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Capa da semana: Para interromper o efeito dominó da recessão global

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais Antes mesmo de uma recuperação plena da crise ocasionada pela Covid-19, outro fantasma assombra o mundo: uma recessão global. Como um efeito dominó das principais ações para reverter a queda das atividades produtivas, promovida pelos lockdowns, a inflação surgiu como um vírus que se alastrou rapidamente pelas principais economias do planeta. Como remédio, os bancos centrais têm elevado as taxas de juros. O resultado desse movimento é que há uma desaceleração das principais potências, em especial da China e dos EUA, peças principais do jogo econômico mundial que têm o poder de derrubar a perspectiva de crescimento da atividade dos demais países. Uma pedra caindo após a outra, agravada por uma guerra na Europa, em uma partida que revela uma conhecida doença na economia que poderá deixar seus sintomas no Brasil e em Pernambuco. De acordo com o último relatório do Banco Mundial, que apontou forte recuperação econômica em 2021, o desempenho de 2022 deve ser de crescer até 2,9% e no próximo ano a estimativa é de estagflação. Ou seja, estagnação das atividades produtivas e inflação juntas. Leia da reportagem completa na edição 197.1 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Pesquisa: 39% das empresas brasileiras pretendem investir em ESG nos próximos 12 meses

O estudo semestral International Business Report (IBR), da Grant Thornton, realizado em 28 países com mais de 4,6 mil empresários, fez um recorte especial para o Brasil, com 255 empresas, sobre investimentos em aspectos ESG (ambiental, social e governança, em português) nos próximos 12 meses A grande maioria dos empresários brasileiros considera importantes a redução de emissão de gás carbônico e os esforços contra o desmatamento e/ou geração de energia limpa. Essa preocupação foi manifestada por 95% dos entrevistados recentemente pela Grant Thornton, dos quais 54% pretendem investir em novos projetos já identificados no plano estratégico da empresa; 39% em desenvolvimento de um plano estratégico com abordagem ESG, e 32% estão buscando investimentos nesses temas por meio de startups. O alto custo da energia elétrica, que é relevante para 87% das empresas, também impulsiona os planos de investir em projetos ou aquisições de energia renovável. Para 83%, a melhor alternativa de investimento é a energia solar, enquanto 23% devem investir em energia eólica, e 14% em bioeletricidade. Dentro das práticas ESG, a prioridade para os empresários brasileiros é o pilar Ambiental – preservação e recuperação do meio ambiente (47%), seguido pelo Social – planos de inclusão, diversidade, projetos envolvendo a comunidade (29%) e pelo pilar de Governança – transparência nos processos, objetividade nos fluxos de informação, desenvolvimento sustentável (16%). A pesquisa buscou saber também quais outros temas estão entre as prioridades na agenda das empresas em 2022. Para 68% dos entrevistados, a redução de custos é a maior prioridade, enquanto a inovação é a área que deve receber maior atenção de 55% das empresas. O treinamento das equipes também teve destaque, com 49% de escolha dos empresários, seguido por desenvolvimento de novos produtos (46%), ESG (27%) e financiamento (captação de crédito), que é prioridade para 25%. Daniele Barreto e Silva, líder de Sustentabilidade da Grant Thornton Brasil, avalia que há um movimento global crescente em busca de sustentabilidade e as empresas brasileiras não fogem dessa tendência, como demonstram os resultados da pesquisa. No entanto, o principal motivador da sustentabilidade na agenda de decisão executiva, na grande maioria das organizações, ainda está relacionado à redução de custos, como no caso da energia elétrica, por exemplo, e à pressão por compliance e questões ligadas aos riscos de reputação. “É preciso avançar além da agenda reativa. As empresas brasileiras ampliaram seu olhar para os aspectos ESG, mas ainda há lacunas importantes a serem preenchidas. Os aspectos sociais, assim como os ambientais, precisam amadurecer de forma mais efetiva, pois a sociedade e os investidores estão cada vez mais atentos a identificar as empresas que estão realmente comprometidas e possuem práticas concretas de sustentabilidade”, conclui.

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Fibrasa anuncia R$ 70 milhões de investimentos em nova fábrica, em Abreu e Lima

O empreendimento prevê a geração de 100 empregos locais e será a segunda unidade do grupo construída no município A Fibrasa assinou hoje o protocolo de intenções para a instalar uma nova fábrica no Polo Empresarial de Abreu e Lima. O novo empreendimento será voltado para produção de baldes plásticos e receberá o aporte privado de R$ 70 milhões. Para a operação, a empresa deve gerar 100 empregos. “Estamos extremamente satisfeitos com a operação em Pernambuco e viemos comunicar o interesse em expandir, além de discutir melhorias para o entorno da fábrica", afirmou o vice-presidente da companhia, Leo de Castro. “Fico muito satisfeito de poder anunciar mais este investimento, com boas perspectivas de geração de empregos. É o resultado do trabalho proativo do Governo de Pernambuco, que consolida o município de Abreu e Lima e o Litoral Norte como potenciais locais para atração de novos negócios”, declarou o governador Paulo Câmara durante a cerimônia de anúncio do empreendimento. O diretor-presidente da Adepe, Roberto de Abreu e Lima, informou que haverá uma contrapartida por parte do poder público estadual de melhorar da infraestrutura do acesso à fábrica, com investimento na ordem de R$ 1,5 milhão por meio da Adepe. A companhia tem mais de meio século de atuação no setor e opera atualmente já uma planta fabril em Abreu e Lima e outra no Espírito Santo, que juntas processam 25 mil toneladas de polipropileno por ano. O grupo distribui para o Brasil e para a América Latina, junto a indústrias de alimentos, bebidas, pet food, química e sabão.

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Fecomércio-PE: Intenção de Consumo das famílias pernambucanas registra estagnação

O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), calculado pela CNC, é um indicador que acompanha as tendências no comportamento de compra pelas famílias no curto prazo, baseado em suas perspectivas sobre o mercado de trabalho, renda e acesso a crédito. (Da Fecomércio-PE) Segundo recorte local feito pela Fecomércio-PE, em julho o índice de Intenção de Consumo das Famílias pernambucanas (ICF-PE) continuou avançando na comparação anual, mas ficou estagnado na comparação com o mês imediatamente anterior. O índice permaneceu em 82,4 pontos, demonstrando que o ímpeto de consumo tende a se estagnar diante das incertezas para o segundo semestre de 2022. Nos últimos 10 meses, desde setembro de 2021, o indicador melhorou gradualmente, mas ainda se mantendo abaixo do nível considerado de confiança para o consumo. Esse aspecto vem repercutindo nos resultados do varejo do estado, segundo aponta a Pesquisa Mensal do Comércio realizada pelo IBGE, confirmando que as famílias têm segurado o ímpeto de consumo. Pernambuco: evolução do ICF (valores em pontos) - fevereiro/2020 a julho/2022 Fonte: Pesquisa direta CNC. Elaboração Fecomércio-PE. Na comparação com julho do ano anterior, quando ficou em 66,3 pontos, o ICF-PE avançou 24,3%. Nesta base de comparação, o desempenho positivo foi seguido em todos os componentes do ICF, destacando-se, assim como ocorrido em junho, a percepção sobre o “nível de consumo atual” e para a “perspectiva de consumo”, que registraram mais uma vez variação acima de 30%. Cabe ressaltar que essa percepção positiva quanto ao “nível de consumo atual” e à “perspectiva de consumo” se aplica apenas quando as famílias observam a situação de julho em relação ao mesmo período de 2021, quando a pandemia impactava mais fortemente o mercado de trabalho, pois na comparação com mês imediatamente anterior os mesmos componentes registraram as maiores quedas (-1,7% e -3,1%, respectivamente). Na comparação com o mês imediatamente anterior, ou seja, com junho do ano atual, a maioria dos componentes ficou estável ou apresentou queda. A exceção foi apenas para a avaliação do sobre o ‘emprego atual’, que registrou variação positiva de 2,7%, saindo de 96,7 para 99,3 pontos, ou seja, próximo do patamar de satisfação ou otimismo, que é de 100 pontos. Atualmente, apenas a avaliação sobre ‘compra a prazo’ se encontra no patamar de 100 pontos ou mais, indicando a propensão das famílias para realizar gastos com utilização de recursos de crédito livre, como o cartão de crédito, de modo conseguir manter o nível de consumo. Fato esse que é preocupante, diante do avanço dos juros, que podem comprometer ainda mais a renda futura quando a família não consegue cumprir com os prazos de pagamento. Essa hipótese é corroborada pela trajetória observada no componente que avalia a ‘perspectiva de consumo’, cujo índice registrou o quarto mês consecutivo em queda, de 71,6 em março pontos para 62,1 pontos em julho. Pernambuco: ICF e subíndices - julho/2021, junho/2022 e julho/2022 ICF e Componentes (sub-índices) Jul/21 Jun/22 Jul/22 Variação Mensal * Variação Anual ** ICF Geral 66,3 82,4 82,4 0,0% 24,2% Emprego atual 82,1 96,7 99,3 2,7% 20,9%       Renda atual 78,6 96,2 96,2 0,0% 22,5% Nível de consumo atual 46,3 62,3 61,2 -1,7% 32,3% Compra a prazo 91,0 102,5 103,1 0,6% 13,3% Momento para duráveis 52,4 68,9 68,2 -1,0% 30,2% Perspectiva profissional 67,3 86,1 86,4 0,3% 28,4% Perspectiva de consumo 46,5 64,0 62,1 -3,1% 33,4% Fonte: Pesquisa direta CNC. Elaboração Fecomércio-PE. Nota: * base: mês imediatamente anterior; ** base: mesmo mês no ano anterior.

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Luciana Schenk: "A cidade também é natureza"

Para os que pensam que paisagem é apenas uma bela vista e que a natureza é o oposto do mundo urbano, a presidente da ABAP (Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas) Luciana Schenk apresenta um pensamento que faz reconsiderar esses conceitos. Na palestra realizada durante o lançamento da coleção de livros Recife 500 Anos, no último dia 15 de julho, na capital pernambucana, Luciana afirmou que a paisagem urbana é uma construção cultural que expressa a relação entre a humanidade e a natureza. Nesta entrevista a Rafael Dantas, a arquiteta defende que as alterações que realizamos no meio ambiente podem ser mitigadas por meio de um sistema de ruas arborizadas, praças verdejadas e parques que permitiria às áreas urbanas se adaptarem às mudanças: “se chover pouco, ou se chover muito, esses espaços verdes nos ajudam a umidificar ou drenar a cidade”. Ela também observa que as injustiças ambiental e social são interligadas e elogia os projetos de cidades parques, como o Parque Capibaribe, no Recife, e do Guaíba, em Porto Alegre. O que é planejar as cidades com a paisagem e porque a senhora defende essa abordagem no planejamento público? A paisagem é comumente compreendida como o que se vê e, mais, com aquilo que o senso comum chama de bela paisagem mas o termo, e seu significado, tem uma dimensão bem mais complexa. Muitos são os campos profissionais e disciplinares que têm a paisagem como tema ou pauta: geógrafos, biólogos, ecólogos tomam a paisagem como parte de suas investigações, bem como artistas, literatos, historiadores, sociólogos e filósofos, todos esses campos do conhecimento podem ter na paisagem importante referência ou questão. O mais importante de reter aqui é que a paisagem não é apenas o que se vê, mas um meio, uma construção cultural que expressa a relação entre a humanidade e a natureza. Por isso normalmente pensamos em paisagem como aquilo que se vê mas essa relação que se expressa de diversas formas – nas descrições literárias de Guimarães Rosa ou Euclides da Cunha, nas telas de Van Gogh ou nas fotografias de Sebastião Salgado – pode também ser um trecho do território sobre o qual se empreende uma pesquisa ou investigação. A paisagem se presta a diversas abordagens porque sua natureza é complexa, ela reúne dimensões físicas e metafísicas: dela participa a natureza física, relevo, vegetação, corpos de água, mas também o uso e as alterações que a humanidade realizou e todos os significados que nascem dessa alteração. No processo de crescimento urbano, as cidades deram às costas para seus ativos ambientais, como rios e florestas urbanas, e até ao patrimônio arquitetônico. Essa tendência se inverteu ou pelo menos está se transformando? A história do desenvolvimento humano parece guardar essa contradição: alteramos o meio físico, promovemos a adaptação dele, suprimimos a vegetação e nos esquecemos de questões básicas que não podem ser suprimidas como, por exemplo, o ciclo da água que não deve ser interrompido porque a água limpa é fundamental para a sobrevivência. Menciono a água porque ela costuma ser lembrada quando falta ou se apresenta em excesso nas enchentes, e isso se liga ao ciclo que mencionei. As civilizações ancestrais mantiveram sabedoria em relação ao uso e armazenamento da água, ou não sobreviveriam para serem chamadas ancestrais. Nossa fé na técnica nos levou a uma falsa crença de que tudo é possível resolver e são muitos os autores que fazem esse tipo de crítica que, aliás, é possível referendar olhando as cidades brasileiras. Canalizamos, poluímos e tamponamos nossos córregos e rios. Contemporaneamente, uma ciência atenta à ideia de sistema vem desenvolvendo técnicas e tecnologias que não apenas procuram observar o ciclo da água, mas o relacionam com outros ciclos, da flora e fauna, de modo que uma nova paisagem possa nascer desse esforço sistêmico. Qual a importância da preservação ou mesmo reconstrução dos espaços verdes para a qualidade de vida urbana? A principal questão que tratei em minha palestra foi a de que os impactos causados pelas alterações que realizamos no meio ambiente físico podem ser mitigados por meio de um planejamento que pense em um sistema de espaços livres (SEL), que diminua, atenue, os danos causados. Em outras palavras, o sistema de ruas arborizadas, praças verdejadas e parques são, acima de tudo, um poderoso meio criador de resiliência, cuja tradução seria: capacidade de se adaptar às mudanças: se chover pouco, ou se chover muito, esses espaços verdes nos ajudam a umidificar ou drenar a cidade. Essa função, que sem dúvida é de infraestrutura urbana, vem sendo chamada desde o final do século passado de infraestrutura verde. O que eu também procurei mostrar em minha apresentação é que essa perspectiva sempre esteve presente dentro do campo disciplinar do qual participo, a arquitetura da paisagem. Essas funções, ou objetivos, estão presentes desde sua fundação no Século 19, mas não apenas elas: à infraestrutura sempre foi associada uma dimensão social e cultural. Já em finais do Século 19, planos e projetos foram realizados e defendidos não como luxo, mas como necessidade: uma cidade precisa de um sistema de espaços livres, verdejados, pensados sistemicamente, essa perspectiva associa infraestrutura, lazer, descanso, saúde e educação. Na palestra de lançamento dos livros do Recife 500 Anos a senhora mencionou algumas experiências de cidades que mantêm um cinturão de produção de alimentos nas proximidades. Isso já é uma demanda da sociedade? Essa perspectiva aparece no urbanismo como parte do planejamento de cidades ou rede de cidades desde a virada do Século 19 para o 20. Como exemplo seria possível mencionar a experiência e os escritos que tratam do modelo cidade-jardim formulado por Ebenezer Howard e que teve muitos desdobramentos a partir de suas primeiras ideias. O que antes aparecia naturalmente, plantar o que se come nas franjas das cidades, passou a ser compreendido como uma necessidade que merecia planejamento, em especial porque, depois da Revolução Industrial, o fenômeno urbano se qualificou com novas informações. Cidades densas e insalubres serão objeto de debates e proposições, e o abastecimento seria uma dimensão desse debate. Atualmente

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Novo passo na cadeia do hidrogênio verde em Pernambuco

*Por Rafael Dantas Pernambuco receberá R$ 45 milhões em investimentos para financiar o TechHub de Hidrogênio Verde. O anúncio, realizado nesta semana, refere-se ao novo laboratório para pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) na cadeia produtiva deste combustível que promete ser um dos protagonistas do mundo nas próximas décadas, como uma das principais alternativas ao petróleo. A produção de hidrogênio verde (H2V) é algo ainda pouco conhecida pela maioria dos pernambucanos, mas o Estado já deu alguns passos importantes na direção de participar dessa cadeia produtiva global. Antes mesmo do anúncio do TechHub, a Qair Brasil, empresa de capital francês, anunciou aportes na ordem de US$ 3,8 bilhões (aproximadamente R$ 19 bilhões) em uma planta comercial a ser instalada no Complexo de Suape. Duas outras empresas têm negociações avançadas, mas não fizeram o anúncio dos investimentos. Diferente do petróleo, que necessita da descoberta de grandes jazidas para sua extração e exploração, o hidrogênio é o elemento mais abundante do universo. Porém, para transformá-lo em um combustível sustentável, sem gerar poluentes, é preciso tecnologia e que haja uma vasta disponibilidade de fontes de energias renováveis. E nesse cenário, o Nordeste brasileiro, com alto potencial de geração de energia solar e eólica, é um dos lugares do mundo com grande capacidade de participação nessa cadeia produtiva. A chegada do TechHub em Pernambuco é mais um passo para estimular a criação de um cluster local, que cumprirá um papel de pesquisa aplicada dentro de um segmento bem promissor. O empreendimento nasce a partir de uma parceria entre o Senai, o Governo do Estado e a CTG Brasil, empresa de capital chinês que é responsável pela maioria dos recursos desse projeto. O polo de PD&I a ser instalado no território de Suape ocupará uma área de 1,3 hectare. Leia a reportagem completa na edição 196.5 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Multinacional portuguesa vai investir R$ 35 milhões para instalar fábrica em Pernambuco

A empresa portuguesa Politejo, do segmento de soluções termoplásticas para saneamento e irrigação (tubos e acessórios), anunciou o instalação de uma fábrica em Bezerros. O empreendimento será implantado no Polo Empresarial do município, após a articulação da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (ADEPE). A empresa importará materiais e máquinas pelo Porto de Suape, por isso a nova fábrica ficará em uma distância máxima de 100 km da zona portuária. A multinacional é focada em projetos de infraestrutura e possui 10 unidades fabris espalhadas por Portugal, Espanha, Moçambique, Angola e Brasil. A operação brasileira atual está localizada em Leme (São Paulo) e foi inaugurada em 2015. Entre os diversos produtos fabricados estão tubulações de PVC liso, PEAD liso, PE e PP corrugado. Para a instalação no Estado, a fábrica da Politejo contará com incentivos fiscais do Programa de Estímulo à Indústria do Estado de Pernambuco (Proind). O incentivo concede 90% de crédito presumido sobre o saldo devedor de ICMS. O anúncio foi feito um dia após a abertura da sede do Instituto Pernambuco-Porto, localizado na cidade do Porto, em Portugal. “Um dia após sua inauguração, o Instituto já mostra a que veio, contribuindo para atrair um empreendimento que vai investir R$ 35 milhões em mais uma indústria no nosso Estado. As obras vão ser iniciadas ainda em 2022 e, quando a planta estiver pronta, serão gerados cerca de 60 empregos diretos”, destacou o governador Paulo Câmara. (Foto: Site da Prefeitura de Bezerros)

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Cresce o índice de confiança do empresário do comércio em Pernambuco

(Da Fecomércio-PE) O índice de confiança do empresário do comércio (ICEC), calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é um indicador antecedente, que capta a percepção dos tomadores de decisão nas empresas do varejo quanto ao ambiente de negócios, considerando sua perspectiva sobre a economia brasileira, o setor de comércio e a situação da sua empresa. O ICEC é composto por três sub-índices que avaliam, respectivamente, as condições atuais (ICAEC), as expectativas de curto prazo (IEEC) e as intenções de investimento (IIEC). Os índices variam de 0 a 200 pontos, indicando: insatisfação, ou pessimismo, quando abaixo de 100 pontos; satisfação, ou otimismo, a partir de 100 pontos. Segundo recorte local feito pela Fecomércio-PE, a confiança dos empresários do comércio pernambucano iniciou o segundo semestre com variação positiva. Entre junho e julho o índice ICEC-PE, calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) cresceu 2,5%, alcançando o patamar de 120,4 pontos. Esse é o maior e melhor desempenho para o índice desde o início da pandemia no Brasil, em março de 2020, quando ainda registrava 123,9 pontos. Nesse sentido, o resultado do ICEC-PE – que configura o terceiro mês consecutivo de alta – aponta que os empresários do comércio esperam um ambiente de negócios favorável no segundo semestre do ano, a despeito do desempenho que vem registrando, até o momento, o volume de venda do varejo no estado. Pernambuco: ICEC, consolidado e componentes (valores em pontos) - janeiro/2020 a fevereiro/2022 (100 = indiferença; avaliação positiva > 100; avaliação negativa < 100) A sinalização positiva dos comerciantes nesse momento tem estreita relação com o avanço do emprego formal no estado durante o segundo trimestre, especialmente no setor de serviços. Embora ainda não estejam disponíveis dados sobre o emprego no último mês de junho, o resultado da movimentação entre admitidos e desligados em maio foi positivo (+6.508), melhorando a situação que se observara para o acumulado até o primeiro quadrimestre. Até maio, portanto, o saldo entre admitidos e desligados ficou em -443. Segundo a CNC, além do avanço no emprego formal, as medidas de suporte à renda que estão sendo aplicadas pelo governo federal neste segundo semestre também ajudaram a melhorar a expectativa dos empresários do comércio, portanto, impulsionando a confiança, a despeito da inflação acumulada e dos aumentos na taxa básica de juros. Entre os componentes do ICEC, a maior variação foi observada no sub-índice que aponta as intenções dos empresários para os próximos três meses, que subiu de 103,6 para 109,1 pontos (+5,3%). O avanço foi influenciado pelo percentual de empresários que declaram intenção de “aumentar muito” o quadro de funcionários nos próximos três meses, que saiu de 2,8% em junho para 8,4% em julho, a medida em que caiu o percentual dos que declaram intenção de “reduzir um pouco” esse quadro (de 23,1% para 20,8%). Também se observou aumento no percentual de empresários que pretendem expandir o volume de investimentos nos próximos meses, mesmo considerando a elevação dos juros. Pernambuco: Empresários do comércio segundo as intenções para a contratação, investimento e estoque nos próximos três meses - julho/2021, junho/2022 e julho/2022 Intenções Jul/21 Jun/22 Jul/22 Contratação de Funcionários Aumentar muito o quadro 5,6 2,8 8,4 Aumentar um pouco o quadro 47,4 68,4 65,5 Reduzir um pouco o quadro 37,0 23,1 20,8 Reduzir muito o quadro 10,1 5,7 5,3 Nível de Investimento Muito maior 6,1 10,5 13,8 Um pouco maior 25,9 43,3 47,2 Um pouco menor 38,2 35,0 28,5 Muito menor 29,8 11,2 10,5 Situação Atual dos Estoques Adequada 55,4 65,5 65,7 Acima da adequada 31,1 23,2 22,6 Abaixo do adequada 13,2 10,9 11,8 Não sabe/respondeu 0,3 0,4 0,0 Fonte: CNC. O sub-índice que aponta a direção das expectativas, por sua vez, apresentou varação de 0,8%. Embora com avanço menos intenso em julho, esse sub-índice segue sendo o de maior patamar entre os componentes do ICEC, tendo alcançado 147,5 pontos em julho. Ou seja, não obstante as incertezas reservadas para o segundo semestre do ano, os empresários continuam registrando elevadas expectativas para o restante de 2022, o que se atribui, entre outros aspectos, ao retorno amplo das atividades presenciais nos serviços e para um final de ano com menos restrições ao convívio social. Pernambuco: Empresários do comércio segundo as expectativas para a economia, o setor e a própria empresa, nos próximos seis meses Expectativas Jul/21 Jun/22 Jul/22 Expectativa para a Economia Brasileira Melhorar muito 12,8 18,8 22,6 Melhorar um pouco 60,0 62,2 56,2 Piorar um pouco 14,7 13,5 12,1 Piorar muito 12,5 5,5 9,1 Expectativa para Setor (Comércio) Melhorar muito 15,4 23,7 29,7 Melhorar um pouco 63,6 63,3 56,8 Piorar um pouco 11,7 9,4 8,7 Piorar muito 9,4 3,6 4,8 Expectativa para Empresa Melhorar muito 17,3 31,2 34,9 Melhorar um pouco 63,5 58,4 56,6 Piorar um pouco 10,4 8,2 6,3 Piorar muito 8,7 2,2 2,2 Fonte: CNC.

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As máquinas são capazes de criar arte?

A primeira tentativa amplamente conhecida de usar Inteligência Artificial para fazer arte foi o projeto DeepDream da gigante de tecnologia Google. É um software originalmente concebido como um detector e classificador de rostos em imagens. Aí onde entra a inventividade humana. Um participante do projeto (meio cientista e meio artista) percebeu que esses algoritmos podem ser executados ao contrário, aplicando recursos semelhantes a rostos na entrada. Essa experiência acabou criando representações abstratas de imagens de rostos distorcidos e com a aparência psicodélica. Seria a máquina fazendo arte? Hoje em dia, quando as pessoas falam sobre arte gerada por IA, elas querem dizer uma de duas coisas distintas: transferência de estilo neural ou redes adversárias generativas. Transferência de estilo neural é um nome para uma família de algoritmos que são usados ​​para aplicar o estilo de uma ou mais imagens existentes a uma imagem de entrada. O operador do algoritmo deve escolher uma imagem de entrada (pode ser um desenho de criança, por exemplo) e uma imagem de estilo (ou seja, The Starry Night de Vincent van Gogh) e a saída é a primeira imagem no "estilo" da segunda . Tanto o DeepDream quanto os métodos de transferência de estilo neural foram desenvolvimentos surpreendentes com inteligência artificial. No entanto, sua saída não representa verdadeiramente arte gerada por IA, pois um ser humano é obrigado a escolher imagens que já existem (criadas por humanos). É por isso que esses algoritmos foram criticados por funcionarem essencialmente como um filtro sofisticado do Instagram ou Snapchat. O último tipo de arte de IA é baseado em Generative Adversarial Networks (GANs), e é a coisa mais semelhante que temos a um artista humano no mundo da inteligência artificial. Essa técnica computacional aprende separadamente sobre estilo e conteúdo, o que permite interpolar entre estilos e misturar estilo e conteúdo de maneiras inovadoras (de maneira semelhante às diversas influências de um artista humano). Este é um algoritmo que pode gerar novas imagens originais do zero. O treinamento desse tipo de IA requer o treinamento de duas redes neurais separadas - o "Crítico" e o "Artista". O crítico recebe um vasto banco de dados de arte humana em diferentes estilos ao longo da história como entrada para análise. O Artista, que nunca "viu" arte antes, recebe uma semente aleatória como entrada e começa a gerar uma imagem do zero. A saída passa então pelo Crítico, que com base em seu conhecimento, dita se a imagem gerada se parece ou não com arte feita por humanos. As duas redes são então treinadas juntas, com o Crítico tentando melhorar a detecção de imagens "pouco artísticas", enquanto o Artista segue vendendo sua arte ao Crítico. O Artista então se aprimora nesse processo e acaba aprendendo a criar imagens que passam como arte “humana” aos olhos do Crítico. Rafael Toscano é gestor financeiro, Engenheiro da Computação e Especialista em Direito Tributário, Gestão de Negócios. Gestor de Projetos Certificado, é Mestre em Engenharia da Computação e Doutorando em Engenharia com foco em Inteligência Artificial aplicada.

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Rafael Medeiros SUAPE

Gigante internacional na navegação vence disputa por terminal do Estaleiro Atlântico Sul

A empresa APM Terminals ofereceu uma proposta de R$ 455 milhões para arrematar uma área interna do Porto de Suape, no Estaleiro Atlântico Sul. O valor superou a oferta dos concorrentes e deve ser confirmada após vencerem todas as etapas legais do leilão. A vencedora é uma companhia dinamarquesa que integra o Grupo Marsk, um dos maiores do planeta no setor de navegação. A chegada desse novo player promete dinamizar as atividades de Suape, com mais investimentos ao complexo industrial-portuário em um novo Terminal de Uso Privativo (TUP). Em nota oficial, publicada no Blog do Jamildo, a empresa indicou o interesse de investir até R$ 2,6 bilhões em um novo terminal portuário para movimentar até 400.000 TEUs por ano, o que irá ampliar a capacidade de Suape em 55%. A previsão de conclusão das obras é de 24 meses, a partir do momento em que finalizarem todos os procedimentos judiciais, e a expectativa da companhia é de inaugurar as operações até o final de 2025. O diretor de planejamento e gestão de Suape, Francisco Martins, comemora a chegada de um segundo terminal de containers ao complexo. Ele afirmou que esse empreendimento já está no radar do complexo há algum tempo, inicialmente a previsão era que ele estivesse, no entanto, dentro do porto organizado. "Agora surge essa oportunidade de ter um terminal privado de containers, fora do porto organizado, o que vai estabelecer um nível de concorrência importante, com reflexo direto no custo de produtos que tanto utilizam insumos importados, quanto no custo de produtos exportados através do porto. Isso terá reflexos importantes em cadeiras produtivas já consolidadas no Estado, como exemplo do pólo automotivo. Temos grande expectativa e muito otimismo com relação às consequências futuras desse empreendimento, que coloca Suape definitivamente na rota dos portos estratégicos do Brasil, da América Latina e de todo o hemisfério sul".

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