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10 palácios do poder municipal de Pernambuco Antigamente

*Por Rafael Dantas Com a proximidade das eleições municipais, trazemos uma nova jornada pelos palácios que simbolizam o poder em cidades pernambucanas. Desta vez, percorremos o agreste, sertão e zona da mata, visitando os municípios de Araripina, Aliança, Bom Conselho, Catende, Belo Jardim, Limoeiro, Gravatá, Timbaúba, Goiana e, claro, a Câmara Municipal do Recife. Alguns desses edifícios permanecem preservados e ativos, representando marcos importantes da história local. Outros, infelizmente, foram demolidos, deixando apenas lembranças e registros documentais. As imagens foram obtidas de diversas fontes como a Revista de Pernambuco, a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, o Wikipedia e o acervo da Biblioteca do IBGE. Confira as imagens abaixo e embarque nessa viagem pela memória arquitetônica de Pernambuco. Prefeitura de Araripina Prefeitura de Aliança Prefeitura de Bom Conselho Prefeitura de Catende Prefeitura de Belo Jardim Prefeitura de Limoeiro Prefeitura de Gravatá Prefeitura de Timbaúba Prefeitura de Goiana Antiga Escola Normal de Pernambuco, que hoje abriga a Câmara dos Vereadores do Recife Antigo Palacete da Câmara Municipal do Recife e Biblioteca Pública Provincial. Prédio destruído, e onde atualmente se encontra o prédio da Secretaria da Fazenda. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e assina as colunas Pernambuco Antigamente e Gente & Negócios (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com) LEIA TAMBÉM 11 fotos dos palácios municipais de Pernambuco antigamente

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horario de verao vale esta

ONS recomenda que governo volte a adotar o horário de verão

Decisão final deve ser anunciada nos próximos dias (Da Agência Brasil) O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou nesta quinta-feira (19) a volta da adoção do horário de verão no país. No entanto, o governo federal ainda irá avaliar o cenário, antes de optar pela medida. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, uma decisão deve ser tomada nos próximos dez dias. Se for adotada, a medida valeria ainda para 2024, não necessariamente em todo o verão. As declarações do ministro foram dadas após a reunião da ONS em que foi aprovado um indicativo de que é prudente adotar o horário de verão. "Temos hoje uma política de planejamento do setor elétrico muito alicerçada na ciência e na busca do equilíbrio entre segurança energética e melhor tarifa para a população. E com base nisso, vamos analisar a situação", disse Silveira. O encontro ocorreu no Rio de Janeiro, na sede do ONS, que é responsável por coordenar e controlar as operações de geração e transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN). Estiveram presentes técnicos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. "Foram apresentados dados objetivos da crise hídrica que estamos atravessando no Brasil. O Cemaden vem medindo os índices pluviométricos nacionais nos últimos 74 anos, desde 1950. E temos hoje o menor índice de todo esse período", relatou o ministro. Alexandre Silveira disse que, apesar da indicação da ONS, não há risco energético em 2024 graças ao planejamento adotado. Por isso, a adoção do horário de verão ainda será melhor avaliada.  No entanto, o ministro destacou que é preciso pensar a longo prazo, com o olhar em 2025 e 2026. Ele afirmou que ainda não está convencido e que é necessário serenidade para avaliar alternativas e conversar com os setores interessados, antes de avançar na discussão. "Se fosse um indicativo que apontasse diretamente para risco energético, nós não teríamos nenhuma dúvida na adoção do horário de verão. Obviamente, dando prazo necessário ao planejamento dos diversos setores da economia e da sociedade. Mas eu ainda não me convenci da necessidade da medida. Demonstrou-se que ela tem um grau de economicidade, demonstrou-se que ela aumenta nossa confiabilidade. Mas, considerando a tranquilidade de que não faltará energia no Brasil graças ao planejamento que nós implementamos, eu ainda creio que precisamos avaliar alternativas antes de adotar essa decisão. Porque ele mexe com a vida de todos os brasileiros". Ele ressaltou, no entanto, que a opinião dos variados segmentos econômicos interessa exclusivamente para fins de planejamento. "Queremos dialogar não para nos ajudar a decidir. É para poder entender melhor qual seria o prazo de planejamento de setores estratégicos nacionais. A decisão deve ser baseada no planejamento e na ciência. O gestor tem que ter a coragem de tomar certas medidas, independente de agradar ou desagradar algum setor". Silveira apontou o horário de verão como uma medida que contribui para a sustentabilidade energética e citou o Canadá como exemplo de outro país que adota o mecanismo.  Instituído em 1931 no Brasil, o horário de verão funcionou continuamente de 1985 até 2019, quando o governo passado decidiu revogá-lo, em abril de 2019, alegando pouca efetividade na economia energética. "Foi uma imensa irresponsabilidade sem nenhuma base científica. Consequentemente, em 2021, nós estivemos à beira do colapso energético no Brasil. Custou ao povo brasileiro um empréstimo de mais de R$ 5 bilhões para enfrentar a escassez híbrida. Naquela época, sobiu mais de 20% a conta de energia. Vivemos um período de negacionismo no Brasil em todos os sentidos", disse Silveira. Questões técnicas Mesmo em dúvida sobre a adoção da medida esse ano, o ministro destacou as questões técnicas que poderia ser enfrentadas com a implementação do horário de verão. "Hoje nós não temos problema de geração de energia mesmo com essa grave crise de hídrica. Mas temos um momento do dia, entre 18h e 21h, em que precisamos despachar quase que na totalidade o nosso parque térmico. Isso custa mais e estressa mais o sistema. Temos que considerar a economia para o consumidor. E também levar em conta que o setor elétrico sempre tem que contar com eventuais fatos intervenientes. Tem que manter uma folga". Segundo Silveira, é preciso levar em conta não só as demandas de transmissão, mas também o ritmo de geração. "Alguns técnicos vão dizer que o horário de ponta não é mais entre 18h e 21h e sim entre 14h e 16h. Realmente, entre 14h e 16h, há maior exigência do ponto de vista da transmissão. Porém, nesse período, nós estamos no pico da geração das energias renováveis, como a energia solar".

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Banco Central eleva Selic para 10,75% diante da alta do dólar e da inflação

Primeiro aumento em mais de dois anos na taxa O Banco Central (BC) decidiu aumentar a taxa básica de juros, a Selic, pela primeira vez em mais de dois anos. A medida foi tomada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que, por unanimidade, elevou a taxa em 0,25 ponto percentual, levando-a para 10,75% ao ano. Essa decisão era amplamente aguardada pelo mercado financeiro, que já esperava uma resposta do BC frente às recentes pressões inflacionárias e à alta do dólar. Motivos para o aumento da Selic O comunicado do Copom destacou diversos fatores que justificam a elevação da Selic, como a resiliência da atividade econômica, a pressão no mercado de trabalho, e a desancoragem das expectativas de inflação. O comitê foi cauteloso ao mencionar o futuro, sem indicar com precisão a duração do ciclo de alta dos juros, mas reforçou que o objetivo é manter a inflação dentro da meta estipulada. Impacto na inflação e nas tarifas A Selic é o principal instrumento utilizado pelo BC para controlar a inflação, que atualmente está próxima do teto da meta. Apesar da leve deflação de 0,02% em agosto, impulsionada pela queda no preço da energia, a inflação tende a aumentar nos próximos meses devido à seca prolongada e à alta das tarifas de energia elétrica, que subirão com a aplicação da bandeira tarifária vermelha a partir de setembro. Previsões econômicas para 2024 De acordo com o boletim Focus, a inflação deve fechar o ano em 4,35%, muito próxima do teto da meta. Para 2024, o Banco Central mantém a projeção de um IPCA de 4%. No entanto, o cenário pode mudar com a persistente alta do dólar e os efeitos prolongados da seca, que impactam os preços. Crédito mais caro e impacto econômico O aumento da Selic encarece o crédito, o que ajuda a conter a inflação, mas também desestimula o consumo e a produção, podendo frear o crescimento econômico. O Banco Central revisou para 2,3% sua projeção de crescimento para a economia em 2024, mas o crescimento observado no segundo trimestre sugere que as expectativas podem ser mais otimistas. Analistas acreditam que o PIB pode crescer até 2,96% no próximo ano. Dois destaques internacionais na advocacia O escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia recebe o segundo reconhecimento internacional só este ano. Acaba de se destacar na 26ª edição do guia Latin Lawyer 250, uma das principais publicações que analisa e reconhece o mercado jurídico da América Latina. Em julho, entrou pelo 13º ano consecutivo no ranking Chambers and Partners, considerada a principal publicação jurídica do mercado. Com isso, mantém a liderança do anuário e se posiciona no mercado da advocacia empresarial, com 26 anos de atuação nacional. O QCA está sediado no Recife (PE) e presente também em Salvador (BA), João Pessoa (PB), Fortaleza (CE), São Luís (MA), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ).  Ferreira Costa inaugura outlet de móveis com descontos de até 70% na Tamarineira O Home Center Ferreira Costa traz uma novidade para os compradores de móveis em Recife: o outlet localizado no estacionamento G5 da unidade da Tamarineira. Oferecendo uma ampla variedade de cadeiras, sofás, poltronas e outros móveis de grandes marcas, os descontos vão de 40% e podem chegar até 70%. Além disso, as compras podem ser parceladas em até 10 vezes, tornando a experiência mais acessível.

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Pernambuco em Perspectiva debate propostas de economia regenerativa

Transição energética e combate às desigualdades marcam os debates sobre o futuro do Estado A discussão do novo ciclo de desenvolvimento de Pernambuco chegou à pauta da sustentabilidade ambiental. Embora o tema já tenha sido abordado em discussões anteriores, o evento Pernambuco em Perspectiva, realizado ontem, trouxe à tona um debate mais aprofundado sobre a necessidade de haver uma transição para a economia regenerativa. O encontro contou com a participação de Ana Luíza Ferreira, Secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha, e de Sérgio Xavier, ex-secretário de Meio Ambiente e atual coordenador do Fórum Nacional de Mudança do Clima. Além dos dois painéis temáticos, Francisco Cunha apresentou um diagnóstico histórico do Estado, reforçando a urgência de repensar o futuro de Pernambuco e a necessidade de incorporar práticas sustentáveis como eixo central de desenvolvimento. Ana Luíza Ferreira discutiu as oportunidades trazidas pela nova economia regenerativa, destacando a necessidade de uma transição para um modelo de baixo carbono que também combata as profundas desigualdades sociais que afetam o Estado. "Estamos falando de uma nova lente de desenvolvimento. O trabalho é mudar o vetor de desenvolvimento de Pernambuco. A gente, enquanto Estado, precisa entender de onde estamos partindo. Partimos de um estado que 50% da população está abaixo da linha e pobreza e 20% abaixo da linha de miséria. O novo modelo de desenvolvimento é uma oportunidade real de transformação para o nosso Estado." A Secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha apresentou as diretrizes do PerMeie - Plano Pernambucano de Mudança Econômico-Ecológica, criado pela atual gestão do Governo do Estado, bem como apresentou algumas das iniciativas em andamento pela pasta. Ela destacou que os eixos do PerMeie são 1) Fomento a investimentos sustentáveis regenerativos, 2) Mobilização Cultural e Educativa para o Desenvolvimento Sustentável, 3) Inovação em Serviços e Tecnologias Disruptivas para a Economia Regenerativa, 4) Planejamento Urbano e Territorial Sustentável e 5) Promoção da bioeconomia nas biorregiões do estado. "Uma das nossas prioridades tem sido no bioma da Caatinga. Precisamos conhecer nosso Estado e nossas potencialidades. A caatinga, enquanto bioma único exclusivamente brasileiro, tem um potencial genético de ensinar para o mundo sobre adaptação a condições climáticas extremas, isso precisa ser estudado, tem diversas outras potencialidades por essa característica de resiliência e precisa mais conhecido", conta Ana Luíza Ferreira. Na sua fala, além do desafio de ser neutro em carbono, a secretária ressaltou a necessidade de ter uma visão de "ser positivo em restauração de natureza" e de redução das desigualdades extremas. Para que as iniciativas em andamento não sejam apenas de uma gestão, ela explicou que está em desenvolvimento um programa de Estado, não apenas de governo, que atravesse o período da gestão Raquel Lyra. O programa pode ser acessado no site da Semas. FOCO EM MUDAR A ECONOMIA Sérgio Xavier falou sobre como os planos de sustentabilidade influenciam no desenho do novo modelo de desenvolvimento de Pernambuco. Em sua palestra, ele destacou especialmente os desafios no campo econômico. "A economia é o eixo fundamental para fazer grandes transformações", afirmou. A grande questão provocadora levantada foi: Como sair do modelo degradador para um modelo regenerativo? "A economia modela a sociedade. Temos que reduzir o PIB poluidor, elevar o PIB verde e regenerativo, migrar empregos para processos saudáveis e sustentáveis, capacitar as pessoas para crescimento e inovação. E temos atividades que passaram dos limites (sustentáveis do planeta) e que precisam decrescer." No diagnóstico dos grandes desafios relacionados aos eventos extremos estão a recessão econômica provocada pelas mudanças climáticas, a polarização social, a desinformação, entre outros. Sérgio apresentou um panorama preocupante do planeta - mesmo para quem já acompanha a pauta ambiental - em direção ao caos. Mesmo diante dos desafios vistos a cada dia no País, como as graves queimadas e da recente inundação do Rio Grande do Sul, um estudo do Governo Federal indicou que 3,679 municípios tem capacidade adaptativa muito baixa ou inexistente diante das mudanças climáticas. "A linha de degradação ambiental passou dos limites e a linha de exclusão social está abaixo do aceitável, precisamos trazer essas linhas para o equilíbrio, Reduzir a exclusão e incluir as pessoas. Só é possível fazer isso com uma nova economia e o modelo de regeneração entrar nos modelos de negócios. Para ter sustentabilidade tem que ter resiliência ambiental, social e políticas públicas que empurrem a linha social para cima. É preciso trazer as pessoas de baixo da linha de pobreza para o mínimo de condições de vida. E trazer a linha de degradação para uma posição sustentável. Precisamos fazer a economia regenerativa mudar esse processo atual. Isso é sair de uma visão fragmentada para uma visão sistêmica. Sair de uma visão ultracompetitiva para uma visão colaborativa. Os sistemas regenerativos são todos circulares e a nossa economia ainda é toda linear. Temos que descarbonizar, recompor os ciclos e fazer isso recompondo as oportunidades econômicas". A economia regenerativa é um sistema econômico voltado para suprir as necessidades humanas sem comprometer os recursos naturais. Ela segue uma abordagem circular, priorizando a reutilização, o reaproveitamento, a reciclagem e o descarte adequado dos produtos. Sérgio destacou a urgência de fazer essa virada de chave no modelo de desenvolvimento em virtude da aceleração das mudanças climáticas. Ele exemplificou isso com a antecipação de várias previsões de catástrofes ambientais para 2035 ou 2050 que já são possíveis ver em pleno 2024. Prognósticos que pareciam alarmistas no passado, mas que hoje entraram na agenda do dia. Os depoimentos mais incisivos do ex-secretário foram acerca da Escola de Sargentos, do Arco Metropolitano e da Bacia do Rio São Francisco. "A Escola de Sargentos é uma oportunidade de se encaixar nos espaços já desmatados. É um absurdo desmatar mais 90 hectares. Se fosse 1 hectare eu já acharia ruim, mas 90 hectares..." Além de se posicionar de forma veemente contrária ao desmatamento da mata atlântica para a Escola de Sargentos e para o Arco Metropolitano, o ambientalista alertou para o avançado estado de degradação da Bacia do Rio São Francisco, que segue sem um combate

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"No universo digital das redes sociais a esquerda perde espaço"

Os resultados das pesquisas eleitorais são avaliados pelo economista e analista político Maurício Romão. Ele destaca a importância da comunicação eficaz nas redes sociais para conquistar os eleitores, mas adverte que o tempo de rádio e TV permanece tendo um peso relevante para a eleição de um candidato. Mesmo em tempos do protagonismo da internet, a propaganda política na mídia tradicional (rádio e TV) ainda é muito importante para auxiliar um candidato a ganhar a eleição. Mas saber se comunicar com os eleitores pelas redes sociais também é fundamental. A avaliação é do economista e analista político Maurício Romão que, nesta conversa com Cláudia Santos, analisa fenômenos digitais como Pablo Marçal e ressalta que a esquerda ainda não conseguiu desenvolver uma boa performance nesse universo. Em compensação, destaca que o prefeito João Campos tem o talento de mostrar as ações do seu mandato com “grande vivacidade nas redes sociais”. Mas, ressalva, que sua aprovação por mais de 80% dos recifenses deve-se também à escolha de seu secretariado e ao fato de priorizar áreas como habitação, infraestrutura e finanças. Romão analisa ainda o desempenho de candidatos em outras cidades pernambucanas, a ascensão da extrema direita no mundo e os motivos da queda na aprovação do Governo Lula, apesar do bom desempenho dos índices da macroeconomia no País. A que se deve a boa avaliação do prefeito João Campos, que tem mais de 80% de preferência do eleitorado? No meu trabalho com pesquisas, não tenho visto, numa cidade grande, principalmente numa capital, alguém com 88% de aprovação, como foi o caso de João Campos nesta última pesquisa. Em cidades pequenas, é possível encontrar uma aprovação dessa magnitude, mas numa capital, é muito difícil. No caso do prefeito do Recife, isso se deve, primeiramente, porque ele soube aproveitar o exercício do executivo e se comunicar muito bem com a sociedade. Ele mostrou o que estava fazendo com grande vivacidade nas redes sociais e soube escolher um secretariado integrando a questão política, referente aos apoios recebidos, com a parte técnica. Soube mapear as expertises dos seus auxiliares e colocou pessoas de alto nível, cada uma em seu devido lugar. Então, embora jovem, conseguiu mostrar uma experiência inaudita que foi a de escolher bem o seu pessoal, saber se comunicar e priorizar algumas ações. Quais seriam algumas dessas prioridades que ele acertou? As áreas que mais se destacaram foram habitação, infraestrutura e finanças. João Campos conseguiu controlar as finanças de tal sorte que seus investimentos fossem canalizados para aqueles programas que ele tinha percebido como os mais relevantes para sua gestão. A área de finanças, me pareceu muito bem controlada, bem gerida numa cidade complexa, estruturalmente difícil, com desigualdades sociais, inclusive numa época de dificuldades como a pandemia. Outras iniciativas relevantes são referentes à infraestrutura, habitação e lazer. Na Tamarineira, por exemplo, havia aquele hospital antigo, sem nenhuma utilização, em que se questionava se não deveria servir a outro propósito. O prefeito, com determinação, convenceu a sociedade de que aquilo poderia ser um equipamento social de muita utilidade, como está sendo agora com o parque. O secretariado foi importante para mostrar a situação da cidade do ponto de vista estético, mas também de inclusão social. O que as pesquisas vêm indicando sobre as disputas eleitorais nas principais cidades da Região Metropolitana e do interior do Estado? A disputa mais acirrada, com ligeira vantagem para o prefeito e com certas incógnitas de desdobramento é Caruaru. Lá, as pesquisas mostram um quadro de indefinição. Em Petrolina, me pareceu que a questão já está resolvida. Pode ser que haja mudança no percurso, mas Simão Durando, que é candidato à reeleição, é muito bem avaliado. Lá há uma oposição contundente mas, do ponto de vista das pesquisas, a distância numérica ainda está razoavelmente elevada entre a liderança de Simão e os outros candidatos. Em Olinda temos apenas três pesquisas, duas delas de antes das convenções, quando as candidaturas ainda não estavam definidas. A terceira, do Ipespe, mostra Mirella Almeida, a candidata do prefeito, na frente dos demais concorrentes, com Isabel Urquiza como vice-líder. De qualquer sorte, é preciso aguardar novos levantamentos para se ter uma ideia mais clara do quadro eleitoral na cidade. E em Jaboatão há um diferencial razoavelmente bom do prefeito Mano Medeiros em relação a Elias Gomes e Clarissa Tercio. Embora ela esteja aparecendo agora, com uma certa expressividade nos últimos levantamentos, o ambiente em Jaboatão também é de grande incógnita. Então, um mapeamento momentâneo dessas principais cidades mostra a reeleição do prefeito de Petrolina e que é preciso aguardar definição em Caruaru, Jaboatão e Olinda. O presidente Lula teve votação expressiva em Pernambuco. Ele ainda tem capacidade de influenciar o voto no Estado? Sim, porque Lula tem um histórico muito bonito do ponto de vista de uma pessoa simples, que se formou na vida e chegou a ser presidente pela terceira vez no País e é um líder inconteste. Mas, também, há uma corrente grande de antipetistas e antilulistas na sociedade. Então, muitas vezes, a influência se dá de forma menos acentuada, mas os candidatos, tanto das majoritárias, como das proporcionais procuram mostrar certa proximidade com Lula em função desse histórico, por ser um presidente da República, ser um líder. Mas ele recentemente está perpassando uma fase de dificuldades no trato da coisa pública. Há uma sensação de que as entregas que foram prometidas não estão sendo materializadas em consonância com o que se esperava. Isso cria um desalento, uma certa distância do eleitorado com ele. Tanto é que as pesquisas têm mostrado que a sociedade está muito dividida na sua aprovação e desaprovação. A que se deve essa divisão em torno da aprovação do Governo Lula? Isso se deve também ao colapso gradual do nosso modelo de representação e de governança. Há uma crise na democracia liberal em que foi se formando um fosso entre o representante e o representado. Isso torna o eleitor muito cético, desesperançoso com o que pode ser feito por ele, em particular, e pelas circunstâncias em que ele

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Crescimento do PIB de Pernambuco supera a média nacional

Estado registra alta de 4,1%, impulsionado por setores da Agropecuária e Indústria, acima da média brasileira de 3,3% O Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco registrou um crescimento de 4,1% no segundo trimestre de 2024, comparado ao mesmo período do ano passado, superando a média nacional de 3,3%. O desempenho positivo do estado foi impulsionado principalmente pelos setores da Agropecuária e da Indústria. A Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional de Pernambuco (Seplag-PE) e a Agência Condepe/Fidem divulgaram os dados durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (12). A Agropecuária apresentou um crescimento expressivo de 22,3%, com destaque para a pecuária, especialmente a produção de aves e ovos. A Indústria pernambucana também teve avanço, registrando alta de 4,4%, impulsionada por atividades como eletricidade, gás, água, esgoto e gestão de resíduos. “Esse crescimento expressivo do PIB no segundo trimestre, com um crescimento de 4,1%, só vem confirmar o que já estamos presenciando desde o início do ano”, afirmou o secretário da Seplag, Fabrício Marques. No acumulado do semestre, a economia de Pernambuco cresceu 3,4%, superando mais uma vez a média nacional, que ficou em 2,9%. Os dados mostram uma recuperação consistente da atividade produtiva, com destaque contínuo para a Agropecuária, que apresentou crescimento de 19,2% no período. O setor de Serviços, por sua vez, registrou uma expansão de 2,6%, sendo o comércio a área de maior destaque, com uma variação de 6,1%. “O trabalho para reerguer a economia de Pernambuco está dando certo e as provas disso são o aquecimento do mercado de trabalho e a dinamização da economia”, ressaltou Jaime Prado, presidente da Agência Condepe/Fidem. Segundo ele, o bom desempenho econômico reflete os investimentos do Governo do Estado em setores estratégicos, fortalecendo ainda mais o ambiente econômico local.

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Acordo entre AGU e Prefeitura sobre Pátio Ferroviário abre caminho para parque público

Decisão judicial encerra disputa sobre limites do terreno e garante recuperação de patrimônio histórico ferroviário no Recife Um acordo entre a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Prefeitura do Recife, homologado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), põe fim a uma disputa judicial envolvendo o Pátio Ferroviário das Cinco Pontas, no Cais José Estelita. A conciliação, realizada em 10 de setembro, permite a construção de um parque público no local e prevê a preservação do patrimônio ferroviário. O processo judicial, iniciado em 2022, envolvia os limites da área leiloada ao Consórcio Novo Recife. O acordo, homologado pelo corregedor regional da 5ª Região, desembargador federal Leonardo Carvalho, em conjunto com o juiz auxiliar Bruno Carrá, determina que o consórcio invista R$ 21 milhões na recuperação de estruturas históricas como oficinas de locomotivas, areeiro, caixa d’água e tanque de combustível. Além disso, o consórcio indenizará a União em R$ 900 mil, regularizando a área que será de uso público, mas de propriedade privada. A área em questão, com 55,6 mil metros quadrados, corresponde a um terço do antigo terreno da Rede Ferroviária Federal, extinta em 2007. O Pátio Ferroviário, que contém construções datadas de 1858, foi incluído em 2015 na Lista do Patrimônio Cultural Ferroviário pelo Iphan. Os outros dois terços da área foram leiloados em 2008, onde atualmente está em construção o projeto imobiliário Novo Recife. Segundo o procurador regional da União na 5ª Região, Jefferson Vieira, o acordo é uma solução equilibrada que atende "tanto aos interesses do patrimônio público quanto à preservação da memória ferroviária do país." Com a homologação, as intervenções urbanísticas e a preservação do patrimônio devem começar nos próximos meses, transformando o Pátio Ferroviário em uma área de convivência pública no centro do Recife.

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11 fotos dos palácios municipais de Pernambuco antigamente

Ainda no clima das eleições municipais, a coluna Pernambuco Antigamente faz um passeio hoje pelos palácios ou casarões que sediam ou foram no passado a casa dos poderes executivo de vários municípios pernambucanos. Muitos desses prédios são verdadeiros ícones da arquitetura nas cidades do interior e da Região Metropolitana. A maioria das imagens resgatadas são de um século atrás, da Revista de Pernambuco. Nesse álbum que publicamos hoje há imagens também da Biblioteca do IBGE e dos próprios municípios. Alguns desses prédios permanecem como sede do poder municipal. Prefeitura de Olinda Prefeitura de Caruaru, maior município do agreste pernambucano Palácio dos Guararapes, em Jaboatão Prefeitura de Nazaré da Mata Prefeitura de Garanhuns Prefeitura de São Lourenço da Mata Prefeitura de Igarassu Prefeitura do Paulista Prefeitura de Petrolina Prefeitura de Inajá Para encerrar, uma imagem com um recorte de jornal de 1925. O prédio, que na época foi do Club Internacional, anos após foi adotado como Gabinete do Prefeito. A provável última sede antes da ida do poder municipal para o Cais do Apolo. A prefeitura mantinha outros edifícios na mesma Rua da Aurora, que também foram sede do poder municipal. O prédio se tornou museu e abriga atualmente o Mamam. Desde a década de 1930 se discutia no município a necessidade de construir um novo edifício para a prefeitura, que só veio a acontecer na década de 70, um projeto é do arquiteto Jorge Martins Junior. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) *

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Gilson Machado propõe atenção ao empresariado na gestão da Prefeitura do Recife

No segundo encontro promovido pela CDL Recife, o convidado foi o candidato do PL Gilson Machado Neto. O ex-ministro do turismo tratou de uma série de pautas municipais com os representantes do comércio, com fortes críticas ao prefeito João Campos. O candidato discorreu sobre segurança pública, defendendo o armamento da guarda municipal, sugeriu a construção de anfiteatros para apresentações culturais nos parques e praças da cidade e defendeu uma priorização da atenção do poder municipal às pautas do empresariado. AGENDA CULTURAL "É importante a gente discutir a inclusão do artista local nos espaços públicos porque vai gerar economia. As cidades da Itália e da França voltaram a vida porque deram espaço à cultura. E o Recife é um celeiro de artistas" "Temos mais de 3 mil artistas recifenses e sinto falta nesses parques do local onde os artistas recifenses possam se apresentar para o povo nos fins de semana. Em cada RPA dessas era para ter se sexta a domingo um parque com artista pernambucano se apresentando para a cena local" ARTICULAÇÃO POLÍTICA No momento do debate, ele foi questionado como seria a articulação com o Governo do Estado e com o Governo Federal em busca de recursos para a cidade. Ele foi pragmático ao afirmar que vai falar com todos. "Eu vou ter relação com todo o Governo Federal e Estadual. Eu como ministro recebia todos. Eu botei recursos aqui para João Campos. Eu trouxe o presidente um dia depois da tragédia das chuvas daqui quando morreram mais de 100 pessoas". PRIORIDADE PARA EMPRESARIADO Gilson Machado defendeu maior atenção às pautas do empresariado, justificando a posição ao defender que é a classe empresarial que gera empregos, "quem assina a carteira". Diante da concorrência com as vendas online, ele sugeriu uma política de incentivos mais agressiva por parte do poder público para garantir uma concorrência de preços com os produtos importados. SEGURANÇA PÚBLICA No debate, além de defender o armamento da guarda municipal, Gilson prometeu adotar sistemas de câmeras de reconhecimento facial para identificar os infratores. Após receber João Campos e Gilson Machado Neto, os próximos encontros da CDL acontecem a partir da próxima semana, quando os dirigentes do comércio receberão os candidados Dani Portela (PSOL), Tecio Teles (Novo) e Daniel Coelho (PSD).

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PIB do País cresce 1,4% e fica novamente acima da expectativa

IBGE revela aumento de 3,3% no PIB em relação ao mesmo período de 2023, destacando recuperação da indústria e crescimento dos serviços O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou um crescimento de 1,4% no segundo trimestre de 2024 em comparação ao trimestre anterior, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3). Em comparação ao mesmo período do ano passado, o PIB apresentou uma alta de 3,3%. O desempenho positivo foi liderado pela indústria, com uma alta de 1,8%, e pelo setor de serviços, que cresceu 1%. Esse crescimento reflete um cenário favorável para a economia, destacando a recuperação da indústria e a expansão contínua dos serviços. É um cenário diferente de anos anteriores em que a melhoria do PIB ficava dependente do agronegócio. O setor agropecuário enfrentou um recuo de 2,3% em relação ao primeiro trimestre de 2024 e de 2,9% em comparação ao segundo trimestre de 2023. O PIB totalizou R$ 2,9 trilhões neste ano, sendo R$ 2,5 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 387,6 bilhões em impostos sobre produtos. A taxa de investimento também apresentou um aumento para 16,8% do PIB, superior aos 16,4% do segundo trimestre de 2023, indicando um cenário promissor para o futuro econômico do país. O crescimento da indústria foi impulsionado por setores como eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos, com uma alta de 4,2%, e pela construção, que cresceu 3,5%. No setor de serviços, atividades como finanças, seguros e serviços relacionados cresceram 2%, enquanto o comércio e outras áreas também mostraram avanços. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu 5,7%, sinalizando uma recuperação robusta e investimentos em infraestrutura e tecnologia. Economistas destacam a importância desses resultados para a economia, embora mantenham uma atenção cautelosa sobre possíveis alterações na taxa de juros. ESTIMATIVA PARA 2024 Após o anúncio do IBGE, o ministro Fernando Haddad projetou que a economia brasileira deverá crescer 2,8% neste ano. O aumento deve ter impactos na arrecadação e aumentar a possibilidade do País fazer mais investimentos em 2025. "Nós vamos, provavelmente, reestimar o PIB para o ano que, pela força com que vem se desenvolvendo, pode superar 2,7%, 2,8%, e há instituições que já estão projetando PIB superior a 3%. Isso pode ensejar uma reprojeção de receitas para o ano que vem", declarou. O indicador é muito superior ao que as instituições financeiras projetaram para o País no final de 2022. A XP Investimentos, por exemplo, estimava que em 2024 o avanço do PIB do País seria de apenas 0,8%. PERNAMBUCO Durante o Fórum Nordeste, a governadora Raquel Lyra comentou também sobre o desempenho da economia pernambucana. Ela mencionou que o Estado deverá ter um crescimento acima da média nacional e se aproximar da média do Nordeste, que tem registrado índices mais robustos que o País.

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