Arquivos Pernambuco - Página 19 De 108 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Suape terá investimento de R$ 59,8 milhões com arrendamento do Terminal de Granéis Sólidos

Área a ser licitada tem 72 mil metros quadrados e fica localizada na retroárea do Cais 5. Será destinada à movimentação de granéis vegetais e minerais, além de carga geral Do Complexo de Suape O Porto de Suape, localizado em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, receberá, nos próximos meses, investimentos da ordem de R$ 59,8 milhões com o novo arrendamento do Terminal de Granéis Sólidos de Suape (TGSS), localizado na retroárea do Cais 5, um espaço de 72 mil metros quadrados. O edital de licitação foi anunciado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) na última sexta-feira (4) e as informações do certame estão disponíveis a partir de hoje. O leilão acontecerá no dia 30 de março deste ano, na B3, em São Paulo (SP), e o valor mínimo de outorga será de R$ 1,00. O terminal a ser licitado, atualmente sob contrato de transição à empresa pernambucana M&G São Caetano, foi projetado para movimentar e armazenar granéis vegetais e minerais, e carga geral. O prazo contratual será de 25 anos, com celebração de contrato previsto neste ano e início das operações em 2024. O edital e os anexos estão disponíveis nos sites do Ministério da Infraestrutura (www.gov.br/infraestrutura) e Antaq (https://www.gov.br/antaq/pt-br/assuntos/leiloes). A área está localizada no porto interno de Suape, na margem oposta ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS). A futura arrendatária deverá realizar investimentos para que o terminal seja dotado de capacidade estática mínima total de 12 mil toneladas, além da aquisição de sistemas de recepção rodoviária, sistema transportador de correias e equipamentos equivalentes para garantir a produtividade (prancha média geral) de 549 t/h (toneladas por hora) e 128 t/h, para a movimentação de coque de petróleo e açúcar ensacado, respectivamente. “Com este novo arrendamento, Suape vai dar um passo importante para diversificação de cargas e aumento significativo na movimentação portuária. O porto terá incremento na exportação e importação de vários tipos de granéis sólidos. É um investimento importante, que vai gerar novos negócios para o porto e empregos para a região. Esse processo também faz parte do nosso projeto de modernização dos cais e píeres, em curso desde o ano passado", pontua o diretor-presidente da estatal, Roberto Gusmão. Regularizado e cumprindo todas as exigências de licenciamento ambiental, o TGSS está apto ao armazenamento de açúcar e granéis diversos, como soja, farelo de soja, trigo, milho, malte, cevada, arroz, feijão, farinha, cereais, coque de petróleo e fertilizantes, por meio da operação do shiploader, equipamento portuário utilizado no transporte de granéis dos armazéns para os navios. O terminal está operando desde junho do ano passado. O espaço foi oferecido para contratação sob o regime de transição após a devolução da área pela Agrovia do Nordeste e autorização da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA). A M&G São Caetano participou do chamamento público em 2020 e ofereceu o maior preço do certame transitório. O terminal tem capacidade para movimentar de 500 a 600 mil toneladas de carga por ano. Caso tenha a intenção de continuar a explorar o espaço, a empresa terá que participar e vencer o leilão do próximo dia 30.

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Pré-candidaturas desenhadas na disputa pelo Governo de Pernambuco

Ao se aproximar do mês de março e pouco mais de seis meses antes do pleito eleitoral de 2022, as candidaturas ao Palácio do Campo das Princesas vão se desenhando em Pernambuco. Nessa semana, após um longo caminho, o PSB confirmou o deputado federal Danilo Cabral como o nome que irá para as urnas pela Frente Popular. Na oposição, há uma multiplicidade de candidaturas que aguardam ainda decisões nacionais e avanços de conversas locais para fechar as composições. Confira abaixo as principais apostas dos nomes que disputaram a preferência do eleitor pernambucano. Danilo Cabral (PSB) - O deputado era um dos nomes cotados já em 2014 para disputar o Governo de Pernambuco, quando Paulo Câmara foi indicado pelo ex-governador Eduardo Campo. Agora, Cabral terá a missão de tentar a quinta vitória consecutiva dos socialistas. Mesmo sem nunca ter disputado uma campanha majoritária, ele chegará na campanha com uma forte rede de apoios da Frente Popular de Pernambuco e, provavelmente, será o candidato apoiado pelo ex-presidente Lula em Pernambuco. Raquel Lyra (PSDB) - A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, deverá se licenciar em abril para concorrer ao Governo de Pernambuco como um dos principais nomes da oposição. Filha do ex-governador João Lyra (que  foi vice de Eduardo Campos), ela é forte na Capital do Agreste, que é o maior colégio eleitoral do interior. Nacionalmente, o seu partido deve confirmar uma federação com o Cidadania, que em Pernambuco tem como principal nome o deputado Daniel Coelho. Miguel Coelho (União Brasil) - O partido que é fruto da fusão entre o DEM e o PSL deve inaugurar as disputas em Pernambuco com a candidatura do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. Filho do senador Fernando Bezerra Coelho, ele obteve expressivos índices de aprovação na cidade do Vale do São Francisco e terá o desafio de se tornar mais conhecido na RMR, principal pólo dos eleitores do Estado. Anderson Ferreira (PL) ou Gilson Machado - O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, é outra aposta no campo das oposições. Liderando o segundo maior colégio eleitoral de Pernambuco, Anderson deverá ser o candidato de Jair Bolsonaro no Estado, que se filiou recentemente ao partido. O presidente, porém, deu demonstrações de apoiar o ministro do turismo, Gilson Machado, para a disputa. O ex-sanfoneiro da Brucelose é cotado também para a disputa do senado e até da vice-presidência. João Arnaldo (PSOL) - Candidato à vice-prefeito na chapa de Marília Arraes em 2020, João Arnaldo venceu as prévias do PSOL para a disputa do Governo de Pernambuco. Ele deve ser o principal nome de oposição no campo das esquerdas. Em 2018, a atual vereadora Dani Portela conseguiu 4,97% dos votos, ficando em terceiro lugar na disputa. Jones Manoel (PCB) - Outra pré-candidatura já definida pelo partido foi a do professor, historiador e mestre em serviço social Jones Manoel.   . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

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"A Rnest vai duplicar a movimentação de Suape e a Transertaneja vai triplicá-la"

No ano passado, Algomais entrevistou Roberto Gusmão, o presidente do Complexo de Suape que estava cheio de planos e enfrentando muitos desafios. Alguns foram concretizados e superados, como a Transertaneja, que será a primeira integração ferroviária do porto. Foi uma solução gerada num esforço conjunto de políticos e empresários, para o problema da Transnordestina cujas obras estavam inconclusas há anos. Mas outros obstáculos persistem, como a dificuldade em retomar a autonomia de Suape, cuja gestão hoje é federalizada. Apesar disso, o saldo tem sido positivo para o complexo portuário e industrial que teve um aumento no faturamento no ano passado de 14%, chegando a R$ 300 milhões. E as perspectivas também são promissoras com a aprovação do projeto BR do Mar que incentiva a cabotagem, a retomada das obras da refinaria e a implantação de um terminal de regaseificação, que vai permitir o aumento da concorrência no fornecimento de gás. A área industrial do complexo também promete investimentos estratégicos com a instalação de plantas de produção de hidrogênio verde. Os planos de Gusmão são ambiciosos: “Não queremos ser apenas um exportador de hidrogênio verde para combustível, queremos produzir aqui ingredientes para a atração da indústria verde no Complexo Industrial de Suape”. Confira a entrevista: O projeto da nova ferrovia ligando Piauí a Suape vai aproveitar algum trecho já construído da Transnordestina? Ela terá recursos públicos? Existia um projeto de lei no Senado, o PLS 261 (que trata de novos instrumentos de outorga para ferrovias em regime privado). Havia também uma medida provisória tratando do mesmo assunto. O Ministério da Infraestrutura, o Governo de Pernambuco e outros governos pressionaram para que o ministro Tarcísio de Freitas não aguardasse apenas a aprovação da lei. Por isso, foi feita uma medida provisória em praticamente igual teor ao do projeto de lei. Tanto o PL como a MP não limitam que os atores envolvidos possam conversar e, se for o caso, aproveitar trechos em compartilhamentos de qualquer empreendimento. O que a gente espera com o desfecho que conseguimos estabelecer — com muita ajuda do ministro da Infraestrutura, da grande mobilização que foi feita da bancada federal pernambucana e dos empresários — é que haja um entendimento que possa facilitar o tempo de execução da obra. Acontece o seguinte: o que define é a carga, não é o governo, não é o terminal. E a carga (no caso, a empresa Bemisa que construirá a ferrovia) colocou bem claro que Suape tem melhor condição de fazer esse escoamento. Achamos importante que a Transnordestina cumpra o que está no contrato que é terminar o trecho até Pecém (CE) e que tenhamos uma competição entre os portos de outras cargas envolvidas. Grande parte do trecho de Curral Novo (PI) até Salgueiro está pronto e se houver um entendimento seria interessante. Mas, de toda forma vai dar certo. Os recursos para a construção da ferrovia são 100% privados. Essa é a diferença do que é uma concessão pública e o que é uma autorização de outorga. A empresa vai construir a ferrovia independentemente da Transnordestina – que foi o que a gente batalhou sempre: sair desse imbróglio da Transnordestina. Trata-se de um projeto verticalizado da Bemisa que tem a mina de minério de ferro, a ferrovia e o terminal de minérios na Ilha de Cocaia. O ministro Tarcísio deu início ao processo de consulta pública para que a Ilha de Cocaia seja retirada da área do Porto Organizado de Suape, tornando viável a instalação de um terminal privado de minério de ferro. A ferrovia vai se chamar Transertaneja e será a primeira integração ferroviária em Suape, o que vai ser muito importante para Pernambuco, um empreendimento que promoverá uma mudança econômica, talvez maior que a instalação de Suape há 43 anos. As obras da segunda etapa da Refinaria Abreu e Lima serão retomadas. Qual o impacto disso para Suape e para o Estado? A refinaria foi projetada para processar 230 mil barris diários e só estava operando a 115 mil barris/dia. O investimento da Petrobrás é de quase US$ 1 bilhão e é extremamente importante porque dobra a movimentação de Suape e a Transertaneja vai triplicá-la, saindo de 25 milhões de toneladas por ano para 75 milhões a 80 milhões de toneladas/ano no médio a longo prazo. Então, consolidamos Suape como hub e como um dos três principais portos do Brasil. Como estão as negociações com a Qair para instalar a planta de hidrogênio verde em Suape? Temos um protocolo assinado não só com a Qair, mas também com seis outras empresas interessadas no hidrogênio verde. O Nordeste brasileiro e a Austrália são qualificados como regiões foco desse novo mercado. A Qair já tinha feito os projetos básicos para poder implantar parte da planta até 2026. Mas não queremos ser apenas um exportador de hidrogênio verde para combustível, queremos produzir aqui ingredientes para a atração da indústria verde no Complexo Industrial de Suape. A produção do hidrogênio se dá por meio da tecnologia da eletrólise da molécula de água separando o hidrogênio do oxigênio. A faísca da energia elétrica que produz a quebra da molécula pode vir do gás, originando o hidrogênio azul, ou do carvão (hidrogênio cinza). No caso do hidrogênio verde, a eletricidade pode ser originária de três fontes: solar, eólica ou hídrica, que é o que temos aqui no Nordeste, principalmente solar e eólica. O processo de eletrólise existe há mais de 80 anos, e pode produzir o hidrogênio, mas também o oxigênio. Temos aqui a fábrica da White Martins que produz esse gás, então poderemos ter uma oferta de oxigênio. Nós vimos a importância dele agora na pandemia. Quando ocorre a mistura do hidrogênio com o nitrogênio, tem-se a amônia. Somos importadores desse insumo, principalmente na parte de fertilizantes. Isso pode agregar valor não só à agricultura, mas também à indústria, já que a amônia é insumo na fabricação de produtos como biscoitos e lácteos. A chamada nova indústria verde, de emissão de carbono zero, é a que queremos atrair. Grande parte das empresas

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Um bolo para homenagear o Recife

Gilberto Freyre: “Pode-se falar de um paladar brasileiro histórico e é possível também tropical ou ecologicamente condicionados e como tal ao que parece predisposto a estimar o doce e até o abuso do doce (...) um doce o de preferência brasileira, como que barroco e até rococó (...) é a arte mais sensual da sobremesa.” Pode-se dizer que Pernambuco tem uma forte relação com a criação de bolos. Bolos que trazem memórias ancestrais ibéricas, e bolos que são reinventados para formarem novas memórias. O bolo sempre acompanhou a história de Pernambuco, pois recebe nomes de lugares, de engenhos de açúcar, de famílias; marcam datas históricas; e revelam assinaturas, de doceiras e doceiros, de famílias ilustres à época da criação da recita do bolo. Assim, os bolos marcam a vida de uma sociedade marcada pelos contextos dominantes da cana-de-açúcar enquanto verdadeiras marcas heráldicas. Os bolos são quase brasões feitos de trigo, mandioca, ovos, leite, açúcar, diga-se muito açúcar; frutas frescas e/ou secas; e especiarias do Oriente. O bolo no Nordeste é principalmente uma invenção para expressar os sabores e as estéticas dos trópicos. Bolos para exibirem o glacê “mármore”, feito à base de açúcar e cítricos. Bolos para serem apreciados no dia a dia. Bolos para as celebrações dos santos de junho, com receitas com muito milho e canela. Destaque para Gilberto Freyre que em 2020 celebrou 120 anos de nascimento, e assim, do seu livro “Açúcar” (1939), trago alguns dos muitos nomes de bolos que marcam um sentimento nativo pernambucano. Bolos nomeados como pessoas: bolo Cavalcanti, bolo de milho D. Sinhá, bolo padre João, bolo D. Luzia, bolo Souza Leão, bolo Souza Leão - Pontual, bolo D. Pedro II, bolo de mandioca à moda Dr. Gerôncio. Bolos nomeados como lugares: bolo Guararapes, bolo de bacia Pernambuco, bolo paraibano, bolo de rolo pernambucano, bolo brasileiro, bolo Souza Leão à moda da Noruega.Há outros bolos com nomes diversos como: bolo Divino, bolo de São Bartolomeu, bolo engorda-marido, bolo de São João, bolo Republicano, bolo treze de maio. Trago um estudo de caso que vai além do livro “Açúcar”. É o bolo Recife, um bolo-homenagem à capital pernambucana. Tradicionalmente mantém a forma circular, que é características dos bolos caseiros e das padarias. Ainda, pode ser apresentado no formato retangular ou de “caixa”, e com recheio de doce de ameixa. É um bolo para o cotidiano, para acompanhar o café ou chá, ou mesmo acompanhar um generoso pedaço de queijo. Sem dúvida, o bolo acompanha a vida pernambucana.  

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O tabuleiro, o acarajé e o sagrado

Acarajé é uma comida do final da tarde. É uma comida de Iansã orixá dos ventos e que representa a mulher livre. Iansã, que também é conhecida por Oyá, ensinou a mulher o ofício de fazer acarajé. É comida rápida, de rua, para ser feita na hora. É uma comida de mercado, de tabuleiro. Comida quente, feita no azeite de dendê. Cada vez mais a “comida” é percebida e valorizada como uma manifestação cultural que sensibiliza e se comunica com as pessoas. A comida exige todos os sentidos e sentimentos para ser, verdadeiramente, integrada ao corpo e a memória, ganhando valor simbólico. Certamente na boca começa a emoção. É justamente na boca, apoiada pelos sentidos da visão, olfato, audição e tato, que a comida é integralmente entendida e assimilada. Comer não é apenas um ato biológico, é antes de tudo um ato tradutor de sinais, de reconhecimentos formais, de cores, de texturas, de temperaturas e de estética . A presença da matriz africana está principalmente nas receitas que fundamentam a nossa culinária, particularizando e construindo o paladar do brasileiro. A nominação de produtos, ingredientes e temperos, apontam para a diversidade de povos e de civilizações que integram a nossa mesa e os nossos hábitos alimentares. Dos muitos pratos de matriz africana, o acarajé é um dos mais importantes, pelo que significa em âmbito social e religioso, e pelo que significa na afirmação de uma longa tradição de vender comida na rua, no caso com a baiana de acarajé. A venda de acarajé no tabuleiro é uma permanência econômica que data da época dos “ganhos”. Há uma profunda identidade e pertencimento do acarajé com o povo baiano nas suas muitas tradições culturais. Também o acarajé integra as tradições africanas de Pernambuco, Maranhão, Rio de Janeiro. O acarajé é uma comida preparada com um tipo de feijão, que recebe o nome popular de “fradinho”; cebola, sal e é frito no azeite de dendê. O feijão é limpo, lavado, e passado em um pilão de pedra – pilão lítico. A massa é acrescida de cebola ralada, sal, e deve ser muito bem batida para manter a aeração e a textura necessária. O acarajé tradicional tem o formato e tamanho de uma colher de sopa. Deve ser comido quente, puro, ou com molho de pimenta; podendo conter ainda vatapá, caruru, salada, e camarão defumado, transformando-se num verdadeiro sanduíche, popularmente chamado de “sanduíche nagô”. O acarajé está presente no cardápio sagrado do candomblé, sendo comida especial dos orixás Iansã e Xangô. Há uma forte identidade do dendê nos cardápios que são preservados nas cozinhas dos candomblés. Ele marca territórios de receitas e de conhecimento tradicional que se amplia para as casas, para as comidas do cotidiano. Os acarajés oferecidos aos orixás têm formatos especiais e são ritualmente colocados nos pejis – santuários – com outras comidas. O acarajé é frito na hora. O dendê fervente aproxima os devotados consumidores desse bolinho que traz o cheiro da África. Ele é uma refeição ou um lanche; com também é o abará, o bolinho de estudante, as cocadas, os bolos; entre outras delícias da venda pública e profundamente cerimonial no tabuleiro.

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Um passeio pelo Cemitério de Santo Amaro

A cidade do Recife sofreu grandes transformações na sua paisagem quando da administração de Francisco do Rego Barros (1802-1870), que veio a ser barão, visconde e finalmente Conde da Boa Vista. Formado em matemática pela Universidade de Paris, com apenas 35 anos de idade foi designado presidente da província de Pernambuco, ficando no cargo de 1837 a 1844, época em que o trouxe para o Recife o engenheiro francês Louis Léger Vauthier (1815-1901), responsável pela construção do Teatro de Santa Isabel (1850) e de importantes obras públicas. É dessa época a presença na equipe de obras públicas do Governo da Província do engenheiro José Mamede Alves Ferreira (1820-1865), bacharel em matemática pela Universidade de Coimbra, que além dos prédios da Casa de Detenção e do Ginásio Pernambucano foi responsável pelo projeto do Cemitério Público do Senhor Bom Jesus da Redenção, criado em 1841, pela Lei Provincial nº 91, tendo sido inaugurado em 1º de março de 1851. Trata-se de uma área plana, originalmente ocupando um terreno de 351,35 m de fundos por 320 m de largo, tendo ao centro uma elegante capela em estilo gótico, em forma de cruz grega, para onde convergem todas às alamedas de túmulos dando, assim, um formato estelar ao conjunto. Seria um ponto turístico do Recife, como acontece nas diversas cidades da Europa e mesmo das Américas, mas, infelizmente, não é de visitação habitual nem indicado por nenhum dos guias por nós consultados. Bem conservado pela atual administração municipal, o Cemitério de Santo Amaro, chama a atenção do visitante para o seu portão de entrada, trazendo na sua base a data de MDCCCLI (1851), confeccionado em ferro fundido pela firma A.C. Staar & Cia. (Fundição Aurora), a mesma responsável pelos portões do Cemitério dos Ingleses e da Ordem Terceira do Carmo do Recife. Aleias de palmeiras imperiais marcam a avenida principal, ladeada pelos primeiros túmulos do início da segunda metade do século 19, que conduz o visitante até a capela em estilo gótico, octogonal, situada ao centro do campo santo. Nas diversas alamedas do Cemitério de Santo Amaro, vamos encontrar singulares obras de arte de escultores diversos que estão a exibir o seu talento nos diversos túmulos alguns deles centenários. No ponto de confluência de suas ruas, encontramos uma singular capela gótica, a primeira do seu gênero em terras pernambucanas, projetada por José Mamede Alves Ferreira (1820-1865), mandada construir pela Câmara Municipal do Recife em 1853. “Trata-se de um monumento de puro estilo gótico de cruz grega, fechada por uma só abóbada, de uma belíssima e arrojada construção, e de grandeza proporcional ao fim a que é destinada, sem campanário e sem dependências”. Tem no seu centro uma imagem do Cristo Crucificado, em ferro, produto de fundição francesa, tendo na sua abóbada placas de mármore alusivas às diversas fases de sua construção, como as restaurações sofridas nos anos de 1899 e 1930: A Câmara Municipal do Recife a mandou fazer em 1853, ...1855, segundo o plano do engenheiro civil José Mamede Alves Ferreira; reaberta e melhorada na administração do Exmo. Dr. Esmeraldino Olympio de Torres Bandeira, prefeito do Município do Recife, em 16 de junho de 1899; restaurada na administração do Exmo. Sr. Dr. Francisco da Costa Maia, prefeito do Município, 1930. Relembrando a observação do escritor Rubem Franca (in Monumentos do Recife - Recife, 1977): O Cemitério encerra muito da cultura de um povo. Santo Amaro, aliás, ainda aguarda quem lhe faça um estudo completo, um levantamento dos sepulcros de pernambucanos famosos e populares. Um estudo dos seus monumentos funerários, que são, alguns verdadeiras obras de arte. Joaquim Nabuco e outros túmulos O mais suntuoso dos túmulos é dedicado ao Patrono da Raça Negra, o abolicionista Joaquim Aurélio Nabuco de Araújo (1849-1910), obra do escultor italiano Giovanni Nicolini; sendo  encarregado de montar em Pernambuco outro escultor, também italiano, Renato Baretta, em novembro de 1914. O conjunto escultórico retrata a Emancipação do Elemento Escravo, em 13 de maio de 1888, formado por um grupo de ex-cativos levando sobre suas cabeças o sarcófago simbólico do grande abolicionista. À frente do monumento, o busto de Joaquim Nabuco, em mármore, tendo ao seu lado uma figura de mulher (a história), que ornamenta de rosas o pedestal do busto, onde se lê: A Joaquim Aurélio Nabuco de Araújo. Nasceu a 19 de agosto de 1849. Faleceu a 17 de janeiro de 1910. Logo em frente ao mausoléu de Joaquim Nabuco, encontra-se o túmulo de José Mariano Carneiro da Cunha (1850-1912), também destacado líder do movimento abolicionista e de sua mulher Olegária (Olegarinha) Gama Carneiro da Cunha (1860 – 1898). Um busto em bronze do abolicionista e estátua de uma mulher chorando, conservando as inscrições: À José Mariano / o Povo / Pernambucano. / Olegária Gama Carneiro da Cunha, 16-9- 1860, 24-4- 1898. Outro belo túmulo do Cemitério de Santo Amaro, porém, pertence ao Barão e a Baronesa de Mecejana: Antônio Cândido Antunes de Oliveira e Colomba Ponce de Leão. “O túmulo é todo feito em mármore de Carrara com grande influência dos romanos, por causa do sentimento católico. O formato de tocha invertida é símbolo da morte e da expectativa de que essa luz se reacenda”, explica o escultor e responsável pela última restauração do túmulo, Jobson Figueiredo, realizada em 1999. Sobre seu mausoléu escreve o próprio Barão de Mecejana, em seu testamento, conservado no Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano, ter sido o túmulo destinado, inicialmente, a sua filha e seu genro que faleceram de uma das epidemias que assolaram o Recife na segunda metade do século 19. A posição do barão e baronesa, em genuflexo, demonstra a atitude do casal durante a doença que vitimou o casal. Como bem observou o escritor Clarival do Prado Valadares, in Arte e Sociedade nos Cemitérios Brasileiros (1972), vale reparar também o detalhe das esculturas em mármore do barão e da baronesa, que reproduzem até a textura de uma veste rendada. Segundo estudo da pesquisadora Semira Adler Vainsencher, da Fundação Joaquim Nabuco: “Vários mausoléus imponentes podem ser encontrados, também, no

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Ontem (19) foi comemorado o centenário de Paulo Freire, um dos mais respeitados pensadores brasileiros da educação, consagrado no mundo inteiro como criador da pedagogia do oprimido, didática voltada para a formação do pensamento crítico. A Cepe Editora, que já dedicou ao escritor e filósofo pernambucano o seu calendário de 2021, capas do jornal literário Pernambuco (março) e da revista Continente (setembro), prepara para outubro o lançamento de dois títulos inspirados em sua obra: Os pés nos quintais e os olhos no mundo: Um menino chamado Paulo Freire, da professora e pesquisadora Targelia de Souza Albuquerque; e Olhares sobre Paulo Freire: Vida, história e atualidade, livro de ensaios organizado pelos professores José Batista Neto e Maria Eliete Santiago, coordenadora da Cátedra Paulo Freire da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O centenário de nascimento chega para constatar a atualidade da produção teórica de Paulo Freire e o vigor de sua filosofia. De acordo com o editor da Cepe, Diogo Guedes, o pensamento de Paulo Freire sempre foi marcado pela crença nos outros, pelo desejo de despertar autonomia e consciência crítica nos indivíduos, respeitando seus contextos e particularidades. “No seu centenário, quando pessoas e grupos ideológicos tantas vezes o atacam e distorcem seu pensamento dentro do Brasil, o mais importante é ler Paulo Freire em toda sua generosidade e complexidade, refletindo também sobre o momento atual a partir dos seus escritos”, ressalta. Os pés nos quintais e os olhos no mundo: Um menino chamado Paulo Freire, de Targelia de Souza Albuquerque, é um livro que propõe apresentar a vida e o pensamento do patrono da educação brasileira a um público leitor mais jovem. Revelá-lo a partir de sua história de menino pobre, muitas vezes obrigado a conviver com a fome, o processo de aprendizagem e entendimento de mundo – que se deu a partir do quintal de casa – e a resiliência que marcou sua vida. Elementos fundamentais para o desenvolvimento do pensamento freiriano. Já em Olhares sobre Paulo Freire: Vida, história e atualidade, os organizadores reuniram 14 ensaios sobre o educador, com professores e pesquisadores convidados de vários pontos do Brasil. A obra é dividida em duas partes. A primeira, Múltiplos olhares, traz textos de Silke Weber, Dimas Brasileiro, Alder Júlio Ferreira Calado e Targelia de Souza Albuquerque, focando-se um pouco mais na vida e trajetória de Paulo Freire.

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Paulo Câmara lança programa de testagem em massa da Covid-19

O governador Paulo Câmara lançou, nesta quarta-feira (18), o TestaPE - programa de testagem em massa da população para detecção da Covid-19.  A iniciativa visa testar 10% da população do Estado, nos próximos seis meses, reforçando a vigilância do novo coronavírus no território para rastrear e isolar casos ativos da doença. Por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), o Governo de Pernambuco está investindo R$ 7,6 milhões na compra de 1.090.713 testes de antígeno para ampliação da oferta de exames em locais estratégicos nos municípios. De acordo com Paulo Câmara, o Estado entra em uma nova fase na estratégia de enfrentamento ao novo coronavírus. “Estamos caminhando, seja com a estruturação da saúde, seja com o avanço da vacinação. Esses testes chegam justamente pra dar agilidade no diagnóstico e para que todas as medidas necessárias sejam tomadas. Adquirimos mais de um milhão de testes de antígeno para Covid-19, que serão distribuídos a todos os municípios pernambucanos. Queremos, nos próximos meses, ter condição de diminuir a circulação do vírus em Pernambuco a partir da identificação”, afirmou Paulo Câmara. O objetivo, segundo o governador, é detectar a doença no momento em que o vírus estiver mais ativo e mais contagioso. “Vamos orientar os casos positivos para que respeitem o isolamento e as recomendações médicas. É uma atitude responsável, que vai ajudar o Estado a continuar avançando no Plano de Convivência e na retomada econômica”, acrescentou. Nesta primeira etapa, aproximadamente 1,5% da população pernambucana deverá ser testada até o final de setembro. O primeiro lote, com 200 mil exames, começa a ser distribuído ainda esta semana, e os municípios devem organizar sua logística para testar a população a partir de três eixos: na porta de entrada da rede de saúde (unidades básicas de saúde, policlínicas e as Unidades de Pronto Atendimento); nos locais com grande circulação de pessoas, como os terminais integrados de ônibus e estações de metrô; e nos serviços do setor público e privado, através de parcerias com instituições do terceiro setor. “Pernambuco está empenhado no reforço da vigilância genômica do novo coronavírus. Com o programa TestaPE, a articulação entre o Estado e os municípios será fortalecida, qualificando o monitoramento e controle da possível expansão de variantes, como é o caso da Delta. Com mais pessoas testadas, mais amostras são coletadas para sequenciamento genético, proporcionando maior amostragem para detecção das cepas circulantes na nossa população”, argumentou o secretário estadual de Saúde, André Longo. Os testes rápidos também darão maior celeridade à assistência aos pacientes com quadro suspeito da Covid-19 em Pernambuco. “Com o uso dos testes de antígenos na rede de saúde, o atendimento aos pacientes que dão entrada nos serviços e têm indicação para internamento será mais ágil, auxiliando na tomada de decisões e encaminhamento do paciente, se necessário, para uma unidade de referência”, explicou Longo. Similar ao exame de biologia molecular RT-PCR, o teste rápido de antígeno também é feito com a coleta de material biológico da nasofaringe (nariz e garganta) do paciente, com swab nasal. A diferença é que o resultado, ao contrário do RT-PCR, sai em aproximadamente 30 minutos. Também não é preciso levar ao laboratório ou utilizar equipamentos complexos para saber o resultado. A indicação é que o exame seja feito em até dez dias após o início dos sintomas, com preferência entre o quinto e o sétimo dia. Assim como os testes moleculares de RT-PCR, o de antígeno também detecta a doença em sua fase aguda, quando a infecção está ativa e há maior risco de transmissão. Participaram do evento o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota; o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Pernambuco (COSEMS-PE), José Edson; além da secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque.

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"A informação para evitar ataques de tubarão não é mais eficaz. Temos que mudar!"

O comportamento humano tem as suas contradições. Nem sempre informar às pessoas que determinada atitude pode provocar riscos às suas vidas é suficiente para que elas adotem uma postura de segurança. É o que observamos, por exemplo, com indivíduos que insistem em não usar máscara em ambientes aglomerados em plena pandemia. Ou com os banhistas das praias pernambucanas que desconsideram os avisos das placas ou o alerta de bombeiros sobre as precauções para evitar ataques de tubarão. O resultado é que em dois finais de semanas seguidos, no final de julho passado, duas pessoas foram atacadas pelo animal em frente à igrejinha de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. A solução para a esse problema, segundo a oceanóloga Rosangela Lessa, professora da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), é encontrar uma nova maneira de alertar à população sobre como evitar o encontro com tubarões. “Acontece que as placas passaram a ser algo que os banhistas já se acostumaram e não estão mais interiorizando o que está exposto nelas. Se isso ocorre é porque essa informação não é mais eficaz e precisamos de uma nova maneira de informar”, propõe a especialista, que desde 1979 atua em dinâmica de populações e conservação de raias e tubarões. Ex-presidente do Cemit (Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões) e da Sociedade Brasileira para o Estudo de Elasmobrânquios, Rosângela, nesta conversa com Cláudia Santos, explica os motivos da existência dos tubarões nas praias de Pernambuco, relata como outros países convivem com essa questão e esclarece se é mito ou verdade a ideia, muito difundida entre pernambucanos, de que cheiro de melancia no mar é um indicativo da presença de tubarões. Por que há tantos tubarões no litoral pernambucano? Não tem tanto tubarão assim nas nossas praias. O que existe são muitos encontros de pessoas com os tubarões devido a um conjunto de características que coloca os indivíduos próximos aos tubarões. E, por isso, ocorrem os ataques. É uma questão de circunstância, de oportunidade, não é que ele anda procurando pessoas para atacar e nem que sejam muitos, pelo contrário, a gente se preocupa porque várias espécies que eram muito frequentes agora não são mais. E isso para sustentabilidade do grupo é bastante preocupante. Quais foram essas condições que propiciaram a um encontro maior entre humanos e os tubarões? Até os anos 50 do século passado, o hábito de frequentar a praia do jeito como é hoje era muito mais raro. Com o tempo, o ambiente de praia foi sendo cada vez mais utilizado pelos humanos e existem determinados trechos da nossa praia que são frequentados por muita gente e que apresentam feições que facilitam a aproximação dos tubarões que sempre estiveram ali. O ambiente oceânico onde não há recifes é o habitat de tubarões e agora esse local está cheio de gente, o que propicia o encontro dos tubarões com as pessoas. Existem outras feições também. Os incidentes não são provocados por um fator apenas, mas parecem ser por um conjunto de outros como, por exemplo, as modificações no ambiente devido a grandes empreendimentos feitos na nossa costa. Temos também a presença de um canal bem próximo à praia a partir de Candeias até o Pina. Frequentemente os tubarões utilizam esse canal como passagem e, em alguns trechos, ele é muito próximo da praia, como na altura da igrejinha de Piedade e em Boa Viagem na frente do edifício Acaiaca. Esses dois pontos também não apresentam recifes e, por isso, são locais onde ocorre o maior número de incidentes. Isso já é algo histórico. Cerca de 20% dos incidentes ocorreram em frente à igrejinha de Piedade. Qual a maneira mais adequada de lidar com a realidade de convivermos com tubarões nas nossas praias? Durante bastante tempo foi acrescida uma série de informação sobre os tubarões e que está contida naquelas placas instaladas nas praias. Elas reunem informações sobre medidas para evitar os ataques. Essas placas faziam parte da nossa estratégia que estava funcionando, as taxas de incidentes vinham baixando. Ficamos três anos sem incidentes e agora tivemos esse infortúnio: dois incidentes. Acontece que as placas passaram a ser algo que os banhistas já se acostumaram e não estão mais interiorizando o que está exposto nelas. Se isso ocorre é porque essa informação não é mais eficaz e precisamos de uma nova maneira de informar. Por isso, temos a proposta de retomar os estudos, investir em educação ambiental e reforçar aquelas medidas que julgamos que deram certo e que, nos últimos três anos, não estavam sendo seguidas em função do fato de que não ocorriam incidentes e as pessoas se acostumaram com a não ocorrência dos ataques. Há um número grande de incidentes, ao longo do tempo, listado e disponível, no site do Cemit (Comitê de Monitoramento de Incidentes com Tubarões), da SDS (Secretaria de Defesa Social). Então, já temos um histórico para fazer uma estatística, sabemos quais são os pontos mais perigosos e os menos perigosos. Na minha opinião, assim como na opinião de um grupo que participou do workshop internacional que tivemos aqui em 2014, é que a praia precisa ter essa informação clara. Precisamos, por exemplo, informar à população: este é um ponto seguro, sem registro de incidentes. Nos pontos que têm registro de incidentes muito frequentes temos que dizer isso para a população de maneira a que as pessoas possam escolher se elas vão ficar num ponto mais perigoso ou se querem ficar num local mais abrigado pelos recifes. Acho que a informação que não está chegando ao povo – porque ele já não a leva mais em consideração – precisa ser reformada e transmitida de uma maneira que chame a sua atenção. Eu acho as placas muito lindas, eu gosto muito delas mas, evidentemente, se as pessoas estão preferindo não seguir o que elas dizem, temos que apresentar essa informação de outra maneira. A senhora achou correta a interdição da Praia de Piedade na localização onde ocorreram os ataques? Acho que foi uma boa medida interditar esse trecho até que se reúnam

"A informação para evitar ataques de tubarão não é mais eficaz. Temos que mudar!" Read More »

Gente & Negócios: Novo residencial de luxo é lançado em Muro Alto

Novo residencial de Luxo é lançado em Muro Alto O Cais Eco Residência chega na beira-mar de Muro Alto com a proposta de valorizar a cultura local e tem toda sua identidade visual inspirada na arte da xilogravura e literatura de cordel. O empreendimento é das empresas DUE Incorporadora e a Árbore Engenharia e tem o projeto assinado por FG+M Arquitetos e paisagismo de Luiz Vieira. O ator Rafael Zulu é um dos sócios do empreendimento. . O luxuoso empreendimento vai contar com espaços de convivência equipados e decorados e seis complexos aquáticos. Nas áreas de lazer serão oferecidas mais de 40 opções de atividades, além do beach club, que fica disponível para todos os moradores e conta com vista privilegiada para o mar. O valor dos imóveis varia entre R$ 600 mil e R$ 2,5 milhões. O lançamento ocorrerá no dia 1º de maior e a previsão de entrega do empreendimento é para junho de 2024. . . Conportos concede a Suape nova declaração de cumprimento de normas internacionais de segurança portuária A Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (Conportos) concedeu a Suape nova Declaração de Cumprimento que reconhece e homologa internacionalmente o atracadouro como um porto que opera dentro das mais rígidas regras de segurança portuária, cumprindo os protocolos e normas do ISPS Code (Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias). Após receber a DC, o porto é incluído no site da Organização Marítima Internacional como certificado, permitindo a divulgação para toda a comunidade portuária. “A concessão da declaração amplia ainda mais a área de atuação de Suape. Traz maior confiabilidade para a operação de navios internacionais e nos credencia a todas as instalações portuárias no mundo que mantêm registro na IMO. Isso foi possível graças às medidas de segurança adotadas no porto e os investimentos realizados na área”, pontua Paulo Coimbra, diretor de Gestão Portuária de Suape. . . Construtora ACLF é a primeira no Estado a receber certificação Nível de Desempenho Técnico da CAIXA A pernambucana ACLF é a primeira do Estado a receber da Caixa a certificação NDT - Nível de Desempenho Técnico. O selo é um reconhecimento à qualificação técnica das construtoras. A certificação é alinhada aos procedimentos de compliance e gestão de riscos e foi concedida a apenas dez empresas no país. “A Caixa criou o projeto para avaliar construtoras parceiras no desempenho técnico dos empreendimentos contratados e selecionar as que estão dentro do padrão. Acredito que a certificação possa trazer alguns benefícios como redução da burocracia e mais agilidade no andamento dos projetos”, afirma Fernando Fink, diretor de Engenharia da ACLF.

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