Arquivos Mulheres - Página 3 De 8 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Mulheres no comando das empresas

Elas não querem ser parabenizadas com rosas e bombons a cada dia 08 de março. Desejam celebrar o Dia Internacional pela Luta dos Direitos das Mulheres fazendo o que sabem de melhor: romper barreiras e ganhar cada vez mais espaço na sociedade.  De acordo o estudo da International Business Report (IBR) – Women in Business 2019, da empresa de consultoria Grant Thorton, 93% das empresas brasileiras entrevistadas declararam ter ao menos uma líder feminina, acima da média global de 87%. Mas na prática, isso realmente acontece? Existem áreas ainda predominantemente masculinas como, por exemplo, o mercado imobiliário. No Recife, poucas imobiliárias são comandadas por mulheres. Uma delas é a Bankasa, fundada em 2013 por Andresa Stamford. . . Com sede na Boa Vista, a imobiliária conta hoje com 15 corretores. Seu braço direito, a coordenadora Amanda Pinheiro, completa o time. Em 2019, o faturamento - soma dos valores dos imóveis comercializados - chegou a uma média de R$ 1 milhão, valor expressivo para o porte da empresa. O segredo? Trabalho em equipe. "Aqui na Bankasa procuramos deixar o ambiente tranquilo, mesmo em um meio competitivo que é o de vendas. Assim todos saem ganhando", afirma Andresa Stamford. "Se somarmos as imobiliárias comandadas por mulheres no Recife, não chegamos a 5. Em relação ao ambiente de vendas existem diferenças na forma que é comandado, muito mais no resultado, mas não de uma forma mais sensível, como podem pensar. Temos que ter uma garra maior, um objetivo maior, e sustentar toda a credibilidade para conseguir um resultado muito melhor também", completa Amanda Pinheiro. PRODUTIVIDADE Empresas com mulheres em postos de liderança têm melhor desempenho nos negócios, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). O relatório “Mulheres na gestão empresarial: argumentos para uma mudança” ouviu 13 mil empresas de 70 países. Mais de 75% das companhias entrevistadas afirmam que seus resultados são 20% melhores com mulheres em posições de chefia.  Em termos de lucros, quase três quartos das companhias que monitoraram a diversidade de gênero em posições de gestão relataram aumentos entre 5 e 20%. A maioria teve crescimento de 10 a 15%.

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Pesquisa: 40% das mulheres dizem ser alvo de assédio no trabalho

O Dia Internacional das Mulheres é celebrado oficialmente há pouco mais de 40 anos e de lá para cá a luta pela igualdade de direitos, liberdade e participação na vida pública só vem aumentando. Mas será que o cenário anda muito diferente? Alguns dados colhidos por meio de pesquisa da rede de opinião e debate Quinto, mostram que o assédio no trabalho atinge 40% do público feminino. As pessoas que se declararam de outro gênero ficam logo atrás, com 23%; e apenas 15% do público masculino assumiu que sofreu algum tipo de assédio no ambiente profissional. Ainda com relação ao tema, na pergunta “Mulheres correm o risco de sofrer mais assédio em grandes eventos?” os resultados foram alarmantes: 93%, dos mais de 12 mil votos, afirmaram que mulheres estão mais vulneráveis ao assédio em ambientes de aglomeração. Das opiniões femininas, 98% foram positivas. Para evitar este tipo de crime algumas cidades do país adotaram áreas reservadas para mulheres no transporte público, como é o caso no metrô de São Paulo. A plataforma também questionou se o transporte público deveria ter áreas exclusivas para o público feminino e 54% dos usuários que responderam acreditam que esta medida está correta, sendo a opinião feminina, como esperado, a mais expressiva, com 81% dos votos afirmativos. Outro tema de destaque no app quando o assunto é participação da mulher é a política. Uma das perguntas feitas foi: “A mulher é representada na política?”. A questão teve 7.985 votos de usuários de todo o país, sendo que 63% disseram que não. O maior índice de negação foi registrado na região nordeste do país, apesar da região sudeste ser mais expressiva, com 53% dos votos. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança, entre 2016 e 2018, 3,2 mil mulheres foram mortas vítimas de feminicídio. O Quinto lançou a seguinte pergunta em sua plataforma: “A busca das mulheres pela igualdade de direitos faz aumentar os casos de violência?”. E para 53% do público feminino a realidade é que as agressões dos mais variados tipos ocorrem quando elas tentam se igualar aos homens. Dos mais de 50 mil usuários cadastrados na plataforma Quinto em todo o país, 51,4% são mulheres que opinam sobre variados assuntos e debatem em busca de novos caminhos, sempre participativas e buscando o direito à igualdade e respeito.

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Conheça Simony: criadora do Nina e destaque da Forbes Under 30

Natural do bairro de Dois Unidos, na periferia da Zona Norte do Recife, Simony César criou uma solução para um problema que ela vivenciou de perto desde cedo: o assédio às mulheres no transporte público. Simony é filha de uma ex-cobradora de ônibus. Na sua família várias pessoas trabalham nos coletivos do Recife. Quando ela mesma trabalhou numa empresa do setor, por um breve tempo, viu como as denúncias abertas pelas passageiras eram ignoradas. Na universidade, a indignação com o silêncio diante da violência contra as mulheres nos ônibus se transformou em pesquisa e em um serviço, que atende pelo nome de Nina. Ela conseguiu uma publicação científica no Congresso Cybercultura, o que validou cientificamente sua ideia inicial. Após os primeiros passos na academia, o projeto foi aprovado em um edital de empreendedorismo social da RedBull. “Eu queria entender como a violência de gênero na mobilidade urbana é um fator impeditivo para acesso e manutenção das mulheres no curso superior. Uma amiga sugeriu criarmos um produto viável. Fizemos um app para que as mulheres denunciassem o assédio no campus. Depois dessa experiência, percebemos que precisávamos criar uma tecnologia que viesse integrada em aplicativos e não desenvolver um app”, explica Simony. O projeto foi escolhido pela Toyota Mobility Fondation para receber apoio financeiro e institucional. Com a tecnologia desenvolvida, foi a capital cearense o local escolhido para aplicar a solução. E o Nina foi embarcado no aplicativo Meu Ônibus Fortaleza. Ao apertar um botão no app, as passageiras abrem um alerta e a empresa é obrigada a emitir as imagens do horário da ocorrência do assédio para a Polícia Civil em até 72h. Simony lembra que o serviço não é só de tecnologia. “Temos duas frentes, a tecnologia e a consultoria para mobilidade e gênero. Costuramos toda a política pública para depois integrar a solução tecnológica”. Com as notificações, há um mapa de informações que passam a ser acessadas pela Prefeitura de Fortaleza para combater a violência contra as mulheres. Essa solução, que nasceu na academia e já está em uso na vida real, chamou a atenção da Forbes. E no dia 31 de dezembro a versão digital da lista começou a circular com o nome da pernambucana. “Isso nunca tinha sido um sonho para mim, nem imaginava a repercussão que veio após a divulgação”, surpreende-se Simony. A jovem pretende levar a Nina para outros estados e até países. A startup planeja também criar um selo de cidades seguras para mulheres. Há uma expectativa de implantação do sistema em Pernambuco. O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Bruto, afirmou em entrevista à Algomais que o Governo do Estado tem interesse no sistema e está em fase final de desenvolvimento do sistema operacional da frota de transporte (Simop). "Queremos finalizar o Simop no primeiro semestre. Estamos discutindo um plano de trabalho e forma de financiamento. Temos todo desejo de integrar essa tecnologia e tê-la presente dentro do Simob e também no protocolo de atendimento às denúncias e ocorrências da SDS e da Secretaria da Mulher. Estamos numa fase dessa de entendimento e desenho dos protocolos e operação, ao mesmo tempo discutindo condições de financiamento para fechar essa equação. Esperamos que ainda durante o ano conseguirmos esse resultado". Mais 5 cidades iniciaram os trâmites para implantação da nossa tecnologia em 2020. De acordo com Simony, que tem circulado o mundo discutindo o tema da violência contra mulher no transporte público e apresentado a solução do Nina, há possibilidade de levar a tecnologia e a consultoria do Nina também para outros Países. Um projeto em fase inicial ainda com a MAN, empresa do grupo Volkswagen que produz caminhões e ônibus, estudar a possibilidade da tecnologia da Nina ser embarcada de fábrica nos ônibus da marca, inicialmente na África do Sul. "A Nina quer garantir a cidade segura para as mulheres!", afirmou a empreendedora. Mais informações sobre o Nina pelo site: portal.ninamob.com. Para acompanhar os passos de Simony, o perfil no Linkedin é www.linkedin.com/in/simonycesar  

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Folia sem assédio

Embora os crimes de violência física e sexual contra as mulheres aconteçam cotidianamente, no Carnaval eles se exacerbam. Os caminhos para solucionar esses problemas não são simples, entretanto, surgiram iniciativas de conscientização masculina, tanto da esfera pública quanto da própria sociedade civil com bons resultados. Uma delas, a campanha Não é Não! vem atingindo grande repercussão com uma ideia criativa no combate ao machismo. A fórmula é simples: produção e distribuição durante a folia de tatuagens temporárias da simbólica frase contra o assédio masculino, que existe desde 2017. Segundo Héllyda Cavalcanti, embaixadora da campanha em Pernambuco, o movimento surgiu no Rio de Janeiro quando um grupo de amigas se uniu, após uma delas sofrer um assédio. Elas resolveram arrecadar recursos para transformar em tatuagens. “No primeiro ano foi só no Rio, em 2018 a campanha foi crescendo, mais Estados aderiam, principalmente as capitais”, explica. A ideia do coletivo é discutir e combater o assédio masculino a partir das tatuagens.. . . A partir de 2019, cada Estado organizou sua própria campanha. “Pernambuco, no ano passado, arrecadou R$ 17 mil e pôde confeccionar entre 15 a 20 mil tatuagens”, destaca Héllyda. Este ano a campanha arrecadou R$ 14 mil por meio de financiamento coletivo. “Pretendemos distribuir 16 mil tatuagens no Carnaval do Recife e de Olinda”, planeja. O coletivo firmou parceria com a Secretaria da Mulher do Recife para distribuir as tatuagens. A embaixadora da campanha salienta ainda outra ação de combate à violência, a distribuição das fitas de sororidade. “São fitinhas rosas, falando que lutamos contra o assédio e que somos pessoas com as quais outra mulher pode contar. É como uma identificação no Carnaval. Se acontecer alguma coisa com uma foliã e encontrar alguém com a fita rosa, ela pode contar”. Rebeca Gouveia, produtora cultural, é uma foliã feminista que impõe respeito durante a folia. “Nunca precisei de ninguém para me defender, é uma questão de empoderamento mesmo”, afirmou segura. A produtora cultural observa uma mudança no comportamento masculino, ainda que lenta. “Há uma conscientização, porque eles sabem que se mexerem, vai ter problema. Com o Não é Não!, isso está sendo bem massificado na cabeça de algumas pessoas”, garantiu. . . No Recife, este será o quarto ano em que a secretaria lança uma campanha maciça de prevenção contra o assédio no Carnaval. “Esse crime está relacionado àquela coisa de beijar a mulher à força, de abordá-las sem o consentimento delas, praticando o assédio”, explicou a secretária da Mulher do Recife, Cida Pedrosa. Cida informa que a pasta promove, durante todo o ano e especialmente no reinado de Momo, uma série de ações educativas contra o machismo. “Saímos todos os anos com a versão renovada do manual O Pequeno Manual Prático De Como Não Ser Um Babaca, e sempre tem um novo personagem", informa. "Em 2019, a partir da influenciadora Alcione Alves, fizemos o manual Teile e zaga (bordão da influencer).” Esse material é produzido na versão online e impressa, além de ser distribuído em kits nos hotéis da cidade para os turistas. Outra iniciativa da secretaria é o Centro de Referência Clarice Lispector, acolhimento para mulheres em situação de violência doméstica ou sexista, aberto no polo do Carnaval, com horário diferenciado. Na folia de Olinda, as ações já começaram. “Todo janeiro tem a campanha do ‘Basta!’, ano passado fizemos um apitaço que deu muito certo, por isso esse ano vamos realizar de novo”, relatou Verônica Brayner, secretária executiva da Mulher e Direitos Humanos. São distribuídos apitos para as foliãs para, em alguma tentativa de assédio, elas denunciarem e chamarem a atenção da população. A empreendedora Késia Melo ratifica a importância dessas iniciativas para as mulheres que gostam de curtir o Carnaval sem serem importunadas. “Ajuda demais. Os homens ficam mais coagidos diante dessa postura da mulher. Acho muito bacana por tentar criar essa estrutura de combate ao assédio, mas, infelizmente ainda persiste uma cultura machista na nossa sociedade”, lamentou Késia que acredita que, paulatinamente, as mulheres mudarão o cenário patriarcal tão enraizado na sociedade. Serviço: Não é Não! - @naoenao_ no Instagram,Secretaria da Mulher do Recife (81) 3355-9494; Liga, Mulher 0800-281-0107; Centro de Referência Clarice Lispector – 3355-3008/335-3009/3355-3010, Centro Especializado de Atendimento a Mulher (CEAM - Olinda) 3429 2707. *Por Yuri Euzébio, da Revista Algomais (redacao@algomais.com)

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PE tem menor número de mulheres assassinadas da série histórica

Os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) cujas vítimas eram do sexo feminino recuaram 18,2% em 2019 na comparação com 2018, ao cair de 242 para 198 casos. Esse é o menor patamar desde que os homicídios passaram a ser contabilizados na atual metodologia, em 2004. Dentro desse total, os feminicídios caíram 23%. As mulheres mortas por sua condição de gênero foram 57 em 2019, 17 a menos do que no ano anterior. No Estado como um todo, os 3.466 homicídios em 2019 constituíram o menor patamar dos últimos cinco anos, -16,9% no confronto com 2018. Recife destacou-se com a mais relevante contenção em números absolutos: registrou 108 homicídios a menos de um ano ao outro A redução das mortes violentas de mulheres em 2019 foi a mais expressiva da série histórica de Pernambuco, de acordo com a metodologia estatística adotada desde 2004. Os dados da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) evidenciam que os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) cometidos contra vítimas do sexo feminino no ano passado diminuíram 18,2% em comparação com 2018, ao cair de 242 para 198 casos. Inseridos nesse total, os feminicídios retrocederam em 23% no confronto entre os dois últimos anos, pois passaram de 74 para 57. Isso fez de 2019 o ano com a menor incidência de feminicídio desde que se definiu esse tipo criminal, em 2017. Considerando apenas o último mês de dezembro, os CVLIs de mulheres apresentaram queda percentual ainda maior, da ordem de 36,45%. Esses homicídios tinham chegado a 22 em dezembro de 2018, tendo caído para 14 no período equivalente do ano seguinte. No que diz respeito aos feminicídios, o número de vítimas permaneceu inalterado na comparação entre os dois dezembros, com cinco casos registrados. Outro crime cujas ocorrências baixaram foi o de estupro, ao atingir -17,5% em dezembro isoladamente (de 200 para 165) e -12,14% na analogia entre 2018 e 2019 (de 2.751 para 2.417). Já os casos de violência doméstica contra a mulher caíram 2,14% no último mês do ano (de 3.697 para 3.618). Na síntese do ano, as denúncias foram mais frequentes que em 2018, tendo passado de 40.326 para 42.268, uma variação de 4,82%. O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antonio de Pádua, reforça que a SDS tem atuado de forma integrada com outras esferas de governo, no sentido de oferecer às mulheres políticas públicas que permitam quebrar o ciclo de violência. “Nos últimos anos, ampliamos a rede de Delegacias da Mulher no Estado, levando atendimento especializado a todas as regiões. Esse serviço, primordial no combate à impunidade, está nos municípios do Recife, do Cabo de Santo Agostinho, de Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Goiana, Vitória de Santo Antão, Caruaru, Surubim, Garanhuns, Afogados da Ingazeira e Petrolina. Mas todas as delegacias do Estado estão preparadas para acolher as mulheres no momento da denúncia, uma decisão essencial para que as forças de segurança pública possam punir agressores. Além disso, contamos com a Polícia Militar na rede de proteção, com iniciativas como a Patrulha Maria da Penha. Seus policiais monitoram e visitam as vítimas, zelando pelo cumprimento das medidas protetivas determinadas pela Justiça.” (Do Blog do Governo de Pernambuco)

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Amunam realizará encontro de mestres e lançamento do 3º cd do maracatu Coração Nazareno

A Associação das Mulheres de Nazaré da Mata (AMUNAM) realizará, no dia 30 de novembro, o Encontro de Mestres de Maracatu: “Amunam Versos e Poesias no Corte do Apito e na Pancada do Terno” e o lançamento do 3º CD do Maracatu Coração Nazareno – “15 anos de Resistência na Cultura Popular”. A festa faz parte das comemorações aos 15 anos do maracatu feminino. A festividade iniciará a partir das 20h, na Rua Osvaldo Neves Maranhão, em frente a Rádio Alternativa FM. O Grupo Feminino Flores do Coco abrirá o Encontro de Mestres com seu encanto e feminilidade juntamente com o Coco Canavial do Valmir e o Coco da Mata, em seguida no batuque do terno e apito da Mestra do Maracatu Coração Nazareno realizará seu ensaio e aquecimento para carnaval 2020. A festa continua com muita poesia e versos da mestra e mestres da região. 3º CD - O Maracatu Coração Nazareno lança seu 3º CD intitulado “15 anos de Resistência na Cultura Popular”, no qual traz versos e poesias na voz da Mestra Cristiane Mota sobre a história e importância do grupo, educação, gênero e violência contra a mulher. A realização do CD só foi possível através de uma campanha virtual que arrecadou fundos para gravação e prensagem dos CD’s. Os apoiadores da ação receberam o CD como recompensa por fazer parte deste sonho. História - O Maracatu Feminino de Baque Solto Coração Nazareno, que completa 15 anos de histórias esse ano, é símbolo da força e resistência das mulheres nazarenas, que ousaram romper barreiras e conquistar espaço na Cultura Popular. Único grupo no mundo composto exclusivamente por mulheres, ele quebrou tabus ao provar que lugar de mulher é onde ela quiser! O grupo já fez parte de muitas reportagens e participações em Programas de TV, além disso, integrou livros, revistas, fonte de pesquisa para estudantes de norte a sul do país e teve o reconhecimento do IPHAN, e do Governo Federal, como Grupo preservador da Cultura Popular. Com esse lançamento, o Coração Nazareno terá 3 CD’s lançados. Projeto - O Encontro faz parte do encerramento das atividades do Projeto “Mulheres fortalecendo Raízes da Cultura Popular” com apoio do Rumos Itaú Cultural 2017-2018. Serviço Encontro de Mestres e Lançamento do 3º CD do Maracatu Feminino Coração Nazareno Local: Rua Osvaldo Neves Maranhão - Em frente a Rádio Alternativa FM de Nazaré da Mata Data: 30 de Novembro de 2019 Horário: 20h

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Silicone pode dificultar o diagnóstico de câncer de mama?

Outubro é tido como o mês de conscientização da importância de realizar exames de prevenção do câncer de mama, e com ele, várias dúvidas surgem, como por exemplo, o silicone e a influência deles nos resultados dos exames. Será que ele mascara o diagnóstico no momento da mamografia? Vários estudos examinaram a possível associação entre mamoplastia de aumento e detecção tardia do câncer de mama, mas não viram diferença significativa entre mulheres com e sem implante mamário. "O implante não necessariamente obscurece lesões, depende muito da composição do tecido mamário, da localização da lesão e da localização do implante. Dependendo dessas duas variantes, podem ser necessários exames complementares”, afirma a médica radiologista imagenologista mamária do Lucilo Maranhão Diagnósticos, Beatriz Maranhão. A médica ressalta que atualmente na medicina existem exames complementares que ajudam no diagnóstico, quando este pode obscurecer lesões. “Devemos fazer manobras especiais de deslocamento posterior do implante, além da complementação do diagnóstico com outros exames, quando necessário, como a ultrassonografia e a ressonância magnética. Lembramos ainda que pacientes com próteses mamárias podem fazer tranquilamente punções e biópsias sem o risco de perfurar os implantes, quando realizado de forma adequada tecnicamente”, afirma. As dúvidas sobre essa questão não param por aí. Outro questionamento comum é sobre o risco de ruptura do implante pela compressão da mama no mamógrafo, "Não existe associação de ruptura do implante pela compressão do mamógrafo”, afirma a médica A localização do implante também pode fazer a diferença quanto ao diagnóstico? Há duas posições básicas de inserção do implante mamário: atrás da glândula mamária e atrás do músculo peitoral. "A decisão da posição do implante é uma decisão cirúrgica, dependendo do tamanho da mama e do aspecto final almejado, caso exista suspeita de ruptura ou complicações dos implantes, se faz necessária a confirmação através do ultrassom e/ou ressonância" afirma Beatriz Maranhão. De acordo com Beatriz, a localização do implante não aumenta a possibilidade de obscurecer lesões, desde que os exames complementares e as incidências adicionais sejam utilizadas para aumentar a sensibilidade. “A mamografia em mamas densas e com implantes tem uma sensibilidade de cerca de 45% e, quando associada a ultrassonografia a taxa de detecção sobre para 98%", finaliza a médica.

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Exposição coletiva "Ocupadas" reúne sete artistas mulheres

Com um time renovado, agora composto por sete mulheres artistas, o projeto Ocupe Chris chega à sua segunda edição. Há oito meses, as artistas Alice Vinagre, Ana Flávia Mendonça, Ana Lisboa, Irma Brown, Laura Melo e Lia Letícia se juntaram à Christina Machado para vivenciar coletivamente seus processos de criação no Ateliê das Águas Belas, lar e espaço de trabalho de Chris há mais de 30 anos. Tendo a argila como matéria-prima, as sete mulheres artistas desenvolveram obras que dão vida à exposição coletiva “Ocupadas”, com abertura no dia 09 de novembro, das 16h20 às 21h, no Ateliê das Águas Belas. A mostra segue aberta até 14 de dezembro deste ano, e durante período acontecerão outras ativações no ateliê. Assim como na primeira edição do projeto, que contou com os artistas José Paulo, Renato Valle, Rinaldo, Maurício Castro, Joelson, Dantas Suassuna e Daniel Santiago, além da própria Christina, as artistas se reuniram semanalmente, sempre às quintas-feiras, para produzir. Ao longo desses oito meses de vivência, elas desenvolveram trabalhos que resultaram não apenas em peças de barro, mas também em instalações e vídeos. Há um importante componente nesse processo: a espontaneidade própria à experimentação com a argila, popularmente conhecida como barro. Desde o contato com a água, com o ar e o calor das mãos, passando pela adição de outros materiais como óxidos e pigmentos, até a queima da peça no forno, existe uma incerteza quanto ao que realmente acontecerá com o barro, que é conhecido também como a técnica que une o equilíbrio entre os quatro elementos. Assim, a partir de um processo de criação potencializado pela coletividade, entre conversas, afetos e acolhimentos, cada artista desenvolveu suas poéticas individuais, que são atravessadas pelas mais diversas pulsões criativas e discursivas, como questões políticas sobre direitos individuais e coletivos das mulheres e dos seres humanos como um todo. Já o nome escolhido para a mostra, “Ocupadas”, tem relação com a própria condição de ser mulher: “O nome veio de Laura Melo, que é mãe e artista, assim como muitas de nós. Vem dessa ideia de que nós, mulheres, estamos constantemente ocupadas, seja trabalhando, estudando, cuidando dos filhos. É uma jornada de trabalho dupla, tripla. Estamos sempre nos desdobrando para fazer tudo”, diz Christina.

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Elas que mandam no Rec'n'Play

Os desafios e a importância de mulheres no empreendedorismo e em cargos de liderança é tema da mesa “Elas que mandam - Conversa com a CEO”, que acontecerá no sábado (05), às 10h, no Centro de Artesanato de Pernambuco, como parte da programação do REC’n’Play. A mesa será composta por Michele Cruz, diretora da Dupla Comunicação, Flavia Picolo, diretora-executiva da Accenture Technology, e Laís Xavier, CEO do Mídias Educativas. O Rec’n’Play é um evento de tecnologia e economia criativa apresentado pelo Sebrae e realizado pelo Porto Digital e pela Ampla e acontece no Bairro do Recife de 02 a 05 de outubro.

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Campanha chama atenção para violência contra a mulher negra

Nesta quinta-feira (3), às 18h30, o auditório do Sindicato dos Bancários, no bairro da Boa Vista, recebe o lançamento da campanha “Mulheres Negras Pela Vida!”, promovida pela Rede de Mulheres Negras de Pernambuco (RMNPE) e a ONG Fase Pernambuco. A campanha, que se expande por todas as regiões do Estado, tem como objetivo chamar levar mais conscientização para a população que ainda não percebe como as mulheres negras são penalizadas quando a violência sexista se alinha com o racismo estrutural. Nesse primeiro momento, “Mulheres Negras Pela Vida” se ocupa de expor alguns dados sobre a violência de gênero e raça com uso de manequins que ficarão alocados em espaços de grande circulação. As primeiras paradas são a Estação Central do Recife e o Terminal Integrado da Xambá, em Olinda. A campanha inaugura uma agenda de debates sobre a violência contra a mulher negra e as formas de contra-ataque que foram e são construídas diariamente para ir de encontro a uma realidade comprovados nas estatísticas. A identidade visual da campanha é assinada pela artista e ativista feminista negra Ianah Maia. Durante o lançamento, além da apresentação do plano de ação, haverá uma mesa de debate mediada pela RMNPE e que vai contar com a participação de Ciane Neves abordando o tema “Políticas de Segurança Pública e impactos na vida das mulheres negras”, e Talita Rodrigues falando sobre “Violência obstétrica e mortalidade materna de mulheres negras. Serviço: LANÇAMENTO DA CAMPANHA MULHERES NEGRAS PELA VIDA Quinta-feira (3), 18h30 Local: Sindicato dos Bancários, Av. Manoel Borba, 564 - Boa Vista. Mais informações: 98719.8423/99818.9238 MULHERES NEGRAS PELA VIDA! As mulheres negras são maioria nos piores indicadores sociais e econômicos do Brasil. São elas que enfrentam, cotidianamente, as mais perversas manifestações de violência na sociedade brasileira. Violências de toda ordem, em todas as dimensões da vida: na casa, na rua, na escola, no lazer, no trabalho, no sistema de saúde, nas diversas instituições do Estado. No ano de 2017, no estado de Pernambuco, cerca de 72% das mortes por mortalidade materna foram de mulheres negras (pretas e pardas). A faixa etária mais atingida pelas mortes maternas está entre 20 e 39 anos, com cerca de 74% desses óbitos. Na cidade do Recife, 95% das mulheres que morreram de morte materna em 2018 eram negras. (Dados do Comitê de Mortalidade Materna). Cerca de 80% das mulheres que estão em situação prisional em Pernambuco são negras. O Brasil é o 5º país do mundo que mais encarcera mulheres. Cerca de 20% dessas mulheres são analfabetas (Dados do INFOPEN). Pernambuco é o terceiro estado com maior índice de aumento de casos de homicídios de jovens no ano de 2017, com um aumento de 26,2% em relação a 2016. Em torno de 70% desses jovens assassinados, são jovens negros. São os filhos, maridos, irmãos, familiares e amigos das mulheres negras (Dados do Atlas da Violência 2019). Quase 70% dos negros estão incluídos entre os que recebem até 1,5 salário mínimo (cerca de R$1400). Entre os brancos, esse índice fica em 45%. Brancos e negros só terão salários iguais no ano de 2089, ou seja, daqui a 70 anos, se a situação do Brasil continuar como está hoje (Pesquisa de Oxfam Brasil, 2017). E QUEM CUIDA DAS MULHERES NEGRAS? Sobre as mulheres negras foram construídos mitos (fundamentados no racismo) que negam sua humanidade e sua subjetividade. Um dos mais cruéis é o que diz que a mulher negra aguenta qualquer tranco e não reclama. Entretanto, são essas mesmas mulheres negras que asseguraram, ao longo da história desse país, as diferentes estratégias de resistência da população negra! As mulheres negras atuaram ombro a ombro com os homens negros na resistência à escravidão, lideraram revoltas e quilombos, constituíram irmandades, preservaram a ancestralidade e a cultura do povo negro, se constituíram como movimento autônomo e hoje fazem diferentes lutas de resistência pelo Brasil todo e também mundialmente. Estão nas lutas pelo Direito à Cidade, no enfrentamento à violência do Estado, na luta pela terra, na defesa dos bens comuns e do bem viver, disputando as universidades, construindo conhecimento, ditando moda nas redes sociais, disputando narrativas de liberdade no mundo on-line e no mundo off-line! Cada vez mais vivas! E é em nome dessa vida negra pulsante, que a Rede de Mulheres Negras de Pernambuco e a ong FASE (Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional-Pernambuco) lançam a campanha “Mulheres Negras pela Vida”. A campanha tem como principal objetivo interpelar a sociedade acerca das violências que atingem cotidianamente as mulheres negras, geradas pelo racismo, pelo machismo e a discriminação de classe. A campanha terá atividades nas quatros regiões de Pernambuco: Recife e Região Metropolitana, Zona da Mata, Agreste e Sertão.

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