Arquivos mulheres - Página 3 de 6 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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II Conferência de Políticas Públicas para as Mulheres aborda luta por direitos iguais em Garanhuns

A luta pela equidade de direitos é o principal assunto da II Conferência Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, promovida pelo Governo Municipal de Garanhuns, por meio da Secretaria da Mulher. O evento acontece nos dias 28 e 29 de agosto, no Chalé Recepções II, e recebe a presença das deputadas Gleide Ângelo e Priscilla Krause, além de rodas de conversas com representantes de movimentos. A Conferência traz o tema “Mulher e democracia: uma agenda de luta por direitos iguais” e homenageia a garanhuense Ranúsia Alves, estudante universitária morta em 1973 durante o período militar. Na quinta-feira (28), o evento será aberto às 13h, com a palestra magna da deputada e delegada Gleide Ângelo (PSB), que trará sua vivência no combate à violência contra a mulher e elucidação de crimes de feminicídio durante mais de 15 anos na Polícia Civil de Pernambuco (PCPE). Ainda na quinta, a cordelista Edilene Soares fará uma participação artística com a declamação de cordéis. Já na sexta-feira (29), será a vez da deputada Priscila Krause, que participa ativamente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, na Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A palestra será iniciada às 8h da manhã. O evento segue até às 18h, com intervenções culturais e artísticas, incluindo a apresentação do Grupo de Mulheres Negras Ubuntu, da comunidade quilombola garanhuense Estivas. A secretária da Mulher, Walkíria Alves, destacou a importância de promover o diálogo sobre implementação de políticas públicas voltadas a mulher. “A discussão sobre a garantia de direitos da mulher é importante devido a necessidade de compreensão de que nós, mulheres, queremos exercer plenamente nossa cidadania. Atualmente, ainda não temos representatividade suficiente nos espaços públicos e precisamos pensar políticas públicas para que nossas demandas sejam devidamente atendidas”, comentou. O Chalé Recepções II está localizado na avenida Rui Barbosa, número 1395, bairro Heliópolis. Outras informações podem ser obtidas na Secretaria da Mulher, localizada na rua Simoa Gomes, nº 16, em frente à Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, ou pelo telefone (87) 3762-9115.

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Tenda Literária da Cepe em Triunfo discute espaços das mulheres no audiovisual

Em seu quarto dia de programação, a Tenda Literária da Cepe Editora, que marca presença no 12º Festival de Cinema de Triunfo, discutiu a representatividade feminina no mercado do audiovisual. O bate-papo contou com a participação da cineasta Juliana Lima, realizadora dos curtas Lá no Alto, Mayra está bem e Psiu!, e Nara Aragão, sócia da Carnaval Filmes, produtora executiva de longas como Viajo porque preciso, volto porque te amo (Marcelo Gomes e Karim Aïnou), Era uma vez eu, Verônica (Marcelo Gomes) e Tatuagem (Hilton Lacerda). A falta de equidade de gênero no audiovisual mobiliza intensos debates devido às discrepâncias que ainda acolhe. Pesquisa da Agência Nacional do Cinema (Ancine), divulgada no ano passado, reforça o que está na base dessa discussão: a indústria cinematrográfica é um espaço masculino e branco. Tendo como base números de 2016, o estudo indicou que 75,4% dos longas lançados no país foram dirigidos por homens enquanto o percentual de mulheres diretoras foi de 19,7% - sem qualquer registro de mulheres negras. O desequilíbrio se observa por toda a cadeia, como na roteirização (67% contra 21%) e fotografia (88% contra 8%). Atuando na produção executiva (nicho onde as desigualdades são menos profundas - 46% contra 41% segundo o estudo), Nara Aragão observa mudanças no funcionamento dos sets em consequência dessa ocupação feminina nos espaços de tomadas de decisões. “Vejo menos tolerância ao assédio, por exemplo. No momento atual, e falo isso enquanto produtora, assumimos uma atitude fundamental de refletir junto à direção, principalmente quando masculina, sobre como está sendo o uso dos corpos femininos diante das câmeras. Ao mesmo tempo, temos grande preocupação na escolha das equipes que atuam por trás das câmeras. Há uma grande carência de profissionais femininas em determinadas funções. Ao atentarmos para isso, reforçando o cuidado nas escolhas, contribuímos para a formação das mulheres e para sua representatividade no setor”. Juliana Lima, que busca um recorte social e racial em sua obra autoral, avaliou a questão na perspectiva de cineasta e negra. “Quando lancei meu primeiro filme(Psiu!), em 2014, não imaginava que encontraria tanta dificuldade pelo fato de ser negra. Não existiam diretoras negras nos sets, não havia a bandeira do cinema negro. Nós temos uma longa luta porque não temos essa representatividade em longas-metragens. Precisamos que as mulheres negras estejam escrevendo e dirigindo cinema não só para contarmos nossas histórias, mas também porque são elas, em funções de lideranças, que escolhem quem atuarão nos filmes”. Juliana iniciou sua militância política a partir de 2012 na tentativa de contribuir para a formulação de políticas públicas afirmativas. “Realizamos uma pesquisa para saber quem acessava os editais do Funcultura Audiovisual (R$ 22 milhões) e identificamos que esse dinheiro estava concentrado nas mãos de diretores brancos. Depois de muita luta conseguimos reverter um pouco isso. Entre 2016\2017 tivemos 30% dos projetos destinados para diretores (as) e roteiristas negros (as) e, no ano seguinte, essa fatia subiu para 42%. Acho que conseguimos mudar um pouco essa cultura em Pernambuco”. A programação da Tenda Literária da Cepe Editora segue até o próximo sábado, quando se encerrará o Festival de Cinema de Triunfo.

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Arena de Pernambuco homenageia a campeã mundial de handebol Samira Rocha

A Arena de Pernambuco prestou, nesta terça-feira (2), mais uma homenagem aos esportistas do Estado, no espaço Pernambuco Imortal. A jogadora de handebol, Samira Rocha, foi a 20ª atleta a deixar sua marca no memorial, que conta com nomes de destaque como os campeões mundiais de futebol Ricardo Rocha e Rivaldo, a nadadora Joana Maranhão e a atleta de salto triplo Keila Costa. Acompanhada da filha, a jogadora eternizou sua trajetória no esporte pernambucano ao colocar as mãos em uma das placas do memorial. “Para mim é uma honra estar representando o handebol e sendo homenageada na Arena, ainda mais ao lado de grandes nomes do Estado. Encaro essa ação como um reconhecimento não só meu, mas do meu esporte em Pernambuco”, destacou Rocha, primeira atleta de handebol a ser condecorada. Recifense de 30 anos, Samira foi campeã mundial pela seleção brasileira em 2013 e medalhista de ouro nos Pan-Americanos de 2011, realizado em Guadalajara, no México, e de 2015, em Toronto, no Canadá. Além dessas conquistas, integrou a delegação nas Olimpíadas de 2012, em Londres, e 2016, no Rio de Janeiro. No início da carreira, ela atuou pelo Sport e pelo Clube Português, e, atualmente, defende as cores do Kisvarda, clube da Hungria. “É com grande satisfação que a Arena abre as portas e homenageia esses grandes atletas que marcaram a história do esporte pernambucano. É muito importante eles terem esse espaço onde a população pode visitar todos os sábados no Tour da Arena e também nas visitações escolares durante a semana”, afirmou o presidente da Arena de Pernambuco, Kleber Borges.

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Ateliê homenageia mulheres em peças que serão expostas na FENEART 2019

O Espaço Arteiras, fundado por ex-alunas do curso de Artes Visuais da faculdade AESO-Barros Melo, participa, pela 3ª vez, da Feira Nacional de Negócios do Artesanato. O evento, que está na 20º edição, será realizado de 03 a 14 de julho de 2019, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O ateliê foi formado em 2012 por Tereza Goulart, que, posteriormente, convidou as amigas Guida Marques, Rosa Pandolfi e Sandra Becker para participarem da iniciativa. Foi através do Arteiras que as artistas começaram a trabalhar na área, logo após a conclusão do curso nas FIBAM. No espaço, elas utilizam a argila para confecção de peças cerâmicas. Guida Marques, que participa da FENEARTE 2019, também executa esculturas de concreto e resina com pó de calcário, que são peças de grandes dimensões, dedicadas à utilização em fachadas de prédios: "Me defino como artista plástica, ceramista e escultora. Essa é a minha profissão graças à AESO-Barros Melo, e aos professores maravilhosos desta instituição, que sempre me deram total apoio e assistência”, declara. Para o evento, a artista apresenta as "pequenas jardineiras", bonecas de cerâmica com corpo feminino que possuem espaço para mudas de plantas . Todas feitas à mão, de uma a uma, as peças encantam pela delicadeza, colorido e formato. Além delas, outras também serão expostas, num repertório voltado para a natureza. O estande das Arteiras estará localizado na Rua 2, Stand 73 e terá peças à venda custando a partir de R$45. "Eu acho que, a partir da mente da mulher, florescem coisas boas, sentimentos importantes para a humanidade inteira. A mulher é linda, poderosa, empoderada e tem esse dom. Elas que inspiraram a criação das peças", pontua Guida. Veja mais informações sobre as peças através do perfil de @guidamarques_ e @espacoarteiras no Instagram.

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Livro escala 11 artigos para discutir a relação entre as mulheres e o futebol

O ano é de Copa do Mundo de Futebol Feminino e no Brasil, dito “país do futebol”, ainda são inúmeras as lacunas quando o assunto é a mulher e o esporte de paixão nacional. Para contribuir com as reflexões sobre esse tema é que o e-book Elas e o futebol foi editado. A obra composta por 11 artigos, escritos por 17 mulheres de diferentes regiões do país, propõe um debate sobre o processo de rupturas e conquistas das mulheres no futebol. Organizada pelas professoras da Universidade Federal de Pernambuco, Cecília Almeida Rodrigues Lima e Soraya Barreto Januário e pela diretora de comunicação da ONG love.fútbol, Larissa Brainer, a publicação tem textos que falam sobre a cobertura da mídia, a história da mulher no futebol brasileiro, o perfil das torcedoras e ainda relatos de experiências escritos por jornalistas, pesquisadoras, jogadoras, torcedoras e dirigentes de ONGs que trabalham a temática. “Tratar desse tema é uma forma de contribuir para dar maior visibilidade à presença da mulher no esporte mais popular do Brasil. No dito país do futebol, as mulheres ainda carecem de mais possibilidades de acesso ao esporte, de mais valorização, de reconhecimento histórico, de representatividade, e de espaços físicos e simbólicos seguros, sem machismo”, destaca a professora da UFPE e uma das organizadoras do livro, Cecília Almeida Rodrigues Lima. As contribuições inseridas em Elas e o futebol foram divididas em duas seções. A primeira parte, recebe nome de “Defesa” e reúne pesquisas sobre a presença de mulheres no futebol e artigos que discutem o papel da mulher no futebol, como atleta ou torcedora. A segunda parte, o “Ataque”, traz os relatos de experiência de mulheres que de algum modo atuam na área esportiva, contribuindo ativamente para fomentar o debate sobre as desigualdades de gênero no esporte. A importância do tema pautado pelo e-book é evidente quando observamos que a oitava edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino, realizada este ano na França, será apenas a primeira a ter seus jogos transmitidos em televisão aberta no Brasil. Mesmo a Seleção Brasileira de Futebol Feminino sendo a melhor da América do Sul, e tendo Marta, nossa camisa 10, eleita por seis vezes a melhor jogadora do mundo e a jogadora com o maior número de gols em todas as edições desse torneio mundial. A jornalista, diretora da ONG love.fútbol e uma das organizadoras do e-book Elas e o futebol, Larissa Brainer enfatiza que “é fundamental questionar as razões das desigualdades históricas, analisar criticamente, e mostrar a importância de iniciativas e canais alternativos que fortalecem a presença feminina no futebol. Esperamos que abrindo mais frentes de valorização do trabalho de atletas, pesquisadoras, jornalistas e torcedoras, possamos avançar no diálogo com a sociedade para tornar o esporte preferido do Brasil mais inclusivo”. Distribuição gratuita - O e-book Elas e o futebol é editado pela Editora Xeroca! e tem Licença Creative Commons, que permite a distribuição gratuita de uma obra protegida por direitos autorais. A Editora Xeroca! foge da lógica do lucro, tendo como prioridade a circulação, o acesso e compromisso de publicar livros que possam promover o debate crítico sobre a sociedade, cultura, educação e comunicação, estimulando à leitura e à produção. Serviço – Elas e o futebol está disponível no site da editora: www.editoraxeroca.com.br . Perfil das organizadoras Cecília Almeida Rodrigues Lima - Professora do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco. Doutora em Comunicação Social. Pesquisa temas relacionados às áreas de mídias digitais, televisão, transmidiação e, mais recentemente, tem se interessado pelo estudo acadêmico dos esportes, uma paixão pessoal. Larissa Brainer - Diretora de Comunicação da ONG love.fútbol, onde coordena a ação de visibilidade para mulheres no futebol #JogaPraElas. É jornalista especializada em Jornalismo Digital e profissional de Comunicação com foco em organizações e projetos sociais. Soraya Barreto Januário - Doutora em Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Publicitária e professora do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da UFPE e do Departamento de Comunicação Social da UFPE. Pesquisadora em temáticas ligadas aos Estudos de Gênero e Mídia. Coordenadora do GT Comunicação e Gênero da Redor (Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher e Relações Gênero). Coordenadora do OBMÍDIA UFPE. Perfil da Editora: A Editora Xeroca! é fruto do coletivo COMjunto de comunicadores Sociais. Carrega consigo a principal bandeira levantada pelo coletivo: a Democratização da Comunicação. Possibilitando o compartilhamento de ideias, de pesquisas e de diversos pontos de vista através de publicações impressas e virtuais, com a linha editorial voltada para a desconstrução das relações opressoras da sociedade. Foge da lógica do lucro, tendo como prioridade a circulação e o acesso. A editora tem como missão publicar livros que possam promover o debate crítico sobre a sociedade, a cultura, a educação e a comunicação.

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Força feminina no Gerações Musicais

As cantoras e compositoras Lucinha Guerra e Luiza Fittipaldi se encontram na 45ª edição do projeto Gerações Musicais, que acontecem na quarta-feira (26), na Arte Plural Galeria, no Bairro do Recife. Elas se encontram para trocar experiências em um bate papo sobre carreira e dividir o palco em um pocket show para o público. A sessão começa a partir das 19h. O acesso ao público é gratuito, sujeita a lotação do espaço. Lucinha Guerra traz para o Gerações Musicais toda experiência como cantora e atriz que tem influência dos mais variados estilos musicais, como sambas, frevos de bloco, baião e fox trot. As músicas dos CDs "Sinhá Pureza e a Moreninha que o Irerê Cantou", de 2002, e "O Samba de Mariazinha", de 2007, além dos projetos "Chansons D'amour" e "Amigos do Samba", devem embalar esse encontro. Destaque na nova cena musical pernambucana, Luiza Fittipaldi completa esse encontro com o melhor da música autoral e jovem local, trazendo músicas de autoria própria e outras interpretações que a inspiram. A reflexão através de seus novos conceitos, técnicas, ritmos e sons é a marca da artista que também integra projeto Reverbo, que reúne outros grandes artistas dessa nova geração de talento do Estado. ARTE PLURAL GALERIA – Comprometida em levar cultura ao público, a Arte Plural Galeria é um espaço múltiplo. Instalada na rua da Moeda, no histórico bairro do Recife Antigo, desde 2005, já realizou mais de 100 exposições e é reconhecida por incentivar o cenário cultural de Pernambuco, e a arte em todas as suas formas, contribuindo para a formação de um polo de produção, discussão, debates e encontros sobre o amplo mundo das artes. SERVIÇO: 45ª edição do Gerações Musicais Data: 26 de junho de 2019 Local: Arte Plural Galeria - Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife - Recife/ PE Horário: 19h. Informações: (81) 3424.4431

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Oficina Tecnologias de gênero: mulheres em perfomance, da artista Flávia Pinheiro no MAMAM

o Mamam (Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães) dá continuidade a sua programação de cursos e oficinas deste primeiro semestre, abrindo as inscrições para a oficina Tecnologias de Gênero: Mulheres em Perfomance, da artista Flávia Pinheiro. Com carga horária de 16h, o curso de Tecnologias de gênero: mulheres em performance, irá fazer uma análise sobre as criações de mulheres feministas na arte da América Latina, abordando todos os seus tipos de manifestações, das mais cotidianas às radicais dentro desse espaço. Serão analisados casos específicos dentro do curso, reconstruindo momentos históricos e indo à fundo na observação do conjunto de obras, principalmente de mulheres artistas mas não exclusivamente. "Mulheres e agora? O que ficou de performance?" O valor da oficina é R$180,00. Pessoas autodeclaradas negr@s/indígenas, de baixa renda e trans podem se candidatar também a uma bolsa. Para mais informações: Serviço: 17 a 21 de junho, 14h às 18h. Público-alvo: maiores de 16 Custo: R$180,00 Inscrições e acesso aos links das bolsas (Bolsa Social; Autodeclaração; Pessoas Trans): https://www.sympla.com.br/tecnologias-de-genero-mulheres-em-performance__535330 Mais informações do curso e sobre a ministrante também podem ser acessadas pelo SYMPLA.

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Prefeitur oferecerá 1.600 vagas para exames no mamógrafo móvel em junho

A partir deste sábado (1º), o mamógrafo móvel da Prefeitura do Recife iniciará a programação de junho e oferecerá 1.600 vagas para realização do exame neste mês. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h, com a distribuição de 80 fichas – 40 para cada turno. O caminhão passará por mais de 20 ações nos Distritos Sanitários 1, 3, 4, 5 e 7. Os locais onde o veículo passará podem ser conferidos no site da Prefeitura do Recife. Para fazer o exame, não é necessário fazer agendamento, mas as mulheres precisam ser moradoras do Recife e devem ter entre 50 e 69 anos (faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde). É necessário levar documento de identificação, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante de residência. O resultado do exame é entregue em até 20 dias na unidade de saúde onde o veículo ficou estacionado ou naquela mais próxima ao local da ação. Quem está fora da faixa etária dos 50 aos 69 anos e precisa fazer a mamografia deve procurar a unidade de saúde de referência para pegar um encaminhamento.  

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Bugan Recife oferece hospedagem especial para mulheres

Mulheres que viajam a trabalho ou a lazer e querem ambiente mais personalizado para se hospedar contam com quatro suítes de luxo no Bugan Recife. Instalado em Boa Viagem, o novo hotel de alto padrão – e primeiro da marca própria do Grupo Rio Ave - deu toque especial na decoração e enxoval para cama e banho nessas unidades. Segundo a diretora de hotelaria da Rio Ave e gerente-geral do Bugan Recife, Joselma Cavalcanti, além da estrutura, o grande diferencial das suítes femininas se encontra no atendimento personalizado, como serviço de quarto, limpeza e manutenção, feito somente por mulheres. Os apartamentos também disponibilizam amenities que elas podem precisar de última hora como secador de cabelo e necessaire especial, incluindo base para unha, pinça, acetona, algodão e kit beleza. Tem também roupão feminino e pantufa. Instalado a 400 metros da praia de Boa Viagem, o empreendimento está localizado na Avenida Engenheiro Domingos Ferreira, 4661, e fica anexo ao empresarial Boa Viagem Corporate. Tem nove pavimentos, serviços personalizados e oferece 162 quartos.

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Pesquisa: violência sexual e física são as principais preocupações das mulheres

Violência sexual e física são as principais preocupações das mulheres no Brasil e no mundo, revela pesquisa Ipsos Igualdade salarial lidera a preocupação em países desenvolvidos, como Canadá, Holanda, Suécia e Grã-Bretanha A violência sexual é o problema mais importante enfrentado pelas mulheres e meninas no Brasil, aponta a pesquisa global “International Women’s Day 2019 – Global atitudes towards gender equality” da Ipsos. Para 39% dos brasileiros, a violência sexual é a questão mais significativa, seguida por violência física (34%) e assédio sexual (28%). A preocupação com a violência física cresceu 6 pontos percentuais em comparação com 2018, quando marcou 28%. O índice de violência sexual, no entanto, diminuiu; foram 8 pontos percentuais em relação a 2018 (47%). Já o assédio sexual registrou 38% no ano passado (uma queda de 10 p.p). “No ano passado, tivemos um aumento considerável no número de feminicídio e tentativas de assassinatos de mulheres no Brasil. O país é hoje o quinto que mais mata mulheres do mundo. Estes casos estão sendo amplamente noticiados pela imprensa que coloca a questão em maior evidência, se tornando o cerne da preocupação das questões de equidade de gênero no país”, afirma Maiani Machado, diretora da área de reputação corporativa na Ipsos. No mundo, os maiores problemas listados são os mesmos do Brasil, mas a ordem é diferente. Assédio sexual lidera o ranking (30%), violência sexual está na segunda colocação (27%) e violência física e igualdade salarial ficaram em terceiro lugar, com 22%. O quarto tema globalmente mais citado, também relacionado a violência, é o abuso doméstico, com 20%. O assunto também aparece em quarto lugar no Brasil, com 19%. No Brasil, a igualdade salarial é o quinto assunto mais crítico para 17% dos entrevistados. Por outro lado, o tema lidera em outros países, como Chile (38%), Canadá (35%), Hungria (33%), Holanda (33%), Suécia (31%) e Grã-Bretanha (29%). Igualdade de gênero Para sete em cada dez entrevistados globalmente (69%), a equiparação salarial é a ação com impacto mais positivo para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. A criação de leis mais duras para prevenir a violência e o assédio contra as mulheres é a segunda atitude (68%) que mais deve ajudar a promover a igualdade. Dividir a responsabilidade da criação das crianças e do cuidado do lar (66%), educar meninos e meninas sobre a importância da igualdade de gênero na escola (66%) também estão entre as ações que podem ajudar a alcançar a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Globalmente, dois terços dos entrevistados (65%) concordam que as mulheres não vão atingir a igualdade sem que os homens também tomem ações para apoiar os direitos das mulheres. No Brasil, 60% concordam com essa afirmação. O Peru (76%), a Sérvia (76%) e a África do Sul (75%) são os países que mais concordam com essa visão. Por outro lado, Japão (47%), Polônia (51%) e Itália (53%) apresentam os menores índices. Na média global, mais pessoas discordam (49%) do que concordam (42%) que dar direitos iguais a homens e mulheres foi longe demais. Para dois terços dos entrevistados (65%), alcançar a igualdade de gênero é pessoalmente importante para eles. Os índices mais altos são do Peru (80%) e Colômbia (78%) e os mais baixos aparecem no Japão (36%) e Rússia (45%). O Brasil aparece com 61%. Homens e mulheres O Brasil é o terceiro país que mais concorda com a afirmação “um homem que fica em casa para cuidar das crianças é menos homem”, com 26%. A Coreia do Sul é a nação que mais concorda com essa frase (76%), seguida pela Índia (39%). Globalmente, o índice é de 18%. Uma em cada três pessoas (33%) se descreve como feminista, uma queda em relação ao ano passado (37%). O maior percentual foi encontrado na Índia (50%), seguido por África do Sul (44%), Espanha (44%) e Brasil (41%). Os mais baixos foram encontrados no Japão (18%), Hungria (20%) e Rússia (20%). No mundo, cinco em cada dez entrevistados (52%) acreditam que existem mais vantagens em ser homem do que mulher atualmente. O Chile lidera nessa questão, com 72%, enquanto o Brasil aparece em 22º lugar, com 45%. Metade dos entrevistados (50%) acredita que as mulheres de hoje em dia têm uma vida melhor do que as da geração dos seus pais. Chile (75%), Colômbia (69%) e Índia (66%) são os países que mais concordam com esse tema, enquanto o Japão é o que menos concorda (27%). No Brasil, o índice é de 50%. Discriminação por área A educação é a área em que as pessoas acreditam que a igualdade será alcançada primeiro – cerca de metade dos entrevistados (47%) estão confiantes que a discriminação contra as mulheres na educação terá terminado em 20 anos. No Brasil, o índice é de 57%, 10 pontos percentuais acima da média global. Entretanto, as pessoas estão menos confiantes de que isso vá acontecer no governo e na política (37%). No Brasil, 47% estão confiantes que a igualdade nesse tema será alcançada nos próximos 20 anos. Os mais pessimistas quanto a isso estão na Hungria (65%), Chile (54%) e Japão (53%). A pesquisa foi feita em 27 países, incluindo o Brasil, com 18.800 entrevistados, sendo 1.000 brasileiros, entre os dias 21 de dezembro de 2018 e 4 de janeiro de 2019.

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