, não apenas cadeirantes, mas os portadores de alguma limitação física podem e devem caso se interessem pela modalidade buscar locais que já fornecem uma prática adaptada a sua necessidade e aproveitar o que de melhor o voleibol tem a oferecer”, diz. Com sua capacidade única de unir, divertir e promover saúde, o vôlei continua a encantar e inspirar milhões de pessoas. Seja na areia da praia ou nas quadras cobertas, o vôlei oferece uma experiência inigualável de alegria, camaradagem e bem-estar para todos os que se aventuram a participar. Vôlei e o público da 3ª idade Hoje existem vários projetos que oferecem treinamentos ou aulas para o público master, seja voltado para competições ou apenas para uma prática saudável do voleibol. “Posso citar o INE Voleibol, que é um produto do Instituto Novo Esporte, que hoje possui mais de 15 polos que oferecem o voleibol para todos os níveis e objetivos. Proporcionando melhoria na capacidade física e técnica mediante treinamentos específicos em seus atletas, assim como bem-estar e qualidade de vida para seus alunos que buscam esse objetivo por meio de uma prática saudável”, diz Ricardo França. O vôlei é uma comunidade global, com uma ampla rede de jogadores, treinadores e entusiastas. Participar dessa comunidade oferece a oportunidade de fazer novas amizades, trocar experiências e se envolver em eventos e atividades relacionadas ao esporte. Ricardo França é técnico de voleibol do Sport Club do Recife e supervisor técnico da empresa INE - Instituto Novo Esporte. @ricardo_franca_ A leitura é auxiliar para a boa saúde mental A prática da leitura também protege a mente de doenças neurodegenerativas O hábito de leitura é uma prática que possibilita inúmeros benefícios à mente das crianças, adultos e idosos. Os estímulos que são direcionados ao cérebro auxiliam a amenizar o estresse, mantém o bom funcionamento da cognição, assim como proporcionam uma melhor saúde mental. No Brasil, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), 1,7 milhão de pessoas com 60 anos ou mais têm algum tipo de demência.  Importante mencionar, dessa forma, que outros estudos apontam que a leitura pode proteger a mente de doenças neurodegenerativas, a exemplo do Alzheimer. Embora o hábito pareça simples, a leitura treina o cérebro para garantir mais resistência a danos cerebrais. Mais do que a transmissão ou retenção de informações, a mente trabalha de maneira coordenada para permitir bons desenvolvimentos cognitivos. O neurocirurgião, Frederico Prado, ressalta que ler contribui para a saúde cerebral. “A leitura auxilia nas conexões cerebrais e cria novos vínculos neuronais”, explica. O médico acrescenta, ainda, que a prática pode desenvolver melhor a parte da mentalização, raciocínio, assim como a memória das pessoas. O gosto pelo hábito da leitura é algo que pode ser estimulado gradativamente e nunca é tarde para ser iniciado. Isso porque, segundo Frederico, a prática possibilita maior proteção ao cérebro à medida que envelhecemos. O especialista reitera que, quanto antes começar, mais chances de vivenciar uma velhice confortável nos aspectos físicos e cognitivos. “Reforço que o estímulo que a leitura gera às pessoas também é imprescindível para bons cuidados com a memória e com o nosso cérebro”, expressa. Para psicóloga, Kalina Galvão, além de proporcionar um momento de saúde mental, no sentido de parar as atividades do dia a dia e gerenciar o estresse, o hábito da leitura ajuda na

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Inclusão em movimento: a importância dos esportes e atividades físicas para a pessoa autista

Mais de 83% dos autistas apresentam algum déficit motor, que pode variar desde falta de força, coordenação, equilíbrio. O que pouca gente sabe é que, quando se trabalha o desenvolvimento motor do autista, essa prática ajuda não só na questão física, mas também na comunicação, na sociabilização e nas questões cognitivas, sendo assim imprescindível o acompanhamento desse desenvolvimento. Conversamos com o prof. Kadu Lins, referência nacional quando o assunto é a pessoa autista nos esportes, atividades físicas e psicomotricidade, para essa edição especial da "Algomais Fitness e Welness" sobre a campanha Abril Azul - mês de conscientização do autismo. Por jornalista Jademilson Silva Segundo o Profissional de Educação Física e Diretor Geral do Instituto do Autismo (IDA), Kadu Lins, as práticas esportivas são aceitas pela ciência para desenvolvimento das pessoas autistas. “Hoje em dia já temos a ciência mostrando os benefícios em diversas modalidades, desde os esportes coletivos, aos treinos aeróbios de corrida, com bicicleta, treino de musculação, natação, lutas, entre outros. O importante é que seja algo que vamos conseguir dar sequência, que a criança demonstra interesse e tenha prazer em praticar”, diz Kadu Lins. O ambiente aquático tende a ser muito reforçador para o autista, principalmente para aqueles que têm déficits motores. Além dele ter uma maior liberdade, o autista se sente mais livre e relaxado. “Porém, é importante ressaltar que o risco de afogamento também aumenta, caso não acompanhado. É preciso entender que a água também é um ambiente de treino, e não só de brincadeiras, para que ele se desenvolva. Mas de maneira geral, a água ajuda bastante o tônus muscular e a capacidade cardiorrespiratória”, revela. A prática de artes marciais ajuda a melhorar a coordenação motora, o equilíbrio, a concentração e a autoconfiança, além de proporcionar uma atividade física divertida e socialmente estimulante. No entanto, é importante considerar as necessidades individuais da pessoa com autismo e garantir que a prática da arte marcial seja adaptada e supervisionada por profissionais qualificados. “Os esportes de luta, além de ajudarem no desenvolvimento da força, da consciência corporal, e de outras capacidades físicas, tendem a ajudar muito nas questões sensoriais, de contato físico, suor, roupas diferentes, com o uso do Kimono”, informa Kadu Lins. A criança deve ter a orientação do profissional de educação física. Sobre psicomotricidade Psicomotricidade é uma ciência que estuda o ser humano em relação ao movimento, ao mundo interno e externo, as suas emoções e habilidades interpessoais. “Para o autista, é de grande importância a psicomotricidade, justamente por trabalhar desde a parte motora, como também a parte relacional, de sociabilização, do desenvolvimento socioafetivo e do controle de emoções. É saber ganhar, saber perder, buscar soluções para os problemas, aprender a usar seu corpo da melhor forma com eficiência”, diz Kadu Lins. A atividade esportiva deve ser adequada, segura e prazerosa para a pessoa autista, de modo a promover não apenas o desenvolvimento da psicomotricidade, mas também a socialização, a autoconfiança e o bem-estar geral. Desafios e conquistas O prof. Kadu Lins elenca os principais desafios enfrentados sobre a inserção da criança atípica para praticar esportes e atividades físicas. “O desafio começa pela falta de locais e de profissionais capacitados. Depois vem o preconceito dos outros participantes. Esse desafio segue com a falta de conhecimento da própria família sobre os benefícios do esporte. Mas todos esses podem ser superados, com muita informação. Eu sempre falo da educação parental. Quanto mais os pais souberem dos benefícios, mais poderão ajudar seus filhos. Não desistir quando seu filho não quiser ir depois da primeira vez. É preciso tentar entender o porquê ele não quer ir, para ir solucionando os problemas, até ele sentir vontade de não parar mais”. Para Kadu Lins, existem várias adaptações às necessidades específicas de cada pessoa autista, no tocante às atividades multidisciplinares desenvolvidas por profissionais especializados. “Podemos dizer que há várias adaptações. Autismo não tem apenas uma característica. Falo muito de adaptar para o autista e não para o autismo. No geral, estabelecer rotinas visuais do que vai acontecer para mostrar a ele previsibilidade, fazer adaptações para diminuir o toque, caso ele se incomode com o sensorial no início, diminuir o volume da música, imitar o movimento e não só falar, respeitar o tempo de descanso dele que pode ser maior. É dar opções que se adequem ao seu cognitivo, e sempre oferecer suporte necessário”, revela Kadu. Os pais ou responsáveis fisicamente ativos são modelos para crianças autistas se espelharem e optarem também por atividade esportiva ou física. “Falo muito que o exemplo começa em casa. Pais fisicamente ativos tendem a ajudar ainda mais seus filhos a gostarem de esportes e de atividades físicas. Fora isso, dar todo o suporte necessário, não desistir na primeira atividade. Às vezes, os pais escolhem um esporte, a criança não se adapta, e daí não tentam outras práticas esportivas. Incentive, dê exemplos, tente várias atividades e sempre comemore as evoluções”, diz Portanto, a família tem ação crucial para o desenvolvimento do autista no contexto esportivo. Depoimento de um caso sobre esportes e desenvolvimento do autista Kadu Lins cita o caso de gêmeos autistas que melhoraram a sociabilidade, a condição motora e emocional, ao começar a praticar esportes e atividades físicas. “Temos várias crianças e adolescentes que mudaram de vida depois do esporte. Temos gêmeos autistas, Pedro e Ângelo, que só conseguiram escrever depois que praticamos diversas modalidades, como tênis, natação e musculação, e conseguiram desenvolver a força e a coordenação que as mãos precisavam para a escrita. Já no treino de futebol, conseguimos fazer com que tocassem as pessoas, aprendessem a perder, tolerassem o barulho. Até de campeonato eles participaram. De atletas famosos, temos jogadores de futebol, de basquete, de dança, corredores, todos com relatos de que entraram no esporte por serem introspectivos, com dificuldade de comunicação, questões sensoriais e hoje superaram para poder se tornar mundialmente conhecidos”, informa. Para tornar a sociedade mais inclusiva e acolhedora em relação à participação de pessoas com autismo em atividades esportivas e de treinamento, se faz necessário respeitar as diferenças. “Primeiro entendendo

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Harmonia corpo e mente: descubra os benefícios do shiatsu para a saúde mental

O shiatsu é uma técnica de massagem terapêutica que tem sua origem no Japão. Trata-se de uma terapia que desempenha papel significativo na promoção da saúde mental. Sua importância está na capacidade de promover harmonia entre o corpo e a mente, que se traduzem em benefícios que ultrapassam o alívio físico. O fisioterapeuta e terapeuta shiatsu, Roberto Júnior, faz um panorama da técnica e sua importância para a saúde mental e o bem-estar. O shiatsu ajuda a reduzir o estresse. Um estudo observacional realizado com 948 clientes de shiatsu, conduzido em três países (Áustria, Espanha e Reino Unido), revelou resultados positivos significantes na percepção dos clientes sobre os efeitos do shiatsu. “Os resultados mostraram melhoras de sintomas relacionados a tensão/estresse, estrutura corporal e baixa energia/fadiga. Além disso, os participantes relataram mudanças positivas no comportamento relacionado à saúde, incluindo redução no uso de medicamentos convencionais”, informa Roberto Júnior. O estudo concluiu que o shiatsu pode ter um papel importante na manutenção e melhoria da saúde. Sono regenerador Além disso, o shiatsu melhora a qualidade do sono, um aspecto crucial para a saúde mental. Um estudo realizado em um grande hospital acadêmico em Tóquio investigou a eficácia do shiatsu na melhoria do sono em pacientes com dor lombar crônica. “Observou-se uma melhora na eficiência do sono e na redução das perturbações do sono, sugerindo que o shiatsu pode ser um complemento valioso para o tratamento padrão da dor lombar crônica, contribuindo também para uma melhor qualidade do sono”, relata o fisioterapeuta. O shiatsu é uma prática segura e não invasiva, que é uma uma excelente opção para pessoas que buscam formas naturais de melhorar seu bem-estar mental e físico. Seus benefícios, baseados em evidências científicas, demonstram seu valor na promoção da saúde mental. Indicação do Shiatsu No contexto da saúde mental, o shiatsu é frequentemente indicado para: É importante notar que o shiatsu deve ser visto como uma terapia complementar, e não como um substituto para tratamentos psicológicos ou psiquiátricos convencionais. Para condições específicas de saúde mental, sempre é aconselhável consultar profissionais de saúde qualificados. Refereências Long AF. The effectiveness of shiatsu: findings from a cross-European, prospective observational study. J Altern Complement Med. 2008 Oct;14(8):921-30. doi: 10.1089/acm.2008.0085. Erratum in: J Altern Complement Med. 2008 Nov;14(9):1175. PMID: 18990043. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36790421/ Fonte da Reportagem Roberto Junior é Fisioterapeuta Quiropraxista (UEPB) e Terapeuta Shiatsu (IBRATES), Mestre e Doutor em Saúde (IMIP), docente e coordenador de cursos de Pós-graduação stricto sensu. @quiropraxia_recife Atividade física na escola: o caminho para uma vida saudável desde cedo No término da série “Voltas às Aulas”, o Professor de Educação Física, Valdir Monteiro, fala da importância da criança em criar hábitos saudáveis de atividades físicas e esportivas no espaço de aprendizado escolar. E faz um alerta: “muitas crianças chegam na pré-adolescência com um acervo motor deficitário”. Confira! "Atividades físicas e esportivas dentro das escolas são importantes não apenas para o desenvolvimento motor das crianças, mas para o melhoramento da saúde dos pequenos e das questões psicossociais envolvidas. Como profissional da área, percebo que nem todas as crianças gostam de se exercitar, então é preciso utilizar estratégias lúdicas que para elas são tidas como uma brincadeira, mas que o propósito é trabalhar suas capacidades físicas e motoras. Diante do acesso à tecnologia, as telas estão cada vez mais tomando tempo no nosso cotidiano e o cenário é bastante desafiador. Muitas crianças chegam à pré-adolescência com um acervo motor deficitário. Os pais e responsáveis precisam entender que uma criança sedentária vai se tornar um adulto doente. E as crianças que se exercitam são mais ativas e conseguem assimilar com mais facilidade o trabalhado dentro da sala de aula". A falta de atividade física ou esportiva em crianças pode levar a uma série de problemas de saúde, tanto físicos quanto emocionais, como: obesidade, problemas de saúde cardiovascular, diabetes tipo 2, problemas de saúde óssea, problemas de saúde mental, falta de desenvolvimento motor, sono irregular, prejudica o desenvolvimento social. Valdir Monteiro é professor de educação física na Escola João Veríssimo, em Areias, Recife/PE. @vl_monteiro90 Curso ensina a manipular hidratante à base de ureia O Centro Universitário UniFBV Wyden realizará nos dias 1 e 2 de março dois minicursos de farmacotécnica abertos ao público em geral sobre “Formulação Hidratante de Ureia”. Nos dois cursos, ministrados pelo preceptor de estágios do curso de Farmácia, Salatiel Henrique Lima, possuem quatro horas de duração (dia 1, das 14h às 18h e dia 2, das 8h às 12h) e os participantes irão aprender o que é a ureia, o que é o creme, sua função e qual o impacto de percentual da concentração da ureia na sua formulação. Todo o quantitativo de hidratante produzido ficará no UniFBV para uma ação de Dia da Mulher com as mulheres colaboradoras da instituição. As inscrições podem ser feitas no Campus do Centro Universitário. Mais informações pelo telefone: (81) 0800.771.5001 Inscrições para o 25º Torneio da Amizade de natação master A piscina da Associação Atlética Banco do Brasil – AABB Recife, nas Graças, recebe no dia 02 de março, a primeira competição do ano realizada pela Associação de Nadadores Master de Pernambuco - ANMPE em 2024. O 25º Torneio da Amizade reunirá nadadores de todo o Estado em cinco provas individuais - medley, costas, borboleta, peito e livre - e ainda revezamento.  Serão provas para atletas da categoria master feminino e masculino, a partir de 25 anos. O Torneio da Amizade, que abre a temporada 2024 de competições em Pernambuco, terá o aquecimento às 15h e as provas iniciam às 16h. As inscrições estão abertas AQUI Congresso de Neuropsicologia A capital pernambucana será palco da neuropsicologia nos dias 7, 8 e 9 de março, com a realização do I Congresso Brasileiro de Práticas Neuropsicológicas (CONNEUROPSI), em Boa Viagem. Organizado pelo Centro Pernambucano de Psicologia Aplicada (CEPPA) em colaboração com a Clincog Mais, o evento reunirá mais de 40 profissionais de diversas partes do Brasil e do exterior, estabelecendo-se como um ponto de convergência para o intercâmbio de conhecimentos e experiências na área. O objetivo

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Aquafuncional: a água potencializando o seu treino. Confira!

Nas águas cristalinas das piscinas, uma revolução fitness está acontecendo: o aquafuncional, uma fusão arrojada entre a natação, hidroginástica e o treinamento funcional. Muito além das braçadas, esse método aquático está conquistando corações e transformando corpos, desafiando a noção convencional do exercício. Quem desvenda conosco a modalidade é o Profissional de Educação Física, Wesley Torres.

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Desperte sua energia na praia: treino funcional na areia impulsiona a vitalidade. Confira!

Com a chegada do verão, as praias se transformam em verdadeiros refúgios para aqueles que buscam não apenas o sol e o mar, mas também uma abordagem mais saudável para suas atividades físicas. O cenário encantador se torna o palco perfeito para a prática de exercícios funcionais, uma tendência que ganha cada vez mais adeptos em busca de um estilo de vida ativo, nas praias da Região Metropolitana do Recife (RMR). Reportagem feita com o Profissional de Educação Física, Daniel Houly.

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