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Do tatame para a vida: como o jiu-jitsu pode transformar sua mentalidade e sua saúde.Oss!

Mestre Kleber Silva desvenda os benefícios da chamada arte suave. A prática regular do jiu-jitsu ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade. O foco nas técnicas e a liberação de endorfina durante o exercício físico proporcionam uma sensação de bem-estar e alívio do estresse diário. Tenha mais força e tônus muscular, flexibilidade, coordenação motora e melhore a condição cardiovascular. Acompanhe também histórias de superação de praticantes de jiu-jitsu. Por Jademilson Silva O jiu-jitsu é uma arte marcial milenar, bem como uma atividade física intensa que melhora a resistência, a força muscular, a flexibilidade e até questões comportamentais, como a disciplina e a organização. Originalmente desenvolvido no Japão e posteriormente refinado no Brasil, o jiu-jitsu foca em técnicas de controle e submissão do oponente, com ênfase em técnicas de luta no chão. "As pessoas que praticam jiu-jitsu geralmente experimentam uma melhora na condição cardiovascular, aumento da coordenação motora e tonificação muscular", explica o professor de artes marciais e mestre em jiu-jitsu faixa preta 2º Dan, Kleber Silva, líder da equipe Nordeste Fight. O jiu-jitsu tem sido cada vez mais procurado por pessoas de diferentes perfis, incluindo empresários, executivos, profissionais liberais, homens e mulheres, em busca de uma modalidade de treino que não só promova a forma física, mas também proporcione sensação de bem-estar e qualidade de vida. "A prática regular do jiu-jitsu ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade. O foco nas técnicas e a liberação de endorfina durante o exercício físico proporcionam uma sensação de bem-estar e alívio do estresse diário", complementa. As aulas de jiu-jitsu geralmente incluem um aquecimento intenso e exercícios de cardio, o que contribui para melhorar o condicionamento cardiovascular e a resistência, facilitando a prática de exercícios por mais tempo e com mais intensidade. Por essas razões, o jiu-jitsu tem se tornado uma escolha popular entre aqueles que buscam um treino completo, que vai além do físico e contribui para o bem-estar geral. “O jiu-jitsu me tirou de uma tristeza profunda”, revela jovem O farmacêutico Pedro Emanuel, 24 anos, é faixa azul de jiu-jitsu e treina há dois anos. Já foi aluno de Taekwondo por 5 anos e chegou à faixa preta 1° Dan, aos 12 anos. Participou de três competições de jiu-jitsu. Treina 5 vezes por semana e é atleta amador pela equipe Nordeste Fight. Mas, o começo não foi fácil. “Eu tinha acabado de ser demitido do emprego e estava triste em casa, minha mãe me incentivou a entrar na academia de musculação, que lá também tem jiu-jitsu. Fiz uma aula experimental da luta, gostei bastante. Hoje treino jiu-jitsu com kimono e sem kimono.  Eu sempre chamava minha mãe para treinar também, depois de dois anos de insistência, ela começou e gostou muito”, afirma Pedro. “A prática constante de jiu-jitsu tem sido associada a um menor risco de desenvolver ansiedade e depressão, além de ajudar a aliviar os sintomas em pessoas que já sofrem desses problemas. Portanto, uma excelente modalidade para a saúde mental. Para as pessoas que estão com algum transtorno mental, sempre recomendo que não deixe o tratamento com o psicólogo ou psiquiatra”, orienta Kleber Silva. O jiu-jitsu é frequentemente praticado em grupo, o que ajuda a promover a socialização e o senso de comunidade. O jiu-jitsu é especialmente benéfico para pessoas que se sentem isoladas, passaram por um trauma recente, como morte de um familiar, além de questões corriqueiras que envolvam desafios emocionais, como desemprego, separação, estresse, entre outros fatores.  Máxima do jiu-jitsu: melhor saber e não precisar do que precisar e não saber No contexto da defesa pessoal, o jiu-jitsu ensina técnicas eficazes para lidar com situações de agressão ou violência, permitindo que uma pessoa possa se proteger e neutralizar um ataque, mesmo contra oponentes maiores ou mais fortes. Além disso, o jiu-jitsu também enfatiza a importância da disciplina, autocontrole e respeito, valores que são fundamentais tanto no tatame quanto na vida cotidiana. DEFESA PESSOAL - O jiu-jitsu é também uma arte marcial eficaz que se concentra em técnicas de defesa pessoal, permitindo que os alunos se defendam em situações de perigo. "Aprender jiu-jitsu aumenta a confiança e fornece habilidades práticas para se protegerem", complementa o mestre Kleber Silva. O objetivo do jiu-jitsu é controlar o adversário até o mesmo se render. As principais técnicas são:  quedas, rolamentos, alavancas, estrangulamento e torções. Mulheres: empoderadas dentro e fora do tatame O jiu-jitsu ajuda as mulheres a se sentirem empoderadas, tanto fisicamente quanto mentalmente. Ao dominar técnicas e superar desafios, as praticantes de jiu-jitsu desenvolvem uma maior autoconfiança e autoestima, o que se estende para outras áreas da vida. É importante ressaltar que cada pessoa tem suas próprias razões e motivações para praticar jiu-jitsu. "Algumas mulheres podem estar motivadas apenas em melhorar o condicionamento físico, enquanto outras podem estar mais focadas na autodefesa", explica mestre Kleber. O jiu-jitsu oferece benefícios multifacetados que podem se adaptar aos diferentes objetivos e necessidades das mulheres. Ao pesquisar uma academia ou centro de treinamento de artes marciais, é importante o aluno procurar saber a idoneidade do professor que estará ensinando as técnicas. Além disso, o professor deve ser registrado nos órgãos que regulamentam o jiu-jitsu (federações, confederações e associações). Jiu-jitsu para crianças O jiu-jitsu oferece uma série de benefícios importantes para as crianças. A auxiliar do professor Kleber Silva, atleta faixa azul Pollyanne Vasconcelos, que oferece suporte às aulas de jiu-jitsu kids, explica: “O jiu-jitsu é uma atividade física que ajuda no desenvolvimento da coordenação motora, força, flexibilidade, emagrecimento e resistência das crianças. A prática regular do esporte contribui para o crescimento saudável e fortalecimento muscular”, diz. À medida que as crianças avançam e superam desafios no jiu-jitsu, ganham confiança em suas habilidades e desenvolvem uma maior autoestima. O esporte ensina a lidar com adversidades, a persistir diante de dificuldades e confiar em si mesmos. Ao aprender técnicas de defesa pessoal, as crianças desenvolvem habilidades para lidar com situações de conflito e bullying de maneira não violenta. Será que aprender uma arte marcial torna a criança violenta? Muito pelo contrário, é o que

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Exposição do pernambucano Jeff Alan chega à Caixa Cultural do Rio de Janeiro

Exibida a um público de 85 mil visitantes em uma breve temporada de três meses na Caixa Cultural Recife, a exposição individual "Comigo Ninguém Pode - A pintura de Jeff Alan" apresenta as expressões vívidas, texturas cativantes e nuances marcantes de personagens reais do cotidiano popular do Recife. São 40 obras criadas pelo talentoso artista visual pernambucano, cuja origem remonta ao bairro do Barro, na periferia da capital pernambucana. Atualmente, a mostra desembarca na Caixa Cultural Rio de Janeiro, com inauguração marcada para o dia 21 de fevereiro e permanência até 14 de abril. A entrada é franca, e o projeto conta com o patrocínio da CAIXA e do Governo Federal, sendo gerido e produzido pela Fervo Projetos Culturais. Na abertura, o artista Jeff Alan e o curador Bruno Albertim também fazem uma visita mediada numa conversa com o público sobre os significados da produção das obras e processo de criação. O bate-papo começa às 18h30. No dia 22, às 17h, eles recebem o público para a segunda visita mediada. Entre as obras selecionadas pela curadoria de Bruno Albertim, as pinturas de pessoas pretas preenchem as molduras dos quadros dando a elas o protagonismo que historicamente lhes foi negado, um traço político que fundamenta a trajetória artística de Jeff. A narrativa da exposição individual do artista tem completa relação com o Rio de Janeiro e o cotidiano das favelas. Nos 40 trabalhos figurativos que compõem a exposição, apresentando diversas dimensões e utilizando acrílica sobre tela e desenhos em papel, Jeff Alan retrata de maneira impactante o cotidiano e a agitação das ruas, onde transitam personagens que se tornam os protagonistas de sua obra. O título da exposição, "Comigo Ninguém Pode", faz alusão a um elemento significativo desse ambiente. Essa expressão é comumente utilizada para se referir a uma planta encontrada nos terraços ou calçadas das residências do bairro onde Jeff vive. O curador explica que essa planta serve como um amuleto, acreditando-se que sua presença evita olhares negativos para a residência onde está localizada. Jeff, que é daltônico, descobriu sua paixão pela pintura desde a infância, inspirado por sua mãe, Lucilene Mendes. Residindo e mantendo seu ateliê no bairro do Barro, na Zona Oeste do Recife, ele encontra sua fonte poética não apenas nesse local, mas também em outras comunidades periféricas. Sua dedicação em manipular os pincéis revela os traços estéticos das pessoas simples que constituem o panorama urbano de áreas vulneráveis. Bruno Albertim, curador da mostra "Hoje a gente vê a explosão do figurativismo negro e periférico. Esse rosto que aparece nas obras é o mesmo rosto negro que foi silenciado durante anos no Rio de Janeiro. A gente ficou muito surpreso com o diálogo estabelecido com o público. Agora, no Rio, a gente espera encontrar espectadores que esteja ansioso por entender que estamos querendo mudar a curva da construção das identidades visuais". JEFF ALAN “Eu sou um artista de periferia. Nasci e me criei nas quebradas. É onde eu quero viver, respirar e vivenciar, é de onde vem minhas referências, onde meu coração pulsa mais forte. Eu preciso estar nos lugares onde vivem famílias pretas. Quero dialogar com a juventude preta e periférica do Rio, que tem tantos sonhos em comum com a juventude de outros lugares semelhantes do Brasil. Sabendo que no Rio tem tantos artistas pretos com proposta de trabalho parecida é bem importante "

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Governo do Estado propõe Bilhete Único para a Região Metropolitana do Recife

O Governo de Pernambuco apresentará ao Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) a proposta de implementação do Bilhete Único Metropolitano, sem aumento na tarifa para os passageiros das linhas regulares. Esta proposta será submetida à apreciação na reunião agendada para a próxima quinta-feira (22). A nova política promete trazer benefícios para mais de 90% dos usuários do transporte. A iniciativa representará um aporte adicional anual de cerca de R$ 60 milhões em benefício dos usuários. Caso aprovado, os usuários do transporte metropolitano terão a tarifa única de R$ 4,10. Os passageiros poderão ainda realizar até cinco embarques durante um período de duas horas de utilização do sistema. Governadora Raquel Lyra “Essa proposta beneficia mais de 700 mil pessoas, em toda a Região Metropolitana do Recife, que passariam a ter apenas um anel. É uma medida que visa proporcionar mais facilidade para os usuários que utilizam o transporte público diariamente. As pessoas que moram longe do seu local de trabalho serão as mais beneficiadas”. Lojas Avenida inaugura primeira unidade em Pernambuco Petrolina receberá a primeira unidade da Lojas Avenida em Pernambuco no próximo dia 22, quinta-feira, localizada na travessa Gregório Ramos, 231, Setor 1 – Quadra 85, no Centro. Com essa expansão, a rede, que atua no setor de varejo de moda, amplia sua presença para o 14º estado brasileiro, além do Distrito Federal. A abertura da unidade no Vale do São Francisco faz parte do plano de expansão acelerada iniciado em 2023, resultando na inauguração de 39 lojas. A meta para 2024 é ultrapassar a marca de 200 unidades em todo o Brasil, superando as atuais 150. No mesmo dia, será inaugurada outra loja em Juazeiro, na Bahia, localizada a menos de 5 km de distância da unidade em Petrolina. Essas inaugurações marcam o início das atividades da rede neste ano. Importadora comemora crescimento em 2023 A Wine Concept Brasil, nascida em Pernambuco, mas com atuação em todo o território nacional, comemora o crescimento da empresa em 2023 em relação ao ano anterior. Além da Matriz no Recife, a empresa está com filiais na Paraíba, Rio de Janeiro, Ceará e iniciando um trabalho na Bahia. Ainda no primeiro semestre deve abrir uma nova filial, desta vez em São Luís (MA). Segundo Marcos Oliveira, Ceo da empresa no Brasil, a expectativa da empresa é fechar 2024 com um crescimento do seu portfólio com novos rótulos do Chile, Argentina, Brasil e Espanha.

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Recife inicia parceria internacional para fiscalização em segurança viária

Organização de referência global nas melhores práticas de fiscalização para diminuir os fatores de risco firmou parceria de dois anos com a Prefeitura do Recife. Com isso, esperam-se avanços nas políticas públicas que promovam comportamentos seguros no trânsito. A partir deste mês, a Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), contará com o apoio da Global Road Safety Partnership (GRSP), como parte do suporte oferecido pela Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global (BIGRS). O início dessa colaboração foi marcado durante uma reunião com gestores da Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (Sepul) na última segunda-feira (19/02). A GRSP, uma organização internacional vinculada à Federação Internacional Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, fortalecerá o eixo de fiscalização de trânsito no Recife, promovendo a formação continuada de agentes de trânsito, intercâmbios entre profissionais de diferentes cidades, além de oferecer apoio técnico e administrativo na gestão da fiscalização. Desde 2020, a BIGRS tem apoiado a Prefeitura do Recife por meio do suporte de outras organizações, como a Vital Strategies e a GDCI, que auxiliam nos eixos de comunicação, gestão de dados e desenhos de ruas. Taciana Ferreira, presidente da CTTU “Estamos cada vez mais dedicados em aperfeiçoar a gestão de dados de sinistros de trânsito em nossa cidade e  de orientar as ações, em especial, de fiscalização a partir das análises estatísticas desses dados.  Os dados nos auxiliam para definir elementos mais específicos dos planos operacionais de blitze, por exemplo, desde o local e horário, tipo de abordagem; foco da mensagem, se sobre velocidade ou outro fator de risco, até mesmo para quem serão direcionadas as mensagens: condutores de carros ou de motocicletas. Receber o apoio de uma organização de referência global para auxiliar a cidade nessa atividade é de uma importância imensa, que vai nos ajudar a gerenciar cada vez melhor os recursos e, com isso, potencializar os resultados da fiscalização em seu principal propósito: de salvar vidas no trânsito”. Em 2023, a CTTU realizou um total de 676 operações de fiscalização, alcançando 73,5 mil abordagens. Dentre essas abordagens, 10% resultaram em notificações relacionadas a infrações como alcoolemia, veículo em mau estado, uso incorreto do capacete, e outros casos que representam riscos à segurança viária. André Correia, coordenador de fiscalização da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária no Brasil “O trabalho da fiscalização de trânsito salva vidas porque ruas com velocidades inadequadas, motoristas com condutas irresponsáveis podem levar pessoas à morte. Então a fiscalização de trânsito entra como um serviço essencial para proteger a vida dos cidadãos e é essencial especializar essa atividade para que seja cada vez mais potente em salvar vidas. O condutor, quando sai de casa, precisa saber que está sendo fiscalizado para que tenha um comportamento seguro. Uma via com fiscalização de trânsito presente é uma via mais segura para todas as pessoas porque isso induz ao respeito às leis de trânsito. Então o nosso trabalho, junto ao da GRSP, vai potencializar o serviço que a CTTU já faz com excelência para trazer ainda mais resultados em evitar mortes e lesões graves no trânsito”.

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Projeto pernambucano vence desafio nacional sobre saneamento

A iniciativa conjunta da Casa Criatura e Ao Vento tem como objetivo reduzir a presença de plástico nos corpos hídricos das cidades irmãs, transformando resíduos em mobiliário utilitário. *Por Rafael Dantas A Casa Criatura, que atua no segmento de design e makerspaces, com sede em Olinda, venceu um desafio nacional com o projeto Cirandar. Trata-se de um laboratório de educação e design circular que aborda os desafios associados ao saneamento básico e à gestão de resíduos nas cidades do Recife e de Olinda. Em parceria com a Ao Vento e alinhado aos princípios dos 3R’s - Reduzir, Reutilizar e Reciclar -, essa iniciativa conquistou recentemente a chamada pública "Saneamento do Futuro: Rio Sem Plástico", na categoria Social, proposta pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O projeto Cirandar surge como uma solução para enfrentar a poluição plástica nos corpos hídricos, buscando uma abordagem colaborativa com catadores, instituições e comunidades escolares para transformar esse material em móveis utilitários e pontos de coleta. A iniciativa concentra-se na participação ativa da comunidade na prototipação dos artefatos, com a colaboração da rede educacional para promover a conscientização sobre a preservação ambiental. A instituição que irá receber o projeto piloto é a EREM de Olinda (Escola de Referência em Ensino Médio). O foco do laboratório, com turmas a partir desta semana, é a criação de artefatos reciclados de código aberto (open source), cuja variedade inclui a criação de mesas, cadeiras e lixeiras, entre outros utilitários. Os estudantes receberão bolsas para participar da formação. Jessica Lobo, diretora da empresa Ao Vento "Com o princípio da economia circular, utilizaremos resíduos plásticos para transformar em objetos úteis para escola, como mesas e cadeiras. Depois pretendemos expandir para mobiliário urbano. Todo material usado vem da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (Cooncecipe), que faz trabalho de coleta. Faremos uma formação com alunos indicados pela escola sobre os princípios dos 3R's e com técnicas básicas de protótipos que o laboratório trabalha. Eles vão experimentar um pouco disso, conhecendo a impressora 3D, a prensa e demais maquinários para produzir esses artefatos. É uma formação teórica e prática." Desafio urbano O Brasil é o quarto maior produtor mundial de plástico, com cada brasileiro gerando aproximadamente 1kg de lixo plástico por semana, segundo a ANA. A reciclagem representa apenas 1,3% das 11,3 milhões de toneladas de lixo plástico produzidas, enquanto 2,4 milhões de toneladas são descartadas irregularmente, e 7,7 milhões vão para aterros sanitários. Cerca de 1 milhão de toneladas não é recolhido no país. No Recife e em Olinda, cidades cortadas por rios e riachos em todo seu território, a busca de soluções sustentáveis para a redução, reutilização e reciclagem desses resíduos é fundamental para reduzir os problemas com cheias e inundações, que se agravaram nos últimos anos com a maior intensidade das chuvas.

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Aeroporto PNZ petrolina

Movimento no Aeroporto de Petrolina cresce 21% e supera números pré-pandemia

O Aeroporto de Petrolina (PNZ) registrou em 2023 um forte aumento na movimentação de passageiros, superando os números pré-pandemia de 2019. Com um crescimento de 21% nos embarques e desembarques, o aeroporto, sob a gestão da CCR Aeroportos, contabilizou quase 500 mil viajantes. O desempenho representa um acréscimo de 86.204 passageiros em relação a 2019, evidenciando a recuperação do setor e o avanço do terminal aeroviário. Investimentos em curso A CCR informa que segue implementando o plano de expansão no terminal, que atende toda a região do Vale do São Francisco. O aeroporto está recebendo um investimento de R$ 56 milhões para a modernização e eficiência das instalações. Ao longo de 2023, o terminal pernambucano realizou mais de 6 mil operações entre idas e vindas, conectando a região a diversos destinos pelo país, incluindo Recife, São Paulo e São Raimundo Nonato (Piauí). Jamerson Vasconcelos, Gerente do Aeroporto de Petrolina “Os grandes feriadões no ano passado ajudaram a impulsionar o aumento do fluxo de passageiros no aeroporto. O fim da pandemia e as doses de reforço das vacinas tambem contribuem para o crescimento de pessoas viajando”

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56% dos brasileiros priorizam um ambiente de trabalho saudável

Os resultados da pesquisa realizada pela Onlinecurriculo evidenciam a relevância da saúde mental no ambiente de trabalho para os profissionais brasileiros. A disposição de mais da metade dos entrevistados em considerar deixar um emprego, mesmo com um salário satisfatório, destaca a importância atribuída ao bem-estar psicológico no contexto profissional. A escala de zero a dez utilizada na pesquisa oferece uma visão clara da intensidade desse impacto, com uma significativa porcentagem optando por pontuações elevadas (8, 9 e 10). A soma dessas pontuações ressalta a preferência majoritária por um ambiente de trabalho saudável em detrimento do salário, sugerindo que o fator emocional e psicológico é um componente crítico na decisão de permanecer ou sair de uma empresa. Apenas uma pequena parcela (4%) indicou que permaneceria no emprego devido ao salário, sugerindo que, para a maioria dos entrevistados, o aspecto financeiro não é o único determinante na satisfação profissional. Isso reflete uma mudança na mentalidade dos trabalhadores, que estão dando mais importância ao seu bem-estar mental e emocional no ambiente de trabalho. Esses resultados ressaltam a necessidade de as empresas investirem em estratégias para promover ambientes de trabalho saudáveis, que considerem não apenas aspectos financeiros, mas também o suporte à saúde mental de seus colaboradores. A retenção de talentos e a produtividade podem estar intrinsecamente ligadas à promoção de um ambiente que valorize o equilíbrio emocional e o bem-estar dos trabalhadores. Os resultados referentes aos fatores interpessoais destacam elementos cruciais para a percepção de um ambiente de trabalho saudável pelos colaboradores. A pesquisa da Onlinecurriculo revela que a qualidade das relações interpessoais é fundamental, com 58% dos entrevistados apontando uma equipe colaborativa e com bom relacionamento como essencial. Isso enfatiza a importância do apoio entre colegas de trabalho e de um ambiente que promova a colaboração e o entendimento mútuo. Além disso, a valorização dos trabalhadores por meio de promoções e retorno financeiro foi destacada por 57% dos respondentes como um fator indispensável. Essa percepção sugere que o reconhecimento profissional e recompensas financeiras são aspectos determinantes na construção de um ambiente de trabalho saudável. A liderança também é identificada como um componente crucial, visto que com 56% dos entrevistados expressaram a importância de uma liderança compreensiva e com boa comunicação. Isso indica que a atitude e as habilidades de comunicação dos líderes têm impacto direto na saúde mental dos colaboradores. A infraestrutura adequada para o desenvolvimento das demandas profissionais é mencionada por 53% dos entrevistados, ressaltando a relevância de fornecer as ferramentas e recursos necessários para que os colaboradores desempenhem suas funções de maneira eficaz. Por fim, a transparência da empresa com os colaboradores é destacada por 51% dos respondentes como essencial. Isso indica que a comunicação aberta e transparente sobre as decisões e rumos da empresa contribui significativamente para a percepção de um ambiente de trabalho saudável. A pesquisa destaca a complexidade dos fatores interpessoais que influenciam a saúde mental no trabalho e sugere que estratégias para promover um ambiente saudável devem considerar esses elementos de forma integrada.

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Juliana Luiz e Fotos Anna Carolina Negri Arquivo

"A agricultura urbana atinge a dupla crise: a da fome e a climática"

Juliana Luiz, gerente Projetos de Instituto Escolhas, afirma que o Recife produz 700 toneladas de alimentos/ano. Ela fala de como essa atividade é invisibilizada e do estudo que mostra os gargalos e o potencial da cidade, e também do Rio de Janeiro e Curitiba, de ampliar essa produção. Poucos recifenses sabem que agricultores familiares produzem em pleno Recife 700 toneladas de alimentos/ano. Na cidade existem 242 estabelecimentos que cultivam hortaliças como quiabo, milho e alface. Esses dados constam no último Censo Agropecuário, mas estão invisibilizados. Reverter essa invisibilidade da agricultura praticada nos centros urbanos e aumentar as áreas produtivas são objetivos perseguidos pelo Instituto Escolhas. Essa seria uma estratégia para promoção da segurança alimentar nas cidades e para torná-las mais resilientes às mudanças climáticas. A organização acaba de lançar o estudo Como o Governo Federal pode apoiar os municípios no fomento à produção local de alimentos?. A pesquisa traz dados sobre a produção de alimentos no Recife, em Curitiba e no Rio de Janeiro, os gargalos que enfrentam para consolidar a atividade, além de uma proposta para elevar a produção de hortaliças nas três cidades e recomendações para a União. Foi desenvolvida em parceria com as prefeituras dos três municípios e com a Cátedra Josué de Castro do Nupens/USP. Nesta entrevista a Cláudia Santos, a gerente de Projetos do Instituto Escolhas, Juliana Luiz, fala do estudo, dos benefícios e desafios para a produção de alimentos nos espaços urbanos e elogiou a iniciativa da Prefeitura do Recife de criar a Secretaria de Agricultura Urbana dentro da Secretaria de Planejamento Urbano. Antes de falar do estudo, gostaria que a senhora explicasse os benefícios da agricultura urbana e periurbana. Agricultura urbana e periurbana podem parecer uma novidade, mas não são. A produção perto das cidades é histórica. Elas foram constituídas ao redor do cultivo de alimentos. Mas as longas cadeias de produção fizeram com que esses alimentos ficassem cada vez mais distantes dos consumidores. Só que agora, as cidades estão cada vez maiores, com mais pessoas e esse alimento está cada vez mais distante, mais caro, pouco variado, que é a chamada monotonia alimentar. Quando olhamos para a produção perto das cidades, falamos, sobretudo, de horticultura. O último Censo Agropecuário, de 2017, mostra que no Recife existem 242 estabelecimentos agropecuários, mais de 50% deles tem até 20 hectares, um número considerado dentro do módulo rural em que se enquadra um agricultor familiar. Mais de 50% são considerados com parentesco, ou seja, mais uma vez estamos falando de agricultores familiares. Eles existem na cidade, mas são invisibilizados. No Censo, existe ainda uma categoria que são produtores de horticultura, quase 80% deles são agricultores familiares que produzem muito pouco no Recife, mais ou menos 700 toneladas por ano. A maior parte, quiabo, milho verde e alface. Um movimento positivo da Prefeitura do Recife começou em 2021, quando criou uma secretaria para olhar a agricultura urbana porque ela se confunde, tanto com agricultores familiares – que são esses números que informei – mas há, também, agricultores comunitários que, não necessariamente, têm um vínculo familiar mas produzem dentro da cidade. Quanto aos benefícios, estamos falando de uma produção próxima do consumidor, de um aumento da disponibilidade de legumes e verduras. O Nordeste consome apenas 31% do recomendado de frutas, legumes e verduras, só não é pior do que o Norte. Na nossa pesquisa ouvimos muitos agricultores, produtores e grupos comunitários que produzem em cidades satélites à capital, então há essa interação com outras cidades, o que é extremamente benéfico. Outro benefício é conter os choques de abastecimento. Vimos isso acontecer na pandemia, quando a circulação dessa produção mais distante começou a ser afetada. A greve dos caminhoneiros foi um outro exemplo. Quando se produz perto, esses riscos são reduzidos. Outro ponto positivo é o uso de áreas abandonadas consideradas como perigosas na cidade, como terrenos baldios usados como lixões que ficam improdutivos porque sofreram despejo inapropriado de resíduos. Mas ao recuperar a qualidade do solo para a produção, geram o benefício de aumentar a infiltração do solo, evitando outro problema nas cidades que são os alagamentos. E, óbvio, existem dois grandes benefícios associados aos efeitos das mudanças climáticas: quanto mais áreas verdes, menor é o calor que sentimos, além disso, teremos mais alimentos disponíveis. Estamos falando de um país que passa fome, dos 33 milhões que estão nessa situação, 27 milhões estão nas cidades. Então ter mais alimentos próximos das pessoas que passam fome também é uma estratégia de política pública. Qual a proposta do estudo do Instituto Escolhas e por que o Recife foi uma das cidades analisadas? O Escolhas trabalha com o tema da produção local de alimentos há vários anos. Começamos em 2019, falando sobre a produção metropolitana de São Paulo, depois fomos para o Norte, para olhar a produção em Belém e, aí, demos um novo passo, que é olhar a produção em três cidades em diferentes regiões do País para sugerir propostas ao Governo Federal. Curitiba, Rio de Janeiro e Recife foram escolhidas porque possuem políticas públicas voltadas para o tema. O Recife tem a Secretaria de Agricultura Urbana dentro da Secretaria de Planejamento Urbano. Embora a agricultura urbana esteja institucionalizada nessas cidades, há inúmeros desafios. O orçamento dessas políticas públicas é sempre muito baixo e elas são vistas como projetos pilotos ou pontuais, dialogam pouco com o planejamento urbano. Poderíamos olhar para os estados mas eles têm muitas áreas rurais e o desafio dessa produção local de alimentos são das cidades que é onde as pessoas moram e consomem. Também é onde as regras do planejamento urbano são aplicadas, como o plano diretor, o zoneamento, a lei de uso do solo, isso tudo é competência da cidade. Não é à toa que o pontapé inicial para esse debate sobre produção de alimentos e resiliência dos centros urbanos veio com o Pacto de Milão, que é um acordo internacional que várias cidades, o Recife inclusive, assinaram, com o compromisso de fomentar e melhorar a produção, o acesso e o consumo de

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Ressaca de Carnaval: como lidar com os efeitos da folia na quarta-feira de cinzas

Após dias de folia e diversão intensa, muitos foliões enfrentam a temida ressaca de Carnaval, uma condição que pode afetar o bem-estar e a disposição na quarta-feira de cinzas. Saiba como cuidar de si e recuperar as energias após a festa. Convidamos o nutricionista Ruy Santos para orientar o folião da Revista Algomais.

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Retirada de recursos da poupança pressiona mercado imobiliário

(Da Agência Brasil) A debandada de investidores da mais tradicional aplicação financeira do país está provocando reflexos em outros setores da economia. Uma das mais tradicionais fontes de recursos para financiamentos de imóveis para a classe média com juros limitados, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) é afetado pela retirada persistente de recursos da caderneta de poupança. Somente em janeiro, os investidores retiraram da poupança R$ 20,1 bilhões a mais do que depositaram. Isso após três anos seguidos de saques. A aplicação perdeu R$ 87,8 bilhões em 2023, R$ 103,2 bilhões em 2022 e R$ 35,4 bilhões em 2021. Atualmente, os bancos são obrigados a destinar 65% dos depósitos da poupança ao SBPE. Esse sistema cobre até 80% de imóveis de até R$ 1,5 milhão, com juros limitados a 12% ao ano, o teto do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). A modalidade tem risco historicamente baixo de inadimplência porque as prestações são limitadas a 30% da renda do mutuário, e os financiamentos duram até 35 anos. Especialista em direito imobiliário, o advogado Marcelo Tapai destaca que o mercado imobiliário passa por uma mudança estrutural, que reflete a perda de interesse do investidor pela caderneta. Tanto o rendimento baixo da poupança quanto a ampliação de opções no mercado financeiro estimulam a fuga de investidores. “A diminuição do estoque de dinheiro das poupanças é um caminho sem volta. O mercado financeiro hoje é muito mais simples. Bancos de investimento populares permitem às pessoas físicas investir em instrumentos financeiros com muita facilidade e muito mais perspectiva de retorno. A poupança traz prejuízo e, a cada dia, menos pessoas pensam nela como um investimento”, explica. Perspectivas Com cada vez menos recursos na poupança, os bancos destinam menos dinheiro para empréstimos no SPBE. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o número de lançamentos de unidades imobiliárias pelo SBPE caiu entre 20% e 30% no ano passado. A CBIC não tem projeções para essa modalidade em 2024. No fim do ano passado, a entidade informou apenas que acredita em uma recuperação no SBPE no segundo semestre e que o número de lançamentos será ao menos igual ao de 2023. A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) prevê que o volume de crédito no sistema fique estável em relação ao ano passado, afetado tanto pela retirada de recursos da poupança como pelos juros ainda altos. Opções Com o SBPE menos requisitado, os mutuários de classe média têm duas alternativas. A primeira são os financiamentos com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Essa modalidade também financia imóveis de até R$ 1,5 milhão com juros de até 12% ao mês, mas exige regras adicionais em relação ao SBPE. O comprador precisa trabalhar pelo menos três anos com carteira assinada, não pode ter outro financiamento ativo no SFH, nem ter outro imóvel na cidade onde mora ou trabalha, nem em municípios vizinhos e na mesma região metropolitana. A outra opção consiste no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), que obedece a taxas e condições de mercado. Essa modalidade permite o financiamento de imóveis acima de R$ 1,5 milhão e entrada zero (100% do valor financiado), mas normalmente tem juros mais altos. Atualmente, as principais fontes de recursos dos bancos que concedem os financiamentos no mercado livre são os títulos privados, como as letras de crédito imobiliário (LCI), os certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e as letras imobiliárias garantidas (LIG), objeto de uma mudança recente de regras do Conselho Monetário Internacional. Mudança Segundo Tapai, ocorre uma mudança na composição dos fundos para financiamento imobiliário, com o crescimento dos títulos privados, que custam mais para as instituições e elevam o custo do crédito para a compra de imóveis. “Isso é ruim para quem financia imóveis não abrangidos pelo SFH, pois não há limitação de taxa de juros e os prazos são menores. Não há nenhuma limitação e as regras de mercado são as que valem”, declara. O especialista diz ainda não ser possível avaliar o impacto das mudanças das regras para a LCI, o CRI e o LIG. Tapai não descarta que as restrições ao lançamento desse tipo de papéis se reflitam em juros menores, como alega o Banco Central (BC), porque parte dos recursos levantados com tais títulos não estava sendo usada no mercado imobiliário. “O BC afirma que sim, mas somente o mercado poderá dizer que os juros no mercado livre vão baixar”, pondera. Crescimento Mesmo com a estagnação do SBPE, a Abecip aposta em crescimento de 3% no crédito imobiliário em 2024, com as concessões fechando o ano em R$ 259 bilhões, superando o recorde de R$ 255 bilhões emprestados em 2021. Segundo a entidade, essa expansão deve ser sustentada pelos financiamentos do FGTS. A CBIC, cuja análise se concentra no número de lançamentos, estima que o volume de empreendimentos imobiliários com recursos do FGTS e do Minha Casa, Minha Vida cresça 15% em 2024. Para o mercado imobiliário total, a entidade projeta que 320 mil unidades devem ser lançadas neste ano. Ainda não dá para projetar se essa volume representa crescimento em relação a 2023 porque as estatísticas do ano passado ainda estão sendo fechadas.

Retirada de recursos da poupança pressiona mercado imobiliário Read More »