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Verão chegando: crianças estão na mira de insetos e alergias na pele

Dermatologista alerta para cuidados com picadas e reações alérgicas em meninos e meninas durante a estação mais quente Mal as chuvas fortes vão deixando o dia a dia do pernambucano e o sol já dá indícios de que o verão está perto. Na estação mais quente do ano, não é apenas a forte incidência dos raios UV que merece nossa atenção. É nessa época também que os insetos fazem a festa, vitimando em particular a meninada, atingida especialmente com alergias na pele. Sabe o que fazer? Corre para o médico!  Como as crianças têm o sistema imunológico ainda em desenvolvimento, compõem o grupo mais suscetível – sem contar que acabaram de sair das férias, quando estavam mais ao ar livre. Lembrou das horas nos brinquedos dos parquinhos, do piquenique na grama, passeios em fazenda, das trilhas ecológicas, entre outros programas que fizeram?.. Pois deve ter sido lá o ataque! De acordo com especialistas, as consequências desse contato podem passar por vermelhidão, coceira e ardor. E uma reação bem característica são erupções na pele com uma bolinha no centro. Quem apresenta uma maior sensibilidade alérgica pode desenvolver lesões mais intensas e dolorosas. Tais lesões podem surgir em qualquer parte do corpo, mas aparecem sobretudo nas áreas mais expostas – tronco e membros.  Independente de faixa etária, de acordo com a dermatologista Marina Coutinho, a reação de cada pessoa a uma picada de inseto depende também da sensibilidade ou do estado imunológico de cada um, chegando até a ocorrências mais graves. “Alguns podem ter dificuldade respiratória, edema de glote, que bloqueia a respiração; outros, queda de pressão”, enumera.  E saibam que os insetos adoram que têm histórico de rinite, asma, bronquite e dermatite atópica, vítimas que podem ter uma reação forte, portanto, cuidados redobrados, pessoal! Tem mais: não são só os mosquitos que podem trazer problemas no verão. Abelhas, vespas, formigas, escorpiões, mutucas (espécies de moscas) e aranhas são outros bichinhos que adoram o calor do verão para fazer suas vítimas.  PROTEÇÃO – A dermatologista sugere o uso de repelentes como principais formas de evitar as picadas e lembra que hoje o mercado farmacêutico tem produtos menos agressivos para a pele delicada das crianças. “Na hora do passeio, em locais próximos de mata fechada, a proteção deve ser caprichada – cobrindo o corpo com roupas longas e com proteção UV, além de fazer uso de chapéus e botas”,  acrescenta Marina. 

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Estudantes do Recife representam o Brasil em torneio internacional de robótica na China

Alunos da rede municipal participam do FIRST® LEGO® League – Asia Open Championship, reforçando política de inovação educacional. Foto: Hélia Scheppa/Prefeitura do Recife Alunos da Rede Municipal de Ensino do Recife embarcaram neste domingo (3), às 23h, rumo à cidade de Macau, na China, para representar o Brasil na etapa internacional do torneio de robótica FIRST® LEGO® League – Asia Open Championship, que acontece de 7 a 10 de agosto. A participação marca um feito inédito: Recife é a única cidade brasileira com uma escola pública municipal selecionada para a competição global em 2024. A equipe, composta por estudantes das Escolas Municipais de Tempo Integral Professor João Batista Lippo Neto e Rodolfo Aureliano, foi selecionada na categoria FLL Explore – Anos Iniciais. Integram o grupo os alunos Ana Sophia (6º ano), Ezequiel Douglas (5º ano), João Vítor (5º ano) e Vivian Mariana (5º ano). Além da apresentação do projeto desenvolvido ao longo do ano, os estudantes participarão de atividades colaborativas com crianças de outros países, ampliando a troca cultural e o protagonismo estudantil. “Fui visitar os meninos e ver a apresentação deles. Ezequiel pediu para eu vir ao aeroporto para o embarque deles. Prometi que iria vir, já é quase segunda-feira e estamos embarcando eles, dando um abraço neles, nas famílias e professores. Agora, é competir, aproveitar a viagem e, com fé em Deus, voltar com a premiação”, afirmou o prefeito João Campos. “Os nossos alunos vão representar a nossa cidade na competição global de robótica da Lego, na China. Recife é a única cidade com uma escola da rede municipal em todo o Brasil que vai para o mundial na China”, completou. O feito é resultado direto dos investimentos contínuos da gestão municipal na formação tecnológica dos estudantes, com clubes de programação e robótica e metodologias alinhadas à abordagem STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática). A ação reforça a política de inovação da Secretaria de Educação e integra a agenda internacional do programa Recife no Mundo, que também recebe neste domingo (3), às 16h30, a comitiva de professores e estudantes norte-americanos que participaram da edição mais recente do intercâmbio cultural e educacional com a capital pernambucana.

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Fisioterapia aquática auxilia no desenvolvimento motor infantil com segurança e bem-estar

Tratamento pode ser iniciado nos primeiros meses de vida e é indicado para crianças com TEA, paralisia cerebral e atraso motor A fisioterapia aquática vem se consolidando como uma ferramenta eficaz e segura no cuidado com o desenvolvimento motor de crianças com condições médicas ou neurológicas. Realizada em piscinas aquecidas e sob a orientação de profissionais especializados, a técnica utiliza os benefícios da água para promover ganho de força, equilíbrio, coordenação e autonomia funcional, de forma lúdica e prazerosa. Na Clínica Fisio FPS, localizada na Imbiribeira, o atendimento especializado ocorre de segunda à quinta, das 14h20 às 17h05. A fisioterapeuta pediátrica Juliana Calábria explica que o meio aquático favorece a execução de movimentos difíceis de realizar em solo firme. “A flutuação reduz o impacto nas articulações e facilita o deslocamento corporal. Além disso, a resistência natural da água contribui para o fortalecimento muscular de forma segura e lúdica”, ressalta. “A água é um ambiente que estimula o corpo todo. A criança se sente mais livre para explorar seus movimentos, o que favorece a reabilitação e o aprendizado motor com mais prazer e segurança”, acrescenta Juliana. Entre os benefícios observados estão também melhorias no sono, no estado emocional e na autoestima, além da promoção da socialização infantil. O tratamento pode ser iniciado desde os primeiros meses de vida, sempre com avaliação prévia e indicação profissional. Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), paralisia cerebral, Síndrome de Down ou atraso no desenvolvimento motor estão entre as que mais se beneficiam com a fisioterapia aquática. A avaliação individualizada é essencial para descartar contraindicações absolutas ou relativas. Serviço📍 Clínica Fisio FPS – Imbiribeira, Recife🗓 Segunda à quinta, das 14h20 às 17h05📞 Informações e marcações: (81) 3312-8268 | WhatsApp: (81) 9.7335-5602💧 Atendimento gratuito para as comunidades de Tijolos e Tijolinhos; valores acessíveis para outras localidades.

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Desigualdade no recesso escolar aprofunda abismo educacional no Brasil

Estudo mostra que crianças de alta renda acumulam até 2.232 horas extras de aprendizado nas férias, enquanto as de baixa renda seguem sem acesso a atividades estruturadas Com a chegada das férias escolares, aumenta a disparidade no acesso de crianças e adolescentes a atividades educativas, culturais e esportivas. De acordo com o estudo “Cada Hora Importa”, realizado pelo Itaú Social em parceria com o Plano CDE, crianças de famílias com maior renda podem somar até 2.232 horas adicionais de aprendizado apenas durante o recesso escolar — número que salta para mais de 7 mil horas ao longo de todo o Ensino Fundamental, em comparação às que vivem em situação de vulnerabilidade. O levantamento mostra que esse tempo fora da sala de aula, quando bem aproveitado, contribui significativamente para o desenvolvimento cognitivo e emocional. No entanto, o acesso a cursos, viagens, colônias de férias e programações culturais ainda é privilégio de quem tem maior poder aquisitivo. Já entre as famílias de baixa renda, o recesso escolar costuma ser marcado por limitações de tempo, recursos e acesso a atividades gratuitas. “O tempo fora da escola representa uma oportunidade valiosa para que crianças e adolescentes pratiquem atividades esportivas, musicais e literárias… No entanto, o acesso a essas atividades ainda é marcado por desigualdades”, afirma Juliana Yade, coordenadora de Educação Infantil do Itaú Social. Iniciativas locais vêm tentando diminuir essa lacuna. Em Coruripe (AL), o projeto Farol da Cidadania oferece gratuitamente oficinas de capoeira, danças afro-brasileiras e contação de histórias durante todo o ano. “Em cada ciclo do projeto, buscamos contribuir para que crianças e adolescentes permaneçam na escola”, explica Elytânya Vasconcelos, psicóloga da Avic, entidade responsável pela ação. Já em Santa Cruz do Capibaribe (PE), a Associação Comunitária Olavo Bilac promove cursos de informática e oficinas de geração de renda, como a de pirulitos de chocolate, voltadas a estudantes e suas famílias. “Estamos programando uma capacitação de design de sobrancelhas para as mães e um curso de informática para crianças”, conta Joana Darc, coordenadora do projeto. No município paraense de Afuá, onde há escassez de espaços de lazer como cinemas e parques, o projeto “Infância de Valor: Caminhos para a Educação” transforma o Complexo de Atividades Emily Galdino em um espaço lúdico para crianças em situação de vulnerabilidade. “Teremos um cinema montado aqui mesmo, com direito a pipoca, filme especial e aquele clima divertido que as crianças adoram”, afirma Priscila Rodrigues, representante da organização. Essas ações se alinham ao conceito de educação integral, previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que reconhece a importância de práticas esportivas e artísticas para o desenvolvimento humano. Estudos do Itaú Social com a Universidade de Cambridge indicam que a música, a dança e as artes plásticas favorecem habilidades como raciocínio, autoconfiança e empatia. Ainda que pontuais, essas iniciativas comunitárias são fundamentais para reduzir desigualdades e garantir oportunidades a quem mais precisa.

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Férias sem telas priorizam vínculo familiar e estimulam o desenvolvimento infantil  

Especialistas reforçam a importância das brincadeiras lúdicas e alertam para os efeitos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos nas férias escolares   Com a chegada das férias escolares de julho, muitas famílias buscam alternativas para entreter as crianças longe das telas. Embora a praticidade dos dispositivos eletrônicos pareça uma solução rápida, especialistas alertam que o uso excessivo desses recursos pode trazer impactos significativos ao desenvolvimento infantil. Para auxiliar pais e responsáveis, educadores destacam o papel fundamental das brincadeiras livres, interativas e com envolvimento direto da família.   Segundo Reginaldo Arthus, professor de Pedagogia da Wyden, a infância é marcada por uma intensa capacidade de aprendizagem e criação, que deve ser estimulada com experiências reais. Ele afirma que a brincadeira é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento emocional, social e cognitivo das crianças e, quando envolve a participação dos pais, ganha ainda mais valor afetivo. “A etapa ativa de descoberta das potencialidades do corpo por parte das crianças não deve ser substituída pela passividade pétrea promovida pelo feitiço da Medusa das telas dos celulares. Vamos entregar mais vida ativa para nossas crianças”, destaca Arthus.   O especialista explica que o uso prolongado de celulares, tablets e outros eletrônicos pode provocar dificuldades de concentração, problemas de socialização, distúrbios do sono e até aumento dos casos de miopia. Com o avanço da tecnologia, especialmente após a pandemia, as telas passaram a ocupar um espaço expressivo no cotidiano das crianças, o que exige equilíbrio e estímulo a outras formas de lazer e expressão.   Para Arthus, o envolvimento da família nas atividades lúdicas é decisivo. Crianças com menos exposição às telas tendem a ser mais criativas e autônomas, inventam jogos, exploram o ambiente e desenvolvem habilidades importantes para a vida.   Na mesma linha, o professor João Paulo Manechini, docente de Educação Física da Estácio, ressalta que, além dos ganhos emocionais e cognitivos, as brincadeiras ativas são fundamentais para a saúde física das crianças. Ele destaca que atividades como esconde-esconde, pega-pega, corridas e circuitos contribuem para a coordenação motora, o equilíbrio e ajudam a combater o sedentarismo, a obesidade e outros problemas decorrentes da inatividade.   Segundo o docente, brincar é também uma forma natural de praticar exercícios, e as férias escolares representam uma oportunidade para os pais se reconectarem com os filhos por meio de atividades simples. Não é preciso grandes recursos: uma ida ao parque, um jogo de bola, pular corda ou andar de bicicleta já oferecem ótimas ocasiões de lazer em família.   Essas experiências, além de divertidas, fortalecem os vínculos afetivos, desenvolvem a imaginação e criam memórias afetivas duradouras. Para os especialistas, as férias são um convite a desacelerar e estar presente, e, com criatividade e afeto, é possível transformar esse período em algo inesquecível para toda a família.   O médico pediatra Rafael Costa, docente do IDOMED (Instituto de Educação Médica), reforça os alertas sobre os efeitos negativos do excesso de telas na infância. Segundo ele, há uma relação direta entre a superexposição a dispositivos eletrônicos e o aumento de quadros de ansiedade, irritabilidade, atrasos na linguagem e alterações no padrão de sono das crianças. “O cérebro infantil está em formação e é extremamente sensível aos estímulos externos.    Quando exposto por longos períodos a conteúdos digitais, especialmente em idade precoce, esse cérebro pode sofrer alterações nas conexões neurais responsáveis pela atenção, memória e regulação emocional”, explica o médico.   Rafael destaca ainda que o tempo excessivo diante das telas também compromete interações humanas essenciais para o desenvolvimento social. “A criança precisa olhar nos olhos, interpretar gestos, compreender expressões. Esses aprendizados não se dão por meio de um vídeo no celular, mas nas relações reais, com seus pares e com os adultos ao redor”, pontua.   Para o pediatra, o equilíbrio é o caminho: estabelecer limites claros para o uso de eletrônicos e oferecer opções atrativas e envolventes no mundo real são atitudes que fazem diferença. “Desligar a tela é um gesto de cuidado. Brincar, correr, conversar, imaginar, isso sim é infância em sua plenitude”, conclui.

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Festival Pintando o 7 leva arte, inclusão e imaginação para as férias das crianças no Recife

Com espetáculos premiados e oficinas gratuitas, evento ocupa a CAIXA Cultural Recife de 4 a 20 de julho com programação voltada para toda a família A 8ª edição do Festival Pintando o 7 transforma a CAIXA Cultural Recife em um espaço de encontros afetivos, criatividade e inclusão entre os dias 4 e 20 de julho. Com apresentações sempre às sextas, sábados e domingos, o festival reúne espetáculos de teatro e dança voltados ao público infantil e suas famílias, além de oficinas gratuitas que estimulam a convivência e a expressão artística conjunta. A programação destaca temas como neurodiversidade, empatia e respeito à diferença, em pleno período de férias escolares. Na estreia, o espetáculo “Oras Bolas”, da Companhia Noz de Teatro, Dança e Animação (SP), convida o público a um universo lúdico de formas geométricas e luz negra, explorando relações e brincadeiras coletivas por meio do movimento. Na semana seguinte, entra em cena “AZUL”, da Artesanal Cia. de Teatro (RJ), reconhecido nacionalmente por sua abordagem sensível sobre o autismo. Encerrando o ciclo, o grupo pernambucano Coletivo de Artistas apresenta “Hélio, o balão que não consegue voar”, espetáculo que fala com delicadeza sobre os desafios e potências do Transtorno do Espectro Autista (TEA). “A cada edição, buscamos provocar encantamento, mas também estimular diálogos com o mundo atual e os desafios de viver em sociedade”, afirma o curador Luciano Pontes. “Trabalhamos com espetáculos que acolhem as diferenças, valorizam as formas de ser criança e abrem espaço para temas importantes. Tudo isso com afeto, beleza e escuta.” Além das apresentações, o festival promove oficinas voltadas para crianças e seus responsáveis, com foco em cordel, teatro de bonecos e criação artística. As vagas são limitadas e gratuitas, com inscrições disponíveis pelo site da CAIXA Cultural. Serviço📍 Festival Pintando o 7📅 De 4 a 20 de julho (sextas a domingos)🕓 Espetáculos às 16h | Oficinas pela manhã📌 Local: CAIXA Cultural Recife – Av. Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife🎟️ Ingressos: R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia)👨‍👩‍👧‍👦 Classificação: Livre🔗 Inscrições e programação completa: site da CAIXA Cultural📞 Informações: (81) 3425-1915 | Instagram: @caixaculturalrecife🦽 Acesso para pessoas com deficiência🎭 Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

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Crianças lideram engajamento climático e ampliam espaço da agenda ESG nas escolas

Dados apresentados na Bett Brasil 2025 mostram que 73,4% das crianças entre 7 e 14 anos já se preocupam com a crise climática, revelando papel decisivo da educação ambiental no futuro do planeta A preocupação com o meio ambiente começa cedo. Segundo dados apresentados na Bett Brasil 2025, 73,4% das crianças de 7 a 14 anos já se dizem preocupadas ou muito preocupadas com as mudanças climáticas. O levantamento integra a Pesquisa Nacional sobre Mudanças Climáticas, realizada pelo Movimento Escolas pelo Clima em parceria com a Reconectta, e confirma o protagonismo da faixa etária mais jovem no ativismo ambiental. O dado reforça a importância de inserir a sustentabilidade como valor fundamental nas práticas pedagógicas. O tema ganhou destaque no painel “Do local ao global: Educação e ESG como estratégias para um mundo sustentável”, conduzido por Thaís Brianezi (USP e SECLIMA) e Edson Grandisoli (Escolas pelo Clima). Eles discutiram como a educação pode integrar políticas públicas, sociedade civil e setor privado em torno da agenda ESG. Thaís apresentou um projeto da Fapesp que articula educação ambiental e comunicação, com destaque para a formação de professores em escolas municipais de São Paulo e o uso da plataforma MonitoraEA para acompanhamento contínuo das ações. Edson Grandisoli reforçou a gravidade do cenário atual, em que seis dos nove limites planetários já foram ultrapassados, e destacou o papel otimista e mobilizador das crianças. “Quando analisados de forma conjunta, essa faixa dos 7 aos 14 anos é a que soma mais qualidades para encampar ações de ativismo climático, especialmente mulheres. Temos um público interessado nessa pauta, e precisamos aproveitar isso”, afirmou. A relação entre educação e ESG também foi debatida por Ewerton Fulini (Instituto Ayrton Senna) e Carmen Murara (Grupo Marista). Fulini lembrou que a educação é o ponto de partida da agenda ESG, pois é onde se formam valores e competências. Já Carmen destacou os dois compromissos centrais das instituições de ensino: a formação cidadã dos estudantes e a sustentabilidade do próprio produto educacional. “Todos precisam se envolver nessa pauta. É assim que ela começa, e é preciso darmos o exemplo”, concluiu. Serviço:A Bett Brasil 2025 segue até 1º de maio no Expo Center Norte, em São Paulo. Mais informações: www.bettbrasileducar.com.br. 4o

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Como a literatura pode ajudar crianças a lidarem com o luto

No Dia Nacional do Livro Infantil, psicóloga recomenda obras que ajudam a falar sobre a morte com sensibilidade e afeto Falar sobre a morte com crianças é um dos grandes desafios enfrentados por famílias e educadores, especialmente quando o assunto deixa de ser abstrato e passa a fazer parte da realidade. Neste 18 de abril, Dia Nacional do Livro Infantil, a psicóloga Simône Lira, especialista em luto no Morada da Paz, propõe o uso da literatura como ferramenta para lidar com o tema de forma cuidadosa, verdadeira e acolhedora. “As crianças merecem respostas verdadeiras, dadas com afeto. Os livros são ferramentas poderosas para ajudar os pequenos a entender que a morte faz parte da vida e que é possível falar sobre isso com naturalidade”, destaca. A profissional lembra que, diferente dos adultos, as crianças ainda estão formando seus conceitos sobre a vida e a morte. Por isso, muitas vezes não conseguem nomear o que sentem diante de uma perda. Livros infantis que abordam o luto com empatia e delicadeza ajudam não só a dar nome às emoções, mas também a criar um espaço de escuta e expressão. “É uma leitura que convida os adultos a escutar com atenção e validar os sentimentos das crianças”, complementa Simône, ao comentar o livro Vovô não vai voltar?, de Kitty Crowther. Para ajudar pais, cuidadores e professores nessa missão, Simône preparou uma seleção especial de obras, que vai desde publicações clássicas como O livro do adeus, de Georgina Lázaro, até materiais educativos como a cartilha O Luto Infantil da Turma do Vilinha, produzida pelo próprio Morada da Paz, com acesso gratuito. A curadoria evita metáforas confusas como “foi viajar” ou “virou estrelinha”, que podem dificultar a compreensão do luto. Entre os destaques estão Pode chorar, mas fique inteiro, de Eric Lindner, que valoriza a autenticidade emocional durante o processo de luto, e O pontinho da saudade, de Mariela Sigal, que traz uma metáfora visual para explicar a saudade de forma sensível. “É uma obra sensível que representa o silêncio e o vazio deixado pela perda, sem pesar o conteúdo”, comenta Simône sobre O dia em que o passarinho não cantou, de Blandina Franco. Serviço:🖍️ A cartilha O Luto Infantil da Turma do Vilinha está disponível gratuitamente em: bit.ly/turmadovilinha📚 As demais obras podem ser encontradas em livrarias físicas e online.

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Cães e crianças: como garantir uma convivência segura e cheia de afeto

Veterinária dá dicas valiosas para promover uma relação harmoniosa entre pets e os pequenos da casa Ter cães e crianças no mesmo ambiente pode gerar dúvidas entre os adultos responsáveis, especialmente quanto à segurança e ao bem-estar de todos. Afinal, enquanto os pequenos ainda estão aprendendo a interagir com o mundo ao redor, os pets, mesmo dóceis, podem se sentir ameaçados ou incomodados por brincadeiras mais intensas. A boa notícia? Com orientação e cuidados simples, essa convivência pode ser não apenas segura, mas extremamente afetuosa. A médica veterinária Fernanda Karollyne, preceptora do curso de Medicina Veterinária da Wyden, destaca que o primeiro passo para uma relação positiva é permitir que o pet se familiarize com o novo ambiente no próprio tempo, especialmente quando ele é recém-chegado. “Filhotes tendem a se adaptar com mais facilidade do que animais adultos. Uma boa prática é permitir que o cão sinta o cheiro da criança e explore o ambiente gradualmente, sem pressa e com interações controladas”, explica. Também é essencial observar os sinais emitidos pelo pet. Rosnados, dentes à mostra e tentativas de se afastar são alertas claros de que ele está desconfortável. Nessas situações, cabe aos adultos intervir, ensinando à criança como respeitar os limites do animal e interrompendo a interação para evitar acidentes. Em caso de mordida, a orientação é lavar imediatamente a área com água e sabão e procurar atendimento médico. Raças mais indicadas para conviver com crianças Fernanda ressalta que algumas raças são mais propensas a manter um bom relacionamento com os pequenos, devido ao temperamento afetuoso e paciente. Entre elas, estão o Shih Tzu, Labrador, Golden Retriever e Beagle — cães conhecidos pela personalidade brincalhona e pela facilidade em formar laços afetivos com as crianças. Promover uma convivência feliz entre cães e crianças é uma questão de atenção, respeito mútuo e construção de laços com carinho. Quando guiada com responsabilidade, essa relação pode se tornar uma das mais bonitas e inesquecíveis da infância.

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Especialista alerta sobre riscos da desidratação em crianças e idosos

Falta de hidratação pode causar tonturas, desmaios e exigir internação em casos graves A desidratação ocorre quando o organismo perde mais líquido do que recebe, comprometendo funções vitais. O problema é mais comum em crianças e idosos, especialmente em situações de diarreia, vômitos, esforço físico excessivo ou calor intenso. Os sintomas vão desde boca seca e tontura até quedas de pressão e desmaios em quadros mais graves. Segundo Maurício Cavalcante, neuropediatra da Hapvida, a desidratação pode evoluir rapidamente, principalmente em crianças, que possuem um metabolismo acelerado, e em idosos, que apresentam menor reserva hídrica e menor sensação de sede. “A ausência de hidratação adequada pode levar à queda da pressão arterial e sintomas como tontura e desmaios, especialmente ao se levantar”, alerta o especialista. Grupos de risco e cuidados essenciais Crianças pequenas, idosos e pessoas com comorbidades precisam de atenção especial. Nos pequenos, o metabolismo acelerado e a dependência de cuidadores para o consumo de líquidos aumentam o risco de desidratação. Já os idosos tendem a sentir menos sede e podem ter dificuldades físicas ou cognitivas para se hidratar adequadamente. Para prevenir complicações, é essencial ingerir água regularmente, evitar exposição excessiva ao calor e, em casos de doenças que causam perda de líquidos, como viroses, buscar orientação médica. Além disso, algumas medicações podem aumentar a necessidade de hidratação, exigindo maior atenção. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico da desidratação é feito por meio de avaliação clínica e exames simples, como hemograma. Em casos graves, pode ser necessário monitoramento intensivo e exames mais detalhados. O tratamento básico inclui a reposição de líquidos, preferencialmente com água e soluções eletrolíticas. “Nos casos em que há vômito persistente, a reposição pode precisar ser feita por via intravenosa para evitar complicações mais severas”, explica Cavalcante. Manter a hidratação é um cuidado essencial para a saúde em todas as idades. Beber água regularmente e reconhecer os sinais iniciais da desidratação são passos fundamentais para evitar riscos mais sérios.

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