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Lia de Itamaracá assumirá secretaria de turismo e cultura da ilha

Ícone da cultura pernambucana é nomeada por prefeito eleito Paulo Galvão. Foto: Ytallo Barreto A cirandeira Lia de Itamaracá, reconhecida como um dos maiores ícones da cultura popular de Pernambuco e do Brasil, foi anunciada como futura secretária de turismo e cultura da Ilha de Itamaracá. O prefeito eleito do município, Paulo Galvão (PSDB), oficializou a escolha nesta quarta-feira, 20 de novembro, celebrando o Dia da Consciência Negra. Aos 80 anos e com mais de cinco décadas dedicadas à arte, Maria Madalena Correa do Nascimento, conhecida como Lia de Itamaracá, assume pela primeira vez um cargo público para representar oficialmente a cultura e o turismo da região. Sua nomeação sinaliza a valorização de suas contribuições para a música e a cultura local, especialmente como embaixadora da ciranda. A escolha de Lia simboliza o compromisso com a preservação das tradições culturais e a promoção turística da ilha. A cirandeira traz consigo um vasto legado artístico, reconhecido internacionalmente, que será essencial para potencializar a identidade cultural e as oportunidades no setor turístico do município. “Estou muito feliz. Meu papel será parecido com algo que eu já faço, que é o de levar o nome de Itamaracá para todo o Brasil e para o mundo, só que agora como Secretária. Quero abrir portas para trazer investimentos para a Ilha que eu carrego no meu nome”, diz Lia.

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​11ª Jornada de Direitos Humanos começa nesta quarta-feira (20)

Evento reúne atividades gratuitas entre 20 de novembro e 10 de dezembro com foco na inclusão e no respeito aos direitos fundamentais A Prefeitura do Recife promove, entre os dias 20 de novembro e 10 de dezembro, a 11ª jornada de direitos humanos. Com o lema “A paz é um direito”, o evento busca refletir sobre os avanços sociais e estimular ações que promovam igualdade, respeito e dignidade para todos. A programação inclui passeios culturais, formações, rodas de diálogo e ações itinerantes, abordando temas como igualdade racial, mediação de conflitos e inclusão de diferentes grupos sociais. No dia 20 de novembro, dia da consciência negra, a secretaria de turismo e lazer apresentará o espetáculo “Referências do fuzuê”, na pracinha de boa viagem, a partir das 18h30. Já no dia 21, a gerência da pessoa idosa realizará o seminário “Navegar é preciso”, no bloco a da Unicap, das 8h às 12h, celebrando 10 anos de inclusão digital para idosos. Outros destaques incluem formações sobre primeira infância antirracista, lançamentos de materiais sobre acessibilidade e o relatório de 10 anos do centro de cidadania lgbti+, além de uma pedalada inclusiva no dia 8 de dezembro. “Num contexto de guerras, violências e intolerâncias, é importante afirmarmos a paz enquanto propósito para uma sociedade mais justa e democrática”, destacou Elizabete Godinho, secretária executiva de direitos humanos do Recife. A iniciativa busca envolver a sociedade em uma ampla discussão sobre cidadania e garantir visibilidade a ações que assegurem os direitos humanos. serviço

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Preconceito e discriminação atingem 70% dos negros, aponta pesquisa

Desigualdade racial é realidade percebida pela maioria dos brasileiros Foto: Freepik (Da Agência Brasil) Sete em cada dez pessoas negras já passaram por algum constrangimento por causa de preconceito ou discriminação racial. O dado é de pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Locomotiva e pela plataforma QuestionPro, entre os dias 4 e 13 de novembro. Os sentimentos de discriminação e preconceito foram vividos em diversas situações cotidianas e são admitidos inclusive por brancos. Conforme a pesquisa, a expectativa de experimentar episódios embaraçosos pode tolher a liberdade de circulação e o bem-estar de parcela majoritária dos brasileiros. Os negros, que totalizam pretos e pardos, representam 55,5% da população brasileira – 112,7 milhões de pessoas em um universo 212,6 milhões. De acordo com o Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 20,6 milhões (10,2%) se autodeclaram “pretos” e 92,1 milhões (45,3%), “pardos”. O levantamento do Instituto Locomotiva revela que 39% das pessoas negras declararam que não correm para pegar transporte coletivo com medo de serem interpeladas. Também por causa de algum temor, 36% dos negros já deixaram de pedir informações à polícia nas ruas. O constrangimento pode ser também frequente no comércio: 46% das pessoas negras deixaram de entrar em lojas de marca para evitar embaraços. O mesmo aconteceu com 36% que não pediram ajuda a vendedores ou atendentes, com 32% que preferiram não ir a agências bancárias e com 31% que deixaram de ir a supermercados. Saúde mental Tais situações podem causar desgaste emocional e psicológico: 73% dos negros entrevistados na pesquisa afirmaram que cenas vivenciadas de preconceitos e discriminação afetam a saúde mental. Do total de pessoas entrevistadas, 68% afirmaram conhecer alguém que já sofreu constrangimento por ser negro. Entre os brancos, 36% admitem a possibilidade de terem sido preconceituosas contra negros, ainda que sem intenção. Para o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, os dados apurados indicam “a necessidade urgente de políticas públicas e iniciativas sociais que ofereçam suporte emocional e psicológico adequado, além de medidas concretas para combater o racismo em suas diversas formas”. Em nota, Meirelles diz que os números mostram de forma explícita que a desigualdade racial é uma realidade percebida por praticamente todos os brasileiros. “Essa constatação reforça a urgência de políticas públicas e ações efetivas para romper as barreiras estruturais que perpetuam essas desigualdades e limitam as oportunidades para milhões de pessoas negras no Brasil.” A pesquisa feita na primeira quinzena deste mês tem representatividade nacional e colheu opiniões de 1.185 pessoas com 18 anos ou mais, que responderam diretamente a um questionário digital. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais. Racismo é crime De acordo com a Lei nº 7.716/1989, racismo é crime no Brasil. A lei batizada com o nome do seu autor, Lei Caó, em referência ao deputado Carlos Alberto Caó de Oliveira (PDT-BA), que morreu em 2018. A lei regulamenta trecho da Constituição Federal que tornou o racismo inafiançável e imprescritível. A Lei nº 14.532, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023, aumenta a pena para a injúria relacionada a raça, cor, etnia ou procedência nacional. Com a norma, quem proferir ofensas que desrespeitem alguém, seu decoro, sua honra, seus bens ou sua vida poderá ser punido com reclusão de 2 a 5 anos. A pena poderá ser dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas. Antes, a pena era de 1 a 3 anos. As vítimas de racismo devem registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil. É importante tomar nota da situação, citar testemunhas que também possam identificar o agressor. Em caso de agressão física, a vítima precisa fazer exame de corpo de delito logo após a denúncia e não deve limpar os machucados, nem trocar de roupa – essas evidências podem servir como provas da agressão. Nesta quarta-feira (20), o Dia de Zumbi e da Consciência Negra será, pela primeira vez, feriado cívico nacional.

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“O trabalho que desenvolvemos com arte muda a vida das pessoas”

A bailarina e diretora do Aria Social, Cecília Brennand, conta como centenas de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social vislumbraram novas possibilidades em suas vidas ao frequentarem as aulas de dança e música do projeto. Ela também fala do desafio de obter patrocínios e dos espetáculos produzidos pela organização que fazem sucessos nos teatros do Recife e do Sudeste. Além de ser fonte de bem-estar, a arte é também um instrumento que realiza, de maneira prazerosa, o desenvolvimento cognitivo, ajudando as pessoas a pensarem com criatividade e a refletirem sobre o mundo. Um exemplo desse efeito transformador da arte pode ser constatado no trabalho realizado pela organização Aria Social. Ao oferecer aulas de dança, iniciação musical e língua portuguesa, o projeto abriu a percepção de crianças e jovens de comunidades em vulnerabilidade social que vislumbraram novas possibilidades para suas vidas. E são muitas as histórias de sucesso, como a de ex-alunos que seguiram o caminho das artes, a exemplo de Madson de Paula, que mora em São Paulo e atua em musicais no Sudeste, ou Bruna Camila, proprietária de uma escola de dança na sua comunidade onde ensina 70 alunos. Mas também há casos de pessoas que ao entrarem em contato com as expressões artísticas , sentiram-se estimuladas a seguir por diferentes áreas profissionais. É caso de Fred Ramon, que passou em nove universidades americanas e hoje estuda Ciência da Computação e Estudos Globais na Whittier College, em Los Angeles (EUA), ou Ruth Gomes, que faz mestrado na área de fisioterapia. “No Aria, 60% nos nossos alunos vão para a universidade”, orgulha-se Cecília Brennand diretora da entidade que atende 520 alunos, com idades a partir dos seis anos. Bailarina e ligada às artes, Cecília concebeu a organização inspirada num projeto da Edisca, de Fortaleza, e também inclui entre as atividades apresentações de espetáculos de dança, que já percorreram vários teatros no Recife e no País. Nesta conversa com Cláudia Santos, realizada na bela sede do projeto, situada no bairro de Piedade, ela conta a trajetória do Aria Social, fala dos desafios de obter patrocínio e dos planos para o futuro do projeto. Como começou sua trajetória no mundo das artes? Minha formação é em dança. Quando decidi me dedicar a essa arte, não havia faculdade de dança aqui, então fui aprender com Mônica Japiassú. Sou cria dela em todos os sentidos, na forma de pensar, de dançar valorizando a expressão verdadeira, a emoção, a beleza do movimento que vem de dentro para fora. Não conheço ninguém que deu aula para criança como ela. Com formação clássica, estudou na Rússia, fez arte dramática com Fernanda Montenegro e foi responsável por trazer a arte moderna para Pernambuco. Comecei como bailarina e, aos 16 anos, passei a dar aulas de dança no salão e no jardim da casa onde morava com minha mãe, na rua Benfica. Dei aulas de dança para crianças e de alongamento para adultos durante 10 anos, mas meu forte foi trabalhar com o público infantil. No final dos anos 1980, comecei a fazer produção de espetáculos, foi quando conheci o coreógrafo tcheco Zdenek Hampl, por meio de Mônica Japiassú. Em 1991, abri a produtora Sopro de Zéfiro. Depois, passou a se chamar Aria, quando abri o CNPJ para o Projeto Aria Social. Como produtora na Sopro de Zéfiro, fiz três espetáculos, todos coreografados por Zdenek Hampl. Um deles inspirado na obra de Francisco Brennand e os outros dois foram Peles da Lua e Lua Cambará, que é um conto de Ronaldo Correia de Brito com música composta por Zoca Madureira. Depois entrei para as artes plásticas, atuei 10 anos com uma galeria aqui onde funciona hoje o Aria Social. Fiz muitas exposições importantes, como a de Siron Franco. Mas amo dar aulas. Comecei o Aria dando aulas de dança para crianças. E como surgiu a ideia do Aria enquanto projeto social? Quando minha mãe alugou a casa, na época em que eu era bailarina e produtora, fiquei sem espaço para dançar e sem escritório. Então, surgiu a ideia de construir o Aria para ser um templo da arte, um espaço para produção de espetáculos. Compramos o terreno em Piedade, o bairro onde eu morava e que, na década de 1990, era um deserto, mas havia o projeto de construção do Shopping Guararapes e sabíamos que ia crescer. O nome era Ária Espaço de Dança e Arte porque era destinado à dança mas, por influência da minha mestra Mônica Japiassú, eu queria abrigar as outras artes, como artes plásticas e música. Em 2004, conheci em Fortaleza o Edisca, um projeto social com dança, aula de artes, refeitório para as crianças. Era incrível! Tinha até um trabalho com as mães. Fiquei louca pelo projeto e pensei: é isso que quero para minha vida. Até então, aqui, praticamente, só acontecia dança, porque as crianças não tinham tempo, faziam outras atividades como inglês, computação, e a maioria não tinha orçamento para fazer dança e música. Então, eu planejei: “com um projeto social, vou conseguir patrocínio para que as crianças possam vivenciar a música também”. Em parceria com a Escola Conviver, tinha indicações de quem estava precisando, como os projetos Casa Carolina e Pró-Criança. Comecei o Aria Social com 50 alunos de canto e havia 300 alunos particulares. Aos poucos foram entrando mais alunos no social e fui fazendo uma transição. Depois, além das aulas de dança, a escola toda passou a fazer aula de música. Qual é a configuração do Projeto Aria Social hoje? Quais atividades que vocês promovem? A escola inteira vivencia aulas de dança e canto. As crianças aqui têm aulas de dança, canto, flauta, violão, língua portuguesa. Temos a turma de Arte-Educação, com mais de 350 crianças, a partir dos 6 anos de idade, e a turma de Formação Artística, com cerca de 60 jovens, entre 16 e 17 anos de idade, que querem realmente vivenciar a vida artística, têm uma carga horária bem maior, de três dias na semana, a manhã toda, inclusive almoçam aqui. São

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Réveillon Recife Marina receberá Gipsy Kings

Celebração no Complexo Porto Novo Recife combina sofisticação, gastronomia e atrações internacionais O Complexo Porto Novo Recife será palco do Réveillon Recife Marina 2025, uma celebração marcada por exclusividade e experiências únicas. Com o tema “Volare”, que simboliza leveza e liberdade, o evento acontecerá no dia 31 de dezembro de 2024, oferecendo serviços premium, uma queima de fogos deslumbrante e apresentações musicais de artistas renomados, como os Gipsy Kings, Spok e a bateria da Mangueira. O evento terá duas áreas, o espaço mesas e o espaço lounge, ambos com serviço all inclusive. Além da música, a festa contará com buffet completo, incluindo pratos exclusivos das ilhas gastronômicas do Restaurante Bargaço e da Trattoria Toscana, com destaque para o arroz de polvo e o rigatone gratinado ao creme de queijo Prima Donna. Para maior conforto, haverá um espaço kids e o espaço spa & beauty, com massagens e retoques de maquiagem. O Réveillon também inclui pacotes de hospedagem no Novotel Recife Marina, que oferece três noites de estadia, café da manhã e acesso à festa. O estacionamento estará disponível a partir das 18h, com tarifas acessíveis, e quem desejar poderá chegar de embarcação, utilizando os serviços da Recife Marina. Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos em lojas físicas e pelo site oficial do evento. Mais informações estão disponíveis no Instagram oficial do Réveillon Recife Marina. Serviço:Data: 31 de dezembro de 2024Local: Complexo Porto Novo RecifeIngressos: www.reveillonrecifemarina.com e lojas Ticket Folia (RioMar, Boa Vista, Shopping Recife)Hospedagem: Novotel Recife Marina

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Recife sediará maior evento do setor elétrico da América Latina em 2025

SNPTEE reunirá especialistas para discutir inovações e desafios da energia elétrica no Brasil. Foto: Divulgação A 28ª edição do Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE) será realizada no Recife entre os dias 19 e 22 de outubro de 2025. O evento, promovido pelo cigre-brasil e coordenado pela eletrobras, reunirá cerca de 3 mil participantes, incluindo especialistas, pesquisadores e representantes de grandes empresas do setor elétrico. A escolha do Recife como sede reflete o papel crescente da cidade no cenário energético nacional, com destaque para sua infraestrutura e contribuições no campo da inovação e sustentabilidade. Durante o seminário, serão apresentados 500 trabalhos técnicos e discutidos 98 temas em 16 grupos de estudo e 13 painéis especiais. A programação abordará tópicos como transição energética, energias renováveis, redes inteligentes e tecnologias de armazenamento de energia. “O nordeste possui uma posição estratégica para a segurança energética do país, destacando-se como um importante polo de energia renovável, alimentando, inclusive, outras regiões do Brasil. Suas características e potencialidades permitem que sonhemos com voos ainda maiores, com a abertura para novas possibilidades de trocas comerciais com todo o mundo”, afirma João Henrique Franklin, presidente da eletrobras chesf. O SNPTEE também contará com uma feira de negócios com cerca de 100 expositores, oferecendo um espaço para networking e parcerias estratégicas. Este ambiente será uma oportunidade única para empresas explorarem soluções inovadoras e estreitarem relações comerciais, consolidando a importância do evento como um fórum de intercâmbio de conhecimento e fortalecimento da cadeia produtiva de energia elétrica na América Latina. ServiçoSeminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE)Data: 19 a 22 de outubro de 2025Local: Recife – PEInformações: No site oficial www.snptee.com.br.

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Porto de Galinhas conquista destaque como destino turístico

Balneário pernambucano é eleito o segundo melhor destino de praia do Brasil. Foto: Vinicius Lubambo Porto de Galinhas segue reafirmando sua posição como um dos destinos mais procurados do Brasil. O balneário conquistou o segundo lugar no prêmio melhores destinos 2024/2025, promovido pelo site Melhores Destinos, que contou com mais de 28 mil votos de turistas de todo o país. O reconhecimento reforça a fama do local, conhecido por suas piscinas naturais e infraestrutura que agrada tanto a quem busca descanso quanto a quem prefere dias cheios de atividades. “Nossa praia é um paraíso para os amantes da natureza e do turismo. O fato de ter conquistado o segundo lugar no Prêmio Melhores Destinos deste ano reforça sua popularidade entre os visitantes, que buscam tanto relaxamento, quanto dias de diversão em nosso balneário”, comenta o presidente do Porto de Galinhas Convention, Otaviano Maroja.  A pesquisa destacou ainda a força do nordeste brasileiro no turismo de praia. Além de porto de galinhas, outros quatro destinos da região figuraram na lista, reafirmando o potencial turístico nordestino como um dos preferidos pelos viajantes.

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Programa “Era Uma Vez… Brasil” leva estudantes de Belo Jardim a intercâmbio em Portugal

Projeto educacional patrocinado pela Baterias Moura fortalece práticas ESG e promove imersão cultural em raízes afro-brasileiras, indígenas e portuguesas No dia 14 de novembro, 15 alunos e um professor da rede pública de Belo Jardim embarcam para Portugal, realizando uma etapa transformadora do projeto “Era Uma Vez… Brasil”. A iniciativa, patrocinada pela Baterias Moura através do Instituto Conceição Moura, tem como objetivo conectar estudantes às origens culturais do Brasil e incentivar uma visão ampla e inclusiva da história. Desde seu lançamento, o projeto já impactou centenas de jovens no agreste pernambucano. Ao longo de 2024, o programa envolveu 497 estudantes e 14 professores em atividades que exploraram identidades culturais e étnicas através da produção de histórias em quadrinhos e curtas-metragens. O intercâmbio cultural marca a penúltima fase do projeto, que proporcionou aos estudantes experiências em comunidades tradicionais, como o Quilombo Barro Branco e a Aldeia Pedra D’Água dos Xukurus do Ororubá, enriquecendo o aprendizado sobre culturas afro-brasileira e indígena. Para Lorena Tenório, coordenadora executiva do Instituto Conceição Moura, o projeto é uma ferramenta essencial para transformar a educação e promover o desenvolvimento sustentável. “Acreditamos que, ao aprofundar o conhecimento sobre nosso passado, os adolescentes e jovens participantes ganham uma compreensão mais rica dos desafios contemporâneos, capacitando-se a serem protagonistas na construção de soluções para o futuro”, afirma. Já Marici Vila, da Origem Produções, destaca que o projeto valoriza ancestralidade e diversidade, alinhando-se a conceitos de antirracismo, afrocentricidade e indigenismo. O “Era Uma Vez… Brasil”, criado em 2016 pela Origem Produções, é patrocinado pelo oitavo ano pela Baterias Moura e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e do Ministério da Cultura, via Lei Rouanet. Após o retorno do intercâmbio, os estudantes realizarão intervenções culturais nas suas comunidades, consolidando o impacto do projeto e promovendo o legado do conhecimento adquirido. Serviço:Data de embarque: 14 de novembroInstituição responsável: Instituto Conceição MouraApoio: Secretaria Municipal de Educação e Ministério da Cultura, via Lei Rouanet

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Escassez e mudanças climáticas serão foco da Agenda TGI 2025

Evento trará balanço de 2024 e principais projeções econômicas, sociais e políticas para 2025 As grandes mudanças que estão ocorrendo no mundo e que impactam a todos, envolvendo questões climáticas, crises e disrupção digital, serão abordadas pelo consultor e sócio-fundador da TGI, Francisco Cunha, durante a 26ª edição da Agenda TGI | Painel 2025. O evento, realizado pela TGI em parceria com a revista Algomais, será no dia 26 de novembro, às 19h, no Teatro RioMar, Recife. As inscrições poderão ser feitas a partir do dia 06 de novembro, de forma gratuita. Este ano, o tema central será Escassez: crise imediata e soluções que precisamos encontrar, e será abordado pelo consultor Francisco Cunha, que trará um balanço abrangente dos acontecimentos que marcaram 2024 e as projeções econômicas, sociais e políticas para 2025, numa abordagem sobre o mundo, o Brasil, o Nordeste, Pernambuco e o Recife. “Estamos vivendo uma escassez de diálogo, num mundo cada vez mais tensionado. A sociedade precisa se envolver mais e sermos mais atores das mudanças. Estamos num momento de menos tolerância, menos empregos e com enormes desafios para os governantes, que precisam ter melhores capacidades de planejamento futuro; pensar para frente. Sem falar no clima. As pessoas estão vivenciando mudanças climáticas extremas, e ainda são poucas as ações para minimizar os impactos causados”, comenta Cunha, citando como exemplo o aquecimento global e outras reações da natureza, como as grandes enchentes, períodos de estiagem mais longos, furacões e tufões pelo mundo afora. Para participar do evento, os interessados devem se inscrever pelo link https://agenda.tgi.com.br/. Como já é tradição nos eventos da Agenda TGI, também será realizada a distribuição gratuita da agenda em formato físico na abertura do evento, mas em quantidade limitada. Serviço:AGENDA TGI | Painel 2025Quando: Dia 26 de novembro, às 19hOnde: Teatro RioMar RecifeInscrição gratuita: A partir do dia 06 de novembro pelo https://agenda.tgi.com.br/

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“A eficiência na gestão municipal e capacitação na captação de recursos são fundamentais”

Presidente da Amupe e prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia, fala dos desafios dos gestores municipais diante das consequências da Reforma Tributária e da reoneração da alíquota da Previdência Social. Também informa as iniciativas da associação para auxiliá-los nessas questões e nas ações que visam contribuir com a qualidade da gestão e com a obtenção de investimentos. Os municípios pernambucanos e brasileiros enfrentam uma série de desafios de gestão e de orçamento, conforme ex plicou Marcello Gouveia, presidente da Amupe (Associação Municipalista de Pernambuco) e prefeito de Paudalho. Entre as preocupações que estão no radar das prefeituras, ele destacou a discussão da reforma tributária e as reonerações previdenciá rias, que impactam diretamente as finanças municipais e de mandam ajustes nas estratégias de arrecadação e gestão. Para enfrentar esses obstáculos, ele considera que é fundamental fortalecer o movimento municipalista brasileiro, bem como a própria capacitação dos gestores e de suas equipes, preparando-os para lidar com as complexidades fiscais e legais que afetam o trabalho das prefeituras. Além de discutir esses desafios, em entrevista ao repórter Rafael Dantas, o prefeito apresentou iniciativas da Amupe voltadas para o fortalecimento das administrações locais. A entidade também está implantando um setor de captação de recursos e planeja um núcleo de engenharia, que deve funcionar já no começo de 2025, para auxiliar municípios menores em obras de infraestrutura. Com essas iniciativas, a entidade busca não só otimizar a gestão pública, mas também ampliar o acesso a novas fontes de financiamento para atender às demandas da população. Nesta semana, em Gravatá, Gouveia espera receber aproximadamente 150 prefeitos, recém-eleitos ou reeleitos no Seminário Novos Gestores, nos dias 11 e 12. Diante dos 185 municípios pernambucanos, a adesão esperada ao evento, focado em capacitação, supera os 80% de representatividade dos gestores que estarão à frente das prefeituras do Estado a partir de janeiro de 2025. Hoje, o que o senhor apontaria como o maior desafio para a gestão dos municípios? O maior desafio ainda é a Reforma Tributária. Ela vai nortear os rumos do Brasil nos próximos 20 anos. Neste momento, a CNM (Confederação Nacional dos Municípios) e a Amupe estão de olho principalmente nos movimentos da aprovação das leis complementares da reforma. Outra preocupação central é a questão previdenciária. Ela permanece como um dos grandes de desafios, pois foi aprovado entre o ano passado e este ano a desoneração, mas também terá reoneração. É preciso aumentar a arrecadação dos municípios para conseguir pagar o acréscimo das reonerações nas previdências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Outro desafio é para a capacitação e formação dos novos quadros e de gestores municipais para dar continuidade ao trabalho das prefeituras que estão encerrando seus ciclos. Como o senhor mencionou, algumas das bandeiras dos prefeitos são as dívidas previdenciárias e a desoneração da folha de pagamento dos municípios. Houve avanços e retrocessos nesse debate acerca das alíquotas pedidas pelos prefeitos. Como estão essas questões atualmente? A alíquota do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para os municípios caiu de 20% para 8%. Mas ela será reonerada a partir de 2025 de forma gradual. No ano que vem será 12%. Depois, em 2026, ela vai subir para 16%. A partir de 2027, essa alíquota vai retornar aos 20%. Então, será uma reoneração da contribuição previdenciária distribuída nos próximos anos. Isso é um grande desafio para os municípios. Neste ano tivemos uma melhor condição nas arrecadações relativas ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e um aumento do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) que nos deu condição de gerirmos as prefeituras de uma maneira mais equilibrada. Mas, os municípios precisam encontrar formas de aumentar as suas arrecadações para dar continuidade ao trabalho dos prefeitos atuais, atendendo às demandas da população que afetam diretamente na qualidade de vida dos municípios. O Seminário Novos Gestores, da Amupe, que acontecerá nesta semana, tem como um dos objetivos capacitar o prefeito e a sua equipe. Quais são as demandas que eles enfrentam na gestão e que requerem capacitação? A capacitação é necessária em todos aspectos. Um exemplo: muitos prefeitos têm origem na iniciativa privada, como é o meu caso. Eu vim do ramo da construção civil. Quando chegamos na prefeitura, temos boa vontade, sabemos o que queremos fazer na gestão, mas temos que enfrentar amarras legais sobre o que pode ser feito e como precisa ser feito. Então, é importante desenvolver essas capacitações em diversas áreas, de forma até transversal. O gestor precisa estar preparado para gerir a saúde, a educação, compreender a Lei de Responsabilidade Fiscal, são muitos temas. Então é importante ter uma visão geral da gestão municipal. Além de contribuir para a capacitação, que resultados vocês esperam obter com a realização desse congresso com os prefeitos? Há estimativa de quantas pessoas estarão presentes? O nosso principal foco nesse evento é formação e capacitação, bem como o fortalecimento do movimento municipalista. Este ano, é um momento de apresentar a Amupe aos novos gestores que foram recém-eleitos. Nossa expectativa é receber 150 prefeitos. A Amupe é uma instituição que se aproxima de cinco décadas de atuação no Estado. Quais os serviços ou apoios que ela oferece aos municípios? O principal serviço da Amupe é representar os municípios em causas que eles não conseguem enfrentar sozinhos. Pautas em que é preciso uma ação coletiva. Por isso, a Amupe, em Pernambuco, e a CNM, no País, trabalham em causas junto ao Congresso Nacional, ao Governo do Estado, ou mesmo aos órgãos de controle. É uma atuação representativa dos gestores municipais. Embora representem todos os municípios, é uma atuação que tem um foco maior nas pequenas cidades? Atendemos aos pequenos e médios municípios mas as conquistas que buscamos atendem a todos, como foi o exemplo da redistribuição do ICMS em Pernambuco, que atendeu os maiores e menores. A conta que foi proposta é feita pela arrecadação per capita. Isso foi um pleito que partiu da Amupe. Nenhum município sozinho lutando obteria êxito. Essa representatividade é nesse sentido. É nesse sentido que estamos também no Congresso Nacional,

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