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"Não podemos deixar essa ferramenta poderosa, que é a cannabis medicinal, se esvair"

Diretor da Aliança Medicinal, Ricardo Hazin Asfora, fala dos planos de triplicar a capacidade produtiva que hoje é de 5 mil fracos por mês de cannabis para uso em tratamento de doença. A perspectiva é de aumento da demanda, caso seja aprovada a lei que regulamenta o acesso do medicamento pelo SUS. Também explica como é feito o cultivo da planta em contêineres. Foto: Rafael Dantas O uso medicinal da cannabis ainda enfrenta desafios no Brasil. O baixo conhecimento médico, os preconceitos relacionados à planta e a ausência de regulamentações ainda são entraves que pouco a pouco estão sendo enfrentados. Uma experiência bem-sucedida em Pernambuco é da Aliança Medicinal já atendendo nove mil associados que fazem terapia com o óleo extraído a partir da produção realizada em contêineres, no município de Olinda. Trata-se de uma verdadeira fazenda urbana em ampliação. Os primeiros movimentos da associação foram dados pela presidente Hélida Lacerda. Seu filho tinha até 80 ataques epiléticos por dia, mesmo usando várias medicações, antes de usar o óleo produzido a partir da cannabis. A organização nasce do esforço dela de compartilhar o benefício com outras mães que sofriam com as dores dos filhos. Ricardo Hazin Asfora, diretor-executivo da Aliança Medicinal, conversou com o jornalista Rafael Dantas sobre as perspectivas de avanço no uso medicinal da cannabis a partir das recentes regulamentações na Câmara do Recife e na Alepe. Além disso, o engenheiro agrônomo, responsável pela estruturação da produção, explica os planos de expansão e comenta também sobre os benefícios até para o Sistema Único de Saúde diante da possibilidade de maior popularização dos tratamentos com a planta. Qual a importância das recentes legislações aprovadas para o uso medicinal da cannabis? Primeiro tivemos a lei do município do Recife (Lei Nº 19324/2024). Ela foi aprovada na Câmara Municipal mas não veio com política determinada. O município terá que instituir a política para depois ocorrer uma regulamentação. Algumas semanas depois, foi aprovada a Lei Estadual 18.757/2024 que já veio com uma política determinada. Agora, aguarda apenas a regulamentação antes de chegar aos pacientes. Essas leis vêm para facilitar a disponibilização do medicamento pelo SUS que hoje só acontece com ações judiciais. Com a lei não precisa ter todo o trâmite jurídico para ter acesso a cannabis que deverá estar disponível e com previsão de orçamento. Pelo processo judicial, os cofres públicos não conseguem fazer uma previsão de orçamento. Então, resta apenas a regulamentação para tornar o uso medicinal da cannabis possível pelo SUS? Quais são as próximas etapas? Isso virá provavelmente da Secretaria Estadual de Saúde que vai iniciar esse processo representando o Governo do Estado. Estamos nessa etapa de regulamentação. Não podemos prever o tempo para isso porque o trâmite público não é tão simples de se efetivar. Mas a nossa expectativa é que nos próximos seis meses tenhamos essa regulamentação bem encaminhada. Há alguma preocupação com a regulamentação? O “como” esse processo vai ser feito é muito importante. Há dois caminhos a seguir. O primeiro é apenas suprir a demanda existente para cumprir o que a lei determinou. O outro, que seria ideal e muito mais viável para o Estado, seria entender a importância dessa terapêutica e compreendê-la como um caminho para desafogar o SUS, diminuindo internações e emergências de tantas pessoas que chegam aos hospitais. Como o uso dessas terapias poderia ajudar a diminuir a pressão no SUS? Imagine o filho de Hélida, presidente da Aliança Medicinal. Ele tinha 80 crises de convulsão por dia. Logo, ele vivia nos hospitais. Quanto custa internação e atendimento de urgência ou emergência? O tratamento de média ou grave complexidade com a cannabis medicinal custa entre R$ 300 a R$ 400 por mês. Compare isso com sucessivos atendimentos na urgência? Isso é um ponto muito importante que estamos tentando mostrar, pois pode ajudar a viabilizar o SUS, tirando a pressão do sistema. Outra preocupação é de uma regulamentação que leve o poder público a adquirir esses produtos na indústria farmacêutica, importando-o. Isso é como normalmente se faz com as decisões judiciais, mas a compra seria muito mais cara. A gente vem discutindo essa realidade de que não é só fabricar o medicamento, mas a um custo mais eficiente. A maioria dos tratamentos atualmente que usam os óleos produzidos pela cannabis para uso medicinal são feitos com a produção nacional ou ainda tem muita gente que consome produção importada? Hoje há ainda muito produto importado que tem um trâmite custoso para o Estado e tem a demora também do acesso. Aqui, a gente consegue num dia fazer o cadastro desse paciente e, no mesmo ou no outro dia, enviar o medicamento para ele. Então, a gente tem essa prontidão de atendimento. Mas, ainda há, sim, um volume muito grande de produtos importados, inclusive por demanda judicial. Geralmente são produtos mais caros. Isso termina por tornar mais custosa a compra para os cofres públicos do que utilizar uma produção local. Qual a diferença de preços na compra desses produtos entre a produção nacional e a importada? No custo de produto, a gente pode economizar em torno de quatro a cinco vezes numa fabricação nacional. Imagina o quanto conseguiríamos economizar se todas as pessoas pudessem ter acesso ao produto local! E, como falei, se considerar a internação e emergência, é possível desafogar o Sistema Único de Saúde com o avanço desse tipo de tratamento. A gente não pode deixar essa ferramenta, que é cannabis medicinal, se esvair. Além da regulamentação, quais as barreiras para um uso mais amplo da cannabis com finalidade medicinal? É ainda preconceito? Consideramos que é o conhecimento médico. Eles não têm acesso às pesquisas durante a sua formação nos cursos tradicionais. Isso por causa da proibição que teve por tanto tempo no Brasil do cultivo, mesmo para uso medicinal. Precisamos unir forças para que o conhecimento médico venha, de fato, avançar. Hoje as pessoas vão aos médicos pedir o tratamento com a cannabis, após tentativas frustradas de outras terapias. Deveria ser o inverso. Mas o conhecimento sobre o sistema endocanabinoide

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Pernambuco declara emergência em 117 cidades devido à seca prolongada

Municípios enfrentam crise hídrica com reservatórios em níveis críticos; ações emergenciais estão em curso O Governo de Pernambuco declarou situação de emergência em 117 municípios por conta da grave escassez de chuvas e os efeitos prolongados da estiagem, que impactam severamente os reservatórios e o abastecimento de água. A medida, publicada no Diário Oficial e válida por 180 dias, busca acelerar a assistência às regiões mais afetadas, como o Agreste e a Região Metropolitana do Recife. “É um momento muito crítico, de estiagem severa, e com esse decreto poderemos agilizar ainda mais as medidas de socorro à população”, afirmou a governadora Raquel Lyra. Entre as ações emergenciais já implementadas, o Estado intensificou o monitoramento dos reservatórios e mananciais, com destaque para grandes obras de infraestrutura hídrica em andamento, como as interligações com o Rio São Francisco. O secretário estadual de Recursos Hídricos, Almir Cirilo, destacou que "essa contingência requer uma gestão eficiente das águas disponíveis e a execução de serviços emergenciais". Além disso, desde 2023, foram entregues 20 sistemas simplificados de abastecimento e instalados 300 dessalinizadores, com mais investimentos previstos para 2025. Dados preocupantes reforçam a urgência do decreto: a barragem de Jucazinho, no Agreste, está com apenas 5,8% de sua capacidade, enquanto reservatórios que atendem o Grande Recife, como Goitá e Utinga, apresentam volumes inferiores a 20%. De acordo com a Apac, o cenário deve permanecer crítico no início de 2025, com chuvas abaixo da média esperadas para a maior parte do Estado. Veja, abaixo, a lista de municípios que estão no decreto:Zona Rural1. Afogados da Ingazeira2. Afrânio3. Águas Belas4. Alagoinha5. Altinho6. Araripina7. Arcoverde8. Belém do São Francisco9. Belo Jardim10. Betânia11. Bezerros12. Bodocó13. Bom Jardim14. Brejinho15. Brejo da Madre de Deus16. Buíque17. Cabrobó18. Cachoeirinha19. Caetés20. Calçado21. Capoeiras22. Carnaubeira da Penha23. Caruaru24. Cumaru25. Custódia26. Dormentes27. Exú28. Flores29. Floresta30. Frei Miguelinho31. Granito32. Gravatá33. Ibirajuba34. Iguaracy35. Ingazeira36. Ipubi37. Itaíba38. Itapetim39. Jataúba40. Jatobá41. João Alfredo42. Jucati43. Lagoa Grande44. Lajedo45. Limoeiro46. Manari47. Mirandiba48. Moreilândia49. Orobó50. Orocó51. Ouricuri52. Paranatama53. Parnamirim54. Passira55. Pedra56. Pesqueira57. Petrolândia58. Petrolina59. Poção60. Pombos61. Quixaba62. Riacho das Almas63. Sairé64. Salgueiro65. Saloá66. Sanharó67. Santa Cruz68. Santa Cruz da Baixa Verde69. Santa Cruz do Capibaribe70. Santa Filomena71. Santa Maria da Boa Vista72. Santa Maria do Cambucá73. Santa Terezinha74. São Bento do Una75. São José do Belmonte76. Serra Talhada77. Serrita78. Sertânia79. Solidão80. Surubim81. Tabira82. Tacaimbó83. Tacaratu84. Taquaritinga do Norte85. Terra Nova86. Toritama87. Trindade88. Triunfo89. Tuparetama90. Venturosa91. Verdejante92. Vertente do Lério93. VertentesZona Urbana1. Araçoiaba2. Águas Belas3. Belém de Maria4. Belo Jardim5. Bezerros6. Bom Jardim7. Cabo de Santo Agostinho8. Camutanga9. Calçado10. Camocim de São Félix11. Capoeiras12. Caruaru13. Casinhas14. Chã Grande15. Chã de Alegria16. Cumaru17. Escada18. Frei Miguelinho19. Ferreiros20. Gravatá21. Ipojuca22. João Alfredo23. Jurema24. Lajedo25. Limoeiro26. Macaparana27. Machados28. Moreno29. Nazaré da Mata30. Orobó31. Panelas32. Paranatama33. Passira34. Pombos35. Poção36. Ribeirão37. Riacho das Almas38. Sairé39. Salgadinho40. Saloá41. Santa Maria do Cambucá42. São Lourenço da Mata43. Sirinhaém44. Surubim45. Taquaritinga do Norte46. Timbaúba47. Toritama48. Vertente do Lério49. Vertentes50. Vicência51. Vitória de Santo Antão Serviço: Para informações sobre uso racional da água e ações do governo, acesse o site da Compesa (www.compesa.com.br) ou entre em contato pelo telefone 0800 081 0195.

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Que tal um giro pelo interior de Pernambuco em 2025?

Explore as belezas naturais, culturais e históricas do Estado em roteiros inesquecíveis pelo Sertão, Agreste e Zona da Mata *Por Rafael Dantas Janeiro é mês de traçar aquelas metas para o ano e, porque não, também planejar as viagens e se aventurar pelo Agreste, Sertão e Zona da Mata? Preparamos um roteiro com várias indicações para explorar o interior do Estado, com os tradicionais destinos de frio, mas também com boas opções para o verão. Nas indicações estão tanto cidades com roteiros já reconhecidos como aquelas que estão despontando com novidades. Uma oportunidade de vivenciar novas experiências. Aproveitando os primeiros meses de maior temperatura do ano, não é só o turismo de sol e mar que atrai visitantes. O interior tem boas opções de cachoeiras e, mesmo, do ecoturismo que está em alta. O destino mais conhecido das quedas d’águas é Bonito, no Agreste, mas há ainda várias cidades com boas propostas de banho de rio, lago ou com parques aquáticos para se refrescar. “O interior de Pernambuco tem muitos destinos que podemos destacar no verão. Pensamos muito como se fosse só praia e mar, mas temos várias opções com rios e lagos, aventura e o turismo rural. Bonito tem cachoeiras e passeio de balão, Petrolina tem as praias de rio, por exemplo. Petrolândia tem o passeio à igreja submersa”, destacou Eduardo Loyo, presidente da Empetur (Empresa de Turismo de Pernambuco). O consultor em gestão do turismo e diretor da Revista Turismo na Serra, Edivaldo Quirino, recomenda que os pernambucanos conheçam as cidades que fazem parte do Vale do São Francisco. Os destinos se encaixam tanto no perfil do ecoturismo e de águas, como do enoturismo. “Os roteiros podem oferecer serviços que integram cidades vizinhas, como a Ilha de Rarrá, que faz divisa com a Bahia, à Prainha do Sobrado, em Petrolândia. Indicaria também Belém de São Francisco e a própria Petrolina, que têm destinos de águas e balneários”. Vizinhas de Petrolândia, Tacaratu e Jatobá têm apostado no turismo ecológico, de contemplação e de natureza. VINÍCOLAS EM ALTA Um roteiro crescente no interior do Estado, em opções e procura, são as vinícolas. Se antigamente as plantações de uva e produção de vinhos e espumantes eram passeios das cidades gaúchas, hoje Garanhuns e Lagoa Grande oferecem também boas experiências com essa proposta. O Sebrae vem apoiando a estruturação do enoturismo também em Gravatá, que terá a Vinícola do Agreste, mas com previsão de ter a primeira colheita em pelo menos dois anos e meio. Há projetos ainda em Camocim de São Félix e Bonito. Quem deseja viver neste ano uma experiência com enoturismo, Garanhuns oferece duas opções. No Vale das Colinas, além de degustar os vinhos, os visitantes podem fazer um piquenique, realizar o passeio de pedalinhos no lago e, claro, fazer a visitação ao parreiral. A outra alternativa é a Mello Vinícola que está fazendo sua primeira colheita em 2025. No Sertão, uma das grandes apostas da Empetur no segmento é Lagoa Grande. “A cidade abriga grandes produtores de vinhos e espumantes premiados que fizeram uma visita técnica em Bento Gonçalves e estão desenvolvendo a experiência do enoturismo na região”, sugeriu Eduardo Loyo. Um dos destaques da cidade é a Vinícola Santa Maria, que produz o vinho Rio Sol. Dá para fazer a visitação e emendar com um passeio de catamarã pelo Rio São Francisco. A cidade tem ainda a tradicional Garziera e a Adega Bianchetti Tedesco que tem como destaque uma produção orgânica. TURISMO RELIGIOSO Pernambuco tem um potencial de turismo religioso bem distribuído em todo seu território. Embora as igrejas mais conhecidas do Estado estejam na Região Metropolitana do Recife, o interior celebra grandes festividades, como a Missa do Vaqueiro, em Serrita, e as diversas Paixões de Cristo, com destaque para o espetáculo de Nova Jerusalém, no Brejo da Madre de Deus. Um roteiro que está recebendo investimentos para receber melhor os visitantes é o Santuário de Cimbres, em Pesqueira. Os fiéis buscam subir ao local do relato de aparição da Nossa Senhora das Graças, entre 1936 e 1937. A freira pernambucana, a Irmã Adélia, inclusive, que foi a testemunha das aparições, está em processo de beatificação e canonização pelo Vaticano. “Está em estudo a requalificação do Santuário, não só o acesso mas toda a estrutura de apoio aos peregrinos, como as casas de acolhimento e um espaço para realização de missa campal”, explicou Eduardo Loyo. Além da experiência religiosa, a vista do local é também deslumbrante. O passeio em Pesqueira pode ser combinado com uma experiência de hospedagem ecológica da Arawi Pousada, na Serra do Ororubá, além de uma visita ao Museu do Doce, alguns dos atrativos da cidade. Sobre as Paixões de Cristo, o Estado tem apoiado diversos municípios na realização das encenações em referência à Páscoa. Em Nova Jerusalém, os espetáculos acontecem entre 12 e 20 de abril. CULTURA E PAISAGENS As imponentes paisagens do Vale do Catimbau estão sendo recebidas por mais visitantes também. Em 2023, último dado disponível, foram 17 mil turistas circulando pelas trilhas e pelos ateliês de alguns destaques do artesanato pernambucano, como Luís Benício, Simone Sousa e Zé Bezerra. Com apoio do Sebrae, mais da metade dos guias cadastrados na associação já foi qualificada no ano passado. “O Vale do Catimbau tem 60 equipamentos ligados ao turismo, sendo 16 ateliês de artesãos. Não é um destino só para quem gosta de curtir trilhas, ver formações rochosas e pinturas rupestres. Mas é um celeiro de arte. As casas dos mestres-artesãos se tornaram pontos de visitação turística em que pode ser vivida até a experiência de produzir uma peça de artesanato”, destacou Gerlane Melo, gestora de turismo, artesanato e economia criativa do Sebrae Agreste Meridional. Há uma diversidade de hospedagens também, como pousadas, campings, hostels e chalés, para todos os gostos. São mais de 10 trilhas, de diferentes graus de dificuldade, para serem atravessadas pelos turistas do Brasil e também do exterior que estão se aventurando pelas belezas da região. O parque recebe visitantes durante todo o ano mas o recomendável

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Colônia de férias gratuita movimenta Geraldão e rede Compaz

Prefeitura do Recife oferece atividades esportivas e recreativas para crianças e adolescentes entre os dias 21 e 31 de janeiro A Prefeitura do Recife promove uma colônia de férias gratuita entre os dias 21 e 31 de janeiro, proporcionando diversão e aprendizado para crianças e adolescentes de 7 a 16 anos. A programação será realizada no Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (Geraldão), na Imbiribeira, e em seis unidades da rede Compaz, sempre das 14h às 17h. A iniciativa é organizada pelas secretarias de Esportes e Cidadania e de Cultura de Paz, com apoio da Secretaria de Turismo e Lazer. Não é necessária inscrição, basta comparecer ao local no horário indicado. As atividades incluem uma ampla variedade de modalidades, como basquete, futmesa, futsal, handebol, hóquei, jogos populares, patinação, voleibol e exercícios psicomotores. O público com autismo também será contemplado com exercícios específicos, promovendo a inclusão em um ambiente lúdico e educativo. A programação inicial acontece no Compaz Paulo Freire e Leda Alves, na terça-feira (21), e segue pelas demais unidades da rede até quinta (23). A partir do dia 24, sexta, as atividades se concentram exclusivamente no Geraldão. Com uma proposta de estimular o esporte e a interação social durante as férias escolares, a colônia de férias busca envolver jovens de diferentes comunidades em um ambiente seguro e dinâmico. “É uma oportunidade única para os participantes vivenciarem práticas esportivas, fortalecerem laços comunitários e explorarem novas habilidades em um espaço acessível e bem-estruturado", destacou a organização do evento. ServiçoColônia de Férias da Prefeitura do RecifeQuando: 21 a 24 e 27 a 31 de janeiro, das 14h às 17hOnde:

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Track&Field Recife realiza corrida inédita na Oficina Francisco Brennand

O evento será dia 1º de fevereiro, organizado pela Track&Field Recife, unindo experiências esportivas em contato com a natureza, numa imersão na arte do museu a céu aberto Pela primeira vez, a Oficina Francisco Brennand será palco de um circuito de corrida, o TF Experience, que acontece dia 1º de fevereiro, numa realização da Track&Field Recife. O evento tem a missão de unir esporte e cultura, e colocar os participantes em contato direto com os 700 hectares de reserva de Mata Atlântica que circundam a propriedade histórica da Várzea, na Zona Oeste do Recife. Serão 600 competidores, em circuitos de 5 e 10Km, além de 60 participantes nas aulas de yoga, que acontecerão em meio ao bambuzal da propriedade.  “A expectativa é super positiva, acredito que será um momento sensacional. Nunca tivemos uma corrida na Oficina e essa experiência traz uma energia especial ao nosso espaço. É uma oportunidade de unir esporte, cultura e natureza de maneira singular. Nesse intuito, nos dois percursos de corrida, os atletas terão QRCode nas obras do museu, com informações gerais. E os corredores ainda levarão para casa um pouco da arte de Francisco Brennand, com medalhas de cerâmica para os 16 atletas com melhor desempenho e quatro (04) ovos desenhados especialmente para o evento”, destaca Marcos Baptista, presidente da Oficina Francisco Brennand. Local é símbolo da cultura e natureza no Recife “Escolhemos um local que representa um verdadeiro oásis cultural e natural no Recife, oferecendo aos corredores muito mais que uma prova, mas uma experiência inesquecível, única,” explica Gigi Querette, da Track&Field Recife. Os participantes do Track&Field Experience na Oficina Francisco Brennand terão entrada com preço promocional no museu na data (1º de fevereiro), no valor de R$ 30,00 (trinta reais) e monitores da Oficina farão visitas mediadas, de hora em hora, atendendo pequenos grupos. “A ideia é que eles possam curtir o dia em família logo após as atividades esportivas, conhecendo em detalhes a obra de Francisco Brennand, com o apoio educacional de nossos orientadores de público”, explica Cris Luna, diretora da instituição.  Reconhecida internacionalmente, a Oficina, abriga um acervo singular de esculturas, cerâmicas e obras do renomado artista pernambucano Francisco Brennand, sendo um símbolo de criatividade e preservação. Programação A movimentação na Oficina Francisco Brennand vai começar cedo, com concentração às 5h30 da manhã, para o aquecimento dos corredores. “As largadas acontecem às 6h10 (10km) e às 6h30 (5km), garantindo opções para diferentes níveis de condicionamento físico”, explica o profissional de educação física Deco Nonato, da Corpore Sano Esportes, responsável pela organização técnica.  Para os que desejam desacelerar o corpo e a mente, o TF Experience ainda oferece aulas de yoga, nos horários das 6h e 7h da manhã, no meio do bambuzal da Oficina, com a equipe do Pura Luz Yoga. A primeira chamada é às 6h da manhã, com a intervenção de Maprem Zaki, mestre em Kriya Kundalini Yoga, técnica indiana que trabalha meditação e respiração. Logo em seguida, às 7h da manhã, a aula é com Aurélio Cardoso, também do Pura Luz, com a Vinyasa Yoga, aula com sequência de movimentos (posturas) e respiração.  As inscrições para a corrida estão esgotadas. E a retirada dos kits será nos dias 30 e 31 de janeiro, das 9h às 22h, na Loja Track&Field do RioMar Shopping. Ainda há vagas para as aulas de yoga, no valor individual de R$ 90,00 (noventa reais). As inscrições são feitas exclusivamente no aplicativo da TFSports. O acesso à Oficina Francisco Brennand terá o apoio dos carros da Teletáxi, para que todos possam curtir o sábado, sem se preocupar com deslocamentos. E outra opção é chegar ao local usando o serviço de carros de aplicativo. Cronograma TF Experience | Oficina Francisco Brennand: Serviço:

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Pernambuco reduz pobreza multidimensional infantil, mas desafios persistem

Estudo do UNICEF aponta avanços no estado, mas destaca desigualdades e necessidade de ações intersetoriais. Foto: Erico Hiller Pernambuco apresentou avanço na redução da pobreza multidimensional entre crianças e adolescentes de 0 a 17 anos. Segundo o estudo "Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil – 2017 a 2023", do UNICEF, o percentual caiu de 69,8% em 2019 para 64% em 2023. No cenário nacional, a queda foi de 59,5% para 55,9% no mesmo período. A melhoria foi impulsionada principalmente pelo aumento da renda familiar, favorecido pela expansão do programa Bolsa Família, e pelo maior acesso à informação. Apesar do avanço, o estado ainda enfrenta desafios significativos. Em 2023, 10,9% das crianças pernambucanas estavam privadas de educação, 38,4% sem acesso a saneamento adequado e 33% sem renda suficiente. A desigualdade racial também é alarmante: enquanto 45,2% das crianças brancas viviam em pobreza multidimensional, entre crianças negras esse número saltava para 63,6%. "A pobreza infantil é multidimensional porque vai além da renda. Ela é resultado da relação entre privações, exclusões e vulnerabilidades que comprometem o bem-estar de meninas e meninos", explica Liliana Chopitea, chefe de Políticas Sociais do UNICEF no Brasil. O estudo também evidencia disparidades entre áreas urbanas e rurais. Em regiões rurais de Pernambuco, a pobreza multidimensional alcançou 95,3% em 2023, enquanto nas cidades o índice foi de 48,5%. A falta de saneamento básico é um dos maiores problemas, afetando quase 92% das crianças nas zonas rurais. Diante desse cenário, o UNICEF reforça a importância de incluir a pobreza infantil multidimensional nas estatísticas oficiais e de implementar políticas públicas que priorizem esse público.

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Ramal da Arena recebe nova iluminação e sinalização

Obras garantem mais segurança e eficiência energética com investimento de R$ 1,2 milhão O Governo de Pernambuco deu início à segunda fase do Programa Ilumina-PE, com obras no Ramal da Arena, em São Lourenço da Mata. A iniciativa visa melhorar a segurança e a eficiência energética com a substituição de lâmpadas de vapor de mercúrio e sódio por luminárias de tecnologia LED. O investimento total da obra é de R$ 1.269.735,86, com previsão de conclusão até 15 de março. Nesta fase, serão instalados 100 postes e 182 pontos de iluminação LED ao longo de 3,5 km do ramal. A Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) destacou a importância dessas melhorias para o funcionamento da Arena de Pernambuco. “Essa é mais uma ação do governo Raquel Lyra nas rodovias estaduais. Dessa vez, nas proximidades da Arena de Pernambuco, que vem se transformando em um espaço multiuso de transformação social e prática de esportes”, afirmou Eduardo Loyo, presidente da Empetur. Além da iluminação, o Ramal da Arena também está recebendo novas placas de sinalização. Segundo Rivaldo Melo, diretor-presidente do DER-PE, “esta ação tem um papel fundamental na melhoria da trafegabilidade e segurança para os motoristas que circulam por essa região”. A iniciativa complementa outros investimentos na mobilidade urbana, que já somam R$ 38,4 milhões, incluindo obras já concluídas e em andamento no Ramal da Copa. A Arena de Pernambuco também investiu em novos ventiladores centrífugos para manter o sistema de inflação das bolhas de ar da fachada. Esses equipamentos são essenciais para garantir a integridade estrutural e estética do estádio, contribuindo para a eficiência energética e sustentabilidade ambiental.

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A banalidade da ofensa pessoal

*Por Francisco Cunha Apresentei em novembro passado no Teatro RioMar, como faço todo final de ano há 26 anos, desta vez junto com o sócio da TGI Consultoria, Fábio Menezes, o Painel Anual 2025 da Agenda TGI. Tradicionalmente falo sobre o Mundo, o Brasil, o Nordeste, Pernambuco e o Recife, numa espécie de visão gradativa, do macro para o micro, em termos de síntese do ano que está terminando (no caso, 2024) e das perspectivas do ano que vai começar (no caso, 2025). Trata-se de um apanhado do que a TGI produz em termos de cenários econômicos, sociais, ambientais e políticos, tanto para os seus clientes de planejamento estratégico, quanto para os painéis mensais apresentados para os assinantes da revista Algomais, correalizadora dos eventos mensais e anuais. A apresentação completa pode ser vista no YouTube: (https://youtu.be/AOWXxHd7jFQ). Também, como acontece todos os anos, a filmagem da apresentação é dividida em vídeos temáticos, hoje chamados de “cortes”, que são postados, cada um deles, nas redes sociais da TGI e da Algomais. Ocorre que, desta vez, um dos “cortes” da apresentação, justamente aquele em que falo do Recife e as Mudanças Climáticas, apresentando imagens de cenários da subida do nível do mar e seus impactos sobre a planície do Recife, simplesmente viralizou. Não é possível saber a razão pela qual a viralização se deu, inclusive pelo fato de que os conteúdos não eram propriamente originais, uma vez que se tratam de projeções feitas pela pesquisadora recifense, atualmente em pós-graduação na Holanda, Mila Montezuma, que já tinham sido, inclusive, objeto de uma publicação específica da Algomais. Mistérios dos onipresentes algoritmos… Acontece que, junto com a viralização, choveram, além das curtidas, os comentários de todas as naturezas. Concordâncias, discordâncias e, em especial, ofensas pessoais que não são maioria mas são significativas pela virulência de algumas delas. Coisas do tipo: “especialista de araque”; conversa “mole”, “fiada”, “furada”, “patética”, “merda”, “surrada”, “louca”, “sem sentido”, “sem noção”, “pra boi dormir”, “velha”; “tudo mentira”; “mente que nem sente”; “palestrinha para amedrontar”; “tanta bobagem dita em tão pouco tempo”; “aula para a 4ª série”; “mercenário na proposta discursiva”; “propagador do caos”; “power point aceita tudo”. Estava entre espantado e entretido com os comentários quando li a notícia de que Mark Zuckerberg, fundador do Facebook e CEO da Meta, maior conglomerado de mídias sociais do planeta que reúne Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp, tinha ido a público para informar a interrupção da moderação terceirizada nas suas redes sociais, seguindo os passos do já folclórico bilionário Elon Musk, controlador do X, antigo Twitter, num claro aceno na direção da nova administração Donald Trump. Juntando as pontas dessas tendências, antevejo tempos bem turbulentos à frente, sobretudo considerando que as redes sociais hoje em dia (e, pelo que tudo indica, ainda por muitos e muitos mais) são parte indissociável do nosso dia a dia. Sem falar nas redes que são, digamos, mais “lúdicas”, tipo Facebook, Instagram ou X, será que alguém pode imaginar a vida contemporânea sem o WhatsApp? Observando o que acontece hoje em dia, lembro imediatamente do grande escritor e pensador italiano, Umberto Eco (1932-2016), para quem “a internet ainda é um mundo selvagem e perigoso. Tudo surge lá sem hierarquia. A imensa quantidade de coisas que circula é pior que a falta de informação. O excesso de informação provoca a amnésia. Informação demais faz mal. Quando não lembramos o que aprendemos, ficamos parecidos com animais. Conhecer é cortar, é selecionar”. Especificamente sobre as redes sociais, Eco foi profético há pelo menos 10 anos: “as mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis que, anteriormente, falavam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano à coletividade. Diziam imediatamente a eles para calar a boca, enquanto agora eles têm o mesmo direito à fala que um ganhador do Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”. Mais profético ainda foi a grande dramaturgo pernambucano Nelson Rodrigues (1912-1980) que antecipou, quase meio século atrás, sem a mais remota ideia do que pudesse vir a ser a internet: “os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos.” Pelo que estamos vendo acontecer, aquilo que se anunciava inicialmente para a internet como sendo um grande avanço da humanidade, na direção de uma “aldeia global” democrática, tem se mostrado, cada vez mais, uma terra sem lei e sem ordem, onde quase tudo é possível, sobretudo no que diz respeito a mentiras, as chamadas fake news, e a ofensas pessoais, fomentando o discurso de ódio. Uma espécie de “banalização do mal” em moldes análogos ao conceito formulado pela filósofa alemã Hannah Arendt (1906-1975) para caracterizar o comportamento do escalão intermediário do nazismo que agia reproduzindo as ordens superiores sem se dar completamente conta do que estava fazendo, multiplicando, assim, o mal de forma exponencial. Dizia ela que, por isso mesmo, “o mal banal é mais perigoso do que o mal praticado por quem tem a intenção de fazer o mal”. No caso das redes sociais, para mim fica cada vez mais evidente que não só se faz necessária a maior (e não menor) moderação, a ser feita pela próprias plataformas como, também e principalmente, o controle externo sintonizado com o ordenamento jurídico do país. Afinal, se tudo o mais numa nação está sujeito ao seu ordenamento jurídico, por que haveria a internet e as redes sociais de ficarem de fora, com direito à propagação livre de mentiras, mantendo o campo aberto para a banalização do mal, inclusive no que diz respeito à ofensa pessoal e ao discurso de ódio? Não faz nenhum sentido! Ódio não constrói nada, só destrói! Precisamos manter o esforço do avanço civilizatório e não o contrário ou, então, o faroeste virtual da internet e das redes se transportará completamente para a nossa vida real analógica transformando-a, definitivamente, em faroeste presencial. Não podemos deixar que isso aconteça! *Francisco Cunha é consultor da TGI

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"Pernambuco tem condições de ser um pilar na transição energética, mas são necessários incentivos e investimentos".

Rudinei Miranda, presidente da Aner e APERENOVÁVEIS (Associações Nacional e Pernambucana de Energias Renováveis), defende medidas como a isenção de ICMS para a geração de energia limpa como forma de impulsionar a transição energética em Pernambuco. Afirma que Petrolina é uma referência nas políticas de incentivos e Analisa as dificuldades enfrentadas pelo setor eólico e a demora do Estado em produzir hidrogênio verde. Foto: Wandson Araújo Pernambuco produz 1.17GW de energia renovável, o que o coloca na 13ª posição entre os estados brasileiros com capacidade instalada para produção energética a partir de fontes sustentáveis ambientalmente. Nesta entrevista a Rafael Dantas, o presidente da Aner e APERENOVÁVEIS (Associações Nacional e Pernambucana de Energias Renováveis), Rudinei Miranda, ressalta que existem condições para melhorar a classificação nesse ranking. Mas, para galgar esse salto, ele afirma ser necessário que o Estado implante as políticas adotadas nas regiões que lideram a transição energética no País. É o caso, por exemplo, da isenção de ICMS para a geração de energia limpa. Rudinei Miranda também analisa como Pernambuco pode expandir a produção energética renovável, afirma que Petrolina é uma referência no tema e assegura que a microgeração e minigeração distribuída de energia solar ainda são vantajosas para o consumidor. Ele avalia, ainda, os revezes sofridos pelo setor eólico e a demora do Estado em produzir hidrogênio verde. Pernambuco tem capacidade de 1 GW de potência de energia solar instalada. Qual a importância desse marco no cenário nacional? Pernambuco entra no rol dos poucos estados que atingem um quantitativo tão significativo. Mas, no ranking total nacional, São Paulo já está caminhando para 5 GW de geração renovável, ocupando, assim, a primeira posição. Minas Gerais tem 4.755GW, Rio Grande do Sul tem 3.82GW, Paraná tem 3.41GW e o Mato Grosso, 2.143GW, este é o top 5. Pernambuco é o 13º colocado com 1.17GW. Apesar do grande potencial de crescimento do mercado, é um número muito bom comparado a outros Estados, pois estamos falando de geração proveniente de uma fonte limpa, renovável. É significativo, pois estamos construindo uma política pública para tornar Pernambuco um pilar de transição energética, destacando-se em relação a outros estados que, às vezes, têm menor território ou menos incidência de radiação solar e estão à nossa frente. Esse indicador mostra o quanto Pernambuco tem condições de ser um pilar de sustentação na transição energética, especialmente diante do protagonismo do Norte e Nordeste, mas são necessários incentivos e investimentos. Nosso mercado solar renovável ainda é inexpressível para o potencial. A Neoenergia Pernambuco bateu mais de 4 milhões de contadores e temos, no Estado, 103 mil usinas conectadas e cerca de 180 mil clientes recebendo crédito. Ou seja, temos 3,8 milhões de consumidores ainda sem receber crédito de uma fonte solar. O que estimula os outros estados a avançarem nesse sentido? Pernambuco tem políticas públicas, estaduais ou municipais, que impulsionem isso? Em Pernambuco hoje há uma problemática referente a incentivo, a políticas públicas mais arrojadas que se equiparem a estados que já possuem essas políticas desenvolvidas. Há um convênio com a Secretaria da Fazenda, por meio do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), em que os estados podem dar isenção no ICMS para geração limpa até 1MW. Esses estados têm atraído mais investimentos, como os que estão no topo do ranking. Pernambuco tinha esse incentivo até o ano passado, mas o governo estadual não renovou essa adesão ao convênio. Com essa não renovação, alguns investimentos saíram daqui. Estamos trabalhando junto ao governo, via associação e outras entidades que entendem a necessidade dessa renovação. Ela é importante, são cerca de 20% de imposto sobre uma geração estimada para uma usina fotovoltaica. O empresário não vai investir aqui se consegue isenção em outro estado. Pernambuco precisa desenvolver mais políticas públicas e estar atento às que já são desenvolvidas nos outros locais, que atraem investimentos. Assim, o Estado pode ter uma redução de alíquota de imposto do ICMS, mas há a possibilidade de gerar mais empregos, mais obras, enfim, há vários benefícios que deveriam ter prioridade. Sobre os municípios, Petrolina é referência. Tem uma política de desenvolvimento e incentivo às fontes de energias renováveis, IPTU verde, zonas franqueadas para geração de energias renováveis com baixo imposto e isso faz com que o empresário, em vez de se instalar no Recife ou no Agreste, se instale no Sertão, pois, além de radiação solar, tem condição fiscal. Por isso, no ranking estadual, Petrolina tem maior desenvolvimento, mais capacidade instalada de energias renováveis. Quais os entraves para que as famílias ou pequenos negócios invistam na geração microdistribuída de energia a partir de fontes renováveis? Como está a tributação hoje? O mercado se organizou com a lei 14.300/2022, que instituiu o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, criando um parâmetro e segurança jurídica para o investidor, seja uma pequena residência ou um investidor um pouco maior que pode gerar sua energia. Antes de 2022, a compensação era total, ou seja, se eu gerei mil kW, eu vou compensar mil. Quando a legislação foi lançada, as concessionárias de energia questionaram esse critério e conseguiram, por meio de articulação política, fazer com que o consumidor passasse a pagar parte do valor do Fio B. Assim, quando você gera energia na sua casa, e gera mais do que precisa durante o dia, a energia excedente vai para a rua, a Neoenergia, por exemplo, usa como quiser e, à noite, quando o consumidor não tem geração solar, ela lhe devolve em crédito. Ou seja, se sua casa precisa de 10 módulos fotovoltaicos para funcionar durante o dia, é feito um cálculo para saber quantos módulos vão compensar o período da noite e são intalados 14 módulos. Esses 4 geram energia para a rua, o vizinho está consumindo, o comércio está consumindo. No final do mês, se você tiver consumido menos, terá saldo, se tiver consumido mais, pagará a diferença. Entretanto, há um escalonamento: em 2023 pagava-se 15% do Fio B, em 2024 foi de 30%, este ano será de 45%, até chegar a 90% do Fio B

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Mirabilandia encerra atividades em fevereiro com promoções especiais

Parque é opção de lazer nas férias escolares antes do fechamento O Mirabilandia encerrará suas atividades no dia 2 de fevereiro de 2025. Com mais de 20 atrações para todas as idades, o parque se destaca como opção de lazer nas férias escolares de janeiro. Durante o mês, o Mirabilandia funcionará de quarta a domingo, das 15h às 20h, com promoções como meia-entrada para todos (R$ 68,00) e valor promocional de quarta a sexta-feira (R$ 60,00). Os passaportes podem ser adquiridos no site (www.mirabilandia.com.br) ou na bilheteria. Bruno Peixoto, diretor do parque, destaca a importância desse momento: “Queremos convidar todos a viverem conosco esses últimos momentos de diversão e magia até fevereiro. O objetivo é celebrar essa história ao lado de quem a tornou possível: o público”. Entre as promoções especiais estão a gratuidade para crianças com até 1,30m acompanhadas de adulto pagante e o acesso gratuito de pai ou mãe acompanhado(a) de criança de até 12 anos, exceto nos brinquedos. O parque oferece estrutura com posto de primeiros socorros, bombeiros civis, fraldário, praça de alimentação e loja de souvenirs. Mais informações sobre atrações e horários estão disponíveis no site e nas redes sociais (@mirabilandiape). O encerramento das atividades ocorre devido ao fim do contrato de aluguel com a Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur). Desde 2002 no local, o parque contribuiu para o turismo e lazer do estado. Atualmente, não há planos para transferência ou reabertura em outro local. Serviço: Últimos dias para aproveitar o Mirabilandia Quando: Quarta a domingo, das 15h às 20h, até 2/2/2025 Promoções: *Promoções não cumulativas e sujeitas a alterações. Local: Ao lado do Centro de Convenções, Olinda/PE Mais informações: www.mirabilandia.com.br | @mirabilandiape | (81) 3366-2000

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